Trauma Flashcards

1
Q

Equimose retroauricular

A

Sinal de battle

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2
Q

Glasgow

A

Abertura ocular:
Ausente 1
Com dor 1
Verbal 1
Espontânea 1

Movimento
Ausente 1
Extensão anormal 2
Flexão anormal = espasmo 3
Flexão normal = retira membro 4
Localiza dor 5
Obedece comando 6

Fala
Ausente 1
Murmúrio 2
Incompreensível = inapropriada 3
Confusa 4
Apropriada 5

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3
Q

Hipotermia

A

Leve 34-36
Moderada 30-34
Grave <30

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4
Q

Diurese adulto e criança

A

0,5 ml/kg/h e 1 ml/kg/h

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5
Q

Principal exame do trauma

A

Tc COM contraste

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6
Q

Ác trenexâmico quantas horas pode fazer

A

Até 3 horas do trauma
Reforço 8 horas após o trauma

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7
Q

Indicação de entubação

A

Paciente inconsciente (não da pra medir glasgow)
Glasgow <8
Fratura mandibular, trauma facial, queimadura
TCE GRAVE
Esforço respiratório

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8
Q

Nivel ideal de hb em idoso

A

Individualizado

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9
Q

Triade letal

A

Hipotermia, acidose, coagulopatia
Não é hipotensão!

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10
Q

Manobra de seillick

A

Comprimir esôfago pra evitar broncoaspiração na entubação

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11
Q

Burp

A

Backward
Upward
Rightward
Pressure
Na cartilagem tireóide pra visualizar as cordas vocais

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12
Q

Como verificar posição do tubo

A

Ausculta
Co2 expirado
Rc tórax

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13
Q

Sinal que contraindica entubação

A

Crepitação mandibular

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14
Q

Incisão para cricotireoidostomia

A

Apenas na membrana cricotireoide
Não pega cartilagem cricoide/tireoide

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15
Q

Local de incisão traqueostomia

A

Entre 2o e 3o anel traqueal

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16
Q

Critérios pra dificil ventilação

A

Idade > 55 anos
IMC >26-30
Barba
Ausência de dentes
História de roncos
Mallampati III ou IV
Homem
Protusão mandibular limitada

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17
Q

Via aérea pérvia - conduta

A

Oxigênio > 10L/min

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18
Q

Melhor forma de verificar via aérea pérvia

A

Fonação- diferente estar pérvia de estar fora de risco

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19
Q

Crico por punção- tempo e contraindicações

A

Pode ficar até 30-45 mn - risco de carbonarcose
Criança > 12 anos (risco de traqueomalácia por ser ponto de sustentação da traqueia)

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20
Q

Estimativa perda volêmica

A

Classe I PA normal; FC < 100; < 750 ml 15%; diurese > 30 ml/h
Classe II PA normal; FC 100-120; 750-1500 ml; 15-30% ; 20-30 ml
Classe III Hipotenso; FC 120-140; 1500-2000; 30-40%; 05-15 ml
Classe IV Hipotenso; FC > 140; 2000; 40%; ausente

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21
Q

Pressão de pulso

A

Pas-Pad
Estreita no trauma
Vasoconstrição diminui pad
Menos dc e pré carga diminui pas

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22
Q

Melhor forma de avaliar perfusão

A

Diurese

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23
Q

Torniquete - quanto tempo

A

Até 2 horas

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24
Q

Shock index

A

Relação entre FC e PAS
Sem choque < 0,6 = 1 bolsa
Choque leve 0,6-1= 2,8 bolsas
Choque moderado > 1 e < 1,4 = 9,9 bolsas
Choque grave > 1,4 = 21,4 bolsas

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25
Triade pneumotórax
Mv reduzido Turgência jugular Hipotensão
26
Tipo de choque em pneumotórax e tamponamento cardíaco
Obstrutivo por desvio de linha média e obstrução do retorno venoso
27
Onde drenar o pneumotórax Adulto e criança
5o espaço na linha anterior média Em crianças 2o espaço linha hemiclavicular
28
Conduta pneumotórax aberto
Curativo em 3 pontas e drenagem em selo d’água
29
Conduta toráx instável e complicações
Contusão pulmonar Entubação se insuficiência respiratória (pode ocorrer até pela dor) - sat <90%
30
Hemotórax maciço
>1500 ml ou >200-300 ml por hora Lesão de grande vaso Toracotomia
31
Triade de beck
Hipofonese de bulhas Turgência jugular Hipotensão
32
Tratamento tamponamento cardíaco
Bastante volume pra abrir o ventrículo na amarra Toracotomia
33
Exame pra rompimento de aorta + achados
Alargamento do mediastino > 8 cm no rx Assimetria de pulso Aortografia Exame mais usado - angiotc Manter PA baixa - pam 60-70
34
Câmara cardíaca mais acometida no trauma
VD - mais anterior Diagnóstico por ecocardiograma Fast não diagnostica contusão miocárdica
35
Quando tirar a prancha do Samu
Logo após o transporte
36
Primeiro fator de coagulação que cai no trauma
Fator I - envolvido na formação do coagulo
37
Sinal de derrame pericárdico
Sinal do olho de boi
38
Paciente estável com fast positivo - conduta
Ainda assim faz TC
39
Lavado peritoneal positivo se
+ 100 mil hemácias + 500 mil ou mais glóbulos brancos Aspiração de conteúdo intestinal Detecção de bactérias gram
40
Qual bloqueador neuromuscular é metabolizado pela colinesterase
Atracúrio - não usa em quem não tem a enzima
41
Sinais iniciais de choque hipovolêmico
FC e FR PA cai depois
42
Causa mais comum de mortalidade fetal
1 Complicações maternas 2 Descolamento de placenta
43
Lesão primária, secundária, terciária e quaternária no trauma
1 dano no momento do trauma 2 resposta fisiologica ao trauma 3 amputação e desaceleração brusca 4 inalação, queimadura ou asfixia
44
Tromboelastograma
Branco - plasma - se estiver muito longo repõe Preto - plaquetas, fibrinogênio, fator VIII Linha reta - fibrinólise
45
Quanto é a hipotensão permissiva
Pas 70-90 Pam 50
46
Quanto é a hipotensão permissiva
Pas 70-90 Pam 50
47
Quanto é o débito para retirar dreno de tórax
150 ml/24 h
48
Vacinas após esplenectomia
Pneumococo, meningococo e influenzae
49
Entubação e dessaturação - pensar em que
Primeiro atelectasia - entubação seletiva, atls preconiza checar a técnica
50
Sangramento na aspiração da entubação
Fistula traqueoinominada
51
Desinsulflou o cuff e sangrou
Cuff estava tamponando - traqueo em anel baixo
52
Qual o único anel completo da via aérea
Membrana cricotireoidea
53
Limites abdominais
4o espaço intercostal na face anterior do tórax até 2a vértebra lombar
54
P abdominal aumentada - graus
I 12-15 II 16-20 III 21-25 IV >25
55
O que determina tratamento conservador no trauma
Estabilidade, não é grau da lesão
56
Amarração da fratura de pelve
Altura do trocanter maior do fêmur
57
Open book tipo de fratura
Compressão anteroposterior; disjunção do anel pélvico > 2,5 cm
58
Sangramento arterial em fratura de pelve - conduta
Angioembolização e amarração
59
Conduta trauma intestino delgado
< 50% da circunferência rafia > 50% ressecção e anastomose
60
Conduta trauma de pâncreas
Cpre pra ver se tem lesão ductal associada Drenagem e reparo se lesão simples Se lesão grave pancreatectomia
61
Conduta trauma de pâncreas
Cpre pra ver se tem lesão ductal associada Drenagem e reparo se lesão simples Se lesão grave pancreatectomia
62
Como é a cricotireoidostomia por punção
Inserção de um cateter plástico de grande calibre (12-14 para adultos e 16-18 para crianças) através da membrana cricotireoidea em direção à traqueia. O cateter é conectado a uma fonte de oxigênio 15L/min por um tubo em Y (ou cortado na lateral). A inspiração ocorre por 1 segundo tampando a extremidade aberta e a expiração por 4 segundos liberando essa extremidade.
63
Sinais de IOT dificil
Mnemônico LEMOM: Look externally (procurar sinais de VA difícil, como micrognatismo ou trauma facial); Evaluate (regra 3-3-2: distância entre os incisivos de 3 dedos, distância entre hioide e mento de 3 dedos e entre a proeminência tireoidea e o assoalho da boca de 2 dedos); Mallampati; Obstrução; Neck Mobility (restrição do movimento pelo CC).
64
Malampatti
I: visualizo o palato mole, úvula, fauces e pilares. II: palato mole e úvula parcialmente visível. III: apenas palato mole e base da úvula visíveis. IV: apenas palato duro visível.
65
Como deve ser feita minha avaliação na criança em IOT que está dessaturando?
Devo usar o mnemônico do ATLS para avaliar o que pode ter acontecido: DOPE = D - deslocamento do tubo ou até mesmo extubação; O - obstrução do tubo por sangue; P - pneumotórax hipertensivo agravado; E - equipamento (dobras no tubo, tubo muito pequeno, ...).
66
Conduta no B do ABCDE
Máscara 10 L O2 para todo mundo
67
Como deve ser executada a ventilação com o dispositivo bolsa-válvula-máscara?
Preferencialmente com 2 pessoas para garantir melhor ajuste da máscara. Deve ser feita periodicamente caso múltiplas tentativas de IOT sejam necessárias.
68
Fisiopato pneumotórax hipertensivo
Ocorre principalmente em um trauma contuso em que houve contusão pulmonar com explosão dos alvéolos (lesão em saco de papel). Ocorre a formação de um mecanismo valvular que promove um fluxo unidirecional do ar, passando dos alvéolos lesados para o espaço pleural durante a inspiração, se acumulando progressivamente a cada inspiração.
69
Qual a principal etiologia do pneumotórax hipertensivo segundo o ATLS?
A VM com pressão positiva em paciente com lesão pleuropulmonar assintomática ou não identificada previamente.
70
Outro nome pra pneumotórax hipertensivo
Ferida torácica aspirativa
71
Principal problema do pneumotórax aberto
Não provoca instabilidade hemodinâmica, porém evolui rapidamente para insuficiência respiratória.
72
Todo pneumotórax deve ser drenado?
Não, pneumotóraces simples (não hipertensivos), ASSINTOMÁTICOS e pequenos (20-30% do volume do hemitórax) não precisam ser drenados a princípio.
73
Quando drenar um pneumotórax simples?
Devo drená-lo em situações que podem aumentar ou transformar esse pneumotórax em hipertensivo, como ventilação mecânica e transporte aéreo.
74
O que fazer se drenagem de pneumotórax não resolveu o problema
Devo me perguntar se a técnica foi realizada corretamente e se o dreno for aberto. Caso isso tenha sido cumprido, pode ser que o paciente tenha um ferimento muito grave da VA (como bronquio fonte), fazendo com que a quantidade de ar que entra é maior do que a capacidade do dreno de tirar, sendo necessário um segundo dreno. Caso essa lesão da VA impessa o ar de passar, é necessária uma IOT eletiva com auxílio de fibroscopia/broncoscopia para colocar o TOT abaixo da lesão e toracotomia para reparar a lesão.
75
Diferença entre pneumotórax e hemotórax
Dificilmente haverá desvio da traqueia ou do mediastino, a percussão é maciça e não timpânica, a jugular está colabada (pela perda maciça de sangue), porém, assim como no pneumotórax, o MV está diminuído/abolido. Pode evoluir para choque hipovolêmico hemorrágico.
76
Sinal radiográfico hemotórax
Pela radiografia simples de tórax: o hemopneumotórax maciço apresenta a parábola de Damoiseau, enquanto que no hemopneumotórax ela está ausente.
77
Exames essenciais no trauma
Gravidez (todas as mulheres em idade fertil), tipagem sanguínea e provas cruzadas, gasometria e/ou lactato.
78
Qual a maneira mais efetiva de promover oxigenação, retorno do DC e melhorar a perfusão
Através da identificação da fonte de sangramento e sua interrupção. A reposição volêmica só será efetiva uma vez interrompido o sangramento.
79
definição de taquicardia por idade
> 160 em lactentes, > 140 em pré-escolares, > 120 até a puberdade e > 100 a partir da puberdade.
80
O que é a transfusão maciça
É a transfusão > 10 UI de concentrado de hemácias nas 24h iniciais à admissão ou > 4 UI em 1h.
81
Qual a relação da hemorragia com a coagulação?
1/3 dos pacientes com hemorragia importante apresentam coagulopatia, sendo que os parâmetros de coagulação dele devem ser acompanhados e coletados ainda na priemira hora (tempo de protrombina, tempo de tromboplastina parcial e plaquetometria).
82
Particularidades dos idosos
Apresenta menor resposta às catecolaminas, menor eficiência da contração cardíaca e a aterosclerose prejudica muito o fluxo aos órgãos, o que faz com que ele possa não apresentar taquicardia, não tolere reduções mínimas da PAS (pode estar chocado com PAS < 100). Por isso, devem ser monitorizados precocemente e de forma invasiva (considerar).
83
O que é o ABC score
PAS < 90, FC > 120, FAST positivo e ferimento transfixante no tronco do paciente. Se tiver 2 ou + positivos = PTM. É um protocolo para avaliar a necessidade do protocolo de transfusão maciça.
84
Quando transferir um paciente
Quando necessidade > capacidade
85
Alterações fisiológicas do trauma de tórax
Hipóxia, hipercarbia e acidose
86
Quais indicações de toracotomia imediata no CC
Drenagem imediata > 1500 ml ou 200 ml por hora nas primeiras 2-4 h Tamponamento cardíaco Ferida de grande dimensão no tórax Instabilidade hemodinâmica Lesões traqueobrônquicas extensas > 1/3 da circunferência Perfuração esofágica
87
O que é parada circulatória traumática
Rebaixamento do nível de consciência e ausência de pulso Causas - pneumotórax, tamponamento, contusão miocárdica grave e herniação cardíaca
88
Indicação de toracotomia de ressucitação
Sem sucesso na RCP e outras medidas de ressucitação
89
Evidências no trauma torácico fechado de trauma grave
fratura do 1 ao 3o arco costal, clavícula ou escápula por provável lesão de vasos calibrosos
90
Importância da fratura dos arcos do 10o ao 12o
Associados a lesão hepática e esplênica
91
Quando é mais comum a contusão pulmonar
Trauma fechado (40% dos traumas fechados apresentam contusão)
92
O que é a contusão pulmonar
Rotura de vasos pulmonares, extravasamento de fluido e sangue para interstício, alvéolos e vias aéreas --> hipoxemia e consolidação no rx
93
Indicação entubação contusão pulmonar
Sat < 90% e PaO2 < 60
94
Como a hemorragia da contusão pulmonar evolui
Autolimitada - reabsorção do sangue
95
Conduta contusão miocárdica
Observação por 24 h
96
Volume necessário pra causar tamponamento cardíaco
100-150 ml
97
Qual local da aorta é mais comum de ser afetado na laceração de aorta
Região do ligamento arterioso, após emissão da A subclávia esquerda
98
Conduta no paciente com laceração de aorta
Controle da FC e PA pra evitar destamponamento pelo hematoma e toracotomia ou terapia endovasc
99
Rx em decúbito zero no trauma torácico
Deve ser evitado por mascarar hemotórax e pneumotórax
100
Complicação do dreno de tórax
Empiema pleural com febre e dor pleurítica Aborda com toracoscopia ou aberta
101
Limites transição toracoabdominal
Linha horizontal ao nível dos mamilos e angulo inferior da escápula Limite inferior: gradil costal
102
características lavado peritoneal difuso
É o melhor exame para detectar sangue na cavidade abdominal, sendo muito sensível. Ele é realizado da seguinte forma: incisão infraumbilical com passagem de um cateter, aspiro o conteúdo e, se o aspirado conter mais de 10 mL de sangue ou restos alimentares, o exame é positivo, indicando LE de emergência. Caso negativo, em seguida eu insiro solução cristaloide aquecida (1L) e deixou por 5 mintuos. Após esse tempo, eu coleto e envio para o laboratório. O exame é dito positivo se esse coletado conter: Hc > 100.000, leucócitos > 500, amilase > 175 ou bile.
103
Em pacientes especiais o LPD deve ser feito de forma diferente, como
Gestantes e fratura de pelve - LPD aberta (supraumbilical)
104
Indicação VLP na avaliação abdominal
Bom pra transição toracoabdominal exige estabilidade hemodinâmica
105
O que é a TC triplo contraste
IV, oral e retal
106
Estrutura mais acometida em trauma de TTA
Diafragma
107
Por que o diafragma é tão frequentemente acometido em trauma de TTA
Na expiração o diafragma sobe e favorece a lesão
108
Lesões que podem não ser diagnosticadas pelo LPD
Lesões fora da cavidade abdominal; bexiga extraperitoneal; lesão diafragmática; hematoma retroperitoneal; lesões pancreáticas e duodenais (porção no retrop)
109
contraindicações absolutas de LPD
Sinais de abdomen cirúrgico
110
Porque não é realizado esplenectomia em todo paciente com trauma de baço?
risco de sepse pós esplenectomia
111
Clínica de lesão esplênica
Sinal de Kehr (dor subescapular esquerda - evidencia hemoperitôneo que ocorre na lesão esplênica). A fratura de arcos costais à esquerda também sugere lesão esplênica.
112
O que significa coleção hiperdensa na TC de baço
Lesão sangrante --> angioembolização
113
Característica importante do duodeno no trauma
Maior parte é retroperitoneal e tem intimo contato com a cabeça do pâncreas
114
Clínica de laceração duodenal
Retropneumoperitônio - dor lombar que irradia pra região escrotal, escoliose antálgica, crepitação ao toque retal; Aspiração de sangue na SNG; radiologia com ar delineando os rins
115
Clínica contusão duodenal
Hematoma na parede --> obstrução do fluxo intestinal Náuseas e vômitos e na radiologia sinal da mola em espiral ou empilhamento de moedas
116
Conduta lesão duodenal
Laceração: laparotomia. Contusão: descompressão gástrica (sonda nasogástrica), nutrição parenteral total. Se não houver melhora em 2 semanas: laparotomia.
117
Qual achado de exame de imagem sugere lesão de delgado
A TC mostrando liquido livre em mais de 1 quadrante sem lesão de vísceras sólidas
118
Qual segmento do intestino grosso é o mais acometido
1 - cólon transverso 2 - direito e ceco 3 - esquerdo 4 - sigmoide e reto
119
Qual a importância anatômica do IG no trauma dessa estrutura
Pelas fezes já estarem mais formadas aqui, a sutura é mais submetida a pressão, podendo ser necessárias técnicas de proteção dela. Além disso, a maior parte do cólon é intra-peritoneal e apenas o terço proximal do reto é intra-peritoneal, o terço distal do reto é extra.
120
Quais os requisitos para reconstrução primária de cólon e reto proximal?
Estabilidade hemodinâmica, pouco tempo decorrido do trauma (4-6h), até 6 bolsas de concentrado de hemácias necessárias para ressucitação, sem lesão vascular colônica e comprometimento de menos de 50% da circunferência da alça.
121
Qual a conduta em lesão de reto distal?
Como é extra-peritoneal, a sutura está sobre muita pressão, devendo SEMPRE ser realizada uma colostomia protetora + drenagem pré-sacra com dreno de Penrose.
122
Indicações LPD ou FAST
Exame físico não confiável Rebaixamento de nível de consciência Hipotensão sem causa aparente
123
Conduta fratura pélvica
Instabilização - amarração e angioembolização (fonte de sangramento arterial - hipotensão que não melhora)
124
O que aumenta pressão intra abdominal
Reposição volêmica importante com transudação de líquido e edema de alça; ascite, hematoma volumoso e compressas do tamponamento
125
Conduta se sindrome compartimental abdominal
21-25: drenar coleção e uso criterioso de volume Se TCE grave ou disfunção orgânica ou PIA> 25 --> laparotomia descompressiva
126
Volume pra formar tamponamento cardíaco
100-200 ml
127
Como avaliar resposta a volume
Existe resposta rápida, resposta transitória e resposta mínima ou arresponsivo
128
Como remover capacete
2 pessoas - um restringe movimento e a outra pessoa remove por cima
129
conduta criança < 12 anos com necessidade de crico
Crico por punção
130
O que faz na entubação se tiver resistência nas aritenoides
Gira em 90 graus em sentido anti-horário
131
Quando fazer IOT assistida por drogas
Indivíduo que precisa de controle rápido da via aérea mas tem reflexo de vômito preservado
132
Manobras na via aérea em paciente com rebaixamento de nível de consciência
Chin cliff e jaw thrust
133
Manifestações de comprometimento de via aérea
Hipoxia - agitação Letargia - hipercapnia
134
Qual a manifestação mais frequente no trauma renal? Em quais situações não estará presente?
Hematúria. Ausente se o trauma causou trombose da artéria renal ou rotura do pedículo renal.
135
Qual a conduta no paciente com lesão renal?
Angioembolização: extravasamento intravascular do material de contraste, hematoma perirrenal (volumoso) e hematoma medial. Observação em UTI: hematoma sem extravasamento de contraste. Laparotomia: instabilidade hemodinâmica ou indisponibilidade da angioembolização ou sangramento do pedículo renal.
136
Quais sinais indicam exploração cirúrgica imediata da loja renal?
Hematoma retroperitoneal pulsante, em expansão ou sangramento ativo para a cavidade peritoneal.
137
Quais os tipos de fratura de pelve?
Existem 3 tipos de fratura de pelve pela classificação de Young Burgess, A (força lateral), B (força AP, também chamada em livro aberto) e C (força vertical). Os tipos A e B apresentam 3 subtipos.
138
Comente sobre a classificação das fraturas de pelve.
As fraturas de pelve podem ser estáveis (anel pélvico alinhado e abertura da sínfise púbica < 2,5 cm) ou instáveis (anel pélvico desalinhado e abertura da sínfise púbica > 2,5 cm). As instáveis são os graus II e III dos tipos de fratura e as estáveis são o grau I.
139
Qual das lesões de pelve é a mais grave e por quê?
A lesão em livro aberto (AP), pois é a lesão de pelve que mais promove esgarçamento dos ligamentos e vasos do plexo sacro, podendo determinar hemorragia para retroperitônio.
140
Quais as principais fraturas de pelve que provocam lesão visceral pélvica e intra-abdominal? Explique.
As do tipo A e C (lateral e vertical, respectivamente). Isso pois são as que “fecham” o anel pélvico e podem comprimir essas estruturas.