Zoo1 Flashcards

1
Q

Nas Américas, a Leishmania (Leishmania chagasi) é a espécie mais comumente envolvida na transmissão da leishmaniose visceral (LV).

A

ERRADO
ETIOLOGIA
Protozoários tripanossomatídeos do gênero Leishmania. Nas Américas, a Leishmania (Leishmania infantum) é a espécie mais comumente envolvida na transmissão da leishmaniose visceral (LV).

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2
Q

Na área urbana, o cão (Canis familiaris) é a principal fonte de infecção da leishmaniose visceral.

A

CERTO

Na área urbana, o cão (Canis familiaris) é a principal fonte de infecção. A enzootia canina tem precedido a ocorrência de casos humanos e a infecção em cães tem sido mais prevalente que no homem. No ambiente
silvestre, os reservatórios são as raposas (Dusicyon vetulus e Cerdocyon thous) e os marsupiais (Didelphis albiventris).

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3
Q

No Brasil, a espécie Lutzomyia cruzi é considerada a principal transmissora de LV, em áreas específicas dos estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás.

A

ERRADO: Vetores
Dípteros da família Psychodidae, subfamília Phlebotominae, são os transmissores das leishmanioses, sendo Lutzomyia longipalpis a principal espécie transmissora. São conhecidos popularmente como mosquito-palha, tatuquira e birigui, entre outros, dependendo da região geográfica.

No Brasil, além de Lu. longipalpis, a espécie Lutzomyia cruzi é considerada de importância secundária, em áreas específicas dos estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás. Ainda, é possível que uma terceira espécie, Lutzomyia migonei (Migonemyia migonei), também participe da transmissão de LV, devido à sua alta densidade em áreas com ausência de Lu. longipalpis e/ou Lu. cruzi e registro de casos autóctones da doença, mas essa possibilidade precisa ser mais estudada.

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4
Q

Dípteros da família Psychodidae, subfamília Phlebotominae, são os transmissores das leishmanioses, sendo Lutzomyia longipalpis a principal espécie transmissora.

A

Ccerto: Dípteros da família Psychodidae, subfamília Phlebotominae, são os transmissores das leishmanioses, sendo Lutzomyia longipalpis a principal espécie transmissora. São conhecidos popularmente como mosquitopalha, tatuquira e birigui, entre outros, dependendo da região geográfica.

No Brasil, além de Lu. longipalpis, a espécie Lutzomyia cruzi é considerada de importância secundária, em áreas específicas dos estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás. Ainda, é possível que uma terceira
espécie, Lutzomyia migonei (Migonemyia migonei), também participe da transmissão de LV, devido à sua alta densidade em áreas com ausência de Lu. longipalpis e/ou Lu. cruzi e registro de casos autóctones da doença,
mas essa possibilidade precisa ser mais estudada.

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5
Q

leishmaniose visceral é uma doença crônica, sistêmica, caracterizada por febre de longa duração, perda de peso, astenia, adinamia, hepatoesplenomegalia e anemia, dentre outras manifestações.

A

CERTO
É uma doença crônica, sistêmica, caracterizada por febre de longa duração, perda de peso, astenia (perda ou diminuição da força física), adinamia (redução da força muscular, debilitação muscular e fraqueza),
hepatoesplenomegalia e anemia, dentre outras manifestações.

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5
Q

No cão, o período de incubação da leishmaniose visceral é de dez dias a 24 meses, com média entre dois e seis meses, e, no homem, varia de três meses a vários anos, com média de três a sete meses.

A

ERRADO

No homem, é de dez dias a 24 meses, com média entre dois e seis meses, e, no cão, varia de três meses a vários anos, com média de três a sete meses.

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6
Q

Para o diagnóstico de leishmaniose visceral, o teste de imunofluorescência indireta (RIFI) – considera-se como positivas as amostras reagentes a partir da diluição de 1:80. Nos títulos iguais a 1:20, com clínica sugestiva de LV, recomenda-se a solicitação de nova amostra em 45 dias.

A

ERRADO
* Imunofluorescência indireta (RIFI) – CONSIDERAM-SE COMO POSITIVAS AS AMOSTRAS REAGENTES A PARTIR DA DILUIÇÃO DE 1:80. NOS TÍTULOS IGUAIS A 1:40, COM CLÍNICA SUGESTIVA DE LV, RECOMENDASE A SOLICITAÇÃO DE NOVA AMOSTRA EM 30 DIAS. Caso o paciente já tenha um diagnóstico prévio com a presença da infecção/doença, não é necessária a realização da RIFI.
* Ensaio imunoenzimático (ELISA) – Esse teste não está disponível na rede pública de saúde; no entanto, algumas unidades de saúde da rede privada utilizam kits de ELISA registrados e comercializados no Brasil.

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7
Q

Ensaio imunoenzimático (ELISA) – Teste imunológico usado na rede pública de saúde para diagnóstico de leishmaniose visceral.

A

ERRADO

O teste supracitado não está disponível na rede pública.
Laboratorial Imunológico
* Imunofluorescência indireta (RIFI) – Consideram-se como positivas as amostras reagentes a partir da diluição de 1:80. Nos títulos iguais a 1:40, com clínica sugestiva de LV, recomenda-se a solicitação de nova amostra em 30 dias. Caso o paciente já tenha um diagnóstico prévio com a presença da infecção/doença, não é necessária a realização da RIFI.
* Ensaio imunoenzimático (ELISA) – Esse teste não está disponível na rede pública de saúde; no entanto, algumas unidades de saúde da rede privada utilizam kits de ELISA registrados e comercializados no Brasil.

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8
Q

Teste parasitológico é a técnica padrão-ouro para a identificação de formas promastigota do parasito, em material biológico obtido preferencialmente da medula óssea ou então do linfonodo ou do baço.

A

ERRADO
Comentário:
O teste parasitológico é a técnica padrão-ouro para a identificação de formas AMASTIGOTAS e não promastigotas.
Parasitológico
É A TÉCNICA PADRÃO-OURO PARA A IDENTIFICAÇÃO DE FORMAS AMASTIGOTAS DO PARASITO, EM MATERIAL BIOLÓGICO OBTIDO PREFERENCIALMENTE DA MEDULA ÓSSEA (POR SER UM PROCEDIMENTO
MAIS SEGURO), OU ENTÃO DO LINFONODO OU DO BAÇO. Este último deve ser realizado em ambiente hospitalar e em condições cirúrgicas. Examinar o material aspirado de acordo com esta sequência: exame direto, isolamento em meio de cultura (in vitro) e isolamento em animais suscetíveis (in vivo), bem como novos métodos de diagnóstico.

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9
Q

O antimoniato de N-metil glucamina é a única opção no tratamento de leishmaniose visceral de gestantes e de pacientes que tenham contraindicações ou que manifestem toxicidade ou refratariedade relacionada ao uso dos antimoniais pentavalentes.

A

ERRADO

A anfotericina B lipossomal é a única opção no tratamento de gestantes.
TRATAMENTO Humanos:
Recomenda-se o antimoniato de N-metil glucamina como fármaco de primeira escolha para o tratamento da LV, exceto em algumas situações, nas quais se recomenda o uso da anfotericina B, prioritariamente em sua
formulação lipossomal.
A anfotericina B lipossomal é a única opção no tratamento de gestantes e de pacientes que tenham contraindicações ou que manifestem toxicidade ou refratariedade relacionada ao uso dos antimoniais pentavalentes.

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10
Q

Úlcera de Bauru, nariz de tapir, botão do Oriente são sinonímia para Leishmaniose Tegumentar.

A

CORRETA

Sinonímia: Úlcera de Bauru, nariz de tapir, botão do Oriente.

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11
Q

No Brasil, foram identificadas sete espécies, sendo uma do subgênero Viannia e seis do subgênero Leishmania.

A

ERRADO

É apenas uma do subgênero Leishmania e seis do subgênero Viannia.
ETIOLOGIA
Protozoário do gênero Leishmania.
NO BRASIL, FORAM IDENTIFICADAS SETE ESPÉCIES SENDO;
SEIS DO SUBGÊNERO VIANNIA E;
UMA DO SUBGÊNERO LEISHMANIA.
As três principais espécies são:
* Leishmania (Leishmania) amazonensis;
* Leishmania (Viannia) guyanensis;
* Leishmania (Viannia) braziliensis.

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12
Q

As três principais espécies do gênero Leishmania no Brasil são: Leishmania (Leishmania) amazonensis;
Leishmania (Viannia) guyanensis;
Leishmania (Viannia) braziliensis.

A

CORRETA
Protozoário do gênero Leishmania. No Brasil, foram identificadas sete espécies, sendo seis do subgênero Viannia e uma do subgênero Leishmania. As três principais espécies são:
* Leishmania (Leishmania) amazonensis;
* Leishmania (Viannia) guyanensis;
* Leishmania (Viannia) braziliensis.

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13
Q
  1. No Brasil, as principais espécies de vetores envolvidos na transmissão da leishmaniose tegumentar - LT são:
    Lutzomyiawhitmani,
    Lu. intermedia,
    Lu. umbratilis,
    Lu. wellcomei,
    Lu. flaviscutellata e
    Lu. migonei.
A

CORRETA

Os vetores da LT são insetos denominados flebotomíneos, pertencentes à ordem Diptera, família Psychodidae, subfamília Phlebotominae, gênero Lutzomyia, conhecidos popularmente como mosquito palha, tatuquira, birigui, entre outros, dependendo da localização geográfica.
No Brasil, as principais espécies envolvidas na transmissão da LT são Lutzomyiawhitmani, Lu. intermedia, Lu. umbratilis, Lu. wellcomei, Lu. flaviscutellata e Lu. migonei.

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14
Q

A principal forma de transmissão da Leishmania Tegumentar é através do contato com as feridas.

A

ERRADO
É através da picada da fêmea de flebotomíneos infectados.
Modo de transmissão: Por meio da picada de fêmeas de flebotomíneos infectadas. Não há transmissão de pessoa a pessoa.

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15
Q

Classicamente, a leishmaniose tegumentar se manifesta sob duas formas: leishmaniose cutânea e leishmaniose mucosa, que podem apresentar diferentes manifestações clínicas. As lesões cutâneas podem ser únicas, múltiplas, disseminada ou difusa. Já a forma mucosa caracteriza-se pela presença de lesões destrutivas localizadas na mucosa, em geral nas vias aéreas superiores.

A

CORRETA
Classicamente, a doença se manifesta sob duas formas:
leishmaniose cutânea e leishmaniose mucosa, que podem apresentar diferentes manifestações clínicas. As lesões cutâneas podem ser únicas, múltiplas, disseminada ou difusa. A úlcera típica da forma cutânea é geralmente indolor, com formato arredondado ou ovalado, com bordas bem delimitadas e elevadas, fundo avermelhado e granulações grosseiras. Já a forma mucosa caracteriza-se pela presença de lesões destrutivas localizadas na mucosa, em geral nas vias aéreas superiores.

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16
Q

A úlcera típica da forma cutânea é geralmente dolorida, com formato arredondado ou ovalado, com bordas bem delimitadas e elevadas, fundo avermelhado e granulações grosseiras.

A

ERRADO
A úlcera é geralmente indolor.
SINAIS CLÍNICOS
Classicamente, a doença se manifesta sob duas formas:
Leishmaniose cutânea e leishmaniose mucosa, que podem apresentar diferentes manifestações clínicas.
As lesões cutâneas podem ser únicas, múltiplas, disseminada ou difusa. A ÚLCERA TÍPICA DA FORMA CUTÂNEA É GERALMENTE INDOLOR, COM FORMATO ARREDONDADO OU OVALADO, COM BORDAS BEM DELIMITADAS E ELEVADAS, FUNDO AVERMELHADO E GRANULAÇÕES GROSSEIRAS.
Já a forma mucosa caracteriza-se pela presença de lesões destrutivas localizadas na mucosa, em geral nas vias aéreas superiores.

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17
Q

Quanto ao diagnóstico diferencial da forma cutânea localizada da leishmaniose tegumentar pode-se citar:
Tuberculose, micobacterioses atípicas, paracoccidioidomicose cutânea, úlceras de estase venosa.

A

CORRETA:
O diagnóstico diferencial com outras doenças sempre deve ser considerado, de acordo com a forma clínica e as características da lesão.
Seguem os principais diagnósticos diferenciais, de acordo com a forma clínica:
* Forma cutânea localizada – tuberculose, micobacterioses atípicas, paracoccidioidomicose cutânea, úlceras de estase venosa, úlceras decorrentes da anemia falciforme, picadas de insetos, granuloma por corpo estranho, ceratoacantoma, carcinoma basocelular, carcinoma espinocelular, histiocitoma, linfoma cutâneo, esporotricose, cromoblastomicose, piodermites e trauma local.

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18
Q

Na forma cutânea localizada da leishmaniose tegumentar, o tratamento é feito primordialmente de forma sistêmica com antimoniato de meglumina.

A

CORRETA
Na forma cutânea localizada, o tratamento é feito primordialmente de forma sistêmica com antimoniato de meglumina, entretanto, pode ser usado tratamento localizado, com indicações bem precisas e definidas,
conforme descrito no Manual de vigilância da leishmaniose tegumentar (2017). Para as áreas onde há predomínio de Leishmaniaguyanensis, recomenda-se preferencialmente o uso de isetionato de pentamidina
como medicamento de primeira escolha.

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19
Q

Em humanos, o critério de cura para leishmaniose tegumentar é clínico, sendo indicado o acompanhamento regular por 2 meses, para verificação da resposta terapêutica e também para a detecção de possível recidiva após terapia inicial bem-sucedida.

A

ERRADO:
O critério de cura é clínico, sendo indicado o acompanhamento regular por 12 meses, para verificação da resposta terapêutica e também para a detecção de possível recidiva após terapia inicial bem-sucedida.
Entretanto, para fins de encerramento do caso no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), não é necessário aguardar o término do acompanhamento.

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20
Q

Doença de Weil, síndrome de Weil, febre dos pântanos, febre dos arrozais, febre outonal, doença dos porqueiros e tifo canino são sinonímias da leptospirose.

A

CERTO

Doença de Weil, síndrome de Weil, febre dos pântanos, febre dos arrozais, febre outonal, doença dos porqueiros, tifo canino e outras, embora sejam termos evitados por serem passíveis de confusão.

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21
Q

No Brasil, os sorovares Icterohaemorrhagiae e Copenhageni estão relacionados aos casos mais graves de leptospirose.

A

CERTO

Bactéria helicoidal (espiroqueta) aeróbica obrigatória do gênero Leptospira, do qual se conhecem 14 espécies patogênicas, sendo a mais importante a L. interrogans.
A unidade taxonômica básica é o sorovar (sorotipo). Mais de 200 sorovares já foram identificados, cada um com o(s) seu(s) hospedeiro(s) preferencial(ais), ainda que uma espécie animal possa albergar um ou mais sorovares.
Qualquer sorovar pode determinar as diversas formas de apresentação clínica no homem.
No Brasil, os sorovares Icterohaemorrhagiae e Copenhageni estão relacionados aos casos mais graves.

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22
Q

O Rattus norvegicus é o principal portador do sorovar Icterohaemorraghiae, um dos mais patogênicos para o homem

A

CERTO

Animais sinantrópicos domésticos e selvagens.
Os principais são os roedores das espécies Rattus norvegicus (ratazana ou rato de esgoto), Rattus rattus (rato de telhado ou rato preto) e Mus musculus (camundongo ou catita).
Esses animais não desenvolvem a doença quando infectados e albergam a leptospira nos rins, eliminando-a viva no meio ambiente e contaminando água, solo e alimentos.
*****O R. norvegicus é o principal portador do sorovar Icterohaemorraghiae, um dos mais patogênicos para o homem. Outros reservatórios são caninos, suínos, bovinos, equinos, ovinos e caprinos.
O homem é apenas hospedeiro acidental e terminal, dentro da cadeia de transmissão.

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23
Q

O homem é apenas hospedeiro acidental e terminal, dentro da cadeia de transmissão da leptospirose.

A

CERTO

O homem é apenas hospedeiro acidental e terminal, dentro da cadeia de transmissão.

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24
O período de incubação da leptospirose varia de 30 a 60 dias (média de 20 dias).
ERRADO A assertiva altera o período de incubação. Período de incubação Varia de 1 a 30 dias (média entre 5 e 14 dias).
25
A imunidade adquirida pós-infecção de leptospirose não é sorovar-específica.
ERRADO : A imunidade adquirida é sorovar-específica. Suscetibilidade e imunidade: A suscetibilidade é geral. A imunidade adquirida pós-infecção é sorovar-específica, podendo um mesmo indivíduo apresentar a doença mais de uma vez se o agente etiológico de cada episódio pertencer a um sorovar diferente do(s) anterior(es).
26
A fase tardia da leptospirose caracteriza-se pela instalação abrupta de febre, comumente acompanhada de cefaleia, mialgia, anorexia, náuseas e vômitos, e pode não ser diferenciada de outras causas de doenças febris agudas.
ERRADO : As características supracitadas dizem respeito a fase precoce da doença e não fase tardia. FASE PRECOCE: CARACTERIZA-SE PELA INSTALAÇÃO ABRUPTA DE FEBRE, COMUMENTE ACOMPANHADA DE CEFALEIA, MIALGIA, ANOREXIA, NÁUSEAS E VÔMITOS, E PODE NÃO SER DIFERENCIADA DE OUTRAS CAUSAS DE DOENÇAS FEBRIS AGUDAS. Corresponde de 85 a 90% das formas clínicas, mas poucos casos são identificados e notificados nessa fase da doença, em decorrência das dificuldades inerentes ao diagnóstico clínico e à confirmação laboratorial.
27
A manifestação clássica da leptospirose grave é a síndrome de Weil, caracterizada pela tríade de icterícia, insuficiência renal e hemorragia, mais comumente pulmonar. A icterícia é considerada um sinal característico e apresenta uma tonalidade alaranjada muito intensa (icterícia rubínica).
CERTO Fase tardia Em aproximadamente 15% dos pacientes com leptospirose, ocorre a evolução para manifestações clínicas graves, que se iniciam após a primeira semana da doença, mas podem aparecer mais cedo, especialmente em pacientes com apresentações fulminantes. A manifestação clássica da leptospirose grave é a síndrome de Weil, caracterizada pela tríade de icterícia, insuficiência renal e hemorragia, mais comumente pulmonar. A icterícia é considerada um sinal característico e apresenta uma tonalidade alaranjada muito intensa (icterícia rubínica). Geralmente, a icterícia aparece entre o 3º e o 7º dia da doença e sua presença costuma ser usada para auxiliar no diagnóstico da leptospirose, sendo um preditor de pior prognóstico devido a sua associação com essa síndrome. Entretanto, essas manifestações podem se apresentar concomitantemente ou isoladamente, na fase tardia da doença.
28
A Síndrome de Weil é a forma mais grave da leptospirose, uma doença causada pela bactéria Leptospira. Ela é caracterizada por uma tríade clássica de sintomas:
1. **Icterícia intensa**: A pele e os olhos adquirem uma tonalidade amarelada devido ao comprometimento do fígado. 2. **Insuficiência renal aguda**: Ocorre devido ao impacto da infecção nos rins, prejudicando sua função. 3. **Hemorragias**: Podem ser pulmonares ou em outros órgãos, agravando o quadro clínico.
29
Na fase precoce, as leptospiras podem ser visualizadas no sangue por meio de exame direto, de cultura em meios apropriados, inoculação em animais de laboratório ou detecção do DNA do microrganismo pela técnica da reação em cadeia da polimerase (PCR).
CERTO O método laboratorial de escolha depende da fase evolutiva em que se encontra o paciente. Na fase precoce, as leptospiras podem ser visualizadas no sangue por meio de exame direto, de cultura em meios apropriados, inoculação em animais de laboratório ou detecção do DNA do microrganismo pela técnica da reação em cadeia da polimerase (PCR). A cultura finaliza-se (positiva ou negativa) após algumas semanas, o que garante apenas um diagnóstico retrospectivo.
30
Dengue, influenza (síndrome gripal), malária, riquetsioses, doença de Chagas aguda e toxoplasmose, são possíveis diagnósticos diferenciais da fase precoce da leptospirose.
CERTO : Diagnóstico diferencial * Fase precoce – dengue, influenza (síndrome gripal), malária, riquetsioses, doença de Chagas aguda, toxoplasmose, febre tifoide, entre outras. Fase tardia – hepatites virais agudas, hantavirose, febre amarela, malária grave, dengue grave, febre tifoide, endocardite, riquetsioses, doença de Chagas aguda, pneumonias, pielonefrite aguda, apendicite aguda, sepse, meningites, colangite, colecistite aguda, coledocolitíase, esteatose aguda da gravidez, síndrome hepatorrenal, síndrome hemolítico-urêmica, outras vasculites, incluindo lúpus eritematoso sistêmico, entre outras.
31
A teníase é provocada pela presença da forma adulta da Taenia solium ou da Taenia saginata no intestino delgado do homem. A cisticercose é causada pela larva da Taenia solium nos tecidos, ou seja, é uma enfermidade somática.
CERTO : Denominada de complexo teníase-cisticercose, constitui-se de agentes distintos, causadas pela mesma espécie de cestódeo, em fases diferentes do seu ciclo de vida. A teníase é provocada pela presença da forma adulta da Taenia solium ou da Taenia saginata no intestino delgado do homem. A cisticercose é causada pela larva da Taenia solium nos tecidos, ou seja, é uma enfermidade somática.
32
Em geral, a Taenia solium adulta mede 5 a 8 m de comprimento; frequentemente atinge até 15 m.
ERRADO Comentário: TAENIA SAGINATA Em geral, a tênia adulta mede 5 a 8 m de comprimento; raramente, até 15 m. O escólex não tem rostelo, tampouco ganchos. Segmentos grávidos têm 16 a 20 mm de comprimento e 4 a 7 mm de largura; o útero possui 15 a 35 ramos de cada lado. Em bovinos, o cisticerco maduro, C. bovis, é branco-acinzentado, oval e com cerca de 0,5 a 1,0 de comprimento e 0,5 cm de largura, preenchido com líquido, no qual, em geral, o escólex é claramente visível. À semelhança da tênia adulta, não tem rostelo, tampouco ganchos. Taenia SOLIUM A tênia adulta mede 3 a 5 m de comprimento, raramente até 8 m. O rostelo apresenta quatro ventosas posicionadas em sentido radial e possui quatro ventosas e 22 a 32 ganchos, em duas fileiras; uma fileira de grandes ganchos medindo 0,14 a 0,18 mm e uma fileira de ganchos menores medindo 0,11 a 0,1 posterior da proglote e tem dois lobos, com um terceiro lobo acessório. O útero apresenta 7 a 12 ramos de cada lado.
33
homem é o único hospedeiro definitivo da forma adulta da Taenia solium e da Taenia saginata. O bovino é o hospedeiro intermediário da T. solium, e o suíno é o hospedeiro intermediário da T. saginata.
ERRADO : O homem é o único hospedeiro definitivo da forma adulta da Taenia solium e da Taenia saginata. O SUÍNO É O HOSPEDEIRO INTERMEDIÁRIO DA T. solium, E O BOVINO É O HOSPEDEIRO INTERMEDIÁRIO DA T. saginata, por apresentarem a forma larvária (Cysticercus cellulosae e C. bovis, respectivamente) nos seus tecidos.
34
A teníase é adquirida através da ingestão de carne bovina ou suína mal-cozida, que contém as larvas.
CERTO : A teníase é adquirida através da ingestão de carne bovina ou suína mal-cozida, que contém as larvas. Quando o homem ingere, acidentalmente, os ovos de T. solium, adquire a cisticercose. A cisticercose humana por ingestão de ovos de T. saginata não ocorre ou é extremamente rara. \ Da mesma forma, a cisticercose animal ocorre pela ingestão de ovos de T. saginata ou da T. solium.
35
Quando o homem ingere, acidentalmente, os ovos de T. saginata, adquire a cisticercose. A cisticercose humana por ingestão de ovos de T. solium não ocorre ou é extremamente rara.
ERRADO : A teníase é adquirida através da ingestão de carne bovina ou suína mal-cozida, que contém as larvas. QUANDO O HOMEM INGERE, ACIDENTALMENTE, OS OVOS DE T. SOLIUM, ADQUIRE A CISTICERCOSE. A CISTICERCOSE HUMANA POR INGESTÃO DE OVOS DE T. SAGINATA NÃO OCORRE OU É EXTREMAMENTE RARA. Da mesma forma, a cisticercose animal ocorre pela ingestão de ovos de T. saginata ou da T. solium.
36
Dentre as complicações mais comuns da teníase podemos citar: deficiência visual, loucura, epilepsia, entre outros.
ERRADO -> Da teníase: obstrução do apêndice, colédoco e duto pancreático. -> Da cisticercose: deficiência visual, loucura, epilepsia, entre outros.
37
“Enzyme Linked Immunosorbert Assay” (ELISA) foi considerado uma das técnicas mais adequadas para diagnóstico laboratorial de cisticercose animal na rotina, por sua alta sensibilidade e especificidade, além de permitir o processamento de várias amostras simultaneamente.
CERTO Vários testes imunológicos têm sido propostos para detectar bovinos portadores de cisticercose, sendo que destes testes “Enzyme Linked Immunosorbert Assay” (ELISA) foi considerado uma das técnicas mais adequadas para diagnóstico laboratorial de rotina, por sua alta sensibilidade e especificidade, além de permitir o processamento de várias amostras simultaneamente. O diagnóstico anatomopatológico constitui-se, sem sombra de dúvida, no instrumento de maior importância em Medicina Veterinária, pois a identificação da cisticercose, por ocasião do abate dos animais, é indispensável ao sucesso dos programas de prevenção à teníase humana.
38
O tratamento da teníase poderá ser feito através das drogas: mebendazol, niclosamida ou clorossalicilamida, praziquantel, albendazol. Sendo que os dois últimos têm sido considerados eficazes na terapêutica etiológica da neurocisticercose.
CERTO TRATAMENTO O tratamento da teníase poderá ser feito através das drogas: mebendazol, niclosamida ou clorossalicilamida, praziquantel, albendazol. Com relação à cisticercose, há pouco mais de uma década e meia, a terapêutica medicamentosa da neurocisticercose era restrita ao tratamento sintomático. Atualmente, praziquantel e albendazol têm sido considerados eficazes na terapêutica etiológica da neurocisticercose. Há questionamentos sobre a eficácia das drogas parasiticidas na localização cisternal ou intraventricular e na forma racemosa, recomendando-se, como melhor opção, a extirpação cirúrgica, quando exequível. O uso de anticonvulsivantes às vezes se impõe, pois cerca de 62% dos pacientes são portadores de epilepsia associada. Levando-se em consideração as incertezas quanto ao benefício, a possibilidade de falhas e os riscos da terapêutica farmacológica, a verdadeira solução da neurocisticercose está colocada primordialmente nas medidas de prevenção da infestação.
39
A teníase-cisticercose humana é uma doença de notificação compulsória.
ERRADO Deve-se manter permanente articulação entre a vigilância sanitária do setor da saúde e das secretarias de Agricultura, visando à adoção de medidas sanitárias preventivas. APESAR DE NÃO SER UMA DOENÇA DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA, em nível nacional, a notificação dos casos de teníase-cisticercose humana é ferramenta indispensável para o estabelecimento de uma ação eficiente da vigilância epidemiológica e sanitária.
40
O período de incubação da cisticercose humana varia de 15 dias a anos após a infecção. Para a teníase, em torno de três meses após a ingestão da larva, o parasita adulto já é encontrado no intestino delgado humano.
CERTO Da cisticercose humana, varia de 15 dias a anos após a infecção. Para a teníase, em torno de três meses após a ingestão da larva, o parasita adulto já é encontrado no intestino delgado humano.
41
De acordo com a IN 50/2013 do Ministério da Agricultura e Pecuária, o Mormo pertence ao grupo de doenças dos equídeos que requerem notificação imediata de qualquer caso após confirmação.
ERRADO De acordo com a IN 50/2013 do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento, o Mormo pertence ao grupo de doenças dos equídeos que requerem notificação imediata de qualquer caso SUSPEITO.
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Burkholderia mallei é muito resistente à dessecação, à luz, ao calor e aos desinfetantes químicos. Facilmente sobrevive mais que um a dois meses no ambiente.
ERRADO : B. mallei é pouco resistente à dessecação B. MALLEI É POUCO RESISTENTE À DESSECAÇÃO, À LUZ, AO CALOR E AOS DESINFETANTES QUÍMICOS. DIFICILMENTE SOBREVIVE MAIS QUE UM A DOIS MESES NO AMBIENTE.
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No que concerne às propriedades bioquímicas da B. mallei, ela não produz indol, nem hemólise em ágarsangue-de-cavalo, nem pigmentos em meios de cultura, líquidos ou sólidos, e reduz nitrato. É pleomórfico, na dependência do tempo de cultura e do meio utilizado.
CORRETO ... No que concerne às propriedades bioquímicas, não produz indol, nem hemólise em ágar-sangue-de-cavalo, nem pigmentos em meios de cultura, líquidos ou sólidos, e reduz nitrato. É pleomórfico, na dependência do tempo de cultura e do meio utilizado.
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No Brasil, o mormo está presente em todas as regiões e quase todos os estados já diagnosticaram a doença com exceção para os estados do Acre e Pará.
ERRADO As exceções é apenas o estado do Amapá. EPIDEMIOLOGIA O Mormo outrora uma enfermidade cosmopolita de animais da família Equidae, continua sendo uma doença endêmica em países da Ásia, África e América do Sul. NO BRASIL, O MORMO ESTÁ PRESENTE EM TODAS AS REGIÕES E QUASE TODOS OS ESTADOS JÁ DIAGNOSTICARAM A DOENÇA COM EXCEÇÃO PARA O ESTADO DO AMAPÁ.
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O mormo é uma enfermidade que acomete, primariamente, equídeos. Pode, entretanto, acometer outros mamíferos domésticos, tais como caprinos, camelídeos, caninos e outros carnívoros, mesmo selvagens.
CORRETA É uma enfermidade que acomete, primariamente, equídeos. Pode, entretanto, acometer outros mamíferos domésticos, tais como caprinos, camelídeos, caninos e outros carnívoros, mesmo selvagens. Estes últimos contraem a doença por ingestão de carcaças contaminadas. Nos muares e asininos, mais susceptíveis, a doença se manifesta geralmente sob a forma aguda e, nos equinos, mais resistentes, sob a forma crônica.
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Comumente, a forma cutânea do mormo se desenvolve pelo contato direto com lesões na pele. A disseminação por inalação pode também ocorrer, mas este tipo de contaminação é considerado secundário.
ERRADO Não é comum que a forma cutânea se desenvolva pelo contato direto com lesões na pele. Epidemiologia Em equídeos a principal via de infecção é a digestiva, através de alimentos e água contaminados. Outras vias, tais como a respiratória e a cutânea, são frequentemente menos envolvidas. (...) Raramente, a forma cutânea se desenvolve pelo contato direto com lesões na pele. A disseminação por inalação pode também ocorrer, mas este tipo de contaminação é considerado secundário.
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Na forma crônica do mormo, que é mais comum nos equinos, os doentes podem aparecer com abundante catarro nasal (de ambos os lados), fraqueza e alguns sinais de comprometimento dos pulmões e brônquios. Os animais doentes podem ter um ataque agudo e morrer ou permanecer portadores, aparentemente sãos, por vários anos.
ERRADO : O catarro nasal frequentemente acomete de um lado apenas. Sinais clínicos Na forma crônica, que é mais comum nos equinos, os doentes podem aparecer com discreto catarro nasal (FREQUENTEMENTE DE UM LADO SÓ), fraqueza e alguns sinais de comprometimento dos pulmões e brônquios. Os animais doentes podem ter um ataque agudo e morrer ou permanecer portadores, aparentemente sãos, por vários anos. A forma cutânea inicia-se pelo aparecimento de nódulos endurecidos, principalmente na face medial dos membros posteriores e nos flancos do animal, seguido de flutuação de abscessos que se rompem e se ulceram, deixando áreas de alopecia. A presença, na maioria das vezes, de numerosos abscessos interligados pelos vasos linfáticos salientes, confere as lesões um aspecto de “rosário”. Em alguns animais observa-se apenas claudicação de um dos membros posteriores, que se mantém suspenso e semiflexionado, denominado de “posição-de-bailarina”. Neste caso, pode se desenvolver um grande edema, que se espalha por todo o membro. Com frequência, não se observa qualquer outra alteração clínica, nem anatomopatológica.
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O teste da maleína intradermo-palpebral detecta a hipersensibilidade mediada por célula, que indica infecção, e tem sido o procedimento básico para a erradicação de mormo.
CORRETA Sorologicamente, o mormo é diagnosticado por meio de teste de fixação de complemento, empregando-se extratos bacterianos aquosos como antígenos. Em alguns países são utilizados teste imunoenzimático (ELISA), hemaglutinação indireta, contraimunoeletroforese, immunoblotting e teste de fluorescência indireta, para fins de diagnóstico. No entanto, o teste de fixação de complemento e o ELISA são aprovados para fins de comércio internacional de animais. O teste da maleína intradermopalpebral detecta a hipersensibilidade mediada por célula, que indica infecção, e tem sido o procedimento básico para a erradicação de mormo. Maleína é um extrato obtido pelo aquecimento de culturas em caldo antigas de B. mallei. Testes com base na reação em cadeia de polimerase apresentam alta sensibilidade para detecção da doença; no entanto, dada a alta variabilidade genética de B. pseudomallei, a diferenciação entre B. mallei e B. pseudomallei, utilizando técnicas baseadas no DNA, é complexa
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Atualmente, os testes confirmatórios para o diagnóstico laboratorial do mormo são a Fixação de Complemento (FC) ou o ELISA (Enzyme-Linked Immunosorbent Assay).
ERRADO Os testes supracitados são de triagem. DIAGNÓSTIVO OFICIAL Testes Oficiais (Portaria 35/2018 – MAPA) Atualmente, os testes de triagem para o diagnóstico laboratorial do mormo são a Fixação de Complemento (FC) ou o ELISA (Enzyme-Linked Immunosorbent Assay). O teste complementar para o diagnóstico laboratorial do mormo é o Western Blotting – imunoblotting (WB). No entanto, a maleinização intrapalpebral com o uso de Maleína PPD poderá ser empregada como teste complementar exclusivamente em equídeos com menos de 6 (seis) meses de idade e que apresentem sintomatologia clínica compatível com o mormo, mediante autorização do DSA/SDA/MAPA.
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Quadro clínico compatível com o mormo ou diagnóstico clínico inconclusivo de doença respiratória ou cutânea, refratária a tratamentos prévios ou com recidivas pode ser considerado caso suspeito de mormo.
CORRETO Será considerado caso suspeito de mormo o equídeo que apresentar pelo menos uma das seguintes condições: I - resultado diferente de negativo no teste sorológico de triagem realizado em laboratório credenciado; II - quadro clínico compatível com o mormo ou diagnóstico clínico inconclusivo de doença respiratória ou cutânea, refratária a tratamentos prévios ou com recidivas; ou III - vínculo epidemiológico com caso confirmado da doença
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FEBRE AMARELA Fêmeas e machos transmitem o vírus, pois o repasto sanguíneo provê nutrientes essenciais para a maturação dos ovos e, consequentemente, a completude do ciclo gonotrófico.
ERRADO Não há transmissão de pessoa a pessoa. O vírus é transmitido pela picada dos mosquitos transmissores infectados. => ***Apenas as fêmeas transmitem o vírus, pois o repasto sanguíneo provê nutrientes essenciais para a maturação dos ovos e, consequentemente, a completude do ciclo gonotrófico. Nos mosquitos, a transmissão também ocorre de forma vertical, na qual as fêmeas podem transferir o vírus para a sua prole, favorecendo a manutenção do vírus na natureza.
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FEBRE AMARELA O período de transmissibilidade da febre amarela compreende dois ciclos: um intrínseco, que ocorre nos hospedeiros, tanto no homem como nos PNH (macacos), e outro extrínseco, que ocorre nos vetores
CERTO Compreende dois ciclos: => um intrínseco, que ocorre nos hospedeiros, tanto no homem como nos PNH (macacos), => e outro extrínseco, que ocorre nos vetores.
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FEBRE AMARELA A viremia humana da febre amarela dura em torno de 7 dias, que se inicia entre 24 e 48 horas antes do aparecimento dos sintomas e se estende até 3 a 5 dias após o início da doença, período em que o homem pode infectar os mosquitos transmissores.
CERTO A viremia humana dura em torno de 7 dias, que se inicia entre 24 e 48 horas antes do aparecimento dos sintomas e se estende até 3 a 5 dias após o início da doença, período em que o homem pode infectar os mosquitos transmissores.
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FEBRE AMARELA Os casos que apresentarem resultado reagente para febre amarela devem ser avaliados quanto à possiblidade de infecções recentes por outros Flavivirus, como dengue e Zika, devido à possibilidade de reação cruzada e/ou inespecífica, assim como no caso da vacinação recente contra a febre amarela.
CERTO Os casos que apresentarem resultado reagente para febre amarela devem ser avaliados quanto à possiblidade de infecções recentes por outros Flavivirus, como dengue e Zika, devido à possibilidade de reação cruzada e/ou inespecífica, assim como no caso da vacinação recente contra a febre amarela.
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FEBRE AMARELA A detecção de antígeno viral (imuno-histoquímica) pode ser realizada em amostras de tecidos (principalmente do fígado e, adicionalmente, do baço, pulmão, rins, coração e cérebro, coletadas, preferencialmente, até 24 horas após óbito).
CERTO Pesquisa de antígeno viral: a detecção de antígeno viral (imuno-histoquímica) pode ser realizada em amostras de tecidos (principalmente do fígado e, adicionalmente, do baço, pulmão, rins, coração e cérebro, coletadas, preferencialmente, até 24 horas após óbito).
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FEBRE AMARELA Caso suspeito com diagnóstico laboratorial negativo, desde que comprovado que as amostras foram coletadas em tempo oportuno e em condições adequadas para a técnica laboratorial realizada; e/ou caso suspeito com diagnóstico confirmado de outra doença, pode ser considerado um caso humano descartado.
CERTO Descartado Caso suspeito com diagnóstico laboratorial negativo, desde que comprovado que as amostras foram coletadas em tempo oportuno e em condições adequadas para a técnica laboratorial realizada; e/ou caso suspeito com diagnóstico confirmado de outra doença.
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FEBRE AMARELA Indivíduo não vacinado contra febre amarela ou com estado vacinal ignorado, que apresentou quadro infecioso febril agudo (geralmente até 7 dias), de início súbito, acompanhado de icterícia e/ou manifestações hemorrágicas, com exposição nos últimos 15 dias em área de risco e/ou em Área Com Recomendação de Vacinação (ACRV) e/ou em locais com recente ocorrência de epizootia em PNH; e/ou de áreas recém-afetadas e suas proximidades pode ser considerado um caso humano confirmado.
ERRADO Definição de caso humano SUSPEITO Indivíduo não vacinado contra febre amarela ou com estado vacinal ignorado, que apresentou quadro infecioso febril agudo (geralmente até 7 dias), de início súbito, acompanhado de icterícia e/ou manifestações hemorrágicas, com exposição nos últimos 15 dias em área de risco e/ou em Área Com recomendação de Vacinação (ACRV) e/ou em locais com recente ocorrência de epizootia em PNH; e/ou de áreas recém-afetadas e suas proximidades.
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FEBRE AMARELA A febre amarela é de notificação compulsória e imediata, portanto, todo caso confirmado deve ser prontamente comunicado por telefone, fax ou e-mail às autoridades, por se tratar de doença grave com risco de dispersão para outras áreas do território nacional e internacional.
ERRADO A doença é de notificação compulsória e imediata, portanto, todo caso suspeito deve ser prontamente comunicado por telefone, fax ou e-mail às autoridades, por se tratar de doença grave com risco de dispersão para outras áreas do território nacional e internacional. ***A notificação deve ser registrada por meio do preenchimento da Ficha de Investigação da Febre Amarela, e inserida no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan).
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FEBRE AMARELA A vacina febre amarela -VFA (atenuada) é a medida mais importante e eficaz para prevenção e controle da doença.
CERTO Vacinação contra a febre amarela A vacina febre amarela-VFA (atenuada) é a medida mais importante e eficaz para prevenção e controle da doença.
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FEBRE AMARELA Definição de caso: primata não humano de qualquer espécie, encontrado morto (incluindo ossadas) ou doente, em qualquer local do território nacional.
CERTO Definição de caso ‒ primata não humano de qualquer espécie, encontrado morto (incluindo ossadas) ou doente, em qualquer local do território nacional.
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DOENÇA DE CHAGAS A doença de chagas apresenta curso clínico trifásico, composto por uma fase aguda (clinicamente aparente ou não), uma fase crônica, e uma fase de recidiva.
ERRADO A doença apresenta curso clinico BIFÁSICO. Apresenta curso clínico bifásico, composto por uma fase aguda (clinicamente aparente ou não) e uma fase crônica, que pode se manifestar nas formas indeterminada, cardíaca, digestiva ou cardiodigestiva.
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DOENÇA DE CHAGAS Os vetores da doença de chagas são insetos da subfamília Triatominae (Hemiptera, Reduviidae), conhecidos popularmente como barbeiro, chupão, procotó ou bicudo. Tanto os machos quanto as fêmeas são hematófagos, em todas as fases de seu desenvolvimento.
CERTO São insetos da subfamília Triatominae (Hemiptera, Reduviidae), conhecidos popularmente como barbeiro, chupão, procotó ou bicudo. Tanto os machos quanto as fêmeas são hematófagos, em todas as fases de seu desenvolvimento.
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DOENÇA DE CHAGAS A transmissão da doença de chagas pode acontecer por via oral, quando há ingestão de alimentos contaminados acidentalmente, seja com triatomíneo ou por suas fezes infectadas, bem como pela secreção das glândulas anais de marsupiais infectados.
certo
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DOENÇA DE CHAGAS A suscetibilidade à infecção da doença de chagas é universal e os anticorpos produzidos em infecções anteriores são protetores. A pessoa pode manifestar ou não a doença sempre que for exposto ao T. cruzi.
ERRADO As infecções anteriores não são protetoras. Suscetibilidade, vulnerabilidade e imunidade A suscetibilidade à infecção é universal e os anticorpos produzidos em infecções anteriores não são protetores. A pessoa pode manifestar ou não a doença sempre que for exposto ao T. cruzi. As lesões tardias já instaladas, a despeito da interrupção da evolução da infecção, não serão revertidas com o tratamento.
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DOENÇA DE CHAGAS O exame parasitológico é o menos indicado na fase aguda da doença de chagas.
ERRADO O exame parasitológico é o mais indicado nesta fase. É definido pela presença de parasitos circulantes, demonstráveis no exame direto do sangue periférico. Incluem: Pesquisa a fresco de tripanossomatídeos: execução rápida e simples, sendo mais sensível que o esfregaço corado. A situação ideal é a realização da coleta com paciente febril e dentro de 30 dias do início de sintomas;
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DOENÇA DE CHAGAS Recomenda-se a realização simultânea de diferentes exames parasitológicos diretos (a partir de uma semana após exposição ao parasito, no caso de assintomáticos). Quando os resultados do exame a fresco e de concentração forem negativos na primeira coleta, devem ser realizadas novas coletas até a confirmação do caso e/ou desaparecimento dos sintomas da fase aguda, ou confirmação de outra hipótese diagnóstica.
CERTO Recomenda-se a realização simultânea de diferentes exames parasitológicos diretos (a partir de uma semana após exposição ao parasito, no caso de assintomáticos). Quando os resultados do exame a fresco e de concentração forem negativos na primeira coleta, devem ser realizadas novas coletas até a confirmação do caso e/ou desaparecimento dos sintomas da fase aguda, ou confirmação de outra hipótese diagnóstica.
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DOENÇA DE CHAGAS Na fase crônica da doença de chagas, o diagnóstico é essencialmente sorológico e deve ser realizado utilizando-se um teste com elevada sensibilidade em conjunto com outro de alta especificidade: HAI, IFI, ELISA e quimioluminescência (CMIA).
CERTO Nessa fase, o diagnóstico é essencialmente sorológico e deve ser realizado utilizando-se um teste com elevada sensibilidade em conjunto com outro de alta especificidade: HAI, IFI, ELISA e quimioluminescência (CMIA).
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DOENÇA DE CHAGAS O exame parasitológico do recém-nascido de mãe sororreagente deve ser realizado prioritariamente nos 60 primeiros dias de vida.
ERRADO A assertiva altera o prazo em que deve ser realizado o exame do recém-nascido. O EXAME PARASITOLÓGICO DO RECÉM-NASCIDO DE MÃE SORORREAGENTE DEVE SER REALIZADO PRIORITARIAMENTE NOS 10 PRIMEIROS DIAS DE VIDA.
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DOENÇA DE CHAGAS O nifurtimox é o fármaco de primeira escolha para tratamento de doença de chagas. O benznidazol pode ser utilizado como alternativa em casos de intolerância ou que não respondam ao tratamento com nifurtimox.
ERRADO O BENZNIDAZOL É O FÁRMACO DE PRIMEIRA ESCOLHA. O NIFURTIMOX PODE SER UTILIZADO COMO ALTERNATIVA EM CASOS DE INTOLERÂNCIA OU QUE NÃO RESPONDAM AO TRATAMENTO COM BENZNIDAZOL.
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DOENÇA DE CHAGAS A ocorrência de casos suspeitos de doença de chagas requer imediata notificação para municípios e estados (até 24 horas após a suspeição).
CERTO Notificação A ocorrência de casos suspeitos de DCA requer imediata notificação para municípios e estados (até 24 horas após a suspeição).
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