UERJ - Clínica Médica Flashcards

1
Q

Mulher de 57 anos, carga tabágica de 40 maços-ano há 10 anos, sem queixas respiratórias, realiza tomografia computadorizada (TC) de baixa dose, sendo visualizado nódulo de 1,1cm em ápice de pulmão direito, com calcificação central ocupando 60% do nódulo. A melhor conduta, nesse caso, será realizar:

a) tomografia computadorizada de tórax com baixa dose em 12 meses

b) ressonância magnética de tórax em 2 semanas para definir conduta

c) broncoscopia, seguida de biópsia endobrônquica

d) biópsia percutânea de imediato

A

A

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2
Q

Homem de 39 anos, com histórico de atopia e asma brônquica, apresenta tosse seca associada com broncoespasmo e episódios de dispneia há vários meses. Foi medicado com drogas via inalatória, tendo boa resposta.

Recentemente, as crises têm ocorrido de duas a três vezes por semana.

Algumas vezes, ele acorda durante a madrugada com acesso de tosse e dispneia. O paciente nega febre, emagrecimento e não percebe relação dos sintomas com o ambiente. Nesse caso, a melhor conduta deve ser uso inalatório de:

a) ipatrópio com corticoide

b) formoterol com corticoide

c) formoterol e cromoglicato de sódio

d) salbutamol e ipatrópio, quando tiver manifestações clínicas

A

B

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3
Q

Mulher de 50 anos, apresenta aferições de pressão arterial (PA) sistólica na faixa de 160 a 170mmHg
e PA diastólica de 80 a 95mmHg. O exame clínico é normal, exceto por B4, como bulha acessória. O
eletrocardiograma (ECG) indica aumento da amplitude da onda R em precordiais esquerdas, índice de
Morris aumentado e padrão do segmento ST tipo “strain”. Além de modificações de estilo de vida e dieta
hipossódica, a melhor conduta será:

a) iniciar anti-hipertensivos como hidralazina com ou sem clonidina

b) iniciar anti-hipertensivos como inibidor da enzima de conversão com ou sem tiazídico

c) aguardar resposta das modificações de estilo de vida, dieta hipossódica e solicitar MAPA

d) aguardar resposta das modificações de estilo de vida, dieta hipossódica e reavaliar em seis meses

A

B

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4
Q

Homem de 35 anos, com quadro de febre reumática, apresentou piora, com febre diária, queda do estado geral e dispneia, há alguns dias. A suspeita é de endocardite infecciosa com regurgitação aórtica.

A correta descrição do sopro típico dessa lesão orovalvar e os outros achados no exame físico,
respectivamente, serão:

a) sopro diastólico de baixa frequência (rude) em foco aórtico / B2 apagada e pressão de pulso convergente

b) sopro sistólico de baixa frequência (rude) em foco aórtico / B1 apagada e pressão de pulso
convergente

c) sopro sistólico de alta frequência (suave) em foco aórtico acessório / B1 apagada e pressão de pulso alargada

d) sopro diastólico de alta frequência (suave) em foco aórtico acessório / B2 apagada e pressão de pulso alargada

A

D

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5
Q

Homem de 45 anos, índice de massa corpórea (IMC) de 40kg/m2, histórico de insuficiência cardíaca com fração de ejeção reduzida, seguido de infarto agudo do miocárdio, faz uso de enalapril, carvedilol,
atorvastatina e AAS em dose baixa. Por aumento assintomático do ácido úrico, iniciou alopurinol há três dias. O paciente relata que acordou essa noite com febre de 39°C, dor intensa em hálux direito, que se encontra hiperemiado e quente.

Os exames mostram glicemia = 105mg/dL, ureia = 47mg/dL, creatinina =
1,2mg/dL, sódio = 138mEq/L, potássio = 5,8mEq/L e ácido úrico = 10mg/dL. Nesse caso, a conduta mais
adequada será:

a) iniciar colchicina e manter alopurinol

b) aumentar o AAS e manter alopurinol

c) iniciar colchicina e suspender alopurinol

d) aumentar o AAS e suspender alopurinol

A

C

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6
Q

A menopausa é um fator de risco para a osteoporose, por causar diminuição da densidade óssea.

Sobre a osteoporose pós-menopausa, é correto afirmar que:

a) a perda principal do osso cortical é o achado mais comum

b) esses pacientes apresentam hipocalcemia e aumento da fosfatase alcalina sérica

c) a densitometria óssea deve mostrar um T escore menor de -2,5 e Z escore maior de -1

d) a perda do estrogênio aumenta a formação do RANKL e diminui a osteoprotegerina no osso

A

D

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7
Q

Homem de 55 anos, hígido, foi internado com história de dor abdominal, prurido e icterícia de algumas semanas de evolução, seu nível de consciência está preservado e apresenta hepatomegalia, sem sinais
de encefalopatia. Etilista de uma lata de cerveja diariamente e tabagista de 20 maços-ano, nega uso de
medicamentos. Os exames mostram paciente em estado geral precário, emagrecido, ictérico +++/4+ com
bilirrubina total = 22mg/dL, bilirrubina direta = 14mg/dL, ALT = 80 UI/L, AST = 40UI/L, albumina = 3,2g/dL,
fosfatase alcalina = 1.500UI/L e INR = 1,6. Nesse caso, a principal hipótese diagnóstica e os exames
complementares que a confirmarão, respectivamente, são:

a) tumor periampular / USG abdominal e TC abdominal com contraste

b) hepatite viral fulminante / marcadores de hepatite viral A, B, C e D

c) colecistite aguda / USG abdominal e TC abdominal com contraste

d) hepatite alcoólica / dosagem de gama-GT e biópsia hepática

A

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8
Q

Mulher de 50 anos, previamente hígida, etilista social e tabagista de 20 maços-ano, apresenta aumento do volume abdominal, com quadro de anasarca, há algumas semanas. Ao exame físico, havia macicez móvel de decúbito, sem visceromegalias. Os exames laboratoriais apresentam hemoglobina = 11g/dL, glicose = 90mg/dL, creatinina = 1,0mg/dL, proteína total = 5g/dL, albumina = 2g/dL, TGO = 25UI/L e TGP =
30UI/L. A paracentese mostra proteína total = 2,3g/dL, albumina =1,3g/dL, citologia =120células/mm3, sendo 70% mononucleares e amilase = 80Ud/mL. A próxima etapa de confirmação de diagnóstico será feita com:

a) adenosina deaminase do líquido ascítico e biópsia do peritônio

b) citologia oncótica do líquido ascítico e TC de abdômen

c) quantificação de proteinúria e biópsia renal

d) USG de veia porta e biópsia hepática

A

C

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9
Q

Paciente de 60 anos, com estenose aórtica moderada, com dor precordial a grandes esforços, relata
quadro de febre diária, de 38 a 39°C, há 40 dias. O quadro do paciente evolui com aparecimento de
hematúria dismórfica, proteinúria e CH50 baixo. No exame físico, apresenta mácula avermelhada na
palma da mão e fundo de olho com manchas de Roth. Para a definição da complicação dessa
valvulopatia, deve-se realizar:

a) ecocardiograma e duas hemoculturas

b) pesquisa de fator antinuclear e autoanticorpos

c) ecocardiograma, cintigrafia miocárdica e eletrocardiograma

d) pesquisa de fator antinuclear, cintigrafia miocárdica e biópsia renal

A

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10
Q

Homem de 30 anos, hígido, inicia quadro de febre diária, cefaleia, alucinações e mudança de
comportamento, há cinco dias. O quadro evoluiu com crise convulsiva, sendo necessária internação
hospitalar. Ao exame físico, o paciente está sonolento, com confusão mental, discreta rigidez de nuca e
sem outros achados no exame neurológico. A Ressonância Magnética (RM) de crânio mostra áreas de
edema com hipersinal da substância branca e cinzenta, nas sequências ponderadas em T2 e FLAIR em
lobos temporais, mas de forma assimétrica. O exame do liquor apresenta aspecto límpido, água de rocha,
95 células/mm3
, 90% de células mononucleares, glicose = 70mg/dL e proteínas = 85mg/dL. O principal
diagnóstico e a melhor opção de tratamento, respectivamente, são:

a) encefalite por enterovírus / ribavirina

b) encefalite por herpes vírus / aciclovir

c) meningite bacteriana / ceftriaxona e hidrocortisona

d) meningite bacteriana por tuberculose / RIPE e dexametasona

A

B

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11
Q

Homem de 34 anos, HIV positivo, em uso irregular de terapia antirretroviral, procura a emergência
com quadro de duas semanas de febre, cefaleia, náuseas e vômitos. Ao exame físico, o paciente apresenta sonolência e rigidez de nuca. O resultado da TC de crânio foi normal e a punção liquórica
revelou discreta pleocitose linfocítica e hiperproteinorraquia, com glicorraquia normal. Considerando o diagnóstico mais provável, o exame que deve ser solicitado e o tratamento mais adequado para o paciente, respectivamente, são:

a) pesquisa de BAAR / RIPE

b) PCR para herpes simples / aciclovir

c) bacterioscopia do liquor / ceftriaxona

d) látex para cryptococcus / anfotericina B

A

D

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12
Q

Mulher de 66 anos, hipertensa, com insuficiência cardíaca e diagnóstico de mielofibrose primária, com necessidade de suporte transfusional semanal, procura o ambulatório de hematologia para transfusão de concentrado de hemácias. Após 30 minutos do início da infusão, a paciente apresenta febre de 38,3°C, dispneia e dessaturação. A radiografia de tórax evidencia infiltrado alveolar bilateral difuso. Não havia icterícia, dor abdominal ou alteração da cor da urina. Nesse caso, a reação
transfusional está associada a:

a) sepse bacteriana

b) lesão pulmonar aguda

c) sobrecarga circulatória

d) reação hemolítica aguda

A

B

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13
Q

Idoso de 72 anos, tabagista, procura o ambulatório de clínica médica, queixando-se de prurido e alteração da cor dos olhos e da pele. Ao exame físico, apresentava-se ictérico e hipocorado. À palpação de abdômen, evidenciou-se massa indolor de cerca de 5cm em região de hipocôndrio direito de consistência cística, e exames laboratoriais revelaram anemia, hiperbilirrubinemia e elevação de enzimas canaliculares. Nesse caso, o diagnóstico mais provável é:

a) colangiocarcinoma distal

b) câncer de vesícula

c) tumor de Klatskin

d) hepatocarcinoma

A

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14
Q

Mulher de 23 anos apresenta quadro de dor lombar à direita, iniciado há dois dias, de forte intensidade, com irradiação para a vagina, associado a náuseas e vômitos e refratário a analgésicos comuns. Procura a emergência ao apresentar pico febril de 38,8°C. A TC de abdômen sem contraste evidenciou cálculo em ureter distal direito, de cerca de 9mm, com hidronefrose ipsilateral e borramento de gordura perirrenal. Nesse caso, o melhor esquema antibiótico e a conduta definitiva mais adequada para
o caso, respectivamente, são:

a) amoxicilina com clavulanato / realização de litotripsia extracorpórea

b) sulfametoxazol com trimetoprima / prescrição de tansulosina

c) levofloxacina / realização de nefrolitotomia percutânea

d) ceftriaxona / realização de ureterorrenolitotripsia

A

D

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15
Q

Homem de 63 anos, hipertenso, chega à emergência queixando-se de dor precordial iniciada há cerca de 30 minutos. O paciente relata dor localizada em região retroesternal, em aperto e que irradia para membro superior esquerdo. O exame físico indica pressão arterial de 190 x 100mmHg, em ambos os membros, sem outras alterações relevantes. O ECG realizado na admissão evidencia supradesnivelamento de segmento ST de 3mm, em derivações DII, DIII e AVF. A artéria mais provavelmente acometida e a conduta mais adequada, respectivamente, são:

a) descendente anterior / cineangiocoronariografia

b) descendente anterior / trombólise intravenosa

c) circunflexa / cineangiocoronariografia

d) circunflexa / trombólise intravenosa

A

C

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16
Q

Mulher de 63 anos procurou a unidade básica de saúde, com queixa de episódios recorrentes de vertigem iniciados há três meses. A paciente relatou que esses episódios eram mais frequentes pela manhã, ao levantar-se, e negou quaisquer outros sintomas associados. Ao exame neurológico,
apresentou nistagmo horizontal bilateral. O teste de Weber não evidenciou lateralização e o teste de Rinne mostrou tempo de condução aérea superior à óssea. Nesse caso, o exame mais indicado para diagnóstico etiológico da vertigem é:

a) manobra de Dix-Hallpike

b) ressonância magnética

c) audiometria

d) otoscopia

A

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17
Q

Jovem de 19 anos apresenta queixa de aumento do volume testicular há cerca de um mês. O exame da região genital revela massa palpável em topografia de testículo direito, indolor. Nesse caso, considerando o diagnóstico mais provável, o marcador tumoral que teria a capacidade de diferenciar
entre os dois principais tipos histológicos é:

a) alfafetoproteína

b) desidrogenase lática

c) gonadotrofina coriônica

d) antígeno carcinoembrionário (CEA)

A

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18
Q

Idoso de 74 anos, hipertenso e tabagista, foi internado para tratamento de pneumonia bacteriana. Ao exame físico, encontrava-se vígil, orientado, hidratado, taquipneico e hemodinamicamente estável.
Exames laboratoriais da admissão evidenciaram creatinina = 1,2mg/dL, sódio = 123meq/L, potássio = 3,8meq/L e ácido úrico = 3,4meq/L e a análise da urina revelou sódio e osmolalidade aumentados. Nesse caso, a etiologia mais provável para a hiponatremia é:

a) polidipsia primária

b) hipovolemia relativa

c) insuficiência adrenal primária

d) síndrome de secreção inapropriada de ADH

A

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19
Q

Homem de 52 anos chega à emergência relatando dificuldade de deambular, iniciada há seis horas.
Ao exame neurológico, o paciente apresentava redução de força em membros inferiores e arreflexia de
patelar e aquileu bilateralmente, sem alteração de sensibilidade, com força de membros superiores preservada e sem alteração de nervos cranianos. A causa mais provável dessa alteração neurológica é:

a) mielite transversa

b) mielopatia pelo HTLV

c) compressão radicular

d) síndrome de Guillan-Barré

A

D

20
Q

Mulher de 57 anos procura o ambulatório de clínica médica, relatando cansaço progressivo, nos
últimos três meses. Ao exame físico, a paciente apresentava-se hipocorada e discretamente ictérica. Os exames laboratoriais evidenciaram hemoglobina de 9,3mg/dL, com VCM de 114, leucócitos de 3.600 células/mm3 e plaquetas de 140.000/mm3
. A contagem de reticulócitos era de 1,8% e havia aumento de desidrogenase lática e bilirrubina indireta. A etiologia mais provável para o quadro descrito é anemia:

a) hemolítica autoimune

b) por hipotireoidismo

c) perniciosa

d) aplásica

A

C

21
Q

Mulher de 32 anos refere, há cerca de seis horas, quadro de dor no olho direito, de forte intensidade,
com piora progressiva, associada à turvação visual. Relata ainda dormência no membro superior esquerdo que começou há duas semanas. Ao exame, há redução da acuidade visual no olho direito e perda de sensibilidade tátil grosseira no membro.

Além disso, nota-se sensação de choque em dorso,
com irradiação para membros inferiores, precipitada por flexão do pescoço.

Considerando a hipótese
diagnóstica mais provável, o exame a ser solicitado para o melhor diagnóstico da doença é o(a):

a) análise do líquido cefalorraquidiano

b) ressonância magnética de crânio

c) eletroencefalograma

d) oftalmoscopia

A

B

22
Q

Homem de 72 anos, tabagista, é levado à emergência pela esposa, que refere quadro de uma semana de evolução de rebaixamento do nível de consciência, náuseas, vômitos e poliúria. Ao exame, encontra-se torporoso, hipotenso e taquicárdico. Os exames laboratoriais evidenciam cálcio sérico de 14,8mg/dL.
Pela radiografia de tórax, nota-se massa de cerca de 3,5cm, com contornos mal definidos, em lobo
superior de pulmão esquerdo. O mecanismo fisiopatológico mais provavelmente implicado no distúrbio
metabólico e a conduta inicial mais adequada para esse caso, respectivamente, são:

a) secreção de PTHrp / hidratação venosa

b) hiperparatireoidismo / diurético de alça

c) metástases osteolíticas / bifosfonato

d) secreção de calcitriol / calcitonina

A

A

23
Q

Homem de 72 anos refere quadro de dor lombar e fraqueza progressiva em membros inferiores, evoluindo para impossibilidade de deambular nos últimos três dias. Ao exame, há força grau 2 em membros inferiores, com nível sensitivo em altura de T10. A radiografia da coluna torácica evidencia
múltiplas lesões osteoblásticas com erosão de pedículos. Nesse caso, o exame que mais provavelmente
auxiliará na investigação etiológica inicial é:

a) radiografia de tórax

b) ultrassonografia de tireoide

c) antígeno prostático específico

d) eletroforese de proteínas séricas

A

C

24
Q

Mulher de 25 anos, sem comorbidades, compareceu à Unidade Básica de Saúde (UBS) para atendimento de rotina. Durante a consulta, o médico detectou níveis pressóricos de 160 x 110mmHg em membro superior direito e 150 x 100mmHg em membro superior esquerdo. Iniciou tratamento anti-hipertensivo com enalapril e solicitou alguns exames. Duas semanas depois, a paciente retornou com os seguintes resultados: hemoglobina = 12,8mg/dL, hematócrito = 38%, leucócitos = 4.600/mm3 , plaquetas = 180.000/mm3,
creatinina = 2,8mg/dL, ureia = 78mg/dL, sódio = 134meq/L, potássio = 5,8meq/L e fósforo = 2,2meq/L. Além disso, apresentou uma ultrassonografia de rins e vias urinárias com o seguinte laudo: rins tópicos, com dissociação corticomedular preservada, sem cálculos ou dilatação pielocalicial, com medidas no maior eixo de 10cm (rim direito) e 9cm (rim esquerdo). A etiologia mais provável da hipertensão arterial é o(a):

a) hiperaldosteronismo primário

b) estenose de artéria renal

c) hipertensão essencial

d) doença renal crônica

A

B

25
Q

Homem de 52 anos compareceu à consulta pela primeira vez no ambulatório de clínica médica com
relato de episódio de síncope, enquanto jogava futebol. Durante anamnese dirigida, referiu dor precordial aos moderados esforços, em aperto, que melhora em poucos minutos em repouso. O exame do aparelho cardiovascular revelou ritmo cardíaco regular, em três tempos, às custas de B4, com bulhas normofonéticas e sopro sistólico, de intensidade 4+/6+ na altura de segundo espaço intercostal em região
paraesternal direita, que reduz com a manobra de Valsalva; revelou, também, sopro sistólico 3+/6+, de timbre agudo, na altura de quinto espaço intercostal em linha hemiclavicular esquerda.

O eletrocardiograma demonstra sinais de importante hipertrofia de ventrículo esquerdo. Em relação ao caso
apresentado, o diagnóstico mais provável é de:

a) ruptura de cordoalha tendínea

b) cardiomiopatia hipertrófica

c) comunicação interatrial

d) estenose aórtica

A

D

26
Q

Homem de 45 anos apresenta histórico de cansaço, tonteiras e palidez das mucosas há algumas semanas. O exame físico não apresentou visceromegalias e o de laboratório evidenciou hemoglobina = 6g/dL, hematócrito = 18%, leucócitos = 9.000/mm3 com diferencial normal e plaquetas = 450.000/mm3.

A dosagem de reticulócitos é de 2,5%, VCM = 67fL e CHCM = 28g/dL. Para esse paciente, a definição do tipo de anemia e a alteração principal mais prováveis, respectivamente, são:

a) hiperproliferativa / destruição por membrana anormal da hemácia

b) hipoproliferativa / defeito na formação da hemoglobina

c) hiperproliferativa / destruição imune das hemácias

d) hipoproliferativa / defeito na maturação nuclear

A

B

27
Q

Mulher de 62 anos procura atendimento médico referindo, há vários meses, dor no pescoço, nas
costas, nos joelhos, além de mal-estar, fadiga e formigamento nas mãos. As queixas não apresentam relação com atividade física, mas pioram durante tempo frio. Acorda quase todos os dias com essas dores, com a sensação de não ter dormido bem e sentindo cansaço, o que atrapalha o seu trabalho. As articulações apresentam movimentos normais, mas com crepitações grosseiras nos joelhos e nas mãos, nas quais é possível observar os nódulos de Heberden e Bouchard.
Considerando a maioria dos
sintomas, a doença mais provável e a prescrição para terapia mais adequada, respectivamente, são:

a) fibromialgia reumática / duloxetina

b) osteoartrite / glucosamina via oral

c) polimialgia reumática / corticoide

d) artrite reumatoide / metotrexate

A

A

28
Q

Homem de 44 anos, com IMC = 33kg/m2 , assintomático, sem história de doenças prévias, realiza exames de rotina, que mostram glicemia de jejum de 107 e 110mg/dL em duas ocasiões distintas, com níveis normais de ureia e creatinina. A mãe é portadora de diabetes mellitus tipo 2. Para esse caso, o diagnóstico e a(s) conduta(s) mais adequada(s), respectivamente, é(são):

a) diabetes mellitus / dieta hipoglicídica e atividade física

b) pré-diabetes / dieta hipocalórica e atividade física

c) diabetes mellitus / iniciar metformina

d) pré-diabetes / iniciar metformina

A

B

29
Q

Homem de 22 anos, hígido, inicia quadro de febre de 38,5ºC, tosse seca, mialgia, diarreia e taquipneia.

Para o tratamento das infecções respiratórias mais prováveis para esse caso (pneumococo, clamídia e micoplasma), a melhor opção de antimicrobiano a ser utilizada é a:

a) penicilina

b) cefalexina

c) claritromicina

d) ciprofloxacina

A

C

30
Q

Mulher de 55 anos, com história prévia de doença pulmonar quando mais jovem, vem apresentando, há alguns meses, episódios de tosse seca, associados a períodos de dispneia aos esforços. Existe história de tabagismo com consumo de 35 maços/ano e etilismo social. O exame físico mostra obesidade, IMC = 34kg/m2, taquipneia, murmúrio vesicular diminuído principalmente em bases, crepitações e alguns sibilos.

A prova de função respiratória mostra capacidade vital forçada (CVF) = 2,00 (normal: 3,31), volume expiratório no primeiro segundo (VEF1s) = 1,70 (normal: 2,86) e, após o uso de broncodilatador, CVF = 2,10 e VEF1s = 1,74.

Em relação ao caso apresentado, a melhor definição do tipo de distúrbio
ventilatório e de uma doença a ele relacionada, respectivamente, são:

a) restritivo reversível / sarcoidose

b) obstrutivo reversível / asma
brônquica

c) obstrutivo não reversível / enfisema pulmonar

d) restritivo não reversível / pneumonia intersticial não específica

A

D

31
Q

Mulher, 59 anos, multípara, IMC = 35kg/m2 , inicia quadro de dor em andar superior de abdômen,
associado à febre de até 40ºC, calafrios e mudança da cor da urina. O exame físico mostra PA = 120/80mmHg, FC = 100bpm, FR = 20irpm, icterícia ++/4 e dor à palpação do hipocôndrio direito, sem visceromegalias. O exame laboratorial mostra hemoglobina = 12g/dL, leucócitos = 16.000/mm3
, 10% de bastões, plaquetas = 300.000/mm3, creatinina = 0,9mg/dL, ureia = 35mg/dL, TGO = 65UI, TGP = 70UI, bilirrubina total = 8mg/dL, glicemia = 100mg/dL e bilirrubina direta = 6,5mg/dL.

O diagnóstico mais provável e a melhor conduta terapêutica, além da antibioticoterapia, respectivamente, são:

a) colecistite aguda / colangio pancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE)

b) colangite aguda / colangio pancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE)

c) colecistite aguda / colangiorressonância magnética

d) colangite aguda / colangiorressonância magnética

A

B

32
Q

Homem de 30 anos realiza exames de rotina que mostram sorologia definitiva positiva para HIV, além dos exames iniciais que apresentam os seguintes resultados: hemoglobina = 11g/dL, leucócitos = 6.000/mm3 com linfopenia, glicemia = 95mg/dL, creatinina = 1,0mg/dL, PPD = 6mm, carga viral = 80.000cópias/mL, CD4 = 295 células/ mm3, exame de imagem do tórax-normal, anticorpo IgG 1:128 para Toxoplasma gondii, VDRL = 1:2, FTA-ABS negativo e marcadores de hepatite negativos.

Além do início da terapia
antirretroviral, é necessário começar com:

a) sulfadiazina/pirimetamina por três semanas

b) sulfa x trimetropim três vezes por semana

c) azitromicina uma vez por semana

d) isoniazida por seis meses

A

D

33
Q

Mulher de 32 anos relata história de diarreia com muco, pus e sangue há seis meses, associada a febre, perda de peso e anemia. Apresenta lesões de pele descritas como pioderma gangrenoso e quadro de artrite em sacroilíacas. A colonoscopia evidenciou
ulcerações difusas em retossigmoide e ausência de lesões macroscópicas em cólon descendente, cólon transverso, cólon ascendente e no íleo terminal. O diagnóstico mais provável e o exame que define a atividade da doença, respectivamente, são:

a) doença de Crohn / ASCA em altos títulos

b) colite ulcerativa / P-Anca em altos títulos

c) colite ulcerativa / calprotectina fecal em altos títulos

d) doença de Crohn / calprotectina fecal em altos títulos

A

C

34
Q

Idoso de 65 anos é internado com quadro de anasarca, proteinúria nefrótica e hipertensão arterial. A biópsia renal mostra, na microscopia ótica, espessamento da membrana basal e, na imunofluorescência, a presença de depósitos granulares de IgG e C3 com depósitos elétron-densos subepiteliais. A dosagem sérica de autoanticorpos antireceptor de fosfolipase A2 tipo M positiva indica que a etiologia:

a) está relacionada a neoplasias

b) está relacionada com causas secundárias

c) não está relacionada com causas secundárias

d) não está relacionada ao lúpus eritematoso sistêmico

A

C

35
Q

Homem de 55 anos é internado com quadro de infarto agudo do miocárdio de parede anterior, Killip II. As opções terapêuticas que podem reduzir o risco de mortalidade nesse tipo de quadro são:

a) inibidor da ECA, angioplastia, nitrato e bloqueador de canal de cálcio

b) inibidor da ECA, trombolítico, bloqueador de canal de cálcio e AAS

c) betabloqueador, trombolítico, vastatina e nitrato

d) betabloqueador, angioplastia, vastatina e AAS

A

D

36
Q

Idosa de 65 anos comparece à consulta com história de fadiga, gengivorragia ocasional, ao escovar os dentes, de início há três dias. Ao exame físico, petéquias e equimoses na pele – mais
evidentes nas nádegas e nos membros inferiores, mas sem visceromegalias ou linfadenopatias. Nega uso de drogas.

O hemograma revela: hemoglobina = 13g/dL, leucócitos = 8.350/mm3
e plaquetas = 47.000/mm3.

O diagnóstico mais provável e seu tratamento, respectivamente, são:

a) púrpura de Henoch-Schonlein / observação clínica

b) púrpura trombocitopênica imune / observação clínica

c) púrpura de Henoch-Schonlein / prednisona 1mg/kg/dia

d) púrpura trombocitopênica imune / prednisona 1mg/kg/dia

A

B

37
Q

Mulher de 32 anos, com história de febre vespertina, astenia, cefaleia, sudorese, perda de peso e
diminuição da acuidade visual à esquerda, evolui com diminuição dos pulsos e claudicação
intermitente no braço esquerdo após pequenos esforços e aumento da pressão arterial no braço
direito. O exame de sangue apresenta leucocitose, VHS = 100mm/h e PCR = 20mg/L. O diagnóstico
mais provável e o exame complementar para elucidação diagnóstica, respectivamente, são:
a) arterite temporal / angioRM
b) aortite infecciosa / arteriografia
c) doença de Takayasu / angioRM
d) displasia fibromuscular / arteriografia

A

C

38
Q

Homem de 55 anos, com IMC = 35kg/m2 e história de bronquite crônica há vários anos,
apresenta piora do quadro respiratório, com tosse e secreção pulmonar abundante. Ao exame físico, encontra-se dispneico, cianótico, pletórico, com turgência jugular a 45°, edema de membros inferiores, PA = 150 x 95mmHg, FR = 30irpm e FC = 110bpm.

Após a administração de O2 por cateter nasal 6L/min, houve rebaixamento do nível de consciência.
O resultado mais provável da gasometria, nesse momento, será:

a) pH = 7,16 / pCO2 = 65 / pO2 = 80 / HCO3 = 21

b) pH = 7,19 / pCO2 = 70 / pO2 = 83 / HCO3 = 37

c) pH = 7,38 / pCO2 = 70 / pO2 = 58 / HCO3 = 21

d) pH = 7,35 / pCO2 = 65 / pO2 = 60 / HCO3 = 37

A

B

39
Q

Paciente com diabetes tipo 1 dá entrada no pronto-socorro com quadro de descompensação devido a pneumonia bacteriana. A gasometria revela acidose metabólica com anion gap aumentado e lactato normal. O exame de urina mostra glicosúria e cetonúria. O médico inicia
hidratação venosa com solução fisiológica (SF) a 0,9% e insulina intravenosa (IIV) em bomba.

Na 6ª hora de tratamento, a glicemia encontra-se em 250mg/dL e o bicarbonato em 14mEq/L. Nesse
momento, a melhor conduta é:

a) manter o SF e IIV até a reversão da acidose

b) manter SF e insulina SC, conforme glicemia capilar

c) iniciar SG5% e manter IIV até a reversão da acidose

d) iniciar SG5% e IIV até negativar corpos cetônicos na urina

A

C

40
Q

Jovem de 23 anos é internado com quadro de febre, calafrios e cefaleia. O exame clínico mostra sinais de irritação meníngea. Não há sinais focais. O médico procede à punção lombar,
que revela predomínio de granulócitos e presença de diplococos Gram-negativos aos pares. O resultado do látex é positivo para meningococo. O tratamento é imediatamente iniciado com penicilina cristalina 24.000.000UI.

Em relação à profilaxia de recaída e transmissão para terceiros, ao final do tratamento, o médico deve orientar o paciente a fazer profilaxia:

a) só dele mesmo, com rifampicina

b) só dele mesmo, com ceftriaxone

c) dos contactantes íntimos e a sua própria, com rifampicina

d) dos contactantes íntimos e a sua própria, com ceftriaxone

A

D

41
Q

Mulher procura o médico com queixas de diarreia com muco, pus e sangue. Refere uso de antibiótico há 20 dias para tratar infecção respiratória, mas não lembra o nome da medicação. O médico suspeita de colite pseudomembranosa. A classe de drogas mais recentemente relacionada a essa patologia é:

a) penicilinas + inibidor de penicilinase

b) carbapenêmicos

c) macrolídeos

d) quinolonas

A

D

42
Q

Homem comparece à consulta com dor em arcos costais. A tomografia de tórax mostra lesões líticas e blásticas. A tomografia computadorizada de corpo inteiro não revela outras
anormalidades. É feita biópsia de arco-costal com exame histopatológico da peça e análise imunoistoquímica. Pensando em um tumor de sítio primário desconhecido, os marcadores
mais específicos do painel imunoistoquímico são:

a) beta-HCG e tireoglobulina

b) PSA e tireoglobulina

c) beta-HCG e CEA

d) CEA e PSA

A

B

43
Q

Paciente de 45 anos com o diagnóstico de miastenia grave, em tratamento com
anticolinesterásico oral, dá entrada no pronto-socorro com quadro de pneumonia comunitária. Nesse caso, o melhor tratamento é iniciar um esquema antibiótico com:

a) amoxicilina

b) azitromicina

c) gentamicina

d) levofloxacina

A

A

44
Q

Paciente de 45 anos, asmático de longa data, dá entrada no pronto-socorro com história de piora há 48 horas. Ao exame físico, está lúcido e orientado, mas taquidispneico (FR = 36irpm),
taquicárdico (FC = 110bpm), saturando a 88% em ar ambiente, sibilos difusos, presença de pulso paradoxal e uso de musculatura acessória. A gasometria mostra pH normal, PaO2 = 65mmHg e PaCO2 = 40 mmHg.

O achado que indica gravidade nesse quadro é:

a) PaCO2 = 40 mmHg

b) PaO2 = 65mmHg

c) FC = 110bpm

d) FR = 36irpm

A

A

45
Q
A