Tumores ginecológicos Flashcards

1
Q

Qual é o tumor benigno da mama mais frequente? Qual é a sua categoria?

A
  1. Fibroadenoma
  2. Categoria III ou categoria II (se tem calcificações grosseiras ou se acompanhamento normal pós 6 meses de achado por 2 anos)
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Q

Tipo de calcificação encontrado no fibroadenoma?

A

Calcificações grosseiras (em pipoca)

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3
Q

Indicações de retirada dos fibroadenomas?

A
  1. > 3,5/4cm
  2. > 35 anos
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4
Q

Fibroadenoma
Nas pacientes jovens, com menos de __ anos e portadoras de tumores pequenos (até __cm), pode ser feito o acompanhamento clínico, com exame físico e/ou ultrassonográficos a cada __ meses

A
  1. 35
  2. 2
  3. 6 (fazemos acompanhamento por 6 meses até 2 anos - se estabilidade o controle passa a ser anual)
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5
Q

Quais são os dois tumores benignos de mama mais frequentes?

A
  1. Fibroadenoma
  2. Cistos
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6
Q

Qual é a classificação de um cisto? E qual a indicação de PAAF em um cisto?

A
  1. BI-RADS 2
  2. Devemos realizar a PAAF em cistos palpáveis ou cistos não palpáveis BIRADS 4
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7
Q

Como deve ser feito o controle de um cisto mamário não palpável?

A
  1. Cisto mamário simples (BIRADS 2): USG anualmente
  2. Cisto complicado ou espesso (BIRADS 3): USG semestral até completar 2 anos
  3. Cisto complexo (BIRADS 4): ressecção cisto
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8
Q

Qual tumor benigno da mama é hormoniodependente?

A

Cisto: comum aumentar antes da menstruação e maioria some pós menopausa

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9
Q

Um aspecto anecoico é sugestivo de que tumor mamário?

A

Cistos (só vistos pelo USG, e não pela mamografia)

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10
Q

Quais são as incidências de uma mamografia ?

A
  1. Craniocaudal
  2. Médio lateral oblíquo
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11
Q

Qual o Ca de mama mais frequente (tipo histológico)?

A

Carcinoma ductal (= carcinoma não especial)

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12
Q

Qual o segundo Ca de mama mais frequente (tipo histológico)?

A

Carcinoma lobular

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13
Q

Abordagem axilar
Qual a indicação de pesquisar de linfonodo sentinela?

A

Se linfonodo não foi palpável devemos pesquisar se o linfonodo sentinela foi acometido. Se linfonodo palpável ou exame físicos, essa pesquisa não é feita e já partimos para o esvaziamento completo da axila

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14
Q

Paciente que apresenta derrame papilar sero-hemorrágico, quais os diagnósticos mais prováveis?

A
  1. Papiloma
  2. Carcinoma
  3. Ectasia ductal
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15
Q

Quais são os 4 tipos moleculares de Ca de mama:

A
  1. Luminal A
  2. Luminal B
  3. Super expressão de HER2
  4. Triplo negativo

Os tipos luminais respondem bem a hormonioterapia

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16
Q

Quais sãos os parametros para classificar o tipo molecular dos Ca de mama?

(ex: tipo luminal A…)

A
  1. Receptor estrógeno
  2. Receptor progesterona
  3. HER-2 (receptor de membrana)
  4. KI-67

Presença de Ki alto indica pior prognóstico

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16
Q

Quais sãos os parametros para classificar o tipo molecular dos Ca de mama?

(ex: tipo luminal A…)

A
  1. Receptor estrógeno
  2. Receptor progesterona
  3. HER-2 (receptor de membrana)
  4. KI-67

Presença de Ki alto indica pior prognóstico

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17
Q

Conduta frente ao BI-RADS?

A
  1. Normal: rastreio anual
  2. Achado benigno: rastreio anual
  3. Achado provavelmente benigno: rastreio semestral
  4. Achado suspeito: core biópsia ou mamotomia
  5. Achado altamente suspeito: biópsia
  6. Achado investigado previamente e com resultado positivo: tratamento específico

0: exame inconclusivo: repetir mamografia

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18
Q

Porque mesmo o papiloma sendo uma lesão benigna preconiza-se a sua excisão cirúrgica?

A

O papiloma aumenta o risco do Ca de mama, além de poder vir associado com lesões atípicas e precursoras

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19
Q

Quais são os critério que baseiam a conduta frente a um fibroadenoma?

A
  1. Idade da paciente
  2. Tamanho da lesão
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20
Q

Quando está indicado o segmento clínico de um fibroadenoma (sem a necessidade de PAAF ou Biópsia)?

A
  1. Mulheres abaixo de 35 anos
  2. Lesões menores que 2 cm

O segmento deve ser clínico + USG: a cada 6 meses por 2 anos

Estabilidade: controle anual OU Se crescimento: PAAF, CORE ou Exérese

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21
Q

Quando é necessário fazer estudo citológico e ressecção cirúrgica em um cisto mamário palpável?

A

Quando aspiração do cisto é hemorrágico

Sempre fazemos PAAF em cisto palpável

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22
Q

Rastreamento recomendado do Ca de mama:

(Mulheres de risco habitual, risco intermediário e com alto risco)

A
  1. Risco habitual: a partir de 40 anos rastreamento anual com mamografia.
  2. Risco intermediário: entre 40-69 anos mamografia anual + USG se necessário.
  3. Risco alto: A partir de 30 anos ou 10 anos antes da idade do diagnóstico do parente acometido: mamografia + ressonância magnética anual.

A partir dos 70 anos individualizar cada caso (expectativa de vida)

MS: rastreamento a partir dos 50 anos e a cada 2 anos

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23
Q

Pacientes consideradas de alto risco (para Ca de mama):

A
  1. Parentes de primeiro grau com: história de Ca de mama antes dos 45 anos, com ou Ca bilateral ou Ca de ovário em qualquer idade
  2. Parentes de primeiro grau com Ca de mama em homem (pai, irmão, filho)
  3. História de radioterapia torácica entes dos 30 anos
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24
Q

Característica de uma perfil imuno-histoquímico luminal A:

A

Receptor de estrógeno/progesterona e Ki67 < 14%

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25
Q

Característica de uma perfil imuno-histoquímico luminal B:

A

Receptor de estrógeno/progesterona e Ki67 > 14%

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26
Q

Característica de uma perfil imuno-histoquímico HER2:

A

Presença dos receptores Her-2 e ausência do receptor de estrógeno e receptor de progesterona

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27
Q

Característica de uma perfil imuno-histoquímico triplo negativo:

A

Receptor de estrógeno, receptor de progesterona e receptor Her-2 negativos

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28
Q

Melhor exame para diferenciar um mioma de um pólipo?

A

Histeroscopia diagnóstica

em casos de pólipos podemos já realizar a polipectomia

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29
Q

Qual o tamanho de um endométrio considerado normal na pós menopausa de mulher com terapia hormonal? E sem terapia hormonal?

A
  1. < 8mm
  2. < 5mm

investigação Ca de endométrio

30
Q

Fatores de risco cancer de endométrio (6):

A
  1. Nuliparidade
  2. Menarca precoce
  3. Menopausa tardia
  4. SOP
  5. HAS
  6. Diabetes
31
Q

Recomendação Papa Nicolau:

critérios

A
  1. Pacientes acima de 25 anos
  2. Paciente que já tiveram relação sexual alguma vez na vida
  3. Coletamos o exame uma vez por ano, se dois exames sequenciais normais podemos espaçar a cada 3 anos
  4. Pacientes acima de 65 anos que nunca coletaram papa: 2 exames sequenciais normais –> não precisa mais ser coletado
32
Q

Tempo necessário em média, para o infecção do HPV até o Ca de colo de útero:

A

10-15 anos

33
Q

Ca de colo do útero

Carcinoma in situ = NIC ___

A

III

34
Q

Fatores de risco Ca de colo uterino:

A
  1. HPV
  2. Multiparidade
  3. Início precoce da atividade sexual
  4. ACO
  5. Tabagismo
  6. Fatores genéticos
  7. HPV e outras ISTs
  8. Fatores nutricionais
35
Q

Os tipos histológicos mais comuns no Ca de colo uterino:

A

Carcinoma escamoso (85%) e Adenocarcinoma (15%)

36
Q

Classificação de Bethesda (Ca colo uterino):

Significado de cada estágio

A

I. Normal
II. Inflamatória
III. Células escamosas atípicas indeterminado (ASCUS/AGUS): mas provavelmente sem atipias
IV. Lesão intraepitelial escamosa de baixo grau: NIC 1
V. Lesão intraepitelial escamosa de alto grau: NIC 2 e NIC 3 (= carcinoma in situ)
VI. Carcinoma de células escamosas

37
Q

Ca de colo uterino

Condutas de acordo com a classificação de Bethesda:

A

I ou II: recomendação habitual
III ou IV: repetir CO em 6 meses
V ou VI: colposcopia. Se presença de célula grandular atípica, devemos complementar com USG Tv

38
Q

Como funciona o rastreamento de Ca de colo uterino em pacientes com imunossupressão?

A
  1. Iníciodo rastreio com início da atividade sexual
  2. Dois papas semestrais, se normal, coleta anual
39
Q

Quadro clínico Ca de colo uterino:

A
  1. Sangramento na relação sexual
  2. Leucorreia sanguinolenta (“água de carne”)
  3. Dor abdominal
  4. Lesão cervical (ulcerante no colo uterino)
40
Q

Qual exame feito para confirmar o diagnóstico de Ca de colo uterino? (lesões invasivas)

A

Biópsia

CO e colposcopia = diagnóstico de lesões precursoras

41
Q

Quais são as duas modalidades de tratamento do Ca de colo do útero?

A
  1. Cirurgia
  2. Radioterpia

Não devemos fazer radioterapia (e vice versa)

Irradiar colo, com útero presente é mais eficaz, por isso não fazemos cirurgia antes

42
Q

O câncer de endométrio possui ____ (baixa/alta) taxa de mortalidade e acomete as pacientes geralmente na ___ década de vida

A
  1. baixa
43
Q

Principais causas de sangramento uterino anormal pós menopausa?

A
  1. Atrofia endometrial (60-80%)
  2. Estrogênio exógeno
  3. Pólipos
  4. Hiperplasia endometrial
  5. Cancer de endométrio
  6. Cancer cervical
44
Q

Formas de realização de biópsia de endométrio?

A
  1. Histeroscopia (padrão ouro)
  2. Curetagem
  3. Pipelle (aspiração)
45
Q

Como é feito o estadimento do Ca de endométrio?

A

O estadiamento clássico do câncer de endométrio é cirúrgico

O estadimento é feito pós histerectomia total + salpingooforectomia

Após o estadimento inicial, deve ser realizado a decisão de retirar ou não os linfonodos

46
Q

Como é feito o estadimento do Ca de colo de útero?

A

Clínico + exame patológico complementar

47
Q

Tipos histológicos Ca de endométrio:

A
  1. Carcinoma endometrioide (70-80% - melhor prognóstico)
  2. Carcinoma não endometrioide (mucinoso, serosos, células claras..)
48
Q

O Ca de endométrio acomete mais comulmente as mulheres de que faixa etária?

A

Pós menopausa (55-65 anos)

49
Q

Quais são as características do tipo 1 e tipo 2 do Ca de endométrio?

A

Tipo 1: relacionado maior exposição ao estrogênio. Geralmente é um Ca endometrioide e de melhor prognóstico, acomete mulhetes mais jovens.
Tipo 2: geralmente pacientes magras, mais velhas e sem fatores de risco conhecido, raça negra e de pior prognóstico

50
Q

Como é feito o rastreamento para Ca de ovário?

A

Não existe rastreamento para esse tipo de câncer

51
Q

Idade média do Ca de ovário:

A

50/60 anos

52
Q

Qual o primeiro exame a ser feito na suspeita de Ca de ovário? Quais outros exames podem ser realizados?

A
  1. USG: bom para excluir Ca, mas da muito falso positivo
  2. RNM: diferencia conteúdo hemático, fibrótico e lipídico
  3. TC: boa acurácia para avaliar a disseminação intracavitária
53
Q

Tipo histológico de Ca de ovário mais comum:

A

Epitelial (mais comum - 90%). SUBTIPOS:
- Carcinoma seroso de alto grau (70%)
- Carcinoma endometrioide (10%)
- Carcinoma de células claras (10%)

54
Q

Fatores de risco Ca de ovário:

A
  1. Idade avançada
  2. Menacme longa
  3. Endometriose
  4. Obesidade
  5. Mutações: genes BRCA1, BRCA2, Síndrome de Lynch
  6. Nuliparidade
55
Q

Tríade típica do Ca de ovário:

A

Massa pélvica + ascite + derrame pleural

56
Q

Como é feito o diagnóstico de Ca de ovário?

A

CIRÚRGICO (após suspeita)

Biópsia reservada para casos que não foi possível indicar a cirurgia

57
Q

Como é feito o estadiamento do Ca de ovário?

A

Estadiamento é cirúrgico: laparotomia exploratória, lavado peritoneal e biópsia de congelação

58
Q

Tratamento do Ca de ovário:

A

Cirurgia completa: histerectomia + SOB (salpingooforectomia bilateral) + omentectomia + apendicectomia + linfadenectomia (dos linfonodos comprometidos)
—> ressecção de áreas suspeitas ou, se não tiver mais áreas suspeitas, pode fazer biópsias randômicas da superfície peritoneal para garantir que não está acometido por câncer

BUSCA-SE A CITORREDUÇAO ÓTIMA (ausência de tumor residual maior que 1cm ao final do procedimento cirúrgico)

Se doença irresecável: devemos fazer QT neoadjuvante

59
Q

Tipo de metástase mais comum no Ca de ovário:

A

Metástase por disseminação peritoneal

O tumor vai depositando células nos órgãos adjacentes: células desprendem do tumor e podem cair no peritônio, ligamento largo, superfície do útero, na superfície do intestino, na serosa, no omento, na serosa do fígado, região subdiafragmática

60
Q

Qual marcador mais utilizado no Ca de ovário:

A

Ca 125

(Cuidado - não é muito específico - sempre correlacionar com história - exame físico + imagem )

61
Q

Qual marcador usamos para diferenciar Ca de ovário de endometriose:

A

HE4

62
Q

Sintomas agudos e subagudos no Ca de ovário:

A

Agudos: derrame pleural, obstrução intestinal e tromboembolismo venoso

Subagudos: massa anexial, dor abdominal, urgência urinária, constipação, edema

63
Q

Diagnóstico do Ca de vulva:

A

Biópsia da lesão (fazer diagnóstico diferencial com ISTs que causam úlceras)

64
Q

Quadro clinico Ca de vulva:

A
  1. Prurido em região vulvar (>50%)
  2. Nódulos na região vulvar
  3. Úlceras na região vulvar (sempre pensamos em IST, mas se tratar e lesão persistir, devemos biopsiar)
65
Q

Tratamento Ca de vulva:

A
  1. Vulvectomia (com margem de segurança)
  2. Linfadenectomia (se necessário)
66
Q

Pólipos na pós menopausa

Indicação de polipectomia:

A
  1. Pólipos maiores que 1cm
  2. > 60 anos

Em caso de biópsia positiva para cancer -> histerectomia

67
Q

Ca de colo uterino

Significado de ASC-US e conduta frente a esse achado

classificação de Bethesda

A

ASC-US: célula epitelial atípica de local indeterminado provavelmente sem atipias.

< 25 anos: repetir em 3 anos
25 a 29 anos: repetir em 1 ano
>= 30 anos: repetir em 6 meses

68
Q

Ca de colo

Significado de ASC-H e conduta frente a esse achado

classificação de Bethesda

A

ASC-H: células epitelial atípica de local indeterminado, em que não se pode afastar uma lesão intraepitelial de alto grau. Solicitar colposcopia.

69
Q

Ca de colo

Significado de AGC e conduta frente a esse achado

Classificação de Bethesda

A

AGC: célula glandular atípica de local indeterminado. Investigar cavidade uterina com USG + colposcopia

70
Q

Ca de colo

Indicações colposcopia: (4)

A
  1. AGC
  2. ASC-H
  3. NIC III
  4. Lesão intra-epitelial de alto grau.
71
Q

Primeira linha de tratamento dos miomas:

A

Anti-inflamatórios não hormonais

primeira linha hormonal: progesterona

72
Q

Quando pensar em começar tratar uma lesão tipo NIC I?

A

Conduta expectante com CO e colposcopia semestral. Após 2 anos pode considerar em tratar