3.2 Sangramentos da segunda metade da gest Flashcards

(62 cards)

1
Q

principais causas de sangramento na segunda metade da gest

A
  • DPP
  • Placenta prévia
  • roturas
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Q

o que é descolamento prematuro de placenta

A

descolamento de placenta antes do periodo expulsivo, após 20a semana de IG

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3
Q

FR para DPP

A
  • HAS
  • trauma
  • idade maior que 35 anos
  • polidramnia
  • gemelaridade e drogas (tabaco/cocaína)
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4
Q

quadro clínica no DPP

A
  • dor
  • taquissistolia
  • hipertonia uterina
  • sofrimento fetal agudo
  • hemoamnio e sangramento
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5
Q

qual % de gestantes com DPP que tem sangramento vaginal? Qual a cor desse sangue?

A

80% tem sangramento de cor escura (por ser proveninente do coágulo)
20% oculto

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6
Q

Como é feito o diagnóstico de DPP

A

CLÍNICO!!!

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7
Q

conduta no caso de DPP com feto vivo

A

via mais rápida de parto:
geralmente cesárea OU
via vaginal em caso de parto iminente

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8
Q

conduta no caso de DPP com feto morto

A
  • parto vaginal (abrir a barriga da mãe aumenta risco de complicações)
  • se demorar demais (ex. colo fechado) = cesariana
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9
Q

Quando realizar amniotomia em caso de DPP?

A

SEMPRE!!!

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10
Q

Benefícios da amniotomia no DPP

A
  • diminui a velocidade do descolamento
  • diminui passagem de tromboplastina para a circulação materna
  • melhor prognóstico fetal por redução da velocidade do descolamento
  • acelera o trabalho de parto vaginal
  • reduz a chance de útero de Couvelaire/apoplexia uteroplacentária)
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11
Q

complicação uterina do DPP e seu significado

A

útero Couvelaire/apoplexia uteroplacentária

desorganização das fibras uterinas por infiltração de sangue no miométrio, levando a hipo ou atonia

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12
Q

conduta diante de útero Couvelaire

A
  • 1a opção: massagem + ocitocina
  • 2a opção: sutura B-lynch
  • 3a opção: ligadura hipogástrica/uterina
  • 4a opção: histerectomia
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13
Q

após qual IG é possível confirmar diagnóstico de placenta prévia?

A

após 28a semana IG

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14
Q

classificações da placenta prévia:

A
  • marginal
  • parcial
  • total
  • inserção baixa: localizada até 2cm do colo (alguns autores incluem essa classificação)
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15
Q

a placenta prévia total tem indicação absoluta de qual via de parto?

A

cesárea

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16
Q

FR para placenta prévia

A
  • idade maior que 35 anos
  • tabagismo
  • gemelaridade
  • multiparidade
  • cesárea
  • curetagem
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17
Q

quadro clínico da placenta prévia

A

“PREVIA”

  • Progressivo sangramento
  • Repetição - sangra várias vezes
  • Espontâneo - não tem fator desencadeante
  • Vermelho vivo
  • Indolor
  • Ausência de hipertonia e sof. fetal
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18
Q

Como fazer diagnóstico de placenta prévia:

A

exame especular + USG

USG confirma e classifica a placenta prévia.

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19
Q

é recomendado fazer toque vaginal na suspeita de placenta prévia?

A

NÃO!!! pode até chocar a paciente.

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20
Q

conduta em caso de sangramento por placenta prévia no feto a termo

A

interrupção da gestação

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21
Q

conduta em caso de sangramento INTENSO por placenta prévia no feto prematuro

A

-interrupção

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22
Q

conduta em caso de sangramento discreto por placenta prévia no feto prematuro

A

conduta conservadora

se entre 24-34sem fazer corticoide para preparar o feto

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23
Q

via de parto no caso de placenta prévia conforme classificação:

A

total - cesarea
parcial - geralmente cesarea
marginal - depende da intensidade do sangramento.

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24
Q

complicação da placenta prévia:

A

prematuridade, apresentação anômala, hemorragia pós-parto (restos ou atonia), infecção puerperal (restos), acretismo

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25
o que é acretismo placentario?
inserção anormal da placenta na parede uterina, que vai penetrando no útero. pode até chegar a aderir à bexiga.
26
qual exame solicitar em mulher durante pré-natal com suspeita de placenta prévia e historico de pelo menos 2 cesáreas?
- USG com avaliação de acretismo placentário
27
qual exame solicitar em mulher durante pré-natal com suspeita de placenta prévia e historico de pelo menos 2 cesáreas e USG sem acretismo placentário?
RNM
28
qual situação pode indicar acretismo placentario no pós-parto?
dificuldade de extração
29
classificação dos acretismos placentarios:
- Acreta: até esponjosa do endométrio - Increta: até miométrio - Percreta: até ou além da serosa
30
conduta no caso de placenta acreta:
tentativa de conduta conservadora, mas padrão é histerectomia
31
conduta no caso de placenta increta e percreta:
histerectomia total
32
quadro clínico da rotura de seio marginal:
- indolor - espontaneo - vermelho vivo - tonus uterino normal - sem sofrimento fetal
33
como fazer diagnóstico de rotura de seio marginal?
USG com placenta normoinserida (exclui a possibilidade de placenta prévia)
34
o diagnóstico definitivo da rotura de seio marginal é feito por:
histopatologico (pós-parto)
35
conduta em caso de rotura de seio marginal
acompanhar parto, prognóstico ótimo
36
o que é rotura de vasa prévia?
rotura de vasos que irrigam o cordao umbilical desprotegidos entre a apresentação e o colo
37
principal FR para rotura de vasa prévia
inserção vilamentosa de cordão umbilical (inserção do cordão entre as membranas amnióticas)
38
quadro clínico de rotura de vasa prévia
sangramento após amniorrexe + sofrimento fetal agudo
39
conduta rotura de vasa prévia
cesariana URGENTE!!! retirar feto o mais rapido possivel
40
quais sinais indicam iminencia de rotura de vasa prévia?
Sdde Bandl-Frommel sinal de Bandl sinal de Frommel
41
o que é Sd/sinal de Bandl?
formação de anel no ponto que vai acontecer a rotura, separando corpo do utero de colo.
42
o que é sinal de Frommel?
ligamento redondo distendido passa a ser encontrado na frente do útero
43
qual situação pode sugerir rotura consumada?
dor lancinante muito intensa na gestante, seguido de periodo de acalmia
44
sinais de rotura consumada
- facil palpação de partes fetais (feto na cavidade peritoneal) - sinal de Clark - sinal de Reasens
45
o que é sinal de Clark
enfisema subcutaneo abdominal (crepitações à palpação)
46
o que é sinal de Reasens
subida da apresentação no toque vaginal
47
em caso de rotura consumada qual é a conduta?
histerorrafia ou histerectomia, depende do tamanho da rotura
48
qual é a gestante que tem chance de ter incompatibilidade Rh?
mãe Rh - e DU - | pai Rh + e feto Rh +
49
mãe Rh- e DU+ tem chance de sensibilização para incompatibilidade Rh?
NÃO.
50
qual é o momento mais comum de sensibilização da gestante Rh - e feto Rh +?
durante o parto da primeira gestação
51
Quando solicitar Coombs indireto?
- primeira consulta/primeiro trimestre na mãe Rh -. Se veio coombs indireto negativo negativo, repetir mensalmente a partir de 28 semanas - 28 sem - 32 sem - 36 sem
52
significado do coombs indireto negativo?
mãe não sensibilizada
53
caso coombs indireto venha positivo na gestante qual é o proximo passo?
avaliar titulação
54
se titulação de coombs menor que 1:16 qual a conduta?
reavaliar mensalmente a titulação | ex. 1:4, 1:2, 1:8...
55
se titulação de coombs maior ou igual que 1:16 qual a conduta?
investigar anemia fetal
56
como é feita a investigação de anemia fetal?
- dopper de a. cerebral média | - cordocentese
57
diagnóstico definitivo de anemia fetal é feita com o exame:
cordocentese
58
se Vmax de pico sistolico maior que 1,5 encaminhar para realizar exame:
cordocentese
59
quando considerar dopper de a. cerebral média alterado para anemia fetal?
quando Vmax de pico sistolico maior que 1,5
60
quando fazer imunoglobulina anti-D?
``` todas as vezes que existe possibilidade de contato entre o sangue da mãe Rh- e feto Rh+ - sangramento durante gestação - exame invasivo fetal OU - após parto de RN Rh+ OU -rotina 28a sem se mãe Rh- ```
61
é recomendado aplicar imunoglobulina anti-D na gestante coombs indireto+?
NÃO
62
após aplicar imunoglobulina anti-D e repetir coombs indireto qual é o resultado esperado?
coombs indireto + temporariamente