Humanas Flashcards

1
Q

Para Platão, como o “belo” é identificado?

A

Através do conhecimento, pois apenas a observação não pode dizer o que é belo.

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2
Q

Para Platão, onde reside a verdade?

A

Nas coisas que permanecem, no mundo sensível.

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3
Q

(Uece 2020) A filosofia helenístic
preocupação central com a ética, entendida em um sentido prático, como o
estabelecimento de regras do bem viver, da ‘arte de viver’. É ilustrativo disso o
famoso Manual de Epicteto, filósofo estoico do período romano.
Considere as seguintes afirmações sobre a doutrina ética das principais
correntes de pensamento helenísticas:

I. Para se ter uma conduta ética que assegure a felicidade, o estoicismo propõe o
agir de acordo com os princípios da natureza, em equilíbrio com
busca da tranquilidade.
II. Agir eticamente, segundo o epicurismo, significa dar vazão aos desejos naturais
de forma intensa e total. A vida ética requer o exercício pleno da paixão que não se opõe à razão, mas a complementa.
III. A ética estoica influenciou fortemente a ética cristã em virtude de seu caráter
determinista e por sua valorização do autocontrole e da submissão.

É correto o que se afirma em:
a) I e III apenas.
b) I, II e III.
c) II e III apenas.
d) I e II apenas.

A

A.

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4
Q

De acordo com os epicuristas, qual é a moral a ser seguida?

A

A hedonista.

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5
Q

Os sofistas eram…

A

Mestres da retórica (relativismo).

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6
Q

Para Tomás de Aquino, a igreja e o estado são…

A

Conciliáveis.

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7
Q

Para Agostinho, o livre arbítrio é um “presente” concedido por…

A

Deus.

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8
Q

(Uncisal 2012) A filosofia de Santo Agostinho é essencialmente uma fusão das concepções cristãs com o pensamento platônico. Subordinando a razão à fé, Agostinho de Hipona afirma existirem verdades superiores e inferiores, sendo as primeiras compreendidas a partir da ação agostiniana que afirma ser a ação de Deus que leva o homem a atingir as verdades superiores?
a) Teoria da Predestinação.
b) Teoria da Providência.
c) Teoria Dualista.
d) Teoria da Emanação.
e) Teoria da Iluminação.

A

E.

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9
Q

Para Tomás de Aquino, a razão e a fé estão em posições…

A

Iguais (nenhuma se sobrepõe a outra).

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10
Q

(Uff 2010) A importância do filósofo medieval Tomás de Aquino reside principalmente em seu esforço de valorizar a inteligência humana e sua capacidade de alcançar a verdade por meio da razão. Discorrendo sobre a “possibilida
descobrir a verdade divina”, ele diz:
“As verdades que professamos acerca de Deus revestem uma dupla modalidade. Com efeito, existem a respeito de Deus verdades que ultrapassam totalmente as capacidades da razão humana. Uma delas é, por exemplo, que
Ao contrário, existem verdades que podem ser atingidas pela razão: por exemplo, que Deus existe, que há um só Deus etc. Estas últimas verdades, os próprios filósofos as provaram por meio de demonstração, guiados pela luz da razão natural”.

A partir dessa citação, identifique a opção que melhor expressa esse pensamento de Tomás de Aquino.
a) A Filosofia é capaz de alcançar todas as verdades acerca de Deus.
b) O ser humano só alcança o conhecimento graças à revelação da verdade que Deus lhe concede.
c) A fé é o único meio de o ser humano chegar à verdade.
d) Mesmo limitada, a razão humana é capaz de alcançar por seus meios naturais certas verdades.
e) Deus é um ser absolutamente misterioso e o ser humano nada pode conhecer d’Ele.

A

D.

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11
Q

(ENEM) Na primeira meditação, eu exponho as razões pelas quais nós podemos duvidar de todas as coisas e, particularmente das coisas materiais, pelo menos enquanto não tivermos outros fundamentos nas ciências além dos que tivemos até o presente. Na segunda meditação, o espírito reconhece entretanto que é absolutamente impossível que ele mesmo, o espírito, não exista.

O instrumento intelectual empregado por Descartes para analisar os seus próprios pensamentos tem como objetivo:
a) identificar um ponto de partida para a consolidação de um conhecimento seguro.
b) observar os eventos particulares para a formação de um entendimento universal.
c) analisar as necessidades humanas para a construção de um saber empírico.
d) estabelecer uma base cognitiva para assegurar a valorização da memória.
e) investigar totalidades estruturadas para dotá - las de significação.

A

A.

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12
Q

“O homem é um animal político”.

A

Aristóteles.

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13
Q

(ENEM) Uma pessoa vê-se forçada pela necessidade a pedir dinheiro emprestado. Sabe muito bem que não poderá pagar, mas vê também que não lhe emprestarão nada se não prometer firmemente pagar em prazo determinado. Sente a tentação de fazer a promessa; mas tem ainda consciência bastante para perguntar a si mesma: não é proibido e contrário ao dever livrar-se de apuros desta maneira? Admitindo que se decida a fazê-lo, a sua máxima de ação seria: quando julgo estar em apuros de dinheiro, vou pedi-lo emprestado e prometo pagá-lo, embora saiba que tal nunca sucederá.

De acordo com a moral kantiana, a “falsa promessa de pagamento” representada no texto:

A) assegura que a ação seja aceita por todos a partir da livre discussão participativa.

B) garante que os efeitos das ações não destruam a possibilidade da vida futura na terra.

C) opõe-se ao princípio de que toda ação do homem possa valer como norma universal.

D) materializa-se no entendimento de que os fins da ação humana podem justificar os meios.

E) permite que a ação individual produza a mais ampla felicidade para as pessoas envolvidas.

A

C.

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14
Q

(ENEM) Uma vez que a razão me persuade de que devo impedir-me de dar crédito às coisas que não são inteiramente certas e indubitáveis tanto quanto àquelas que nos parecem manifestamente ser falsas, o menor motivo de dúvidas que eu nelas encontrar bastara para me levar a rejeitar todas.

Ao introduzir a dúvidas como método, Descartes busca alcançar uma certeza capaz de re-fundar, sobre princípios sólidos, a ciência e a filosofia. Seu procedimento teórico indica:
A) a capacidade de o entendimento humano duvidar das certezas claras e distintas.
B) a ideia de que o ceticismo é base suficiente para edificar a filosofia moderna.
C) o rompimento com o dogmatismo da filosofia aristotélico-tomista que prevalecera na Idade Media.
D) a primazia dos sentidos como caminho seguro de condução do homem a verdade.
E) o estabelecimento de uma regra capaz de consolidar a tradição escolástica de pensamento.

A

C.

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15
Q

(ENEM) Não ignoro a opinião antiga e muito difundida de que o que acontece no mundo é decidido por Deus e pelo acaso. Essa opinião é muito aceita em nossos dias, devido às grandes transformações ocorridas, e que ocorrem diariamente, as quais escapam à conjectura humana. Não obstante, para não ignorar inteiramente o nosso livre-arbítrio, creio que se pode aceitar que a sorte decida metade dos nossos atos, mas [o livre-arbítrio] nos permite o controle sobre a outra metade.

Em O Príncipe, Maquiavel refletiu sobre o exercício do poder em seu tempo. No trecho citado, o autor demonstra o vínculo entre o seu pensamento político e o humanismo renascentista ao:

A) valorizar a interferência divina nos acontecimentos definidores do seu tempo.
B) rejeitar a intervenção do acaso nos processos políticos.
C) afirmar a confiança na razão autônoma como fundamento da ação humana.
romper com a tradição D) que valorizava o passado como fonte de aprendizagem.
E) redefinir a ação política com base na unidade entre fé e razão.

A

C.

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16
Q

(ENEM) A substância é um Ser capaz de Ação. Ela é simples ou composta. A substância simples é aquela que não tem partes. O composto é a reunião das substâncias simples ou Mônadas. Monas é uma palavra grega que significa unidade ou o que é uno. Os compostos ou os corpos são Multiplicidades, e as Substâncias simples, as Vidas, as Almas, os Espíritos são unidades. É preciso que em toda parte haja substâncias simples porque sem as simples não haveria as compostas, nem movimento. Por conseguinte, toda natureza está plena de vida.

Dentre suas diversas reflexões, Leibniz voltou sua atenção para o tema da metafísica, que trata basicamente do fundamento de realidade das coisas do mundo. A busca por esse fundamento muitas vezes é resumida a partir do conceito de substância, que para ele se refere a algo que é:
A) complexo por natureza, constituindo a unidade mínima do cosmo.
B) estabilizador da realidade, dada a exigência de permanência desta.
C) desdobrado no composto, em vez de gerá-lo unindose a outras substâncias simples.
D) considerado simples e múltiplo a um só tempo, por ser um todo indecomponível constituído de partes.
E) essencial na estrutura do que existe no mundo, sem deixar de contribuir para o movimento.

A

E.

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17
Q

(ENEM) TEXTO I: Até aqui expus a natureza do homem (cujo orgulho e outras paixões o obrigaram a submeter-se ao governo), juntamente com o grande poder do seu governante, o qual comparei com o Leviatã, tirando essa comparação dos dois últimos versículos do capítulo 41 de Jó, onde Deus, após ter estabelecido o grande poder do Leviatã, lhe chamou Rei dos Soberbos. Não há nada na Terra, disse ele, que se lhe possa comparar.

TEXTO II: Eu asseguro, tranquilamente, que o governo civil é a solução adequada para as inconveniências do estado de natureza, que devem certamente ser grandes quando os homens podem ser juízes em causa própria, pois é fácil imaginar que um homem tão injusto a ponto de lesar o irmão dificilmente será justo para condenar a si mesmo pela mesma ofensa.

Thomas Hobbes e John Locke, importantes teóricos contratualistas, discutiram aspectos ligados à natureza humana e ao Estado. Thomas Hobbes, diferentemente de John Locke, entende o estado de natureza como um (a):
a) condição de guerra de todos contra todos, miséria universal, insegurança e medo da morte violenta.
b) organização pré - social e pré - política em que o homem nasce com os direitos naturais: vida, liberdade, igualdade e propriedade.
c) capricho típico da menoridade, que deve ser eliminado pela exigência moral, para que o homem possa constituir o Estado civil.
d) situação em que os homens nascem como detentores de livre-arbítrio, mas são feridos em sua livre decisão pelo pecado original.
e) estado de felicidade, saúde e liberdade que é destruído pela civilização, que perturba as relações sociais e violenta a humanidade.

A

A.

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18
Q

(ENEM) A justiça e a conformidade ao contrato consistem em algo com que a maioria dos homens parece concordar. Constitui um princípio julgado estender-se até os esconderijos dos ladrões e às confederações dos maiores vilões; até os que se afastaram a tal ponto da própria humanidade conservam entre si a fé e as regras da justiça.

De acordo com Locke, até a mais precária coletividade depende de uma noção de justiça, pois tal noção
a) identifica indivíduos despreparados para a vida em comum.
b) contribui com a manutenção da ordem e do equilíbrio social.
c) estabelece um conjunto de regras para a formação da sociedade.
d) determina o que é certo ou errado num contexto de interesses conflitantes.
e) representa os interesses da coletividade, expressos pela vontade da maioria.

A

B.

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19
Q

(ENEM) É o caráter radical do que se procura que exige a
radicalização do próprio processo de busca. Se todo o espaço for ocupado pela dúvida, qualquer certeza que
aparecer a partir daí terá sido de alguma forma gerada
pela própria dúvida, e não será seguramente nenhuma daquelas que foram anteriormente varridas por essa
mesma dúvida.

Apesar de questionar os conceitos da tradição, a dúvida radical da filosofia cartesiana tem caráter positivo por
contribuir para o (a):
A) dissolução do saber científico.
B) recuperação dos antigos juízos.
C) exaltação do pensamento clássico.
D) surgimento do conhecimento inabalável.
E) fortalecimento dos preconceitos religiosos

A

D.

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20
Q

(ENEM) O índio era o único elemento então disponível para
ajudar o colonizador como agricultor, pescador, guia, conhecedor da natureza tropical e, para tudo isso, deveria ser tratado como gente, ter reconhecidas sua
inocência e alma na medida do possível. A discussão religiosa e jurídica em torno dos limites da liberdade
dos índios se confundiu com uma disputa entre
jesuítas e colonos. Os padres se apresentavam como defensores da liberdade, enfrentando a cobiça desenfreada dos colonos.

Entre os séculos XVI e XVIII, os jesuítas buscaram a conversão dos indígenas ao catolicismo. Essa
aproximação dos jesuítas em relação ao mundo indígena foi mediada pela:
A) demarcação do território indígena.
B) manutenção da organização familiar.
C) valorização dos líderes religiosos indígenas.
D) preservação do costume das moradias coletivas.
E) comunicação pela língua geral baseada no tupi.

A

E.

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21
Q

(ENEM) No século XIX, o preço mais alto dos terrenos situados
no centro das cidades é causa da especialização dos bairros e de sua diferenciação social. Muitas pessoas, que não têm meios de pagar os altos aluguéis dos bairros elegantes, são progressivamente rejeitadas para a
periferia, como os subúrbios e os bairros mais afastados.

Uma consequência geográfica do processo socioespacial descrito no texto é a:
A) criação de condomínios fechados de moradia.
B) decadência das áreas centrais de comércio popular.
C) aceleração do processo conhecido como cercamento.
D) ampliação do tempo de deslocamento diário da população.
E) contenção da ocupação de espaços sem infraestrutura satisfatória.

A

D.

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22
Q

(ENEM) Alguns dos desejos são naturais e necessários; outros, naturais e não necessários; outros, nem naturais nem necessários, mas nascidos de vã opinião.
Os desejos que não nos trazem dor se não satisfeitos não são necessários, mas o seu impulso pode ser
facilmente desfeito, quando é difícil obter sua satisfação ou parecem geradores de dano.

No fragmento da obra filosófica de Epicuro, o homem tem como fim:
A) alcançar o prazer moderado e a felicidade.
B) valorizar os deveres e as obrigações sociais.
C) aceitar o sofrimento e o rigorismo da vida com
resignação.
D) refletir sobre os valores e as normas dadas pela divindade.
E) defender a indiferença e a impossibilidade de se
atingir o saber.

A

A.

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23
Q

(ENEM) A Comissão Nacional da Verdade (CNV) reuniu
representantes de comissões estaduais e de várias instituições para apresentar um balanço dos trabalhos
feitos e assinar termos de cooperação com quatro organizações. O coordenador da CNV estima que, até o momento, a comissão examinou, “por baixo”, cerca de 30 milhões de páginas de documentos e fez centenas de entrevistas.

A notícia descreve uma iniciativa do Estado que resultou da ação de diversos movimentos sociais no Brasil diante
de eventos ocorridos entre 1964 e 1988. O objetivo dessa iniciativa é:
A) anular a anistia concedida aos chefes militares.
B) rever as condenações judiciais aos presos políticos.
C) perdoar os crimes atribuídos aos militantes
esquerdistas.
D) comprovar o apoio da sociedade aos golpistas
anticomunistas.
E) esclarecer as circunstâncias de violações aos direitos
humanos.

A

E.

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24
Q

(ENEM) A Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, que começa
a ser construída apenas em 1905, foi criada, ao contrário das outras grandes ferrovias paulistas, para ser uma
ferrovia de penetração, buscando novas áreas para a agricultura e povoamento. Até 1890, o café era quem
ditava o traçado das ferrovias, que eram vistas apenas como auxiliadoras da produção cafeeira.

Essa nova orientação dada à expansão ferroviária, durante a Primeira República, tinha como objetivo a:
A) articulação de polos produtores para exportação.
B) criação de infraestrutura para atividade industrial.
C) integração de pequenas propriedades policultoras.
D) valorização de regiões de baixa densidade demográfica.
E) promoção de fluxos migratórios do campo para a cidade.

A

D.

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25
Q

A retórica tem como objetivo…

A

Convencer.

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26
Q

Porque os filósofos da physis utilizavam-se da racionalidade lógica?

A

Porque eles partiam de uma substância para, através do raciocínio lógico, chegar à arché.

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27
Q

A arché era uma verdade libertadora?

A

Não, pois não se desvensiliava completamente da tradição mitológica.

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28
Q

O que defendiam os estoicos?

A

As coisas ocorrem a partir da excelência em que o cosmos é organizado (tudo ocorre por um motivo / finalidade).

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29
Q

O que era a epoché e por quem era praticada?

A

Era a suspensão de juízo feita pelos céticos.

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30
Q

Para Descartes, há ideias inatas?

A

Sim.

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31
Q

Quem tem o seguinte pensamento: duvida-se até ter uma certeza clara?

A

Descartes.

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32
Q

Quais são os elementos que se relacionam ao Aristóteles?

A

Teleologia (tudo tem uma finalidade); eudaimonia; ética (o que é justo; equilíbrio; prática; bem comum –> polis).

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33
Q

A retórica relaciona-se, fundamentalmente, aos…

A

Sofistas.

34
Q

Sócrates e Platão tem seu estudo voltado para o…

A

Homem.

35
Q

Disserte, brevemente, sobre o Tomás de Aquino.

A

Escolástica; adaptou as obras de Aristóteles; livre arbítrio; fé e razão se complementam.

36
Q

Disserte, brevemente, sobre Santo Agostinho.

A

Patrística; adaptou as obras de Platão; teoria da predestinação; a razão está subjugada à fé.

37
Q

(Unesp 2021) Aquele que ousa empreender a instituição de um povo deve sentir-se com capacidade para, por assim dizer, mudar a natureza humana, transformar cada indivíduo, que por si mesmo é um todo perfeito e solitário, em parte de um todo maior, do qual de certo modo esse indivíduo recebe sua vida e seu ser; alterar a constituição do homem para fortificá-la; substituir a existência física e independente, que todos nós recebemos da natureza, por uma existência parcial e moral. Em uma palavra, é preciso que destitua o homem de suas próprias forças para lhe dar outras […] das quais não possa fazer uso sem socorro alheio. (Jean-Jacques Rousseau. Do contrato social, 1978.)

De acordo com a teoria contratualista de Rousseau, é necessário superar a natureza humana para:
a) assegurar a integridade do soberano.
b) conservar as desigualdades sociais.
c) evitar a guerra de todos contra todos.
d) promover a efetivação da vontade geral.
e) garantir a preservação da vida.

A

D.

38
Q

(Unesp 2018) Posto que as qualidades que impressionam nossos sentidos estão nas próprias coisas, é claro que as ideias produzidas na mente entram pelos sentidos. O entendimento não tem o poder de inventar ou formar uma única ideia simples na mente que não tenha sido recebida pelos sentidos. Gostaria que alguém tentasse imaginar um gosto que jamais impressionou seu paladar, ou tentasse formar a ideia de um aroma que nunca cheirou. Quando puder fazer isso, concluirei também que um cego tem ideias das cores, e um surdo, noções reais dos diversos sons.
(John Locke. Ensaio acerca do entendimento humano, 1991. Adaptado.)

De acordo com o filósofo, todo conhecimento origina-se:
a) da reminiscência de ideias originalmente transcendentes.
b) da combinação de ideias metafísicas e empíricas.
c) de categorias a priori existentes na mente humana.
d) da experiência com os objetos reais e empíricos.
e) de uma relação dialética do espírito humano com o mundo.

A

D.

39
Q

(Unesp 2016) Os ídolos e noções falsas que ora ocupam o intelecto humano e nele se acham implantados não somente o obstruem a ponto de ser difícil o acesso da verdade, como, mesmo depois de superados, poderão ressurgir como obstáculo à própria instauração das ciências, a não ser que os homens, já precavidos contra eles, se cuidem o mais que possam. O homem se inclina a ter por verdade o que prefere. Em vista disso, rejeita as dificuldades, levado pela impaciência da investigação; rejeita os princípios da natureza, em favor da superstição; rejeita a luz da experiência, em favor da arrogância e do orgulho, evitando parecer se ocupar de coisas vis e efêmeras; rejeita paradoxos, por respeito a opiniões vulgares. Enfim, inúmeras são as fórmulas pelas quais o sentimento, quase sempre imperceptivelmente, se insinua e afeta o intelecto.
(Francis Bacon. Novum Organum [publicado originalmente em 1620], 1999. Adaptado.)

Na história da filosofia ocidental, o texto de Bacon preconiza:
a) um pensamento científico racional afastado de paixões e preconceitos.
b) uma crítica à hegemonia do paradigma cartesiano no âmbito científico.
c) a defesa do inatismo das ideias contra os pressupostos da filosofia empirista.
d) a valorização romântica de aspectos sentimentais e intuitivos do pensamento.
e) uma crítica de caráter ético voltada contra a frieza do trabalho científico.

A

A.

40
Q

(Ufsj 2012) Ao analisar o cogito ergo sum – penso, logo existo, de René Descartes, conclui-se que:
a) o pensamento é algo mais certo que a própria matéria corporal.
b) a subjetividade científica só pode ser pensada a partir da aceitação de uma relação
empírica fundada em valores concretos.
c) o eu cartesiano é uma ideia emblemática e representativa da ética que insurgia já no
século XVI.
d) Descartes consegue infirmar todos os sistemas científicos e filosóficos ao lançar a dúvida
sistemático - indutiva respaldada pelas ideias iluministas e métodos incipientes da revolução científica.

A

A.

41
Q

(Ufsj 2012) Ao investigar as origens das ideias, diversos filósofos fizeram interferências importantes no pensamento filosófico da humanidade. Dentre eles, destaca-se o pensamento de John Locke. Assinale a alternativa que expressa as origens das ideias para John Locke.

a) “Não há dúvida de que todo o nosso conhecimento começa com a experiência […] mas embora todo o nosso conhecimento comece com a experiência, nem por isso todo ele pode ser atribuído a esta, mas à imaginação e à ideia.”
b) “O que sou eu? Uma substância que pensa. O que é uma substância que pensa? É uma coisa que duvida, que concebe, que afirma, que nega, que quer, que não quer, que imagina e que sente, uma ideia em movimento.
c) “Quando analisamos nossos pensamentos ou ideias, por mais complexos e sublimes que sejam, sempre descobrimos que se resolvem em ideias simples que são cópias de uma
sensação ou sentimento anterior, calcado nas paixões.”
d) “Afirmo que essas duas, a saber, as coisas materiais externas, como objeto da sensação, e as operações de nossas próprias mentes, como objeto da reflexão, são, a meu ver, os únicos dados originais dos quais as ideias derivam.”

A

D.

42
Q

(Ufsj 2012) Sobre a questão do conhecimento na filosofia kantiana, é CORRETO afirmar que:
a) o ato de conhecer se distingue em duas formas básicas: conhecimento empírico e conhecimento puro.
b) para conhecer, é preciso se lançar ao exercício do pensar conceitos concretos.
c) as formas distintas de conhecimento, descritas na obra Critica da razão pura, são denominadas, respectivamente, juízo universal e juízo necessário e suficiente.
d) o registro mais contundente acerca do conhecimento se faz a partir da distinção de dois juízos, a saber: juízo analítico e juízo sintético ou juízo de elucidação.

A

A.

43
Q

(Ufsj 2007) Segundo Montesquieu, Livro 12o: “Das leis que formam a liberdade política na sua relação com o cidadão”, é CORRETO afirmar que:
a) nas coisas que perturbam a tranquilidade ou a segurança do Estado, as ações ocultas são da alçada do poder executivo.
b) a liberdade política consiste no cumprimento do dever ou na opinião que se tem do cumprimento do dever.
c) as leis que condenam à morte segundo depoimento de uma única testemunha são apoiadas pela liberdade.
d) a liberdade filosófica consiste no exercício de sua vontade ou na opinião que se tem do exercício da vontade.

A

D.

44
Q

(Ufu) Para Weber (1991, p. 130), “é decisivo que o trabalho rotineiro esteja
entregue, de maneira predominante e progressiva, ao elemento burocrático. Toda a história do desenvolvimento do Estado moderno, particularmente, identifica-se com a da moderna burocracia e a da empresa burocrática, da mesma forma que toda a
evolução do grande capitalismo moderno se identifica com a burocratização crescente das empresas econômicas. As formas de dominação burocrática estão em ascensão em todas as partes.”

A partir da teorização sobre a burocracia e sobre o Estado em Weber, assinale a alternativa correta.
a) A ideia de burocracia é negativa e caracteriza a morosidade do capitalismo
moderno.
b) A burocracia baseia-se tanto em costumes tradicionais quanto nos descritos na legislação vigente.
c) A ideia de burocracia está ligada à regulação da conduta dos indivíduos nas
instituições em geral.
d) A burocracia permite adaptação do sistema legislativo às flutuações da bolsa de valores do capitalismo moderno.

A

C.

45
Q

(Acervo) Émile Durkheim, em seus estudos de sociologia, confere importância central à religião em uma sociedade. Segundo ele, a religião:
a) Fortalece os laços de coesão social e contribui para a solidariedade entre os
membros da sociedade.
b) Favorece a solidariedade do tipo mecânica, fundamental para evitar a anomia em uma sociedade moderna.
c) Aumenta a alienação dos indivíduos na sociedade capitalista.
d) Está intimamente relacionada ao surgimento do capitalismo na Europa.
e) Contribui para que o individualismo moderno seja relegado a somente alguns
estratos sociais minoritários.

A

A.

46
Q

(Ufu) Na concepção de Weber, a política é uma atividade geral do ser humano. A atividade política se desenvolve no interior de um território delimitado e a autoridade política reivindica o direito de domínio, ou seja, o direito de poder usar a força para se fazer obedecer. Se há obediência às ordens, ocorre uma situação de dominação.
Sobre os tipos de dominação, assinale a alternativa correta.
a) A dominação legal racional é a mais impessoal, pois se baseia na aplicação de
regras gerais aos casos particulares.
b) O patrimonialismo é o tipo mais característico de dominação legal racional.
c) A forma mais típica de dominação tradicional é a burocracia.
d) A dominação carismática constitui um tipo bastante comum de poderio, na
medida em que se baseia na crença em qualidades pessoais corriqueiras.

A

A.

47
Q

(Ifsp) Segundo a Lei dos Três Estados, conceito fundamental na obra de Auguste Comte, a evolução das concepções intelectuais da humanidade percorreu três estados teóricos distintos e consecutivos, a saber:
a) Mitológico, teológico e filosófico.
b) Teológico, metafísico e científico. c) Metafísico, abstrato e positivo.
d) Fetichista, teológico e positivo.
e) Mitológico, filosófico e científico.

A

B.

48
Q

(Unimontes) As preocupações intelectuais de Auguste Comte (1798-1857) decorrem, principalmente, da herança do Iluminismo e da Revolução Francesa. Inspirado no método de investigação das ciências da natureza, procurava identificar os princípios da vida social assim como outros cientistas explicavam a vida natural. Além de cunhar o nome da nova ciência de Sociologia, foi dele a primeira tentativa de definir-lhe o objeto, seus métodos e problemas fundamentais, bem como a primeira tentativa de determinar-lhe a posição no conjunto das ciências.

Considerando as reflexões e definições de Auguste Comte sobre a natureza da Sociologia, analise as afirmativas a seguir:
I. Definiu a lei dos três estados, na qual o conhecimento está sujeito, em sua evolução, a passar por três estados diferentes: o teológico, o metafísico e o positivo.
II. Propôs classificação das ciências, que tratam do pensamento sobre cada domínio do universo e da sociedade, pela ordem, matemática/astronomia, física, química, biologia e sociologia.
III. Defendeu que a observação cuidadosa dos fatos empíricos e o teste sistemático de teorias sociológicas tornam-se modos dominantes para se acumular conhecimento metafísico.
IV. Preocupou-se em definir a Sociologia como ciência da humanidade, capaz de desvendar as leis da organização humana, cujo conhecimento deveria ter utilidade prática a fim de melhorar a vida das pessoas.

Estão CORRETAS as afirmativas:
a) I, II e III, apenas.
b) I, III e IV, apenas.
c) I, II e IV, apenas.
d) II, III e IV, apenas.

A

C.

49
Q

(Ufu 2010) Tivemos muitas vezes ocasião de afirmar que as regras da moral são normas elaboradas pela sociedade; o caráter obrigatório que as caracteriza não é mais do que a própria autoridade da sociedade comunicando-se a tudo que dela sai.

A respeito das noções de sociedade e moralidade tais como concebidas por Émile Durkheim, assinale a alternativa correta.
a) Assim como os instintos e sensações humanas, a atividade moral resulta dos
significados subjetivos que os indivíduos atribuem às relações sociais.
b) As regras morais não proporcionam coesão social nas sociedades complexas.
c) A sociedade consiste na soma das ações dos indivíduos tomadas coletivamente.
d) O caráter externo e coercitivo da moralidade decorre precisamente do fato de que ela é essencialmente coletiva e impessoal.

A

D.

50
Q

(Ufu 2008) Considere a seguinte passagem da obra de Max Weber.
… de acordo com a ética qualquer é a vida profissional do homem que lhe dá certo
treino moral, uma prova de seu estado de graça para a sua consciência, que se
expressa no zelo e no método, fazendo com que ele consiga cumprir a sua vocação.
Não é um trabalho em si, mas um trabalho racional, uma vocação que é pedida por Deus. Na concepção puritana da vocação, a ênfase sempre é posta neste caráter
metódico da ascese vocacional…

Marque a alternativa correta.
a) De acordo com Weber, a ação racional referente a valores passou a predominar tão logo o capitalismo e a burocracia modernos se firmaram no seio das sociedades ocidentais.
b) Conforme Weber, a ação racional referente a fins é componente essencial do tipo de ética predominante nas sociedades modernas.
c) Segundo Weber, a ação social de tipo tradicional é condição sine qua non para a dinâmica das sociedades capitalistas modernas.
d) Para Weber, a ação social determinada de modo afetivo é central para a lógica de funcionamento da burocracia moderna.

A

B.

51
Q

(ENEM) O movimento originado da obra Abaporu pretendia se apropriar:

A) da cultura europeia, para originar algo brasileiro.
B) da arte clássica, para copiar o seu ideal de beleza.
C) do ideário republicano, para celebrar a modernidade.
D) das técnicas artísticas nativas, para consagrar sua tradição.
E) da herança colonial brasileira, para preservar sua identidade.

A

A.

52
Q

(ENEM) Quando Deus confundiu as línguas na torre de Babel, ponderou Filo Hebreu que todos ficaram mudos e surdos, porque, ainda que todos falassem e todos ouvissem, nenhum entendia o outro. Na antiga Babel, houve setenta e duas línguas; na Babel do rio das Amazonas, já se conhecem mais de cento e cinquenta. E assim, quando lá chegamos, todos nós somos mudos e todos eles, surdos. Vede agora quanto estudo e quanto trabalho serão necessários para que esses mudos falem e esses surdos ouçam.

No decorrer da colonização portuguesa na América, as tentativas de resolução do problema apontado pelo padre Antônio Vieira resultaram na:
a) ampliação da violência nas guerras intertribais.
b) desistência da evangelização dos povos nativos.
c) indiferença dos jesuítas em relação à diversidade de línguas americanas.
d) pressão da Metrópole pelo abandono da catequese nas regiões americanas.
e) sistematização das línguas nativas numa estrutura gramatical facilitadora da catequese.

A

E.

53
Q

(ENEM) A moralidade, Bentham exortava, não é uma questão de agradar a Deus, muito menos de fidelidade a regras abstratas. A moralidade é a tentativa de criar a maior quantidade de felicidade possível neste mundo. Ao decidir o que fazer, deveríamos, portanto, perguntar qual curso de conduta promoveria a maior quantidade de felicidade para todos aqueles que serão afetados.

Os parâmetros da ação indicados no texto estão em conformidade com uma:
A) fundamentação científica de viés positivista.
B) convenção social de orientação normativa.
C) transgressão comportamental religiosa.
D) racionalidade de caráter pragmático.
E) inclinação de natureza passional.

A

D.

54
Q

(ENEM) A casa de Deus, que acreditam una, está, portanto, dividida em três: uns oram, outros combatem, outros, enfim, trabalham. Essas três partes que coexistem não suportam ser separadas; os serviços prestados por uma
são a condição das obras das outras duas; cada uma por sua vez encarrega-se de aliviar o conjunto… Assim a lei pode triunfar e o mundo gozar da paz.

A ideologia apresentada por Aldalberon de Laon foi
produzida durante a Idade Média. Um objetivo de
tal ideologia e um processo que a ela se opôs estão
indicados, respectivamente, em:
A) Justificar a dominação estamental / revoltas camponesas.
B) Subverter a hierarquia social / centralização monárquica.
C) Impedir a igualdade jurídica / revoluções burguesas.
D) Controlar a exploração econômica / unificação monetária.
E) Questionar a ordem divina / Reforma Católica.

A

A.

55
Q

(ENEM) Todo o poder criativo da mente se reduz a nada mais do que a faculdade de compor, transpor, aumentar
ou diminuir os materiais que nos fornecem os sentidos e a experiência. Quando pensamos em uma montanha de ouro, não fazemos mais do que juntar duas ideias consistentes, ouro e montanha, que já conhecíamos. Podemos conceber um cavalo virtuoso, porque somos
capazes de conceber a virtude a partir de nossos próprios sentimentos, e podemos unir a isso a figura e a forma de
um cavalo, animal que nos é familiar.

Hume estabelece um vínculo entre pensamento e impressão ao considerar que:
A) os conteúdos das ideias no intelecto têm origem na
sensação.
B) o espírito é capaz de classificar os dados da
percepção sensível.
C) as ideias fracas resultam de experiências sensoriais
determinadas pelo acaso.
D) os sentimentos ordenam como os pensamentos
devem ser processados na memória.
E) as ideias têm como fonte específica o sentimento
cujos dados são colhidos na empiria.

A

A.

56
Q

(ENEM) TEXTO I
Canudos não se rendeu. Exemplo único em toda a
história, resistiu até o esgotamento completo. Vencido palmo a palmo, na precisão integral do termo, caiu no dia 5, ao entardecer, quando caíram os seus últimos defensores, que todos morreram. Eram quatro apenas: um velho, dois homens feitos e uma criança, na frente dos quais rugiam raivosamente cinco mil soldados.

TEXTO II
Na trincheira, no centro do reduto, permaneciam quatro fanáticos sobreviventes do extermínio. Era um
velho, coxo por ferimento e usando uniforme da Guarda Católica, um rapaz de 16 a 18 anos, um preto alto e magro, e um caboclo. Ao serem intimados para deporem as armas, investiram com enorme fúria. Assim estava
terminada e de maneira tão trágica a sanguinosa guerra, que o banditismo e o fanatismo traziam acesa por longos meses, naquele recanto do território nacional.

Os relatos do último ato da Guerra de Canudos fazem
uso de representações que se perpetuariam na memória construída sobre o conflito. Nesse sentido, cada autor caracterizou a atitude dos sertanejos, respectivamente, como fruto da:
A) manipulação e incompetência.
B) ignorância e solidariedade.
C) hesitação e obstinação.
D) esperança e valentia.
E) bravura e loucura.

A

E.

57
Q

(ENEM) Os movimentos de massa constituem-se no
deslocamento de material (solo e rocha) vertente
abaixo pela influência da gravidade. As condições
que favorecem os movimentos de massa dependem
principalmente da estrutura geológica, da declividade da vertente, do regime de chuvas, da perda de vegetação e da atividade antrópica.

Em relação ao processo descrito, sua ocorrência é
minimizada em locais onde há:
A) exposição do solo.
B) drenagem eficiente.
C) rocha matriz resistente.
D) agricultura mecanizada.
E) média pluviométrica elevada.

A

B.

58
Q

(ENEM) Algumas regiões do Brasil passam por uma crise de água por causa da seca. Mas, uma região de Minas Gerais está enfrentando a falta de água no campo tanto em tempo de chuva como na seca. As veredas estão secando no norte e no noroeste mineiro. Ano após ano,
elas vêm perdendo a capacidade de ser a caixa - d’água do grande sertão de Minas.

As veredas têm um papel fundamental no equilíbrio
hidrológico dos cursos de água no ambiente do
Cerrado, pois:
A) colaboram para a formação de vegetação xerófila.
B) formam os leques aluviais nas planícies das bacias.
C) fornecem sumidouro para as águas de recarga
da bacia.
D) contribuem para o aprofundamento dos talvegues à jusante.
E) constituem um sistema represador da água na
chapada.

A

E.

59
Q

(ENEM) A crescente intelectualização e racionalização não indicam um conhecimento maior e geral das condições sob as quais vivemos. Significa a crença em que, se
quiséssemos, poderíamos ter esse conhecimento a qualquer momento. Não há forças misteriosas
incalculáveis; podemos dominar todas as coisas pelo cálculo.

Tal como apresentada no texto, a proposição de Max
Weber a respeito do processo de desencantamento do
mundo evidencia o(a):
A) progresso civilizatório como decorrência da expansão do industrialismo.
B) extinção do pensamento mítico como um
desdobramento do capitalismo.
C) emancipação como consequência do processo de racionalização da vida.
D) afastamento de crenças tradicionais como uma
característica da modernidade.
E) fim do monoteísmo como condição para a
consolidação da ciência.

A

D.

60
Q

Os estoicos defendiam uma…

A

Resignação reflexiva.

61
Q

O que é teleológico?

A

Estudo de objetivos.

62
Q

(ENEM) TEXTO I
Fragmento B91: Não se pode banhar duas vezes no mesmo rio, nem substância mortal alcançar duas vezes a mesma condição; mas pela intensidade e rapidez da mudança, dispersa e de novo reúne. (HERÁCLITO)

TEXTO II​
Fragmento B8: São muitos os sinais de que o ser é ingênito e indestrutível, pois é compacto, inabalável e sem fim; não foi nem será, pois é agora um todo homogêneo, uno, contínuo. Como poderia o que é perecer? Como poderia gerar-se? (PARMÊNIDES)

Os fragmentos do pensamento pré - socrático expõem uma oposição que se insere no campo das:
a) O investigações do pensamento sistemático.
b) O preocupações do período mitológico.
c) discussões de base ontológica.
d) habilidades da retórica sofística.
e) verdades do mundo sensível.

A

C.

63
Q

(ENEM) Vi os homens sumirem-se numa grande tristeza. Os melhores cansaram-se das suas obras. Proclamou-se uma doutrina e com ela circulou uma crença: Tudo é oco, tudo é igual, tudo passou! O nosso trabalho foi inútil; o nosso vinho tornou-se veneno; o mau olhado amareleceu-nos os campos e os corações. Secamos de todo, e se caísse fogo em cima de nós, as nossas cinzas voariam em pó. Sim; cansamos o próprio fogo. Todas as fontes secaram para nós, e o mar retirou-se. Todos os solos se querem abrir, mas os abismos não nos querem tragar!

O texto exprime uma construção alegórica, que traduz um entendimento da doutrina niilista, uma vez que:
a) reforça a liberdade do cidadão.
b) desvela os valores do cotidiano.
c) exorta as relações de produção.
d) destaca a decadência da cultura.
e) amplifica o sentimento de ansiedade.

A

D.

64
Q

(ENEM) O justo e o bem são complementares no sentido de que uma concepção política deve apoiar-se em diferentes ideias do bem. Na teoria da justiça como equidade, essa condição se expressa pela prioridade do justo. Sob sua forma geral, esta quer dizer que as ideias aceitáveis do bem devem respeitar os limites da concepção política de justiça e nela desempenhar um certo papel.
RAWLS, J. Justiça e democracia. São Paulo: Martins Fontes, 2000 (adaptado).

Segundo Rawls, a concepção de justiça legisla sobre ideias do bem, de forma que:
A) as ações individuais são definidas como efeitos determinados por fatores naturais ou constrangimentos sociais.
B) o estudo da origem e da história dos valores morais concluem a inexistência de noções absolutas de bem e mal.
C) o próprio estatuto do homem como centro do mundo é abalado, marcando o relativismo da época contemporânea.
D) as intenções e bens particulares que cada indivíduo almeja alcançar são regulados na sociedade por princípios equilibrados.
E) o homem é compreendido como determinado e livre ao mesmo tempo, já que a liberdade limita-se a um conjunto de condições objetivas.

A

D.

65
Q

(ENEM) Existe uma concorrência global, forçando redefinições constantes de produtos, processos, mercados e insumos econômicos, inclusive capital e informação.

Nos últimos anos do século XX, o sistema industrial experimentou muitas modificações na forma de produzir, que implicaram transformações em diferentes campos da vida social e econômica. A redefinição produtiva e seu respectivo impacto territorial ocorrem no uso da:
A) técnica fordista, com treinamento em altas tecnologias e difusão do capital pelo território.
B) linha de montagem, com capacitação da mão de obra em países centrais e aumento das discrepâncias regionais.
C) robotização, com melhorias nas condições de trabalho e remuneração em empresas no Sudeste asiático.
D) produção just in time, com territorialização das indústrias em países periféricos e manutenção das bases de gestão nos países centrais.
E) fabricação em grandes lotes, com transferências financeiras de países centrais para países periféricos e diminuição das diferenças territoriais.

A

D.

66
Q

(ENEM) TEXTO I
Duas coisas enchem o ânimo de admiração e veneração sempre crescentes: o céu estrelado sobre mim e a lei moral em mim.
KANT, I. Crítica da razão prática. Lisboa: Edições 70, s/d (adaptado).

TEXTO II
Duas coisas admiro: a dura lei cobrindo-me e o estrelado céu dentro de mim.
FONTELA, O. Kant (relido). In: Poesia completa. São Paulo: Hedra, 2015.

A releitura realizada pela poeta inverte as seguintes ideias centrais do pensamento kantiano:
A) Possibilidade da liberdade e obrigação da ação.
B) Aprioridade do juízo e importância da natureza.
C) Necessidade da boa vontade e crítica da metafísica.
D) Prescindibilidade do empírico e autoridade da razão.
E) Interioridade da norma e fenomenalidade do mundo.

A

E.
“ Para Kant a moral é baseada na racionalidade humana e as ações são frutos da análise fundamentada no imperativo categórico, um dispositivo moral que se realiza na subjetividade do indivíduo. Além disso, outro conceito importante para Kant é a impossibilidade de conhecimento pleno sobre o mundo, que se dá através da interação com os fenômenos. Essa é a base da revolução copernicana de Kant ”.

67
Q

Thomas Hobbes é um contratualista ______ e defende o pacto de ______.

A

Absolutista / submissão.

68
Q

Para Sartre, é a essência que precede a existência?

A

Não, a existência precede a essência.

69
Q

Disserte, brevemente, sobre o existencialismo.

A

–> Existência individual.
- Angústia: sei que sou resultado das MINHAS escolhas.

70
Q

A partir do momento que o filósofo menospreza a própria dúvida e passa a acreditar que sua sabedoria é máxima, ele para de…

A

Filosofar (descumpre sua primordial função).

71
Q

Quem falava: “Ousa tornar-te quem tu és”?

A

Nietzsche.

72
Q

Fundamentar decisões individuais de forma autônoma.

A

Estoicismo.

73
Q

(ENEM) É difícil imaginar que nos anos 1990, num país com setores da população na pobreza absoluta e sem uma rede de benefícios sociais em que se apoiar, um governo possa abandonar o papel de promotor de programas de geração de emprego, de assistência social, de desenvolvimento da infraestrutura e de promoção de regiões excluídas, na expectativa de que o mercado venha algum dia a dar uma resposta adequada a tudo isso.

Nesse contexto, a criticada postura dos governos frente à situação social do país coincidiu com a priorização de que medidas?
A) Expansão dos investimentos nas empresas públicas e nos bancos estatais.
B) Democratização do crédito habitacional e da aquisição de moradias populares.
C) Enxugamento da carga fiscal individual e da contribuição tributária empresarial.
D) Reformulação do acesso ao ensino superior e do financiamento científico nacional.
E) Reforma das políticas macroeconômicas e dos mecanismos de controle inflacionário.

A

E.

74
Q

Para Aristóteles, a substância tem um duplo aspecto…

A

Singular e independente.

75
Q

Para Durkheim, o suicídio deve ser considerado um…

A

Objeto exterior.

76
Q

Disserte, brevemente, sobre o existencialismo fenomenológico de Merleau Ponty.

A

A percepção do mundo está ligada ao corpo e ao tempo.

77
Q

O pluralismo epistemológico relaciona-se à corrente do…

A

Personalismo.

78
Q

O que é o solipicismo?

A

É a relativização extrema da verdade.

79
Q

Disserte sobre a fenomenologia para Kant.

A

Fenômeno: como o objeto se manifesta para mim?
Número: essência do objeto.

80
Q

O Durkheim tem a linguagem como…

A

Primeiro elemento coercitivo.

81
Q

(ENEM) TEXTO I
Uma filosofia da percepção que queira reaprender a ver o mundo restituirá à pintura e às artes em geral seu lugar verdadeiro.
MERLEAU - PONTY, M. Conversas: 1948. São Paulo: Martins Fontes, 2004.

TEXTO II
Os grandes autores de cinema nos pareceram confrontáveis não apenas com pintores, arquitetos, músicos, mas também com pensadores. Eles pensam com imagens, em vez de conceitos.
DELEUZE, G. Cinema 1: a imagem - movimento. São Paulo: Brasiliense, 1983 (adaptado).

De que modo os textos sustentam a existência de um saber ancorado na sensibilidade?
A) Admitindo o belo como fenômeno transcendental.
B) Reafirmando a vivência estética como juízo de gosto.
C) Considerando o olhar como experiência de conhecimento.
D) Apontando as formas de expressão como auxiliares da razão.
E) Estabelecendo a inteligência como implicação das representações.

A

C.
–> Merleau - Ponty, expoente da escola fenomenológica, evoca a temática da observação através da experiência do olhar que promove o saber estético.