Programas Sanitários 2 Flashcards

1
Q

Qual é o agente etiológico da Disenteria Suína?

A

Brachyspira hyodisenteriae, bactéria altamente contagiosa, espiroqueta anaeróbia.

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2
Q

Qual o agente etiológico da doença de Aujesky?

A

É causada por um herpesvírus suíno tipo 1, do gênero Varicellovirus e da família Herpesviridae.
É um DNA vírus que contém em sua estrutura um envelope glicoproteico.

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3
Q

Qual o agente etiológico da PSC?

A

É um vírus pertencente ao gênero Pestivirus e à família Flaviridae.
É um RNA vírus de fita simples.

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4
Q

Qual o agente etiológico da Pleuropneumonia suína?

A

É um bactéria, Actinobacillus pleuropneumoniae, gram negativa, pleomórfica, imóveL, não esporulada e encapsulada.

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5
Q

Qual é o agente etiológico da Síndrome Reprodutiva e Respiratória dos Suínos?

A

É causada por um Arterivirus da Família Arteviridae.
Sorotipos: PRRSV-1 e PRRSV-2.

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6
Q

Quais os testes diagnósticos da Síndrome Reprodutiva e Respiratória dos Suínos?

A

Detecção do agente ou so ácido nucleico:
- RT-PCR em tempo viral.
- Isolamento viral.

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7
Q

Quais os testes diagnósticos para a PSC?

A

Detecção de Anticorpos:
- Ensaio Imunoenzimático (ELISA)
- Teste de Neutralização viral (VN)

Detecção do agente ou ácido nucleico:
- RT - PCR em tempo real
Isolamento e identificação viral-

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8
Q

Quais os testes diagnósticos para a Doença de Aujeszky?

A

INSTRUÇÃO NORMATIVA:
- Provas sorológicas de ensaios imunoenzimáticos: ELISA triagem ou ELISA diferencial para a glicoproteína viral Ge.
- Testes de Neutralização viral.
- PCR ou isolamento viral (amostras de cérebro, baço, pulmões e fetos abortados).

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9
Q

Segundo a IN n° 47/2004 o cadastro dos estabelecimentos de criação de suídeos deverá ser atualizado?

A

ANUALMENTE!

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10
Q

Em relação à Instrução Normativa nº 8, de 3 de abril de 2007, Na metodologia de erradicação da DA por sorologia, o estabelecimento de criação será submetido a testes sorológicos periódicos, capazes de diferenciar se os títulos humorais são decorrentes da infecção pelo VDA ou do processo de vacinação, com eliminação gradual do plantel positivo, dE qual forma?

A

I - SACRIFÍCIO OU ABATE SANITÁRIO dos suídeos inicialmente infectados;

II - VACINAÇÃO do rebanho MAIOR de SETE DIAS de idade, para evitar disseminação da doença clínica, com suspensão ao final do processo, a critério do serviço veterinário oficial;

III - NOVA sorologia de todo o plantel, TRINTA DIAS após a identificação da infecção no rebanho, com encaminhamento imediato dos infectados para abate sanitário, obedecendo-se à legislação vigente;

IV - REPETIÇÕES das sorologias em 100% do plantel, com intervalos de SESSENTA dias entre os testes, seguindo-se o disposto no inciso III, até a obtenção de dois resultados sorológicos negativos consecutivos; e

V - o abate sanitário deve ser efetuado em abatedouro de suídeos reconhecido pelo Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal”.

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11
Q

Em relação à Instrução Normativa nº 8, de 3 de abril de 2007, na metodologia de erradicação da DA por despovoamento imediato, o estabelecimento de criação será saneado imediatamente, com sacrifício e abate sanitário de todo o rebanho suídeo existente, independente da idade e do estado fisiológico das fêmeas do plantel, destacando-se as quais medidas sanitárias?

A

I - o embarque dos suídeos deve ser acompanhado pelo serviço veterinário oficial, que lacrará o caminhão transportador e fará constar do número do lacre no documento de trânsito;

II - o estabelecimento de criação obedecerá a um período de vazio sanitário mínimo de TRINTA DIAS após a retirada dos últimos animais do rebanho; e

III - o abate sanitário deve ser efetuado em abatedouro de suídeos reconhecido pelo Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal”.

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12
Q

São proibidos o ingresso de quais produtos e subprodutos de origem suína precedentes de zona declarada como não livre de PSC para zona declarada como livre?

A

I – carnes refrigerada ou congelada de suínos com ou sem osso;

II – produtos cárneos industrializados ou gordurosos, de origem suína, frescos, crus, curados, maturados, salgados, dessecado, defumados ou não;

III – miúdos in natura ou salgados;

IV – gorduras;

V – pele de suíno in natura ou salgada; e

VI – produto de origem suína comestível ou não comestível destinado à alimentação animal ou para uso em fertilizantes.

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13
Q

A certificação de Granjas de Reprodutores de suínos Certificada (GRSC) terá validade de quantos meses?

A

6 meses.

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14
Q

Toda a granJa de suídeos certificada deverá ser livre de quais doenças?

A

PSC
Doença de Aujeszky
Brucelose
Tuberculose
Sarna
Livre ou controlada de Leptospirose

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15
Q

Quais as condições a serem atendidas para PSC em GRSC?

A

Realizar PROVAS SOROLÓGICAS, com intervalo DE SEIS MESES ou por outro prazo definido pelo DSA/SDA, disponibilizado no endereço eletrônico do MAPA, por MEIO DE TESTE ELISA, utilizando-se kit registrado no Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, devendo os soros que apresentar resultados suspeitos ou positivos ser submetidos a Provas complementares diferenciais, por meio de TESTES DE NEUTRALIZAÇÃO, incluindo os diferenciais para Diarreia Bovina a Vírus.

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16
Q

Quais as condições a serem atendidas para Doença de Aujeszky em GRSC?

A

–> Não proceder à vacinação dos suídeos alojados na granja de reprodutores.

• Realizar PROVAS SOROLÓGICAS, com intervalo de SEIS MESES ou por outro prazo definido pelo DSA/SDA e disponibilizado no endereço eletrônico do MAPA, por meio de TESTE ELISA, utilizando-se kit registrado no Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento devendo os soros que apresentar positividade ser submetidos ao TESTE DE NEUTRALIZAÇÃO;

• granja de reprodutores terá cumprido as condições sorológicas para doença de Aujeszky se todos os testes forem negativos.

*** No CASO DE POSITIVIDADE, a certificação será suspensa e a sorologia deverá ser repetida em 100% do plantel de reprodutores, com intervalo de 30 e 60 dias. No caso de ser mantida a positividade, a granja perderá a certificação

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17
Q

Quais as condições a serem atendidas para Brucelose em GRSC?

A

• Para a brucelose, devem ser realizadas PROVAS SOROLÓGICAS, com intervalo de SEIS MESES ou por outro prazo definido pelo DSA/SDA e disponibilizado no endereço eletrônico do MAPA, utilizando o ANTÍGENO ACIDIFICADO TAMPONADO (AAT) ou outro aprovado pelo Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento e indicado para o caso, devendo os soros reagentes ser submetidos a provas complementares do 2-
MERCAPTOETANOL OU FIXAÇÃO DE COMPLEMENTO.

• A granja de reprodutores terá cumprido as condições sorológicas para a brucelose se todos os testes forem negativos. No caso de positividade, a granja terá sua certificação suspensa, eliminando os positivos e retestando o plantel, na sua totalidade em até 30 dias.

***Persistindo a positividade, a granja perderá a certificação.

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18
Q

Quais as condições a serem atendidas para Tuberculose em GRSC?

A

Para a tuberculose, deverão ser testados reprodutores MACHOS E FÊMEAS, por amostragem, com intervalo de seis meses ou por outro prazo definido pelo DSA/SDA e disponibilizado no endereço eletrônico do MAPA, em prova comparativa com tuberculina PPD bovina e PPD aviária.

• A leitura deverá ser feita 48 horas após, com uso de régua milimétrica, medindo-se o diâmetro maior da reação. A interpretação do teste será dada com base no rebanho, considerando a média aritmética das reações superiores a 0,5 cm.

• A granja terá cumprido as condições exigidas para tuberculose se todos os animais forem negativos para PPD bovina ou se houver reação positiva, desde que a média do diâmetro das reações à PPD bovina seja inferior à média do diâmetro das reações à PPD aviária.

• A granja será considerada positiva para tuberculose se a média do diâmetro das reações à PPD bovina for maior que a média diâmetro das reações à PPD aviária. Neste caso, a certificação será suspensa, devendo ser aplicadas medidas de saneamento.

• No caso da média do diâmetro das reações à tuberculina PPD aviária ser maior que a média das reações à tuberculina PPD bovina, a granja será considerada infectada por micobactérias do Complexo avium. Neste caso, a granja não perderá a certificação e deverá ser implantado, no estabelecimento, um programa de controle.

• Em caso de dúvidas na interpretação das reações às tuberculinas, a granja perderá, temporariamente, a certificação até que seja concluído o diagnóstico, baseado em provas laboratoriais de identificação das micobactérias envolvidas.

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19
Q

Quais as condições a serem atendidas para Leptospirose em GRSC?

A

Nas granjas de reprodutores consideradas livres de Leptospirose, será obrigatório o CONTROLE SOROLÓGICO, devendo ser realizadas provas sorológicas de MICROAGLUTINAÇÃO, com intervalo de SEIS MESES ou por outro prazo definido pelo DSA/SDA e disponibilizado no endereço eletrônico do MAPA.

*** Os soros devem ser testados frente aos sorovares:
- L. canicola,
- L. grippothyphosa,
- L. hardjo,
- L. icterohaemorrhagiae,
- L. pomona,
- L, bratislava e, apresentando resultados negativos.

• A critério da autoridade sanitária competente, poderão ser acrescentados outros sorovares.

• As granjas de reprodutores consideradas controladas para Leptospirose, pelo uso de vacina, deverão conter no Certificado a expressão “Granja vacinada para Leptospirose”, devendo a vacina a ser utilizada conter todos os sorovares constantes anteriormente.

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20
Q

Quais as condições a serem atendidas para Sarna em GRSC?

A

Para a sarna, será utilizado o exame de raspado de pele, com intervalo de seis meses ou por outro prazo definido pelo DSA/SDA e disponibilizado no endereço eletrônico do MAPA, de 5 REPRODUTORES e 5 SUÍNOS DE TERMINAÇÃO, identificados pelo veterinário oficial, por meio de exame clínico, como potenciais portadores de sarna. Todos deverão apresentar
resultados negativo.

• Caso positivo, a certificação será suspensa, devendo ser providenciada a erradicação, por meio de tratamento medicamentoso, elaborado e implantado pelo responsável técnico.

21
Q

Quais as condições a serem atendidas para Rinite Atrófica Progressiva (RAP) em GRSC?

A
  • Agente: Pasteurella multocida D toxigênica.

A granja de reprodutores será considerada livre de RAP se:

  • Não for constatada a presença de Pasteurella multocida D toxigênica em 3 exames consecutivos iniciais, COM INTERVALO DE 30 DIAS.
  • Deverão ser coletados suabes nasais e de amídalas de 30 LEITÕES COM 8 SEMANAS DE IDADE que não estejam sob regime de antibióticos.
  • As amostras de P. multocida serão submetidas a um teste para identificação de sua toxigenicidade, através de teste ELISA, soroneutralização em células ou PCRs.
  • Não for constatado lesões nos cornetos nasais com
    graduação superior a 1, pelo método de avaliação visual (na escala de 0 = ausência de lesão; 1 = leve desvio da normalidade; 2 = lesão moderada e 3 = lesão grave), em 3 EXAMES CONSECUTIVOS INICIAIS, COM INTERVALO DE 30 DIAS.
  • Os exames deverão ser realizados em um grupo de, no mínimo, 30 suínos com cinco a seis meses de idade.

***Para manutenção da certificação, estes exames deverão ser repetidos, uma única vez, A CADA 6 MESES, com todos os resultados negativos.

22
Q

Quais as condições a serem atendidas para Pneumonia Micoplásmica (PM) em GRSC?

A

Agente: Mycoplasma hyopneumoniae.

  • Não for constatada a presença de Mycoplasma hyopneumoniae em 3 EXAMES sorológicos consecutivos iniciais, COM INTERVALO DE 30 DIAS, de 30 LEITÕES COM MAIS DE 10 SEMANAS DE IDADE de idade.
  • Se houver sorologia positiva e ausência de lesões ao abate, os animais vivos com sorologia positiva deverão ser submetidos à lavagem bronquial e colheita de material para PCR - NESTED e/ou cultivo de Mycoplasma hyopneumoniae.
  • Não for constatada lesões pulmonares de PM em 3 EXAMES CONSECUTIVOS INICIAIS de matadouro,COM INTERVALO DE 30 DIAS de 30 SUÍNOS com 5 a 6 MESES DE IDADE.
  • Caso lesões de PM sejam encontradas, as mesmas deverão ser submetidas a exames de histopatologia, seguido de teste de
    imunoperoxidase ou imunofluorescência para Mycoplasma hyopneumoniae.

***Para manutenção da certificação esses exames deverão ser repetidos, uma única vez, a cada 6 meses, com todos os resultados negativos.

23
Q

Quais as condições a serem atendidas para Pleuropneumonia suína em GRSC?

A

Agente: Actinobacillus pleuropneumoniae.

  • Não for constatada a presença de sorotipos patogênicos de
    Actinobacillus pleuropneumoniae em 3 EXAMES CONSECUTIVOS INICIAIS com INTERVALO DE 30 DIAS, pelo teste Elisa polivalente,
    em 30 LEITÕES com 13 OU MAIS SEMANAS DE IDADE.
  • Dos animais positivos, caso não houver lesões de PPS no exame de
    matadouro, coletar secreções ou fragmentos de amídalas e submetê-los a exames bacteriológicos direto em meio seletivo, aplicando o processo de separação imunomagnética para isolamento do Actinobacillus Pleuropneumonia, ou submeter ao teste de PCR.
  • Não for constatada a presença de lesões de PPS em 3 EXAMES CONSECUTIVOS INICIAIS, com intervalo de, no mínimo, 30
    DIAS, de 30 SUÍNOS entre 5 a 6 MESES DE IDADE.
  • Caso seja observada alguma lesão sugestiva de PPS, estas deverão ser
    encaminhadas para tentativa de isolamento e sorotipagem de Actinobacillus pleuropneumoniae.

***Para manutenção da certificação esses exames deverão ser
repetidos, uma única vez, a cada 6 meses com todos os
resultados negativos.

24
Q

Quais as condições a serem atendidas para Disenteria suína em GRSC?

A

Agente: Brachyspira hyodysenteriae.

A granja de reprodutores será considerada livre de DS se:
- Não for constatada a presença de Brachyspira hyodysenteriae em 3 EXAMES CONSECUTIVOS INICIAIS, com INTERVALO DE 30 dias, através de exames laboratoriais, de UM POOL DE FEZES DE 6 SUÍNOS POR BAIA, colhidas de 6 SEIS DIFERENTES BAIAS DE SUÍNOS EM cRESCIMENTO.

  • As fezes serão submetidas ao exame de imunofluorescência direta e confirmada por PCR.

***A certificação será mantida através de exames semestrais de um pool de fezes de 6 suínos, colhidas em 6 diferente baias de suínos em crescimento.

***Para manutenção da certificação esses exames deverão ser repetidos, uma única vez, a cada 6 meses com todos os resultados negativos.

25
Q

Como é a classificação das granjas quanto ao grau de vulnerabilidade a patógenos externos?

A

a) granja “A”: BEM PROTEGIDA - de 0 a 5,0 pontos, desde que não tenha NENHUM critério com pontuação 2 ou 3;

b) granja “B”: VULNERABILIDADE BAIXA - até 8,0 pontos, desde que não tenha NENHUM critério com pontuação 3 e não se enquadre como granja “A”;

c) granja “C”: VULNERABILIDADE MODERADA - de 8,0 a 12,0 pontos, desde que não se enquadre como granja “B”;

d) granja “D”: ALTAMENTE VULNERÁVEL - com 13,0 ou mais pontos”.

26
Q

Todas as notificações de suspeita da ocorrência de PSC ou doenças com quadro clínico similar deverão ser investigadas pelo médico veterinário oficial no máximo em quantas horas?

A

No máximo até DOZE HORAS após a notificação, observados os procedimentos técnicos de biossegurança.

27
Q

Tratando-se do enterramento dos suídeos, deve-se efetuar a inspeção das valas e áreas vizinhas, até o repovoamento do estabelecimento de criação com qual periodicidade?

A

Semanalmente.

28
Q

Qual o processo na metodologia de erradicação da DA por despovoamento gradual?

A

I - sacrifício sanitário imediato dos suídeos com doença clínica;

II - vacinação do rebanho MAIOR DE SETE DIAS de idade, até ser completado o despovoamento do estabelecimento de criação, para evitar disseminação da doença clínica;

III - abate sanitário imediato de FÊMEAS NÃO GESTANTES, FÊMEAS ATÉ 60 DIAS dias de gestação e LEITOAS DE REPOSIÇÃO;

IV - CASTRAÇÃO IMEDIATA dos machos reprodutores, que devem ser encaminhados ao abate sanitário quando em condições, segundo legislação vigente;

V - fêmeas em lactação devem aguardar o desmame dos leitões e serem enviadas a abate sanitário assim que estiverem em condições, segundo legislação vigente;

VI - fêmeas gestantes COM MAIS DE 60 DIAS devem aguardar o parto, aplicando-se então o disposto no inciso V;

VII - leitões em maternidade e creche devem ser encaminhados a abate sanitário quando atingirem aproximadamente 23 QUILOS DE PESO VIVO;

VIII - o embarque dos suídeos deve ser acompanhado pelo serviço veterinário oficial, que lacrará o caminhão transportador e fará constar do número do lacre no documento de trânsito;

IX - proceder-se-á à desinfecção segundo o disposto no Plano de Contingência, e o estabelecimento de criação obedecerá a um período de vazio sanitário MÍNIMO DE 30 DIAS após a retirada dos últimos animais do rebanho; e

X - o abate sanitário deve ser efetuado em abatedouro de suídeos reconhecido pelo Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal.

XI - leitões em fase de engorda devem ser destinados ao abate sanitário quando atingirem o peso adequado. (Acrescentado(a) pelo(a) Instrução Normativa 22/2007/MAPA)”.

29
Q

Qual o processo na metodologia de erradicação da DA por despovoamento imediato?

A

Na metodologia de erradicação da DA por despovoamento imediato, o estabelecimento de criação será saneado imediatamente, com sacrifício e abate sanitário de todo o rebanho suídeo existente, independente da idade e do estado fisiológico das fêmeas do plantel, destacando-se as seguintes medidas sanitárias:

I - o embarque dos suídeos deve ser acompanhado pelo serviço veterinário oficial, que lacrará o caminhão transportador e fará constar do número do lacre no documento de trânsito;

II - o estabelecimento de criação obedecerá a um período de VAZIO SANITÁRIO MÍNIMO DE 30 DIAS dias após a retirada dos últimos animais do rebanho; e

III - o abate sanitário deve ser efetuado em abatedouro de suídeos reconhecido pelo Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal”.

30
Q

Em relação às doenças de certificação opcional as GRSC serão classificadas em 4 níveis. Quais são?

A

Nível 4: sem doença opcional certificada;
Nível 3: livre de uma doença opcional;
Nível 2: livre de pelo menos 2 doenças opcionais;
Nível 1: livre de 4 doenças opcionais.

31
Q

Qual é o prazo de validade da certificação para GRSC?

A

6 meses, prazo que poderá ser ajustado a critério do DSA/SDA.

32
Q

Em relação as GRSC, os soros devem ser testados frente à quais sorovares de Lepstospirose?

A

Os soros devem ser testados frente aos sorovares:
- L. canicola,
- L. grippothyphosa,
- L. hardjo,
- L. icterohaemorrhagiae,
- L. pomona,
- L, bratislava e, apresentando resultados negativos.

33
Q

Todas as notificações de suspeita de PSC ou doenças com quadro clínico similar deverão ser investigadas pelo MVO no máximo em quantas horas?

A

No máximo em 12 horas.

34
Q

Qual o prazo máximo para sacrifício sanitário de suídeos acometidos por PSC a partir da ordem de matança?

A

Prazo máximo de 24 horas.

35
Q

A introdução de suídeos sentinelas ocorrerá SOMENTE APÓS 10 DIAS de terminadas as ações de limpeza e desinfecção. O repovoamento do estabelecimento de criação será autorizado em qual situação?

A

Após DUAS SOROLOGIAS NEGATIVAS para PSC dos suídeos sentinelas, com intervalo de 15 a 30 dias, respectivamente.

36
Q

A inativação do vírus da PSC é obrigatória para o uso de alimentos que contenham proteína animal de qualquer procedência na alimentação de suídeos. Em qual temperatura e tempo ocorre a inativação do vírus da PSC?

A
  • TEMPERATURA MÍNIMA DE 90°C POR 60 MINUTOS.
37
Q

A introdução de suínos sentinelas no foco de PSC em processo de extinção poderá ser iniciada a partir de quantos dias após terem sido finalizadas as ações de limpeza e desinfecção e a aplicação de outras medidas sanitárias?

A

10 dias.

38
Q

Quais medidas serão aplicadas no foco de PSC pelo SVO?

A

I - os suídeos acometidos de PSC e os seus contatos diretos serão submetidos ao sacrifício sanitário no próprio estabelecimento de criação, recinto ou qualquer outro local adequado, a critério do serviço veterinário oficial, após avaliação dos mesmos e em PRAZO MÁXIMO DE 24 HORAS após o recebimento da ordem de matança expedida pelo Departamento de Defesa Animal - DDA;

II - os suídeos que tenham estabelecido contato indireto com animais infectados pelo agente da PSC do mesmo estabelecimento de criação serão submetidos a uma avaliação de risco, podendo ser encaminhados ao sacrifício sanitário ou abate sanitário, a critério do serviço veterinário oficial;

III - destruição de quaisquer materiais suspeitos de estarem contaminados pelo vírus da PSC, incluindo, entre outros, alimentos, excretas e chorume;

IV - desinfecção das instalações, equipamentos e veículos do estabelecimento;

V - vazio sanitário e introdução de sentinelas;

VI - desinsetização e desratização.

39
Q

Quais medidas serão aplicadas na zona interna de proteção de PSC pelo SVO?

A

I - recenseamento de todas os estabelecimentos situados na zona;

II - proibição da circulação e do transporte de suídeos em vias públicas ou privadas;

III - proibição do trânsito de materiais que possam estar contaminados, exceto aqueles que tenham sido limpos e desinfetados, em conformidade com os procedimentos definidos pelo serviço veterinário oficial e após inspeção pelo médico veterinário oficial;

IV - proibição de ingresso e egresso de animais de outras espécies de estabelecimentos situados na zona interna de proteção, exceto com a autorização do serviço veterinário oficial;

V - proibição da retirada de suídeos de qualquer estabelecimento de criação, para qualquer finalidade, até 21 DIAS após conclusão das operações preliminares de limpeza e desinfecção no foco.

40
Q

As medidas aplicadas na zona interna de proteção serão mantidas até que momento?

A

As medidas aplicadas na zona interna de proteção serão mantidas até que todos os suídeos existentes no foco e seus contatos tenham sido submetidos ao sacrifício sanitário e que a totalidade dos suídeos de todos os estabelecimentos localizados nessa zona tenham sido submetidos a exames clínicos e sorológicos.

41
Q

Quais medidas serão aplicadas na zona externa de proteção de PSC pelo SVO?

A

I - recenseamento de todos os estabelecimentos de criação;

II - proibição de circulação e do transporte de suídeos em vias públicas ou privadas;

III - proibição do trânsito de materiais que possam estar contaminados, exceto aqueles que tenham sido limpos e desinfetados, em conformidade com os procedimentos definidos pelo serviço veterinário oficial e após inspeção pelo médico veterinário oficial;

IV - proibição de ingresso e egresso de animais de outras espécies de estabelecimentos situados na zona externa de vigilância, exceto com a autorização do serviço veterinário oficial;

V - proibição da retirada de suídeos de qualquer estabelecimento de criação, com qualquer finalidade, até 10 DIAS após a conclusão das operações preliminares de limpeza e desinfecção no foco. Exceção será feita àqueles destinados ao abate imediato em matadouro com inspeção federal ou estadual, a critério do serviço veterinário oficial.

42
Q

A granjas de reprodutores de suídeos certificadas serão avaliadas para uma classificação inicial e reavaliadas quantas vezes por ano, quanto ao grau de vulnerabilidade das mesmas à entrada de agentes patogênicos?

A

ANUALMENTE.

43
Q

Todos os estabelecimentos de criação de suídeos existentes no interior da zona de proteção e vigilância deverão ser objeto de um levantamento soroepidemiológico para a DA, baseado na colheita de sangue do plantel e do rebanho em terminação, de forma independente. Qual será a amostragem para machos e fêmeas em diferentes fases fisiológicas?

A

Na amostragem do plantel, recomenda-se colher material de 100% dos reprodutores machos existentes.

Para as fêmeas deverá ser realizada uma amostragem proporcional ao seu estado fisiológico, baseada nos seguintes parâmetros: 70% das amostras de fêmeas em gestação, 20% de fêmeas em lactação, 5% de fêmeas não-gestantes e 5% de leitoas de reposição não-cobertas.

Para amostragem do rebanho em terminação, deverão ser colhidas amostras de todas as baias onde houver suídeos alojados.

44
Q

O que é uma zona livre de DA?

A

Zona ou região do país onde a ausência de DA vem sendo sistematicamente demonstrada, segunda as recomendações da OIE, e a vacinação encontra-se proibida há pelo menos 2 anos.

45
Q

O que é uma zona provisoriamente livre de DA?

A

Zona ou região do país onde a ocorrência da DA atinge menos de 1% do rebanho suídeo e menos de 10% dos estabelecimentos de criação existentes.

46
Q

As suspeitas de DA deverão ser investigadas pelo MVO no prazo máximo de quantas horas?

A

12 horas.

47
Q

Os suídeos acometidos de PSC e os seus contatos diretos serão submetidos ao sacrifício sanitário em um prazo máximo de quantas horas após o recebimento da ordem de matança?

A

Em prazo máximo de 24 horas após o recebimento da ordem de matança expedida pelo Departamento de Defesa Animal - DDA.

48
Q

Na zona de proteção e vigilância, o período de interdição de qualquer estabelecimento de criação será de quantos dias após a conclusão das operações de sacrifício sanitário de suídeos infectados pelo VDA?

A

21 dias.