Tireoide Flashcards

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1
Q

Como se dá a vascularização da tireoide?

A
  • artéria tireoidea superior: ramo da carótida externa

- artéria tireoide inferior: ramo do tronco tireocervical

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Q

Quais nervos tem relação com a tireoide? O que acontece quando são lesados?

A
  • Nervo laríngeo recorrente: causa rouquidão, próximo a artéria tireoidea inferior
  • Nervo laríngeo superior: responsável pelo timbre vocal, próximo a artéria tireoidea superior
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3
Q

Qual a unidade morfofuncional da tiroide?

A

O folículo tireoidiano

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4
Q

Como é a fisiologia da tireoide?

A

TRH > TSH > TPO > T3 e T4

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5
Q

Qual hormônio é mais produzido e tem maior meia vida? E qual tem mais atividade biológica?

A

T4 e T3

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6
Q

Quais as funções do T3?

A
  • Aumento da expressão de receptores ß-adrenérgicos
  • Aumento do metabolismo basal
  • Produção de calor
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7
Q

Como diferenciar um distúrbio primário de um distúrbio secundário da tireoide?

A
  • hipo 1º: T4L baixo e TSH alto
  • Hipo 2º: T4L baixo e TSH baixo
  • hiper 1º: T4L alto e TSH baixo
  • hiper 2º: T4L alto e TSH alto
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8
Q

O que é o bócio? qual sua causa?

A

Aumento difuso do volume da glândula. Ocorre devido ao estimulo trófico recebido pelo TSH em excesso

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9
Q

O que é o efeito Wolff-Chaikoff?

A
  • Hipotireoidismo devido ao excesso de iodo recebido pela glândula
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10
Q

O que é o efeito Jod-Basedow?

A
  • Hipertireoidismo decorrente de um excesso de iodo em um glândula ávida pelo mesmo
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11
Q

Qual a diferença de hipertireoidismo para tireotoxicose?

A
  • Hipertireoidismo: hiperfunção da glândula

- Tireotoxicose: síndrome causada pela excesso de hormônio tireoidiano

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12
Q

Qual o quadro clínico da tireotoxicose?

A
  • Aumento da expressão ß-adrenérgica: taquicardia, insônia, tremor, sudorese, PA divergente
  • Aumento do metabolismo basal: polifagia, emagracimento, hipercalcemia, madarose
  • Aumento da produção de calor: intolerância ao calor e aumento da temperatura corporal
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13
Q

Quais as causas de tireotoxicose com e sem hipertireoidismo?

A
  • Com hipertireoidismo: Graves, Bócio multinodular tóxico, Doença de Plummer, tumor secretor de TSH, uso de amiodarona
  • Sem hipertireoidismo: tireoidites e tireotoxicose factícia (tomar hormônio exógeno)
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14
Q

Como diferenciar as causas de hipertireoidismo?

A

Por meio da RAIU (cintilografia quantitativa)

  • 5-30%: normal
  • ≥ 35%: hipertireoidismo (nódulo único, multiplos ou padrão difuso)
  • < 5%: hipo (tireoidites)
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15
Q

Qual a fisiopatologia da doença de Graves?

A
  • Produção de autoanticorpos TRAb que se ligam ao receptor de TSH estimulando a glândula
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16
Q

Qual a clínica do Graves?

A
  • tireotoxicose
  • bócio com sopro e frêmito
  • oftalmopatia com exoftlamia
  • mixedema pré-tibial
  • baqueteamento digital
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17
Q

Como fechar diagnóstico? Quais diagnósticos diferenciais?

A
  • Na presença de um paciente com clínica sugestiva pede o anticorpos, se positivo é graves, se negativo faz RAIU, pode ser Plumer, BMT ou tireoidite
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18
Q

Quais exames pedir?

A
  • TSH, T4L e T3 (em 5% dos pacientes o hiper pode ser por excesso somente de T3)
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19
Q

Como realizar o tratamento?

A
  • Drogas antitireoideas: metimazol ou propiltiruacil

- ß-bloqueador: para tratar os sintomas

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20
Q

Quando optar pro metimazol ou propiltiruacil?

A
  • A droga de escolha é o metimazol, mas em gestantes do 1º trimestre deve usar propiltiruacil
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21
Q

Quando usar radioablação com iodo?

A
  • Se insucesso terapêutico com medicações ou intolerância as mesmas.
22
Q

Quais as contraindicações a radioablação com iodo?

A
  • Gestante e lactantes
  • Oftalmopatia moderada a grave
  • Bócio volumoso: pode piorar sintomas compressivos
23
Q

Quando optar pela cirurgia?

A
  • contraindicações ao iodo
  • insucesso farmacológico
  • escolha do paciente
24
Q

Qual o preparo deve ser feito pré-operatório?

A
  • MMZ ou PTU no pré-operatório

- lugol (iodo) para induzir efeito Wolff-Chaikoff e reduzir sangramento intraoperatório

25
Q

O que é o bócio multinodular tóxico?

A
  • Múltiplos nódulos autônomos e hiperfuncionantes
26
Q

Qual a clínica do bócio multinodular tóxico?

A
  • Tireotoxicose e sintomas compressivos
27
Q

Como diagnosticar e tratar?

A
  • T4L alto, TSH baixo, sem TRab
  • RAIU com alta captação e cintilografia com aspecto multinodular
  • Trata com radioablação ou cirurgia
28
Q

O que é o adenoma tóxico (Plummer)?

A
  • Nódulo solitário hiperfuncionante
29
Q

Como diagnosticar e tratar?

A
  • TSH baixo, T4L e T3 alto + cintilografia com 1 nódulo captando
  • Tratamento com tireoidectomia parcial (lesões maiores que 80g) ou radiodo
30
Q

O que é crise tireotóxica? E como diagnosticar?

A
  • Um tireotoxicose com dusfunção orgânica

- Diagnóstico pela escala de Burch-Watofsky

31
Q

Quais são os sintomas chave?

A
  • febre
  • alterações do TGI: diarreia e icterícia
  • alterações do SNC: delirium, agitação e coma
  • alterações cardiovasculares: FA, taquicardia
32
Q

Como realizar o tratamento?

A
  • CTI
  • PTU
  • Iodo: induzir wolff-Chaikoff
  • Corticoide
  • ß-bloq
33
Q

Quais as modalidades cirúrgicas da tireoide e o que preservam?

A
  • Total: retira tudo
  • Parcial: retira um lobo + istmo
  • Subtotal: Mantem 1-2g de tecido bilateral
  • Quase total: matem 1-2g de tecido contralateral á lesão
34
Q

Quais são as complicações?

A
  • Mais temida: hematoma cervical. Morte por insuficiência respiratória. Deve abrir a incisão a beira leito e drenar
  • Mais grave: lesão do nervo laríngeo recorrente
  • Mais comum: hipoparatireoidismo transitório com hipocalcemia transitoria
35
Q

Como suspeitar do hipoparatireoidismo transitório?

A
  • Sinal de chvostek: percussão do nervo facil e contratura labial
  • Sinal de trosseau: enche o manguito e faz mão em garra
36
Q

O que é a tireoidite aguda? Qual a etiologia e sinais clínicos?

A

Inflamação aguda da glândula devido a infecção pela estafilo aureus ou pyogenes. Pode ter dor, flogose, febre, supuração

37
Q

Como tratar a tireoidite aguda?

A

Com antibiótico + Drenagem

38
Q

Como evolui a tireoidite subaguda?

A
  • 1ª fase: inflamação aguda glândula com liberação maciça de hormônios e tireotoxicose
  • 2ª fase: depleção dos estoques de hormônios e hipotireoidismo
  • 3ªresolução da inflamação, paciente volta a produzir hormônio e pode ficar eutireoideo
39
Q

Qual o principal diagnóstico diferencial e como realizar?

A
  • Com doença de Graves

- RAIU: graves tem hipercaptação e tireoidite tem < 5%.

40
Q

Quais são as principais causas de tireoidite subaguda?

A
  • Linfocítica indolor

- Dolorosa de de Quervain

41
Q

Qual a fisiopatologia da dolorosa de Quervain?

A
  • Infecção viral cursa com reação cruzada com a glândula gerando dor cervical pós infecção viral que pode cursar com tireotoxicose
42
Q

Qual a fisiopatologia da tireoidite de Hashimoto?

A
  • Presença de anti-TPO que reduz ação da tireoperoxidase e reduz atividade da glândula. Pode ter anti-tireoglobulina e TRAb
  • Linfócitos CD8 autoreativos levam a fibrose crônica.
43
Q

Qual a clínica da tireoidite de Hashimoto?

A
  • Bócio (em 80% dos casos), se tiver TRAb + não causa
  • Redução de ß-adrenérgicos: Pressão convergente, bradicardia
  • Redução do metabolismo basal: bradipsiquismo, dislipidemia, ganho de peso, anemia, leucopenia,
  • Redução na produção de calor: intolerância ao frio
  • Hashtireotoxicose: inflamação aguda forte pode dar tireotoxicose
  • Hiperprolactinemia
  • mixedema
44
Q

Como fazer o diagnóstico? Qual o aspecto à PAAF?

A
  • Clínica
  • T4L baixo e TSH aumentado
  • Anti-TPO positivo
  • Células de ASKANAZY à PAAF
45
Q

Como tratar?

A
  • Levotiroxina 1,6 mcg/kg/dia

- ß-bloq se estiver com tireotoxicose

46
Q

Quais cuidados em paciente idoso e coronariopata?

A
  • Pode desencadear um IAM.

- Iniciar com 25-50mcg e progredir devagar

47
Q

O que pensar em caso de aumento súbito da glândula?

A
  • Linfoma de tireoide
48
Q

Como confirmar e quando tratar o hipotireoidismo subclínico?

A
  • duas dosagens hormonais alteradas em intervalos de 1-3 meses
  • TSH ≥ 10
  • Gestante
  • Sintomático (depressão, dislipidemia, Anti-TPO alto)
  • RCV alto com TSH ≥ 7 e < 65 anos
49
Q

Quando se manifesta, como rastrear e qual a clínica do hipotireoidismo congênito?

A
  • não se manifesta nos primeiros dias de vida
  • rastreio pelo teste do pezinho
  • pode ter icterícia prolongada, hipotermia, baixa FC, pele seca, fontanela ampla, constipação
50
Q

Qual a conduta frente a uma criança com hipotireoidismo congênito?

A
  • reconvocar a criança para nova dosagem sérica

- se TSH muito elevado ≥10, iniciar tratamento antes do resultado da nova dosagem