Lesões tendíneas Flashcards

1
Q

Lesões tendíneas

Como funciona a nutrição dos flexores

A

Líquido sinovial na bainha tendínea
Artérias digitais através das vínculas ao nível de A2 e A4

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2
Q

Lesões tendíneas

Exame físico

A

Compressão da massa muscular
Efeito tenodese
Testes de flexão isolando Flexor Superficial ou Profundo

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3
Q

Lesões tendíneas

Características da sutura

A

Optar por sintéticos
Dentre eles Nylon mais forte que o Polipropileno

Quanto mais grosso mais forte:
3-0 52% mais forte que o 4-0
4-0 66% mais forte que o 5-0

Sutura intratendínea, na região volar para poupar vascularização que é mais dorsal.

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4
Q

Lesões tendíneas

Tipos de sutura

A

4 passadas garantem mais resistência
Sutura circular no epitendão reforçam o sistema em 50%

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5
Q

Lesões tendíneas

Fases de cicatrização
e
Tipos de cicatrização

A

Inflamatória: 48-72
- Apenas imobilização
Fibroblástica: 5 dias - 4 semanas
- Importante mobilização cuidadosa para evitar aderências
Remodelação: 4 semanas a 3,5 meses
- Fisioterapia e reforço

Tipos:
Extrinseca - Pode causar aderências
Intrínseca - Ideal

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6
Q

Lesões tendíneas

Tipos de reparo de acordo com o tempo de abordagem

A

Reparo primário - até 14 dias
Secundário - 14 dias a 4 semanas
Tardio - Após 4 semanas

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7
Q

Lesões tendíneas

Lesões parciais - Quando tratar?

A

Se <60% conservar. só tratar se limitação

Se >60% Tratar como lesão total

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8
Q

Lesões tendíneas - Flexores

Zonas de Verdan
Limites e conteúdo

A

I - Inserção do Flexor superficial até inserção do flexor profundo. Encontra-se apenas flexor profundo.

II - Polia A1 até inserção do Flexor superficial (base da falange média) No man’s land

III - Fim do ligamento transverso do carpo até a polia A1 - Conteúdo Lumbricais

IV- Tunel do carpo

V - Proximal ao túnel do carpo

No polegar
I - Interfalângica até a inserção do FLP
II - MTC até IF
III- Área do metacarpo distal à musculatura tenar

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9
Q

Lesões tendíneas - Flexores

Zona 1

Tipos de sutura possíveis
Contraindicação à sutura

A

Sutura direta ou transóssea (se não houver massa distal)

Só pode avançar no máximo 1cm
- Efeito quadriga, avanço afrouxa flexão dos outros dedos

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10
Q

Lesões tendíneas - Flexores

Zona 1 lesões fechadas

População típica
Classificação

A

Comum em atletas, 20-30 anos, profundo do 4º dedo

Classificação de Leddy Packer

Tipo 1 - Retrai até palma da mão - Pior prognóstico - Ruptura das vínculas

Tipo 2 - Retrai até a interfalângica proximal

Tipo 3 - Retrai até a polia A4 na falange média - Geralmente associada a avulsão

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11
Q

Lesões tendíneas - Flexores

Zona 2

Complexidade
Complicação mais comum
Como tratar a complicação e qual indicação
Complicação do tratamento da complicação

A
  • É a área de maior dificuldade.
    Tendões correm dentro de um túnel osteofibroso
    Sutura tem que ser forte pra mobilizar precoce.
    Ao mesmo tempo tem que ser pequena para permitir deslizamento em espaço fechado.
  • Complicação mais comum é aderência
  • 20% dos casos é necessária tenólise para tratar aderência. Após 3-6 meses, sem melhora da flexão ativa e adm passiva preservada.
  • Após tenólise risco de re-ruptura 10%
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12
Q

Lesões tendíneas - Flexores

Zona 3

Dificuldade
o que é proibido

A

Área de maior facilidade pra sutura mas há risco para lesão neurovascular

Não reparar o lumbrical - Pode fibrosar, encurtar e criar efeito lumbrical plus (extender a interfalância na tentativa de flexão)

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13
Q

Lesões tendíneas - Flexores

Zona 4

Cuidados

A

Se liberar completamente o ligamento transverso a imobilização deve ser em neutro com flexão dos dedos, para não luxar tendão do tunel do carpo.

A luxação é catastrófica. Causa aderências.

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14
Q

Lesões tendíneas - Flexores

Zona 5

A

Mais fácil, mais espaço, ausência de tuneis osteofibrosos

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15
Q

Lesões tendíneas - Flexores

Polegar

A

Zona 1 - Pouca Retração
Zona 2 - Risco de aderência nas polias. Menor que outros dedos por ter apenas 1 tendão FLP.
Zona 3 - Causa muita retração
Zona 4 - Rara lesão do FLP nesta região, profundo, protegido.
Zona 5 - Fácil, com espaço, ausência de túneis osteofibrosos.

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16
Q

Lesões tendíneas - Flexores

Reabilitação

A

Imobilização dorsal por 3-4 semanas
Punho fletido entre 20-45º
MCF fletida entre 50-70º
Interfalângica neutra

Necessita promover deslizamento de 5mm frequente para evitar aderência:

  • Protocolos:
  • -Duran Houser - deixar a ponta do dedo livre. Paciente fará flexão passiva em casa.

–Kleinert - Flexão passiva fixa por elástico. Orientar extensão ativa em casa.

17
Q

Lesões tendíneas - Flexores

Reparo secundário

Pre-requisitos

A

Necessário ter condições de pele
ADM passiva tem que ser ampla
Polias precisam estar íntegras

Caso contrário é necessário corrigir essas causas antes de operar.

No caso das polias, reconstruir, deixar um tendão de silicone como espaçador. Programar o enxerto de tendão definitivo para um segundo tempo 3-6 meses.

18
Q

Lesões tendíneas - Flexores

Reparo secundário

Áreas doadoras

A

Palmar longo - presente bilateralmente em 70% das pessoas. Oponência de polegar e mínimo evidencia a presença.

Plantar - Longo o suficiente para servir de enxerto para 2 tendões da mão

Extensor longo do 3º pododáctilo - Pior, mais risco de aderências

19
Q

Lesões tendíneas - Flexores

Complicações no reparo do flexor profundo

A

Efeito quadriga - Quando há um avanço muito grande do flexor profundo. Acontece perda de força e frouxidão nos demais dedos.

Efeito Lumbrical plus - Quando há uma ruptura do flexor profundo, distal à origem dos lumbricais, não tratada ou quando há posicionamento de enxerto longo demais.
Ocorre a retração do flexor profundo daquele dedo, o lumbrical dele puxa os extensores quando há esforço para flexão. Fletindo metacarpofalangica e extendendo as interfalângicas.

20
Q

Lesões tendíneas - Extensores

Compartimentos extensores

A

1- Abdutor longo, Extensor curto
2- Extensores radiais do carpo
*Lister
3- Extensor longo do polegar
4- Extensor dos dedos e próprio do indicador
5- Extensor do dedo mínimo
6- Extensor Ulnar do carpo

21
Q

Lesões tendíneas - Extensores

Disposição dos extensores

A

2º dedo o próprio é mais medial ao comum
4º dedo é bitendíneo
5º dedo não tem o comum, só o próprio. Mas frequentemente recebe ajuda do 4º

22
Q

Lesões tendíneas - Extensores

Zonas extensoras

A

Ímpar = Articular
Par = Diáfise
De distal para proximal a começar da IF distal

  • Do polegar sempre vem precedido por T.
  • -Pula da 4 para a 7
  • –(diferença de 3: 2 articulações e um osso a menos)
23
Q

Lesões tendíneas - Extensores

Zona 1 - Lesão típica

A

Dedo em martelo

Lesão do extensor terminal

Se o martelo é acima de 30º = Lesão do ligamento retinacular oblíquo associado.

24
Q

Lesões tendíneas - Extensores

Classificação de dedo em martelo

A

A - Puramente tendíneo

  • 1: <30º
  • 2: >30º

B - Pequena avulsão

  • 1: <30º
  • 2: >30º

C - Articular

  • 1: <1/3 da superfície articular
  • 2: >1/3 da superfície articular (Instável)

D - Fisária

  • 1: Descolamento fisário (fratura de Seymour)
  • 2: Descolamento fisário + fratura articular (SHIII)
25
Q

Lesões tendíneas - Extensores

Dedo em martelo

Tratamento

A

Conservador na maioria dos casos

Cirurgico:
Instáveis
Não melhora ao tratamento conservador
Crônicos - BrooksGraner

26
Q

Lesões tendíneas - Extensores

Zona 2
Tratamento

A

Sutura simples do segmento rompido

27
Q

Lesões tendíneas - Extensores

Zona 3

A

Lesão do extensor central
Subluxação das bandeletas lateral para volar

Dedo em botoeira - hiperflexão da IFP, hiperextensão da IFD

28
Q

Lesões tendíneas - Extensores

Zona 3

Tratamento cirurgico

A

Agudo

  • Trauma fechado: Conservador
  • Trauma aberto: Exploração e reparo

Crônico

  • Se rígido tentar ganhar ADM antes de abordar.
  • – Redutível - Reconstrução
  • – Irredutível - Artrodese
29
Q

Lesões tendíneas - Extensores

Zona 3

Tratamento cirurgico

Técnicas de reconstrução

A

Snow - Flap da bandeleta central, parecido com Scuderi
(‘S’ de Snow ‘S’ de Scuderi)

Littler - tenotomiza as bandeletas laterais, sutura do dorso da falange média. Ligamentos retinaculares oblíquos suturados junto às bandeletas laterais.
(‘L’ de Littler, ‘L’ de Ligamento retinacular oblíquo)

Fowler - Tenotomiza porção terminal do extensor.
(‘F’ de Final)

Aiache - Metade de cada bandeleta é centralizada e suturada no meio.
(AIA)

Matev - Uma bandeleta lateral passando pelo central até inserção. Outra bandeleta suturado no terminal.
(Matev que inventar moda)

30
Q

Lesões tendíneas - Extensores

Zona 4
Tratamento

A

Sutura simples do segmento rompido

31
Q

Lesões tendíneas - Extensores

Zona 5

Quais estruturas estão presentes
Mecanismo
Complicação
Como tratar?

A

Extensor comum e banda sagital

Comum em lesões por soco ou mordedura
Frequentemente invadem a cápsula articular
Risco de artrite séptica

Sutura simples se rotura do extensor comum

Se lesão da banda sagital há luxação lateral do extensor comum.

32
Q

Lesões tendíneas - Extensores

Zona 5

Lesão da banda sagital
Qual dedo mais comum
Qual lado da banda é lesada
Classificação
Tratamento

A

Comum no 3º dedo, lesão é radial, luxa para ulnar

Classificação de Rayan e Murray
I - Distensão da banda
II - Subluxação do tendão
III - Luxação do tendão

Tratamento:
Órtese de movimentação relativa mantendo em extensão.

33
Q

Lesões tendíneas - Extensores

Zona 6
Peculiaridades

A

Há contribuições entre tendões, lesão mascarada.

34
Q

Lesões tendíneas - Extensores

Zona 7 8 e 9

A

7 Retináculo extensor - Se durante o reparo deixar aberto pode dar corda de arco

8 Transição miotendínea - Imobilização deve ir ao cotovelo.

9 Ventre muscular - Cuidado com lesões nervosas (NIP)