CIMGF - MR Flashcards

1
Q

Marcelo, de 78 anos, fumador (40 unidades maço ano), vem à consulta por queixas de claudicação intermitente com doença arterial documentada. Tem pressão arterial de 170/90 mmHg. Qual a razão que o deve levar a considerar o Marcelo como tendo risco cardiovascular muito alto?
A. Doença arterial periférica
B. Hipertensão arterial de grau 3
C. Idade
D. Tabagismo

A

A. Doença arterial periférica

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2
Q

Custódia, 60 anos, tem diabetes tipo 2, e refere queixas de infeção urinária baixa há cerca de dois dias. Prefere medicação que toma no máximo 2 vezes por dia. Qual o antibiótico mais adequado?
A. Amoxicilina 1g, 12/12h, 5 dias
B. Amoxicilina + ácido clavulânico 875+125mg, 12/12h, 5 dias
C. Fosfomicina 3g, toma única, 1 dia
D. Fosfomicina 3g, 24/24h, 2 dias

A

C. Fosfomicina 3g, toma única, 1 dia

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3
Q

Que fármaco aumenta a absorção do ferro oral, melhorando a sua eficácia
terapêutica?
A. Ácido alendrónico A
B. Ácido ascórbico
C. Diazepam
D. Omeprazol

A

B. Ácido ascórbico

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4
Q

Joaquim, 67 anos, vem a consulta de reavaliação com o resultado de uma prova de esforço, pedida porque apresenta queixas de precordialgia quando caminha cerca de 500 metros e que alivia com o repouso. A prova de esforço confirma a suspeita clínica de angina estável. Que antiagregante está mais Indicado Iniciar?
A. Ácido acetilsalicílico
B. Ácido acetilsalicílico + Clopidogrel
C. Clopidogrel
D. Clopidogrel + Triflusal

A

A. Ácido acetilsalicílico

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5
Q

Manuela, 84 anos, vem queixar-se de dor ligeira nos Joelhos desde há 3 meses relacionada com o movimento, rigidez matinal de curta duração e limitação na amplitude dos movimentos. No exame objetivo apresenta Joelhos com alargamento ósseo e ligeira crepitação, sem aumento de temperatura. Qual a opção farmacológica oral de primeira linha?
A. Duloxetina
B. Etoricoxib
C. Paracetamol
D. Tramadol

A

C. Paracetamol

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6
Q

Tobias, 71 anos, está medicado com atorvastatina, espironolactona, furosemida e lítio. No ionograma do mês passado tem um valor de potássio de 6,2 mmol/L. Qual dos fármacos é responsável pela situação?
A. Atorvastatina
B. Espironolactona
C. Furosemida
D. Lítio

A

B. Espironolactona

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7
Q

Perante um utente com agudização de asma, a terapêutica de alívio sintomático deve ser complementada com a prescrição de corticosteróides orais (prednisolona ou equivalente). Qual a dose recomendada de prednisolona?
A. 3 mg/kg/dia
B. 2 mg/kg/dia
C.1 mg/kg/dia
D. 0,5 mg/kg/dia

A

C.1 mg/kg/dia

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8
Q

António, 67 anos, fumador, teve um internamento por dispneia e aumento da tosse e da expectoração purulenta há 6 meses. Hoje refere que se cansa apenas quando faz exercício vigoroso. Não teve outros internamentos nem teve outras infecções respiratórias no último ano. Diagnostica Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica e pretende iniciar terapêutica. Qual a terapêutica mais indicada?
A. LABA + LAMA
B. LABA + LAMA + ICS
C. LABA+ICS Vá
D. LAMA

A

D. LAMA

não verificado e pré guidelines GOLD2023

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9
Q

João, 57 anos, não pôde comparecer ao trabalho por doença aguda. Na consulta, por falha do sistema informático, emitiu-lhe um Certificado de Incapacidade Temporária manual, por doença natural. Quantos dias úteis tem o utente para o enviar à segurança social?
A. 3
B. 5
C. 7
D. 10

A

B. 5

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10
Q

Maria, 60 anos, vem à sua consulta queixando-se de frio nas maos e pes, as unhas até ficam roxas” desde há cerca de 4 meses. Está medicada com diosmina, escitalopram, glucosamina e propranolol. O exame objetivo não apresenta alterações. Qual o fármaco que tem maior probabilidade de ser causador destes sintomas?
A. Diosmina
B. Escitalopram
C. Glucosamina
D. Propranolol

A

D. Propranolol

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11
Q

Francisca, 55 anos, pede consulta urgente por vertigem que se instalou desde a véspera, ao deitar, e que se agrava com o rodar na cama e com movimentos da cabeça. Nega náuseas, cefaleia ou diminuição da acuidade auditiva. Qual o diagnóstico mais provável?
A. Doença de Méniêre
B. Labirintite
C. Neuronite vestibular
D. Vertigem postural paroxística benigna

A

D. Vertigem postural paroxística benigna

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12
Q

Em que situação a vacinação antipneumocócica (Pn13) está recomendada e é gratuita?
A. Dador de medula óssea
B. Trissomia 21
C. Utente em diálise
D. VIH com valores de CD4+ < 500

A

D. VIH com valores de CD4+ < 500

Insuficiência respiratória crónica:
- Insuficiência respiratória crónica em programa de OLD
- Insuficiência respiratória crónica grave (Pa O2 <70mmHg) e FEV1 <50%
Imunocomprometidos (ou risco acrescido de meningite bacteriana)
Fístulas de LCR
Implantes cocleares (candidatos e portadores)
Asplenia e défice do complemento
- Asplenia anatómica ou funcional
- Hipoesplenismo
- Doença de células falciformes
- Outras hemoglobinopatias com disfunção esplénica
- Défice congénito do complemento
- Terapêutica com inibidores do complemento
Imunodeficiências primárias (c)
- Infeção por VIH, com linfócitos T CD4+<500 céls/mm3)
Candidatos a transplante (na lista de espera ativa) e transplantados
- Células estaminais medulares ou periféricas
- Órgãos sólidos
Doença neoplásica ativa
- Leucemias
- Linfomas
- Mieloma múltiplo
Síndrome nefrótica

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13
Q

Joana, 19 anos, saudável, vem mostrar análises no contexto de investigação de uma amenorreia primária. Das análises, destacam-se os únicos valores alterados: TSH 41,3 mU/I (valor de referência: 0,5 - 5,0mU/1) e T4 livre de 29,5meg/I (valor de referência: 5 - 12mcg/L). Qual a atitude mais adequada nesta situação?
A. Dosear os anticorpos anti-peroxidase
B. Iniciar terapêutica com levotiroxina
C. Referenciar à consulta de Endocrinologia
D. Repetir as análises da função tiroideia dentro de 4-6 semanas

A

C. Referenciar à consulta de Endocrinologia

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14
Q

Manuel, 60 anos, com sintomas urinários obstrutivos, tem um valor de
International Prostatic Symptom Score (IPSS) de 8 e próstata de dimensões
normais. As medidas não farmacológicas não estão a ser eficazes. Qual o fármaco mais indicado?
A. Cloreto de tróspio
B. Dutasterida
C. Serenoa repens
D. Tansulosina

A

D. Tansulosina

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15
Q

Hugo vem à consulta por se sentir cansado, triste, sem vontade de ir trabalhar ou mesmo de se divertir. Quando lhe começa a mencionar os sintomas, a Marta que o acompanha, interrompe-o várias vezes, emitindo a sua opinião. Ao perguntar à Marta “O que pensa, Marta, sobre as queixas do Hugo?”. Que tipo de técnica está a utilizar para reduzir a intervenção do acompanhante?
A. Esvaziamento da interferência
B. Marcação de novo encontro
C. Pacto de intervenção
D. Técnica da ponte

A

D. Técnica da ponte

Por detrás de um acompanhante intrometido está um dominador, mas também
pode ser um indivíduo protector ansioso (ansioso pelo que o doente pode ter).
Para este tipo de acompanhante podemos recorrer a várias técnicas que se
complementam:
- Esvaziamento da interferência
- Técnica de ponte
- Pacto de intervenção
- Marcação de novo encontro.
a) Esvaziamento da interferência
Por vezes a intromissão do acompanhante deve-se essencialmente ao desejo de proteger o doente e a sua intervenção traduz uma forte ansiedade. Neste caso, é útil dar liberdade ao acompanhante para expressar o que pensa, colocando-lhe perguntas como:
- Em sua opinião o que pensa que se passa com F…?
- Tem ideia de qualquer coisa em concreto que acharia conveniente fazer?
Com esta técnica “esvaziamos” os conteúdos ansiogénicos do acompanhante e que são, em grande parte, responsáveis pelo seu comportamento. No entanto, nos casos em que o comportamento do acompanhante tem outra base, por exemplo, uma relação dominadora, convém complementar com outras técnicas.
b) Pacto de intervenção
Segundo esta técnica propomos ao acompanhante um pacto: - Se estiver de acordo, diz-me tudo o que pensa sobre o problema de F…, e depois ouvirei, sem interrupção, o Sr. F…. Está de acordo? A colocação desta proposta deve ser expressa de modo calmo e tranquilo, evitando tons que eventualmente possam ser entendidos como agressivos ou expressar alianças com alguns dos interlocutores. Exige assertividade por parte do médico.
c) Técnica da ponte
Consiste em fazer a “ponte” entre o que o acompanhante acabou de dizer e o doente, pedindo ao doente que dê a sua opinião sobre o que o acompanhante disse: - Que pensa, Sr. Francisco, sobre o que a Dº. Silvina acaba de dizer sobre o seu problema? Esta é também uma boa técnica para avaliar ou actuar nas relações interpessoais na família.
d) Marcação de novo encontro
Às vezes, apesar de todas as técnicas torna-se impossível prosseguir a consulta com o acompanhante tornando-se, então, imperioso formalizar novo encontro: - Seria possível ficar a sós com a sua mulher? Ou - Nesta consulta tomei conhecimento sobre as opiniões do seu marido. Proponho-lhe que nos voltemos a encontrar no dia X para a ouvir a si. Está de acordo?
Mais uma vez a apresentação de tal proposta exige assertividade por parte do médico que deve evitar fazer transparecer a sua frustração para que ninguém se sinta rejeitado.

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16
Q

José, 63 anos, tem obesidade, diabetes e hipertensão arterial. Não praticava
qualquer tipo de atividade física. Esteve em duas consultas consigo e desde há cerca de quinze dias que efetua caminhadas durante 30 minutos, duas vezes por semana. Segundo o Modelo de Prochaska e DiClemente, deve Incentivar o José a passar à fase de:
A. Ação
B. Contemplação
C. Manutenção
D. Preparação

A

C. Manutenção

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17
Q

Afonso vem à sua consulta referindo que há cerca de 3 semanas foi à urgência hospitalar porque teve um episódio de infeção gastrointestinal. Desde essa altura entende que ficou a padecer de “colite”. Quando lhe pergunta “Pode-me dizer, por favor, o que entende por colite?”, qual a caraterística básica que está a utilizar na sua comunicação com o utente?
A. Assertividade
B. Concreção
C. Convicção
D. Cordialidade

A

B. Concreção

4.3. CONCREÇÃO

Esta qualidade é exigida pela consciência de que o médico e o doente podem usar os mesmos signos mas com significados e significantes diversos, consequência da consulta ser um encontro entre duas culturas.
Entende-se como concreção a capacidade do entrevistador estar em constante interrogação sobre se os termos que está a usar são compreendidos pelo cliente e se o que este diz é claro e entendido de igual modo. É a arte de clarificar conceitos abstractos e confusos. Cabe dentro deste conceito a capacidade de definir objectivos mútuos para a consulta. Esta qualidade envolve, por um lado, colocar constantemente a hipótese de o outro não entender aquilo que digo tal como eu penso e, por outro, não partir do pressuposto de que aquilo que ouvimos do cliente é aquilo que realmente ele quis dizer.
Os processos de transacção numa relação interpessoal desenvolvem-se numa sequência de colocação de hipóteses que importa verificar, se desejamos uma comunicação eficiente.
Por exemplo, o médico introduz na entrevista um determinado tema e verifica que, na sequência, o cliente emite uma série de gestos adaptadores, acompanhados de movimentação na cadeira para além de um certo humedecimento ocular. Perante estes índices, coloca a hipótese de aquele tema ser um assunto que desperta no cliente um certo estado emocional. Pode prosseguir a interacção partindo dessa hipótese não verificada correndo o risco de construir um entendimento em cima de premissas erradas. No entanto, se não quiser elaborar em cima de premissas erradas, deve evitar seguir atalhos e verificar com o cliente se de facto a sua interpretação está correcta.
À concreção exige dar esclarecimentos quando utiliza termos técnicos ou outros que não são próprios da cultura do doente. Para além disso, pede-se ao doente que esclareça o que entende por termos que ao médico possam parecer terem sentidos ambíguos ou muito pouco claros. Por exemplo:
- Há 2 dias que estou com gripe.
- Por favor, diga-me o que entende por gripe, isto é, o que sente?

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18
Q

Como se chama o processo que contribui para manter atualizada a lista da
medicação de cada doente, bem como outras Informações importantes,
nomeadamente reações adversas a medicamentos e alergias?
A. Atualização da medicação
B. Reconciliação da medicação
C. Segurança da medicação
D. Transição da medicação

A

B. Reconciliação da medicação

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19
Q

Luís, 51 anos, vem à consulta por Doença de Peyronie em fase inicial. Qual deve ser a primeira opção farmacológica para reduzir a progressão da doença?
A. Colchicina
B. Pentoxifilina
C. Sildenafil
D. Vitamina E

A

B. Pentoxifilina

Patients in the active phase are offered nonsteroidal antiinflammatory drugs (NSAIDS) for pain control or pentoxifylline oral therapy for three months to stabilize the disease.
*If there is no decrease in penile deformity or other symptoms after three months, we offer intralesional injections of collagenase Clostridium histolyticum (CCH).
*If there is improvement in symptoms after three months, we either continue pentoxifylline for six more months, or stop treatment and observe.

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20
Q

Lucas, 71 anos, aposentado, passa muitas horas a ver televisão, a comer aperitivos e a beber cervejas. Vem à consulta por dor leve, edema, rubor e dificuldade em mover a articulação metatarsofalângica do 1º dedo do pé direito. Ocasionalmente tem crises de dor e edema nesta localização. Não faz qualquer medicação. Qual a terapêutica mais correta?
A. Alopurinol 100 mg no imediato e 100 mg 1 hora depois
B. Alopurinol 300 mg no imediato e 100 mg 1 hora depois
C. Colchicina 1 mg no imediato e 0,5 mg 1 hora depois
D. Colchicina 1 mg no imediato e 1 mg 1 hora depois

A

C. Colchicina 1 mg no imediato e 0,5 mg 1 hora depois

> Acessos agudos de gota:
Colchicine deve ser iniciada o mais rápido possível, 1 mg nas primeiras 12 horas, seguido de
0,5 mg uma hora depois, e continuado durante os próximos dias com 0,5 mg 2-3 vezes ao dia,
dependendo da progressão da doença e da possível ocorrência de sinais de intolerância.
Se ocorrer diarreia, o tratamento com colquicina deve ser reduzido ou interrompido.
Profilaxia dos acessos agudos de gota em doentes com gota crónica, particularmente quando se inicia o tratamento hipo-uricémico, 0,5 mg a 1 mg por dia, dependendo da evolução da doença e da possível ocorrência de sinais de intolerância.

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21
Q

Gonzalez, 68 anos, com diabetes tipo 2, apresenta-se com taquicardia, tensão arterial baixa, taquipneia, pele e mucosas secas, hálito frutado. Está medicado com empagliflozina, metformina, pioglitazona e rosuvastatina. Qual o fármaco presumivelmente implicado no aparecimento deste quadro?
A. Empagliflozina
B. Metformina
C. Pioglitazona
D. Rosuvastatina

A

A. Empagliflozina

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22
Q

Hermínio, 62 anos, queixa-se de mialgias, três semanas após o início da toma de atorvastatina. Para além do fármaco anterior, está medicado com amlodipina, apixabano, metformina e perindopril. Qual dos outros fármacos poderá ter contribuído para o aparecimento das suas queixas?
A. Amlodipina
B. Apixabano
C. Metformina
D. Perindopril

A

A. Amlodipina

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23
Q

A verificação da existência de documento de diretivas antecipadas de vontade e a procuração de cuidados de saúde pode ser certificada em que plataforma?
A. RENTEV
B. RNU
C. SINAVE
D. SINUS

A

A. RENTEV

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24
Q

Qual o limite de tempo máximo em que podem ser efetuados os registos clínicos nas consultas não presenciais?

A. 3 dias
B. 5 dias
C. 8 dias
D 10 dias

A

D 10 dias

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25
Q

Paulo, 36 anos, vem à consulta por abcesso dentário periapical. Tem alergia a amoxicilina. Qual o antibiótico mais adequado a prescrever ao Paulo?
A. Claritromicina
B. Clindamicina
C. Doxiciclina
D. Flucloxacilina

A

B. Clindamicina

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26
Q

Mariana, 85 anos, vem à consulta por dor neuropática na região interescapular desde há 4 meses, após episódio de herpes zoster. Não apresenta lesões ativas de momento. Qual o tratamento mais adequado?
A. Flurbiprofeno 40mg, emplastro, de 12/12 horas
B. Lidocaína 5%, emplastro, máximo 12 horas
C. Metamizol, 575 mg, per os, de 8/8 horas
D. Tramadol, 75 mg, per os, de 8/8 horas

A

B. Lidocaína 5%, emplastro, máximo 12 horas

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27
Q

Eugénia, 59 anos, tem hipertensão, com risco cardiovascular moderado. Após um período de modificação dos estilos de vida, traz à consulta novas análises, sobreponíveis às anteriores: colesterol total 258 mg/dl, colesterol HDL 57 mg/dl, triglicéridos 149 mg/dl e colesterol LDL 171 mg/dl. Qual a estatina mais indicada?
A. Atorvastatina 10 mg
B. Pravastatina 20 mg
C. Rosuvastatina 20 mg
D. Sinvastatina 10 mg

A

A. Atorvastatina 10 mg

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28
Q

A Manuela enviou e-mail a dizer que a filha de 2 anos está internada há 5 meses com diagnóstico de leucemia. Sabe que existe um subsídio para assistência a filhos com doença oncológica. Qual o tempo máximo que pode emitir certificação médica de doença oncológica comprovativa que a filha necessita de assistência?
A. 1 ano
B. 3 anos
C. 6 anos
D. 9anos

A

B. 3 anos

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29
Q

Rogério, 63 anos, tem hemorróidas que prolapsam através do ânus durante a defecação ou o esforço. Requerem redução manual. Por isso, são classificadas em que grau?
A. Graul
B. Graull
C. Grau Ill
D. Grau lV

A

C. Grau Ill

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30
Q

Letícia, 59 anos, com excesso de peso e diabetes tipo 2 diagnosticada há 9 anos, controlada com metformina 1000 mg duas vezes ao dia. No exame objetivo apresenta tensão arterial 130/80 mmHg e traz análises com hemoglobina glicada 6,6 % e microalbuminúria 97 mg/dl. Qual a conduta mais apropriada?
A. Iniciar terapêutica com inibidor da enzima de conversão da angiotensina
B. Intensificar a terapêutica antidiabética juntando sitagliptina .
C. Propor dieta hipoproteica
D. Referenciar para nefrologia

A

A. Iniciar terapêutica com inibidor da enzima de conversão da angiotensina

31
Q

Manuel, 65 anos, está medicado com amlodipina, propranolol, furosemida e
ramipril. Tem agora disfunção erétil. Qual dos fármacos é a causa mais provável dessa disfunção sexual?
A. Amlodipina
B. Propranolol
C. Furosemida
D. Ramipril

A

B. Propranolol

32
Q

Teresa, 32 anos, pretende engravidar em breve. Na consulta pré-concepcional identificou pressão arterial elevada e, depois de algumas semanas com modificação de estilos de vida, confirmou hoje o diagnóstico de hipertensão arterial com necessidade de tratamento farmacológico. Que fármaco é mais seguro prescrever?
A. Bisoprolol
B. Clorotalidona
C. Enalapril
D. Nifedipina

A

D. Nifedipina

33
Q

O Lucas, de 71 anos, vem à consulta referindo dor no 1º dedo do pé direito. Está aposentado e passa muitas horas a ver televisão, a comer aperitivos e beber
cervejas. Tem crises de dores e edema nesta localização ocasionalmente. Atendendo à história clínica, qual a hipótese diagnóstica mais provável?
A. Gota
B. Osteoartrite
C. Nódulo reumatóide
D. Neuroma de Morton

A

A. Gota

34
Q

A Manuela, de 61 anos de idade, vem à sua consulta pela primeira vez com queixas de tosse seca irritativa que interfere com o sono, com 6 semanas de evolução. Sem outra sintomatologia associada. Encontra-se medicada com perindopril, atorvastatina e metformina. Sinais vitais: TA 132/84, FC 65, FR 15, T axilar 36.2ºC. Auscultação cardíaca e pulmonar normais. Qual é a alteração terapêutica recomendada?
A. Medicar com codeina
B. Medicar com hidroxizina
C. Substituir atorvastatina por ezetimiba
D. Substituir perindopril por losartan

A

D. Substituir perindopril por losartan

35
Q

Nos CSP qual é o tempo máximo de resposta garantido (TMRG) para a realização de uma consulta no domicílio após a receção do pedido do cuidador formal de um utente por este apresentar sinais de desidratação?
A. 24 horas se a justificação for aceite pelo profissional
B. 48 horas se a justificação for aceite pelo profissional
C. 72 horas se a justificação for aceite pelo profissional
D. Sem TMRG aplicável: quando o profissional tiver disponibilidade

A

A. 24 horas se a justificação for aceite pelo profissional

36
Q

A Raquel, de 18 anos, recorreu à consulta de reforço por febre, odinofagia intensa, mal-estar acentuado e adenomegalias cervicais tendo sido medicada com paracetamol, Ibuprofeno, Amoxicilina e Cloridrato de
Benzidamina. Vem agora à consulta por rash cutâneo eritematoso, Qual o fármaco mais provavelmente causador deste exantema?
A. Amoxicilina
B. Cloridrato de Benzidamina
C. Ibuprofeno
D. Paracetamol

A

A. Amoxicilina

37
Q

O Manuel, de 57 anos, não pôde comparecer a exame médico para verificação de incapacidade temporária para o trabalho. Esteve nesse dia na sua consulta e solicitou-lhe justificação do motivo da não comparência. Qual o prazo máximo para o utente entregar a declaração nos serviços respetivos?
A. 3 dias
B. 5 dias
C. 7 dias
D. 10 dias

A

B. 5 dias

Falta injustificada : Quando o beneficiário, devidamente convocado, não se apresentar ao exame e não justificar o motivo da não comparência, no prazo de 5 dias úteis após a data do exame, ou justificando-o, o mesmo não for atendível.

38
Q
A
38
Q

A Maria das Dores, de 60 anos, vem à sua consulta queixando-se de zumbido desde há cerca de 4 meses. Está medicada com diazepam, diosmina, escitalopram e glucosamina. O exame otoneurológico não revela alterações. Dos fármacos utilizados pela utente, qual será com maior probabilidade causador da sintomatologia?
A. Diazepam
B. Diosmina
C. Escitalopram
D. Glucosamina

A

A. Diazepam

**Fármacos ototóxicos: **Aminoglycoside antibiotics, ACE inhibitors, Antimalarial drugs (eg, chloroquine, hydroxychloroquine), Benzodiazepines, Bismuth, Calcium channel blockers, Carbamazepine, Chlordiazepoxide, Cisplatin, Clarithromycin, COX-2 inhibitors, Cyclobenzaprine, Dapsone, Doxazosin, Doxepin, Fluoroquinolone antibiotics, Isotretinoin, Lidocaine and other local anesthetics, Loop diuretics, Nitroprusside, Prazosin, Proton pump inhibitors, Quinidine, Salicylates and NSAIDs, Sertraline, Sibutramine, Tricyclic antidepressants, Tolbutamide, Valproic acid

39
Q

O António de 52 anos, enquanto aguardava pela consulta, desenvolveu dor difusa no peito, irradiando para o ombro e pescoço, acompanhada de náuseas,
um episódio de vómitos e sudorese. Apresenta uma TA - 139/79. Encontra-se medicado com atorvastatina, bisoprolol, nifedipina e vardenafil. Qual destes medicamentos constitui contraindicação para tratar a dor anginosa com nitroglicerina sublingual?
A. Atorvastatina
B. Bisoprolol
C. Nifedipina
D. Vardenafil

A

D. Vardenafil

Headache and flushing are common symptoms in patients taking nitrate therapy, and hypotension can occur.

Contraindications — Nitrates are contraindicated in the following settings:
●In patients who have taken sildenafil or vardenafil within 24h or tadalafil within 48h (risk of severe hypotension).
●In patients with hypertrophic cardiomyopathy in whom nitrates can induce or increase outflow tract obstruction, even in those not known to have a resting gradient.
●In patients with suspected right ventricular infarction, nitrates should be avoided, if possible, because of the increased risk of inducing hypotension.
In addition, nitrates should be used cautiously in patients with severe aortic stenosis or volume depletion.

40
Q

O Luís de 47 anos vem à consulta referindo dor no pénis durante a ereção, aparecimento de placa nodular e curvatura dorsal com deformidade e encurtamento do pénis prejudicando a atividade sexual A hipótese diagnóstica mais provável é:
A. Angiossarcoma peniano
B. Doença de Peyronie
C. Linfangite esclerosante
D. Trombose da veia dorsal

A

B. Doença de Peyronie

The presenting symptoms of Peyronie’s disease (PD) include penile pain, nodule/plaque, indentation, curvature, deformity, or shortening during erection, as well as sexual dysfunction.

41
Q

A Luísa de 49 anos traz uma ecografia abdominal. O relatório descreve um pólipo vesicular pediculado com cerca de 5 mm de diâmetro. Após quantos meses deverá repetir a ecografia?
A. 3
B. 6
C. 9
D. 12

A

D. 12

**Asymptomatic patients with risk factors for gallbladder cancer ** Other risk factors for cancer: In patients with other risk factors for gallbladder cancer, age >60 years, Indian ethnicity, and sessile polyps with focal thickness of the gallbladder wall >4 mm, management is based on polyp size.
●For polyps 6 to 9 mm, we suggest cholecystectomy. For patients who are unable or unwilling to undergo cholecystectomy, we perform surveillance ultrasounds at six months and then, if stable in size, annually.
●For polyps ≤5 mm, we perform a surveillance ultrasound at six months and then, if stable in size, annually
Asymptomatic patients without risk factors for gallbladder cancer Polyps ≤5 mm are usually benign and most frequently represent cholesterol polyps. The updated joint European guidelines do not recommend follow up of polyps less than 5 mm without risk factors for malignancy. However, there are multiple studies that showed neoplastic polyps that are smaller than 6 mm and reports of such polyps that evolved into malignancy over time. Given these concerns, we perform repeat ultrasounds at least once in 12 months. Medical management aimed at increasing the solubility of cholesterol in bile by administering ursodeoxycholic acid is without benefit in patients with cholesterolosis

41
Q
A
42
Q

O termo de validade das cartas de condução das categorias AM, A1, A2, A, B1, B e BE e das licenças de condução ocorre de quantos em quantos anos até perfazer os 60 anos?
A. 5
B. 10
C. 15
D. 20

A

C. 15

Até 1 de janeiro de 2013: Antes de fazer 50 anos, 60 anos, 65 anos, 70 anos. A partir dos 70 anos, deve revalidar a carta de 2 em 2 anos.
2 de janeiro de 2013 e 29 de julho de 2016: Pela primeira vez, na data indicada na carta de condução. Depois, de 15 em 15 anos, até ter 60 anos. Depois aos 60 anos, aos 65 anos, aos 70 anos. A partir dos 70 anos, deve revalidar a carta de 2 em 2 anos.
a partir de 30 de julho de 2016: De 15 em 15 anos após a data em que tirou a carta, até fazer 60 anos. Aos 60 anos, Aos 65 anos, Aos 70 anos. A partir dos 70 anos, deve revalidar a carta de 2 em 2 anos. Se tirou a carta depois de já ter feito 58 anos, só precisa de fazer a primeira revalidação aos 65 anos.

42
Q
A
43
Q
A
43
Q

O Hugo tem 27 anos e pratica atletismo regularmente. Desde há cerca de 4 meses refere o aparecimento de dor sentida entre o terceiro e o quarto dedos do
pé esquerdo que irradia para a ponta dos dedos, agrava-se com a atividade e é acompanhada de dormência e formigueiro nos dedos envolvidos. Ao efetuar o exame objetivo, o sinal de Mulder é positivo. Qual é o diagnóstico mais provável?
A. Bursite intrametatársica
B. Fratura de stress
C. Neuroma de Morton
D. Síndrome do túnel társico

A

C. Neuroma de Morton

44
Q

A Cesaltina, de 59 anos, portadora de Doença de Crohn, vem à sua consulta trazendo análises pedidas por si na consulta anterior, entre as quais: ácido fólico, vitamina D, velocidade de sedimentação e Vitamina B12. O que espera encontrar?
A. Aumento de ácido fólico
B. Aumento de vitamina D
C. Diminuição de velocidade de sedimentação
D. Diminuição de vitamina B12

A

D. Diminuição de vitamina B12

45
Q
A
46
Q
A
46
Q

O Josefino vem à consulta por agravamento de psoríase em placas nos antebraços nas últimas 2 semanas. Estava controlado com emolientes. Qual a opção de terapêutica farmacológica de primeira linha?
A. Análogos de vitamina D oral
B. Corticosteroide tópico
C. Metrotrexato oral
D. Tacrolimus tópico

A

B. Corticosteroide tópico

Limited plaque psoriasis can respond well to topical corticosteroids and emollients. Alternatives include vitamin D analogs (eg, calcipotriene and calcitriol), tar, and topical retinoids (tazarotene). For facial or intertriginous areas, topical tacrolimus or pimecrolimus may be used as alternatives or as corticosteroid-sparing agents, though improvement may not be as rapid as with potent topical corticosteroids. Localized phototherapy is another option for recalcitrant disease.

47
Q

A Manuela enviou email a dizer que a filha de 2 anos está internada há 5 meses com diagnóstico de leucemia. Sabe que existe UM subsídio para assistência a filhos com doença oncológica. Por quantos anos pode ser concedido este subsídio?
A. 1
B. 2
C. 3
D. 4

A

D. 4

Período de concessão: Durante o período da licença, que pode ir até 6 meses, que podem ser prolongados até 4 anos. Nos casos em que haja necessidade de prolongamento da assistência para além dos 4 anos, confirmada por declaração de médico especialista, comprovativa dessa necessidade, a licença pode ser prolongada até ao limite de seis anos.

48
Q
A
49
Q

O Nuno de 13 anos, com um IMC de 31,22, vem à consulta por dor na anca esquerda que se agrava com o exercício e alivia com o repouso ao fim de algum tempo. Nega qualquer traumatismo. Gostava de jogar andebol mas deixou de praticar devido ao desconforto. Ao exame objetivo encontra diminuição darotação interna, da abdução e da flexão da anca. Qual o diagnóstico mais provável?
A. Bursite trocanteriana
B. Doença de Lege-Calvé-perthes
C. Epifisiólise femoral
D. Necrose avascular da cabeça femoral

A

C. Epifisiólise femoral

O início é geralmente insidioso, e os sintomas do deslizamento epifisário da cabeça do fêmur estão associados ao estágio do deslizamento.
O primeiro sintoma do deslizamento epifisário da cabeça do fêmurpode ser rigidez do quadril, que desaparece com o repouso, seguido de claudicação e dor no quadril que se irradia para a parte anteromedial inferior da coxa e do joelho. Mais de 15% dos pacientes apresentam dores no joelho e na coxa, e o verdadeiro problema do quadril é ignorado até que o deslizamento piore. No exame precoce do quadril, pode não ser detectada dor nem limitação de movimentos.
Em estágios mais avançados, pode-se perceber dor à movimentação com limitação da flexão, abdução e rotação medial, dor no joelho sem anormalidades específicas do joelho; e claudicação ou marcha de Trendelenburg. O membro inferior acometido apresenta rotação externa. Se o suprimento sanguíneo da região estiver comprometido, podem ocorrer necrose avascular e colapso epifisário.

50
Q

As hemorróidas internas que prolapsam através do anus durante a defecação ou o esforço e requerem redução manual são classificadas em que grau?
A. 1
B. 2
C. 3
D. 4

A

C. 3

I : Painless bleeding; Hemorrhoid with vascular engorgement bulging into anal canal without prolapse
**II **: Painless bleeding, perianal itching; Hemorrhoid prolapses with straining but reduces spontaneously
III: Painless bleeding, perianal itching, swelling, staining or soilage with mucus/feces; Hemorrhoid prolapses beyond the dentate line with straining and is only reducible by manual pressure
IV: Pain, bleeding, swelling, soilage with mucus/feces; Grossly evident prolapse of hemorrhoid tissue that is non-reducible; chronic inflammatory changes (mucosal atrophy, fnability, maceration, and ulceration)

51
Q

Joana de 52 anos, os, ainda menstruada, IMC de 30,2, fumadora, com história de síncopes em estudo. Está muito preocupada uma vez que as amigas “andam todas a fazer exames para saber se tem osteoporose” sic. Está preocupada com a situação e gostava de realizar osteodensitometria. “Qual dos seguintes fatores de
risco justifica O pedido do exame?
A. História sincopal
B. Idade da utente
C. Obesidade
D. Tabagismo

A

A. História sincopal

São factores de risco major para OP:
a) idade superior a 65 anos;
b) fractura vertebral prévia;
c) fractura de fragilidade depois dos 40 anos;
d) história de fractura da anca num dos progenitores;
e) terapêutica corticóide sistémica com mais de 3 meses de duração;
f) menopausa precoce (<40 anos);
g) hipogonadismo;
h) hiperparatiroidismo primário;
i) propensão aumentada para quedas.

51
Q

O Artur de 64 anos, com antecedentes de fibrilhação auricular, sem outras comorbilidades, está hipocoagulado com apixabano 5 mg bid. Recorre à consulta com carta do médico dentista que informa da necessidade de um procedimento dentário extenso. Qual é a recomendação mais adequada em relação à gestão da hipocoagulação?
A. Não suspende relativamente ao procedimento
B. Adia a toma da manhã até depois do procedimento
C. Suspende 3 dias antes do procedimento
D. Suspende 5 dias antes do procedimento

A

B. Adia a toma da manhã até depois do procedimento

Dental procedures – Dental procedures are generally considered to confer a low risk of bleeding, and anticoagulation can be continued in most patients during these procedures. If the number of extractions is unclear, it is reasonable to delay the morning dose and decide whether to administer the dose after the procedure (administer for extractions of one to three teeth; hold for extractions of more than three teeth) [26]. The evidence for the safety of continuing anticoagulation comes from patients receiving warfarin with an INR in the therapeutic range [31-37]. In the ARISTOTLE trial, which included patients anticoagulated with warfarin versus apixaban for atrial fibrillation, perioperative bleeding rates were approximately 1 percent in patients undergoing dental and other low bleeding risk procedures. Bleeding can be further reduced with the use of topical hemostatic agents (eg, tranexamic acid mouthwash, used three to four times daily for one to two days)

52
Q

Olívia de 73 anos tem diabetes mellitus tipo 2 com última hemoglobina glicosilada de 8,6%. Vem à consulta programada e confessa-se preocupada por poder estar com demência, por esquecimentos ocasionais e descuido de algumas tarefas, apesar de ser independente e autónoma nas suas AVDs. A avaliação clínica e laboratorial recente não revela alterações significativas. Qual a abordagem terapeútica recomendada?
A. Iniciar donepezilo
B. Iniciar levotiroxina
C. Iniciar suplemento vVitamínico
D. Optimizar medicação actual

A

D. Optimizar medicação actual

53
Q

João de 68 anos tem angina estável, artroses e DPOC. Encontra-se medicado com brometo de tiotrópio, nitroglicerina, paracetamol e propanolol. Relativamente ao tratamento, qual o medicamento que deve substituir?
Brometo de tiotrópio
Nitroglicerina
Paracetamol
Propanolol

A

Propanolol

53
Q
A
54
Q
A
54
Q

Ermelinda, 58 anos, melanodérmica, tem como problemas de saúde diabetes mellitus tipo 2 há 5 anos, dislipidemia há 18 anos exceso de peso há 20 anos. Medicada com metformina e atorvastatina, com bom controlo metabólico e sem evidência de lesão órgão alvo. Vem para reavaliação de tensão arterial elevada e a medição de hoje, em condições óptimas, é 149/89 mmHg, igual ao valor há 4 semanas. Qual a opção terapêutica anti-hipertensora de primeira linha?
A. Beta-bloqueante
B. bloqueador dos canais de cálcio
C. Diurético de ansa
D. Inibidor da enzima conversora de angiotensina

A

B. bloqueador dos canais de cálcio

Evitar IECAs/ARA e BB - menor eficacia antiHTA nesta população
Iniciar com BCC ou diuretico tiazidico

55
Q
A
55
Q
A
56
Q

A Leonor tem 29 anos e tem queixas recorrentes de cefaleias. A dor é desencadeada com a luz do dia, ocupa só uma parte da cabeça, “aparece e fica nos olhos” e melhora durante a noite e com o escuro. Fica enjoada e por vezes vomita. Nega outros sintomas ou problemas. O exame objectivo normal. Qual é o diagnóstico mais provável?
A. Apneia do sono
B. Cefaleia em salva
C. Cefaleia de tensão
D. Enxaqueca

A

D. Enxaqueca

57
Q

O Joaquim, de 50 anos de idade, apresenta infeção do trato urinario baixo. Qual a abordagem terapêutica mais adequada?
A. Azitromicina 1000 mg, toma única
B. Ciprofloxacina 250 mg 12/12h, 7 dias
C. Fosfomicina 3000 mg, toma única
D. Trimetoprim/sulfametoxazol 160/800mg 12/12h, 7 dias

A

D. Trimetoprim/sulfametoxazol 160/800mg 12/12h, 7 dias

segundo uptodate:
Antimicrobial selection — Although cystitis in males is generally classified in the literature as a complicated urinary tract infection (UTI), it is reasonable to consider a healthy man without a neurogenic bladder who has mild to moderate dysuria, urinary frequency and/or urgency, with no symptoms or signs of infection outside the bladder, as having simple cystitis. For empiric antimicrobial treatment of such males, we use one of the first-line regimens recommended for females:
●Nitrofurantoin monohydrate/macrocrystals (Macrobid, 100 mg orally twice daily)
●Trimethoprim-sulfamethoxazole (TMP-SMX, one double-strength tablet [160 mg TMP/800 mg SMX] orally twice daily)
●Fosfomycin (3 grams of powder mixed in water as a single dose)

57
Q

A Carla de 55 anos sofre de fe ijmeno de Raynaud. Qual a abordagem farmacológica de 1ª linha recomendada?
A. Antagonista dos canais de cálcio
B. inibidores de fostodiesterase
C. Nitroglicerina tópica
D. Pentoxifilina

A

A. Antagonista dos canais de cálcio

58
Q

O David tem 40 anos e vem à consulta por vertigens e náuseas desde ontem. Efectua a manobra Dix-Hallpike e é positiva. Qual a abordagem farmacológica recomendada
A. Alprazolam
B. Beta-histina
C. Hidroxizina
D. Metoclopramida

A

B. Beta-histina

59
Q

O Manuel de 68 anos tem Hipertrofia Benigna da Próstata pouco sintomatica, com um valore de IPSS de 6. Qual é a terapêutica indicada inicialmente?
A. Alteração do estilo de vida
B. Cloreto de tróspio
C. Tansulosina
D. Finasterida

A

A. Alteração do estilo de vida

Lifestyle modifications and behavioral interventions are first-line treatments for all patients. These should be tailored to symptoms but generally include avoiding fluids prior to bedtime or before going out, reducing consumption of mild diuretics such as caffeine and alcohol, and double voiding to empty the bladder more completely.

60
Q

Faz parte de um grupo de investigação e vão realizar um estudo científico para avaliar a acuidade diagnóstica de um novo teste. Que desenho de estudo é mais apropriado?
A. Caso-controlo
B. Coorte prospectivo
C. Estudo qualitativo
D. Prospetivo comparativo com gold standard

A

D. Prospetivo comparativo com gold standard

61
Q

Leu recentemente um estudo de um novo fármaco que diminui incidência de EAM. No grupo de intervenção houve 10 casos de EAM em 1000 pessoas, e no grupo controlo houve 20 casos de EAM em 1000 pessoas.
Indique o NNT para evitar um EAM,

A

100

NNT = 1/RRA
RRA = RAC - RAT
RRA = 20/1000 - 10/1000 = 10/1000
1/ (1/100) = 100

62
Q

O José tem 76 anos e vem à consulta acompanhado pela esposa. Foi ela que marcou a consulta e o convenceu a vir. Quer que o médico o convença a fazer a vacina antigripal, porque “se constipa com facilidade”. O médico informa o utente sobre as vantagens do procedimento e os potenciais efeitos secundários. O utente concorda em fazer. Qual é o princípio ético que está subjacente a esta
decisão?
A. Autonomia
B. Beneficência.
C. Justiça distributiva.
D. Não maleficência.

A

A. Autonomia

62
Q

O Manuel tem 40 anos e queixa-se que esporadicamente (menos de uma vez por mês) tem azia. Gostava de poder tomar alguma coisa para aliviar. O que deve prescrever?
A. Carbonato de cálcio + Carbonato de magnésio 680+80mg quando tiver queixas
B. Omeprazol 20mg quando tiver queixas
C. Ranitidina 150mg durante 2 smanas
D. Misoprostol 0,2 mg durante 2 semanas

A

A. Carbonato de cálcio + Carbonato de magnésio 680+80mg quando tiver queixas