Inflamação Flashcards

1
Q

Inflamação
Definição
Classificação

A
  • > Livrar o individuo de tecidos danificados ou necróticos e invasores estranhos, eliminando a causa inicial da injuria e as consequências dela (destruir, diluir ou imobilizar o agente agressor). Algumas vezes, pode ser inapropriadamente iniciada ou fracamente controlada. Consiste principalmente nas respostas dos vasos sanguíneos e dos leucócitos, sendo que essas reações são disparadas por fatores solúveis produzidos por células ou derivadas de proteínas plasmáticas e são geradas ou ativadas em resposta a estímulos inflamatórios. Esses mediadores iniciam e amplificam a resposta, determinando seu padrão, severidade e manifestações clinicas e patológicas.
  • > A inflamação pode ser aguda ou crônica, sendo a agua rápida no inicio e de curta duração (horas ou dias), tendo como característica a exsudação de fluido e proteínas do plasma (edema) e migração de leucócitos, predominantemente neutrófilos. Quando ela falha, pode progredir para a fase crônica, que é longa e tem presença de linfócitos e macrófagos, proliferação de vasos sanguíneos, fibrose e destruição tecidual.
  • > A inflamação, ao mesmo tempo que retira agentes injuriantes, repara os tecidos danificados pelo preenchimento com tecido fibroso (cicatrização).
  • > Os agentes inflamatórios podem ser endógenos (destruição tecidual ou mecanismos imunológicos) ou exógenos.
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2
Q

Sinais clínicos
Transudato
Exsudato

A

Sinais clínicos: rubor, tumor (inchaço), calor, dor, perda de função.
*Transudato: Liquido de baixo teor proteico e densidade especifica menor que 1020. Fluido extravasa por aumento da pressão hidrostática ou diminuição osmótica diminuída.
Exsudato: Liquido extravascular inflamatório com elevada concentração proteica, fragmentos celulares e densidade especifica acima de 1020. A permeabilidade vascular aumenta como resultado dos espaços interendoteliais aumentados.

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3
Q

Fenômenos ou momentos inflamatórios:

A

Fenômenos ou momentos inflamatórios:
• Irritativo: iniciado pelos mediadores químicos, que mantem e potencializam o processo (primários: serotonina e histamina, e secundários: neutrófilos).
• Vascular: vasoconstrição arteríola fugaz -> vasodilatação (hiperemia ativa). Aumento da permeabilidade vascular com saída de liquido (hemoconcentração-estase), diminuição do fluxo sanguíneo e lesão de células endoteliais -> trombose (hiperemia passiva).
• Exsudativo: saída de liquido (edema) devido ao aumento da permeabilidade vascular, que pode ser mediada (mediadores químicos) ou não mediada ( necrose causada por toxinas, agentes físicos, hipóxia), aumento da pressão hidrostática ou oncótica intersticial, ou por diminuição da drenagem linfática. Ocorre nesse fenômeno a saída de células inflamatórias agudas, como os neutrófilos, ou crônicas, como os mononucleares -> marginação, adesão, emigração, quimiotaxia, fagocitose e degranulação.
• Regressivo ou destrutivo: degeneração, necrose e atrofia por ação direta do agente ou estimulo inflamatório, como reações enzimáticas, transtornos da circulação, ação do exsudato, processo de cura e reparação.
• Proliferativo ou produtivo: modificações e hipertrofia dos tipos celulares do exsudato. Formação de células gigantes e neoformação conjuntivo-vascular.

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4
Q

Fenômeno Irritativo

A

• Irritativo: iniciado pelos mediadores químicos, que mantem e potencializam o processo (primários: serotonina e histamina, e secundários: neutrófilos).

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5
Q

Fenômeno Vascular

A

• Vascular: vasoconstrição arteríola fugaz -> vasodilatação (hiperemia ativa). Aumento da permeabilidade vascular com saída de liquido (hemoconcentração-estase), diminuição do fluxo sanguíneo e lesão de células endoteliais -> trombose (hiperemia passiva).

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6
Q

Fenômeno Exsudativo

A

• Exsudativo: saída de liquido (edema) devido ao aumento da permeabilidade vascular, que pode ser mediada (mediadores químicos) ou não mediada ( necrose causada por toxinas, agentes físicos, hipóxia), aumento da pressão hidrostática ou oncótica intersticial, ou por diminuição da drenagem linfática. Ocorre nesse fenômeno a saída de células inflamatórias agudas, como os neutrófilos, ou crônicas, como os mononucleares -> marginação, adesão, emigração, quimiotaxia, fagocitose e degranulação.

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7
Q

Fenômeno Regressivo ou destrutivo:

A

• Regressivo ou destrutivo: degeneração, necrose e atrofia por ação direta do agente ou estimulo inflamatório, como reações enzimáticas, transtornos da circulação, ação do exsudato, processo de cura e reparação.

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8
Q

Fenômeno • Proliferativo ou produtivo:

A

• Proliferativo ou produtivo: modificações e hipertrofia dos tipos celulares do exsudato. Formação de células gigantes e neoformação conjuntivo-vascular.

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9
Q

Inflamação aguda
características gerais
estímulos

A

Inflamação aguda
->Curta duração, fenômenos vasculares, fenômenos exsudativos as custas de polimorfonucleares.
->Resposta rápida que visa levar leucócitos e proteínas do plasma para o local da inflamação. Tem como principais componentes: alteração do calibre vascular com aumento do fluxo sanguíneo, mudanças estruturais na microvasculatura (proteínas do plasma e leucócitos saem da circulação), emigração de leucócitos e acumulo no foco da injuria.
Estímulos para a inflamação aguda  infecções (bacteriana, viral, fungica…) e toxinas microbianas (receptores TLRs), necrose tecidual, incluindo isquemia, hipóxia, trauma e injuria física e química, corpos estranhos, reações imunes ou de hipersensibilidade (nas quais o SI causa dano nos próprios tecidos)
• A inflamação é a principal causa de injuria tecidual nas doenças auto imunes.

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10
Q

Tópicos Inflamação aguda

A
Reações Vasos Sanguíneos
Reações Leucócitos
Reconhecimento de micro-organismos
Remoção dos agentes agressores
Injúria tecidual mediada por leucócitos 
Defeitos nas funções dos leucócitos
Término da resposta inflamatória
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11
Q

Reações dos vasos sanguíneos na inflamação aguda

A

Reações dos vasos sanguíneos na inflamação aguda
->Os vasos passam por mudanças que visam maximizar o movimento das células para o local de injuria. O exsudato tem alta concentração de proteínas e restos celulares, e sua presença indica aumento da permeabilidade dos pequenos vasos (inflamação). O pus é um exsudato purulento rico em leucócitos, restos de células mortas e micróbios. Na inflamação aguda, as reações vasculares consistem em mudança no fluxo sanguíneo e na permeabilidade dos vasos.

Mudanças no fluxo e no calibre vascular: a vasodilatação leva ao fluxo aumentado, causando calor e eritema, e é induzida por histamina e oxido nítrico (NO). É seguida pela permeabilidade aumentada da microvasculatura, com extravasamento de exsudato para os tecidos. Isso leva a lentificação do fluxo sanguíneo, aumentando a viscosidade do sangue, causando estase e congestão vascular (vermelhida). A medida que a estase se desenvolve, leucócitos (+neutrófilos) se acumulam no endotélio, aderindo-se a ele por moléculas de adesão e migrando pela parede para o tecido intersticial.
• Permeabilidade vascular aumentada: pode ser devido a contração das células endoteliais, que resulta em espaços interendoteliais, injuria endotelial que gera necrose da célula endotelial, ou por transporte aumentado de fluidos e proteínas através da célula endotelial.
->Na inflamação, o fluxo da linfa é aumentado e ajuda a drenar o fluido do edema. Os vasos linfáticos, portanto, também se proliferam na inflamação.

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12
Q

Reações dos leucócitos na inflamação

A

Reações dos leucócitos na inflamação
->Recrutamento do sangue para os tecidos, reconhecimento dos micróbios e tecidos necróticos e remoção do agente agressor.
1. Recrutamento dos leucócitos para os locais de infecção e injuria:
2. Reconhecimento dos micro-organismos e tecidos mortos:
3. Remoção dos agentes agressores:
Outras respostas funcionais dos leucócitos:

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13
Q

Reações dos leucócitos na inflamação

Recrutamento dos leucócitos 1

A

Recrutamento dos leucócitos para os locais de infecção e injuria: primeiro ocorre marginação, pois na estase as condições hemodinâmicas mudam e os leucócitos assumem posição periférica no endotélio. Depois eles se aderem transitoriamente ao endotélio e se ligam novamente (selectinas), ocorrendo o rolamento na parede do vaso, ate chegarem ao repouso em um local onde se aderem firmemente (moléculas de adesão integrinas convertidas por quimiocinas produzidas no local da injuria). Depois ocorre a migração do leucócito pela endotélio por diapedese, mediada por quimiocinas que estimulam as células a migrarem pelos espaços interendoteliais por quimiotaxia ate o local da injuria. A quimiotaxia é a locomoção originada ao longo de um gradiente químico, sendo os agentes exógenos mais comuns os produtos bacterianos, e os endógenos citocinas, componentes do sistema complemento e etc.
*Na maioria das inflamações agudas os neutrófilos predominam nas primeiras 6 a 24h, sendo substituídos por monócitos em 24 a 48h. Motivo: os neutrófilos são mais numerosos no sangue, respondem mais rapidamente as quimiocinas e se ligam mais firmemente as integrinas, mas possuem vida curta no tecido, ao contrario dos monócitos que, além de terem vida maior, ainda se proliferam nos tecidos, sendo a população dominante na inflamação crônica. – Em algumas infecções (ex. pseudômonas) o infiltrado é dominado por neutrófilos continuamente recrutados. Em reações de hipersensibilidade os eosinófilos podem ser o tipo celular principal.

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14
Q

Reações dos leucócitos na inflamação

Recrutamento dos leucócitos 2

A

Recrutamento dos leucócitos para os locais de infecção e injuria: primeiro ocorre marginação, pois na estase as condições hemodinâmicas mudam e os leucócitos assumem posição periférica no endotélio. Depois eles se aderem transitoriamente ao endotélio e se ligam novamente (selectinas), ocorrendo o rolamento na parede do vaso, ate chegarem ao repouso em um local onde se aderem firmemente (moléculas de adesão integrinas convertidas por quimiocinas produzidas no local da injuria). Depois ocorre a migração do leucócito pela endotélio por diapedese, mediada por quimiocinas que estimulam as células a migrarem pelos espaços interendoteliais por quimiotaxia ate o local da injuria. A quimiotaxia é a locomoção originada ao longo de um gradiente químico, sendo os agentes exógenos mais comuns os produtos bacterianos, e os endógenos citocinas, componentes do sistema complemento e etc.
*Na maioria das inflamações agudas os neutrófilos predominam nas primeiras 6 a 24h, sendo substituídos por monócitos em 24 a 48h. Motivo: os neutrófilos são mais numerosos no sangue, respondem mais rapidamente as quimiocinas e se ligam mais firmemente as integrinas, mas possuem vida curta no tecido, ao contrario dos monócitos que, além de terem vida maior, ainda se proliferam nos tecidos, sendo a população dominante na inflamação crônica. – Em algumas infecções (ex. pseudômonas) o infiltrado é dominado por neutrófilos continuamente recrutados. Em reações de hipersensibilidade os eosinófilos podem ser o tipo celular principal.

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15
Q

Reações dos leucócitos na inflamação

Reconhecimento dos micro-organismos e tecidos mortos:

A

Reconhecimento dos micro-organismos e tecidos mortos: os leucócitos tem receprores que vao reconhecer o estimulo externo e liberar os sinais ativadores. Receptores para produtos microbianos (TLRS), receptores acoplados a proteína G, receptores para citocinas (Ex interferon liberado pelas células BK) e receptores para opsoninas.
*Opsonização: revestimento de uma partícula, com, por exemplo, anticorpos IgG específicos ou componentes do sistema complemento, para ser alvo de fagocitose de forma mais eficaz.

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16
Q

Reconhecimento dos micro-organismos e tecidos mortos:

Remoção dos agentes agressores:

A

Remoção dos agentes agressores: a fagocitose e a morte celular são as respostas mais importantes. A fagocitose consiste no reconhecimento e ligação da partícula a ser ingerida, ingestão, formação do vacúolo fagocitico, união do fagossoma com granulo lisossômico (fagolisossoma) e morte ou degradação do material ingerido, executada largamente por espécies reativas de oxigênio e de nitrogênio.

17
Q

Mediadores da Inflamação

decorar tabela

A

->São gerados a partir de células ou de proteínas plasmáticas. As plaquetas, neutrófilos, monócitos /macrófagos e mastócitos são as principais células que produzem os mediadores da inflamação aguda (células mesenquimais –endotelio, m. liso, fibroblastos- também podem ser induzidas para produzirem). Os mediadores derivados do plasma, ex proteínas do complemento, são produzidos principalmente no fígado. Os mediadores ativos são produzidos em resposta a vários estímulos, incluindo produtos microbianos e substancias liberadas por células necróticas. Um mediador pode estimular a liberação de outros mediadores, amplificando, ou ate neutralizando, a ação inicial do mediador, e variam em seus alcances de alvos celulares. Uma vez ativados e liberados da célula, a maioria dos mediadores tem curta meia vida. Os mediadores mais importantes da inflamação aguda são:

18
Q

Mediadores derivados de células

A

Mediadores derivados de células
Aminas vasoativas- histamina e serotonina: são os primeiros mediadores liberados durante a inflamação, tendo importantes ações nos vasos sanguíneos. A histamina é liberada principalmente por mastócitos, basófilos e plaquetas, e causa dilatação das arteríolas e aumento da permeabilidade das vênulas. A serotonina está presente nas plaquetas e em certas células neuroendócrinas, causando também vasodilatação e aumento da permeabilidade vascular (é uma ligação da coagulação com a inflamação).
Metabólitos do Acido Araquidonico (AA)-Prostaglandinas, Leucotrienos e Lipoxinas: são mediadores lipídicos, também chamados de eicosanoides, sintetizados pelas ciclo-oxigenases (prostaglandinas) e lipoxigenases (leucotrienos e lipoxinas). As prostaglandinas são produzidas por mastócitos, macrófagos e células endoteliais, e tem reações vasculares e sistêmicas da inflamação, envolvidas na dor e febre. São produzidas pela COX1 e COX2. Os leucotrienos são produzidos por leucócitos e tem efeitos vasculares, mais potentes que a histamina no aumento da permeabilidade vascular (causam broncoespasmo). As lipoxinas são inibidores da inflamação. Seus intermediários são produzidos por neutrófilos e convertidos pelas plaquetas. Inibe o recrutamento de leucócitos e células da inflamação, inibindo a quimiotaxia e adesão ao endotélio.
Fator ativador de plaquetas: QUADRO
Espécies reativas de Oxigenio: a sua liberação extracelular em baixos níveis aumenta a expressão de quimiocinas e moléculas de adesão, e tem a função de destruir micróbios fagocitados. Mas em alta quantidade causa dano endotelial, injuria a outros tecidos e inativação de antiproteases. A sua influencia na inflamção depende do balanço na sua produção e inativação (pelos mecanismos antioxidantes) por células e tecidos.
Oxido Nitrico: QUADRO
Citocinas: o fator de necrose tumoral TNF e interleucina-1 IL-1 são os principais. Tem efeitos no endotélio, leucócitos e fibroblastos, e indução de reações sistêmicas da fase aguda. Induzem a expressão de moléculas e adesão, síntese de mediadores químicos. O TNF aumenta a resposta dos neutrófilos.

Quimiocinas: QUADRO
Neuropeptideos: secretado por nervos sensoriais e leucócitos, tem participação na iniciação e propagação da resposta inflamatória. A substancia P participa da transmissão da dor.

19
Q

Mediadores derivados de proteínas plasmáticas

A

Mediadores derivados de proteínas plasmáticas
Sistema Complemento: consistem em mais de 20 proteinas, funcionando tanto na imunidade inata quanto na adaptativa. No processo de ativação, vários produtos da quebra dessas proteínas são elaborados e causam aumento da permeabilidade vascular, quimiotaxia e opsonização. As proteínas estão presentes na forma inativa no plasma e o ásso pra sua ativação é a proteólise do terceiro complemento, C3, que pode ocorrer pela via alternativa, via da lectina e via clássica, levando a formação da enzima C3 convertase, que quebra C3 em C3a e C3b. O C3a é liberado e o C3b se liga a fragmentos para formar a C5 convertase, que quebra C5 em C5a (liberado) e C5b (liga-se a superfície celular- ataque a membrana MAC). As funções biológicas do sistema complemento é Inflamação (C3a e C5a), fagocitose (C3b-opsoninas) e lise celular (deposição de MAC nas células). Dentre os componentes, C3a e C5a são os mais importantes mediadores inflamatórios.
Sistema da coagulação e das cininas: a inflamação e a coagulação sanguínea frequentemente são interlaçadas, uma promovendo a outra. A inflamação aumenta a produção de fatores da coagulação, torna o endotélio trombogênico e inibe fatores anti coagulantes. Contrariamente, a trombina promove a inflamação pelo engajamento de receptores ativados por proteases (PARs) que mobilizam selectinas, produzem quimiocinas, expressam integrinas, induzem a COX2 a produzir prostaglandinas etc.

20
Q

Resultados da inflamação aguda

A

Resultados da inflamação aguda

  1. Resolução completa: restauração do local ao normal, envolvendo remoção de restos celulares e micróbios e reabsorção do fluido do edema pelos linfáticos.
  2. Cura por substituição do tecido conjuntivo (fibrose): ocorre após muita destruição do tecido, quando a injuria envolve tecidos incapazes de regeneração ou quando existe exsudação abundante de fibrina no tecido e cavidades serosas. Ocorre angiogenese, migração de fibroblastos, deposição de MEC (colágeno), maturação e reorganização do tecido fibroso (remodelagem).
  3. Progressão para a inflamação crônica: quando a inflamação aguda não pode ser resolvida, por persistência do agente injuriante ou interferência na cura (ex. ulcera péptica do duodeno e estomago).
21
Q

Padrões morfológicos da Inflamação aguda

A

Padrões morfológicos da Inflamação aguda
Marcas morfológicas: dilatação de pequenos vasos, lentificação do fluxo sanguíneo e acumulo de leucócitos e fluidos no tecido extravascular. Mas padrões morfológicos podem variar dependendo da severidade da reação, de sua causa ou do tecido envolvido.
• Inflamação serosa: derramamento de fluido fino (EFUSÃO) derivado do plasma ou de secreções das células que revestem a cavidade peritoneal, pleural e pericárdica.
• Inflamação fibrinosa: com maior aumento da permeabilidade vascular, moléculas como fibrinogênio atravessam o vaso, e a fibrina é formada e depositada no espaço extravascular, desenvolvendo um exsudato fibrinoso (comum em revestimentos de cavidades, como meninges, pericárdio e pleura).
• Inflamação supurativa ou purulenta (ABSCESSOS): produção de muito pus ou exsudatos purulentos, com neutrofios, necrose liquefativa e fluido de edema. Abscessos são coleções locais de tecido inflamatório purulento causados por supuração mantida em tecido, órgão ou espaço confinado.
• Ulceras: defeito local ou escavação de superfície, produzida por perda de tecido necrótico inflamado. Na ulcera péptica a inflamação aguda e crônica coexistem, no estagio aguda tem intensa neutrofilia e dilatação vascular nas margens. Na cronicidade as margens e a base da ulcera desenvolvem proliferação fibroblastica, cicatrização e acumulo de linfócitos, macrófagos e células do plasma.

22
Q

Padrões morfológicos da Inflamação aguda

A

Marcas morfológicas: dilatação de pequenos vasos, lentificação do fluxo sanguíneo e acumulo de leucócitos e fluidos no tecido extravascular. Mas padrões morfológicos podem variar dependendo da severidade da reação, de sua causa ou do tecido envolvido.

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Q

Padrões morfológicos da Inflamação aguda

Marcas morfológicas:

A
  • Inflamação serosa: derramamento de fluido fino (EFUSÃO) derivado do plasma ou de secreções das células que revestem a cavidade peritoneal, pleural e pericárdica.
  • Inflamação fibrinosa: com maior aumento da permeabilidade vascular, moléculas como fibrinogênio atravessam o vaso, e a fibrina é formada e depositada no espaço extravascular, desenvolvendo um exsudato fibrinoso (comum em revestimentos de cavidades, como meninges, pericárdio e pleura).
  • Inflamação supurativa ou purulenta (ABSCESSOS): produção de muito pus ou exsudatos purulentos, com neutrofios, necrose liquefativa e fluido de edema. Abscessos são coleções locais de tecido inflamatório purulento causados por supuração mantida em tecido, órgão ou espaço confinado.
  • Ulceras: defeito local ou escavação de superfície, produzida por perda de tecido necrótico inflamado. Na ulcera péptica a inflamação aguda e crônica coexistem, no estagio aguda tem intensa neutrofilia e dilatação vascular nas margens. Na cronicidade as margens e a base da ulcera desenvolvem proliferação fibroblastica, cicatrização e acumulo de linfócitos, macrófagos e células do plasma.