1. Embriología. Anatomía. Fisiología de la via biliar Flashcards

(64 cards)

1
Q

Em que semana de vida intrauterina começa a se formar a vesícula biliar?

A

Na 5ª semana - a partir do divertículo hepático - em conjunto com o pâncreas ventral e a via biliar extra-hepática.

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2
Q

Qual o processo responsável por transformar os cordões epiteliais dos ductos biliares em estruturas com luz?

A

A vacuolização sequencial que ocorre por apoptose celular controlada.

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3
Q

Quando o colédoco se torna oco no embrião?

A

No estágio de 16 mm - com a porção proximal da vesícula também oca.

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4
Q

Em que momento a vesícula completa sua formação com luz interna contínua?

A

Ao final do terceiro mês de gestação - com reabsorção total do tampão epitelial.

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5
Q

Quais são as quatro regiões anatômicas principais da vesícula biliar?

A

Fundo - corpo - infundíbulo e colo.

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6
Q

Que estrutura pode conter restos da válvula espiral de Heister?

A

O conduto cístico - especialmente sua porção terminal.

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7
Q

Qual o comprimento médio e capacidade da vesícula biliar normal?

A

7 a 10 cm de comprimento e cerca de 30 mL de volume - até 300 mL em distensão patológica.

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8
Q

Onde a vesícula se insere anatomicamente no fígado?

A

No leito vesicular - entre o lobo quadrado e os lobos direito e esquerdo - com união por tecido conjuntivo e vasos.

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9
Q

Qual é a principal artéria que irriga a vesícula biliar?

A

A artéria cística - geralmente ramo da artéria hepática direita em 95% dos casos.

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10
Q

Quais outras origens arteriais são possíveis para a artéria cística?

A

Pode vir da hepática comum - gastroduodenal ou mesentérica superior.

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11
Q

Em quantos casos existem duas artérias císticas?

A

Em 20% dos indivíduos - existe uma artéria cística acessória.

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12
Q

Qual o trajeto habitual da artéria cística em relação ao ducto hepático?

A

Posterior ao ducto hepático em 84% dos casos.

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13
Q

Em que ramos se divide a artéria cística ao penetrar na vesícula?

A

Em ramos anterior e posterior.

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14
Q

Quais são os limites clássicos do triângulo de Calot?

A

Conduto cístico - conduto hepático comum e borda inferior do fígado.

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15
Q

Onde se localiza o gânglio de Mascagni?

A

No interior do triângulo de Calot - próximo à artéria cística.

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16
Q

Para onde drenam as veias císticas da vesícula biliar?

A

Para o ramo direito da veia porta e veias intra-hepáticas.

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17
Q

Qual é o primeiro gânglio linfático da drenagem vesicular?

A

O gânglio do colo vesicular.

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18
Q

Após o gânglio vesicular - quais grupos linfáticos recebem a drenagem?

A

Gânglios peripancreáticos e grupo celíaco.

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19
Q

Qual a origem da inervação simpática e parassimpática da vesícula?

A

Dos ramos do nervo vago - do plexo celíaco e esplênico (T7-T10).

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20
Q

Como se forma o ducto hepático comum?

A

Pela união dos ductos hepáticos direito e esquerdo.

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21
Q

Qual o posicionamento do ducto hepático comum no ligamento hepatoduodenal?

A

À direita da artéria hepática e à frente da veia porta.

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22
Q

Qual é o trajeto anatômico do colédoco?

A

Entre folhas do omento menor - à frente da veia porta e à direita da artéria hepática.

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23
Q

Com qual estrutura o colédoco se une para formar a ampola de Vater?

A

Com o ducto pancreático principal (Wirsung).

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24
Q

Qual é a quantidade média de bile produzida por dia?

A

Cerca de 600 mL.

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25
Qual a origem da bile hepática?
75% dos hepatócitos e 25% dos colangiocitos.
26
Quais são os dois componentes principais da bile produzida pelos hepatócitos?
Componente dependente de sais biliares e componente independente (glutationa e bicarbonato).
27
Como a vesícula biliar modifica a bile hepática durante o jejum?
Remove água e eletrólitos - concentrando a bile e tornando-a rica em sais biliares.
28
O que é 'llenado vesicular'?
Processo de enchimento da vesícula biliar - facilitado quando a pressão intravesicular é menor que a do colédoco.
29
Qual substância estimula o enchimento vesicular?
Peptídeo pancreático (PP) - que também contrai o esfíncter de Oddi.
30
Qual o principal hormônio responsável pela contração da vesícula biliar?
Colecistoquinina (CCK).
31
Qual a ação da CCK sobre o esfíncter de Oddi?
Promove seu relaxamento - permitindo passagem de bile ao duodeno.
32
Quais são os efeitos da administração de 0 -02 U/kg de CCK?
Contração sustentada da vesícula - com esvaziamento de 50% em 15 minutos.
33
Quais são os dois tipos de receptores para CCK na vesícula biliar?
Em células musculares lisas e em neurônios colinérgicos intramurais pós-ganglionares.
34
Quais hormônios e neurotransmissores promovem relaxamento da vesícula?
VIP - noradrenalina (receptores beta) e somatostatina.
35
Qual é o papel da motilina na vesícula biliar?
Estimula contrações no período interdigestivo.
36
Qual hormônio potencializa a ação da CCK?
A secretina.
37
Qual é a frequência de contrações do esfíncter de Oddi?
Entre 3 a 8 por minuto.
38
Qual a pressão gerada por suas contrações?
Pode atingir até 200 mmHg.
39
Quais são as pressões de repouso do colédoco e da vesícula?
Colédoco: ~10 mmHg - vesícula: ~5 mmHg.
40
O que ocorre com o fluxo biliar após colecistectomia?
Torna-se contínuo ao intestino delgado.
41
Quais alterações ocorrem nos sais biliares após colecistectomia?
Redução no intestino proximal e aumento no cólon - podendo causar diarreia por bile.
42
O que ocorre com a pressão biliar após colecistectomia?
Aumenta levemente - com dilatação da via biliar.
43
Qual a resposta do esfíncter de Oddi à CCK após colecistectomia em modelos animais?
Reduzida em porcos - mas sem comprovação em humanos.
44
Quando deve-se suspeitar de disfunção do esfíncter de Oddi no pós-operatório?
Quando há dor persistente após colecistectomia.
45
Qual a importância clínica do conhecimento da vacuolização dos ductos biliares na embriogênese?
Ajuda a entender atresias ou malformações da via biliar em recém-nascidos - como a atresia biliar.
46
Por que o tampão epitelial presente na vesícula durante a embriogênese pode ser relevante em anomalias?
A falha na reabsorção do tampão pode resultar em ausência ou hipoplasia da luz biliar.
47
Por que é fundamental identificar corretamente a artéria cística durante colecistectomia?
Para evitar sangramento ou lesão vascular acidental - especialmente quando existem variações anatômicas.
48
Qual a relevância cirúrgica do triângulo de Calot?
Serve como ponto de referência anatômico para dissecar e identificar a artéria cística e o conduto cístico com segurança.
49
Qual risco pode ocorrer se houver variação da artéria cística não identificada?
Sangramento intenso - isquemia parcial da vesícula ou lesão inadvertida da via biliar.
50
Qual a implicação de a artéria cística estar posterior ao ducto hepático em 84% dos casos?
Pode dificultar sua visualização direta durante a cirurgia - exigindo técnica cuidadosa para evitar lesões.
51
Por que é importante conhecer o posicionamento da vesícula em relação ao fígado?
Para diferenciar colecistite de abscesso hepático ou outras lesões contíguas na imagem e na cirurgia.
52
Por que o conhecimento dos gânglios linfáticos da vesícula é importante em oncologia?
Ajuda a guiar linfadenectomias em casos de câncer de vesícula biliar ou colangiocarcinoma.
53
Quais sintomas podem surgir em metástase para o gânglio de Mascagni?
Dor no hipocôndrio direito - icterícia obstrutiva ou linfadenopatia compressiva regional.
54
Por que é importante conhecer a união dos ductos hepáticos direito e esquerdo na formação do hepático comum?
Variações podem impactar o risco de lesão cirúrgica e o acesso endoscópico à via biliar.
55
Qual complicação pode ocorrer se houver estreitamento da ampola de Vater?
Obstrução do fluxo biliar e pancreático - levando a colestase ou pancreatite.
56
Como a ausência da vesícula biliar impacta a digestão de gorduras?
Reduz a concentração pulsátil de bile - podendo dificultar a emulsificação de lipídios pós-prandial.
57
Qual a consequência clínica da redução de sais biliares no intestino delgado após colecistectomia?
Diarreia por bile - má digestão de gorduras e possível esteatorreia leve.
58
Por que a bile vesicular é mais potente na digestão que a bile hepática direta?
Porque está mais concentrada devido à reabsorção de água e eletrólitos na vesícula.
59
Qual é a justificativa fisiológica para maior incidência de cálculos biliares em pacientes com esvaziamento vesicular deficiente?
Estase da bile leva à supersaturação de colesterol e precipitação de cristais.
60
Qual poderia ser a consequência de uma deficiência nos receptores de CCK na musculatura vesicular?
Redução do esvaziamento da vesícula - favorecendo estase e formação de cálculos.
61
Por que o relaxamento do esfíncter de Oddi é essencial para a digestão pós-prandial?
Permite o fluxo sincronizado de bile e suco pancreático ao duodeno durante a digestão.
62
Como a dilatação leve da via biliar após colecistectomia pode ser interpretada em exames de imagem?
Como adaptação fisiológica ao fluxo contínuo - e não como dilatação patológica.
63
Por que a resposta do esfíncter de Oddi à CCK em porcos não se aplica diretamente a humanos?
Porque há diferenças anatômicas e fisiológicas entre as espécies quanto à motilidade biliar.
64
Em que casos pós-colecistectomia a dor persistente deve levantar suspeita de patologia funcional?
Na suspeita de disfunção do esfíncter de Oddi ou hipersensibilidade biliar residual.