Trauma Flashcards

1
Q

Mecanismo de trauma mais comum nas fraturas dos ossos do carpo

A

Considerando o geral: Queda de altura

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Lesão mais associada a fratura dos ossos do carpo

A

Ocorre em 7% dos casos, sendo que 90% são fraturas do rádio distal ou proximal

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Ordem de fratura dos ossos do carpo

A

É PETISTA HOMOSSEXUAL CERTEZA

1 - ESCAFOIDE
2 - PIRAMIDAL
3 - TRAPEZIO
4 - HAMATO
5 - SEMILUNAR
6 - CAPITATO E PISIFORME
7 - TRAPEZOIDE

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Vascularização do escafoide

A

80% Nutrido por arterias dorsais (ramo da a. radial) e 20% pelas arterias volares

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Mecanismo de trauma fratura do escafoide

A

Queda com a mão espalmada e dorsiflexão > 100 graus + desvio radial de 10 graus

  • Tensão volar e compressão dorsal
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Teste de Murphy

A

Fratura do escafoide - percurssão do 2 MTC

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Incidencia de Zitter

A

Banana view, RX em PA com desvio ulnar e inclinação de 20 graus em direção ao cotovelo, bom pra avaliar colo

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Epidemiologia fratura do escafoide

A

Homens, jovens, 80% terço medio, 10% polo proximal, 10% polo distal.

Mais comum: No colo, desviada (B2?)

Em criança, mais comum no terço distal

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Utilização de RNM e TC na fratura do escafoide

A

TC = Ajuda a definir conduta e acompanhar consolidação

RNM = Padrão ouro - Fratura oculta

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Critérios de Brain

A

Macete = O que ta dentro soma 1

Relação comprimento x altura = Maior que 0.65 alterado

Angulo intra escafoide = Maior que 0.35 alterado

Angulo da cortical dorsal = Maior que 160 instável

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Classificação de Hebert e Fisher

A

Aguda = A e B

A - Estáveis
A1 - Fratura da tuberosidade
A2 - Fratura incompleta da colo

B - Instáveis
B1 - Oblíqua do polo distal
B2 - Completa do colo
B3 - Polo proximal
B4 - Luxação trans-escafo perilunar do carpo
B5 - Cominuida

Cronica = C e D

C - Retardo de consolidação (>12 semanas) - C1

D - Pseudoartrose
D1 - F1brosa
D2 - Pseudoartrose V2rdad2ira
D3 - SN3C SN3C
D4 - Necrose 4vascul4r

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Critérios de Instabilidade de Cooney

A

1 - Fratura do polo proximal
2 - Desvio >1mm
3 - Desvio dorsal >15 no perfil ou >45 no AP
4 - Angulo radioulnar >15 ou escafolunar > 60 - DISI
5 - Angulo intra escafoide > 35 graus
6 - Capitato-Lunar > 20 graus
7 - 16 Semanas sem consolidação
8 - Cominuida, perda ossea ou com traço vertical ou obliquo

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Abordagem cirúrgica na fratura do escafoide a partir do fragmento

A

Frag. distal = Abordagem volar - manter punho em extensão, menor desvascularização, se pinar -> vai em direção ao Lister, parâmetro FRC e arteria radial - Acesso volar através do FRC

Frag. proximal = Abordagem dorsal - Melhor exposição do colo e 1/3 proximal, mais chance de necrose, se for pinar manda em direção a tabaqueira anatômica e 1o raio

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Sindrome naviculocapitato

A

Ocorre associada a fratura do escafoide, fratura do capitato com rotação do fragmento proximal

  • Sindrome de Fenton
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Mecanismo de trauma Gamekeeper

A

Mão estendida e força radial + abdução palmar polegar e hiperextensão - avulsao do ligamento colateral ulnar (base da FP)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Lesão de Stener - Definicao

A

Gamekeeper + aponeurose do adutor polegar interposta

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

Tratamento Gamekeeper

A

<2mm de desvio rx - avulsão incompleta
Rx com stress dos 02 polegares: Rotura completa quando >30 graus de instabilidade

Gamekeeper 30-45 graus - Cirurgico (lesão completa)
Stener - Cirurgico

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

Quantos % da base da falange media precisa estar acometida para gerar instabilidade em uma fratura?

A

40%

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

Na fratura de Bennett, a migração proximal do metacarpo ocorre por ação do músculo

A

abdutor longo do polegar

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

Classificação de Galeazzi

A

Diáfise do rádio + ARUD

I - Até 7.5cm da articulação distal do radio - +instável

-> Trauma axial em supinação, ulna luxa pra volar, radio desvia pra dorsal, + comum em crianças

II - Trauma em Pronação, ulna luxa pra dorsal, radio em desvio dorsal, + comum em adulto

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

Epidemiologia fratura dos ossos do antebraço

A

MAIS COMUM EM HOMENS (70%)

  • IDADE MÉDIA - 40 ANOS (15-40 ANOS)
  • 11% EXPOSTAS
  • QUEDA COM TRAUMA AXIAL + PUNHO COM MENOS DE 40o DE FLEXÃO
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q

Fratura de Monteggia

A

FRATURA DA ULNA PROXIMAL + LUXAÇÃO DA CABEÇA DO RÁDIO

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
23
Q

Sinais indiretos de lesao da ARUD no RX

A

1 – FRATURA DA BASE DO ESTILÓIDE DA ULNA

2- ALARGAMENTO/ABERTURA DA ARUD NO AP

3- ENCURTAMENTO DO RÁDIO > 5 MM NO AP

4- LUXAÇÃO DORSAL DA ULNA NO PERFIL

5- FRATURA ATÉ 7,5 CM DA ARUD

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
24
Q

BADO 1

A

1- FRATURA DIAFISÁRIA DA ULNA COM ANGULAÇÃO ANTERIOR + LUXAÇÃO DA CABEÇA DO RÁDIO PARA ANTERIOR

Mais comum em criança

MECANISMO: QUEDA AXIAL COM MEMBRO EM EXTENSÃO E HIPERPRONAÇÃO

Imobilizar com membro supinado e cotovelo fletido a 110 graus

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
25
Q

BADO 2

A

2- FRATURA DA ULNA + LUXAÇÃO POSTERIOR DA CABEÇA DO RÁDIO (15%) → É O TIPO MAIS ASSOCIADO A FRATURA DA CABEÇA DO RÁDIO

MECANISMO: TRAUMA COM COTOVELO SEMIFLETIDO (60o FLEXÃO) + SUPINADO + VALGO

(MESMO MECANISMO DA LUXAÇÃO POSTERO LATERAL DO COTOVELO)

Mais comum do adulto

  • LESÃO NERVOSA ASSOCIADA: NERVO ULNAR
  • ASSOCIADA A PIORES RESULTADOS (PRINCIPALMENTE SE FRATURA DA CABEÇA DO RÁDIO ASSOCIADA)
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
26
Q

BADO 3

A

FRATURA METAFISÁRIA DA ULNA + LUXAÇÃO ANTERO-LATERAL DA CABEÇA DO RÁDIO (20%) .

MAIS FÁCIL OCORRER EM CRIANÇAS DO QUE ADULTOS

  • MECANISMO: COTOVELO EXTENDIDO + HIPERPRONAÇÃO + VARO
  • LESÃO NERVOSA ASSOCIADA: INTERÓSSEO POSTERIOR
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
27
Q

BADO 4

A

4- FRATURA DIAFISÁRIA DA ULNA COM ANGULAÇÃO + FRATURA DA CABEÇA DO RÁDIO PARA ANTERIOR (5%) - MECANISMO: QUEDA AXIAL COM MEMBRO EM EXTENSÃO E HIPERPRONAÇÃO

  • QUASE NÃO OCORREM EM CRIANÇAS, MAIS COMUM ACOMETER ADULTOS DO QUE CRIANÇAS
  • MAIS ASSOCIADA A SINOSTOSE
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
28
Q

Classificacao de Jupiter

A

Subdivisao da Bado II

A- FRAT. AO NÍVEL DO CORONÓDE

B- FRAT. DISTAL AO CORONÓIDE (Junção metadiafisaria)

C- FRAT DIAFISÁRIA

D- FRAT. COMPLEXA

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
29
Q

Fratura ESSEX-LOPRESTI

A

FRATURA DA CABEÇA DO RÁDIO + LESÃO DA MEMBRANA INTERÓSSEA + LESÃO DA ARUD

↳ EDWARDS-JUPITER
TIPO 1 - FRATURA DA CABEÇA RADIAL COM GRANDES FRAGMENTOS PASSÍVEIS DE REDUÇÃO E FIXAÇÃO RÍGIDA

TIPO 2 - FRATURA COMINUTIVA QUE EXIGE EXCISÃO E COLOCAÇÃO DE PRÓTESE

TIPO 3 - FRATURA ANTIGA COM MIGRAÇÃO PROXIMAL DO RÁDIO, IRREDUTÍVEL

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
30
Q

Tratamento conservador em fratura da ULNA

A

⇝ FRATURA ISOLADA DA ULNA DISTAL (2/3 DISTAIS) COM:

. SE ANGULAÇÃO < 20o (SIZÍNIO) (< 10o ROCKWOOD) E DESVIO <50% - CONSERVADOR

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
31
Q

CLASSIFICAÇÃO VINCE MILLER (SINOSTOSE)

A

1- DISTAL

2- 1/3 MÉDIO/DIAFISE – MAIS COMUNS/MELHORES RESULTADOS

3- 1/3 PROXIMAL

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
32
Q

Epidemiologia fraturas do metacarpo

A

. 30 A 40% DAS FRATURAS DA MÃO
. 3a FRATURA + COMUM DA MÃO E ANTEBRAÇO (1o LUGAR: FALANGES; 2o LUGAR: RADIO DISTAL) . SEXO MASCULINO, 2a E 3a DÉCADAS, MAIORIA NO TRABALHO
. OUTRAS CAUSAS → ACIDENTES TRÂNSITO, DOMÉSTICOS, ESPORTIVOS
. TRAUMA DIRETO
. OS METACARPOS DAS BORDAS SÃO OS + ACOMETIDOS

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
33
Q

Relação encurtamento e perda de extensão na fratura do metacarpo

A

2MM ENCURTAMENTO = 7 GRAUS DE PERDA DE EXTENSÃO

MEYER: CADA 5o ROTAÇÃO DO MTC → 1,5CM DE SOBREPOSIÇÃO DEDOS

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
34
Q

Incidencia de Brewton

A

FRATURA DO COLO DOS MTC E MTC-F

. RAIO COM INCLINAÇÃO 15o- 20o ULNAR PARA RADIAL . MTC-F FLETIDA 45-65o

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
35
Q

Parametros aceitaveis fratura diafise do metacarpo

A
  • ANGULAÇÃO SAGITAL: 2 E 3o RAIOS: > 10o ⁞ 4o RAIO > 25o ⁞ 5o RAIO > 45o
36
Q

NA RIGIDEZ MTC-F A CAPSULOTOMIA É CONTRAINDICADA SE:

A

MOBILIDADE >igual que 60 graus = Pois a cirurgia so permite 60graus de mobilidade

37
Q

CLASSIFICAÇÃO DE GREEN E O’BRIEN

A

1- FRATURA LUXAÇÃO DE BENNETT (UNICONDILAR)

2- FRATURA DE ROLANDO (BICONDILAR) (EM Y OU T)

3- FRATURAS EXTRAARTICULARES

3A – TRANSVERSAS
3B – OBLÍQUAS

4- FRATURAS FISÁRIA – SH2 OU SH3; SH3 = FX BENNET NA CRIANÇA

38
Q

FRATURA DE BENNET

A

FRATURA INSTÁVEL

TIPO I GREEN

ESTABILIZADOR PRIMÁRIO: OBLÍQUO ANTERIORS

FRAGMENTO PROXIMAL – DESVIO VOLAR E ULNAR – PRESO PELO LIGAMENTO OBLÍQUO ANTERIOR

FRAGMENTO DISTAL – ENCURTAMENTO + DESVIO DORSOAL E RADIAL PELO ABDUTOR LONGO DO POLEGAR E ADUÇÃO E SUPINAÇÃO PELO ADUTOR

REDUÇÃO: TRAÇÃO + ABDUÇÃO + PRONAÇÃO

TTO CONSERVADOR → SEM DESVIO → GESSO ENGLOBANDO POLEGAR 4-6 SEMANA

TÉCNICA CIRÚRGICA: CIRURGIA DE WAGNER REDUÇÃO E FIXAÇÃO PERCUTÂNEA - FIXAR 1o NO 2o MTC OU 1o MTC NO 2o MTC E NO TRAPÉZIO

39
Q

Epidemiologia fratura distal do rádio

A
  • INCIDÊNCIA AUMENTANDO -> MAIS IDOSOS E MAIS TRAUMAS DE ALTA ENERGIA
  • 2 A 3 X MAIS COMUNS EM MULHERES.
  • HOMENS JOVENS (4º DÉCADA) E MULHERES VELHAS (6º DÉCADA)
  • MAIORIA TRAUMA DE BAIXA ENERGIA -

66-77% QUEDA DA PRÓPRIA ALTURA -

57-66% FRATURAS EXTRA-ARTICULARES (TIPO A) -

40
Q

Fatores de Risco Rádio Distal

A

. IDADE > 50 ANOS .

SEXO FEMININO/ MENOPAUSA .

RAÇA BRANCA .

BAIXA DMO

41
Q

Lesões associadas a fratura distal do rádio

A

Lesão da FCT (+ comum é 1B - avulsão periferica)

Lesão do ligamento interosseo (+Escafossemilunar)

Lesão do ELP

->Urgente + comum: Tunel do carpo agudo

42
Q

Mecanismo de trauma rádio distal

A

QUEDA SOBRE MÃO ESPALMADA – INDIRETO!!!

DORSIFLEXÃO – FRATURAS COM DESVIO DORSAL

FLEXÃO PALMAR: DESVIO VOLAR

  • Flexão 40-90 graus -> Se <40 = Fratura mais proximal, se >90 = fratura mais distal
43
Q

Padrões da radiografia na avaliação do punho

A

. COMPRIMENTO DO RÁDIO: 10-12 MM – SUPERFÍCIE ARTICULAR DA ULNA AO ESTILOIDE DO RÁDIO .

VARIÂNCIA ULNAR: 2 MM – SUPERFÍCIE ARTICULAR DA ULNA À SUPERFÍCIE ARTICULAR DO RÁDIO .

DESVIO ULNAR: 21 - 23º - SUPERFÍCIE ARTICULAR DO RÁDIO E OUTRA LIGANDO AO ESTILOIDE DO RÁDIO .

DESVIO VOLAR: 11-14º - PERPENDICULAR AO EIXO LONGITUDINAL DO RÁDIO E LINHA LIGANDO A SUP. ARTICULAR .

INCIDÊNCIA TANGENCIAL DORSAL ROCKWOOD 9 TH –USADO NO INTRAOPERATÓRIO PARA AVALIAR PENETRAÇÃO DO PARAFUSO – FLEXÃO MAX. DO PUNHO E RAIO TANGENCIAL

44
Q

Classificação Universal Fratura do Rádio (Rayhack)

A

1- EXTRA ARTICULAR SEM DESVIO

2- EXTRA ARTICULAR DESVIADA

2.a- Redutível estável 2.b- Redutível instável 2.c- Irredutível

3- INTRA ARTICULAR SEM DESVIO

4- INTRA ARTICULAR DESVIADA

4.a- Redutível estável 4.b- Redutível instável 4.c- Irredutível 4.d- Complexa/cominuída

45
Q

Classificação de FERNANDEZ

A

Rádio Distal

FERNANDEZ CBCAT- Conf. Bras. Canoagem Aquática Taguatinga

  1. METAFISÁRIA COM DESVIO DORSAL – COLLES
  2. ARTICULAR VOLAR - CISALHAMENTO–

BARTON 3. COMPRESSÃO ARTICULAR – DIE PUNCH

  1. AVULSÃO RADIO CARPAL
  2. TRANSLACIONAL (AO C3)
46
Q

Criterios de Instabilidade de LaFontaine

A

ENCURTAMENTO DO RÁDIO > 10 MM .

ACOMETIMENTO RADIOCARPAL .

ACOMETIMENTO RÁDIO ULNAR .

PERDA DE DESVIO VOLAR > 20º .

COMINUIÇÃO DORSAL .

IDADE > 60 ANOS (RELATIVO) **-

MAIOR OU IGUAL 3 CRITÉRIOS – CIRÚRGICO -

CPOT DIZ QUE IDADE > 60 ANOS É O MAIS IMPORTANTE

47
Q

Parametros de boa redução do rádio

A

VARIÂNCIA ULNAR NEUTRA .

SEM CONSOLIDAÇÃO VICIOSA DO CARPO .

INCLINAÇÃO VOLAR NEUTRA SE CARPO MAU ALINHADO (E < 10º DORSAL SE ALINHADO) .

ENCURTAMENTO < 5 MM .

INCLINAÇÃO RADIAL > 11 º .

DEGRAU ARTICULAR < 2 MM.

48
Q

Tratamento conservador fratura distal do rádio

A

. MAIORIA (60%) .

SE NÃO HOUVER INSTABILIDADE/IRREDUTIBILIDADE . DENTRO DOS PARÂMETROS ACEITÁVEIS .

RX CONTROLE EM 07 DIAS .

COTTON LODER- EVITAR!

LESÃO N. MEDIANO . GESSO AXILO PALMAR 4 SEMANAS + LUVA GESSADA 2 SEMANAS. .

TRATAR CONSERVADOR SE: RISCO DE INSTABILIDADE <70% (ROCKWOOD) – (ESCORE CALCULADO) .

PACIENTES NÃO CANDIDATOS A CIRURGIAS/BAIXA DEMANDA TALA APENAS PARA ALÍVIO DA DOR – 02 SEMANAS

49
Q

PINAGEM RADIO DISTAL

A

. FRATURAS METAFISÁRIAS EXTRA ARTICULARES OU ARTICULARES MÍNIMAS INSTÁVEIS. .

SEM COMINUIÇÃO METAFISÁRIA . FIOS DE K 6-8 SEMANAS TÉCNICAS:

1- STEIN: 02 FIOS CRUZADOS (ESTILOIDE E LISTER)

2- LAMBOTE: 02 FIOS NO ESTILOIDE DO RÁDIO

3- DE PALMA: PINO DA ULNA AO ESTILOIDE DO RÁDIO. ENTRA NA ULNA PROXIMAL E SAI NO RADIO DISTAL

4- UHN: PINO DA ULNA PARA O RÁDIO TRANSVERSO + ESTILOIDE RADIAL

5- RAYHACK: MÚLTIPLOS PINOS TRASULNAR

6- KAPANDJI: INTRAFOCAL. 03 PINOS

Complicação mais comum: Lesão do sensitivo radial

50
Q

Tratamento cirurgico fratura distal do rádio

A

. PODE SER COLOCADA VOLAR OU DORSAL .

DIMINUIR EM 2 MM O TAMANHO DOS PARAFUSOS DISTAIS .

01 MM DISTANTE DA LINHA DAS ÁGUAS -

COMPLICAÇÕES MAIS COMUNS: PENETRAÇÃO DE PARAFUSO DISTAL INTRA ARTICULAR (3-57%), RUPTURA/IRRITAÇÃO TENDÍNEA (PPTE EXTENSOR LONGO DO POLEGAR E FLEXOR LONGO DO POLEGAR

51
Q

Fratura do estiloide do radio

A
52
Q

Classificação IDEAL

A

0 ou 1 ponto:

Idade <60 ou >60, sem desvio ou precisa de redução, baixa ou alta energia, sem incongruencia ou com >2mm, sem ou com lesões associadas

0-1 ponto = Classifica I = estável, conserva, bom prog

2-3 pontos = II = Potencialmente instável, fixa externo/percurt/placa, intermediario prog

4-5pontos = III = Complexa, associar enxertia, prognostico ruim

53
Q

Diepunch

A

DIE PUNCH É A FRATURA POR COMPRESSÃO DA PARTE VOLAR DA FACE DO SEMILUNAR

54
Q

Fratura do piramidal

A
  • 2o OSSO DO CARPO MAIS FRATURADO (15% DELAS)

NORMALMENTE AVULSÃO (90%) – CORTICAL DORSAL

MECANISMO MAIS COMUM: HIPEREXTENSÃO + DESVIO ULNAR: IMPACTO DO ESTILÓIDE DA ULNA

RARAMENTE LESÃO ISOLADA, ASSOCIADO COM LUXAÇÃO PERILUNAR – ALTA ENERGIA – FRATURAS DO CORPO DO PIRAMIDAL

SEMPRE EM FRATURAS DO CORPO DO PIRAMIDAL, PESQUISAR LESÃO LIGAMENTAR PERILUNAR (TESTE DE REAGAN)

RX: SÉRIE PARA ESCAFÓIDE OU OBLÍQUA COM PRONAÇÃO; TAC E RNM

GESSO 4 SEMANAS

RAFI SE INSTABILIDADE CARPAL, LESÃO LIGAMENTAR (PINAGEM DO LUNO-PIRAMIDAL)

55
Q

Fratura do trapezio

A
  • 3o OSSO DO CARPO MAIS FRATURADO - 4%
  • MAIS COMUM VERTICAL INTRA-ARTICULAR
  • MECANISMO: COMPRESSÃO AXIAL DO 1o MTC
  • CORPO (MAIS COMUM) OU TUBEROSIDADE (TRAUMA DIRETO)
  • GERALMENTE ASSOCIADO A OUTRAS FRATURAS – METACARPO/ LUXAÇÃO DA 1o C-MC) E RADIO
  • 60% EVOLUÇÃO DESFAVORÁVEL
  • AVULSÃO DA CRISTA OU VERTICAL DO CORPO
  • AVALIAÇÃO: INCIDÊNCIA DE RX PARA ESCAFÓIDE + INCIDÊNCIA DE ROBERT (AP VERDADEIRO DA 1o C-MC), INCIDÊNCIA PARA TÚNEL DO CARPO (VÊ BEM TUBEROSIDADE) - GESSO SPICA CURTA ENGLOBANDO POLEGAR – 4 A 6 SEMANAS
  • DESVIO, INSTABILIDADE: FIXAÇÃO
    PSA: RESSECÇÃO
56
Q

Fratura do semilunar

A
  • MAIORIA ASSOCIADA COM LUXAÇÕES PERILUNARES
  • PEDRA FUNDAMENTAL DA PRIMEIRA FILEIRA, SE APOIANDO NA FOSSA SEMILUNAR.
  • MECANISMO: QUEDA COM HIPEREXTENSÃO DO PUNHO E DESVIO ULNAR, ESFORÇO REPETITIVO (MAIOR IMPACTO COM ULNA MINUS) - CLASSIFICAÇÃO FRATURAS:

CLASS DE TEISEN E HJARBECK:

1 – FRONTAIS DO POLO PALMAR -

2 – OSTEOCONDRAIS

3 – FRONTAIS DO POLO DORSAL

4 – TRANSVERSAS DO CORPO

5 – TRANSARTICULAR

  • SUPRIMENTO VASCULAR: 59% EM FORMATO DE Y (03 VASOS), 31% FORMATO DE I (1 VASO), 10 % EM FORMATO DE X (DOIS VASOS DORSAIS E DOIS VOLARES) - MAIS FREQUENTES: AVULSÕES RADIAIS, TRANSVERSA DO CORPO (TERÇOS MÉDIO E PALMAR)
  • RX: SOMBRA DO ESCAFÓIDE, PISIFORME E RÁDIO DIFICULTAM VISUALIZAÇÃO – CINTILOGRAFIA, TAC, RNM
  • GESSO 4 SEMANAS
  • RAFI: DESVIO OU INSTABILIDADE CARPAL - DESVIO ACEITÁVEL P/ TTO CONSEVADOR – 1 MM SIMULADO SBOT RIO - FGTOS VOLARES PODE LEVAR A VISI
57
Q

Fraturas do capitato

A
  • FLUXO INTERÓSSEO RETROGRADO – SUPRIMENTO VASCULAR ÚNICO (CHANCE DE NAV)
  • IMPACTO DIRETO – ASSOCIADA A OUTRAS FRATURAS – (EXPL. SD DE FENTON)
  • TRAUMAS DE ALTA ENERGIA – CONFORME O PUNHO HIPEREXTENTENDE O CAPITATO BATE O COLO NO LÁBIO DORSAL DO RÁDIO, FRATURANDO POR FORÇA DE TENSÃO.
  • MAIS COMUM: FRATURAS TRANSVERSAS
  • SÍNDROME TRANSESCAFOCAPITATO (FENTON): TRAUMA DIRETO NO ESTILÓIDE RADIAL FRATURA ESCAFOIDE E DEPOIS CAPITATO, PODENDO EVOLUIR PARA LUXAÇÃO. QUEM RODA É O FRAGMENTO: PROXIMAL
  • O FRAGMENTO PODE ESTAR RODADO 90-180o - SEM REDUÇÃO = NAV
  • QUEDA COM HIPERDORSIFLEXÃO
  • INCIDÊNCIAS PARA ESCAFÓIDE, TAC, RNM
  • GESSO, RAFI POR VIA DORSAL SE DESVIO
58
Q

Fratura do pisiforme

A

FRATURA DO PISIFORME

  • RARA; ESPORTES
  • QUEDA/TRAUMA DIRETO - MAIS COMUM: AVULSÃO PELO FUC APÓS QUEDA– FRATURA TRANSVERSA
  • COMPRESSÃO OSTEOCONDRAL, AVULSÃO, TRANSVERSA. É UM SESAMÓIDE E ESTÁ DENTRO DO TENDÃO, ENTÃO NÃO DESVIA
  • DOR LOCAL OU SINTOMAS DE COMPRESSÃO DO ULNAR
  • RX PARA ESCAFÓIDE + PERFIL COM ANTEBRAÇO EM 20-45o DE SUPINAÇÃO
  • SUBLUXAÇÃO PISOPIRAMIDAL: ESPAÇO ARTICULAR < 4 MM, PERDA DE PARALELISMO DAS SUPERFÍCIES ARTICULARES > 20o, SOBREPOSIÇÃO > 15% - CONSERVADOR MAIORIA E EXCISÃO FRAGMENTO SE PSA DOLOROSA OU INCONGRUÊNCIA FRAGMENTO
59
Q

Classificacao de Watson

A

1 ARTROSE NO ESTILÓIDE DO RÁDIO (OSTEOFITOSE)

2 ARTROSE NA RADIO-ESCAFOIDE (FOSSA)

3ARTROSE RADIO- ESCAFÓIDE + CAPITATO-SEMILUNAR

4 PAN-ARTROSE

60
Q

Desvios aceito fraturas metacarpo

A

2 E 3o RAIOS: > 10o ⁞

4o RAIO > 25o ⁞

5o RAIO > 45o

61
Q

Classificacao de Green

A

1- FRATURA LUXAÇÃO DE BENNETT (UNICONDILAR)

2- FRATURA DE ROLANDO (BICONDILAR) (EM Y OU T)

3- FRATURAS EXTRAARTICULARES

3A – TRANSVERSAS
3B – OBLÍQUAS
4- FRATURAS FISÁRIA – SH2 OU SH3; SH3 = FX BENNET NA CRIANÇA

62
Q

Desvio na fratura de Bennet é

A

Dorsal-rádial do ápice com encurtamento e supinação do eixo

63
Q

Luxacao dos Dedos das Maos

A

. AS LUXAÇÕES DORSAIS SÃO MAIS FREQUENTES QUE AS VENTRAIS -

Simples = Redutiveis, posicao em hiperextensao e reduz-se por flexao sem tração

Complexas = Irredutiveis, + frequente no indicador, interposição da placa volar

Luxação volar = lesão do mecanismo extensor

Boxer Knuckle = Lesão da banda sagital do extensor luxa na flexao do dedo

Conservar se simples - se complexa, avaliar estabilidade volar apos redução aberta e necessidade de reconstrução

64
Q

Fraturas extra articulares das falanges aceitam quanto de desvio e rotação?

A

10 graus de desvio

0 graus de rotação

65
Q

Epidemiologia fraturas das falanges

A
  • Fratura mais comum

10% do MMSS

80% Fraturas da mão

+ comum 1 e 5 dedo

Homens 2:1 até 65 anos, após, mulher tem mais

Complicacao mais comum = rigidez

66
Q

Fraturas extra articulares da falange proximal

A

MT: Trauma direto no dorso

Fratura do COLO: Fragmento volar colide com o recesso subcapital

  • DESVIO:
    Mecanismo extensor - extende o fragmento distal

Interosseo palmar - insere na base da FP - flete o fragmento proximal

  • Desvios aceitaveis:

Angulação: até 10 graus em qualquer plano, 0 desvio rotacional

  • Tratamento com imobilização dorsal em flexão de 90 graus das MTC-F

* Fraturas transversas = Mais estáveis que obliquas e espirais

* Obliquas = Encurtamento e rotação, nao colocar fios em paralelo

** Fraturas condilares (Intraarticulares = geralmente cirurgic)

67
Q

Fraturas do Pilão da falange proximal

A

+ Devastadora do ponto de vista funcional

  • Altamente instável e rigidez
  • TRATAMENTO
  • > Sem desvio = esparadrapagem

-> Desviada = Cirurgia

68
Q

Luxação Interfalangeana

A

Mais comum dorsal com lesão ligamentar (total ou parcial lesão)

Mais comum na IFP, trauma esportivo com bola, normalmente são isoladas

Pode ter pescoço de cisne, pode ter interposição da placa volar (+ na lx dorsal)

Luxação volar pode ser irredutivel por interposição da bandeleta lateral

Luxação simple = Reduz com flexao, fica estavel, manter com esparadrapagem
Luxacao complexa = Interposicao da placa volar, principalmente do 2 dedo

  • TRATAMENTO
    CONSERVADOR REDUÇÃO + TALA
    CIRÚRGICO- SE INTERPOSIÇÃO - INCISÃO DORSAL
69
Q

Amputação traumatica dos dedos

A
  • Reimplantar em até 24h
  • Ordem: OTANV - Osso, tendao (extensor -> flexor), arterio, nervo e veia
  • Recupera discriminação sensitiva de 11mm (normal é 5mm)
70
Q

Artrodesar falange distal quando?

A

Queimadura, sequela de martelo, sequela de fraturas e paralisias, artrite reumatoide ou degenerativa

71
Q

Quanto do acometimento articular geral instabilidade da FD e FM?

A

FD = 25%

FM = 40%

72
Q

Fratura da base volar da Falange Média

A
  • Carga axial ou hiperextensão -> avulsiona na placa volar
  • Associada a luxação dorsal

Tipos:
A) Estáveis após redução - acomete <40% - conservar

B) Instáveis >40% - Fragmento leva todo o ligamento colateral, lig acessorio e placa volar, cirurgia com RAFI, percut ou FE dinamico.

* Se fragmento cominuido = retirar e reinserir placa volar

Classificação de Schenk: I <10%, II 10-20%, III 21-40%, IV > 40%

73
Q

Fratura da base dorsal da falange media

A

Rompe a inserção da banda central

Tratado como boteira aguda -> tala em extensão 06 semanas

Pode apresentar LX volar da FM - reduzir e fixar com FK 3 semanas

74
Q

Fraturas extra articulares da FM

A

Antes da inserção do FSD = Ápice dorsal e desvio volar

Após inserção do FSD = Ápice volar e desvio dorsal

Desvio aceitavel = 10 graus em qqer plano - 0 de rotação

Tratamento: Sem desvio ou estável após redução - Imobilizar com flexo da MTC-F e IFP por 03 semanas + esparadrapagem

Instável ou desvio = FK ou aberto -> PT > FK em instabilidade, fgto tem que ser >3x a rosca do parafa

75
Q

Epidemiologia fratura falange distal

A

Fratura + comum da mão

Polegar e 3 dedo + acometidos

Leito ungueal

Drenar hematoma se > 25% do leito

Mairoia estável

Mecanismo: Esmagamento ou carga axial

76
Q

Classificação de Kaplan

A

Fraturas da FD:

. A- LONGITUDINAL SAGITAL .

B – TRANSVERSA CORONAL .

C- FRATURA DO TOFO .

D- BASE DORSAL .

E- FRATURA LUXAÇÃO DA BASE DORSAL .

F- BASE VOLAR .

G – BASE/ARTICULAR

77
Q

Fraturas intra articulares da FD

A

Fraturas dorsais:

  • Trauma axial ou avulsão do extensor terminal
  • Critérios conservador: <25% da articulação, subluxação volar ou flexão < 30 graus

Fraturas volares:

Mais comum do 4 dedo

RAFI tratamento de escolha pela perda de inserção do FPD - sutura em pullout, imobilizar em flexão

78
Q

Descolamento epifisário da FD

A

Em crianças = mais comum que avulsão ossea

Lesão fisária mais comum de todas

Criança = SH I e II

Adolescente SH III

79
Q

Zona de segurança de SMITH

A

Lateral a cabeça do rádio com punho em neutro

80
Q

Amputação = Neuroma é mais comum em qual dedo e qual MT?

A

Segundo dedo, trauma por avulsão

81
Q

Fratura do Hamato

A

Quarta mais comum

Fratura do gancho - local de origem dos hipotenares

Dor a flexão do 4 e 5 contra resistencia

Hamulo fratura no impacto direto = Esporte de raquete, bastão, taco

Melhora com desvio radial

Pode comprimir o ulnar no tunel

RX: Obliqua do punho em supinação de 45 graus + Tunnel View

Maioria conserva - se incomodar resseca mas pode perder força hipotenar do 5

Operar se associado a fx-lx do 5 MTC

82
Q

Lesão mais associada a luxação MTC-Polegar

A

Fratura articular da base da falange

83
Q

Amputação traumática do 3 raio - não transpor o segundo raio em ?

A

Trabalhadores manuais pesados

84
Q

Criterios de Swanson

A

Diferencia exposta tipo I e II Ferimento >24h, doenças sistemicas, contaminação inicial

85
Q

Síndrome de Fenton

A

Trauma no estiloide do rádio que fratura o escafoide e depois o capitato! Roda o fragmento proximal