VB + Pancreatite Flashcards
(29 cards)
ColangioRM usa contraste?
Não
Colecistite Alitiásica tem evolução ____ que a litiasica
Pior | Corresponde a 5-10% dos casos
Critérios para diagnóstico de pancreatite
(1) Dor no quadrante superior do abdome + Vômitos
(2) Amilase e/ou lipase aumentadas (pelo menos 3x o LSN)
(3) Achados em exames de imagem (TC)
Critérios de Colecistite Aguda
(A) Sinais de inflamação local: Murphy positivo + Dor/Sensibilidade local
(B) Sinais sistêmicos: febre, elevação de PCR, leucocitose
(C) Achados de imagem: espessamento da vesícula, distensão, cálculo impactado no infundíbulo, coleção ao redor, edema de parede
Quais assintomáticos precisam de colecistectomia, em caso de achado de colelitíase?
Cálculos maiores que 2 cm ou microcálculos (risco de pancreatite)
Vesícula calcificada (em porcelana)
Anemia hemolítica
Cirurgia bariátrica
Transplantados de órgãos sólidos
Diagnóstico da coledocolítiase
Dor em QSD + síndrome colestática
Evidência em exame de imagem
Fatores de alto risco de colédocolítiase
(1) Presença de cálculo no colédoco visualizado no USG
(2) Colangite aguda
(3) BT > 4,0 mg/dL + Colédoco dilatado (> 8 mm)
3 fatores de risco intermediário de colédocolítiase, em pacientes com suspeita clínica da doença
(1) Marcadores hepáticos alterados
(2) Idade > 55 anos
(3) Colédoco dilatado
Paciente com suspeita clínica de colédocolítiase + fator de muito alto risco (colangite / pancreatite). Manejo =
CPRE + Colecistectomia
Diagnóstico de Colangite
(1) Inflamação sistêmica (febre | leucocitose | elevação de PCR)
(2) Colestase
(BT >= 2 mg/dL |Aumento de canaliculares)
(3) Imagem evidenciando distensão da via biliar
Tríade de Charcot e Pêntade de Reynolds
Febre + Icterícia + Dor no QSD
> Pêntade: Hipotensão + RNC
Critérios de gravidade de Tokyo para colangite
I > Sem critérios
II >
🫦 75+
🫦 Febre > 39ºC
🫦 Hipoalbuminemia (0,7xLIN)
🫦 Leuco alterado (<4.000 ou >12.000)
🫦 BT >= 5 mg/dL
III > Disfunção orgânica
Tratamento de colangite
ATB (Ceftriaxona + Metronidazol) + CPRE
Síndrome de Mirizzi
Obstrução do hepático comum secundário à um cálculo no infundíbulo da vesícula
(chance de fístula)
Quando pedir exame de imagem na pancreatite?
Avaliacao de complicacoes. Pedimos TC a partir do 3º dia.
Como classificamos a pancreatite pela classificação de Atlanta?
Leve: sem disfunção orgânica
Moderada: disfunção orgânica transitória (até 48h)
Grave: disfunção orgânica persistente (mais de 48h)
Pontuação de Balthazar para gravidade de pancreatite
A = normal (0 pontos)
B = edema/inchaço pancreático (1 ponto)
C = inflamação peripancreática (2 pontos)
D = coleção líquida única (3 pontos)
E = duas ou mais coleções E/OU presença de gás (4 pontos)
Além disso, temos a pontuação de necrose (que vai até 6 pontos)
Grave: 7-10 pontos
Moderada: 4-6 pontos
Leve: até 3 pontos
Em caso de pancreatite biliar, quando realizar colecistectomia?
Pancreatites leves: após melhora, na mesma internação
Pancreatites graves: 6-8 semanas após resolução
Quais as 4 possíveis complicações de pancreatite?
Menos de 4 semanas: Coleção fluida aguda, necrose pancreática aguda
Mais de 4 semanas: pseudocisto e necrose pancreática encapsulada (WON)
ATB de escolha para necrose pancreática
Imipenem
Qual a conduta geral das complicações?
Se assintomático e sem infecção, apenas acompanhamos.
Se sintomáticos / com sinais de infecção, iniciamos ATB + drenagem (percutânea –> endoscópica –> VARD –> laparoscópica)
Como decidimos a forma de drenagem do pseudocisto?
Avaliamos posição (se perto do estômago, podemos fazer cistogastroanastomose, se perto da pele, optamos por cutânea). VARD / Laparoscopia deixamos para casos mais graves.
Diferença de pseudocisto e necrose pancreática encapsulada
Pseudocisto: fluido homogêneo
WON: fluido heterogeneo, com septos e debris
Quando fazemos drenagem endoscópica em pseudocisto?
Coleções bem delimitadas, com contato próximo com duodeno e estômago