Obstetricia Flashcards

Extra

1
Q

Exame físico específico (gineco-obstétrico):

A
  • Palpação obstétrica;
  • Medida e avaliação da altura uterina;
  • Ausculta dos batimentos cardiofetais;
  • Registro dos movimentos fetais;
  • Teste de estímulo sonoro simplificado (Tess);
  • Exame clínico das mamas;
  • Exame ginecológico (inspeção dos genitais externos, exame especular, coleta de material
    para exame colpocitopatológico, toque vaginal).
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2
Q

Como realizar a investigação de derrame papilar suspeito?

A

Biópsia por exérese ductal.

(citologia negativa não exclui câncer)

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3
Q

Swab positivo para EbHgrupo A paciente relatou ser alérgica a penicilina benzatina.

Se for cesariana eletiva con bolsa integra

A
  1. Utilizar clindamicina 900 mg intravascular.
  2. Vancomicina 2 gr
  3. Eritomicina
  4. Cefazolina (bajo riesgo)

No es necesario hacer profilaxia

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4
Q

Si tiene parto prematuro anterior, pero no cuello corto, no se hace ________ solo se da________

A

Cerclagem, Progesterona

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5
Q

Contraindicações categoria 3 para métodos contendo apenas progesterona?

A

GATA

Gravidez;
AVE;
Tumor hepático / Tromboembolismo;
Aumento da PA (HAS grave).

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6
Q

Única contraindicação categoria 4 para métodos contendo apenas progesterona?

A

CA de mama atual.

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7
Q

Quais métodos anticoncepcionais contêm apenas progesterona? (4)

A

MiniPílula e Pílula de desogestrel; Anovulatorio
Injetável Trimestral; Anovulatorio
Implante subdérmico; Anovulatorio
DIU de progesterona.

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8
Q

Contraindicações categoria 4 para métodos anticoncepcionais combinados? (14)

A

Enxaqueca com aura;
CA mama atual;
Amamentação < 6 semanas pós-parto;
Tabagismo ≥ 15 cigarros/dia após 35 anos;
DM + vasculopatia;
HAS grave;
TVP/TEP atual ou pregresso;
Doença vascular;
Cirurgia de grande porte com imobilização prolongada;
Mutações trombogênicas conhecidas;
Doença cardíaca isquêmica atual;
História de AVE;
Doença cardíaca valvar complicada;
Hepatite viral ativa.

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9
Q

V ou F?

Mulheres tabagistas com idade maior que 35 anos não devem receber anticoncepcionais combinados.

A

Verdadeiro.

(> 15 cigarros/dia: cat. 4; < 15 cigarros/dia: cat. 3)

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10
Q
  1. DIU de cobre Duração?
  2. DIU de progesterona Duração? (2)
A
  1. 10 anos.
  2. Mirena®: 8 anos*;
    Kyleena®: 5 anos.
    *atualização 2023
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11
Q

Limitações legais para laqueadura? (4)

A

Atualização 2022:

> 21 anos OU > 2 filhos;
> 60 dias entre vontade e cirurgia;
Pode ser realizada durante o parto;
Cônjuge não precisa mais assinar.

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12
Q

Contracepção de emergência

Dose e posologia do método de Yuzpe?

Diu de cobre hasta

A

100 mcg de etinilestradiol + 0,5 mg de levonorgestrel 12/12h.

6 dias

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13
Q

Como calcular o período fértil pelo método da tabelinha?

A

Após 6 meses de ciclos regulares:

Ciclo mais curto - 18 = X;
Ciclo mais longo - 11 = Y.
“fértil do Xº ao Yº dia do ciclo”

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14
Q

Os ACHOs são fatores de proteção para câncer de… (3)

A

Ovário;
Endométrio;
Colorretal.

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15
Q

Progestágeno de menor risco trombogênico?
Progestágeno mais trombogênico?

A

Levonorgestrel.
Ciproterona (↑trombogênico e ↓androgênico).

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16
Q

Características dos pulsos de GnRH na fase folicular?

A

Alta frequência e baixa amplitude.

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17
Q

Hormônios liberados pela adenohipófise? (6)

A

LH;
FSH;
GH;
TSH;
ACTH;
Prolactina.

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18
Q

Hormônios liberados pela neurohipófise? (2)

A

OCitocina;
ADH.

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19
Q

Fases do ciclo ovariano? (3)

A

Folicular;
Ovulatória;
Lútea.

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20
Q

Em quanto tempo ocorre a ovulação após o pico máximo de LH?

A

10 a 12 horas.

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21
Q

Camadas do endométrio? (3)

A

Esponjosa;
Compacta;
Basal.

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22
Q

Durante a gravidez, ocorrem 2 tipos de contrações uterinas: tipo A e tipo B.

A
  1. tipo A: possuem intensidade mais fraca de 2-4 mmHg; alta frequência e baixa amplitude; geralmente localizadas; de frequência de 1 contração/min.
  2. tipo B (Braxton Hicks): intensidade de 10-20 mmHg; difundem-se de forma parcial ou total pelo útero; a frequência aumenta com a evolução da gestação;
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23
Q

Pré-eclâmpsia

Quando será classificada como grave? (5)

Meta pressórica?

A
  1. Síndrome HELLP;
    Hipertensão com PA ≥ 160 x 110 mmHg (2 aferições);
    Edema agudo de pulmão (EAP);
    Iminência de eclâmpsia: cefaleia, escotomas, epigastralgia/dor em barra no HD, ↑reflexos.
    Creatinina > 1,2 mg/dl.

PAs 140-155 mmHg e PAd 90-100 mmHg.

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24
Q

Pré-eclâmpsia

Complicações maternas? (4)

A

Rotura hepática;
Eclâmpsia;
AVC;
Descolamento Prematuro de Placenta (DPP)

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25
Q

Pré-eclâmpsia

Complicações fetais? (3)

A

CIUR (Crescimento Intrauterino Restrito);
Centralização;
Óbito.

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26
Q

Eclâmpsia

Sinais e sintomas de iminência? (4)

A

Reflexos aumentados (hiperreflexia);
Epigastralgia (distensão da cápsula hepática);
Cefaleia (fronto-occipital refratária);
Escotomas cintilantes, visão turva e diplopia.

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27
Q

A esteatose hepática aguda, normalmente ocorre em qual trimestre gestacional?

Esteatose hepática aguda

Conduta?

A

3

Estabilizar y parto

28
Q

No diabetes gestacional, quais as metas do controle glicêmico de paciente em tentativa de MEV (dieta fracionada, atv. física…)?

(jejum, 1h e 2h)

A

Glicemia Jejum < 95 mg/dL;
1h após refeição < 140 mg/dL;
2h após refeição < 120 mg/dL.

29
Q

Bacteriúria assintomática

Antibióticos mais usados? (3)

A

Fosfomicina;
Amoxicilina;
Nitrofurantoína.
Solo se trata si es embarazada, antes de procedimiento urologico, o prostata

30
Q

Hiperêmese gravídica

Medicamento padrão-ouro? Mais utilizado?

A

Padrão-ouro: Vitamina B6 (piridoxina).
Mais usado: Metoclopramida.

31
Q

V ou F?

V ou F?

A valsartana não é um fármaco seguro para tratamento da HAS na gestação.

A

Verdadeiro.

32
Q
  1. Dopplerfluxometria artéria cerebral media avalia
  2. Dopplerfluxometria artéria umbilical avalia
  3. Dopplerfluxometria artéria Uterina avalia?.
A
  1. Circulacion fetal (centralizacion) >Dopplerfluxometria ducto venoso
  2. Circulacion placentaria
  3. Circulacion materna
33
Q

Dopplerfluxometria artéria umbilical

Conduta, se diástole reversa?

A

Interromper gestação.

34
Q

Achado ultrassonográfico que confirma oligodramnia?

A

ILA (índice do líquido amniótico) < 5 cm OU maior bolsão < 2 cm.

35
Q

Sofrimento fetal agudo

Diagnóstico? (5)

A

pH fetal (padrão-ouro);
Movimentação fetal; (normal: 5-10/hora)
Microanálise do sangue fetal (desuso);
Ausculta cardíaca (sonar e cardiotocografia);
Perfil biofísico fetal.

36
Q

Cardiotocografia

  1. Mecanismo causador da DIP tipo I?
  2. Mecanismo causador da DIP tipo II?
  3. Mecanismo causador da DIP tipo III?
A
  1. Compressão do polo cefálico - reflexo vagal.
  2. Asfixia (sofrimento agudo).
  3. Compressão do cordão umbilical.
37
Q

Na cardiotocografia, qual a ordem correta da sequência de alterações causadas pela hipóxia fetal aguda? (5)

A

↑BCF;
Desacelerações;
↓Variabilidade;
↓BCF;
DIP II de repetição.

38
Q

Exames utilizados para realização do perfil biofísico fetal?

A

Cardiotocografia e USG.

39
Q

Sofrimento fetal

Conduta diante do achado de DIP II de repetição? (5)

A

Decúbito lateral esquerdo;
Suspender ocitocina;
Hidratação com Ringer Lactato;
O2 suplementar;
Parto (principal conduta).

40
Q

A cabeça derradeira (parto pélvico) indica o uso de qual fórcipe?

A

Piper.

41
Q

Fórceps

Indicações maternas? (2)
Indicações fetais? (3)

A

Exaustão materna;
Período expulsivo prolongado.
1. Sofrimento agudo;
2. DPP;
3. Distocia de rotação.

42
Q

Período de puerpério imediato?
Período de puerpério tardio?

A

1º ao 10º dia.
11º ao 45º dia.

43
Q

Puerpério

Etapas da lactação? (3)

A

Mamogênese;
Lactogênese (início da lactação);
Lactopoiese (manutenção da lactação)

44
Q

Puerpério

Tipos de lóquios e sequência em que aparecem? (4)

A

Rubro (avermelhado); 4 dias
Fusca (serossanguíneo); a partir de la 2da semana
Flava (amarelo);
Alba (esbranquiçado). 10ma semana

45
Q

Temperatura axilar > 38ºC por mais de 48h, entre o 2º ao 10º dia pós-parto, pensar em…

Tríade clássica?

A

endometrite.
Tx: Clindamicina + gentamicina EV até 72h afebril.

(alta sem ATB oral)

Amolecido;
Subinvoluído;
Doloroso.
(Tríade de Bumm)

46
Q

Hemorragia puerperal

Principais causas? (4)

A

Tônus (atonia);
Trauma (laceração);
Trombo (coagulopatia);
Tecido (retenção placentária)

47
Q

Atonia uterina

Tratamento farmacológico? (3)

A

Ocitocina + ácido tranexâmico;
Ergometrina (2º opção em caso de falha);
Misoprostol (3º opção em caso de falha).
Ergometrina contraindicada em pacientes hipertensas.

48
Q

Tratamento cirúrgico? (4)

A

Embolização das artérias uterinas;
Suturas de B-Lynch;
Ligadura das artérias uterinas/hipogástricas;
Histerectomia (se falha das condutas anteriores).

49
Q

A biópsia de vilo corial pode ser realizada entre quais semanas gestacionais?
A amniocentese pode ser realizada entre quais semanas gestacionais?
A cordocentese pode ser realizada a partir de qual semana gestacional?

A

10-13
14-16
18

50
Q

Monozigótica

Como definir o número de placentas e de bolsas amnióticas?

A

Pelo período em que ocorre a divisão do ovo:

Dicoriônica e diamniótica (até 72h);
Monocoriônica e diamniótica (4-8 dias);
Monocoriônica e monoamniótica (> 8 dias).
(a partir do 13o dia: siameses - 1:100.000).

51
Q

Complicações obstétricas das gestações gemelares? (6)

A

Prematuridade;
Placenta prévia;
CIUR;
Abortamento e malformações;
Pré-eclâmpsia;
Diabetes gestacional.

52
Q

Benefícios não-contraceptivos dos ACHOs? (3)

A

Melhora da dismenorreia;
Regularização do ciclo menstrual;
↓DIP (pelo muco cervical mais espesso).

53
Q

DM gestacional

Critérios laboratoriais?

A

Glicemia de jejum entre 92 - 125 mg/dl na 1a consulta OU
TOTG 75g entre 24-28 semanas alterado (solo 1 ya diagnostica):
Glicemia de jejum 92 - 125 mg/dl;
1 hora > 180 mg/dl;
2 horas > 153 - 199 mg/dl.

54
Q

Diu e gestação

A
  1. o DIU só será retirado durante uma gestação, até a 14ª semana da gestação, se a extremidade do mesmo for visível. Se não for visível, a tentativa de encontrar o DIU pode levar a problemas na gestação.
  2. Se a paciente engravidou em uso de DIU, podendo ser visualizada a extremidade do mesmo, até a 14ª semana da gestação ele deve ser retirado.
55
Q

DHEG sulfato de magnésio

Esquema sem bomba de infusão?

A

Pritchard:

Ataque → 4g IV lento + 10g IM;
Manutenção → 5g IM 4/4h.

56
Q

DHEG sulfato de magnésio

Esquemas com bomba de infusão?

A

Zuspan:

Ataque → 4g IV lento
Manutenção → 1-2g/h IV em BI.
Sibai (mais recente):

Ataque → 6g IV lento
Manutenção → 2-3g/h IV em BI.

57
Q

Diabetes gestacional

Principais complicações maternas? (4)

A

HAS / pré-eclâmpsia;
ITU;
Candidíase;
Cetoacidose.

58
Q

Diabetes gestacional

Qual exame pedir no puerpério?

A

TOTG 75 g em 6-12 semanas de puerpério.

59
Q

descolamento prematuro de placenta

classificação de Sher

A
  1. grau I – sem repercussão hemodinâmica ou hipertonia uterina
  2. ; grau II – cursa com quadro de hipertonia associado à modificação da vitalidade fetal, com sangramento importante, apresentando-se também repercussão materna
  3. grau IIIa – presença de mudança da hemodinâmica materna (exemplo: presença de hipotensão) e óbito fetal, mas sem coagulopatia
  4. IIIb – semelhante ao grau IIIa, mas com coagulopatia
60
Q

Dg Diabetes post parto

A

TTOG entre la 6 a 12 semana post parto

61
Q

disfunções de órgão-alvo materno associadas a aumento dos níveis pressóricos após 20 semanas já faz o diagnóstico de pré-eclâmpsia

A
  1. Alterações hematológicas: trombocitopenia (plaquetas < 150.000/mm3), hemólise (DHL > 600 UI/L), coagulação intravascular disseminada.
  2. Insuficiência renal: creatinina sérica > 1,0 mg/dL.
  3. Disfunção hepática: elevação das transaminases 2 vezes o normal ou > 40 UI/L, ou dor severa persistente em hipocôndrio
    direito ou epigástrio, sem outros diagnósticos.
    Edema pulmonar.
    Alterações neurológicas: cefaleia não responsiva à medicação e não explicada por outros diagnósticos, sintomas visuais (turvação visual ou escotomas persistentes ou cegueira), alteração do estado mental, derrame ou convulsão (eclâmpsia).
62
Q

diagnóstico da síndrome HELLP é laboratorial

A

H — hemólise: DHL > 600 UI/L, esquizócitos, bilirrubinas > 1,2 mg/dL, haptoglobina < 25 mg/dL;
* EL — elevação das enzimas hepáticas (enzyme of liver): 2 vezes o nível superior ou > 70 UI;
* LP — plaquetopenia (low platelets): plaquetas < 100.000/mm3.

63
Q

Para o diagnóstico da sífilis, deve-se realizar..

A

Um teste treponêmico e um não treponêmico. Recomenda-se, sempre que possível, realizar primeiro o teste treponêmico (teste rápido), que é o primeiro que positiva, e depois fazer o não treponêmico.
Sendo assim, o diagnóstico de sífilis é confirmado quando ambos os testes, treponêmico e não treponêmico, estiverem reagentes.

Deve-se realizar um segundo teste para confirmar o diagnóstico, mas não se deve aguardar esse teste para iniciar o tratamento.

64
Q

Para o diagnóstico de HIV, devemos sempre fazer dois exames.

A

Dois testes rápidos com amostra de sangue (de fabricantes diferentes).
Um teste rápido usando fluido oral e outro teste rápido usando sangue.
Um imunoensaio de 3a ou 4a geração e um teste molecular (carga viral).
Um imunoensaio de 3a ou 4a geração e um western blot ou imunoblot rápido.

Se ambos os testes forem positivos, temos um diagnóstico confirmado de infecção pelo HIV. Se os testes forem discordantes, temos que fazer um 3o teste diferente dos anteriores.

65
Q

TARV

A
  • dois inibidores da transcriptase reversa análogos de nucleosídeos (ITRN) e um terceiro ARV;
  • ITRN: tenofovir e lamivudina – TDF 300mg * 3TC 300 mg;
  • 3a ARV preferencial: DTG 50 mg (contraindicação: uso de anticonvulsivantes oxcarbazepina, dofetilida e pilsicainida ou efeitos adversos
    ou intolerância ao tratamento);