Cirurgia Oncológica Flashcards

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1
Q

Qual a diretriz do US Multi-Society Task Force on Colorectal Cancer p/ seguimento dos pólipos colônicos?

A

Um resumão, de maneira bastante simplista, ficaria assim:
- Exame normal: seguimento colonoscópico de rotina (a cada 10 anos).
- Baixo risco de câncer: colonoscopia (a cada 5 anos).
- Alto risco: colonoscopia a cada 3 anos (de 1 a 3 anos):
1. Adenoma ≥ 10 mm;
2. Adenoma viloso ou tubuloviloso;
3. Adenoma com displasia de alto grau.**

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2
Q

Quais os fatores de risco p/ CA de canal anal e ânus? (3 grupos)

A

Basicamente, são 3 grupos:
1. Fatores sexuais:
- ISTS (HPV, HIV, condilomatose, gonorreia, herpes genital e clamídia);
- Prática do sexo anal;
2. Imunossupressão e Tabagismo;
3. Higiene:
- Fístula anal crônica;
- Condições precárias de higiene e irritação crônica do ânus.

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3
Q

Qual o tipo mais comum de CA de pulmão?

A

Adenocarcinoma.

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4
Q

Quais as características do nódulo pulmonar maligno (6 características)?

A

Tamanho:
- > 20 mm: risco de 64-82%.
OBS: Massas (lesões > 3 cm), o risco é > 90% = Assumimos como maligno durante a investigação.

Bordas:
- Bordas que indicam malignidade em ordem crescente: borda irregular < borda lobulada < borda espiculada (“raio de sol”).

Densidade:
- Subsólidas = Forte associação com CA de pulmão.

Velocidade de crescimento (tempo até dobrar de volume):
- Malignas = Lento (dobram em 100-400 dias).

Localização:
- Lobos superiores, principalmente o direito.

Padrão de calcificação:
- Pontilhadas ou excêntricas = Sugerem malignidade.

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5
Q

Qual o principal achado do carcinoma in situ na mamografia em assintomáticas?

A

Microcalcificações heterogêneas e pleomórficas é a alteração radiológica mais sugestivas de adenocarcinomas, sendo representativo de câncer in situ em até 90% dos casos.

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6
Q

Quando se pode fazer cirurgia conservadora p/ CA de mama?

A

Quando a relação do volume tumoral com o volume da mama permite a ressecção da lesão com margens livres e resultado estético satisfatório.
- SEMPRE associar radioterapia p/ não alterar mortalidade.
- Padrão-ouro p/ tratamento dos estádios iniciais.

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7
Q

Quando fazer biópsia de linfonodo sentinela?

A

Quando a axila for clinicamente negativa.
- Injeta-se azul patente ou radiofármaco em região periareolar, o que identifica os linfonodos.

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8
Q

Quais os principais determinantes prognósticos do GIST (Tumor estromal GI)? Qual a quimioterapia eficaz?

A

Tamanho do tumor, a taxa mitótica e a localização do tumor.
- Lembrar que o sítio + comum é o estômago (melhor prognóstico) e a quimioterapia eficaz é com o imatinibe.

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9
Q

Qual pólipo é fator de risco p/ CA de estômago? Leiomioma gástrico é fator de risco?

A

ADENOMATOSO!
- Hiperplásicos e leiomiomas não são.

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10
Q

Qual a diferença de linfonodo de Virchow e sinal de Troisier?

A

Virchow = Gânglio linfático de tamanho aumentado na região supraclavicular esquerda. Quando encontrado, diz-se que há o SINAL de Troisier.

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11
Q

Em massas cervicais, quando pedir PAAF ao invés de biópsia excisional?

A

Caso a suspeita seja metastáse, ex: suspeita de CA de garganta.
- Por que? Porque a excisional PIORA o prognóstico (risco de disseminação aumentado).

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12
Q

Qual o estadiamento do CA de estômago?

A

Em relação ao T:
- T1a = Mucosa / T1b = Submucosa;
- T2 = Muscular própria;
- T3 = Subserosa;
- T4: T4a = Passa da serosa / T4b = Atinge orgão adjacente.

Em relação ao N:
- N1 = 1-2 linfonodos;
- N2 = 3-6 linfonodos;
- N3 = Até 15 linfonodos (a = 7-15; b = ≥ 16).

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13
Q

Como estadiar o câncer de mama?

A

Estágios iniciais:
T1 – menores que 2cm; T2 – menores que 5cm; N0 – axila clinicamente negativa, M0 – sem evidência de metástases à distância.

Estágios localmente avançados: T3 ou T4 – maiores que 5cm ou com invasão de pele, músculo ou carcinoma inflamatório (entidade clínica caracterizada por eritema e edema tipo “casca de laranja” ocupando mais de um terço da mama); N1, N2 ou N3 – com comprometimento de linfonodos axilares ou mamária interna ou linfonodos infra ou supraclaviculares; M0 – sem evidência de metástases à distância.

Doença metastática: M1 – com evidência de metástases à distância. Sítios mais comuns de metástase: pulmão, fígado e ossos.

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14
Q

Qual é o tumor cístico mais comum do pâncreas?

A

Pseudocisto.

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15
Q

Quais as indicações de biópsia da próstata?

A

Alteração de PSA ou ao toque retal.

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16
Q

Qual o câncer de testículo mais comum em pacientes com criptorquidia?

A

Seminoma.

17
Q

Como decidir a cirurgia de ressecção de metástases hepáticas no CA de cólon?

A

SEMPRE é a menor ressecção possível!
- Lembrar da hepatectomia lateral esquerda, a qual pega só os segmentos 2 e 3.

18
Q

Qual a importância clínica da mutação K-RAS (status do gene K-RAS) nas neoplasias colorretais?

A

Permitir o uso de droga alvo (cetuximabe).

19
Q

Qual a diferença de metástases metacrônicas para sincrônicas? Qual a importância delas nas metástases hepaticas colorretais?

A

Sincrônicas são aquelas identificadas em até 6 meses após determinação do sítio tumoral primário.
- As sincrônicas são de pior prognóstico no CA colorretal presentes em até 20% dos casos.

20
Q

Como funciona a radioterapia e a quimioterapia no CA de cólon?

A

NÃO existe radioterapia! Nem antes, nem depois da cirurgia.
Também NÃO existe quimioterapia neoadjuvante.

21
Q

Quando fazer quimioterapia adjuvante para o CA de cólon (2)?

A
  • Tumores grandes (T3 e T4) com estigmas de alto risco;
  • Linfonodos positivos.
22
Q

Qual a cirurgia para tratamento do CA de cólon?

A

Colectomia segmentar com margens proximal de distal de 5cm + Linfadenectomia com, pelo menos, 12 linfonodos.

23
Q

Qual a cirurgia p/ tratamento do CA de estômago? Como decidir total ou subtotal?

A

Gastrectomia (sub)total + linfadenectomia D2, com reconstrução em Y de Roux.

  • Total = Lesão proximal ou margem indefinível (linite).
  • Subtotal = Lesão distal.
24
Q

Quais as diferenças entre os tipos intestinal e difuso da classificação de Lauren?

A
25
Q

Como funciona a classificação de Borrmann para o CA gástrico?

A

É o aspecto endoscópico da lesão.

26
Q

O que é quando se pode fazer a ressecção endoscópica do CA gástrico precoce?

A

É o CA gástrico T1a ou T1b com ou sem acometimento linfonodal.

Ressecção endoscópica se (TODOS presentes):
- T1a (mucosa), não ulcerado (Borrmann 1), < 2 cm, tipo intestinal.

27
Q

Como estadiar o CA de esôfago?

A

O mais importante é o T. Perceba que é muito semelhante ao de estômago.

28
Q

Qual é a classificação de Siewert para cânceres da transição esofagogástrica? E qual a conduta para cada uma delas?

A
  • Siewert I = Trata igual CA de esôfago: Terapia trimodal.
  • Siewert II = São os verdadeiros tumores da cárdia, da transição - Tratamento:
    – Tumor com centro na porção esofágica = Tratar como neoplasia de esôfago;
    – Tumor com centro na porção gástrica (até 2cm da TEG) + atinge a TEG = Tratar como neoplasia de esôfago;
    – Tumor com centro na porção gástrica (até 2cm da TEG) + NÃO atinge a TEG = Tratar como neoplasia gástrica.
  • Siewert III = Trata igual CA de estômago: Gastrectomia + esofagectomia distal (para dar margem) + linfadenectomia a D2.
29
Q

Qual o tratamento padrão para o CA de esôfago?

A

Terapia trimodal: RT neoadjuvante + QT neoadjuvante + esofagectomia videoassistida (laparoscópica ou toracoscópica).

30
Q

Quando se pode tratar o CA de esôfago com as seguintes cirurgias?
- Esofagectomia isolada
- Mucosectomia endoscópica

A
  • Esofagectomia isolada = Até T2N0M0 e bem diferenciado;
  • Mucosectomia endoscópica = T1AN0M0 (igual o gástrico precoce).
31
Q

Qual oncogene indica quimioterapia específica no melanoma?

A

BRAF.

32
Q

Quais os sinais indicativos da Síndrome de Eaton-Lambert? O que vemos na eletroneuromiografia? Qual o CA associado?

A

Fraqueza muscular proximal + hiporreflexia + disfunção autonômica.

Eletroneuromiografia = Padrão incremental.

Associado ao carcinoma de pequenas células.

33
Q

Como diferenciar a Síndrome de Pancoast da Síndrome de Claude Bernard-Horner?

A

Ambas cursam com ptose palpebral, miose e anidrose ipsilateral, MAS…
- Pancoast = Há massa massa em ápice pulmonar direito ou dor e perda de força em ombro e braço direitos.

34
Q

A positividade associada dos marcadores tumorais CA 72-4, CA 19.9 e CEA, é mais relacionado a qual tipo de CA?

A

CA gástrico.

35
Q

Quais os achados clínicos da PAF? (5)

A
  • Múltiplos pólipos por todo o TGI (milhares no cólon).
  • Hiperpigmentação da retina (achado extraintestinal mais comum).
  • Tumores desmoides: geralmente são massas fibrosas em retroperitônio ou parede abdominal, com alto potencial de invasão local e baixo risco de metástases. Costumam aparecer junto a cicatrizes cirúrgicas.
  • Pólipos gástricos (hiperplásicos): baixo risco de malignização.
  • Adenomas duodenais/periampulares.
36
Q

Qual a mutação germinativa responsável pela PAF? Onde está esse gene? Qual o tipo de herança genética?

A
  • A do gene APC.
  • Cromossomo 5 (5q21-22).
  • Autossômica dominante.
37
Q

Quais são os critérios de Milão para indicar transplante hepático no paciente com CHC? (4)

A
  • 1 tumor de até 5 cm
  • 3 tumores de até 3 cm
  • Ausência de invasão vascular
  • Ausência de doença extrahepática
38
Q

Além do CHC, qual outro câncer de fígado tem indicação de transplante?

A

Tumor neuroendócrino do TGI.
- Faz muita metástase hepática, dessa forma, aquele paciente que tiver o sítio primário tratado e as metástases hepáticas não puderem ser individualmente ressecadas, o transplante pode ser feito.