Zoo1 Flashcards
Nas Américas, a Leishmania (Leishmania chagasi) é a espécie mais comumente envolvida na transmissão da leishmaniose visceral (LV).
ERRADO
ETIOLOGIA
Protozoários tripanossomatídeos do gênero Leishmania. Nas Américas, a Leishmania (Leishmania infantum) é a espécie mais comumente envolvida na transmissão da leishmaniose visceral (LV).
Na área urbana, o cão (Canis familiaris) é a principal fonte de infecção da leishmaniose visceral.
CERTO
Na área urbana, o cão (Canis familiaris) é a principal fonte de infecção. A enzootia canina tem precedido a ocorrência de casos humanos e a infecção em cães tem sido mais prevalente que no homem. No ambiente
silvestre, os reservatórios são as raposas (Dusicyon vetulus e Cerdocyon thous) e os marsupiais (Didelphis albiventris).
No Brasil, a espécie Lutzomyia cruzi é considerada a principal transmissora de LV, em áreas específicas dos estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás.
ERRADO: Vetores
Dípteros da família Psychodidae, subfamília Phlebotominae, são os transmissores das leishmanioses, sendo Lutzomyia longipalpis a principal espécie transmissora. São conhecidos popularmente como mosquito-palha, tatuquira e birigui, entre outros, dependendo da região geográfica.
No Brasil, além de Lu. longipalpis, a espécie Lutzomyia cruzi é considerada de importância secundária, em áreas específicas dos estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás. Ainda, é possível que uma terceira espécie, Lutzomyia migonei (Migonemyia migonei), também participe da transmissão de LV, devido à sua alta densidade em áreas com ausência de Lu. longipalpis e/ou Lu. cruzi e registro de casos autóctones da doença, mas essa possibilidade precisa ser mais estudada.
Dípteros da família Psychodidae, subfamília Phlebotominae, são os transmissores das leishmanioses, sendo Lutzomyia longipalpis a principal espécie transmissora.
Ccerto: Dípteros da família Psychodidae, subfamília Phlebotominae, são os transmissores das leishmanioses, sendo Lutzomyia longipalpis a principal espécie transmissora. São conhecidos popularmente como mosquitopalha, tatuquira e birigui, entre outros, dependendo da região geográfica.
No Brasil, além de Lu. longipalpis, a espécie Lutzomyia cruzi é considerada de importância secundária, em áreas específicas dos estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás. Ainda, é possível que uma terceira
espécie, Lutzomyia migonei (Migonemyia migonei), também participe da transmissão de LV, devido à sua alta densidade em áreas com ausência de Lu. longipalpis e/ou Lu. cruzi e registro de casos autóctones da doença,
mas essa possibilidade precisa ser mais estudada.
leishmaniose visceral é uma doença crônica, sistêmica, caracterizada por febre de longa duração, perda de peso, astenia, adinamia, hepatoesplenomegalia e anemia, dentre outras manifestações.
CERTO
É uma doença crônica, sistêmica, caracterizada por febre de longa duração, perda de peso, astenia (perda ou diminuição da força física), adinamia (redução da força muscular, debilitação muscular e fraqueza),
hepatoesplenomegalia e anemia, dentre outras manifestações.
No cão, o período de incubação da leishmaniose visceral é de dez dias a 24 meses, com média entre dois e seis meses, e, no homem, varia de três meses a vários anos, com média de três a sete meses.
ERRADO
No homem, é de dez dias a 24 meses, com média entre dois e seis meses, e, no cão, varia de três meses a vários anos, com média de três a sete meses.
Para o diagnóstico de leishmaniose visceral, o teste de imunofluorescência indireta (RIFI) – considera-se como positivas as amostras reagentes a partir da diluição de 1:80. Nos títulos iguais a 1:20, com clínica sugestiva de LV, recomenda-se a solicitação de nova amostra em 45 dias.
ERRADO
* Imunofluorescência indireta (RIFI) – CONSIDERAM-SE COMO POSITIVAS AS AMOSTRAS REAGENTES A PARTIR DA DILUIÇÃO DE 1:80. NOS TÍTULOS IGUAIS A 1:40, COM CLÍNICA SUGESTIVA DE LV, RECOMENDASE A SOLICITAÇÃO DE NOVA AMOSTRA EM 30 DIAS. Caso o paciente já tenha um diagnóstico prévio com a presença da infecção/doença, não é necessária a realização da RIFI.
* Ensaio imunoenzimático (ELISA) – Esse teste não está disponível na rede pública de saúde; no entanto, algumas unidades de saúde da rede privada utilizam kits de ELISA registrados e comercializados no Brasil.
Ensaio imunoenzimático (ELISA) – Teste imunológico usado na rede pública de saúde para diagnóstico de leishmaniose visceral.
ERRADO
O teste supracitado não está disponível na rede pública.
Laboratorial Imunológico
* Imunofluorescência indireta (RIFI) – Consideram-se como positivas as amostras reagentes a partir da diluição de 1:80. Nos títulos iguais a 1:40, com clínica sugestiva de LV, recomenda-se a solicitação de nova amostra em 30 dias. Caso o paciente já tenha um diagnóstico prévio com a presença da infecção/doença, não é necessária a realização da RIFI.
* Ensaio imunoenzimático (ELISA) – Esse teste não está disponível na rede pública de saúde; no entanto, algumas unidades de saúde da rede privada utilizam kits de ELISA registrados e comercializados no Brasil.
Teste parasitológico é a técnica padrão-ouro para a identificação de formas promastigota do parasito, em material biológico obtido preferencialmente da medula óssea ou então do linfonodo ou do baço.
ERRADO
Comentário:
O teste parasitológico é a técnica padrão-ouro para a identificação de formas AMASTIGOTAS e não promastigotas.
Parasitológico
É A TÉCNICA PADRÃO-OURO PARA A IDENTIFICAÇÃO DE FORMAS AMASTIGOTAS DO PARASITO, EM MATERIAL BIOLÓGICO OBTIDO PREFERENCIALMENTE DA MEDULA ÓSSEA (POR SER UM PROCEDIMENTO
MAIS SEGURO), OU ENTÃO DO LINFONODO OU DO BAÇO. Este último deve ser realizado em ambiente hospitalar e em condições cirúrgicas. Examinar o material aspirado de acordo com esta sequência: exame direto, isolamento em meio de cultura (in vitro) e isolamento em animais suscetíveis (in vivo), bem como novos métodos de diagnóstico.
O antimoniato de N-metil glucamina é a única opção no tratamento de leishmaniose visceral de gestantes e de pacientes que tenham contraindicações ou que manifestem toxicidade ou refratariedade relacionada ao uso dos antimoniais pentavalentes.
ERRADO
A anfotericina B lipossomal é a única opção no tratamento de gestantes.
TRATAMENTO Humanos:
Recomenda-se o antimoniato de N-metil glucamina como fármaco de primeira escolha para o tratamento da LV, exceto em algumas situações, nas quais se recomenda o uso da anfotericina B, prioritariamente em sua
formulação lipossomal.
A anfotericina B lipossomal é a única opção no tratamento de gestantes e de pacientes que tenham contraindicações ou que manifestem toxicidade ou refratariedade relacionada ao uso dos antimoniais pentavalentes.
Úlcera de Bauru, nariz de tapir, botão do Oriente são sinonímia para Leishmaniose Tegumentar.
CORRETA
Sinonímia: Úlcera de Bauru, nariz de tapir, botão do Oriente.
No Brasil, foram identificadas sete espécies, sendo uma do subgênero Viannia e seis do subgênero Leishmania.
ERRADO
É apenas uma do subgênero Leishmania e seis do subgênero Viannia.
ETIOLOGIA
Protozoário do gênero Leishmania.
NO BRASIL, FORAM IDENTIFICADAS SETE ESPÉCIES SENDO;
SEIS DO SUBGÊNERO VIANNIA E;
UMA DO SUBGÊNERO LEISHMANIA.
As três principais espécies são:
* Leishmania (Leishmania) amazonensis;
* Leishmania (Viannia) guyanensis;
* Leishmania (Viannia) braziliensis.
As três principais espécies do gênero Leishmania no Brasil são: Leishmania (Leishmania) amazonensis;
Leishmania (Viannia) guyanensis;
Leishmania (Viannia) braziliensis.
CORRETA
Protozoário do gênero Leishmania. No Brasil, foram identificadas sete espécies, sendo seis do subgênero Viannia e uma do subgênero Leishmania. As três principais espécies são:
* Leishmania (Leishmania) amazonensis;
* Leishmania (Viannia) guyanensis;
* Leishmania (Viannia) braziliensis.
- No Brasil, as principais espécies de vetores envolvidos na transmissão da leishmaniose tegumentar - LT são:
Lutzomyiawhitmani,
Lu. intermedia,
Lu. umbratilis,
Lu. wellcomei,
Lu. flaviscutellata e
Lu. migonei.
CORRETA
Os vetores da LT são insetos denominados flebotomíneos, pertencentes à ordem Diptera, família Psychodidae, subfamília Phlebotominae, gênero Lutzomyia, conhecidos popularmente como mosquito palha, tatuquira, birigui, entre outros, dependendo da localização geográfica.
No Brasil, as principais espécies envolvidas na transmissão da LT são Lutzomyiawhitmani, Lu. intermedia, Lu. umbratilis, Lu. wellcomei, Lu. flaviscutellata e Lu. migonei.
A principal forma de transmissão da Leishmania Tegumentar é através do contato com as feridas.
ERRADO
É através da picada da fêmea de flebotomíneos infectados.
Modo de transmissão: Por meio da picada de fêmeas de flebotomíneos infectadas. Não há transmissão de pessoa a pessoa.
Classicamente, a leishmaniose tegumentar se manifesta sob duas formas: leishmaniose cutânea e leishmaniose mucosa, que podem apresentar diferentes manifestações clínicas. As lesões cutâneas podem ser únicas, múltiplas, disseminada ou difusa. Já a forma mucosa caracteriza-se pela presença de lesões destrutivas localizadas na mucosa, em geral nas vias aéreas superiores.
CORRETA
Classicamente, a doença se manifesta sob duas formas:
leishmaniose cutânea e leishmaniose mucosa, que podem apresentar diferentes manifestações clínicas. As lesões cutâneas podem ser únicas, múltiplas, disseminada ou difusa. A úlcera típica da forma cutânea é geralmente indolor, com formato arredondado ou ovalado, com bordas bem delimitadas e elevadas, fundo avermelhado e granulações grosseiras. Já a forma mucosa caracteriza-se pela presença de lesões destrutivas localizadas na mucosa, em geral nas vias aéreas superiores.
A úlcera típica da forma cutânea é geralmente dolorida, com formato arredondado ou ovalado, com bordas bem delimitadas e elevadas, fundo avermelhado e granulações grosseiras.
ERRADO
A úlcera é geralmente indolor.
SINAIS CLÍNICOS
Classicamente, a doença se manifesta sob duas formas:
Leishmaniose cutânea e leishmaniose mucosa, que podem apresentar diferentes manifestações clínicas.
As lesões cutâneas podem ser únicas, múltiplas, disseminada ou difusa. A ÚLCERA TÍPICA DA FORMA CUTÂNEA É GERALMENTE INDOLOR, COM FORMATO ARREDONDADO OU OVALADO, COM BORDAS BEM DELIMITADAS E ELEVADAS, FUNDO AVERMELHADO E GRANULAÇÕES GROSSEIRAS.
Já a forma mucosa caracteriza-se pela presença de lesões destrutivas localizadas na mucosa, em geral nas vias aéreas superiores.
Quanto ao diagnóstico diferencial da forma cutânea localizada da leishmaniose tegumentar pode-se citar:
Tuberculose, micobacterioses atípicas, paracoccidioidomicose cutânea, úlceras de estase venosa.
CORRETA:
O diagnóstico diferencial com outras doenças sempre deve ser considerado, de acordo com a forma clínica e as características da lesão.
Seguem os principais diagnósticos diferenciais, de acordo com a forma clínica:
* Forma cutânea localizada – tuberculose, micobacterioses atípicas, paracoccidioidomicose cutânea, úlceras de estase venosa, úlceras decorrentes da anemia falciforme, picadas de insetos, granuloma por corpo estranho, ceratoacantoma, carcinoma basocelular, carcinoma espinocelular, histiocitoma, linfoma cutâneo, esporotricose, cromoblastomicose, piodermites e trauma local.
Na forma cutânea localizada da leishmaniose tegumentar, o tratamento é feito primordialmente de forma sistêmica com antimoniato de meglumina.
CORRETA
Na forma cutânea localizada, o tratamento é feito primordialmente de forma sistêmica com antimoniato de meglumina, entretanto, pode ser usado tratamento localizado, com indicações bem precisas e definidas,
conforme descrito no Manual de vigilância da leishmaniose tegumentar (2017). Para as áreas onde há predomínio de Leishmaniaguyanensis, recomenda-se preferencialmente o uso de isetionato de pentamidina
como medicamento de primeira escolha.
Em humanos, o critério de cura para leishmaniose tegumentar é clínico, sendo indicado o acompanhamento regular por 2 meses, para verificação da resposta terapêutica e também para a detecção de possível recidiva após terapia inicial bem-sucedida.
ERRADO:
O critério de cura é clínico, sendo indicado o acompanhamento regular por 12 meses, para verificação da resposta terapêutica e também para a detecção de possível recidiva após terapia inicial bem-sucedida.
Entretanto, para fins de encerramento do caso no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), não é necessário aguardar o término do acompanhamento.
Doença de Weil, síndrome de Weil, febre dos pântanos, febre dos arrozais, febre outonal, doença dos porqueiros e tifo canino são sinonímias da leptospirose.
CERTO
Doença de Weil, síndrome de Weil, febre dos pântanos, febre dos arrozais, febre outonal, doença dos porqueiros, tifo canino e outras, embora sejam termos evitados por serem passíveis de confusão.
No Brasil, os sorovares Icterohaemorrhagiae e Copenhageni estão relacionados aos casos mais graves de leptospirose.
CERTO
Bactéria helicoidal (espiroqueta) aeróbica obrigatória do gênero Leptospira, do qual se conhecem 14 espécies patogênicas, sendo a mais importante a L. interrogans.
A unidade taxonômica básica é o sorovar (sorotipo). Mais de 200 sorovares já foram identificados, cada um com o(s) seu(s) hospedeiro(s) preferencial(ais), ainda que uma espécie animal possa albergar um ou mais sorovares.
Qualquer sorovar pode determinar as diversas formas de apresentação clínica no homem.
No Brasil, os sorovares Icterohaemorrhagiae e Copenhageni estão relacionados aos casos mais graves.
O Rattus norvegicus é o principal portador do sorovar Icterohaemorraghiae, um dos mais patogênicos para o homem
CERTO
Animais sinantrópicos domésticos e selvagens.
Os principais são os roedores das espécies Rattus norvegicus (ratazana ou rato de esgoto), Rattus rattus (rato de telhado ou rato preto) e Mus musculus (camundongo ou catita).
Esses animais não desenvolvem a doença quando infectados e albergam a leptospira nos rins, eliminando-a viva no meio ambiente e contaminando água, solo e alimentos.
*****O R. norvegicus é o principal portador do sorovar Icterohaemorraghiae, um dos mais patogênicos para o homem. Outros reservatórios são caninos, suínos, bovinos, equinos, ovinos e caprinos.
O homem é apenas hospedeiro acidental e terminal, dentro da cadeia de transmissão.
O homem é apenas hospedeiro acidental e terminal, dentro da cadeia de transmissão da leptospirose.
CERTO
O homem é apenas hospedeiro acidental e terminal, dentro da cadeia de transmissão.