Revisao Hora Da Verdade Flashcards

1
Q

Stephen P. Robbins, em suas obras sobre comportamento organizacional e administração, identifica várias barreiras à comunicação que podem ser particularmente relevantes em contextos de administração pública. Algumas das barreiras destacadas por Robbins incluem:

A
  1. Filtragem: A alteração ou omissão de informações à medida que são passadas por diferentes níveis hierárquicos na organização, o que pode distorcer a mensagem original.
  2. Percepções Seletivas: As pessoas escolhem interpretar as informações baseadas em seus interesses, experiências e atitudes, o que pode levar a mal-entendidos ou distorções na interpretação da mensagem.
  3. Sobrecarga de Informações: Quando indivíduos recebem mais informações do que são capazes de processar, isso pode resultar na perda de foco ou ignorar mensagens importantes.
  4. Emoções: O estado emocional de uma pessoa no momento em que recebe uma mensagem pode afetar a forma como a mensagem é interpretada. Estresse ou outras emoções podem distorcer a compreensão.
  5. Linguagem: Diferenças no jargão técnico, idiomas ou terminologia entre remetente e receptor podem criar mal-entendidos.
  6. Barreiras Físicas e Ambientais: Barulhos, distâncias físicas e outras barreiras ambientais também podem dificultar a comunicação eficaz.
  7. Resistência à Mudança: Em ambientes de administração pública, onde procedimentos e hierarquias são rígidos, pode haver resistência à nova informação, especialmente se ela sugerir mudanças significativas.
  8. Falta de Feedback: A ausência de um feedback claro pode impedir a compreensão de se a mensagem foi recebida e entendida corretamente.

Essas barreiras são especialmente significativas na administração pública devido à estrutura organizacional frequentemente complexa e ao escopo das políticas e procedimentos que precisam ser comunicados claramente para garantir a eficácia administrativa e o cumprimento normativo. Reduzir essas barreiras é fundamental para melhorar a eficiência e a eficácia na prestação de serviços públicos.

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2
Q

O que é o efeito Halo na avaliação do desempenho ?

A

O efeito Halo é um fenômeno psicológico que ocorre durante a avaliação do desempenho de indivíduos, quando uma impressão global positiva ou negativa de uma pessoa influencia a avaliação de suas habilidades e comportamentos específicos. Por exemplo, se um avaliador tem uma impressão geral muito positiva de um funcionário devido a um atributo marcante, como simpatia ou uma realização específica, isso pode levá-lo a avaliar desproporcionalmente bem todas as outras áreas do desempenho dessa pessoa, mesmo que não sejam tão notáveis. Da mesma forma, uma impressão negativa pode levar a avaliações injustamente baixas em várias competências.

Esse efeito pode distorcer a objetividade e a precisão das avaliações de desempenho, levando a decisões de gestão de recursos humanos que não refletem precisamente o verdadeiro desempenho dos funcionários. Para mitigar o efeito Halo, é recomendável que os avaliadores sejam treinados para reconhecer e compensar seus preconceitos, utilizem múltiplas fontes de informação e apliquem critérios claros e específicos na avaliação de cada competência ou tarefa.

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3
Q

O que seria o efeito Halo e o efeito Horn?

A

O efeito Halo ocorre quando uma impressão positiva sobre uma característica específica de uma pessoa influencia de forma desproporcional a avaliação de suas outras qualidades ou competências. Por exemplo, se alguém é visto como carismático, suas habilidades técnicas podem ser avaliadas mais positivamente do que realmente são.

Por outro lado, o efeito Horn é o oposto do efeito Halo. Ele acontece quando uma impressão negativa sobre uma característica específica leva a uma avaliação negativa generalizada das outras habilidades ou traços da pessoa. Por exemplo, se um avaliador desgosta de um comportamento particular de um funcionário, isso pode levar a uma avaliação negativa de todas as suas outras competências.

Ambos os efeitos são formas de viés de avaliação que podem comprometer a objetividade e a justiça nas avaliações de desempenho.

Algumas bancas generalizam .Tem que observar o contexto de cada questão .

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4
Q

O que é o efeito de tendência central ?

A

O efeito de tendência central é um fenômeno observado em avaliações de desempenho onde os avaliadores tendem a classificar todos os avaliados como médios, evitando os extremos de desempenho alto ou baixo nas suas avaliações. Isso acontece frequentemente quando os avaliadores são cautelosos ou incertos sobre o desempenho real dos funcionários, ou quando desejam evitar confrontos ou a necessidade de justificar avaliações extremas. Como resultado, a maioria das avaliações se agrupa em torno do meio da escala, o que pode dificultar a distinção entre diferentes níveis de desempenho e reduzir a eficácia do processo de avaliação em identificar verdadeiros talentos ou áreas que necessitam de melhorias.

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5
Q

O que é o efeito de leniência ou complacência ?

A

O efeito de leniência ou complacência, em contextos de avaliação de desempenho, refere-se à tendência de um avaliador dar notas excessivamente altas a todos os avaliados, independentemente de seu desempenho real. Este viés pode ser motivado pelo desejo de evitar conflitos, manter boas relações com os colegas, ou simplesmente por uma natureza benevolente do avaliador que prefere focar nos aspectos positivos ou minimizar falhas.

A complacência pode levar a uma distorção da avaliação real, onde funcionários de desempenho medíocre ou até mesmo pobre são classificados como bons ou excelentes. Isso prejudica a eficácia do sistema de avaliação, pois dificulta a identificação de verdadeiros talentos e a necessidade de desenvolvimento ou intervenção em casos de desempenho insuficiente.

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6
Q

O que seria o efeito de excesso de rigor ?

A

O efeito de excesso de rigor é um viés na avaliação de desempenho que ocorre quando um avaliador classifica todos ou a maioria dos avaliados de forma excessivamente rigorosa ou severa, independentemente de seu desempenho real. Este viés pode resultar de um padrão de expectativas muito alto do avaliador, que acredita que apenas performances excepcionais merecem avaliações positivas, ou pode ser uma tentativa de motivar os funcionários a melhorar por meio de críticas duras.

O excesso de rigor pode ser prejudicial porque frequentemente resulta em uma visão distorcida e injustamente negativa do desempenho dos funcionários. Isso pode afetar a moral, a motivação e até a retenção de funcionários, além de não fornecer um retrato preciso das áreas que realmente necessitam de melhoria.

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7
Q

O que seria contaminação de critério ?

A

A contaminação de critério ocorre quando elementos irrelevantes ou inapropriados influenciam as avaliações de desempenho, distorcendo os resultados reais baseados nos critérios estabelecidos. Esses elementos contaminantes podem incluir preconceitos pessoais do avaliador, fatores externos que não estão relacionados ao desempenho do trabalho do avaliado, ou a inclusão de critérios que não correspondem diretamente às responsabilidades ou objetivos do cargo.

Por exemplo, a simpatia ou a aparência pessoal de um funcionário poderiam influenciar sua avaliação de desempenho, mesmo que esses fatores não sejam relevantes para as tarefas que ele realiza. A contaminação de critério compromete a validade e a precisão do processo de avaliação, tornando difícil determinar o verdadeiro desempenho e as áreas que necessitam de desenvolvimento ou reconhecimento.

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8
Q

Explique o que é o método da distribuição forçada ?

A

O método da distribuição forçada é uma técnica de avaliação de desempenho onde as avaliações dos funcionários são distribuídas em uma escala pré-determinada, geralmente seguindo uma curva normal ou distribuição estatística. Isso significa que o avaliador é obrigado a classificar um percentual específico de funcionários em cada categoria de desempenho, como alto, médio e baixo.

Por exemplo, um sistema de distribuição forçada pode exigir que os avaliadores classifiquem 10% dos funcionários como de desempenho excepcional, 20% como acima da média, 40% como médios, 20% como abaixo da média e 10% como de desempenho insuficiente.

A ideia por trás desse método é eliminar a possibilidade de leniência ou rigor excessivo nas avaliações e garantir uma distribuição mais equitativa das avaliações de desempenho. Contudo, essa técnica pode ser controversa, pois força os avaliadores a colocarem alguns funcionários em categorias de baixo desempenho, mesmo que, na realidade, a maioria dos funcionários tenha desempenhado satisfatoriamente suas tarefas. Isso pode levar a sentimentos de injustiça e competição desleal entre os funcionários, além de potencialmente impactar negativamente a moral e a motivação no local de trabalho.

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9
Q

Como funciona o método de escolha forçada?

A

O método de escolha forçada é uma técnica de avaliação de desempenho que visa minimizar o viés e a subjetividade nas avaliações, obrigando o avaliador a escolher entre várias declarações que melhor descrevem o desempenho do funcionário. Este método funciona fornecendo ao avaliador conjuntos de afirmações sobre comportamentos ou desempenhos específicos, onde cada conjunto contém opções positivas e negativas cuidadosamente equilibradas.

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10
Q

Explique o que são os métodos dos incidentes críticos :

A

O método dos incidentes críticos é uma técnica de avaliação de desempenho que se concentra na identificação e análise de eventos extremamente bons ou ruins (incidentes críticos) que ocorrem no trabalho. Esta abordagem ajuda a entender como e por que o desempenho foi excepcionalmente eficaz ou ineficaz em situações específicas.
É o Famoso 8 ou 80 !

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11
Q

Explique sob o ponto de vista da teoria dos dois fatores de Herzberg ,por que os fatores motivacionais estão relacionados a satisfação e a não satisfação e os fatores higiênicos estão associados a insatisfação:

A

A teoria dos dois fatores de Herzberg, também conhecida como teoria da motivação-higiene, propõe que dois conjuntos distintos de fatores influenciam a motivação e a satisfação no trabalho. De acordo com Herzberg, esses dois grupos são os fatores motivacionais e os fatores higiênicos.

Os fatores motivacionais, segundo Herzberg, estão diretamente relacionados à satisfação no trabalho. Eles são intrínsecos ao trabalho em si e incluem aspectos como:
- Realização: Sentir que o trabalho é significativo e que está fazendo diferença.
- Reconhecimento: Ser reconhecido e valorizado por realizar um bom trabalho.
- O trabalho em si: A natureza do trabalho ser interessante e desafiadora.
- Responsabilidade: Ter controle e autonomia sobre como o trabalho é realizado.
- Progressão e crescimento: Oportunidades para desenvolvimento pessoal e profissional.

Esses fatores estão relacionados à satisfação porque atendem às necessidades humanas básicas de crescimento, realização e autoestima. Quando esses fatores estão presentes, eles podem efetivamente motivar os funcionários, levando a um maior engajamento e satisfação no trabalho. A ausência desses fatores, por outro lado, leva a uma não satisfação, o que significa que os funcionários não se sentem motivados ou satisfeitos, mas não necessariamente insatisfeitos.

Os fatores higiênicos estão associados à insatisfação no trabalho. Eles são extrínsecos ao trabalho e incluem aspectos como:
- Condições de trabalho: Ambiente físico e recursos disponíveis para realizar o trabalho.
- Políticas da empresa e administração: Como a empresa é gerida e as políticas de trabalho.
- Salário e benefícios: A compensação recebida pelo trabalho.
- Segurança no trabalho: A segurança física e emocional no ambiente de trabalho.
- Relações interpessoais: Relacionamentos com colegas, subordinados e supervisores.

Herzberg argumentou que esses fatores não motivam os funcionários quando presentes, mas podem causar grande insatisfação quando deficientes ou inadequados. Eles são considerados fatores de manutenção que precisam ser adequadamente administrados para evitar a insatisfação. Porém, mesmo que bem gerenciados, eles não levam à satisfação ou aumento da motivação, mas simplesmente evitam a insatisfação.

Assim, na visão de Herzberg, enquanto os fatores motivacionais têm o poder de aumentar a satisfação e a motivação intrínseca, melhorando o desempenho e o engajamento, os fatores higiênicos são fundamentais para assegurar que não haja insatisfação. Eles criam a base sobre a qual os fatores motivacionais podem operar eficazmente.

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12
Q

Faça um resumo sobre a teoria da hierarquia das necessidades :

A

A teoria da hierarquia das necessidades, desenvolvida pelo psicólogo Abraham Maslow nos anos 1940, é um modelo que descreve as motivações humanas em diferentes níveis de necessidades. Essa teoria é frequentemente representada na forma de uma pirâmide com cinco níveis, cada um representando um conjunto de necessidades que influenciam o comportamento humano.

  1. Necessidades Fisiológicas: No nível mais básico, estão as necessidades fisiológicas essenciais para a sobrevivência, como alimentação, água, sono e abrigo.
  2. Necessidades de Segurança: O segundo nível abrange a segurança e a proteção, tanto física quanto financeira, incluindo a necessidade de um ambiente estável e previsível.
  3. Necessidades Sociais: Este nível refere-se à necessidade de relacionamentos, amor e pertencimento. Envolve a formação de amizades, relações íntimas e conexões sociais.
  4. Necessidades de Estima: As necessidades de estima incluem o desejo por respeito, autoestima, status e reconhecimento. Este nível está relacionado ao senso de valor e competência pessoal.
  5. Necessidades de Autoatualização: No topo da pirâmide, a autoatualização representa a necessidade de realizar todo o potencial e de se envolver em atividades que levam ao crescimento pessoal e realização.
  • Hierarquia: A teoria propõe que as necessidades mais básicas devem ser satisfeitas antes que as necessidades de níveis superiores motivem o comportamento.
  • Progressão: Indivíduos são motivados a subir na hierarquia à medida que cada nível de necessidades é satisfatoriamente atendido, buscando satisfazer necessidades de níveis mais altos.
  • Individualidade: Apesar da hierarquia, Maslow reconheceu que a ordem das necessidades pode variar entre indivíduos e culturas.

A teoria da hierarquia das necessidades de Maslow é amplamente utilizada em áreas como psicologia, educação, gestão e marketing para entender a motivação e o comportamento humano, oferecendo insights sobre como as necessidades humanas influenciam diversas ações e decisões.

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13
Q

Faça um resumo de visão ,missão ,valores e negócio :

A

Visão: É a descrição do estado futuro desejado para a organização. Representa o que a empresa aspira se tornar a longo prazo, servindo como um guia motivacional para onde a empresa quer ir.

Missão: Define o propósito fundamental da organização, ou seja, o motivo pelo qual ela existe. A missão descreve o que a empresa faz, quem são seus clientes principais e como ela se diferencia no mercado.

Valores: São os princípios éticos e morais que guiam as ações e decisões dentro de uma organização. Os valores refletem a cultura da empresa e influenciam como ela se comporta em relação a clientes, funcionários e outras partes interessadas.

Negócio: Refere-se ao campo de atuação da empresa e o tipo de atividade que ela realiza para gerar valor. Descreve a área de mercado em que a empresa atua e os tipos de produtos ou serviços que oferece.

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14
Q

Explique o que é integração vertical para frente e integração vertical para trás :

A

A integração vertical é uma estratégia de gestão corporativa na qual uma empresa controla várias etapas da produção ou distribuição de um produto. Esse controle pode ser exercido ao integrar etapas anteriores (para trás) ou posteriores (para frente) na cadeia de valor. Aqui estão as diferenças entre as duas:

A integração vertical para trás ocorre quando uma empresa assume o controle sobre seus fornecedores. Isso significa que a empresa começa a produzir insumos que anteriormente comprava de outras empresas. Por exemplo, um fabricante de automóveis que adquire uma empresa de produção de aço ou borracha para produzir internamente esses componentes. O objetivo é reduzir custos, garantir a qualidade dos insumos, ou assegurar a disponibilidade contínua de materiais essenciais.

A integração vertical para frente, por outro lado, ocorre quando uma empresa começa a assumir funções que estavam mais próximas do consumidor final, como distribuição ou venda ao varejo. Por exemplo, um fabricante de eletrônicos que abre suas próprias lojas de varejo para vender seus produtos diretamente aos consumidores. Essa estratégia é usada para melhorar a margem de lucro, controlar a apresentação do produto e a experiência do cliente, ou ter maior influência sobre as vendas finais.

Ambas as estratégias de integração vertical podem ajudar a empresa a obter maior controle sobre sua cadeia de suprimentos e reduzir dependências, mas também podem envolver investimentos significativos e riscos associados à expansão das operações para áreas fora das competências centrais da empresa.

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15
Q

Explique como a análise BSC não está limitado a indicadores financeiros mas leva em conta a perspectiva financeira , perspectiva do cliente,dos processos internos e do aprendizado e crescimento :

A

O Balanced Scorecard (BSC), desenvolvido por Robert Kaplan e David Norton, é uma ferramenta de gestão estratégica que vai além da análise de indicadores financeiros, incorporando múltiplas perspectivas para proporcionar uma visão mais completa do desempenho de uma organização. O BSC inclui quatro perspectivas principais:

  1. Perspectiva Financeira: Avalia a saúde financeira da empresa e como ela está sendo percebida pelos acionistas. Indicadores comuns incluem retorno sobre investimento (ROI), lucratividade, crescimento da receita, e valor econômico agregado. Essa perspectiva assegura que as decisões estratégicas alinhem-se aos objetivos financeiros.
  2. Perspectiva do Cliente: Foca na satisfação e retenção de clientes, bem como na aquisição de novos clientes e na performance no mercado. Indicadores podem incluir satisfação do cliente, participação de mercado, retenção de clientes, e qualidade percebida do serviço ou produto. Isso ajuda a entender como a empresa é vista pelos seus clientes e o que é necessário para melhorar a competitividade.
  3. Perspectiva dos Processos Internos: Analisa a eficiência e a eficácia dos processos que criam e entregam o produto ou serviço ao cliente. Indicadores aqui podem envolver tempos de ciclo, custos de produção, e taxas de defeito, focando em como aprimorar processos críticos que podem impactar a satisfação do cliente e custos.
  4. Perspectiva de Aprendizado e Crescimento: Relaciona-se ao desenvolvimento de recursos para a inovação contínua e melhoria. Inclui aspectos como capacitação de funcionários, desenvolvimento de tecnologia e cultura organizacional que apoia alinhamento e crescimento. Indicadores podem envolver turnover de empregados, satisfação de empregados, investimentos em formação e desenvolvimento, e eficácia das comunicações internas.

A combinação dessas quatro perspectivas no BSC permite que a organização não apenas meça seu desempenho financeiro, mas também monitore fatores que são precursores de desempenho financeiro futuro, como satisfação do cliente, eficiência operacional, e a capacidade de inovar e melhorar continuamente. Assim, o BSC ajuda a empresa a alinhar suas atividades operacionais com a visão de longo prazo e estratégia geral, promovendo um ciclo contínuo de melhoria e crescimento sustentável.

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16
Q

Explique resumidamente o que são recursos físicos ,Recursos individuais ( Humanos ), Recursos organizacionais e os recursos financeiros em uma empresa :

A

Em uma empresa, os recursos são essenciais para a operação e sucesso do negócio. Eles podem ser classificados em várias categorias, incluindo recursos físicos, recursos humanos, recursos organizacionais e recursos financeiros. Aqui está um breve resumo de cada um:

  1. Recursos Físicos: São os ativos tangíveis que uma empresa utiliza para realizar suas operações. Incluem máquinas, instalações, equipamentos, matérias-primas e a tecnologia necessária para produzir bens ou serviços. Esses recursos são cruciais para a capacidade produtiva da empresa.
  2. Recursos Humanos (Individuais): Refere-se às pessoas que trabalham na empresa, incluindo suas habilidades, experiências e capacidades. Os recursos humanos são vitais para a execução das atividades da empresa, e o desenvolvimento desses recursos através de treinamento e educação pode melhorar significativamente a eficiência e inovação dentro da organização.
  3. Recursos Organizacionais: Estes incluem a estrutura organizacional da empresa, cultura, reputação e processos internos que facilitam a coordenação e eficiência operacional. Recursos organizacionais também englobam as patentes, marcas registradas e o conhecimento acumulado, que podem proporcionar uma vantagem competitiva sustentável.
  4. Recursos Financeiros: São os recursos monetários disponíveis para a empresa, incluindo capital próprio, empréstimos, receitas e investimentos. Esses recursos são necessários para financiar as operações diárias, fazer investimentos estratégicos, e sustentar a empresa durante períodos de menor liquidez.

Cada tipo de recurso desempenha um papel específico e complementar no suporte e desenvolvimento das atividades de uma empresa, contribuindo para sua estabilidade e crescimento a longo prazo.

17
Q

Explique resumidamente o que são recursos físicos ,Recursos individuais ( Humanos ), Recursos organizacionais e os recursos financeiros em uma empresa :

A

Em uma empresa, os recursos são essenciais para a operação e sucesso do negócio. Eles podem ser classificados em várias categorias, incluindo recursos físicos, recursos humanos, recursos organizacionais e recursos financeiros. Aqui está um breve resumo de cada um:

  1. Recursos Físicos: São os ativos tangíveis que uma empresa utiliza para realizar suas operações. Incluem máquinas, instalações, equipamentos, matérias-primas e a tecnologia necessária para produzir bens ou serviços. Esses recursos são cruciais para a capacidade produtiva da empresa.
  2. Recursos Humanos (Individuais): Refere-se às pessoas que trabalham na empresa, incluindo suas habilidades, experiências e capacidades. Os recursos humanos são vitais para a execução das atividades da empresa, e o desenvolvimento desses recursos através de treinamento e educação pode melhorar significativamente a eficiência e inovação dentro da organização.
  3. Recursos Organizacionais: Estes incluem a estrutura organizacional da empresa, cultura, reputação e processos internos que facilitam a coordenação e eficiência operacional. Recursos organizacionais também englobam as patentes, marcas registradas e o conhecimento acumulado, que podem proporcionar uma vantagem competitiva sustentável.
  4. Recursos Financeiros: São os recursos monetários disponíveis para a empresa, incluindo capital próprio, empréstimos, receitas e investimentos. Esses recursos são necessários para financiar as operações diárias, fazer investimentos estratégicos, e sustentar a empresa durante períodos de menor liquidez.

Cada tipo de recurso desempenha um papel específico e complementar no suporte e desenvolvimento das atividades de uma empresa, contribuindo para sua estabilidade e crescimento a longo prazo.

18
Q

O que são indicadores de insumo , de produto , de impacto ,processo e resultado ?

A

Indicadores são ferramentas de medição usadas para avaliar o desempenho e a eficiência de processos, projetos ou organizações. Eles podem ser classificados em várias categorias, incluindo indicadores de insumo, de processo, de produto, de resultado e de impacto. Cada tipo de indicador tem um propósito específico:

  1. Indicadores de Insumo (Input): Medem os recursos financeiros, materiais, humanos e outros recursos que são usados para realizar uma atividade ou processo. Eles ajudam a entender o quanto está sendo investido para realizar determinadas operações. Exemplos incluem quantidade de dinheiro gasto, horas de trabalho investidas, ou materiais consumidos.
  2. Indicadores de Processo: Avaliam a eficiência ou a qualidade dos procedimentos usados para produzir um determinado produto ou serviço. Eles se concentram nas operações internas e sua conformidade com padrões pré-estabelecidos. Exemplos incluem o tempo necessário para completar uma tarefa, a taxa de erro de um processo, ou a aderência a protocolos.
  3. Indicadores de Produto: Focam nos resultados diretos das atividades, isto é, os bens ou serviços produzidos. Eles são úteis para medir a quantidade e a qualidade do que é produzido. Exemplos podem incluir o número de unidades fabricadas, a qualidade dos produtos finalizados, ou o número de clientes atendidos.
  4. Indicadores de Resultado: Estes indicadores medem os efeitos a curto e médio prazo das atividades sobre os destinatários diretos. Eles são cruciais para avaliar se os objetivos específicos de um projeto ou serviço estão sendo alcançados. Exemplos incluem a melhoria no desempenho dos estudantes após um programa educacional, ou o aumento da satisfação do cliente após mudanças em um serviço.
  5. Indicadores de Impacto: Medem as mudanças a longo prazo que ocorrem como resultado das atividades ou projetos, muitas vezes em uma escala mais ampla ou na sociedade como um todo. Eles ajudam a entender o efeito final e mais amplo das intervenções. Exemplos incluem a redução da taxa de criminalidade devido a um programa social, ou mudanças na qualidade de vida de uma comunidade após um projeto de desenvolvimento.

Cada tipo de indicador proporciona insights diferentes e é escolhido com base nos objetivos específicos da avaliação, permitindo aos gestores e planejadores uma compreensão abrangente do desempenho e dos efeitos de suas ações.

19
Q

Fale sobre os indicadores de propriedade essenciais na gestão pública :

A
  1. Utilidade: Este indicador refere-se à relevância e ao valor que a informação traz para os tomadores de decisão. A utilidade de uma informação é determinada pela sua capacidade de contribuir para processos decisórios eficazes, fornecendo insights que apoiam a formulação, implementação e avaliação de políticas públicas. A informação deve ser pertinente e adequada às necessidades dos usuários.
    1. Validade: A validade de uma informação indica se ela reflete precisamente o que pretende medir. No contexto da gestão pública, isso significa que as informações devem ser corretas e baseadas em metodologias de coleta e análise robustas e reconhecidas. A validade assegura que as decisões sejam tomadas com base em dados que verdadeiramente representam a realidade que se busca analisar.
    2. Confiabilidade: Este indicador se refere à consistência dos dados ao longo do tempo e em diferentes medições. Uma informação confiável é aquela que pode ser reproduzida sob as mesmas condições e produzir resultados semelhantes, assegurando que os processos de coleta e análise de dados sejam estáveis e livres de erros aleatórios.
    3. Disponibilidade: Mede a facilidade com que as informações podem ser acessadas e utilizadas pelos interessados. A disponibilidade é crucial em gestão pública para assegurar que todos os stakeholders, incluindo cidadãos, gestores e formuladores de políticas, tenham acesso às informações necessárias quando precisarem. A disponibilidade também está ligada à transparência e à prestação de contas dentro do setor público.

Estes indicadores são fundamentais para garantir que as informações utilizadas na gestão pública sejam não apenas acessíveis, mas também precisas, confiáveis e úteis para a tomada de decisão e para a avaliação de políticas e programas públicos.

20
Q

Fale sobre os indicadores de propriedade essenciais na gestão pública :

A
  1. Utilidade: Este indicador refere-se à relevância e ao valor que a informação traz para os tomadores de decisão. A utilidade de uma informação é determinada pela sua capacidade de contribuir para processos decisórios eficazes, fornecendo insights que apoiam a formulação, implementação e avaliação de políticas públicas. A informação deve ser pertinente e adequada às necessidades dos usuários.
    1. Validade: A validade de uma informação indica se ela reflete precisamente o que pretende medir. No contexto da gestão pública, isso significa que as informações devem ser corretas e baseadas em metodologias de coleta e análise robustas e reconhecidas. A validade assegura que as decisões sejam tomadas com base em dados que verdadeiramente representam a realidade que se busca analisar.
    2. Confiabilidade: Este indicador se refere à consistência dos dados ao longo do tempo e em diferentes medições. Uma informação confiável é aquela que pode ser reproduzida sob as mesmas condições e produzir resultados semelhantes, assegurando que os processos de coleta e análise de dados sejam estáveis e livres de erros aleatórios.
    3. Disponibilidade: Mede a facilidade com que as informações podem ser acessadas e utilizadas pelos interessados. A disponibilidade é crucial em gestão pública para assegurar que todos os stakeholders, incluindo cidadãos, gestores e formuladores de políticas, tenham acesso às informações necessárias quando precisarem. A disponibilidade também está ligada à transparência e à prestação de contas dentro do setor público.

Estes indicadores são fundamentais para garantir que as informações utilizadas na gestão pública sejam não apenas acessíveis, mas também precisas, confiáveis e úteis para a tomada de decisão e para a avaliação de políticas e programas públicos.

21
Q

Fale sobre os indicadores de propriedade complementares na gestão pública :

A

Claro, aqui vai uma descrição resumida de cada um desses indicadores complementares na gestão pública:

  1. Simplicidade: Refere-se à facilidade de entendimento e uso das informações. Informações simples são aquelas que estão formatadas de maneira a serem facilmente compreendidas por todos os públicos relevantes, sem necessidade de conhecimento técnico especializado.
  2. Clareza: Está relacionada à precisão e à objetividade na apresentação das informações. Informações claras são aquelas que são apresentadas de forma direta e sem ambiguidades, facilitando a interpretação correta dos dados.
  3. Sensibilidade: Mede a capacidade de uma informação reagir a pequenas mudanças no ambiente ou na situação que está sendo monitorada. Um indicador sensível é capaz de captar essas mudanças rapidamente, permitindo respostas ágeis.
  4. Desagregabilidade: Refere-se à capacidade de dividir dados em categorias menores para análises mais detalhadas. Isso permite compreender melhor as nuances e variações dentro de um conjunto maior de dados.
  5. Economicidade: Avalia o custo-benefício da coleta, processamento e disseminação das informações. A economicidade busca maximizar os resultados enquanto minimiza os recursos financeiros e operacionais necessários.
  6. Estabilidade: Indica a consistência dos indicadores ao longo do tempo. Um indicador estável produz resultados comparáveis em diferentes períodos, o que é fundamental para análises longitudinais e avaliações de tendências.
  7. Mensurabilidade: Refere-se à capacidade de quantificação dos dados. Indicadores mensuráveis são aqueles que podem ser claramente definidos e quantificados através de métodos confiáveis, permitindo comparações e avaliações objetivas.
  8. Auditabilidade: Este indicador mede a facilidade com que as informações podem ser verificadas e auditadas. A auditabilidade é crucial para garantir a confiança na integridade dos dados, permitindo revisões independentes das informações e dos processos de coleta e análise.

Esses indicadores complementares desempenham um papel vital na otimização da gestão da informação pública, garantindo que as decisões sejam baseadas em dados precisos, confiáveis e facilmente verificáveis.

22
Q

Quanto aos escritórios de gerenciamento de projetos ,EGPs ,fale sobre os EGPs de suporte ,controle e diretivos :

A

Vamos incorporar as palavras-chave de maneira clara para destacar o nível de controle e as funções de cada tipo de Escritório de Gerenciamento de Projetos (EGP):

  1. EGPs de Suporte:
    Atuando como um recurso consultivo e um repositório de projetos, os EGPs de suporte têm um nível de controle baixo. Eles fornecem orientação e recursos necessários aos gerentes de projetos conforme a demanda, sem intervir diretamente na gestão dos projetos. Este tipo de EGP facilita o acesso a melhores práticas e conhecimentos acumulados, mas deixa as decisões operacionais a cargo dos gerentes de projetos.
  2. EGPs de Controle:
    Os EGPs de controle impõem um nível de controle moderado e exigem conformidade com as políticas e procedimentos estabelecidos pela organização. Eles monitoram e auditam os projetos para assegurar que estão alinhados com os cronogramas, orçamentos e metas de qualidade, garantindo assim a aderência aos padrões organizacionais. Este tipo de EGP desempenha um papel ativo na governança de projetos, exigindo relatórios regulares e intervenção quando necessário para manter os projetos no caminho certo.
  3. EGPs Diretivos:
    Com um nível de controle alto, os EGPs diretivos assumem a liderança e a responsabilidade total pelos projetos. Eles não apenas fornecem recursos, mas também tomam decisões estratégicas e operacionais cruciais, gerenciando diretamente a execução dos projetos. Este tipo de EGP é proativo na direção dos projetos, definindo objetivos, alocando recursos e ajustando estratégias para garantir o sucesso e o alinhamento com os objetivos corporativos mais amplos.

Essa classificação ajuda a entender como cada EGP se integra dentro de uma organização, dependendo do nível de autonomia e controle que é desejado sobre os projetos.

23
Q

Fale sobre riscos negativos (ameaças ) e sua relação com prevenir ,mitigar e transferir .
Depois fale sobre os riscos positivos e sua relação com explorar ,compartilhar e melhorar :

A

Riscos negativos, ou ameaças, são potenciais eventos que podem causar prejuízos ou impedir a realização de objetivos na gestão pública. A relação desses riscos com as estratégias de prevenir, mitigar e transferir é fundamental para minimizar seus impactos adversos:

  1. Prevenir: Esta estratégia envolve ações destinadas a evitar completamente a ocorrência de um risco. Por exemplo, estabelecer políticas rigorosas e procedimentos de segurança pode prevenir fraudes ou falhas de compliance.
  2. Mitigar: A mitigação foca em reduzir a probabilidade de ocorrência de um risco ou diminuir seu impacto caso ele se materialize. Por exemplo, a construção de infraestruturas resilientes a desastres naturais pode reduzir os danos em caso de eventos como terremotos ou inundações.
  3. Transferir: Transferir o risco significa delegar a responsabilidade do risco para outra parte. Isso é comum através de seguros ou terceirização de serviços, onde o risco de falhas operacionais ou danos é transferido para a seguradora ou para o terceiro contratado.

Essas estratégias ajudam as organizações públicas a lidar de maneira proativa com ameaças potenciais, assegurando que seus serviços e operações possam continuar sem interrupções significativas.

Riscos positivos, ao contrário das ameaças, são eventos que, se ocorrerem, trarão benefícios ou ajudarão a exceder os objetivos estabelecidos. As estratégias de explorar, compartilhar e melhorar são usadas para maximizar os benefícios desses riscos:

  1. Explorar: Esta estratégia busca garantir que o risco positivo ocorra ou aumente a probabilidade de seu benefício. Por exemplo, investir em uma nova tecnologia que pode potencialmente revolucionar a prestação de serviços públicos.
  2. Compartilhar: Envolve parcerias com outras entidades para maximizar o potencial dos riscos positivos. Por exemplo, colaborar com empresas privadas ou outras agências governamentais em projetos que possam gerar benefícios mútuos.
  3. Melhorar: Refina processos ou estratégias para capitalizar sobre oportunidades emergentes. Isso pode envolver ajustar planos ou alocar recursos adicionais para áreas onde o risco positivo pode trazer ganhos significativos.

Ao aplicar essas estratégias, as organizações públicas podem não apenas minimizar riscos e ameaças, mas também aproveitar as oportunidades para inovar e melhorar seus serviços, contribuindo para um impacto mais positivo e sustentável.

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Q

Faça um resumo sobre a estrutura genérica do ciclo de vida de um projeto ;

A

O ciclo de vida de um projeto é composto por várias fases que, juntas, formam uma estrutura para o planejamento, execução e conclusão de um projeto. Essa estrutura genérica ajuda a organizar o trabalho, facilita a gestão de recursos e permite que os gerentes de projeto tenham um controle melhor sobre o andamento do projeto. A seguir, as principais fases do ciclo de vida de um projeto:

  1. Iniciação:
    • Definição do Projeto: Identificar os objetivos, a viabilidade, e os principais stakeholders.
    • Desenvolvimento do Caso de Negócio: Justificar a necessidade do projeto e os benefícios esperados.
    • Nomeação da Equipe: Designar os responsáveis e formar a equipe do projeto.
  2. Planejamento:
    • Desenvolvimento do Plano de Projeto: Definir as metas, o escopo, os recursos necessários, os prazos e os custos.
    • Identificação de Riscos: Analisar potenciais problemas que podem surgir e planejar respostas.
    • Alocação de Recursos: Distribuir os recursos disponíveis (humanos, financeiros, materiais) de forma eficiente.
  3. Execução:
    • Implementação do Plano: Realizar as atividades planejadas para atingir os objetivos do projeto.
    • Gestão de Equipe: Coordenar as atividades dos membros da equipe e garantir a comunicação eficaz.
    • Monitoramento do Progresso: Acompanhar o desempenho do projeto em relação ao planejado.
  4. Monitoramento e Controle:
    • Avaliação Contínua: Verificar o alinhamento entre o progresso do projeto e o plano inicial.
    • Controle de Mudanças: Gerenciar mudanças no escopo, prazos e custos.
    • Gestão da Qualidade: Assegurar que os padrões de qualidade estão sendo cumpridos.
  5. Encerramento:
    • Conclusão das Atividades: Finalizar todas as tarefas e formalizar a aceitação dos entregáveis.
    • Avaliação do Projeto: Revisar o que foi bem-sucedido e identificar lições aprendidas para projetos futuros.
    • Desmobilização de Recursos: Liberar os recursos e desfazer a equipe.

Cada uma dessas fases é crucial para garantir que o projeto seja concluído dentro do prazo, do orçamento e com a qualidade esperada. A estrutura genérica do ciclo de vida do projeto proporciona uma abordagem sistemática e disciplinada para o gerenciamento de projetos, independentemente do tamanho ou complexidade do projeto.

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Q

Faça um resumo sobre os vieses que interferem no processo de decisão :

A

Os vieses cognitivos são tendências ou inclinações sistemáticas que podem distorcer o processo de tomada de decisão, levando a escolhas menos ótimas ou irracionais. Aqui está um resumo dos principais vieses que frequentemente interferem no processo de decisão:

  1. Viés de Confirmação: Tendência de favorecer, buscar, interpretar e lembrar informações que confirmam crenças pré-existentes, ignorando dados que contradizem essas crenças.
  2. Ancoragem: Dependência excessiva na primeira informação recebida (a “âncora”) ao tomar decisões, mesmo se a informação inicial for irrelevante para a decisão.
  3. Viés de Disponibilidade: Propensão a sobreestimar a probabilidade de eventos que são mais lembrados ou mais fáceis de imaginar, geralmente porque são recentes ou emocionalmente marcantes.
  4. Efeito de Manada: Tendência de seguir o que outros estão fazendo, independentemente das próprias informações ou do julgamento inicial, levando a decisões de grupo que nem sempre são racionais.
  5. Viés de Sobrevivência: Erro de se concentrar apenas nos exemplos que sobreviveram a algum processo e inadvertidamente ignorar aqueles que não sobreviveram devido à sua falta de visibilidade.
  6. Viés de Status Quo: Preferência por manter as coisas como estão, mesmo quando há alternativas melhores disponíveis, por medo de mudança ou perda.
  7. Custo Sunk (Viés de Custo Afundado): Decisão de continuar um projeto ou esforço apenas porque já foi investido tempo, dinheiro ou outro recurso, independentemente das evidências atuais sugerindo que não é mais viável.
  8. Viés de Otimismo: Tendência de ser excessivamente positivo sobre o resultado dos eventos, subestimando as probabilidades de resultados negativos e superestimando as favoráveis.
  9. Viés de Inércia Informacional: Relutância em mudar de opinião ou curso de ação baseado em novas informações, preferindo manter crenças anteriores mesmo frente a novos dados contraditórios.
  10. Viés de Excesso de Confiança: Este viés ocorre quando uma pessoa superestima suas próprias habilidades ou controle sobre eventos, levando a decisões otimistas demais e, muitas vezes, a falta de preparo para contratempos.

11- Viés de Excesso de Comprometimento: Reflete a tendência de continuar investindo em um projeto falho devido a investimentos anteriores substanciais, ignorando sinais de que seria melhor desistir ou mudar de direção.
12- Viés de Confirmação Tardia: Acontece quando indivíduos buscam ou interpretam informações de forma a confirmar suas crenças ou decisões prévias, mesmo que isso ocorra somente após evidências contrárias já terem sido apresentadas.

Estes vieses podem ser mitigados através de práticas como tomada de decisão baseada em dados, busca ativa de informações contrárias, diversificação de opiniões no processo decisório, e revisão periódica das decisões à luz de novas informações. Ao estar ciente desses vieses, indivíduos e organizações podem melhorar a qualidade de suas decisões.

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Q

OKR é utilizado em diversas organizações. É uma abordagem simples para criar alinhamento e engajamento em torno de metas e resultados mensuráveis. Os tipos de resultados esperados no OKR são classificados como:
baseline, milestone, métricas positivas e negativas e threshold.
Explique com exemplos práticos o que significam esses termos :

A

OKR (Objectives and Key Results) é uma metodologia de gestão de desempenho que ajuda as organizações a definir e rastrear objetivos e seus resultados. A estrutura do OKR consiste em estabelecer um objetivo claro (Objective) e vinculá-lo a resultados chave mensuráveis (Key Results). Os tipos de resultados esperados no OKR mencionados — baseline, milestone, métricas positivas e negativas, e threshold — desempenham papéis distintos nesse processo. Aqui está um resumo de cada termo com exemplos práticos:

O baseline refere-se ao ponto de partida atual para uma determinada métrica. Este é o nível atual de desempenho antes de iniciar os esforços de melhoria.

Exemplo prático:
- Se uma empresa tem uma taxa de retenção de clientes atual de 85%, esse é o seu baseline para esforços de melhoria na satisfação do cliente.

Um milestone é um ponto intermediário importante ou uma meta que marca o progresso em direção ao objetivo final. Os milestones ajudam a equipe a manter o foco e motivam o progresso contínuo.

Exemplo prático:
- Em um projeto de desenvolvimento de software, um milestone pode ser a conclusão do protótipo do produto ou a realização de testes beta com usuários.

As métricas positivas são aquelas que medem o aumento desejado em uma atividade ou resultado, enquanto as métricas negativas rastreiam a redução desejada em atividades ou resultados indesejados.

Exemplo prático de métrica positiva:
- Aumento de 10% nas vendas online até o final do trimestre.

Exemplo prático de métrica negativa:
- Redução de 20% nas chamadas de suporte ao cliente devido a problemas com o produto até o final do ano.

Um threshold é um limite ou nível mínimo de desempenho necessário para que o resultado seja considerado aceitável ou bem-sucedido.

Exemplo prático:
- Um threshold para um OKR de engajamento do cliente pode ser alcançar uma pontuação mínima de 8 em 10 na avaliação de satisfação do cliente.

Cada um desses tipos de resultados no OKR serve para fornecer diretrizes claras sobre como o progresso será medido e avaliado. A seleção apropriada de métricas e a definição clara de milestones, baselines e thresholds são essenciais para o sucesso da implementação dos OKRs, pois garantem que todos na organização estejam alinhados e compreendam o que é esperado para o alcance dos objetivos.