Toracica E Abdominal Flashcards

(44 cards)

1
Q

Variação anatômica dos troncos supraaorticos

A

ARCO BOVINO: Origem comum entre tronco braquiocefálico e carótida esquerda
ARTÉRIA VERTEBRAL saindo da AORTA
Subclávia direita aberrante - Disfagia lusória

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Marco anatômico de aorta ascendente e descendente

A

T4

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Melhor angulação para ver estrutura dos supra aórticos

A

Oblíqua anterior esquerda
45

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Classificação da emergência dos troncos supra-aorticos

A

Tipo I: Os troncos nascem da curvatura externa à linha

Tipo II: Tronco braquiocefálico nasce entre as duas linhas (interna e externa)

Tipo III: Tronco braquiocefálico nasce abaixo da segunda linha (interna)

Endovascular é pior o III

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Artéria de ADAMKIEWICZ

A

Artéria radicular magna
Maior artéria radicular espinal
Ramo de uma intercostal entre T9-T12

Passa pelo forame intervertebral e use a artéria espinhal anterior

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Sinais da lesão da arterial ADAMKIEWICZ

A

🔴 Lesão da artéria de Adamkiewicz pode causar isquemia medular grave, levando à síndrome da artéria espinal anterior, que resulta em:
Paraplegia (paralisia dos membros inferiores)
Perda da sensibilidade à dor e temperatura abaixo da lesão
Preservação da propriocepção e vibração (pois os tratos dorsais continuam perfundidos)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Circulação colateral em caso de obstrução da aorta

A

Entre subclávia até ilíaca: Torácica interna → epigástrica superior → epigástrica inferior → ramo da ilíaca externa

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Tipos de obstrução da VCS

A

Obstrução superior À VCS - circulação cruzada pelas veias comunicantes do pescoço

Obstrução superior À Ázigos - circulação intercostal

Obstrução inclui a Ázigo - Drenagem pela VCI

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Aorta abdominal nasce em

A

T12

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Ramos do tronco celíaco

A

A. Esplênica
A. Hepática
A. Gástrica esquerda

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Ramos da a.m.s

A

Cólica média
Cólica direto tá
Ileocolica
Jejunais

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Ramos da am.I.

A

Cólica esquerda
Sigmoideas
Retal inferior

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Síndrome de dunbar

A

Síndrome de compressão do tronco celíaco pelo ligamento arqueado
Compressão do tronco celíaco
Tratamento: Ressecção de ligamento

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Síndrome de Wilkie

A

Compressão da 3 porção do duodeno

A Síndrome de Wilkie, também chamada de síndrome da artéria mesentérica superior (AMS), é uma condição rara causada pela compressão da terceira porção do duodeno entre a artéria mesentérica superior (AMS) e a aorta. Essa compressão leva a obstrução duodenal parcial ou completa.

  • Normalmente, o duodeno passa livremente entre a aorta abdominal e a AMS, com um ângulo aortomesentérico de 25° a 60° e um espaço de 10-28 mm.
  • Na síndrome de Wilkie, há uma redução desse ângulo para menos de 25° e um espaço intervascular inferior a 8 mm, comprimindo o duodeno.
  • Isso ocorre devido à perda da gordura retroperitoneal, que normalmente atua como um amortecedor entre as estruturas vasculares e o duodeno.
  • Perda de peso rápida e severa (desnutrição, anorexia, doenças crônicas).
  • Queimaduras extensas (perda de tecido adiposo).
  • Cirurgia corretiva de escoliose (mudança da posição da AMS).
  • Síndromes de hipermobilidade (ex.: Síndrome de Ehlers-Danlos).
  • Astenia constitucional (indivíduos geneticamente magros).

Os sintomas ocorrem devido à obstrução duodenal:
- Náuseas e vômitos pós-prandiais (principalmente de conteúdo bilioso).
- Dor epigástrica que alivia em posição genupeitoral (joelhos no peito).
- Distensão abdominal e sensação de plenitude gástrica.
- Perda de peso progressiva (ciclo vicioso).

  • Radiografia contrastada (EED - Estudo Esofagogastroduodenal) → Mostra dilatação do duodeno proximal e obstrução na terceira porção.
  • Angio-TC abdominalRedução do ângulo aortomesentérico (< 25°) e do espaço entre AMS e aorta.
  • Ultrassonografia Doppler → Mede a redução do ângulo aortomesentérico.

#### Medidas conservadoras (casos leves/moderados)
- Ganho de peso e nutrição enteral/parenteral para restaurar a gordura retroperitoneal.
- Mudança postural (posição genupeitoral após refeições).
- Refeições fracionadas e líquidas.

  • Duodenoduodenostomia ou Duodenojejunostomia → Criação de um desvio para a passagem dos alimentos.
  • Ligamentoplastia de Treitz (liberação do duodeno para reduzir a compressão).

Se quiser um esquema visual, posso preparar para você!

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Síndrome de nutcracker

A

Compressão da veia renal

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Ramos da ilíaca externa

A

Epigastrica inferior
Circunflexa ilíaca profunda

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q
A
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

Relações anatômicas da ilíaca comum

A

GONADAIS CRUZAM ANTERIORMENTE A.I.C.
URETER DIREITO CRUZA ILÍACA EXTERNA
URETER ESQUERDO CRUZA ILÍACA COMUM

19
Q

Ureter x ilíaca

A

URETER DIREITO CRUZA ILÍACA EXTERNA
URETER ESQUERDO CRUZA ILÍACA COMUM

20
Q

Veia ilíaca x arteria ilíaca

A

VIC esquerda está medial a artéria
VIC direita e era lateral a artéria

21
Q

Qual conexão entre ilíaca externa e interna?

A

A. Epigastrica inferior (AIE) e a. Obturaríeis (AII)

22
Q

O que é corona mortis?

A

Anastomose entre ramos da ART. OBTURATORIA e ART. Epigastrica inferior

Alto risco de sangramento em cirurgias pélvicas
Fraturas do acetábulo

23
Q

Altura de bifurcação da ilíaca

24
Q

Ramos da ilíaca interna

A

INTRAPÉLVICOS PARIETAIS
ILIOLOMBAR
SACRAIS LATERAIS

INTRAPÉLVICOS VISCERAIS
Umbilical → Vesical superior
Vesical inferior
Retal Média
Vaginal
Uterina

EXTRAPÉLVICOS
Obturatória
Glútea superior
Glútea inferio

Ramo terminal: pudenda interna

25
Obstrução aortoiliaca
1. Via parietal: lombares e interfonais (ilíaca externa) >> ileolombares, glútea superior, ramos obturatoriow (ilíaca interna) 2. Via parietal: lombares e espinhais (ilíaca externa) >>> Epigastrica superior e inferior 3. Via visceral - quando há oclusão justa AMI: a. Marginam de drummond (AMS) e arcada de Riomar (AMI) 4. Via visceral - quando há oclusão DISTAL AMI: a. Retal superior (AMI) e retais médias e retais inferiores (AII)
26
Oclusão aortobifemoral
Colateral pelos ramos circunflexos da femoral profunda
27
Obstrução do tronco celíaco ou AMS
28
Veia cava - marco
T8 a L5
29
Válvula de Eustáquio
Válvula terminal única - na junção da VCI e átrio direito
30
Veia porta
Veia esplênica Veia MI
31
Veia mesenrerica inferior
Tributária da esplênica
32
Qual diferença de carótida esquerda e direita
Carótida esquerda tem segmento intratorácico
33
Ponto de Griffith
Ramo ascendente da cólica esquerda com artéria marginal de Drumond Suscetível a isquemia
34
Bifurcação da aorta
L5
35
Artéria vertebral esquerda diretamente do arco aórtico
O,5 a 6% da população
36
Vetebral saindo do arco aórtico
A artéria **vertebral originando-se do arco aórtico** é uma **variação anatômica rara**, mas clinicamente relevante. Normalmente, as artérias vertebrais surgem das artérias **subclávias direita e esquerda**, mas em alguns casos, uma das vertebrais pode se originar **diretamente do arco aórtico**. --- ### **Frequência e Padrões de Variação** - **Mais comum à esquerda**: A artéria vertebral esquerda pode sair diretamente do arco aórtico **entre a artéria carótida comum esquerda e a artéria subclávia esquerda**. - **Raro à direita**: Quando a vertebral direita surge do arco aórtico, geralmente há anomalias associadas, como uma artéria subclávia aberrante. --- ### **Relevância Clínica** - **Pode estar associada a disfunções circulatórias** do sistema vértebro-basilar, levando a sintomas como: - Tontura e vertigem. - Acidente vascular encefálico (AVE) isquêmico na circulação posterior. - Insuficiência vértebro-basilar. - **Importante para cirurgias e procedimentos endovasculares**, pois pode alterar estratégias de acesso e risco de complicações. - **Associada a variantes congênitas**, como arcos aórticos anômalos e a síndrome de Shprintzen-Goldberg. --- ### **Diagnóstico** - **Angiotomografia ou angiografia por ressonância magnética**: melhor método para visualizar a origem e o trajeto da artéria vertebral. - **Eco-Doppler transcraniano**: pode avaliar fluxo sanguíneo alterado na circulação posterior. Se precisar de mais detalhes sobre implicações clínicas ou abordagens terapêuticas, posso te ajudar!
37
Anomalias do arco aórtico
### **Arcos Aórticos Anômalos – O que são?** Os **arcos aórticos anômalos** são variações congênitas na formação do arco aórtico e seus ramos. Durante o desenvolvimento embrionário, o arco aórtico passa por um processo complexo de regressão e persistência de certos segmentos. Quando esse processo é alterado, podem surgir **anomalias vasculares** que afetam o fluxo sanguíneo e a anatomia do pescoço e tórax. --- ## **Principais Tipos de Anomalias do Arco Aórtico** ### **1. Arco Aórtico Direito** - Em vez de se curvar para a esquerda (normal), o arco aórtico se curva para a **direita**. - Pode ser **assintomático** ou estar associado a **anomalias como duplo arco aórtico ou compressão da traqueia e esôfago**. - Subtipos: - **Com artéria subclávia esquerda aberrante** (mais comum). - **Sem artéria subclávia esquerda aberrante** (menos comum, pode estar associado à tetralogia de Fallot). ### **2. Artéria Subclávia Direita Aberrante (ARSA)** - A artéria subclávia direita se origina **diretamente do arco aórtico** em vez do tronco braquiocefálico. - Pode passar **por trás do esôfago** (causando disfagia lusória) ou entre a traqueia e o esôfago. - Sintomas: disfagia (dificuldade para engolir), compressão traqueal, ou pode ser assintomática. ### **3. Duplo Arco Aórtico** - O arco aórtico persiste em ambos os lados da traqueia e do esôfago, formando um **anel vascular completo**. - Pode causar compressão traqueal e esofágica, levando a **estridor (som respiratório anormal), dificuldade respiratória e disfagia**. - Diagnóstico geralmente na infância devido a sintomas respiratórios. ### **4. Arco Aórtico Interrompido** - O arco aórtico **não está completamente formado**, levando a uma interrupção entre a aorta ascendente e descendente. - **Emergência neonatal!** → Está associada a persistência do canal arterial, que mantém a perfusão do corpo inferior. - Geralmente ocorre em associação com **síndrome de DiGeorge (deleção 22q11.2)**. ### **5. Artéria Vertebral Aberrante Saindo do Arco Aórtico** - Normalmente, as artérias vertebrais se originam da artéria subclávia, mas em alguns casos a **vertebral esquerda pode sair diretamente do arco aórtico**. - Pode estar associada a outras variações anatômicas e pode predispor a alterações no fluxo sanguíneo da circulação posterior. --- ## **Diagnóstico** - **Angiotomografia** e **Angiografia por Ressonância Magnética (ARM)** são os exames de escolha. - **Ecocardiograma com Doppler** pode ser útil em recém-nascidos e crianças para avaliar malformações cardíacas associadas. --- ## **Tratamento** - **Assintomáticos**: muitas vezes não requerem tratamento. - **Sintomáticos** (compressão traqueal/esofágica, risco de AVC): podem exigir cirurgia vascular ou endovascular para correção da anomalia. Se precisar de mais detalhes sobre um tipo específico, me avise!
38
Síndrome de Shprintzen-Goldberg (SGS)
Parece que você quis se referir à **Síndrome de Shprintzen-Goldberg (SGS)**, que é uma **doença genética rara** caracterizada por **alterações craniofaciais, esqueléticas e cardiovasculares**, com algumas semelhanças à Síndrome de Marfan e à Síndrome de Loeys-Dietz. --- ### **Causa e Genética** - A síndrome é causada por **mutações no gene SKI**, que regula o desenvolvimento dos tecidos conjuntivos. - O padrão de herança é **autossômico dominante**, mas muitos casos ocorrem **de forma esporádica** (mutação nova). --- ### **Principais Manifestações Clínicas** #### **1. Alterações Craniofaciais** - **Craniossinostose** (fechamento prematuro das suturas do crânio). - **Hipertelorismo** (olhos mais afastados). - **Micrognatia** (mandíbula pequena). - **Fenda palatina** ou palato alto. #### **2. Alterações Esqueléticas** - **Escoliose** e cifose. - **Aracnodactilia** (dedos longos e finos, semelhante à Síndrome de Marfan). - **Pé torto congênito**. - **Hiperlaxidão ligamentar**. #### **3. Problemas Cardiovasculares** - **Dilatação da aorta**, aumentando o risco de aneurismas e dissecções. - **Prolapso da válvula mitral** e outras anormalidades cardíacas. #### **4. Déficits Cognitivos** - **Atraso no desenvolvimento neuropsicomotor** (variável). - Alguns pacientes podem ter **dificuldades de aprendizagem**. --- ### **Diagnóstico** - **Exame clínico** e histórico familiar. - **Testes genéticos** para identificar mutações no gene **SKI**. - **Ecocardiograma** para avaliar dilatação aórtica. - **Tomografia/Ressonância craniana** para detectar craniossinostose. --- ### **Tratamento e Manejo** - **Cirurgia craniana** em casos de craniossinostose grave. - **Monitoramento cardiovascular** para evitar complicações aórticas. - **Fisioterapia e ortopedia** para tratar deformidades esqueléticas. - **Acompanhamento fonoaudiológico** em casos de fenda palatina. Se precisar de mais informações ou quiser discutir casos específicos, me avise!
39
Gene SKI
Shprintzen-Goldberg (SGS)
40
Melhor angulação para ver origem da vertebral esquerda
Oblíqua anterior direita
41
Angiografia de troncos supraaorticos
Pigtail na aorta ascendente
42
Posicionamento do intensificador para estudar o arco aórtico
### **Posicionamento do Intensificador de Imagem para Avaliação dos Troncos Supra-Aórticos na Angiografia** A angiografia dos troncos supraaórticos (TSA) é essencial para avaliar **as artérias carótidas, vertebrais e subclávias**, sendo crucial um correto **posicionamento do intensificador de imagem (II)** para otimizar a visualização anatômica e reduzir artefatos. --- ## **1. Posicionamento Padrão do Intensificador** - O **intensificador de imagem** deve estar posicionado **próximo ao paciente** para **reduzir a dispersão de radiação e melhorar a resolução**. - A incidência utilizada depende do vaso que se deseja avaliar, sendo as principais: - **Incidência Anteroposterior (AP)** - **Incidência Oblíqua** - **Incidência Lateral** - **Incidência Ocasionalmente Caudal ou Cefálica** --- ## **2. Principais Incidências para Cada Estrutura** ### **🔹 Arco Aórtico e Origem dos Troncos Supra-Aórticos** - **Incidência AP**: melhor visualização da anatomia global do arco aórtico e suas ramificações. - **Inclinação caudal (~20° a 30°)**: evita a sobreposição das artérias braquiocefálica, carótida comum esquerda e subclávia esquerda. - **Oblíqua esquerda (~30° a 45°)**: melhora a visualização da artéria subclávia esquerda e suas relações. ### **🔹 Artéria Carótida Comum e Interna** - **Incidência AP**: avaliação inicial e alinhamento com o eixo vascular. - **Oblíqua ipsilateral (~30° a 45°)**: destaca a bifurcação da carótida e reduz sobreposição de estruturas. - **Lateral (90°)**: útil para visualizar a relação entre carótida interna e estruturas adjacentes. - **Cefálica (~10° a 20°)**: útil para destacar o sifão carotídeo. ### **🔹 Artéria Vertebral** - **Oblíqua ipsilateral (~45°)**: evidencia o trajeto da vertebral sem sobreposição com a carótida. - **Lateral (90°)**: para avaliar compressões ou anomalias no trajeto cervical. --- ## **3. Ajustes Técnicos para Melhor Qualidade da Imagem** - **Aproximar o intensificador de imagem** o máximo possível do paciente. - **Usar colimação** para reduzir a dose de radiação dispersa. - **Ajustar o C-ARM conforme necessário** para evitar sobreposição de estruturas ósseas. O correto posicionamento do intensificador e a escolha da incidência adequada são fundamentais para uma **angiografia diagnóstica eficaz**. Se precisar de mais detalhes sobre algum vaso específico, me avise!
43
Esternotomia mediana
Tronco braquicéfalo 1 segmento da subclávia direita Origem da carótida comum
44
Acessar subclávia esquerda - porção torácica
Toracotomia anterolateral esquerda