DAOP Flashcards

1
Q

Quais os fatores de risco independentes para doença aterosclerótica?

A

HAS

DM

Tabagismo

Colesterol > 200

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2
Q

Quais os primeiros sintomas de DAOP?

A

Alterações crônicas da hipoxemia

Alterações tróficas: sarcopenia, pele atrófica, diminuição da pilificação

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3
Q

Clínica da DAOP

A

Ausência de pulsos, geralmente bilateralmente

Claudicação intermitente

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4
Q

Qual a porcentagem de pacientes claudicantes que evoluem para isquemia crítica?

A

20%

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5
Q

Qual a porcentagem de pacientes claudicantes que evoluem com IAM/AVE?

A

20%

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6
Q

Paciente com sintomas de DAOC e ITB normal, como prosseguir investigação?

A

USG Doppler

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7
Q

Classificação ITB

A

Normal: 0,9 - 1,3
Doença subclínica: 0,7 - 0,9
Claudicação intermitente: 0,4 - 07 (ou diminuição de 0,2 no ITB pós exercício)
Isquemia crítica <= 0,4

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8
Q

Classificação de Fontaine

A

0 assintomático
I claudicação intermitente não incapacitante
II claudicação intermitente incapacitante
III dor em repouso
IV Lesão trófica

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9
Q

Tratamento de claudicação

A

Ambulatorial

Controle de comorbidades
Cessar tabagismo
Caminhada supervisionada 
Fortalecimento muscular
Inibidor de fosfodiesterase: cilostazol
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10
Q

Quais drogas usadas no tratamento de DAOP e seu objetivo?

A

AAS e estatinas > reduzir mortalidade de doenças cardiovasculares

Cilostazol (antiagregante, vasodilatador) > melhora a distância de marcha livre de dor

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11
Q

Quais drogas diminuem a mortalidade por OAA na claudicação?

A

Nenhuma

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12
Q

Como avaliar resposta clínica na DAOP?

A

Melhora da claudicação

ITB

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13
Q

Indicações de cirurgia na DAOP

A

Exceção: Paciente refratário ao tratamento clínico, com anatomia e status performance favoráveis

Isquemia crítica

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14
Q

O que é isquemia crítica?

A

Evolução desfavorável da doença pré-existente

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15
Q

Clínica da isquemia crítica

A

Dor em repouso ou perda tecidual ou lesão trófica

Tem circulação colateral desenvolvida
Membro contralateral também doente

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16
Q

Causas de isquemia crítica

A
  • Piora aguda da placa de arterosclerose com trombose associada.
  • Piora hemodinâmica global determinando piora ainda mais importante no membro que já era pior perfundido – Ex: IAM.
  • Aumento de demanda metabólica do membro (lesão) descompensando o tecido adjacente.
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17
Q

Conduta na isquemia crítica

A

Internação hospitalar
Anticoagulação em alguns casos
Aquecimento passivo
Avaliar possibilidade de revascularização - solicitar exame de imagem!!

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18
Q

Tratamento Isquemia crítica sem ferida

A

Aquecimento + anticoagulação plena + planejar revascularização

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19
Q

Tratamento Isquemia crítica com ferida

A
    • seca: não precisa desbridar/amputar antes
    • infectada: atb/desbridar antes de revasc

Aquecimento
Heparina profilática
AAS + estatina
Exame p/ revascularização se Rutherford IIB

20
Q

Quando anticoagular pleno na isquemia crítica?

A

Quanto tem piora aguda da trombose de placa (não tem ferida)

– se for por aumento de demanda metabólica, não precisa anticoagular pleno (tem ferida)

21
Q

Qual exame de imagem solicitar programação de revasc?

A

Angiotomografia!

Angiografia: padrão-ouro, mas reservada para o intraoperatório

22
Q

Tratamento de isquemia crítica de acordo com a expectativa de vida

A

< 2 anos: endovascualar

> 2 anos: cirurgia

23
Q

Objetivo da angioplastia?

A

Cicatrizar ferida e melhorar a dor

24
Q

Técnica da angioplastia

A
  • Pode ser feita por punção
  • Guiada por arteriografia – identificar lesões e ultrapassar elas com o fio guia/cateter
  • Lesão é balonada
  • Pode ou não usar stent
  • O Stent > maioria stent não revestido (líaca usa stent revestido)
25
Q

Objetivo do enxerto?

A

Cicatrizar ferida e melhorar a dor

26
Q

Qual melhor material para enxerto arterial em região infrainguinal?

A

Veia safena magna/ interna/ grande safena

Abaixo do joelho: proscrito uso de próteses

27
Q

Técnica do enxerto vascular

A

Safena retirada por incisões escalonadas

Enxerto com veia safena ipsilateral – visa não produzir lesão no membro compensado

Devalvular: remover as válvulas que estão presentes na safena para impedir o refluxo

Anastomose: manter proporção entre os diâmetros das bocas

28
Q

O que é score de Wifi?

A

Escore baseado em ferida/isquemia/infecção: ajuda a determinar a necessidade de revascularizar.

Dizer se o comprometimento causado pela úlcera compensa ou não a realização da revascularização, ou se a úlcera é tão insignificante a ponto de não precisar revascularizar.

29
Q

O que é score de GLASS?

A

Escore utilizado para definir se o paciente tem condição de ser revascularizado e se
sim, de que forma ele deve ser revascularizado

30
Q

Critérios usados no GLASS

A

Viabilidade e Durabilidade

  • Chance de falha técnica
  • Perviedade em um ano
31
Q

Estágios do score GLASS

A

Estágio I – Doenças pouco complexas&raquo_space; revascularização endovascular

  • chance de falha técnica >10%
  • chance de perviedade > 70%

Estágio II – complexidade intermediária

Estágio III – Alta complexidade&raquo_space; enxerto

32
Q

Score de TASC II - Aortoilíaco

A
33
Q

Score de TASC II - Femoropoplíteo

A
34
Q

Condutas TASC A e B

A

Endovascular

35
Q

Condutas TASC C e D

A

Cirurgia

36
Q

Qual a artéria mais acometida da DAOP?

A

Arteria femoral superficial

37
Q

Quando preferir reconstrução extraanatômica femoro-femoral invés de reconstrução anatômica?

A

Obstrução unilateral de ilíaca em pacientes com alto risco cirúrgico

38
Q

Quando preferir ponte axilo-bifemoral invés de ponte aortobifemoral?

A

Obstrução aortoilíaca com alto risco cirúrgico

39
Q

Abaulamento indolor na incisão inguinal após revascularização, sem outros sinais

A

Linfocele

40
Q

Conduta em infecção de prótese de derivação em membros

A

Retirada e enxerto autógeno

41
Q

O que é miosite induzida por estatatina?

A

Aparecimento de dor em membros, pior a movimentação e aos esforços e a uma elevação da CPK sérica.

42
Q

Limites do trígono de Scarpa

A

Superior: ligamento inguinal

Medial: M. adutor longo

Lateral: M. sartório

43
Q

Irrigação dos membros inferiores

A
44
Q

Quantos compartimentos há na panturrilha?

A
4
Lateral
Anterior
Posterior superficial
Posterior profundo
45
Q

Componentes dos compartimentos da perna

A

Compartimento anterior:

  • A. tibial anterior
  • V. tibial anterior
  • N. fibular profundo

Compartimento lateral:
- N. fibular superficial

Compartimento posterior superficial
- X

Compartimento posterior profundo:

  • A. tibial posterior
  • A. fibular
  • N. tibial
46
Q

O que é síndrome de Leriche?

A

Doença oclusiva aorto-ilíaca&raquo_space; Claudicação + Pulsos femorais ausentes ou diminuídos + Disfunção erétil

47
Q

Tratamento da síndrome de Leriche

A

Enxerto aorto bifemoral

** Se alto risco cirúrgico: axilo-bifemoral