Trauma Abdominal Flashcards

(88 cards)

1
Q

Qual mecanismo de trauma abdominal é mais comum?

A

Contuso (80%)

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2
Q

Quais os órgãos mais atingidos em trauma abdominal penetrante por arma branca?

A

Fígado 40%
Delgado 30%
Diafragma 20%
Cólon 15%

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3
Q

Quais os órgãos mais atingidos em trauma abdominal penetrante por arma de fogo?

A

Intestino delgado 50%
Colon 40%
Figado 10%

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4
Q

Quais os órgãos mais atingidos em trauma abdominal contuso?

A

Baço 50%
Fígado 40%
Intestino delgado 10%

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5
Q

Indicação cirurgia no trauma abdominal contuso

A

Instabilidade
Peritonite clara e persistente
Pneumoperitônio
Hematêmese ou sangue retal
Hérnia diafragmática
Lesões órgão-específica
Líquido livre intra-abdominal sem lesões de vísceras ocas

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6
Q

Conduta: FAB em abdome anterior + sem indicação cirúrgica imediata

A

Exploração digital

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7
Q

Conduta: FAB em abdome anterior + sem indicação cirúrgica imediata + exploração digital penetrando na cavidade

A

Laparoscopia (ou TC)

Usp: exploração cirúrgica

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8
Q

Conduta: FAB em abdome posterior ou flanco + sem indicação cirúrgica imediata

A

TC com triplo contraste

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9
Q

Quando fazer TC em FAF abdominal transfixante?

A

Paciente estável sem indicação de cirurgia de urgência

  • Avaliar trajeto e programação cirúrgica
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10
Q

Quais os três tempos do Damage Control?

A
  1. Controle de danos e infecção
  2. Evitar/ tratar tríade letal
  3. Reabordagem em 24-72h
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11
Q

TNO tem menor morbimortalidade?

A

Sim

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12
Q

Recursos/critérios mínimos pra TNO?

A

Centro de referência (UTI + cirurgião 24 h)
TC e diagnóstico preciso
Banco de sangue, laboratório, radiologia, EDA
Arteriografia
Ausência de indicações cirúrgicas
Monitorização, exame físico e controle laboratorial
Sem lesões associadas/ TCE grave

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13
Q

Trauma hepático: TNO até que grau?

A

V

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14
Q

Trauma hepático: conduta intraoperatória

A

Compressas
Luxação do fígado
Hemostasia se possível
- Elétrico
- Surgecell, sutura, gelfoam
- Hepatotomia e ligadura
- Hepatectomia não regrada em último caso

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15
Q

O que é manobra de Pringle?

A

Oclusão temporária do ligamento hepatoduodenal (artéria hepática, ducto biliar comum e veia porta) através do forame de Winslow

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16
Q

Conduta quando não cessa sangramento na manobra de Pringle

A

Clampeamento da aorta +
• Shunt – átrio-caval
• Endoprótese

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17
Q

Trauma Hepático Grau I AAST

A

HEMATOMA: SUBCAPSULAR < 10 % DA ÁREA
LACERAÇÃO: CÁPSULA < 1 CM PROFUNDIDADE

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18
Q

Trauma hepático grau II AAST

A

HEMATOMA:
SUBCAPSULAR 10 - 50% ÁREA
INTRAPARENQUIMATOSO < 10 cm D

LACERAÇÃO:
1 - 3 cm PROFUNDIDADE
< 10 cm DE EXTENSÃO

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19
Q

Trauma hepático grau III AAST

A

HEMATOMA:
SUBCAPSULAR > 50 % DA ÁREA, EM EXPANSÃO OU ROTO
INTRAPARENQUIMATOSO > 10 cm OU EM EXPANSÃO

LACERAÇÃO:
> 3 cm DE PROFUNDIDADE
OU SANGRAMENTO ATIVO NO PARÊNQUIMA

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20
Q

Trauma hepático grau IV AAST

A

LACERAÇÃO:
RUPTURA DO PARÊNQUIMA LESANDO 25 - 75% LOBO HEPÁTICO LESÃO 1 A 3 SEGMENTOS DO MESMO LOBO

LESÃO VASCULAR:
SANGRAMENTO ATIVO P/ CAVIDADE INTRAPERITONEAL

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21
Q

Trauma hepático grau V AAST

A

LACERAÇÃO:
RUPTURA DO PARÊNQUIMA LESANDO > 75% LOBO HEPÁTICO
LESÃO > 3 SEGMENTOS DO MESMO LOBO

LESÃO VASCULAR:
LESÃO VENOSA JUSTA-HEPÁTICA : CAVA RETRO-HEPÁTICA OU VEIAS HEPÁTICAS CENTRAIS MAIORES

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22
Q

Trauma hepático grau VI AAST

A

Avulsão hepática

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23
Q

Tratamento do trauma hepático de acordo com os graus AAST

A

I: Conservador
II: Conservador
III: TNO Arteriografia com embolização
IV: TNO Arteriografia com embolização / UTI
V: TNO Arteriografia com embolização / endovascular /centro de referência
VI: Transplante hepático de urgência

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24
Q

Conduta no intraoperatório de lesão transfixante no fígado com sangramento ativo e paciente instável

A

Segmento esfofágico do balão de sengstaken blackmore

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25
Fatores associados a falha de TNO de fígado
Sangramento persistente Lesão em via biliar Hidratação excessiva
26
Causa de hemobilia no trauma hepático
Fístula artério/veno-biliar
27
Mecanismo de trauma de vias biliares extra-hepáticas
Maioria penetrante
28
Tratamento do trauma de vias biliares extra-hepáticas
Coledocoplastia ou derivação biliodigestiva
29
Trauma esplênico grau I AAST
HEMATOMA: SUBCPSULAR < 10% LACERAÇÃO: < 1 CM
30
Trauma esplênico grau II AAST
HEMATOMA: Subcapsular, 10% a 50% da superfície Intraparenquimatoso, < 5cm de diâmetro LACERAÇÃO: 1-3 CM
31
Trauma esplênico grau III AAST
HEMATOMA: Subcapsular > 50% da superfície ou em expansão; Ruptura subcapsular Hematoma intraparenquimatoso > 5 cm ou em expansão LACERAÇÃO: > 3 cm de profundidade Envolvendo vasos trabeculares
32
Trauma esplênico grau IV AAST
Comprometimento de vasos segmentares ou hilares > desvascularização > 25% do baço
33
Trauma esplênico grau V AAST
Baço pulverizado Lesão hilar com desvascularização esplênica
34
Tratamento do trauma esplênico de acordo com os graus AAST
I: Conservador II: Conservador III: Conservador/ TNO Arteriografia com embolização IV: Conservador/ TNO Arteriografia com embolização V: Esplenectomia / Arteriografia com embolização? (Estável com blush, pseudoaneurisma, hemoperitôneo) ** Arteriografia apenas se estável
35
Conduta na lesão esplênica intraoperatória
Grau I e II: rafia? Esplenectomia: quase sempre
36
Complicações da esplenectomia?
Sangramento Abscesso Infecções
37
Vacinas após esplenectomia?
Após 14 dias: - Haemophilus tipo B - Streptocosccus - Neisseria
38
Trauma pancreático está associado a qual lesão?
Fratura de Chance
39
Conduta trauma pancreático intraoperatório
Secção ligamento gastrocólico + manobra de Kocher Cauda sem lesão do ducto = desbridamento + rafia Cauda com lesão do ducto = pancreatectomia corpo caudal Cabeça sem lesão do ducto = desbridamento + rafia Cabeça com lesão do ducto: damage control x GDP
40
Achado intraoperatório no trauma pancreático
Hematoma retroperitoneal zona I
41
Conduta no trauma pancreático em paciente estável
Pequeno hematoma, estável = tratamento clínico Evolução ruim, lesões maiores = CPRE
42
Trauma pancreático grau I AAST
Hematoma: Contusão menor sem lesão ductal Laceração: superficial sem lesão ductal
43
Trauma pancreático grau II AAST
Hematoma: Contusão maior sem lesão ductal ou perda tecidual Laceração Maior sem lesão ductal ou perda tecidual
44
Trauma pancreático grau III AAST
Transecção distal ou lesão parenquimatosa com lesão ductal
45
Trauma pancreático grau IV AAST
Transecção proximal (à direita de veia mesentérica superior) Lesão parenquimatosa envolvendo a ampola
46
Trauma pancreático grau V AAST
Destruição maciça da cabeça do pâncreas
47
Tratamento do trauma pancreático e acordo com os graus AAST
I: Conservador II: Drenagem + Hemostasia + Jejum VO+ SNE pós Treitz + amilase/lipase seriadas III: Pancreatectomia distal + drenagem + avaliar baço IV: Damage control (limpeza + drenagem) x GDP V: Damage control (limpeza + drenagem) x GDP
48
Complicações da pancreatectomia no trauma
Fístula (30%) Abscessos Pseudocisto Pancreatite
49
Tratamento de fístula após pancreatectomia no trauma
Baixo débito (<200 ml/24h): conservador Alto débito (>500 ml/24h): CPRE ou Cirurgia
50
Trauma estômago grau I AAST
Contusão/hematoma Laceração de espessura parcial
51
Trauma estômago grau II AAST
Laceração <2cm na junção GE ou piloro <5cm em 1/3 proximal do estômago <10cm em 2/3 distais do estômago
52
Trauma estômago grau III AAST
Laceração > 2cm na junção GE ou piloro >5cm no estômago 1/3 proximal >10cm em 2/3 distais do estômago
53
Trauma estômago grau IV AAST
Perda de tecido ou desvascularização <2/3 do estômago
54
Trauma estômago grau V AAST
Perda de tecido ou desvascularização > 2/3 do estômago
55
Conduta trauma de estômago
< 3 cm = rafia em dois planos > 3 cm = gastrectomia subtotal + drenagem ampla
56
Trauma esofágico grau I AAST
Contusão/hematoma
57
Trauma esofágico grau II AAST
Laceração de espessura parcial
58
Trauma esofágico grau III AAST
Laceração <50% circunferência
59
Trauma esofágico grau IV AAST
Laceração > 50% circunferência
60
Trauma esofágico grau V AAST
Perda segmentar ou desvascularização <2cm
61
Conduta trauma de esôfago
Pequeno: rafia primária + drenagem + reforço com fundoplicatura SN Grave: esofagectomia + esofagostomia + gastrostomia/ jejunostomia
62
Trauma duodenal grau I AAST
Hematoma: Envolvendo porção única do duodeno Laceração: Espessura parcial, sem perfuração
63
Trauma duodenal grau II AAST
Hematoma: Envolvendo mais de uma porção Laceração: Ruptura <50% da circunferência
64
Trauma duodenal grau III AAST
Ruptura 50%-75% da circunferência de D2 Interrupção 50%-100% da circunferência de D1,D3,D4
65
Trauma duodenal grau IV AAST
Ruptura > 75% da circunferência de D2 Envolvendo a ampola ou o ducto biliar comum distal
66
Trauma duodenal grau V AAST
Laceração: Ruptura maciça do complexo duodenopancreático Lesão Vascular: Desvascularização do duodeno
67
Conduta no trauma duodenal
Pequeno: rafia em dois planos e drenagem Maior: desvio de trânsito
68
Órgão mais associado à lesão duodenal
Fígado
69
Trauma de delgado e cólon grau I AAST
Hematoma Contusão ou hematoma sem desvascularização Laceração: Espessura parcial, sem perfuração
70
Trauma de delgado e cólon grau II AAST
Laceração <50% da circunferência
71
Trauma de delgado e cólon grau III AAST
Laceração > 50% da circunferência sem transecção
72
Trauma de delgado e cólon grau IV AAST
Transecção do cólon
73
Trauma de delgado e cólon grau V AAST
Laceração: Transecção do cólon com perda de tecido segmentar Lesão Vascular: Segmento desvascularizado
74
Conduta no intraoperatório para lesão de delgado?
Estável/compensado > enterectomia e enteroenteroanastomose Graves > Damage control (sepultamento e revisão) Sangramento no meso > rafiar e ressecar alças
75
Conduta no intraoperatório para lesão de cólon?
Estável/ compensado > rafia ou colectomia segmentar com anastomose Grave sem indicação de damage control > colostomia Grave > damage control
76
Trauma de reto grau I AAST
Contusão ou hematoma sem desvascularização Laceração de espessura parcial
77
Trauma de reto grau II AAST
Laceração < 50% da circunferência
78
Trauma de reto grau III AAST
Laceração > 50% da circunferência
79
Trauma de reto grau IV AAST
Laceração de espessura total com extensão para o períneo
80
Trauma de reto grau V AASTAA
Segmento desvascularizado
81
4 Ds do trauma retal
Desbridamento Derivar (em alça no ângulo hepático ou sigmoide) Drenagem Distal lavagem
82
Conduta no intraoperatório para lesão de reto?
Estável e exclusivo de reto > considerar retossigmoidoscopia Reto intraperitoneal - Pequena: rafia em dois planos - Maior: rafia + drenagem + colostomia em alça + lava coto distal Reto extraperitoneal (baixo) - Pequena: rafia - Grande: rafia + lavagem + colostomia - Considerar acesso via perineal
83
Estruturas contidas nas zonas retroperitoneais
Zona I: Aorta, cava, pâncreas, duodeno Zonal II: Rim, adrenal, ureter, cólon Zona III: Ilíacas, reto
84
Quando explorar hematoma de retroperitônio?
Zona I: sempre Zona II: se penetrante ou hematoma em expansão Zona III: se penetrante (pode fazer arteriografia se trauma exclusivo) ou hematoma em expansão
85
Quais as manobras cirúrgicas para acessar retroperitônio?
Mattox - Zona I, II, esquerda - Acessar aorta Kocher - Direita Cattel-Braasch - Acessar veia cava, vasos mesentéricos, duodeno e cabeça de pâncreas
86
O que é coeficiente balístico?
É uma medida da capacidade do projétil superar a resistência Quanto mais fino, pontiagudo e pesado, maior capacidade de penetrar
87
Em hemoperitoneo volumoso na LE, qual o primeiro local para se colocar as compressas?
Hipocôndrio direito
88
Na reabordagem de damage control, qual primeiro local para retirar compressas?
Unicamp: pelve Mattox: Hipocondrio direito