Esvaziamentos Cervicais Flashcards

1
Q

Quais são as características do nasoangiofibroma juvenil?

A

Tumor de nasofaringe em paciente masculino, jovem, com imagem característica

Não devemos biopsiar

Tratamento cirúrgico

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2
Q

Qual o local mais comum de tumores de laringe?

A

Glote

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3
Q

Quais as características do glômus carotídeo?

A

Tumor localizado na bifurcação da carótida

Classificado pela classificação de Shamblin em 1 (não acomete vasos carotídeos), 2 (acometimento parcial), 3 (acometimento total)

Investiga com AngioTC, não biopsia

Tto conservador ou com cirurgia em casos sintomáticos, pcts jovens ou com sinais de malignidade

Não precisa de linfadenectomia

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4
Q

O que é o sinal de Fontaine?

A

Indica glomus carotídeo; massa cervical pulsátil com mobilidade horizontal > que vertical

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5
Q

Quando realizar EDA de forma EMERGENCIAL (2-6H) num contexto de ingestão de corpo estranho?

A

Obstrução respiratória, bateria de disco, objetos pontiagudos, ímãs, objetos longos

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6
Q

Quando realizar EDA de forma URGENTE (ATÉ 24H) num contexto de ingestão de corpo estranho?

A

Objetos sem risco, impactados no esôfago

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7
Q

Quando fazer acompanhamento radiográfico num contexto de ingestão de corpo estranho?

A

Objetos sem risco a partir do estômago; qualquer objeto além do duodeno (mesmo objeto de risco)

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8
Q

Que medicação pode ser feita diante de impactação alimentar num contexto de ingestão corpo estranho impactado no esôfago? Qual o mecanismo de ação?

A

Glucagon IV; relaxa o EEI

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9
Q

O que divide os níveis Ia e Ib?

A

ventre anterior do m. digástrico

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10
Q

O que divide os níveis IIa e IIb?

A

nervo acessório

(IIa inferior / IIb superior)

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11
Q

O que divide os níveis II e III?

A

Linha imaginária do osso hióide

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12
Q

O que divide os níveis III e IV?

A

Linha imaginária da cartilagem cricóide

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13
Q

O que divide os níveis IV e V?

A

Extremidade posterior do esternocleidomastoideo

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14
Q

O que divide os níveis II, III e IV do VI?

A

Extremidade anterior do esternocleidomastoideo

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15
Q

O que divide os níveis Va e Vb?

A

Prolongamento da linha imaginária da cartilagem cricóide

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16
Q

Por onde se exteriorizam os nervos vago e acessório do crânio?

A

Forame jugular

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17
Q

Onde a carótida se bifurca?

A

Aos níveis de C3 e C4, na altura do osso hióide

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18
Q

Por onde se exterioriza do crânio o nervo hipoglosso?

A

Pelo canal do hipoglosso

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19
Q

Onde se localiza o ducto torácico?

A

Entre a veia subclávia esquerda e jugular interna esquerda

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20
Q

Quando o esvaziamento cervical é terapêutico?

A

Quando há linfonodo suspeito no pré operatório (evidência de metástase linfonodal)

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21
Q

Quando o esvaziamento cervical é eletivo?

A

Quando não há evidência de metástase linfonodal cervical no pré operatório

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22
Q

Quando caracterizamos o esvaziamento cervical como radical?

A

Aborda níveis I, II, III, IV e V associado a ressecção de 3 estruturas não linfáticas:
ECM
V. JUGULAR INTERNA
N. ACESSÓRIO

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23
Q

Quando caracterizamos o esvaziamento cervical como radical MODIFICADO?

A

Aborda níveis I, II, III, IV e V mas preserva pelo menos uma das seguintes estruturas:
ECM
V. JUGULAR INTERNA
N. ACESSÓRIO

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24
Q

Quando o esvaziamento cervical é seletivo? Em que situações são utilizados?

A

Poupa pelo menos um dos 5 primeiros níveis; normalmente é a escolha para esvaziamentos eletivos

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25
Q

Quais são os esvaziamentos cervicais seletivos mais comuns?

A

Compartimental central (“recorrencial) - nível VI
Jugulo carotideo (“lateral”) - níveis II a IV
Supraomohioideo - níveis I, II e III

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26
Q

Quando fazer o esvaziamento seletivo central? Quais as principais complicações relacionadas?

A

Ca avançado de tireoide
Ca de laringe com extensão SUBGLÓTICA
Ca de paratireoide (muito raro)

complicações:
Lesão do n. laríngeo inferior
Hipoparatireoidismo

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27
Q

Quando fazer o esvaziamento seletivo jugulo carotideo? Quais as principais complicações relacionadas?

A

Ca de laringe

Complicações:
Lesões vasculares
Lesões nervosas (X e XI)
Fístula linfática (ducto torácico à esquerda)

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28
Q

Quando fazer o esvaziamento seletivo supraomo-hioideo? Quais as principais complicações relacionadas?

A

Ca de boca, Ca de glândula submandibular, Ca de orofaringe (extensão para nível IV)

Complicações:
Lesões nervosas (n. marginal mandibular, XI, X)
Lesão vascular

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29
Q

Quais os principais fatores de risco para CEC do trato aerodigestivo?

A

Tabagismo (aumenta 5-25x)
Etilismo (efeito sinérgico)
Infecções virais (HPV, EBV, HCV, HIV)

Outros:
Imunossupressão
Doença periodontal

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30
Q

Qual o conceito de cancerização de campo? Qual a relevância clínica?

A

O mesmo fator de risco carcinogênico pode afetar toda a mucosa exposta

Deve-se sempre investigar outros sítios possíveis para um “2º primário” diante da suspeita de um CEC

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31
Q

Qual o conceito de cancerização de campo? Qual a relevância clínica?

A

O mesmo fator de risco carcinogênico pode afetar toda a mucosa exposta

Deve-se sempre investigar outros sítios possíveis para um “2º primário” diante da suspeita de um CEC

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32
Q

Qual a “rotina de investigação” em CEC de trato aerodigestivo?

A

EF completo -> palpa cervical, oroscopia, laringoscopia com nasofibroscópio

TC de face, pescoço, tórax com contraste

EDA

Broncoscopia (quando indicado)

33
Q

Quais são os critérios de IRRESSECABILIDADE em CEC do trato aerodigestivo?

A

Invasão da carótida interna ou comum

Invasão da fáscia pré vertebral

Invasão do espaço mastigatório (trismo)

Acometimento da base do crânio

Acometimento mediastinal

Necessidade de glossectomia total (língua fixa) * RELATIVO

Necessidade de exanteração bilateral da órbita * RELATIVO

34
Q

Qual a regra básica de estadiamento T dos CEC de trato aerodigestivo?

A

*regra dos 2 e 4

T1 < ou = 2cm
T2 2-4cm
T3 > 4cm
T4 invasão de estrut adjac
T4a - operável
T4b - inop

35
Q

Como é o estadiemento N para CEC de trato aerodigestivo?

A

Regra do 3 e 6

N1 - unico ipsilateral, < ou
= 3cm

N2a - unico ipsilateral, 3-6cm

N2b - múltiplos ipsilateral, 3-6cm

N2c - contralateral, < ou = 6cm

N3a - >6cm

N3b - ENE+ (extravasamento extranodal)

36
Q

Em geral, existe neoadjuvância em CEC de cabeça e pesoço?

A

Não

37
Q

Quando, em geral, é indicado RT adjuvante?

A

T3/T4

Margens comprometidas ou exíguas (<5mm)

Invasão perineural ou vascular

N+

38
Q

Quando, em geral, é indicado QT?

A

Margens comprometidas

N3b - ENE+

39
Q

Qual a extensão da nasofaringe?

A

Da base do crânio ao palato mole

40
Q

Qual a extensão da orofaringe?

A

Do palato mole à valécula epiglótica

41
Q

Qual a extensão da hipofaringe?

A

Da valécula ao músculo cricofaríngeo

42
Q

Quais são os fatores de risco normalmente associados a CEC de nasofaringe?

A

Infecção pelo EBV

Tabagismo

Etilismo

Alimento em conserva

Genética

43
Q

Qual o tipo de CEC relacionado ao EBV? Como é seu prognóstico?

A

CEC não queratinizante tipo III (indiferenciado), bom prognóstico

44
Q

Como é feito o diagnóstico de CEC de nasofaringe?

A

Bx incisional se tumor primário acessível (preferencial)

PAAF de linfonodo cervical suspeito

Imuno-histoquímica -> PCR viral -> pesquisa de EBV

45
Q

Qual o tratamento padrão para CEC de nasofaringe?

A

RT ou RT + QT -> tumor radiossensível, difícil acesso cirúrgico

Cirurgia de resgate se necessário

Tratamento do pescoço sempre indicado

46
Q

Qual o principal fator que diferencia os CEC de orofaringe?

A

A presença ou não da infecção pelo HPV

Se HPV + -> associado ao HPV 16 e 18 -> melhor prognóstico

Se HPV - -> relacionado ao tabagismo e etilismo -> pior prognóstico

47
Q

Qual marcador indireto é importante de ser lembrado num contexto de CEC de orofaringe?

A

Pesquisa de p16; relacionado ao subtipo 16 do HPV

48
Q

Como é feito o diagnóstico de CEC de orofaringe?

A

Bx incisional se tumor primário acessível (preferencial)

PAAF de linfonodo cervical suspeito

Imuno-histoquímica -> pesquisa do P16 (HPV)

49
Q

Quais as particularidades do CEC de orofaringe HPV positivo?

A

Não tem T4b

Estadiamento N
N1 - ipsilateral
N2 - contralateral, <6cm
N3 - >6cm

Múltiplos linfonodos não alteram prognóstico

Alguns estadios III e IVa passam a I e II

50
Q

Quais as opções de tratamento do CEC de orofaringe HPV positivo?

A

Cirúrgico x RT x Cirurgia/RT x RT/QT

Estadios iniciais -> unimodal

Avançados -> tto combinado

51
Q

Como é feito o tratamento do pescoço do CEC de orofaringe HPV positivo?

A

Sempre é feito

N0 e N1 - RT ou esvaziamento seletivo supraomo-hioideo (I-III)

N+: RT ou esvaziamento radical

52
Q

Quando escolher cirurgia no CEC de orofaringe?

A

Localização favorável
T4a
Contraindicação à RT
Logística

53
Q

Quando escolher RT/QT no CEC de orofaringe?

A

Indicação de RT adjuvante apesar da cirurgia

Doença locorregionalmente avançada

Candidatos ruins à cirurgia

Cirurgia com resultados funcionais ruins

Tumor irressecável -> RT/QT ou RT exclusiva

54
Q

Qual a definição de CEC primário oculto?

A

Meta de CEC em 1 ou + linfonodos na cabeça e pescoço sem primário evidente

55
Q

Qual o tratamento de CEC primário oculto?

A

Incerto

Questionável amigdalectomia

Se N1 monoterapia - esvaziamento cervical ou RT

N2-3 - terapia combinada

56
Q

Quais são os marcos anatômitos principais da laringe?

A

Supra-glote
»epiglote, pregas ariepiglóticas, aritenoides, falsas pregas

Glote
»pregas vocais, comissura anterior e posterior

Infra-glote
» porção inferior da glote até a borda inferior do cricóide

57
Q

Como se dá a inervação da laringe?

A

Nervo laringeo inferior
» inerva musculatura intrínseca da laringe, exceto o m. cricotireoideo

Nervo laringeo superior
>ramo interno: inervação sensitiva da supraglote e hipofaringe
>ramo externo: inervação do músculo cricotireóideo

58
Q

Onde se localizam, principalmente, os CEC de laringe?

A

Seio piriforme (65-85%)
Parede posterior (10-20%)
Área pós cricoide (5-15%)

59
Q

Cite as principais peculiaridades do CEC de laringe

A

< 15% dos cânceres restritos ao órgão (pouco sintomas em estágios iniciais)

Diagnóstico geralmente por meta ou avanço local

Alta taxa de metastatização

Alta taxa de segundo primário

60
Q

Qual o tratamento padrão para tumor de laringe?

A

Preferência para tto NÃO OPERATÓRIO:
Responde bem à RT/QT
Cirurgia reservada para resgate

Trata pescoço sempre
Se N0 - II, III e IV bilateral (considerar o VI);

Se N+ esvaziamento cervical radical (modificado se possível)

61
Q

Como é a distribuição dos CEC de laringe em relação à sua localização em níveis?

A

Supra glote
1/3 dos casos; prognóstico ruim

Glote
2/3 dos casos; melhor prognóstico

Infraglótico
2-3% dos casos; prognóstico ruim

62
Q

Como é o estadiamento T dos tumores supraglóticos?

A

T1 - 1 subsitio / pregas vocais moveis

T2 - >1 subsitios sem fixação da laringe

T3 - Limitado à laringe com paralisia de prega vocal e/ou invasão mais extensa

T4a - invade face externa da cart tireoide ou estrut adjacentes

T4b - Lesão irressecável

63
Q

Como é o estadiamento T dos tumores glóticos?

A

T1 - pregas vocais móveis
T1a - apenas 1 prega acometida
T1b - invasão da prega contralat
T2 - paresia das pregas vocais ou invasão sub ou supraglot
T3 - paralisia das pregas vocais ou invasão sub ou supraglot
T4 - invasão grosseira de estrut adjacentes
4b - irressecável

64
Q

Como é o tto de CEC de glote?

A

T1/T2 - monoterapia: Cirurgia ou RT

T3/T4 - Cirurgia + RT ou QT/RT para preservar órgão

65
Q

Em que situação é possível não tratar o pescoço em CEC de laringe?

A

Tumor de glote T1 ou T2

66
Q

Quais os principais fatores de risco para CEC de boca?

A

Tabagismo
Etilismo
Trauma (prótese dentária)
Má higiene oral

67
Q

Qual o sítio mais comum de CEC de boca?

A

borda lateral da língua oral

68
Q

Quais são as lesões pré malignas de boca?

A

Eritroplasia
» Carcinoma in situ
» mais agressiva e indolor

Leucoplasia
» Mais comum

69
Q

Como é feito o diagnóstico de CEC de boca?

A

Bx incisional em lesão de cav oral com mais de 14 dias

70
Q

O que é o DOI e qual sua importância no estadiamento do CEC de boca?

A

“Depth of invasion”
Fator prognóstico importante sobre profundidade da invasão da camada basal

71
Q

Como é o estadiamento T do CEC de boca?

A

T1 < ou = 2cm + DOI < ou = 5mm
T2 < ou = 2cm + DOI 5-10mm
ou 2-4cm e DOI < ou = 10mm
T3 2-4cm e DOI > 10mm
4cm e DOI <10mm
T4 >4cm e DOI > 10mm
4a - invade estut adj
4b - irressecável

72
Q

Qual o tto padrão para CEC de boca?

A

CIrúrgico com margens de 1cm

73
Q

Como é feito o tratamento do pescoço?

A

Sempre é abordado

N0 - esvaziamento supraomo-hioideo
Quando N positivo realiza radical

74
Q

Qual o fator prognóstico mais importante no CEC de boca?

A

A presença ou não de linfonodos acometidos

75
Q

Em que situação pode-se realizar pesquisa de linfonodo sentinela em CEC de boca?

A

CEC de língua oral com DOI < ou = a 3mm (T1N0M0)

76
Q

Quando indicar adjuvância para CEC de boca?

A

Deve ser considerada para os casos positivos

RT:
T3 e T4
DOI > 4mm
Margens comprometidas ou exíguas
Invasão perineural ou vascular
N+

QT:
margens comprometidas
Doença linfonodal avançada
Invasão angiolinfática ou perineural
ENE+

77
Q

Quais são os sítios primários mais comumente associados a metástases cervicais com tumor primário oculto?

A

Orofaringe e nasofaringe

78
Q

Que outro nome é dado para glomus carotídeo?

A

Quimiodectoma; paraganglioma

79
Q

Como é representado o estadiamento “T” do tumor oculto?

A

T0