Via Aérea Flashcards

1
Q

O que é considerado uma VA definitiva?

A

→sonda endotraqueal com balonete (“manguito de balão”)

→sistema de ventilação com mistura enriquecida

→ventilação assistida.

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2
Q

O fluxo para o efetivo controle da VA deve abranger as seguintes ações:

A
  • avaliação clínica detalhada;
  • determinar a facilidade de intubação traqueal;
  • compor planos para garantir a ventilação;
  • definir o risco de aspiração do conteúdo gástrico
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3
Q

Traqueia: Inicia-se na cartilagem cricoide (região de C6) e continua por 10 a 20 centímetros até a carina.

Quais as principais implicações para o anestesio?

A
  • O brônquio fonte direito é o local mais provável para a impactação de corpo estranho
  • Local mais provável no caso de intubação seletiva
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4
Q

Avaliação da VA: Anamnese

A

Anamnese:

  • Histórico de Intubação prévia.
  • Comorbidades que indicam maiores dificuldades ( Obesidade, Acromegalia, Sind de down…)
  • Comorbidades que prejudicam a O2: (Asma, DPOC, Bronquite, Pneumonia)
  • Risco de aspiração: Estomago cheio; Gravidez; DRGE; Hernia hiato;…
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5
Q

Escore de preditores de risco para ventilação difícil sob máscara facial: (10)

A
  • Idade acima de 55
  • IMC> 26
  • Presença de barba
  • Falta de dentes
  • Histórico de ronco/ apneia de sono
  • Anatomia anormal do pescoço
  • Sexo masculino
  • Distancia tireomental <6
  • Protrusão mandibular limitada
  • Mallampati 3 a 4 ( abertura da goela, visibilidade da uvula)
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6
Q

Considera-se VAD a situação clínica em que um anestesiologista convencionalmente treinado experimenta dificuldades para ventilar sob máscara facial, intubar a traqueia ou ambos. Embora a situação “não intuba e não oxigena” (NINO) seja um evento raro, o anestesiologista deve estar capacitado para enfrentá-la, por meio do planejamento de estratégias de manejo dessa situação crítica.

Com essas premissas estabelecidas, cabem as seguintes decisões críticas:

A
  • tentativas de intubação sob sedação consciente (“paciente acordado”) ou após indução de anestesia geral;
  • preservação ou abolição da ventilação espontânea;
  • técnicas não invasivas ou invasivas para a abordagem inicial;
  • videolaringoscopia como abordagem inicial.
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7
Q

ANESTESIA DA VIA AÉREA: A intubação da traqueia com o paciente acordado deve ser considerada na presença de preditores de VAD.

Como acontece?

A

A meta é a chamada sedação consciente, em que há ansiólise

→Paciente é capaz de obedecer a comandos e manter a ventilação espontânea.

→ titulação progressiva e parcimoniosa de opioides, agonistas alfa-2 adrenérgicos e benzodiazepínicos

→Fármacos coadjuvantes, como pró-cinéticos, bloqueadores de bomba de próton, bloqueadores H2 , antiácidos não particulados, antissialagogos e vasoconstritores tópicos nasais, podem ser usados.

→ anestesia tópica e/ou loco-regional da VA. ( lidocaína a 2% por meio de atomização, nebulização ou bloqueios regionais dos nervos glossofaríngeo, laríngeo superior e laríngeo recorrente)

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8
Q

TÉCNICAS PARA ABORDAGEM DA VIA AÉREA:

A

Posicionamento: Posição olfativa → alinha os eixos oral, faríngeo e laríngeo até a visualização das pregas vocais, grande abertura de boca, desloca a epiglote para fora do eixo visual. Utiliza-se um coxim para manter a posição. A altura do coxim deve variar de acordo com o tamanho e as características anatômicas dos pacientes.

Intubação Traqueal: Oral → Laringoscopia direta. visualizam-se diretamente as pregas vocais e a passagem do tubo traqueal…. Arrebatar a lingua para a esquerda ate visualizar a epiglote e introduzir a candula entre as pregas vocais.

Nasal: instilar anestésico local e vasoconstrictor a fim de aumentar o diâmetro da cavidade nasal e diminuir o sangramento.

Acesso cirúrgico: Traqueostomia. Cricotireoidostomia

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9
Q

EQUIPAMENTOS:

A
  • Laringoscópios, Videolaringoscópios e Lâminas
  • Cânulas e Sondas Trocadoras
  • Dispositivos Supraglóticos (ou Extraglóticos)
  • Estiletes Luminosos
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10
Q

PARTICULARIDADES DA VIA AÉREA. QUAIS SÃO?

A

Pediatria A anatomia da VA do paciente pediátrico apresenta as seguintes diferenças quando comparadas ao adulto, conforme o Quadro 5.5

Gestante: Riscos de regurgitação…

Trauma: Na presença de trauma craniofacial, contraindicando a intubação da traqueia por via nasal.

A indução da anestesia geral em sequência rápida com estabilização cervical em linha e intubação por laringoscopia direta ou videolaringoscopia representam abordagens primárias seguras.

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11
Q

CONFIRMAÇÃO DA INTUBAÇÃO:

A
  • Inspeção / ausculta
  • Capnografia (principal)
  • Radiografia
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12
Q

INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL: Indicações e contraindicações

A

INDICAÇÕES:

  • Hipoxemia refratária
  • Hipercapnia refratária
  • Rebaixamento de consciência
  • Anestesia Geral

CONTRAINDICAÇOES

  • Trauma (fratura laríngea)
  • Trauma penetrante das vias aéreas sup
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13
Q

MASCARA LARINGEA (supraglotico)

A

Usados como alternativa a ventilação com máscara facial ou intubação

Não são considerados via aéreas definitiva

Contra indicado em:

→Pacientes com maior risco de regurgitarem:

→Baixa complacência pulmonar

→Impossibilidade de extensão cervical ou abertura da boca mais de 1,5 cm,

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14
Q

METAS DE VENTILAÇÃO

A

Volume corrente suficiente para elevar o tórax:

  • Não exceder 8-10 ml/kg
  • Apertar a bolsa paulatinamente ao longo de 1 seg
  • Essa técnica reduz a probabilidade de insuflação gástrica

Durante a RCP (resp cardio pulmonar)

  • 5-6ml/kg
  • Relação 30:2
  • A frequência não pode ultrapassar de 10-12 ventilações por minuto
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15
Q

Avaliação de via aérea difícil por Laringoscopia Direta

A

LEMON

L: Look externally

E: Evaluate: Avaliação 3-3-2.

M: Mallampati

O: Obstruction

N: Neck mobility

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16
Q

INTUBAÇÃO DIFICIL: Defini-se laringoscopia difícil como uma visão Cormack- Lehane 3 ou 4 em que as cordas vocais não podem ser vistas.

Quais os critérios? [8]

A
  • Intubação difícil anterior
  • Abertura da boca <3 dedos
  • Mallampati 3 ou 4
  • Distancai TM <6cm
  • EM< 12 cm
  • Mobilidade limitada do pescoço
  • Teste de protrusão mandibular grau 3
  • Ciscunferencia cervical > 40cm
17
Q

DIFICULDADES COM USO DE SUPRAGLOTICOS: ( mascara Laringea ) (Bougie) [9]

A
  • Abertura da boca da boca <3 dedos
  • Radiação do pescoço
  • Hipertrofia tonsilar
  • Deformidade fixa em flexão da cervical
  • Pressao cricoide aplicada
  • Obesidade
  • Dentição ruim
  • Sexo masculino
  • Patologia glótica, hipofaringea ou subglotica
18
Q

Avaliação da VA: Exame físico

A

Exame fisico: (preditores de dificuldade no manejo da VA)

Observação: Obesidade; barba; pescoço curto; colar cervical;…

Cavidade Oral: Abertura < 3 dedos; dentição

Pescoço: Distancia tireomentoniana <3dedos/// Distancia esterno-mento <12cm/// Mobilidade cervical/// Circunferência cervical >40cm

Protrusão Mandibular: Graus de Prognatismo ( queixo pra tras)

19
Q

Cânula orotraqueal: TOT (tubo orotraqueal). Como realizar?

A
  • Estéril
  • Necessitam receber ventilação mecânica
  • Introduzir o fio guia na cânula orotraqueal;
  • Insuflar balonete após realização do procedimento
  • Fixar a cânula orotraqueal
  • Aspirar a cânula orotraqueal e ou vias aéreas se necessário
  • Adaptação ao ventilador mecânico
20
Q

Laringoscópio:

A

É utilizado para se obter uma exposição adequada das cordas vocais facilitando a introdução de um tubo orotraqueal para ventilar o paciente