Pediatria Flashcards

1
Q

O colostro, em relação ao leite maduro tem quais componentes?

A
  • Maior quantidade de proteínas, minerais e vitaminas lipossolúveis.
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2
Q

Uma mãe com síndrome gripal pode alimentar seu bebê?

A
  • Sim, não há contraindicação à amamentação, desde que realizada com os devidos cuidados (máscara e higiene adequadas). No entanto, existe contraindicação à doação do leite excedente até a saída dos exames.
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3
Q

O que é a apojadura?

A
  • “Descida do leite”
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4
Q

Cite as fases e características do leite materno

A
  • Colostro 3-5 dias: + proteína, eletrólitos, fatores de proteção;
  • Leite de transição
  • Leite maduro >10-15 dias
    + Lipídeos, calorias e lactose.
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5
Q

Quais os fatores de proteção do leite materno?

A
  • IgA: Proteção da mucosa;
  • Oligossacarídeos (HMO): Impedem a ligação de bactérias na mucosa, modulam microbiota.
  • Prebióticos (GOS e FOS) e probióticos: Modulam microbiota;
  • Fator bífido: Bifidobactérias (acidifica as fezes)
  • Lisozima, lactoferrina, leucócitos.
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6
Q

Qual a única coisa que o leite de vaca tem menos que o leite humano?

A
  • LACTOSE;
  • O resto todo ele possui mais: + gorduras, + proteínas, + eletrólitos, no entanto o ferro presente é mal absorvido,
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7
Q

Quais os benefícios do aleitamento materno( bebê)? (7)

A
  • Composição nutricional adequada à demanda e à capacidade digestiva/renal;
  • Menor mortalidade infantil;
  • Redução de diarréia e infecções respiratórias;
  • Redução das alergias;
  • Redução das doenças crônicas (sobrepeso, obesidade, DM);
  • Melhor desenvolvimento cognitivo e intelectual;
  • Desenvolvimento da cavidade oral;
  • Vínculo mãe-bebe;
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8
Q

Quais os benefícios do aleitamento materno (Mãe)?(5)

A
  • Vínculo mãe-bebê;
  • Redução de hemorragia pós-parto;
  • Economia e praticidade;
  • Redução do Câncer de mama, ovário, endométrio, amenorréia lactacional;
  • Redução de DM2 e depressão pós parto;
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9
Q

Como se faz o armazenamento do leite?

A
  • Primeiramente higiene da mãe (touca, lavagem das mãos, máscara);
  • Massagem da mama;
  • Ordenha manual (em C) ou com bomba;
  • ARMAZENAR EM FRASCO DE VIDRO COM TAMPA DE PLÁSTICO;
  • Geladeira 12h, FREEZER 15 dias;
  • Descongelar em banho-maria (fogo desligado);
  • Oferecer via copo, colher ou dosadora;
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10
Q

Quais as principais dificuldades no aleitamento materno? ( 5)

A

1- Baixo ganho ponderal;
2- Mastite/abcesso mamário;
3- Candidíase mamária;
4- Ingurgitamento;
5- Trauma mamilar;

** TODAS ESSAS, DEVEMOS CORRIGIR TÉCNICA E MANTER ALEITAMENTO;

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11
Q

Qual a conduta na fissura mamilar?

A
  • Manter mamilo seco;
  • Iniciar pela mama menos afetada;
  • Interromper a mamada adequadamente (colocar dedo para interromper a vedação e então tirar);
  • Ordenhar antes (mama mais flácida após, melhora pega);
  • Diferentes posições;
  • Não usar intermediários;
  • Analgesia materna VO;
  • Aplicar LM, lanolina;
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12
Q

Conduta candidíase mamária?

A
  • QC: Dor, prurido, ardor/fisgadas, pele friável, descamação;
  • CD: Manter mamilo seco, exposição solar, retirar bicos da criança;
  • Tratar mãe (Clotrimazol tópico) e bebê (nistatina VO);
    Dx diferencial: Fenômeno de Raynoud mamário - isquemia intermitente dos mamilos (Palidez, dor intensa, fisgadas, queimação).
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13
Q

Conduta em baixo ganho ponderal?

A
  • Não há leite fraco;
  • Perda de peso fisiológica (10%) , recuperados em torno de 14 dias de vida;
  • Examinar RN;
  • Diurese, evacuação (primeiros meses 01 a cada mamada);
  • Avaliar técnica de AM;
  • CD: Normalmente orientar técnica, manter aleitamento materno e retorno precoce;

*Atenção:
1º trimestre: Ganho 25-30g/dia;
2º trimestre: Ganho 20g/dia;

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14
Q

Quais as contraindicações absolutas ao aleitamento materno?

A
  • Mãe: HIV, HTLV, uso de medicamentos (Quimioterápicos, imunossupressor, fenobarbital, lítio);
  • RN: Galactosemia
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15
Q

Em relação a uma mãe com tuberculose bacilífera, é contraindicado o aleitamento materno?

A
  • NÃO!
  • Mantemos o aleitamento materno, a mãe fazendo tratamento e mantendo medidas de higiene, como máscara cirúrgica e ambiente arejado até que se torne abacilífera (2 semanas após o início do TTO).
    ** ATENÇÃO: No entanto, se mastite tuberculosa, o aleitamento materno está CONTRAINDICADO.
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16
Q

Mãe com influenza ou COVID, qual a conduta em relação ao AM?

A
  • Manter Aleitamento materno com medidas de higiene.
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17
Q

Mae com citomegalovírus (IgG positivo apenas) e RN < 30 semanas ou <1500g, qual a conduta do aleitamento?

A
  • APENAS Leite humano pasteurizado, pois nessas situações, pode haver uma reativação do vírus nas glandulas mamárias desta mãe.
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18
Q

Quando iremos suspender temporariamente a amamentação?

A
  • Herpes na mama afetada: Enquanto persistir a lesão;
  • Hepatite C COM FISSURA SANGRANTE;
  • Mãe vacina para febre amarela (Bebê<6meses): Suspender 10 dias;
  • Mãe com varicela com 5 dias antes do parto ou 2 dias após o parto;
  • Mãe com coqueluche: Suspender pelos 5 dias de tratamento;
  • Mãe com sarampo: Suspender 4 dias;
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19
Q

O que é o desmame guiado ou conduzido?

A
  • Guiado pela mãe.
    -> Aleitamento deixa de ser livre demanda, eliminando mamadas noturnas;
    -> Adiamento e encurtamento das mamadas, distração;
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20
Q

O que é o desmame natural?

A
  • Naturalmente ocorre redução, criança entre 2-4 anos;
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21
Q

Como se dá a questão da introdução da alimentação complementar ?

A
  • Início 6 meses (se prematuro corrigir idade), mantendo aleitamento materno até pelo menos 2 anos.
  • Com o quê?
    > Frutas;
    > Papa principal;
    Como?
    > 6 meses: Fruta + 1 papa principal/dia;
    > 7-8 meses: Fruta + 2 papas/dia;
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22
Q

Como é a papa principal?

A
  • 1 alimento de cada grupo:
    > 1 cereal/tubérculo (arroz, batata, macarrão);
    > 1 leguminosa (feijão, lentilha);
    > 1 proteína animal (carne, ovo ou peixe);
    > 1 hortaliça (legumes ou verduras)

**ADICIONAR ÓLEO VEGETAL NO PREPARO OU NO PRATO;

> NÃO ADICIONAR SAL ATÉ 1 ANO;
NÃO ADICIONAR AÇÚCAR OU MEL ATÉ 2 ANOS;

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23
Q

Quais as áreas do DNPM?

A
  • Motor grosseiro, adaptativo(motor fino), pessoal-social, linguagem.
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24
Q

Qual a ordem básica do DNPM?

A
  • Fixação ocular -> Sustento cefálico -> Tronco e MMSS -> Quadril -> MMII. *desenvolvimento craniocaudal.
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25
Q

Como é o desenvolvimento motor adaptativo?

A
  • Preensão palmar reflexa -> Cubitopalmar -> Palmar -> Pinça
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26
Q

Quais são os reflexos primitivos?

A
  • Fisiológicos ao nascimento;
  • Com maturação e mielinização devem desaparecer;
    Desaparecem com:
    >Tônico-cervical (esgrimista), procura: 3-4 meses
    > Preensão palmar e Moro: 4-6 meses.
    > Cutâneo-plantar e preensão plantar: 15-18 meses
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27
Q

Como fazemos a avaliação da caderneta do desenvolvimento da criança?

A
  • Verificar faixa etária atual: Marcos PODEM estar presentes / Faixa etária anterior: DEVEM estar presentes.
    **ATENÇÃO: O DESENVOLVIMENTO NEUROPSICOMOTOR DEVE SER AVALIADO CONFORME IDADE CORRIGIDA EM PREMATUROS.
    > Se calcula da seguinte forma: 40semanas - IG do parto. O valor encontrado é subtraído da idade atual. Utilizar até 2 a 3 anos. Idade corrigida também é utilizada para crescimento.
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28
Q

Como se faz a avaliação do DNPM no que diz respeito a conduta?

A

1- Provável atraso (PC alterado ou alterações fenotípicas ou ausência de > ou = 1 marcos da faixa etária anterior; CD: Encaminhar para avaliação
2- Alerta para desenvolvimento: Ausência de > ou = 1 marco da faixa etária OU COM FATOR DE RISCO. CD: Estimulação e retorno precoce (30 dias);
3- Desenvolvimento adequado: Todos os marcos da faixa etária.

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29
Q

Qual a triagem para rastreio de TEA?

A
  • M-CHAT : Todas as crianças com 9,18 e 30 meses. (questionário aplicado aos pais).
    M-CHAT> ou = 8 -> Alto risco para TEA, encaminhada para avaliação com especialista.
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30
Q

Qual o manejo do TEA?

A
  • Intervenção precoce interdisciplinar - fono, psicologia, terapia ocupacional - Terapia ABA;
  • Treinamento parental- estímulo da criança;
  • Avaliação nutricional - se seletividade alimentar;
  • Farmacológico se irritabilidade, agressividade: Risperidona, aripiprazol;
  • Desatenção/hiperatividade: Psicoestimulantes;
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31
Q

Quais os critérios diagnósticos para TDAH?

A
  • Trata-se de um transtorno do neurodesenvolvimento, com início precoce <12 anos.
  • Prejuízo funcional;
    **- + DE 2 AMBIENTES;

LEMBRAR
TRANSTORNO DO DÉFICIT DE ATENÇÃO E/OU HIPERATIVIDADE

Triagem: SNAP-4: >= 6 em cada área sugere diagnóstico.

DX PELO DSM 5.

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32
Q

Qual o principal diagnóstico diferencial do TDAH?

A
  • Transtorno de aprendizagem em ambiente escolar;
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33
Q

Quais as características de ganho ponderal do RN?

A
  • Primeiramente, perde 10% do peso ao nascer, restabelecendo este peso aos 10-14 dias de vida.
  • Duplica o peso de nascimento até os 4 meses;
  • Triplica o peso até 01 ano;
    Regra do 7,6,5,4.
    1 trimestre: 700g/mes
    2 trimestre: 600g/mes
    3 trimestre: 500g/mes
    4 trimestre: 400g/mes

** Ganha 2 kg ao ano entre 2 anos e puberdade.

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34
Q

Quais as caracteristicas de ganho de estatura?

A
  • Ao nascimento: 50cm
    0-12meses: +25cm
    1-2 anos: + 12cm
    2-4 anos: + 7-8cm/ano
    4-6 anos: +6 cm /ano
    6 anos-> Puberdade: + 5-7 cm /ano

Puberdade:
meninas: 8-12cm/ano (m3)
Meninos: 10-14 cm/ano (G4)

***ATENÇÃO: A velocidade de crescimento NUNCA é menor de 5 cm por ano. ATENTAR-SE.

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35
Q

Quais as características de perímetro cefálico?

A
  • Nasce com 35 cm;
  • 1cm /mês no primeiro ano;
  • 2cm por mês no 1º trimestre;
  • 1cm/mês no 2º trimestre;
  • 0,5cm/mês 2º simestre

com 2 anos 85% do perímetro cefálico do adulto.

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36
Q

Qual a definição de baixa estatura?

A
  • Desvio padrão < -2 para sexo e idade;
  • Estatura < -2 para estatura alvo

Estatura alvo:
Média das alturas pai e mãe
Menina - 6,5
Menino + 6,5

Alvo: Pode variar +/- 8,5cm

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37
Q

Obesidade + baixa estatura = ?

A

-> PROCURAR CAUSAS ENDÓCRINAS;;

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38
Q

Qual o quadro de baixa estatura familiar?

A
  • Velocidade de crecimento normal;
  • Estatura alvo baixa;
  • Idade óssea normal;
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39
Q

Qual o quadro de atraso constitucional do crescimento?

A
  • Velocidade de crescimento normal + Estatura alvo normal + Idade óssea atrasada
    > Puberdade pode estar atrasada;
    > História familiar semelhante;
    > Estatura final normal;
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40
Q

O que pensar em baixa estatura com velocidade de crescimento normal?

A
  • Variantes normais:
    > Baixa estatura familiar?
    > Atraso constitucional?

-> Anamnese + exame físico + cálculo de estatura alvo + IDADE ÓSSEA (radiografia de mãos e punhos).

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41
Q

O que pensar em baixa estatura com velocidade de crescimento baixa?

A
  • Causas patológicas:
    > Sistêmica? Genéticas? Endocrinológicas?
    > Investigar: IgA + Antitransglutaminase, Ur, Cr, eletrólitos, IGF-1 e IGFBP-3, CARIÓTIPO EM MENINAS SEMPRE!.
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42
Q

Quais as classificações conforme o IMC da OMS?

A
  • Z score:
    Lembrar que: -2 ao 1: eutrófico para maior e menores de 5 anos.

1-2: Risco de sobrepeso <5 anos / Sobrepeso>5 anos
2-3: Sobrepeso < 5 anos / Obesidade >5 anos
>3: Obesidade < 5 anos / Obesidade grave > 5anos

< -2: Magreza
< -3: Magreza ACENTUADA

  • Há sempre uma diferenciação entre < e > que 5 anos;
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43
Q

Quais as causas primárias de dislipidemia?

A
  • Hipercolesterolemia familiar
  • Hipertrigliceridemia familiar;
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44
Q

Quando fazemos rastreio de dislipidemia na pediatria?

A
  • < 2 anos: Sem indicação
  • 9-11 anos e 17-21 anos, triagem universal.
    2-8 anos ou 12-16 anos, somente se fator de risco:
    História familiar de doença cardiovascular precoce;
    História familiar de hipercolesterolemia;
    História familiar desconhecida;
    Pacientes com fatores de risco cardiovascular (HAS, DM, OBESIDADE, TABAGISMO PASSIVO, KAWASAKI, DRC, HIV);
  • RASTREIO NORMAL:
  • RASTREIO LIMÍTROFE: MEV
  • RASTREIO ANORMAL: PROCURAR CAUSAS SECUNDÁRIAS / MUDANÇA DE ESTILO DE VIDA
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45
Q

Quando está indicado tratamento medicamentoso em pacientes obesos pediátricos?

A
  • Quando se tentou MEV por 6 meses ou mais. A medicação aprovada é LIRAGLUTIDA (Incretinomimético GLP-1) para jovens > 12 anos.
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46
Q

Como classificamos a desnutrição na pediatria para pacientes menores que 2 anos?

A
  • Classificação de Gomez (mod por Bengoa):
    Nesta fase o peso é o parâmetro mais sensível.
    Peso da criança / Peso do percentil 50% da idade
    > 91-110%: Eutrófica
    > 76-90%: Desnutrição Leve;
    > 61-75%: Desnutrição moderada (2º grau);
    < ou = 61%: Desnutrição grave (3º grau)
  • Se houver edema será grave.
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47
Q

Qual a idade de puberdade para crianças do sexo feminino e masculino?

A
  • Masculino: 8-13 anos;
  • Feminino: 9-14 anos
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48
Q

De 2-10 anos, como realizamos o diagnóstico de desnutrição?

A
  • Utilizamos a classificação de Waterlow:
    Eutrófico: E/I: > ou = 95% / P/E: > ou = 90% do p50.
    Desnutrido agudo: E/I: > ou = 95% / P/E: < 90% do p50.
    Desnutrido crônico: E/I: < 95% / P/E: < 90% do p50.
    Desnutrido pregresso: E/I: <95% / P/E> 90% do p50.
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49
Q

Desnutrição crônica, como lembrar na prova?

A
  • Sempre lembrar, desnutrição crônica = impacto em estatura.
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50
Q

Quais os sinais de desnutrição aguda grave, podendo haver sobreposição ao Stunting (desnutrição crônica da OMS, Z score < -2 moderada / < -3 Grave)?

A
  • Circunferência do braço < 115mm;
  • Peso pra altura com Z score< -3;
  • Edema depressível bilateral;
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51
Q

O que é o MARASMO?

A
  • Baixo peso para altura e circunferência do braço reduzida;
  • Causa: baixa ingesta energético-protéica;
  • Pouca massa (tanto músculo quanto gordura);
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52
Q

O que é o Kwashiorkor?

A

Baixa ingesta protéica, com ingesta calórica adequada. Atrofia muscular com tecido adiposo relativamente preservado.
-> Edema periférico gravitacional, podendo chegar a anasarca. Peso pode ser normal.

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53
Q

Qual o manejo da desnutrição aguda grave no paciente em internação?

A
  • Primeira semana: Estabilização
    > Prevenir e tratar: Desidratação, hipoglicemia, hipotermia;
    > Tratar infecção: ATB empírico
    > Iniciar alimentação lentamente, não prescrever ferro nessa fase;
  • 2-7 semanas : Reabilitação
    > Retorno do apetite;
    > Dieta hiperprotéica e hipercalórica;
    > Iniciar suplementação de ferro;
    > Atualizar vacinas antes da alta;
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54
Q

O que é a síndrome da realimentação? Qual o seu marcador mais importante?

A
  • Ocorre na primeira semana de tratamento do paciente desnutrido;
  • ATENÇÃO: HIPOFOSFATEMIA é o marcador mais importante da síndrome;
  • Pode ocorrer retenção hídrica, hipomagnesemia, hipocalemia, redução da tiamina.
  • Clínica: Rabdomiólise, arritmias, convulsão;
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55
Q

Qual a tríade da pelagra e qual a vitamina em deficiência?

A
  • Dermatite (em bota e luva, pescoço, áreas fotoexpostas) , diarréia e demência;
  • Deficiência de niascina (B3);
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56
Q

O que costuma cair em prova de repercussão clínica da deficiência de piridoxina?

A
  • CONVULSÕES em NEONATOS, quadro convulsivo com resposta débil a anticonvulsivantes;
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57
Q

Quais as repercussões por deficiências das vitaminas do complexo B?

A
  • B1 (tiamina): Beri-beri e Wernicke;
  • B2 (riboflavina): Queilite;
  • B3 (Niascina): Pelagra;
  • B6 (piridoxina): Convulsões em neonatos.
  • B7 (Biotina): Teste do pezinho
  • B9 (Folato): Defeito de fechamento de tubo neural;
  • B12 (Cobalamina): Anemia megaloblástica e manifestações neurológicas;
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58
Q

A utilização de vitamina D é indicada para quais crianças?

A
  • TODAS CRIANÇAS DE 0-2 ANOS;
    0-1 ANO: 400U/DIA
    1-2 ANOS: 600U/DIA
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59
Q

Como se dá a cascata da vitamina D?

A
  • Precursor -> Exposição solar -> Vitamina D2/3 -> Fígado -> 25OHVitD -> RIM -> 1,25OHVitD (Calcitriou, forma ativa).
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60
Q

Doença de Kawasaki, definição?

A

-> Doença febril aguda, decorrente de vasculite, que acomete preferencialmente artérias de médio calibre, preferencialmente as coronárias, atentar quanto a aneurismas, ectasias, etc.
-> Provável etiologia infecciosa e predisposição genética, em paciente com desregulação imune.
-> Idade < 5 anos geralmente, sexo masculino, etiologia asiática, em especial, descendentes japoneses.

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61
Q

Doença de Kawasaki, manifestações clínicas?

A
  • Fase aguda: 1-2 semanas de duração;
    -> FEBRE + Sinais clínicos de doença aguda;
  • Fase subaguda: 3 semanas de duração
    -> Descamação (periungueal), trombocitose, AAC.
    -> Risco elevado de morte súbita -> Naqueles que desenvolvem aneurisma de artéria colunar;
  • Fase de convalescença:
    -> 6-8 semanas de doença;
    -> Sinais clínicos desaparecem
    -> VHS elevada
    -> PODE HAVER REGRESSÃO DOS ANEURISMAS;
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62
Q

Quais as manifestações clínicas da fase aguda?

A

1- FEBRE > ou = 5 dias;
2- Alteração em membros: Eritema/edema , descamação periungueal (subagudo);
3- Erupção cutânea polimórfica:
> Eritema maculopapular, escarlatiniforme ;
> Predomínio em tronco e região inguinal;
4- Alterações em lábios e cavidade oral;
> Fissura e eritema orais;
> Lingua em framboesa ou morango;
> Hiperemia oral e faríngea;
5- Linfadenopatia cervical
> Unilateral, pelo menos 1,5 cm de diâmetro;
6- Hiperemia conjuntival
> Bilateral, bulbar e não exsudativa.

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63
Q

O que é necessário para rastreio de aneurisma após diagnóstico de Doença de Kawasaki?

A
  • ECOTT até 2 semanas do diagnóstico;
  • Repetir em 6-8 semanas do início do quadro;
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64
Q

Qual a forma incompleta da doença de Kawasaki?

A
  • Febre > ou = 5 dias + 2 ou 3 critérios clínicos;
  • PCR ou VHS elevados;
  • > ou = 3 alterações propedêuticas:
    Albumina;
    Anemia;
    Elevação da ALT;
    Plaquetas após 7 dias > ou = 450.000;
    Leucócitos > ou = 15.000/mm³
    Leucócitos EAS > ou = 10/campo;
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65
Q

Doença de Kawasaki, TTO da doença aguda?

A
  • Imunoglobulina endovenosa (2g/kg) + AAS altas doses (80-100mg/kg) ou doses moderadas 30-50mg/kg;
  • Instituir o + rapidamente o tratamento após o diagnóstico;

> Transição para convalescença:
- Doses anti-inflamatórias do AAS -> Doses antitrombóticas (3-5mg/kg/dia);
- Após o paciente ter permanecido afebril por 48h;
- Até o 14º de doença
- Por seu efeito antitrombótico até 6-8 semanas da doença;
- Interrompida se ecocardiograma normal;

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66
Q

O que é a vasculite por IGA?

A
  • Conhecida também por Púrpura de Henoch-Scholein;
  • Vasculite primária mais comum na infância;
  • Vasculite de pequenos vasos;
  • Deposição de IgA:
    > Pele, articulações, TGI e glomérulos;
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67
Q

Vasculite por IgA, qual a epidemiologia?

A
  • Acomete qualquer faixa etária;
  • 90% dos casos: 3-10 anos;
  • Sexo masculino;
  • Populações brancas e asiáticas;
  • Maioria dos casos seguem IVAS documentada: - S.pyogenes, S.aureus, adenovírus e mycoplasma.
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68
Q

Vasculite por IgA, manifestações clínicas?

A
  • 1: Dermatológico: Púrpura palpável (Critério obrigatório, na ausência de coagulopatia e trombocitopenia);
    > Manifestação característica;
    > Predomínio em MMII;
    > Edema subcutâneo;
  • 2: Musculoesquelético:
    > Artrite / artralgias 80-90% dos casos.
    > Oligoarticular: MMII;
    > Autolimitada;
    > Sem sequelas;
  • 3: TGI:
    > Dor abdominal;
    > Vômitos, diarreia, íleo paralítico e melena;
  • Até 70-80% dos casos;
    > Intussuscepção e perfuração < 5% dos casos;
  • 4: Renal
    > 10-50% dos casos
    > Mais grave, determinante para prognóstico;
    > Hematúria microscópica, proteinúria, hipertensão, nefrite franca, síndrome nefrótica e injúria renal aguda e crônica;
    > Rara progressão para doença renal terminal.
  • 5: SNC
    > Hemorragia intracerebral, convulsões, cefaleias e alterações de comportamento;
  • 6: Outras:
    > Orquite / Orquiepididimite - 20% dos casos

> Também chamada de púrpura de Henoch-Schönlein

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69
Q

Quais os achados laboratoriais da vasculite por IgA?

A
  • Leucocitose moderada;
  • Plaquetas NORMAIS ou levemente aumentadas;
  • Hematúria, cilindrúria, dismorfismo eritrocitário, leucocitúria, proteinúria;
  • Elevação de ureia e creatinina;
  • VHS e PCR normais ou discretamente elevados;
  • ANA, ANCA e fator reumatoide são negativos;
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70
Q

Vasculite por IgA, qual o tratamento?

A
  • Suporte quando: Ausencia de manifestações renais e TGI graves;

-> Corticoterapia:
- TGI: Dor abdominal intensa, hemorragia digestiva alta, intussuscepção;
- Ulcerações ou necrose da pele;
- Hemorragia pulmonar;
- Vasculite cerebral.

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71
Q

Diagnóstico de febre reumática?

A
  • 1º episódio: Comprovação estreptocócica E 2 critérios maiores OU 1 Maior e 2 menores;
  • Recorrência:
  • Sem cardite: 2 maiores ou 1 maior e 2 menores;
  • Com cardite: 2 menores;
  • Evidência de infecção estreptocócica anterior;

Situações especiais
-> Coreia de Syldenham: Manifestação única= diagnóstico;
-> Cardite indolente: Manifestação única = diagnóstico
-> Recidivas de FR aguda em populações de alto risco;

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72
Q

Qual a manifestação mais importante da cardite da febre reumática?

A
  • Valvulite, com regurgitação;
    Mitral > aórtica
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73
Q

Qual o tratamento da coreia de Sydeham?

A
  • Haloperidol e ác Valproico;
  • Fenobarbital e clorpromazina;
  • Corticoterapia;
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74
Q

QUAL A PROFILAXIA SECUNDÁRIA PARA FEBRE REUMÁTICA?

A
  • TEM COMO OBJETIVO EVITAR NOVO SURTO COM CARDITE OU PIORA DA LESÃO PRÉVIA:
    PENICILINA G BENZATINA:
    -> 600.000 UI, IM , NOS < 20-27KG;
    -> 1.200.000 UI, IM, NOS > 20-27KG;
  • A CADA 21 DIAS;

> FR SEM CARDITE: 5 ANOS APÓS ULTIMO EPISÓDIO OU ATÉ 21 ANOS DE IDADE;
FR COM CARDITE, COM RESOLUÇÃO OU SEQUELA RESIDUAL OU LEVE: 10 ANOS APÓS ULTIMO EPISÓDIO OU 25 ANOS (O QUE TIVER MAIOR DURAÇÃO);
FR COM CARDITE E SEQUELA GRAVE: ATÉ 40 ANOS OU POR TODA VIDA;
FR COM CARDITE E CIRURGIA DE TROCA VALVAR: TODA A VIDA

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75
Q

Quais os 3 principais agentes etiológicos envolvidos na PAC?

A
  • Streptococcus pneumoniae / Staphylococcus aureus / Haemophilus influenzae (do tipo B);

Lembrar que antes de 5 anos, os agentes etiológicos mais envolvidos são virais;

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76
Q

Nas pneumonias atípicas, qual o principal agente?

A
  • Mycoplasma pneumoniae, 10-40% das PAC e 15-18% das internações por PAC.
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77
Q

Pneumonias, agentes de 0-20 dias de vida?

A
  • Estreptococo do grupo B: Sepse precoce, PNM grave, bilateral, difusa;
  • Enterobactérias (E.coli, Klebsiella sp, Proteus sp): Infecção nosocomial, geralmente > 7 DV;
  • CMV: Outros sinais de infecção congênita;
  • Listeria monocytogenes: Sepse precoce;
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78
Q

TTO pneumonia, 2m-5anos e > 5 anos?

A

2m-5anos: Amoxicilina 50mg/kg/dia, divididas em 12/12 ou 8/8h por 10 dias;
> 5 anos: Pode-se associar macrolídeos em caso de suspeita de pneumonia atípica;
-> Reavaliação em 48-72 horas;

  • ATenção: Para crianças de 6-59 meses, a serem tratadas ambulatorialmente, não há diferença do tratamento com altas doses de amoxicilina(80mg/kg/dia) por 5 dias em comparação ao tratamento habitual de 50mg/kg/dia por 10 dias.
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79
Q

Quais os critérios de internação na PAC ?

A
  • Menores de 3 meses;
  • Hipoxemia (Spo2 <92%);
  • Desidratação ou baixa ingesta hídrica VO;
  • Desconforto respiratório moderado ou importante;
  • Toxemia;
  • Doença de base que contribui com gravidade (ex: Cardiopatia, broncodisplasia);
  • Presença de complicações (Derrame, empiema, pneumonia necrosante, abcesso);
  • Refratariedade às medidas iniciais e falta de resposta terapêutica em 48-72 horas;
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80
Q

TTO para pneumonia em < 2meses?

A
  • Ampicilina + aminoglicosídeo;
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81
Q

Quais os valores de corte para Frequência respiratória?

A
  • < 2 meses: FR< ou = 60ipm;
  • 2-11 meses completos: FR< ou igual 50ipm
  • 1-4 anos completos : FR< ou = 40ipm
  • > 5 anos: FR< 20ipm
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82
Q

Qual a definição de bronquiolite viral?

A
  • Primeiro episódio de sibilância em criança menor que 2 anos com quadro compatível de infecção viral e sem outra causa provável;
  • DIAGNÓSTICO CLÍNICO;
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83
Q

O que não há evidência do TTO de bronquiolite que pode ser utilizado como fator de confusão na prova?

A
  • Teste terapêutico com B-2 agonista;
  • Solução hipertônica;
  • Corticóide, é CONTRAINDICADO
  • Fisioterapia respiratória, MESMO se achados como atelectasia.
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84
Q

O que é o palivizumabe?

A
  • Imunoglobulina específica contra o VSR para reduzir taxas de doença grave pelo vírus em pacientes de alto risco.
    -> Aplicação de doses subsequentes, 15mg/kg, IM, 30/30 dias, no total até de 5 doses, sem ultrapassar o período de sazonalidade do VSR.

> INDICADO EM: Crianças prematuras nascidas com idade gestacional < ou = 28 semanas e 6 dias, que tenham < 1 ano de idade
OU
Crianças com idade inferior 2 anos(até 1 ano 11 meses e 29 dias) com doença pulmonar crônica da prematuridade ( displasia broncopulmonar) ou doença cardíaca congênita com repercussão hemodinâmica demonstrada.

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85
Q

Como se desenvolve a coqueluche?

A
  • Causada pelo bacilo gram-negativo Bordetella pertussis;
    -> Fase catarral:
    1- 2 semanas, sintomas gripais, quadro leve, febre/coriza/tosse -> Que progridem para o paroxismo
    -> Fase paroxistica:
    2- 6 semanas, afebril ou febre baixa
    Tosse paroxística: Súbita, incontrolável e sem pausa -> Apneia, cianose, vômitos e som específico à inspiração: Tosse em GUINCHO;
    -> Hemorragia conjuntival e petéquias em face são comuns;

-> Fase convalescença:
2- 6 semanas
Agora já sem paroxismo, mas que pode voltar a ocorrer caso ocorra novo estímulo (infecções virais);
Tosse muda de padrão e fica mais branda.

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86
Q

Quais as condutas frente a um quadro de coqueluche, caso necessite de internamento?

A
  • Isolamento respiratório (gotículas);
  • ATB com macrolídeos ou Bactrim;
  • O2;
  • NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA ao CVE (Centro de Vigilância Epidemiológica);
  • Coleta de sorologia / PCR para Bordetella pertusis;
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87
Q

Qual o quadro mais comum de APLV em provas?

A
  • Proctocolite eosinofílica
    > Sexo masculino;
    > Primeiros 6 meses de vida;
    > Sangue nas fezes sem alteração de consistência;
    > Bom peso e estado geral;
    > 50% em aleitamento materno exclusivo;
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88
Q

Qual a conduta na suspeita de APLV?

A
  • Diagnóstico: Padrão ouro: Teste de provocação oral
    > 2 semanas com restrição à proteína da vaca e então leva-se a criança à unidade de saúde, sob monitorização médica, onde será administrado leite de vaca em doses crescentes e anotando sintomas;
    Nas APLV mediadas por IgE: Teste cutâneo (Prick test) -> Pápulas > ou = 3mm / Dosagem de IgE sérica específica.

-> Dieta de restrição:
* Se em aleitamento materno exclusivo: Dieta da mãe sem leite ou derivados;
* Se uso de fórmula: Extensamente hidrolisada;

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89
Q

Quando se usa a fórmula de aminoácidos na APLV?

A
  • Quando existe refratariedade dos sintomas mesmo com a fórmula extensamente hidrolisada OU pacientes com reações graves - Enterocolite (FPIES- Food Protein-induced enterocolitis Syndrome).
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90
Q

Qual o teste que tria a fibrose cística?

A

Tripsinogênio imunorreativo (IRT) => Encontra-se aumentado na fibrose cística, e se positivo, deve ser repetido em 30 dias. Caso hajam 2 testes positivos deve ser feito o teste de cloro no suor, e se estiver aumentado, fazemos o diagnóstico de fibrose cística.

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91
Q

Qual a peculiaridade da vacina HPV para imunossupressos?

A

Ao invés de duas doses, realizamos 3.

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92
Q

Qual a conduta frente a uma asma em indivíduo < 5 anos?

A
  • STEP 1: B-2 agonista inalatório de resgate;
  • STEP 2: Corticoide inalatório em baixa dose diário;
  • STEP 3: CI em dose dobrada;
  • STEP 4: Encaminhar para especialista;
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93
Q

Perguntas iniciais na Reanimação do neonato em sala de parto?

A
  • ATENÇÃO (MUDOU EM 2022): IDADE MAIOR OU IGUAL A 34 SEMANAS? RESPIRANDO OU CHORANDO? TÔNUS EM FLEXÃO?
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94
Q

QUANDO UTILIZAR CPAP EM SALA DE PARTO?

A
  • RN COM FC> 100BPM, RESPIRAÇÃO REGULAR, PORÉM COM DESCONFORTO RESPIRATÓRIO E/OU SATURAÇÃO DE OXIGÊNIO FORA DO ALVO PARA OS MINUTOS DE VIDA, DEVERÁ SER INICIADA CPAP EM SALA DE PARTO.
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95
Q

O QUE MUDOU NOS PASSOS INICIAIS DE REANIMAÇÃO DO NEONATO NA SALA DE PARTO?

A

ASPA
Diretriz para RN > ou = 34 semanas 2022 (SBP).

  • aquecer - SECAR - posicionar - aspirar se necessário. Secar veio como segundo passo, considerando que o estímulo tátil favorece a ventilação espontânea do RN.
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96
Q

O que pode ser utilizado como alternativa à cânula traqueal no bebê + 35 semanas?

A

Máscara laríngea.

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97
Q

Como se faz o rastreamento das cardiopatias congênitas na gravidez?

A

USG morfológico no primeiro e 2 trimestre de gestação, se houver algum sinal, ECOCARDIOGRAFIA FETAL com 20 semanas;

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98
Q

Qual a diferença entre cardiopatia congênita crítica e grave?

A
  • Crítica: Cirurgia até 30 dias do nascimento
  • Grave: Cirurgia até 01 ano do nascimento.
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99
Q

Quais os shunts que se fecham ao nascer?

A
  • Ducto arterial: Estrutura que liga a artéria pulmonar à aorta, mantida aberta por prostaglandinas produzidas na placenta.
  • Forame oval: já que a pressão no período gestacional nas câmeras direitas são maiores, o fluxo de sangue vai do átrio direito ao átrio esquerdo. Com o nascimento, a resistência pulmonar diminui e e resistência vascular periférica aumenta, fazendo com que haja o fechamento do forame oval.
    -> O fechamento funcional dos shunts ocorrem em 10-15 horas de vida, e o permanente entre 2-3 semanas;
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100
Q

Qual a fisiopatologia da persistência do canal arterial e seu quadro clínico?

A
  • Camada média muscular incompetente, insensibilidade ao O2, resposta inflamatória (vasodilatadora). Mais comum -> É CC?
  • Shunt E-D
    -> Aumenta o risco de:
    . Displasia broncopulmonar;
    . Enterocolite necrosante;
    . Hemorragia intraperiventricular;
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101
Q

Quais medicações para estimular o fechamento do ducto arterial?

A
  • Indometacina e ibuprofeno.
    > Contraindicações:
  • Hemorragia nas últimas 24 horas;
  • Oligúria ou aumento de Ur/Cr;
  • Plaquetas <100.000/mm³
  • Enterocolite necrosante.
  • Paracetamol: Contraindicado em caso de alteração de enzimas hepáticas;
  • Fechamento percutâneo: Se falha ou contraindicado o medicamentoso;
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102
Q

Quais as cardiopatias congênitas com Shunt E-D?

A

Comunicação interventricular
Taquipnéia (não causa cianose)
- CC mais comum quando excluido PCA;
- 70% dos casos é perimembranosa;
- Quanto menor o orifício, mais amplo o sopro;

CIA: (TAQUIpnéia, não causa cianose)
- Prolongamento do esvaziamento do VD -> Desdobramento fixo e amplo da segunda bulha;
- Sopro sistólico mais audível em foco pulmonar;

Defeito do septo atrio-ventricular total:
- Frequente associação com síndrome de Down;
- Pressões equilibradas nos átrios e ventrículos-> Sopro discreto ou ausente;
- Não tem sopro, pois o defeito é tão grande da parede que não há turbilhonamento do sangue;

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103
Q

O que ocorre se não corrigirmos as cardiopatias de shunt E-D a tempo?

A
  • Progressivamente há hipertensão pulmonar, fazendo com que surja então uma inversão do Shunt, agora direita esquerda, fazendo com que haja cianose.
    ALTO RISCO DE MORTE SÚBITA
    TTO: Transplante de coração e pulmão combinados;
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104
Q

Qual a doença genética que frequentemente se associa com coarctação de aorta?

A

Síndrome de Turner.

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105
Q

Quais as circulações sistêmicas dependentes do canal arterial?

A

-Aorta obstruída: Baixo débito sistêmico / Perfusão periférica ruim, redução da amplitude dos pulsos, hipotensão e palidez cutânea.
- Atresia aórtica: Síndrome de coração esquerdo hipoplásico: Atresia de aorta, atresia de válvula mitral, extremamente dependente do fluxo tronco pulmonar -> Aorta através do ducto arterial

  • Coarctação da aorta: Diferença e PA entre membros superiores e inferiores -> Cianose RN ou hipertensão tardia; Pode causar cianose diferencial, ou seja, cianose de membros inferiores e MMSS normais-> Frequentemente associada a síndrome de Turner.
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106
Q

Quais as situações em que a circulação pulmonar depende do canal arterial?

A
  • Atresia pulmonar: depende do canal arterial para irrigar os pulmões, caso haja fechamento deste ducto arterial, haverá cianose refratária a O2 / Sopro sistólico em foco tricúspide (insuficiência tricúspide associada ao aumento atrial direito).
  • Tetralogia de Fallot, é a cardiopatia congênita cianótica mais comum.
    > Comunicação interventricular (CIV)
    > Obstrução de saída de VD (dita a gravidade);
    > Dextroposição da aorta;
    > Hipertrofia do VD
    :> Radiografia : Em bota
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107
Q

O que fazer nas síndromes hipercianóticas da tetralogia de Fallot?

A
  • Ocorrem por espasmo da musculatura da via de saída do ventrículo direito, levando à cianose.
    Ocorre nos primeiros 2 anos de vida.
    TTO:
    > Manter volemia;
    > Posição genupeitoral
    > Oxigênio;
    > Morfina;
    > B-Bloqueadores;
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108
Q

Escabiose, TTO?

A

SARCOPTES SCABIEI VARIANTE HOMINIS
- Ivermectina oral (200mcg/kg/dia VO dose única e repetir em 7 dias);
> Contraindicado < 15 kg e < 2anos;

  • Permetrina loção 5% (1ª escolha) - Aplicar em corpo inteiro, em adultos poupar região cefálica, em crianças passar em couro cabeludo por 1-3 noites seguidas. Lavar o corpo na manhã seguinte, repetir esquema em 7 dias.

Para MENORES DE 2 MESES- Enxofre precipitado (manipular em vaselina): Aplicar no corpo todo (poupando região cefálica) por 4 noites seguidas.

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109
Q

PEDICULOSE, TTO?

A

PEDICULUS HUMANUS CAPITIS
- PERMETRINA 1%: APLICAR NO CABELO ÚMIDO, LIMPO, REPETIR DE 10-14 DIAS. > 2 MESES.
- IVERMECTINA VO(200MCG/KG): DOSE ÚNICA, SE > 15KG.

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110
Q

LARVA MIGRANS CUTÂNEA, TTO?

A
  • TIABENDAZOL 15%;
    SISTÊMICO: IVERMECTINA 200MCG/KG/DIA POR 3 DIAS.
    ANCYLOSTOMA BRASILIENSIS
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111
Q

TUNGÍASE, AG ETIOLÓGICO E TTO?

A
  • TUNGA PENETRANS (PULGA), PENETRAÇÃO PELA PELE, ATRAVES DE AREIA, ZONA RURAL,ETC.
  • PRURIDO, DOR, PÁPULA ESFÉRICA BRANCO AMARELADA COM PONTO NEGRO CENTRAL (SEGMENTO POSTERIOR CONTENDO OVOS), REGIÃO PLANTAR E PALMAR.
    » EXTRAÇÃO DA PULGA COM AGÚLHA ESTÉRIL, SE MÚLTIPLAS IVERMECTINA OU TIABENDAZOL TÓPICO.
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112
Q

IMPETIGO, QUADRO CLÍNICO E TRATAMENTO?

A
  • INFECÇÃO SUPERFICIAL DA PELE, NÃO DEIXA CICATRIZ.
  • ETILOGIA: S. AUREUS OU S.PYOGENES
  • TRANSMISSÃO: INTERPESSOAL EM CONTATO PRÓXIMO
  • CLÍNICA: FORMA CROSTOSA / FORMA BOLHOSA (S.AUREUS)
  • DIAGNÓSTICO: CLÍNICO, CULTURA SÓ SE IMUNODEFICIÊNCIA, DIFICULDADE DE TRATAMENTO OU RECORRÊNCIA.

TTO:
> ATB TÓPICA: LESÕES LOCALIZADAS, POUCA QUANTIDADE, SEM COMPROMETIMENTO SISTÊMICO: MIPIROCINA, ÁCIDO FUSÍDICO, NEOMICINA + BACITRACINA 5-7 DIAS;
> ATB SISTÊMICO: GRANDE NÚMERO DE LESÕES (>5), COMPROMETIMENTO SISTÊMICO, MAIS DE UMA REGIÃO, BOLHOSO: CEFALEXINA, AMOX + CLAVULANATO, CONSIDERAR BACTRIM OU CLINDA SE SUSPEITA DE S.AUREUS DE COMUNIDADE.

> LEMBRAR QUE GLOMERULONEFRITE PÓS-ESTREPTOCÓCICA OCORRE A DESPEITO DO TRATAMENTO.

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113
Q

PELE ESCALDADA ESTAFILOCÓCICA, DIAGNÓSTICO E TTO?

A
  • ERITEMA E FISSURAS: BOLHAS GRANDES E FINAS QUE SE ROMPEM E LIBERAM FLUIDO PURULENTO.
  • ETIOLOGIA: EXOTOXINAS A E B DO S.AUREUS FAGOTIPOS 1,2,3 NA CIRCULAÇÃO (NÃO SOMENTE NA PELE);
  • CLÍNICA: SINAL DE NIKOLSKY POSITIVO (PELE DESPRENDE AO SER ESTICADA PRÓXIMA DA UMA BOLHA);
    > NÃO ENVOLVE MUCOSAS;
    > SINTOMAS SISTÊMICOS PRESENTES;
    DIAGNÓSTICO: CLÍNICO, CULTURA DE BOLHA É NEGATIVA;
    DIAG: CLÍNICO
    TTO: OXACILINA + CLINDAMICINA (INIBE SÍNTESE DA TOXINA);
    VANCO SE SUSPEITA DE MRSA
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114
Q

ECTIMA QUADRO CLÍNICO, DIAGNÓSTICO, TTO?

A

TIPO DE IMPETIGO ULCERADO, CAUSADO PELOS MESMOS AGENTES (S.PYOGENES).
TRANSMISSÃO: INTERPESSOAL
CLÍNICA: LESÃO MAIS PROFUNDA, ULCERADA, RECOBERTA POR CROSTA MARROM ENEGRECIDA, COM HALO ERITEMATOSO/VIOLÁCIO ELEVADO. DEIXA CICATRIZ.
TTO: SISTÊMICO SEMPRE (CEFALEXIA PRIMEIRA OPÇÃO).

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115
Q

FURUNCULOSE DE REPETIÇÃO, DIAGNÓSTICO TTO?

A
    • 6 EPISÓDIOS EM UM ANO OU DE 3/3 MESES;
  • CULTURA DA LESÃO SE POSSÍVEL;
  • CUIDADOS LOCAIS COM HIGIENE: SABÃO ANTISSÉPTICO, BANHO COM HIPOCLORITO;
  • TTO COM ATB PARA QUADRO AGUDO;
    DESCOLONIZAÇÃO: MUPIROCINA TÓPICA EM NARINAS 2X AO DIA POR 5-10 DIAS;
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116
Q

CELULITE ORBITÁRIA E PERI-ORBITÁRIA, QUAL A FISIOPATOLOGIA, DIAGNÓSTICO E TTO?

A
  • PACIENTE COM SINUSITE (HAEMOPHILUS, PNEUMOCOCO) OU COM PORTA DE ENTRADA NA PELE (S.AUREUS, S.PYOGENES.
    PRÉ-SEPTAL: PERIORBITÁRIA
    PÓS-SEPTAL: ORBITÁRIA

PRÉ-SEPTAL:
EDEMA PERIORBITÁRIO, DOR LOCAL, ERITEMA, PODE TER FEBRE, LEUCOCITOSE. RARAMENTE COMPLICA;
IMAGEM?=> SOLICITAR SE SINTOMAS DE CELULITE PÓS-SEPTAL, AUSENCIA DE MELHORA APÓS 24 HORAS OU DIFICULDADE DE AVALIAÇÃO - TC DE SEIOS E ÓRBITAS COM CONTRASTE;
TTO: SE QUADRO LEVE, AMOXACILINA+ CLAVULANATO, CEFUROXIMA 5-7 DIAS.
SE SINAIS DE COMPROMETIMENTO SISTÊMICO, MENORES QUE 1 ANO, AUSÊNCIA DE MELHORA APÓS INTRODUÇÃO DO TRATAMENTO -> TRATAMENTO COMO PÓS-SEPTAL.

PÓS-SEPTAL (ORBITÁRIA):
PROPTOSE, DOR A MOVIMENTAÇÃO OCULAR, DIPLOPIA, BAIXA DE VISÃO, SINTOMAS SISTÊMICOS + SINTOMAS DE PRÉ-SEPTAL.
COMPLICAÇÕES: ABCESSOS ORBITÁRIOS E SUBPERIOSTEAIS, TROMBOSE DE SEIO CAVERNOSO, ABCESSO CEREBRAL.
TC: CONFIRMA DIAGNÓSTICO E VÊ COMPLICAÇÕES;
TTO: PARENTERAL SEMPRE: OXACILINA + CEFTRIAXONA
> MANTER TRATAMENTO EV ATÉ 48H AFEBRIL, COM MELHORA DO ESTADO GERAL E DO ASPECTO DA LESÃO;
> PODE TERMINAR O TTO POR VIA ORAL, TOTAL 14-21 DIAS.

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117
Q

TÍNEA CAPITIS, QUADRO CLÍNICO E TTO?

A
  • ALOPÉCIA LOCALIZADA COM FIOS TONSURADOS, DESCAMAÇÃO E ERITEMA. GRAU MÁXIMO DE INFLAMAÇÃO: KERION CELSI
    TRANSMISSÃO: FÔMITES DE ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO
    DIAGNÓSTICO: MICOLÓGICO DIRETO E CULTURA
    TTO: SISTÊMICO
    > GRISEOFULVINA (PARA MICROSPORUM SP)
    > TERBINAFINA (TRICHOPHYTON SP)
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118
Q

QUAIS OS FATORES QUE NOS FAZEM PENSAR EM ICTERÍCIA NEONATAL NÃO FISIOLÓGICA?

A
  • ICTERÍCIA PRECOCE<24H;
  • BT> OU = 12 OU NECESSITE DE FOTOTERAPIA;
    OUTRAS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS;
  • ICTERÍCIA PROLONGADA;
  • AUMENTO DE BD - COLESTASE
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119
Q

QUAL A CLASSIFICAÇÃO DE HIPERTENSÃO NA PEDIATRIA?

A

1-13 ANOS:
NORMOTENSO < P90;
PA ELEVADA P90-P95
HAS ESTÁGIO 1 > OU = P95
HAS ESTÁGIO 2 P95 + 12MMHG

> OU = 13 ANOS
NORMOTENSO < 120X80MMHG;
PA ELEVADA 120-129 / <80MMHG;
HAS ESTÁGIO 1 130X80MMHG
HAS ESTÁGIO 2 > OU = 140X90MMHG

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120
Q

QUANDO ENCAMINHAR PACIENTE HIPERTENSO PARA EMERGÊNCIA?

A
  • SE O PACIENTE ESTIVER SINTOMÁTICO, OU PA>30MMHG ACIMA DO P95 OU > OU = 180X120MMHG NO ADOLESCENTE.
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121
Q

QUAL A CONDUTA FRENTE A UMA CRIANÇA COM PA ELEVADA?

A

1ª CONSULTA: MEV E RETORNO EM 6 MESES;
2ª CONSULTA: SE MANTER PA ELEVADA
> MEDIR PA EM MMSS E MI, RETORNO EM 6 MESES
3ª CONSULTA: SE MANTER PA ELEVADA
> EXAMES + CONSIDERAR CONSULTA COM ESPECIALISTA.

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122
Q

Quais as principais causas de insuficiência cardíaca em crianças?

A
  • CARDIOPATIA CONGÊNITA
  • Miocardite, cardiomiopatia, valvopatia adquirida (febre reumática);
  • Arritmia;
  • Aumento de demanda (anemia, tireotoxicose,etc)
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123
Q

Quais os principais achados de ICC em lactentes?

A
  • Cardiomegalia, hepatomegalia e taquicardia.
    Não é comum edema de MMII, edema facial, estase jugular.
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124
Q

O que é a perda de fôlego do lactente?

A
  • Síncope reflexa pelo choro -> Não são crises epilépticas.
    Choro e apneia -> Cianose/Palidez hipo ou hipertonia -> Perda de consciência.
  • Não aumenta risco de morte súbita, atraso de desenvolvimento ou quaisquer outros problemas.
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125
Q

Qual a conduta frente a um caso de síncope?

A
  • ECG para TODOS!
    -> Objetivo: Eliminar etiologia cardiogênica da síncope.
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126
Q

Quais as causas não infecciosas de diarréia aguda?

A
  • APLV (inclusive podendo causar o quadro de proctocolite inflamatório), intolerância a lactose, apendicite, intoxicações.
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127
Q

Qual é o plano A para reidratação?

A

TRO profilática
- 1: Oferecer mais líquido que o habitual
a) Líquidos caseiros OU SRO após cada evacuação;
b) Quantidade: <1 a: 50-100mL / 1-10a: 100-200mL / > 10 anos, a vontade.
- 2: Manter alimentação habitual para previnir desnutrição;
- 3: Sinais de alerta para reavaliação:
a) Piora na diarreia, vômitos repetidos, muita sede, recusa de alimentos, sangue nas fezes, redução da diurese;
b) Sem melhora em dois dias;
- 4: ZINCO
a) Até 6 meses: 10mg/dia
b) > 6 meses: 20mg/dia

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128
Q

Qual o plano B de reidratação oral?

A
  • TRO reparadora no serviço:
    1- SRO: Quantidade- conforme a sede, iniciando 50-100mL/kg em 4-6 horas, continuamente , até não haver mais sinais de desidratação;
    2- Manter somente aleitamento materno;
    3- Reavaliar hidratação:
    a) Sem sinais - Proceder ao plano A
    b) Se continuar desidratado, com Vômitos , ou IR (índice de retenção) < 20%, passar sonda nasogástrica;
    c) Se desidratar gravemente: Plano C;

IR: (Peso atual - peso inicial) x 100 / Volume ingerido
Após 2 h: IR>20% -> Sucesso / <20% -> Risco de falha

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129
Q

Solução de manutenção para paciente internado?

A
  • Deve ser isotônica ao plasma.
    Logo, deve-se ter: (EM 1000ML DE SG5%).
    > 25 meqs K+ em 1L (10mL KCL 19,1%)
    > 136 meqs Na+ em 1L (40mL NaCL20%);
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130
Q

Paciente de 6 meses com diarréia persistente (fezes líquidas, progredindo há 02 dias com vômitos e manutenção da diarréia), em uso de formula infantil há 04 meses.
- Qual a definição de diarréia persistente?
- Qual a conduta frente a esse caso?

A

Diarréia persistente: > 14 dias <30 dias.
- A conduta é trocar a formula utilizada por uma sem lactose, tendo em vista provável quadro viral, com lesão do epitélio (onde fica a lactase).

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131
Q

Qual a definição de diarréia crônica?

A
  • > 30 dias EM ALGUMAS REFERÊNCIAS.
  • No entanto, algumas referências subdividem a diarréia crônica em persistente(14-30 dias) e crônica (>30 dias);
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132
Q

Quais os malefícios do uso de SUCOS DE FRUTA na alimentação complementar?

A
  • São muito calóricos, favorecem o aparecimento da obesidade, fora que há exclusão das fibras;
  • Favorece a satisfação precoce da criança, diminuindo o consumo de outros alimentos;
  • Quando a criança toma suco para matar a sede, pode ter dificuldade para beber agua pura, tendo em vista esse ponto, recomenda-se que não sejam oferecidos sucos (mesmo que da fruta) a crianças < 1 ano.
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133
Q

Mãe lactante, com lactente <6 meses, será vacinada contra a febre amarela. Conduta?

A
  • Suspender amamentação por 10 dias, realizar ordenha manual do leite e despreza-lo nesse período.
  • É constituída de vírus vivos atenuados, tendo em vista esse ponto, há a chance alta de efeitos adversos graves, logo, recomenda-se suspensão da amamentação.
    **ATENÇÃO: PARA LACTENTES MAIORES DE 6 MESES, NÃO HÁ CONTRAINDICAÇÃO A MANUTENÇÃO DA AMAMENTAÇÃO.
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134
Q

Lactante em tratamento de hipertireoidismo com propiltiouracil, qual a conduta?

A
  • Manter medicação. É uma medicação de baixo risco para lactantes.
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135
Q

A janela de oportunidades dos primeiros mil dias, tem como resultados positivos…..??

A

A melhora da estatura final e redução de doenças crônico-degenerativas como obesidade, hipertensão e diabetes tipo 2.

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136
Q

Quais as medicações para tratamento de DM2 tem respaldo na faixa etária pediátrica?

A
  • Metformina e insulina.
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137
Q

Quando devemos legalmente quebrar o sigilo no atendimento médico aos adolescentes?

A

> NECESSÁRIA QUEBRA DE SIGILO:

  • Qualquer tipo de VIOLÊNCIA SEXUAL OU BULLYING;
  • Uso ESCALONADO de substâncias psicoativas ou dependência;
  • Autoagressão , ideações suicidas ou de FUGA DE CASA, TENDENCIA HOMICIDA;
  • GRAVIDEZ, ABORTO;
  • HIV (comunicar familiares e parceiro);
  • Não adesão ao tratamento, agregando risco para si ou outrem;
  • Diagnóstico de DOENÇA GRAVE;
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138
Q

Quando devemos manter o sigilo no atendimento ao adolescente?

A
  • Namoro, iniciação sexual;
  • Experimentar psicoativos;
  • Orientação sexual, conflitos com identidade de gênero;
  • Prescrição de contraceptivos;
  • IST (DESDE QUE NÃO HAJA VIOLÊNCIA SEXUAL E QUE PACIENTE TENHA CONDIÇÕES COGNITIVAS E PSICOLÓGICAS DE ADERÊNCIA AO TRATAMENTO);
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139
Q

V ou F?
Mãe com síndrome gripal pode doar seu leite, desde que tomadas medidas higiênicas.

A

FALSO
Nenhuma mãe com síndrome gripal pode doar seu leite. No entanto, findado o quadro, a doação pode ser retomada.

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140
Q

Porque parte das crianças com anemia ferropriva apresentam esplenomegalia?

A
  • Pode estar presente em até 7% DOS PACIENTES, chegando a 50% nos casos severos.
  • Ocorre porque o baço torna-se um sítio de hematopoese extramedular.
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141
Q

V ou F?
A puberdade é a fase de maior crescimento.

A

FALSO
- Aqui se encontra uma pegadinha cobrada em prova senhores, a fase de maior crescimento é intrauterino.

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142
Q

Como é feita a suplementação de ferro na pediatria?

A
  • A suplementação de ferro é indicada para todos até 2 anos de vida, 2 conceitos são importantes:
  • Veja que existem situações diferentes que a suplementação é igual, o que diferencia a situação I das demais também é o tempo do início da suplementação (3meses x 30 dias)
    > A suplementação do primeiro ano é variável, e depende se o paciente foi a termo, peso adequado para IG, sendo assim:
    I - RN a termo, peso adequado em aleitamento materno exclusivo ou não: 1mg/kg/dia de ferro elementar iniciados após os 3 meses até 2 anos;
    II - RN a termo, peso<2500g: 2mg/kg/dia de ferro elementar iniciados após 30 dias ATÉ 1 ANO, APÓS 1MG/KG/DIA até 2º ano.
    II - RN PRÉ-TERMO peso 1500-2500g 2mg/kg/dia de ferro elementar iniciados após 30 dias ATÉ 1 ANO, APÓS 1MG/KG/DIA até 2º ano.
    III- RN PRÉ-TERMO PESO 1000-1500 3mg/kg/dia de ferro elementar iniciados após 30 dias até 1 ano, após 1mg/kg/dia mais um ano;
    IV - RN PRÉ-TERMO PESO INFERIOR 1000 4mg/kg/dia de ferro elementar iniciados após 30 dias até 1 ano, após 1mg/kg/dia mais um ano;
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143
Q

Porquê optaram pela mudança das 3 primeiras doses contra a poliomelite viral serem VIP?

A

Porquê a VOP libera o vírus vacinal no ambiente, com isso pode causar poliomelite vacinal. Portanto, a mesma ficou apenas como reforço.

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144
Q

Qual a prioridade para expansão volêmica no paciente vítima de trauma?

A
  • Caso esteja disponível: Primeiro hemácias tipadas / Hemácias não tipadas / Cristalóide
145
Q

Como é feita a suplementação com vitamina A para as crianças?

A
  • É feita a partir do 6º mês de idade durando até 4 anos e 11 meses.
    -> 6-11meses: 100.000 UI dose única
    -> 12-59 meses: 200.000 UI a cada 6 meses;
146
Q

Quais vitaminas e minerais estão em baixas concentrações no leite materno, devendo estes serem suplementados?

A
  • Vitamina K (0,5-1mg IM no nascimento), vitamina D (início de suplementação a partir de 1 semana de vida) e Ferro (suplementação dependendo do peso e se a termo ou não);
147
Q

Com quanto tempo devemos clampear o cordão umbilical em caso de IG> ou = 34 semanas e boa vitalidade (chora e/ou respira + tônus em flexão)?

A
  • Pelo menos 60s após o nascimento (atualização 2022);
148
Q

Quais as indicações de internamento para pacientes com pneumonia? (6)

A
  • Hipoxemia: SpO2<90%;
  • Incapacidade de manter hidratação via oral;
  • Desconforto respiratório moderado ( FR>70ipm para < 12 meses e FR>50ipm para os mais velhos, retrações, apneias);
  • Toxemia;
  • Doenças de base descompensadas;
  • COMPLICAÇÕES (derrame pleural, abcesso) ou falha da terapia domiciliar em 48-72h;
149
Q

Quando devemos aventar a possibilidade de pneumonia por germes atípicos na população pediátrica?

A
150
Q

Quais os motivos que levam a icterícia neonatal fisiologica?

A
  • Fígado imaturo: Levando a uma dificuldade de conjugação da bilirrubina;
  • Mais hemácias com maior lise e produção de bilirrubina indireta;
  • Jejum da criança e microbiota pouco desenvolvida, fator que leva a maior ação da betaglicuronidase e consequente recirculação êntero-hepática da bilirrubina;
151
Q

O que é a icterícia considerada fisiológica?

A
  • RN 35-36 semanas e termo:
    > Surge entre 2º-3º dia de vida;
    > Pico 3º-4º dia (~12mg/dL)
    > Se resolve 7-14 dias;
  • RN pré-termo (<35semanas):
    > Mais lenta e tardia;
    > Pico 5-6º dia de vida;
    > Atinge níveis mais elevados;
    > Demora mais pra resolver;
152
Q

Quando devemos estar atentos e pensar em uma icterícia não fisiológica?

A
  • Icterícia precoce < 24 h;
  • BT> ou = 12 ou necessite de fototerapia;
  • Outras manifestações clínicas;
  • Icterícia prolongada;
  • Aumento da BD - Colestase;
153
Q

Quais as causas principais de icterícia precoce?

A
  • Nas primeiras 24 h:
    1->Hemolítica por incompatibilidade materno fetal;
  • Anemia + reticulocitose;
  • COOMBS: Marca anticorpo (Mãe: Indireto / RN: Direto);

1> Incompatibilidade Rh
- Mãe Rh negativo, COOMBS indireto + (sens prévia);
- RN: Rh positivo, COOMBS direto + ;
- INTENSO E GRAVE;
- PREVENÇÃO: IMUNOGLOBULINA ANTI-D GESTANTE/PUÉRPERA;

2> Incompatibilidade ABO:
- Mãe: O(não requer sensibilização prévia); => A mãe com esse tipo sanguíneo, produz o anti-A ou anti-B do tipo IgG, que portanto passa a placenta. O motivo pelo qual os outros tipos sanguíneos são incompatíveis com essa possibilidade é que o anti-A ou anti-B produzidos nos casos de sangue A ou B NÃO ULTRAPASSAM A PLACENTA POR NÃO SEREM IgG.
- RN: A ou B
COOMBS direto + / -
Eluato +
- Anticorpos maternos anti-A ou anti-B;
- + comum, menos grave;
- Esferócitos;

3> Antígenos irregulares/atípicos
- Painel de hemácias do RN;

4> Deficiência de G-6-PD;
5> Esferocitose;
6> Jejum prolongado;
7> Síndrome da Icterícia do Leite materno: Prolongada (até 12semanas) , RN com bom ganho ponderal, EF normal, leite materno prejudicando a glucoronil-transferase e aumento da beta-glicuronidase.

154
Q

O que é o normograma de Buthani?

A
  • Trata-se de um gráfico com a bilirrubina total na ordenada e idade pós-natal em horas.
  • Serve para RNs > ou = 35 semanas de IG e > ou = 2000g de peso ao nascimento.
  • Pode ser classificado em:
    > Alto risco: > p95 -> Avaliar fototerapia
    > Intermediário alto p75-p95 -> Avaliar Fototerapia, manter internamento
    > Intermediário baixo p40-p75-> Avaliar alta e reavaliação ambulatorial;
155
Q

Qual o manejo da fototerapia (acompanhamento)?

A
  • Após iniciar a FT coletar BT em 6-12 h;
  • Suspensão: Queda dos valores de BT (~< ou =10) ou <2mg/dL do valor que indicaria FT;
  • LEMBRAR de reavaliar rebote em 12-24h;
156
Q

Quando está indicada a exsanguíniotransfusão?

A
  • Doença hemolítica grave (geralmente incompatibilidade Rh);
  • INDICAÇÃO: SINAIS DE ENCEFALOPATIA BILIRRUBÍNICA AGUDA OU FALHA DE FT;
157
Q

Qual a conduta inicial e no que pensar no bebê com icterícia > 14 dias?

A
  • Primeiramente, checar teste do pezinho, Urina tipo 1 + urocultura;
    Se aumento de bilirrubina indireta:
    > Hipotireoidismo congênito?
    > Sd da icterícia do leite materno;
    > Deficiência de G-6-PD (teste do pezinho ampliado)
    > Coleção extravascular (hematoma?)

Se aumento de bilirrubina DIRETA > 1mg/dL
Investigar colestase neonatal
> Diminuição da secreção biliar (Doença hepatocelular ou biliar) - SEMPRE PATOLÓGICA;
> SEMPRE AVALIAR DIURESE: Colúria?
> SEMPRE AVALIAR DEJEÇÕES: Acolia?

158
Q

QUAL A INVESTIGAÇÃO DA COLESTASE NEONATAL?

A
  • HMG, AST, ALT, FA, GGT, TP-INR, GLICOSE E ALBUMINA;
  • USG DE ABDOME;
159
Q

Quando está indicada a fototerapia de forma geral?

A
  • Se hiperbilirrubinemia precoce (<24h) > 8-10mg/dL;
160
Q

Quais as principais causas de colestase neonatal?

A
  • 40% => Atresia de vias biliares
    > USG : Cordão triangular / Vesícula hipoplásica e pouco contrátil;
    > BX hepática: Proliferação de canalículos biliares, plugs biliares, fibrose portal;
    > Exame padrão-ouro: Colangiografia intra-operatória;
    >TTO: portoenterostomia de Kasai (idealmente até 60 dias);
    > Principal causa de Transplante hepático em pediatria;

Outras causas: Sepse, infecção congênita, ITU, uso de nutrição parenteral prolongada;
> Cisto de colédoco;
> Fibrose cística;
> Erros inatos do metabolismo (galactosemia, tirosinemia);

*Galactosemia: Deficiência da GALT - Acúmulo de galactose;
> Icterícia colestática + catarata + inapetência + Ascite/cirrose + Hepato/espleno -> Insuficiência hepática e óbito, SEPSE POR E.coli;
> Triagem: Pezinho, DX: Concentração da galactose-1-fosfato nos eritrócitos e da redução eritrocitária da atividade da enzima galactose-1-fosfato uridil transferase (GALT);
>CD: Exclusão definitiva da galactose , utilização de fórmula de soja;

  • Síndrome de Alagille: Hipoplasia intra-hepática das vias biliares, vértebras em asa de borboleta, estenose de AP, embriotóxon ocular, sinais dismórficos em face;
  • Deficiência de alfa-1-antitripsina: Doença pulmonar + hepática. DOSAR alfa-1-antitripsina.
161
Q

Qual o critério de positividade de urocultura dependendo do método de coleta?

A
  • Punção supra púbica: Qualquer contagem de colônias, uma vez que o líquido em bexiga deveria ser estéril;
  • Cateterismo vesical: Acima de 1000 UFC/mL;
  • Jato intermediário: > 50-100mil UFC/mL;
162
Q

Qual o tratamento de escabiose?

A

< 2 meses: Enxofre precipitado 6-10% em creme;
> 2 meses: Loção de permetrina 5%;
Crianças com peso > 15 quilos : Ivermectina

> Pode-se associar a permetrina + ivermectina.
Passa-se a permetrina, incluindo couro cabeludo antes de dormir, lavar pela manhã.
Trocar diariamente por 3 dias os lençóis e roupa, estende-las ao sol e após ferro quente para matar o parasita;
*PARASITA: Sarcoptes scabiei

163
Q

Qual o tratamento da pediculose?

A
  • Causado pelo parasita Pediculus humanus, variedade capitis;
  • TTO: Retirada mecânica das lêndeas +
    > Permetrina 1%: Crianças maiores de 2 meses;
    > Ivermectina: Crianças com 15 kg ou maior ou igual a 5 anos;
164
Q

Quando está indicada a vacinação para dengue?

A
  • Indivíduos de 9-45 anos, soropositivos para dengue (Não necessariamente tendo a doença previamente, mas comprovadamente soropositivo por exames);
  • 3 doses, com intervalos de 6 meses entre estas;
165
Q

Quais as contraindicações para a vacina BCG?

A
  • RN com < 2Kg / RN de mães que tenham feito uso de medicações que causem imunossupressão no feto e imunodeprimidos por outros motivos.
166
Q

Quando está indicado o oseltamivir ?

A
  • Crianças < 5 anos (especialmente menores de 2 anos);
  • Grávidas e puérperas até 2 semanas do parto;
  • Adultos > ou = 60 anos;
  • População indígena aldeada ou com dificuldade de acesso;
  • Indivíduos < 19 anos em uso prolongado de AAS;
  • Portadores de pneumopatias, tuberculose de todas as formas, cardiovasculopatias, nefropatias, hepatopatias, doenças hematológicas, distúrbios metabólicos, transtornos neurológicos e do desenvolvimento que podem comprometer a função respiratória ou aumentar risco de aspiração, imunossupressão e obesidade;
167
Q

O que é a Ectima?

A
  • Lesão variante do impetigo que atinge camadas mais profundas da pele, fator pelo qual infecções mais graves podem se desenvolver.
168
Q

Qual a diferença principal entre o Kwashiokor e marasmo?

A
  • Kwashiokor tem EDEMA, periférico, gravitacional.
169
Q

Qual o quadro de intoxicação por vitamina A?

A
  • Cefaléia, vômitos, abaulamento de fontanela, anorexia, pele seca.
  • Sempre indagar sobre suplementação por vitamina A;
170
Q

Até que idade a vacina BCG é disponibilizada?

A
  • Até 4 anos e 11 meses;
  • Deve ser aplicada o mais precoce possível, na maternidade;
171
Q

Quais as doenças que estão relacionadas a infecções congênitas?

A
  • SToRCHZ
    S- Sífilis
    To- Toxoplasmose
    R- rubéola
    C- Citomegalovírus
    H- Herpes simples
    Z- Zika Vírus

Até 90% assintomáticas ao nascimento;

172
Q

Qual o quadro da sífilis congênita? Cite a forma de transmissão e testes.

A
  • Transmissão: Transplacentária ou contato direto- Lesão do canal de parto;
  • Ocorre em qualquer IG e qualquer estágio da doença;
    >QC:
  • Sífilis precoce (primeiros 2 anos): Mucocutâneo: Rinite sifilítica, exantema maculopapular, pênfigo palmoplantar, condiloma; / Musculoesqueléticas: Pseudoparilisia de Parrot (lesões ósseas, mais comuns em úmero), osteocondrite, periostite; / Outros: Hepatoesplenomegalia, icterícia.
  • Sífilis tardia (após 2 anos de vida): Fronte olímpica, nariz em sela, dentes de Hutchingson, palato oval e perfurado. / Tibia em sabre, articulações de Clutton (artrite); / Outros: Atraso do DNPM, convulsão, surdez.
173
Q

Como avaliaremos se iremos tratar o bebê filho de mãe com VDRL positivo?

A
  • Avaliaremos 3 fatores:
    1- TRATAMENTO MATERNO:
  • Completo de acordo com o estágio;
  • Deve ser feito com penicilina benzatina;
  • Iniciado até 30 dias antes do parto;
    2- Sintomas RN;
    3- VDRL pareado com a mãe:
  • O VDRL do RN pode ser até 1 título MAIOR que a mãe;

=> Caso qualquer uma destes preceitos sejam desrespeitados DEVEMOS OBRIGATORIAMENTE tratado + Notificar + coleta de todos exames + seguimento ambulatorial.
> Se o paciente tiver os exames* normais + ASSINTOMÁTICO + VDRL Não reagente => Penicilina benzatina dose única;
> Se exames alterados OU sintomático=> Avaliar líquor, se líquor alterado => Penicilina cristalina por 10 dias / Se líquor normal => Penicilina cristalina por 10 dias OU penicilina procaína por 10 dias;

174
Q

Qual a tríade da toxoplasmose congênita?

A
  • Calcificações cerebrais difusas + Coriorretinite + Hidrocefalia;
  • Sintomas expressos nos primeiros meses apenas 10-30%;
175
Q

O que fazer numa gestante com comprovação de infecção por toxoplasmose?

A
  • Se houver IgM + e IgG - OU IgG+ e IgM + com baixa avidez e <16 semanas ou IgG+ e IgM + e alta avidez mas > 16 semanas Já ESTÁ INDICADO AMNIOCENTESE > 18 SEMANAS COM PCR DO LÍQUIDO AMNIÓTICO.
    > SE AUSÊNCIA DE INFECÇÃO FETAL: ESPIRAMICINA ATÉ O PARTO;
    > SE INFECÇÃO FETAL: ESQUEMA TRÍPLICE ATÉ PARTO (SULFADIAZINA + PIRIMETAMINA + ÁC FOLÍNICO);

LEMBRAR DE NOTIFICAR;

176
Q

Qual o tratamento do RN com toxoplasmose?

A
  • Esquema tríplice(sulfadiazina + pirimetamina + ác folínico) por 12 meses:
    > 6 meses: S+P diários + Ác folínico 3x semana;
    > 6 meses: S diária + Ác folínico + P 3x na semana
    > Fazer controle com hemograma: Pirimetamina - supressão medular. Se neutropenia aumenta-se o ác folínico.

Prednisona: por 4 semanas se acometimento ocular ou SNC;

177
Q

Qual a manifestação clássica do CMV congênito?

A
  • Lembrar que até 90 % são assintomáticos ao nascimento;
  • 10 % : CALCIFICAÇÕES PERIVENTRICULARES, microcefalia, PIG, surdez neurossensorial, petéquias/trombocitopenia, hepatoesplenomegalia;
  • SURDEZ A SEQUELA MAIS COMUM;
  • Perinatal RNPT: sepse viral
178
Q

Como é feito o diagnóstico do CMV congênito?

A
  • PCR ou isolamento viral na SALIVA ou URINA até 3 semanas de vida;
  • TTO SE SINTOMÁTICO:
    > Ganciclovir: EV 6 semanas, quadros graves;
    > Valganciclovir: VO 6 meses, se estável;
179
Q

Qual a SD a Rubéola congênita?

A
  • QC: Perda auditiva neurossensorial / CARDIOPATIA CONGÊNITA (Única que cursa) - Persistencia de canal arterial e estenose pulmonar / Catarata, glaucoma.
180
Q

Quais as vias de transmissão da zika vírus, e qual o QC do paciente com zika congênito?

A
  • Transmissão para mãe: Picada do Aedes aegypti OU SEXUAL;
  • Transmissão transplacentária: Mais sequelas se 1º trimestre.
  • Microcefalia, desproporção facial;
  • Artrogripose;
  • Hipertonia;
  • CALCIFICAÇÕES INTRACRANIANAS difusas, ventriculomegalia
  • Alteração ocular e perda auditiva;
181
Q

Qual a profilaxia de HIV no neonato baseando-se nos fatores maternos na gestação?

A
  • Avaliar RISCO: Iniciar nas primeiras 4 horas;
    > BAIXO RISCO: Mãe INICIOU TARV na 1ª metade da gestação + CV indetectável no 3º trimestre E SEM FALHA DE ADESÃO MEDICAMENTOSA=> Zidovudina (AZT) por 28 dias;

> ALTO RISCO: Qualquer um dos critérios de baixo risco não preenchidos;
-Fazemos a profilaxia baseado na idade gestacional do parto:
ou = 37 semanas: AZT + 3TC (LAMIVUDINA) + RAL (Raltegravir) POR 28 dias!
ou = 34 sem < 37 semanas: ( AZT + 3TC ) Por 28 dias + 14 dias NVP (NEVIRAPINA)
< 34 semanas: AZT por 28 dias (IGUAL A BAIXO RISCO)

182
Q

Qual a conduta em caso de exposição vertical às hepatites?

A

Primeiro, CONDUTAS GERAIS:
> Banho em sala de parto;
> Aspirar secreção gástrica;

Hepatite B:
Vacina em até 12 h + Imunoglobulina (IGHAHB até 24 h) EM MEMBROS DIFERENTES;

Hepatite C:
Cuidado com fissuras: Suspender temporariamente aleitamento materno

183
Q

Quais as indicações de postectomia ?

A
  • Balanite xerótica obliterante;
  • Parafimose (Redução + Postectomia eletiva OU Postectomia emergencial);
  • Balanopostite de repetição (tentar corticóide?)
  • ITU de repetição em decorrência de anormalidade do TGU;
  • Circuncisão cultural;
184
Q

Quais os sinais de obesidade endógena?

A
  • Sem história familiar;
  • Início antes dos 5 anos;
  • Comprometimento cognitivo;
  • Idade óssea atrasada;
  • Dismorfismos ou sinais de doenças endócrinas;
185
Q

Qual a avaliação laboratorial inicial pra um paciente obeso?

A
  • Pressão arterial;
  • Glicemia em jejum (resistência insulínica?);
  • TGP (procurar sinais de esteatohepatite);
  • CT e frações;
186
Q

Qual o tratamento medicamentoso para pacientes obesos e qual sua indicação?

A
  • Indicação: Paciente com comorbidades associadas à obesidade grave e já foi feita mudança do estilo de vida por pelo menos 6 meses, sem mudança.
  • Liraglutida (> 12 anos)=> Gravar este principalmente.
  • Orlistate (OFF-LABEL);
  • Sibutramina (OFF-LABEL)
187
Q

Quais as indicações de cirurgia bariátrica na pediatria?

A
  • Deve ser individualizado:
    > Adolescentes A PARTIR DE 16 anos com IMC> 35 com comorbidades associadas, falha em tratamentos anteriores e crescimento consolidado (Sociedade brasileira de cirurgia bariátrica);
    > IMC > 35kg/m² com comorbidade OU IMC > 40kg/m² sem comorbidades; (American society for metabolic and bariatric surgery);
188
Q

V ou F?
Nos pacientes > ou = 34 semanas hipotônico e/ou com ausência de respiração, é recomendado 2 estímulos táteis delicados no dorso antes de se clampear o cordão umbilical.

A

VERDADEIRO

189
Q

V ou F?
O PPD > ou = 5mm são consideradas reatoras, independente da idade ou status vacinal.

A

VERDADEIRO

190
Q

Quais os grupos que devem ser submetidos à quimioprofilaxia para doença meningocócica?

A

1- Moradores do mesmo domicílio;
2- Que compartilham mesmo dormitório;
3- COMUNICANTES DE CRECHES E ESCOLAS;
4- Pessoas diretamente expostas as secreções do paciente;

191
Q

O que é a PTI?

A
  • A trombocitopenia imune, também chamada de PTI, trata-se de uma doença autoimune, geralmente benigna e limitada, sendo a causa mais comum de plaquetopenia em crianças.
  • Predomínio entre 1-5 anos;
  • Plq< 100mil -> Macroplaquetas (produção exarcebada, com liberação imatura medular);
  • Sem outros sinais e sintomas, demais exames normais;
  • Excluir outras causas: Infecção, medicamentos, doenças autoimunes, MALIGNIDADE;

> Autoanticorpos da classe IgG, aderem-se às plaquetas, com destruição das mesmas no sistema reticuloendotelial e inibição dos megacariócitos;
Menor tempo de vida média plaquetário;
Menores contagens de plaquetas circulantes;

192
Q

Qual a clínica da PTI e o TTO?

A
  • Petéquias, hematomas, sangramento cutâneo-mucoso;
  • Em crianças e adolescentes previamente hígidos;
  • Sangramento de SNC-> 0,5% dos casos (plaquetas < 20mil);
  • Histórico de quadro viral ou vacinação recente;
  • Plaquetas normais em exame prévio;

> Recém diagnosticada: 70% dos casos, sendo autolimitada, regredindo em até 3 meses;
Persistente: 3-12 meses do início dos sintomas, sem remissão espontânea ou resposta completa;
Crônica: Persiste após 12 meses do início dos sintomas, sem remissão espontânea ou resposta completa, 13-36% dos casos, 50% apresentam remissão em 4 anos;

> TTO:
Critérios para tratamento medicamentoso: < 20mil plq por risco de sangramento de SNC;
1ª linha:
- Corticóide: prednisolona 1-2mg/kg/dia 14-21 dias ou 4mg/kg/dia por 4 dias OU metilprednisolona 30mg/kg/dia por 3 dias OU dexametasona 20mg/m²/dia por 4-8 dias;
- Imunoglobulina 0,8-1G/kg por 1-2 dias;
- Imunoglobulina anti D (50-75mcg/kg dose única) - Só pode ser utilizado em Rh+ e NÃO esplenectomizados;

2ª linha:
- Eltrombopag = Agonista do receptor de trombopoetina;
- Esplenectomia;
- Rituximab;
- Imunossupressores: Azatioprina, ciclofosfamida, micofenolato, ciclosporina;

OBSERVEE!!
Se paciente em emergência secundária à plaquetopenia (Sangramento do SNC ou sangramento mucoso COM instabilidade), fazemos tudo de vez:
> Transfusão de plaquetas;
> Corticoide em altas doses (30mg/kg de metilprednisolona por 3 dias);
> Imunoglobulina humana (1G/kg por 1-2 dias);

193
Q

O que é a doença de Von Willenbrand?

A
  • Doença presente em 0,5-1% da população, em que se tem um déficit QUANTITATIVO do fator de von Willenbrand;
  • Diagnóstico: Epistaxis com duração > 10 min;
  • Sangramento de feridas triviais > 15 min, sangramento menstrual elevado;

TIPO 1: Deficiência parcial do VW (75-80% dos casos);
TIPO 2: Distúrbio qualitativo (20% dos casos) (dosagem do antígeno vW normal mas atividade do FVW ou seja a atividade de cofator ristocetina é diminuída);
TIPO 3: 1:1 milhão de casos, ausência total ou quase total de FVW (Deficiência grave);

TTO:
Desmopressina;
Antifibrinolítico;
Reposição FVW (concentrado de fator VIII contendo fator VW)-> Reservado para pacientes que serão submetidos à procedimento cirúrgico ou possuem doença de VW tipo 3;

194
Q

Quais as deficiências associadas aos tipos de hemofilia A, B e C?

A
  • A: Mais comum~ 80% dos casos, consiste na deficiência de fator VIII;
  • B: Segunda mais comum, consiste na deficiência de fator IX;
  • C: MENOS COMUM: consiste na deficiência de fator XI;

Lembrar:
- 30 % dos casos são mutações novas;
Diagnóstico:
Alargamento de TTPA—-> Dosar fatores VIII e IX —> Se abaixo de 40% —> DIAGNÓSTICO FEITO

TTO:
DDAVP: 0,2-0,4mcg/kg EV/SC, repetir 12-24 h, por 2-3 doses;
- CONTRAINDICADO: História de crise convulsiva, hipertensão ou cardiopatia, plaquetopenia após “DOSE TESTE”, polidipsia, neonatos / Ácido trenexâmico: EV 10mg/kg/dose 8/8h / VO 15-20mg/kg/dose 8/8h por 3-10 dias Ou Tópico (macerar e colocar em ferida sangrante);

195
Q

Quais os agentes envolvidos na sepse neonatal precoce?

A
  • Pra lembrar: Ocorre em até 48-72 h;
    -> AG: Streptococcus do grupo B (SGB), Echerichia coli (E.coli), Listeria, Ureaplasma;
196
Q

Quais os fatores de risco para sepse neonatal precoce?

A
  • Strepto B SEM PROFILAXIA ADEQUADA (30 % das mulheres do Brasil são colonizadas pelo SGB, 50% dessas mulheres transmitem para seus RN e apenas 1-2 % desses RN desenvolvem a sepse);
  • TPP;
  • Rotura de membranas ovulares > ou = 18 h;
197
Q

Em uma mãe com SGB+, o que é considerado uma profilaxia em parto adequada?

A

** INICIADA > ou = 4h antes do nascimento;
- Penicilina cristalina ou ampicilina (alternativa: Cefazolina);

198
Q

Qual o exame padrão ouro para sepse neonatal precoce?

A
  • HEMOCULTURA;
  • Coletar antes do início do ATB, 2 amostras de sítios diferentes;
  • Considerar crescimento até 48 horas, após 48 h é contaminação;
  • Líquor: DEVE SER COLETADO , pois define dose tipo e duração do ATB;
  • Coletar assim que condições clínicas, não atrasar início de ATB;
199
Q

Qual a conduta no recém nascido >37semanas de risco para sepse neonatal precoce?

A
  • Nos casos: Tax materna > ou = 38ºC ou profilaxia inadequada para SGB => Observação clínica por 36-48h (HMC e ATB se sintomático);

Nos RN de risco, ou seja, < 35 semanas:
1> Se TPP, RPMO, corioamnionite = Coletar HMC, inicia ATB;
2> Se TP induzido e profilaxia adequada para SGB, RN assintomático, sem risco para CORIO => COLETAR HMC, Não iniciar ATB, monitorar clínica;
3> Se qualquer situação exposta no item 2 diferente, COLETAR HMC, INICIA ATB;

200
Q

Quais as vacinas contraindicadas ara imunossupressos? (6)

A

-> BCG;
-> Rotavírus;
-> VOP;
-> SCR;
-> Varicela;
-> FA;

201
Q

Quais as particularidades da vacina BCG, frente a um contactante familiar com hanseníase e mães que receberam imunossupressores na gestação?

A
  • Comunicantes domiciliares com Hanseníase: Podem receber segunda dose de BCG;
  • RN com mãe que recebeu imunossupressores: Vacinação deve ser adiada até 6 meses de idade ou até contra indicada;
202
Q

Se RN filho de mãe com AgHBs positiva qual a conduta com o RN?

A
  • Aplicar vacina e imunoglobulina (IGHAHB) simultaneamente em locais diferentes;
  • Completar esquema vacinal (0,2,4,6);
  • Recomenda-se a realização da sorologia 30-60 dias após o término do esquema;
  • Se anti-HBS < ou = 10 UI/mL, repetir esquema com 4 doses com vacina Hep B monovalente, com o DOBRO da dose. Para crianças não vacinadas previamente, usar o esquema de quadro doses de Hep B monovalente, com o DOBRO da dose;
203
Q

Qual a complicação mais importante da vacinação com rotavírus?

A
  • Invaginação intestinal:
    > Até 2 semanas após;
    > Contraindica próxima dose;
    > Respeitar idade limite;
    > Este efeito adverso CONTRAINDICA PRÓXIMA DOSE;

LEMBRAR:
Raias de sangue nas fezes ou sangramento em pequena quantidade NÃO CONTRAINDICA PRÓXIMA DOSE;

204
Q

Quando a VOP é contraindicada?

A
  • Comunicantes de pessoas com imunodeficiência e pessoas com imunodeficiência;
  • Pessoas vivendo com HIV e seus comunicantes;
  • História prévia de pólio vacinal em dose anterior;
  • Gestantes;
205
Q

O que é a poliomielite associada ao vírus vacinal (VAPP)?

A
  • Doença aguda febril, com paresia flácida de intensidade variável, geralmente assimétrico e que deixa sequela neurológica após 60 dias;
  • Vacinado: Ocorre de 4-40 dias após;
  • Comunicante de vacinado: 4-85 dias após;
  • Investigação: Pesquisa do vírus nas fezes, LCR, RNMG;
206
Q

Quais vacinas administradas aos adolescentes?

A

HPV: Meninas 9-14 anos / Homens: 11-14 anos / 2 doses, com a segunda 6 meses após.
Meningocócica(ACWY): Todos adolescentes entre 11-12 anos (desde 2020)

207
Q

Qual o acompanhamento do bebê que teuro a neurossífilis adequadamente tratada?

A
  • Recoleta de líquor a cada 6 meses até normalização do VDRL;
208
Q

Qual a indicação e do que se trata o esquema HIPERACELERADO para hepatite B?

A
  • Pessoas com alto risco de infecção;
  • Trata-se de um esquema realizado com a vacina combinada para hepatite B e A (Twinrix);
  • 7,14,21 dias, com reforço após 12 meses;
209
Q

No que consiste a tetralogia de Fallot?

A
  • 4 alterações principais:
    1. Estenose de artéria pulmonar;
    2. Dextroposição da aorta (deslocamento à direita da aorta);
    3. Comunicação interventricular (CIV);
    4. Hipertrofia de ventrículo direito;
210
Q

Qual a cardiopatia congênita mais frequente na população?

A
  • CIV: Comunicação interventricular;
  • Cardiopatia congênita mais diagnosticada na população pediátrica, 2ª mais comum nos adultos (perdendo apenas para CIA nessa faixa etária).
211
Q

Como é o sopro da PCA?

A

A persistência do canal arterial tem um sopro contínuo, em MAQUINARIA.

212
Q

Qual a opção de ATB para pacientes com S.aureus adquiridos em comunidade resistentes à oxacilina/meticilina (CA-MRSA)?

A
  • Sulfametoxazol + trimetropima (Bactrim) - Resistência 0,5-2,6% das cepas;
  • Clindamicina - Resistência de até 12,4% das cepas;
213
Q

Qual a conduta nos neonatos de mães com TB em tratamento que continua após nascimento do filho?

A

Primeiramente: Amamentação com máscara + medidas de higiene + Manter tratamento materno;
- NÃO REALIZAR BCG PARA O FILHO, INICIAR ISONIAZIDA E SÓ ENTÃO APÓS 3 MESES FAZER O TESTE TUBERCULÍNICO, BASEADO NO MESMO:
- > OU = 5mm -> Manter isoniazida por mais 3-6 meses;
- < 5mm -> Interromper isoniazida e vacinar com o BCG;

*OBS: Só prosseguimos à realização do BCG se o RN for assintomático obviamente. Se o mesmo apresentar-se sintomático realizamos o tratamento para TB na infância : RIP;
* A conduta serve para qualquer caso de coabitação do RN com caso bacilífero;

214
Q

Quais as doses de prednisona consideradas imunossupressoras?

A
  • > ou = 2mg/kg/dia ou > ou = 20mg/dia por mais de 14 dias;
215
Q

Quais as contraindicações temporárias ao aleitamento materno?

A
  • Brucelose não tratada / Doença de Chagas AGUDA / Infecção ativa pelo herpes simples COM LESÕES NA MAMA / Medicações.
216
Q

Como se faz o acompanhamento da criança nascida de mãe com HIV?

A
  • É feito através da solicitação de carga viral:
    1- Nascimento;
    2- 14 dias após;
    3- 2 semanas após o término da profilaxia;
    4- 4 semanas após o término da profilaxia;

Não infectada: 2 testes consecutivos de cargas virais indetectadas.
INFECTADA: 2 testes consecutivos com carga viral > 5.000 cópias.

217
Q

V ou F?
O tratamento de ITU em crianças menores de 3 meses pode ser feito ambulatorial, desde que encontre-se em BEG e sem sinais de gravidade.

A

FALSO!!
O tratamento de ITU em RN e lactentes jovens < 3meses, deve NECESSARIAMENTE ser tratado inicialmente em regime hospitalar com ATB parenteral, tendo em vista que toda infecção de trato urinário nesta faixa etária é POTENCIALMENTE GRAVE. No entanto, com a melhora clínica da criança, podemos transicionar para ATB via oral se melhora clínica nos primeiros dias.

218
Q

V ou F?
A síndrome hemolítico urêmica (SHU) normalmente é causada por E.coli produtora de toxina SHIGA (STEC-SHU), no entanto, pode ser causada também pelo Streptococcus penumoniae.

A

VERDADEIRO

219
Q

O que devemos fazer no caso de reação à vacina BCG, como o abcesso frio?

A
  • No caso de abcesso frio: Frios, indolores e tardios (até 3 meses da aplicação), pode ocorrer área de flutuação e pode fistulizar: Tratar com isoniazida até regressão total da lesão.
  • Granuloma: Lesão de aspecto verrucoso, primeiros 3 meses: Isoniazida até regressão completa da lesão.
  • Linfadenopatia regional não supurada: Acompanhar de perto, se supurar, tratar com isoniazida até regressão completa.
  • Úlcera > 1cm de diâmetro: Se não cicatrizar após 12 semanas, tratar com ISONIAZIDA ATÉ regressão completa.
220
Q

Qual o quadro clínico da dermatite atópica?

A
  • Lesões eritematosas, avermelhadas, pode ter pápulas, vesículas e estouram e formam crostas;
  • Acometimento de face que poupam maciço central, regiões extensoras dos membros e tronco;
  • Crianças maiores: Principalmente regiões flexoras, deixam de ter um aspecto “molhado” do lactente e passam a ter um aspecto mais ressecado (Liquenificação).
221
Q

Quais as complicações da dermatite atópica?

A
  • Infecção: S. aureus;
    -> QC: Exsudação, crostas MELICÉRICAS (mel), eritema;
    TTO: ATB tópico (Mupirocina, ác fusídico), sistêmico se disseminada (cefalosporina, clindamicina, sulfametoxazol + trimetropim);
  • Erupção variceliforme de Kaposi: Infecção por herpes simples , com vesículas disseminadas, pode ter febre, linfonodomegalia;
    TTO: Aciclovir (avaliar internação);
222
Q

Quais vacinas do COVID19 estão indicadas para crianças?

A
  • CoronaVac: Crianças acima de 3 anos de idade, mesma apresentação do adulto, intervalo de 28 dias entre as 2 doses;
  • Pfizer: Indicada para crianças acima de 6meses de idade (pfizer baby) - 3 mcg (6meses -4 anos) / 5anos- 11 anos 10mcg e > 12 anos 30mcg // adm: 2 doses iniciais - 21 dias de intervalo entre elas + 1 após 8 semanas da SEGUNDA DOSE. / 5-11 anos: 10mcg com intervalo de 60 dias entre as doses.
223
Q

Qual a complicação do verme Trichuris trichiura?

A
  • Prolapso retal;
224
Q

Criança com síndrome nefrótica e dor abdominal com descompressão brusca positiva, qual o provável diagnóstico?

A
  • Peritonite bacteriana espontânea;
    > Pacientes com síndrome nefrótica tem maior propensão à infecções por espoliação de imunoglobulinas e complemento (C3 e C5 principalmente).
    > MAIOR CAUSADOR DE PBE NA síndrome nefrótica = Streptococcus pneumoniae;
225
Q

Em pacientes com neutropenia febril e SEM FOCO infeccioso documentado em internação, até onde devemos estender a antibioticoterapia?

A
  • Devemos estender o ATB por 48-72 h após paciente apresentar-se afebril.
226
Q

V ou F?
O aleitamento materno está contraindicado nas mães com hanseníase e tratamento com sulfona/dapsona há menos de 3 meses.

A

VERDADEIRO

227
Q

Paciente 2-5 anos, dor abdominal + massa palpável ao exame físico, qual o diagnóstico mais provável?

A
  • Tumor de Wilms (NEFROBLASTOMA);
  • Atenção, pode ocorrer ou NÃO a hematúria.
228
Q

Quais os valores de saturação pré-ductal que a SBP recomenda nos primeiros 10 min de vida e após?

A
  • Até 5 minutos: 70-80%;
  • 5-10 minutos: 80-90%;
  • > 10 min: 85-95%;

-> Pré-ductal: Aferição da oximetria de pulso em MSD (pré-ducto arterioso, tendo em vista que o tronco braquiocefálico surge antes do mesmo)
-> Tronco braquiocefálico -> Artéria carótica comum direita e subclávia direita;

229
Q

O que é o boletim de Apgar?

A
  • Serve para avaliar retrospectivamente a resposta do paciente às manobras de reanimação, no entanto não indica conduta.
  • Realizado no 1º e 5º minuto, se APGAR < 7 no 5º minuto, recomenda-se calculo de 5 em 5 minutos até 20 minutos.
230
Q

O que é DRESS?

A
  • Drug Rash Eosinophilia and Systemic Symptons (DRESS) é uma SÍNDROME DE HIPERSENSIBILIDADE induzida por drogas;

Sintomas:
> Febre 38-40ºC;
> Linfadenopatia;
> Erupção cutânea (Exantema difuso com ou sem edema facial);
> Início ATÉ 8 SEMANAS da ENTRADA da medicação;
> Pode ter acometimento visceral: Fígado, rins e pulmões;
> Grave: ÓBITO em até 40%;

> ATENÇÃO: Nem todo DRESS cursa com eosinofilia, pode ocorrer linfocitose com atipias, elevação de AST, ALT e DHL, reativação viral com PCR positivo - HHV6 (HSV6), CMV, EBV

Drogas relacionadas:
> Anticonvulsivantes: Carbamazepina, fenitoína, lamotrigina, oxcarbamazepina, fenobarbital;
> ALOPURINOL E SULFONAMIDAS;

TTO: Corticóide precoce: 1-2mg/kg/dia;

231
Q

Quais os critérios diagnósticos para DRESS?

A

Regiscar
- Rash cutâneo agudo;
- Febre > 38ºC;
- Linfadenopatia em 2 sítios diferentes;
- Envolvimento de algum órgão interno;
- Anormalidade na contagem de linfócitos ou eosinófilos;

232
Q

Quais as principais etiologias de pneumonia com as respectivas faixas etárias?

A
  • VIRAL: Até 90% até 01 ano de idade / 50 % em pré-escolares (maior para o menor : VSR, influenza, parainfluenza, adenovírus, rinovírus, metapneumovírus e bocavírus.
  • As infecções bacterianas causam quadros geralmente mais graves, com comprometimento importante do estado geral, sendo o Streptococcus pneumoniae o mais comum (Outras: Strepetococcus do grupo A, S.aureus, H.influenzae, Moraxella catarralis. Nas pneumonias ATÍPICAS o Mycoplasma pneumoniae é o mais importante.

> A etiologia das PACS são divididas conforme faixa etária:
1) RN até 3 dias: Streptococcus do grupo B (S.agalactiae) , bacilos gram negativos, Listeria monocytogenes;
2) RN 3-28 dias: Staphylococcus aureus, Staphylococcus epidermitidis, gram negativos;
3) 1-3 meses: Vírus, Chlamydia thracomatis, Ureaplasma urealyticum, S pneumoniae, S aureus;
4) 4meses- 5 anos: Vírus, S pneumoniae, S aureus, H influenzae, Moraxella catarrhalis, Mycoplasma pneumoniae, Chlamydia pneumoniae;
5) 5 anos…. : Mycoplasma pneumoniae, Chlamydia pneumoniae, Streptococcus pneumoniae, S aureus;

233
Q

V ou F?
TODO paciente deve ser investigado com imagem após episódio de ITU para descartar malformações do trato urinário.

A

VERDADEIRO

234
Q

V ou F?
O uso de diuréticos na síndrome nefrótica está associado ao maior risco de tromboembolismo.

A

VERDADEIRO
-> Por aumentar a viscosidade sanguínea, o uso de diuréticos pode aumentar o risco de tromboembolismo na síndrome nefrótica.

235
Q

Qual o tratamento da síndrome nefrótica da criança (Em seu diagnóstico mais provável) ?

A
  • O diagnóstico mais provável na criança é a Lesão Histológica Mínima (LHM), e estando o complemento normal e sem outras indicações de biópsia, devemos iniciar o tratamento com corticoterapia 2mg/kg/dia por 4-6 semanas e reavaliar.
236
Q

Como devemos tratar a crise cianótica da tetralogia de Fallot?

A
  • Dextroposição da aorta + Hipertrofia de câmeras direitas + Comunicação interventricular + Estenose infundibular pulmonar = Tetralogia de Fallot;
  • O tratamento é feito com morfina + B-Bloq + considerar transfusão;
237
Q

Como é feito o soro de manutenção de uma criança desidratada?

A
  • Fórmula de Holliday e Segar:
    >Até 10 kg: 100mL/kg;
    > 10-20kg: 1000mL + 50mL/kg acima de 10kg;
    > Maior que 20kg: 1500mL + 20mL/kg acima de 20Kg;

Necessidades básicas da criança:
-Sódio : 3mEq /100kcal/dia
- Potássio: 2mEq/100kcal/dia;

Cada 100mL de SG5% = 100kcal.

238
Q

O que são rins em ferradura?

A
  • É a anomalia por fusão mais comum, ocorrendo em cerca de 0,25% da população geral. Na maioria dos casos é assintomático, mas pode estar associado a nefrolitíase, ESTENOSE DA JUNÇÃO URETEROPÉLVICA, hipertensão renovascular, rins policísticos e fígado policístico.
  • São caracterizados por fusão dos POLOS INFERIORES, com ISTMO SITUADO ANTERIOR À AORTA E VEIA CAVA INFERIOR.
239
Q

Quais as principais causas de icterícia colestática no período neonatal?

A

1ª - Infecciosa
2ª - Atresia biliar extra-hepática

240
Q

Quais os achados radiográficos da taquipneia transitória do RN?

A
  • Reforço da trama vascular;
  • Cisurite;
  • Hiperinsuflação pulmonar;
  • Infiltrado difuso;
  • Aumento da área cardíaca;
  • Inversão da cúpula diafragmática;
  • Herniação intercostal;
  • Derrame pleural;
241
Q

Quais achados são sinais de pneumonia grave na infância?

A
  • Tiragem subcostal / Estridor em repouso e qualquer sinal geral de perigo (Não conseguir beber ou mamar, vomitar tudo que ingere, convulsões, movimentos anormais, letargias, TEC>2s / Batimento de asa de nariz / Gemência
242
Q

A pneumonia por germes atípicos, tais como Mycoplasma pode se associar com achados clínicos distintos, cite pelo menos 3.

A
  • Miringite bolhosa;
  • Meningite asséptica;
  • Sd de Guillain Barré;
  • Anemia hemolítica autoimune;
  • Erupções cutâneas;
243
Q

Quais valores de FR são esperados nas suas respectivas faixas etárias : 0-2meses / 2meses - 1 ano / 1-5 anos.

A
  • 0-2 meses: até 60 ipm
  • 2- 1 ano: até 50 ipm
  • 1-5 anos: até 40ipm
244
Q

Quais as definições de gravidade de doença causada pelo COVID-19?

A
  • Leve;
  • Grave (dispnéia, hipoxemia e acometimento tomográfico > 50%) ;
  • Críticos (IRpA, choque, DMOS);
245
Q

Quando está indicada a associação de macrolídeos na pneumonia da infância?

A

> 5 anos, com sibilos ou internados na UTI. Em crianças imunizadas, o TTO hospitalar da PAC deve ser feito com ampicilina ou penicilina G cristalina;

246
Q

Qual o tratamento para PAC nas crianças conforme faixa etária?

A
  • < 2 meses: HOSPITALAR SEMPRE, ampi + GENTA;
  • 2meses - 5 anos: Amoxicilina ambulatorial OU se hospitalar ampicilina ou penicilina g cristalina;
  • > 5 anos: Amoxicilina OU azitromicina ambulatorial, SE hospitalar = Penicilina cristalina;
247
Q

Qual o tratamento para crupe viral?

A
  • Corticóide (dexametasona 0,15mg/kg - Quadros leves- e 0,6mg/kg em casos graves);
  • Adrenalina inalatória (0,5mg/kg de epinefrina NÃO diluída até dose máxima de 5mL por etapa;
248
Q

Quando está indicada a adrenalina inalatória na crupe viral?

A
  • Crupe moderado/grave e crianças com procedimento ou manipulação prévia de vias aéreas.
249
Q

Qual o principal diagnóstico diferencial do crupe viral?

A
  • Laringotraqueíte BACTERIANA.
250
Q

Como diferenciamos o crupe viral da laringotraqueíte bacteriana?

A
  • Toxemia instalada de forma aguda e que não responde ao tratamento de suporte. Principais agentes: S aureus, Streptococcus sp, Moraxella e Haemophilus sp;
251
Q

O que é estridor?

A
  • Som respiratório produzido pela passagem de ar em uma via aérea de grosso calibre estreitada. Ocorre nas vias aéreas superiores ( que se estendem da faringe aos brônquios principais).
252
Q

Qual o agente etiológico comumente associado ao crupe?

A

Parainfluenza 1, 2 e 3 / VCR / Influenza A e B

253
Q

Qual o manejo da laringotraqueíte bacteriana?

A
  • Admissão em UTI, IOT em centro cirúrgico com endoscopia se possível (Visualização de traqueia com aderências purulentas e coleta de material);
  • ATB (cefalosporinas de 2 ou 3ª geração como drogas únicas;
254
Q

Para que servem as Zonas de Kramer?

A
  • Para estimar clinicamente os níveis de bilirrubina sérica;
    Zona 1: Até pescoço (BT = 6);
    Zona 2: Até umbigo (BT = 9);
    Zona 3: Até joelhos (BT = 12);
    Zona 4: Polpa apenas região plantar (BT 15);
    Zona 5: Pega até regiões plantares (BT 18);
255
Q

O que é considerada icterícia neonatal fisiológica?

A

Zona de Kramer até 3, com coombs direto negativo;

256
Q

Qual o quadro clínico da encefalopatia bilirrubínica (kernicterus)?

A
  • Hipotonia global com posterior espasticidade assimétrica;
  • Movimentação coreatóide e neuropatia auditiva (levando a surdez);
257
Q

Qual a causa e conduta na icterícia do leite materno?

A
  • Oferta insuficiente de leite materno, aumentando circulação enterohepática e redução de excreção de bile;
  • CD: Correção da amamentação;
258
Q

Do que se trata a icterícia neonatal persistente com predomínio de BD e em qual patologia devemos pensar?

A

Devemos pensar na atresia de vias biliares;
O conceito de predomínio de BD é quando esta representa 20 % ou mais da BT;

259
Q

V ou F?
A oferta de leite inadequada diminui a circulação entero-hepática.

A

FALSO
AUMENTA a circulação entero-hepática.

260
Q

Qual a diferença da icterícia DO leite materno para icterícia associada ao aleitamento materno?

A
  • DO leite materno: Associa-se a substâncias do leite materno que interferem na metabolização e consequente excreção de bilirrubina, surge mais pro final da primeira semana;
  • Associada ao leite materno: Ocorre quando os RN não consomem leite materno o suficiente, havendo maior circulação entero-hepática e menor excreção de bilirrubina pelas fezes por diminuição das evacuações.
261
Q

Dentre as icterícias colestáticas por infecções congênitas, qual está mais associada?

A
  • Citomegalovírus.
    TORCHS
    Toxoplasmose / Rubéola / Citomegalovírus / Hérpes vírus / Sifilis.
262
Q

Cite 3 fatores de risco para taquipnéia transitória do RN?

A
  • Parto com IG<39semanas;
  • DM gestacional / Asma materna;
  • Cesárea eletiva sem trabalho de parto;
263
Q

Qual o tratamento para taquipnéia transitória do RN?

A
  • CPAP com baixa FIO2 + Cuidados gerais + Avaliar jeju (considerar nasogástrica.
    > Geralmente se resolve em 48-72 horas (2-3 dias);
264
Q

Quais achados podem ser encontrados ao exame de imagem de tórax na taquipnéia transitória do RN?

A

Hiperinsuflação;
Cardiomegalia
Derrame pleural ou cisurite (líquido cisural);

265
Q

Quais os achados à radiografia de tórax do paciente com SDRA?

A
  • Infiltrado reticulonodular difuso e simétrico;
  • Padrão em vidro fosco;
  • Broncograma aéreo;
266
Q

Qual a indicação de surfactante em pacientes com SDRA?

A
  • Em pacientes em uso de VNI: IG<34 semanas, FIO2 > 30%;
  • Em pacientes com uso de VM invasiva: IG<34 semanas, em uso por causa respiratória;
267
Q

V ou F?
O surfactante na SDRA é utilizado apenas na falha do CPAP nasal.

A

Verdadeiro

268
Q

Quais os principais fatores de risco para SDR em RNs?

A

Prematuridade (<34 semanas), sexo masculino e DM materna.

269
Q

Quando a VM invasiva está indicada no RN com SDRA?

A

Acidose respiratória ou apneia persistente.

270
Q

Quando podemos considerar idade óssea atrasada?

A
  • 2 anos ou mais de diferença entre a idade cronológica e óssea;
271
Q

O que marca o início da puberdade e em que idade se espera?

A
  • Mulheres: 8-13 anos, marco de início = Telarca (surgimento do broto mamário);
  • Meninos: 9-14 anos, marco do início: Crescimento testicular;
272
Q

Qual a conduta na icterícia neonatal devido a hemólise por incompatibilidade RH?

A
  • Fototerapia, transfusão e pode ser feita albumina a 20%;
273
Q

Em que germe devemos pensar na pneumonia afebril do lactente?

A
  • Chlamydia trachomatis
274
Q

Qual o alvo da saturimetria pré-ductal no RN 0-5min e de 5-10 minutos?

A

> 0-5 min: 70-80%;
5-10min: 80-90%;

275
Q

Em quais minutos é determinado o Apgar do RN?

A

-1º e 5º minuto, no entanto se o mesmo for < 7 no quinto minuto, continuamos a avaliar até o 20º minuto de 5 em 5 min.

276
Q

Quantas ventilações por minuto devemos fazer na VPP?

A
  • 40-60 ventilações por minuto;
277
Q

Quais os agentes mais comuns de rinossinusite na criança?

A
  • Streptococcus pneumoniae (1º lugar);
  • Haemophilus influenzae;
  • Moraxella catahrralis;
278
Q

Quais os sinais e sintomas gerais que nos fazem pensar em imunodeficiência primária?

A
  • Infecções recorrentes, infecções invasivas ou fatais, infecções relacionadas à vacinação por vírus ATENUADO, maior frequência de hospitalizações, com resposta terapêutica lenta, infecções por patógenos de pequena virulência.
279
Q

Para que serve o índice preditor de asma na pediatria?

A

Serve para prever a possibilidade de um lactente sibilante (crianças < 2 anos, com 3 episódios ou mais de sibilância anualmente OU episódio que se estenda por mais de 30 dias) desenvolver asma (em torno de 8-10x mais de chance).
Necessário 1 critério maior ou 2 menores.
> Maiores: Dermatite atópica e/ou um dos pais com asma.
> Menores: Rinite alérgica, sibilos sem tosse e/ou eosinofilia > 4%.

280
Q

Como se dá o diagnóstico de lactente sibilante?

A
  • Criança < 2 anos com 3 episódios ou mais de sibilância OU episódio que se prolongue por mais de 30 dias.
281
Q

Qual o método contraceptivo pode ser utilizado na amamentação?

A

Progestagênio isolado.

282
Q

Como se dá o cálculo de SCQ na criança?

A
  • Lembrar que os números abaixo evidenciados englobam parte anterior e posterior.

Cabeça: 21% ;
MMSS: 9% cada um;
MMII: 12% cada um;
Tronco: 36%;
Genitais: 1%;

283
Q

Qual o tratamento para lesões circunferenciais de grandes queimados que evoluem com clínica de síndrome compartimental?

A
  • Escarotomia.
284
Q

Qual a classificação segundo o IMC?

A

IMC < -2 : Magreza
IMC < -3 : Magreza acentuada

285
Q

Como se classifica segundo o peso e altura no Z Score?

A

PESO
* -2 -> 2 : Peso adequado
> 2: Peso elevado para idade
< -2: Baixo peso para idade

Estatura:
Z score < -2: baixa estatura
Z score < -3: Baixa estatura acentuada

286
Q

Qual a técnica da SBP para medir a circunferência abdominal na criança?

A
  • Pés afastados de 25-30cm, medir no ponto médio entre a última costela e a crista ilíaca.
287
Q

P0,01 corresponde a que score na escala Z?

A

Corresponde ao -3;

288
Q

P3 corresponde a que score na escala Z?

A

Corresponde ao -2.

289
Q

p99 corresponde a que score na escala Z?

A
  • Corresponde ao +3.
290
Q

p97 corresponde a que score na escala Z?

A
  • Corresponde ao + 2
291
Q

Qual o quadro clínico de escarlatina?

A
  • Causada pelo estreptococo do grupo A de Lancefield (S. pyogenes);
  • Quadro de faringite que precede o exantema, com língua em framboesa, exantema micropapular que poupa região perioral (Sinal de Filatov) e se intensifica em dobras cutâneas (sinal de Pastia).
292
Q

Qual a causa do exantema na escarlatina?’

A
  • É causado por exotoxinas (A,B,C- Pirogênica ou eritrogênica-) do Streptococcus pyogenes (B-Hemolítico do grupo A).
  • Após uma criança apresentar escarlatina por um tipo, a criança só poderá ter novamente por outro tipo de exotoxina.
293
Q

Qual o quadro clínico do Sarampo?

A
  • Paciente apresenta quadro prodrômico de febre, prostração, rinorréia, conjuntivite, momento em que geralmente aparece o sinal PATOGNOMÔNICO so sarampo, As famosas Manchas de Koplik (podem aparecer após o Rash cutâneo). Evolui então após 3-4 dias com piora dos sintomas anteriores e surge o Exantema, que começa em região retroauricular ou em região de implante capilar e se estende para face e resto do corpo. Após alguns dias há o clareamento progressivo do exantema, indo para acastanhado e desaparece.
  • Atentar que no Sarampo, a transmissão é por gotículas respiratórias e ocorre 5-7 dias antes do exantema e 5-7 dias após.
294
Q

Quais as principais complicações do Sarampo?

A
  • Otite média aguda bacteriana, pneumonia, diarréia, traqueobronquite e laringe
295
Q

V ou F?
A erupção exantemática maculopapular do sarampo desaparece no mesmo sentido em que aparecem.

A

Verdadeiro

296
Q

Além do tratamento sintomático para o sarampo, o que se indica?

A
  • Reposição de Vitamina A, 02 doses, uma no diagnóstico e outra 1 dia após.
    < 6 meses: 50.000 U 2 doses;
    6-12 meses: 100.000 U 2 doses;
    >12 meses: 200.000 U 2 doses;
297
Q

Quando pode ocorrer a transmissão do sarampo?

A

5-7 dias antes do aparecimento do exantema e 5-7 dias após o aparecimento deste. Portanto o indivíduo diagnosticado deve permanecer em isolamento após o diagnóstico.

298
Q

Qual o quadro clínico da Rubéola?

A
  • Pródromo frustro ou ausente, com cefaléia, mal-estar, febre baixa), cursando em torno de 2 dias com EXANTEMA de aparecimento em face que se dissemina e desaparece rapidamente (em torno de 3 dias), presença de petéquias em palato mole (sinal de Forcheimer). Lembrar de um dos marcos da doença como linfonodomegalia retroauricular, pode ser cervical ou occipital.
299
Q

O que são os critérios de Centor?

A
  • São critérios utilizados para se estimar a probabilidade de faringoamigdalite estreptocócica.
    # 0-1 ponto: Não realizar estudo microbiológico nem tratar com ATB;
    # 2-3 pontos: Estudo microbiológico e tratar se positivo;
    # 4-5 pontos: Estudo microbiológico e iniciar tratamento com ATB;

> Critérios: Febre > 38ºC / Ausência de tosse / Adenopatias cervicais anteriores / Exsudato em amigdalas / -> Cada 1, 1 ponto.
3-15 anos: 1 ponto / 15-45 anos: 0 ponto / > ou = 1 ponto;

300
Q

V ou F?
A cirurgia videolaparoscópica é o padrão ouro para o diagnóstico da endometriose além de reduzir dor E a infertilidade nos casos leves a moderados (ablação dos focos endometrióticos).

A

Verdadeiro

301
Q

Qual a principal causa de diarréia < 2 anos?

A

Rotavírus

302
Q

Qual o mecanismo que leva a diarréia do rotavírus?

A
  • Achatamento das vilosidades (onde são produzidas as dissacaridases, levando a diarréia osmótica)
303
Q

Quais as características da diarréia por intolerância a lactose?

A
  • Diarréia explosiva acompanhada de assaduras e hiperemia perianal (uma vez que a lactose não digerida é fermentada pela flora bacteriana intestinal produzindo ácidos e gases);
304
Q

Pelo Mininstério da Saúde em 2023, crinaças com vômitos persistentes PODEM utilizar ondansetrona.

A
  • VERDADEIRO
305
Q

Como é feita a solução de manutenção de Holliday & Segar?

A
  • SG 5% + SF0,9% na proporção 4:1
306
Q

Qual a principal causa de diarréia crônica nos lactentes?

A

Diarréia funcional (costuma resolver até os 2 anos)

307
Q

Quais os fatores de risco associados a hipóxia neonatal?

A
  1. Prematuridade
  2. Gemelaridade
  3. Malformações OU anomalias fetais
  4. Medicamentos utilizados pela parturiente
    5 Parto cesariano
    6 Rotura de membranas há mais de 18 horas
    7 Trabalho de parto prolongado
    8 descolamento Prematuro de Placenta
    9 placenta prévia
    10 nó verdadeiro de cordão
    11 líquido amniótico meconial
    12 apresentação não cefálica OU apresentação pélvica ou córmica
    13 uso de fórceps
308
Q

Quando se da o pico de crescimento nas meninas e meninos?

A
  • Meninas: Quando a mama e aréola ganham volume (M3 de Tanner); - 8-9 cm por ano, após a adolescencia, ganha-se 5-7 cm por ano;
  • Meninos: Quando atinge G4 de Tanner ( crescimento do pênis, em espessura, bem como demarcação da
    glande), 10-14cm/ano de altura;
309
Q

Quando está autorizada a admnistração da DTPa nas crianças?

A

Quando a criança tem convulsão febril ou afebril dentro de 72 horas da administração da vacina ou crise hipotônico-hiporresponsiva nas primeiras 48 horas após a administração.

310
Q

Por que não devemos realizar reposição de ferro nos primeiros dias em uma criança desnutrida?

A
  • Porque o ferro age como estimulador de crescimento bacteriano e tendo em vista uma criança imunossuprimida não devemos administra-lo nos primeiros 7 dias.
311
Q

Durante a puberdade qual a estimativa de ganho em peso e estatura em relação ao final do crescimento?

A
  • Cerca de 20% da estatura é ganha nesse período e 50% do peso final.
312
Q

O que mudou na nova classificação de desidratação no manual de manejo de diarréia da SBP?

A
  • Lembrar que o grupo B agora, deve obrigatoriamente ter pulso CHEIO, caso o doente apresente pulsos finos já é classificado como DESIDRATAÇÃO GRAVE!
  • Lembrar que pode haver perda de peso até 10%, acima disso = DESIDRATAÇÃO GRAVE
313
Q

O que mudou na nova classificação da SBP para manejo de desidratação grave?

A
  • O plano C mudou algumas coisas:
    > MENORES DE 1 ano:
  • Expansão: 30ml/kg em 1 hora + 70mL/kg em 5 horas;
    > MAIORES DE 1 ano:
  • Expansão: 30mL/kg EM 30minutos + 70mL/kg em 2,5 horas.

Para RNs ou cardiopatas com menos de 5 anos: 10mL/kg

314
Q

Qual o tratamento para desinteria?

A
  • Até 10 anos (30kg): 10mg/kg/dia dose única e após, 5mg/kg/dia por 4 dias adicionais.
  • Alternativa: Ceftriaxona 50mg/kg IM por 3-5 dias;

SE < 3 meses ou IMUNODEFICIENTES: Ceftriaxona EV

  • Se maiores que 10 anos (>30kg): Ciprofloxacino 500mg 12/12h por 3 dias;
  • Alternativa: Ceftriaxona IM 50mg/kg por 3-5dias;

QUANDO UTILIZAREMOS METRONIDAZOL?
> Amebíase confirmada ou tratamento de desinteria para SHIGUELLA fracassar;
> Giardíase confirmada OU diarréia > ou = 14 dias;

315
Q

Quais os diagnósticos diferenciais quando estamos diante de uma baixa estatura (<p3 ou Zscore<-2)?

A
  • 1 . Baixa estatura familiar (idade óssea compatível com idade cronológica) e 2. atraso constitucional do crescimento (idade óssea atrasada, geralmente 2 anos);
316
Q

Qual o tratamento para coqueluche?

A
  • Macrolídeos (azitromicina, claritromicina);
    > ATENÇÃO: Eritromicina aumenta chance de estenose hipertrófica de piloro em lactentes até 2 meses, não sendo utilizada idealmente.
317
Q

Quais condições de baixa estatura podemos encontrar idade óssea normal?

A
  • Hipotireoidismo, deficiência de GH, desnutrição e em condições fisiológicas como baixa estatura familiar.
318
Q

Quais as complicações tardias de ascaridíase?

A
  • Obstrução intestinal;
  • Colecistite;
  • Abcessos hepáticos;
  • Peritonite;
  • Desnutrição;
  • Pancreatite;
319
Q

Quando deve ser feito o teste do coraçãozinho?

A
  • Deve ser realizado em RNs > 35 semanas, com 24-48h de vida.
320
Q

Qual a conduta frente ao teste do pezinho alterado?

A
  • Reconvocar família para refazer teste e confirmar.
321
Q

Qual o agente causador do Exantema súbito?

A
  • Herpes vírus 6 e 7.
322
Q

Se contactantes com sarampo a partir de 6 meses, qual a conduta?

A
  • Bloqueio VACINAL em ATÉ 72 horas, a partir de 6 meses e até 11meses e 29 dias, NÃO SENDO VÁLIDA PARA O ESQUEMA VACINAL PRECONIZADO. Ou seja, seguem as demais doses como se esta não tenha sido administrada.
323
Q

Quando indicaremos fototerapia na icterícia neonatal precoce?

A

Na icterícia < 24 h do nascimento, sempre indicamos tratamento, tendo em vista que nos primeiros dias a tolerância é menor para tais pigmentos.
> Sempre faz-se a fototerapia, pois há risco de progressão rápida para quadros mais graves;

324
Q

V ou F?
Na síndrome hemolítico urêmica, está contraindicado o uso de ATB.

A
  • VERDADEIRO
    A desinteria causada pela E.coli O157:H7 causa SHU em 15-20% dos pacientes. O uso de ATB nessa doença pode causar piora dos sintomas, por aumento de liberação da toxina, podendo haver progressão para anúria.
    Lembrar:
    Anemia hemolítica não imunomediada, trombocitopenia e lesão renal aguda.
325
Q

Quais os exames utilizados para triagem diagnóstica da doença celíaca?

A
  • Anti-gliadina;
  • Anti-Transglutaminase tecidual (anti-tTG)-> Mais usado;
  • Anti-endomísio;
326
Q

Caso haja uma triagem positiva para a doença celíaca, qual o próximo passo?

A
  • Biópsia da mucosa intestinal por endoscopia.
327
Q

Qual o tripé diagnóstico da doença celíaca?

A
  1. Quadro clínico compatível- Diarréia crônica com síndrome disabsortiva, impacto no crescimento e desenvolvimento, esteatorréia, flatulência, perda de peso.
  2. Sorologias- Anti-gliadina / Anti-tTG (IgA geralmente, o mais específico e sensível) / Anti-endomísio;
  3. Biópsia duodenal com achados condizentes - Hipertrofia das criptas, atrofia de vilosidades, infiltração linfocitária;
  • Atenção: Em pacientes com deficiência de IgA, o teste sorológico por IgA pode dar negativo, motivo pelo qual devemos solicitar anti-gliadina IgG, anti-endomísio ou anti-tTG IgG.
328
Q

Quais as manifestações extraintestinais da doença celíaca?

A

Separamos por BLOCOS:
a) Déficit de absorção: Anemia ferropriva, anemia megaloblástica, glossite atrófica, osteoporose;
b) Por deposição de IgA: Glomerulonefrite, púrpura;
c) Mecanismos variados: Dermatite herpertiforme, hemossiderose pulmonar, hipoesplenismo, infertilidade, depressão e ansiedade (irritabilidade na infância).

329
Q

Qual o tratamento da doença celíaca?

A
  • Trigo, cevada, centeio e também aveia(possível contaminação cruzada).
330
Q

Qual a manifestação extraintestinal clássica em pele da doença celíaca?

A
  • Dermatite herpetiforme: Pápulas e vesículas pruriginosas principalmente em dobras - cotovelos, joelhos, ombros. É interessante observar que dentre os portadores de dermatite herpetiforme, 90% apresentam a doença.
331
Q

Por que não podemos fazer o diagnóstico de doença celíaca apenas com os achados da biópsia por EDA?

A
  • Porque os achados de redução da relação Vila/cripta (hipertrofia de criptas e atrofia das vilosidades) bem como infiltrado linfocitário não são específicos da doença.
  • Podem ser achados presentes em: Doença de Chron, giardíase, enterite eosinofílica, APLV, espru tropical.
332
Q

Paciente com doença celíaca tem propensão a desenvolver que outros distúrbios autoimunes?

A
  • Lembrar das doenças autoimunes da tireóide e diabetes mellitus tipo 1.
333
Q

Quais as particularidades da checagem de pulso na pediatria?

A

< 1 ano: Checar pulso braquial;
> 1 ano de idade: Carotídeo ou femoral.

334
Q

Qual o ABC do PALS?

A

A: Aparência, consciente ou inconsciente;
B: Respiração: Padrão respiratório,etc
C: Coloração: cianose, etc.

335
Q

Qual a particularidade da pediatria nas compressões torácicas com 1 ou mais socorristas?

A
  • 1 socorrista: 30:2
  • 2 ou + socorristas: 15:2

Compressões:ventilações

336
Q

Qual a carga da desfibrilação na criança?

A
  • Progressão aritimética de 2:
  • 1ª - 2 J / KG -> 2ª - 4J / KG -> 3ª- 6J / KG / 4ª- 8J / KG / 5ª - 10J / KG
337
Q

Qual a relação de compressão/ventilação no paciente pediátrico com via aérea avançada?

A

> 100-120 compressões/minuto + 2-3 ventilações/ segundo, de forma independente.

338
Q

O que é BRUE?

A
  • Brief resolved unexplained event, trata-se de um evento resolvido, em que não há indícios de uma possível causa.
  • Nesse caso avaliamos se trata-se de um BRUE de baixo risco:
    1. Idade < 60 dias;
    2. RNPT com mais de 32 semanas de idade gestacional e idade corrigida maior ou igual a 45 semanas;
    3. Primeiro episódio;
    4. Duração de menos de 1 minutos;
    5. Sem necessidade de RCP por um profissional;

A história clínica do paciente NÃO pode ser preocupante;
**Não pode haver alterações significativas ao exame físico;
**
Deve-se orientar os familiares a reconhecer a situações que necessitem de RCP, bem como técnica adequada. Uma reavaliação deve ser feita em uma unidade de referência em até 24 horas;

> Pode-se optar por um breve período de observação, 1-4 horas, com monitorização com oxímetro de pulso, além de realização de ECG com 12 derivações;
> NÃO HÁ NECESSIDADE DE INTERNAR O PACIENTE PARA MONITORIZAÇÃO CARDÍACA, EXAMES LABORATORIAIS, EXAMES DE NEUROIMAGEM OU ECOCARDIOGRAMA, EEG OU ESTUDOS DE DRGE.

339
Q

Qual a conduta frente a uma bradicardia instável ?

A
  • VPP, se FC < 60 a despeito da ventilação, iniciar RCP.
  • Epinefrina conforme protocolo RCP 3-5 minutos;
  • Considerar marcapasso transcutâneo ou transvenoso;
  • Identificar e tratar causas subjacentes;
  • Atropina apenas se bloqueio no eletro (0,02mg/kg/dose, Max 0,5mg/dose)
340
Q

O que fazer na parada respiratória?

A
  • Na presença de pulso e respiração ausente, devemos iniciar VPP 1 a cada 2-3 segundos (20-30 por minuto), checando pulso a cada 2 minutos, se FC < 60 a despeito da VPP, iniciar compressões cardíacas.
  • Se paciente evoluir com PCR, iniciar compressões cardíacas.
341
Q

Como se calcula a PAS mínima numa situação de atendimento emergencial?

A

Níveis pressóricos que definem hipotensão no PALS:
- > 10 anos: 90mmHg
- 1-10 anos: < 70 + (2x IDADE).
- 1-12 meses: < 70mmHg
- 0-3 meses: < 60mmhG

342
Q

Quando a profilaxia está indicada em contactantes com meningite por Haemophilus influenzae?

A
  • Está indicada apenas se houver entre os comunicantes, uma criança menor que 4 anos sem vacinação para H. influenzae.
343
Q

O que é a trissomia do cromossomo 21, quais suas características?

A
  • Trata-se da Síndrome de Down;
  • A criança tem as seguintes características: Fissuras palpebrais oblíquas, orelhas pequenas de implantação baixa, protrusão da língua, prega palmar horizontal, espaçamento entre os artelhos, alteração do DNPM, telecanto e epicanto.
  • Alterações associadas: Oftalmológicas, leucemias agudas, alterações ortopédicas (Luxação atlanto-occipital) , cardiopatias congênitas (defeito do septo atrioventricular) e Hipotireoidismo.
344
Q

Por que o cariótipo é preciso após o nascimento da criança com Sd de Down?

A
  • Para aconselhamento genético, tendo em vista que quando a origem é a trissomia simples ( 95% dos casos, relacionado a meiose incompleta) o risco de recorrência não é aumentado, enquanto que, quando se trata de translocação ( cromossomo 21 fica junto do 14) há risco de recorrência.
345
Q

O que é um fator de risco cardiovascular INDEPENDENTE na Síndrome metabólica?

A
  • A OBESIDADE CENTRAL, é um fator de risco independente para DM, HAS e consequentemente eventos cardiovasculares.
  • Deve-se ao fato dos ácidos graxos serem liberados diretamente na circulação portal, alcançando o fígado de forma mais intensa, e alterando seu metabolismo de produção de glicose, síntese lipídica e secreção de proteínas pró-trombóticas.
346
Q

Quais exames são indicados na paciente pediátrica com obesidade?

A
  • Glicemia em jejum, colesterol total e frações, triglicérides e ALT(TGP, para triagem de doença hepática gordurosa não-alcoolica);
347
Q

Quando devemos investigar hipercolesterolemia familiar com base no LDL?

A
  • História familiar compatível e LDL > 190 em duas ocasioes, após 3 meses de dieta;
348
Q

Qual a causa mais comum de obesidade MONOGÊNICA?

A
  • As mais estudadas até o momento são: Mutação do gene da Leptina, mutação do RECEPTOR da Leptina, mutação do MCR4 e mutação da POMC.
    > A MAIS COMUM é a mutação do MCR4 (corresponde a 2-5 % das obesidades de início precoce).
349
Q

Quais os critérios para síndrome metabólica em adolescentes de 10-16 anos?

A

1* Circunferência abdominal > ou = p90 + 2 dos seguintes critérios:
- HAS: PAS> 129mmHg e/ou PAD>84mmHg;
- Hipertrigliceridemia (TG>150);
- HDL baixo;
- Glicemia em jejum elevada;

350
Q

Quais sinais de alarme nos chamam atenção para possível obesidade endógena?

A
  • Sem história familiar;
  • Obesidade grave antes dos 5 anos de idade;
  • Comprometimento cognitivo;
  • Idade óssea atrasada;
  • Dismorfismos ou sinais de doenças endócrinas;
351
Q

Quais as principais causas de obesidade, por grupos?

A
  • Causas endócrinas: Deficiência ou resistência ao hormônio do crescimento, hipotireoidismo, excesso de glicocorticóides, pseudoparahipotireoidismo);
  • Obesidades Monogênicas: Mutação do MC4R, mutação do gene ou receptor da leptina, deficiência de POMC;
  • Sindrômica: Prader-Willi, Bardet-Biedl, Alstrom;
  • Obesidade hipotalâmica: Secundária a trauma, tumor, cirurgia, radiação, doenças inflamatórias ou infiltrativas.
352
Q

Qual critério é obrigatório para diagnóstico de rinossinusite BACTERIANA?

A
  • Presença de 10 dias ou mais + 3 ou mais dos seguintes:
    > Rinorréia purulenta;
    > Febre alta;
    > Dor à palpação dos seios da face;
    > Aumento de PCR e VHS;
    > Piora ou manutenção dos sintomas após quadro viral;
353
Q

Quando devemos considerar internação na criança com bronquiolite?

A
  • Cianose observada OU RELATADA;
  • Apneia observada OU RELATADA;
  • Bradicardia ou taquicardia persistente (FC>180bpm);
  • Letargia ou agitação excessiva;
  • Desidratação;
  • Indisponibilidade de via oral;
  • Hipoxemia (Spo2 < 90%, persistente, em ar ambiente);
  • Esforço respiratório moderado a grave, persistente;
  • FR>70ipm
354
Q

Quadro de pneumonia com leucocitose e eosinofilia, qual o agente?

A
  • Chlamydia trachomatis
    TTO: Macrolídeo
355
Q

Quando o pavilizumabe é indicado?

A
  • O anticorpo monoclonal contra o vírus sincicial respiratório (VSR) é indicado para:
    1. Prematuros < ou = 28 semanas de idade gestacional e < 12 meses de idade;
  1. Crianças < 24 meses de idade + Doença pulmonar crônica OU doença cardíaca congênita com repercussão hemodinâmica;
356
Q
A
357
Q

O que é a transposição de grandes artérias?

A
  • É o que chamamos de circulação pulmonar e sistêmica em paralelo:
    > CC cianótica que mais comumente se manifesta no período neonatal;
    > EF: Hiperfonese da 2ª bulha na área pulmonar;
    > Atriosseptostomia com balão pode ser necessária;
358
Q

Como se faz o rastreamento das cardiopatias congênitas na gravidez?

A

USG morfológico no primeiro e 2 trimestre de gestação, se houver algum sinal, ECOCARDIOGRAFIA FETAL com 20 semanas;