361. Hepatite Tóxica e induzida por Fármacos

Question 1

V/F

A hepatite viral é a causa mais comum de insuficiência hepática aguda

Answer 1

falso

a lesão hepática medicamentosa é a causa mais comum de insuficiência hepática aguda

Question 2

V/F

A maioria da hepatoxicidade de fármacos é mediada por metabolitos de fase II

Answer 2

falso

por metabolitos de fase I

Question 3

V/F

Os principais tipos de hepatoxicidade são a causada por toxicidade direta e a idiossincrática

Answer 3

v

Question 4

V/F

A hepatoxicidade direta é dose-independente

Answer 4

falso

é dose dependente

Question 5

V/F

Os octapeptídeos de Amanita phalloides são causa de necrose hepática maciça por reação idiossincrática

Answer 5

causam necrose hepática maciça por reação direta

Question 6

V/F

A lesão hepática pode passar despercebida até ao aparecimento de icterícia

Answer 6

v

Question 7

V/F
A maioria dos agentes que causam hepatoxicidade idiossincrática é administrada em doses > 100mg, o que sugere de um papel patogénico para a dose

Answer 7

v

Question 8

V/F
No contexto da hepatoxicidade idiossincrática, verifica-se a ocorrência de elevações grandes e não progressivas dos níveis de transaminases com a administração de certos fármacos

Answer 8

falso

há elevação transitória, não progressiva e ligeiras das transaminses

Question 9

V/F
Quanto à lesão da hepatite idiossincrática, dados recentes apontam para resposta contra metabolitos de fase I pelo sistema imune inato

Answer 9

FALSO

Pelo sistema imune adquirido

Question 10

V/F
No contexto da hepatoxicidade idiossincrática, as manifestações extra-hepáticas de hipersensbilidade ocorrem em 1/4 dos casos

Answer 10

verdadeiro

Question 11

V/F

A lesão colestática é a morfologia de hepatite mais comum

Answer 11

falso

a lesão hepatocelular é a morfologia de hepatite mais comum

Question 12

V/F

Um valor de R 0,89 está associado a uma lesão de padrão colestático

Answer 12

verdadeiro

R< 2 - padrão colestático

Question 13

V/F

Um valor de R 6 está associado a uma lesão de padrão colestático

Answer 13

falso

R> 5 - padrão hepatocelular

Question 14

V/F

Um valor de entre 2 e 5 está associado a uma lesão de padrão misto - colestática e hepatocelular

Answer 14

v

Question 15

V/F

No contexto de hepatoxicidade idiossincrática, os casos da Lei de Hy frequentemente impedem a aprovação de um fármaco

Answer 15

v
se ictericia em ensaio de fase III, há maior probabilidade de lesão hepática grave, com rácio icterícia:insuficiência hepática de 10:1

Question 16

V/F

A colestase é mais comum em mulheres com colestase da gravidez

Answer 16

v

Question 17

V/F

A toxicidade hepática por fármacos é quase sempre um diagnóstico de presunção

Answer 17

v

Question 18

V/F

A doença hepática tóxica e medicamentosa é mais frequente em pacientes com doença hepática crónica

Answer 18

falso. não é mais frequente. A gravidade do outcome da doença hepática tóxica e medicamentosa é mais frequente

Question 19

V/F

Um fármacos suspeito de ser hepatotóxico deve ser retirado ao primeiro sinal de reação adversa

Answer 19

v

Question 20

V/F

Na doença hepática tóxica e medicamentosa, o tratamento é sempre de suporte

Answer 20

falso, na intoxicação por paracetamol ou acetaminofeno o tto é n-acetilcisteína

Question 21

V/F
Uma vez que a sua eficácia não está demonstrada, a administração de ácido ursodesoxicólico não está recomendada no contexto terapêutico da colestase induzida por fármacos

Answer 21

v

Question 22

V/F

A administração de glicocorticóides está recomendada no tratamento das manifestações alérgicas a fármacos

Answer 22

falso
Uma vez que a sua eficácia não está demonstrada, a administração de glicocorticóides não está recomendada no tto de manifestações alérgicas a fármacos

Question 23

V/F
Uma vez que a sua eficácia não está demonstrada, a administração de sibilina não está recomendada no tratamento da intoxicação resultante de consumo de cogumelos tóxicos

Answer 23

v

Question 24

V/F

O consumo de contraceptivos orais representa a causa mais comum de insuficiência hepática aguda no ocidente

Answer 24

falso

o consumo de paracetamol

Question 25

V/F | A ingestão de >25 mg de paracetamol está normalmente associada ao desenvolvimento de doença fulminante fatal

Answer 25

falso | ingestão de > 25 g

Question 26

V/F | Os níveis séricos de paracetamol correlacionam-se com a quantide de lesão hepática associada

Answer 26

falso. | correlacionam-se com a gravidade de lesão hepática associada

Question 27

V/F A evidência de concentrações plasmáticas de paracetamol > 300 ug/mL, 8 horas após a sua ingestão prediz a existência de dano grave

Answer 27

falso | 4 horas depois é que prediz a existência de dano grave

Question 28

V/F | A lesão hepática torna-se aparente 24 a 48 horas após a intoxicação por paracetamol

Answer 28

v

Question 29

V/F As anormalidades máximas e insuficiência hepática surgem 1 a 2 dias após a intoxicação por paraetamol, sendo que os níveis de transaminases > 10.000 U/L são raros

Answer 29

falso anormalidades máximas e insuficiência hepática surgem 3 a 5 dias pós a intoxicação por paracetamol, sendo que níveis de transaminases > 10.000 U/L não são raros

Question 30

V/F A presença de níveis extremamente elevados de bilirubina e baixos de transaminases é caracterísitca da intoxicação por paracetamol

Answer 30

falso ao contrário níveis extremamente elevados de transaminases e baixos de bilirrubina

Question 31

V/F A N-acetilcisteína é um antídoto eficaz e seguro mesmo quando já se verifica a ocorrência de lesão decorrente da intoxicação por paracetamol

Answer 31

v

Question 32

V/F | A dose tóxica de paracetamol em alcólicos crónicos é de cerca 4 g

Answer 32

falso | pode ser apenas de 2g

Question 33

V/F | Em indivíduos com doença hepática crónica não alcoólica, as doses recomendadas de paracetamol são mal tolerados

Answer 33

falso | doença hepática crónica não alcólica são bem toleradas

Question 34

V/F | A utilização de paracetamol em doentes cirróticos não foi associada a descompensação hepática

Answer 34

v

Question 35

V/F | Nos doentes com níveis elevados de paracetamol, a administração de N-acetilcisteína diminui a gravidade da necrose

Answer 35

v

Question 36

V/F | No contexto de intoxicação por paracetamol, o tratamento com N-acetilcisteína deve ser iniciado em 24 a 36 horas.

Answer 36

falso no caso de intoxicação por paracetamol, o tratamento com N-acetilcisteína deve ser iniciado em 8 horas, mas mantém uma eficácia parcial até 24-36 horas pós a ocorrência de uma overdose

Question 37

V/F A utilização rotineira de N-acetilcisteína diminui dubstancialmente o número de casos fatais por intoxicação com paracetamol

Answer 37

v

Question 38

V/F No contexto de intoxicação por paracetamol, a preoce deteção de lactatos arteriais pode diferenciar os pacientes com alta probabilidade de necessitar de um transplante hepático

Answer 38

v

Question 39

V/F | Verifica-se a ocorrência de uma lesão renal aguda em cerca de 75% dos doentes com lesão hepática por paracetamol

Answer 39

falso | lesão renal aguda em 75% dos doentes com LESÃO GRAVE POR INTOXICAÇÃO PARACETAMOL

Question 40

V/F | Os sobreviventes de uma overdose por paracetamol apresentam frequentemente uma lesão continuada ou sequelas

Answer 40

falso | apresentam raramente uma lesão contiuada ou sequelas

Question 41

V/F No contexto de hepatoxicidade por isoniazida, a lesão hepatocelular aguda é mais frequente em alcólicos e na presença de outros fármacos

Answer 41

``` v São as excepcções: HAART Metotrexato Regimes mieloablativos em dtes com Hepatite C Isoniazida Aspirina ```

Question 42

V/F No contexto de hepatoxicidade por isoniazida, a lesã hepática está relacionada com a idade, aumentando substancialmente a partir dos 50 anos

Answer 42

falso | aumentado substancialmente a partir dos 35 anos

Question 43

V/F No contexto de hepatoxicidade por isoniazida, as manifestações de reação alérgica - febre, rash e eosinofilia - são distintamente comuns

Answer 43

falso | sao muito pouco comuns

Question 44

V/F No contexto de hepatoxicidade por valproato de sódio, 45% dos pacientes apresentam uma elevação dos níveis de transaminases assintomática

Answer 44

v

Question 45

V/F | O valproato está associada a toxicidade hepática grave e a morte, predominantemente em crianças

Answer 45

v

Question 46

V/F Entre as crianças listadas para a realização de transplante hepático, a fenitoína é o anti-epiléptico mais vezes implicado

Answer 46

falso | é o valproato

Question 47

V/F | A hepatoxicidade por valproato é mais comum em doentes com défices de epóxido hidrolases

Answer 47

falso é mais comum em défices de enzimas mitocondriais fenitoína - déf de epóxido hidrolases

Question 48

V/F | A hepatoxicidade por valproato pode ser diminuída pela administração IV de carnitina

Answer 48

v

Question 49

V/F | A nitrofurantóina pode causar uma hepatite aguda com um outcome fatal

Answer 49

v

Question 50

V/F | No contexto da hepatoxicidade por nitrofurantoína, a hepatite aguda é o cenário mais comum

Answer 50

falso | a hepatite crónica é mais frequente e indistinguível da hepatite AI

Question 51

V/F | Os achados histológicos da hepatoxicidade por nitrofurantoína são idênticos aos da hepatite AI

Answer 51

v

Question 52

V/F A amoxicilina é o agente farmacológico mais comummente implicado na patogénese da lesão hepática por fármacos nos EUA, mas não na Europa

Answer 52

falso nos EUA e na Europa fármaco e antibiótico

Question 53

V/F A hepatoxicidade por amoxicilina resulta no desenvolvimento de uma síndrome muito específica de lesão mista ou predominantemente hepatocelular

Answer 53

falso | mista ou principalmente colestática

Question 54

V/F No contexto de hepatoxicidade por amoxicilina, verifica-se, ocasionalmente, a lesão permanente dos pequenos ductos - colestase ductopénia

Answer 54

v

Question 55

V/F No contexto de hepatoxicidade por fenitoína, verifica-se a ocorrência de edema hepatocitário e atividade necroinflamatória ou cronicidade associadas

Answer 55

falso edema hepatocitário sem atividade necroinflamatória

Question 56

V/F No contexto de hepatoxicidade por fenitoína, verifica-se a ocorrência de manifestações de hepatite que sugerem a coexistência de um mecanismos de hipersensibilidade

Answer 56

v

Question 57

V/F | A hepatoxicidade por fenitoína é resultante de toxicidade direta

Answer 57

falso | de uma idiossincrasia metabólica

Question 58

V/F | A hepatoxicidade por fenitoína, pela clíica, nioquímica e histologia associadas relembram uma hepatite vírica

Answer 58

falso | tudo com exceção dos eosinófilos hepáticos

Question 59

V/F | No contexto de hepatoxicidade por amiodarona, 15-50% dos doentes apresenta um grande aumento dos níveis de transaminases

Answer 59

falso | um ligeiro aumento

Question 60

V/F No contexto de hepatoxicidade por amiodarona, o aumento das transaminases é um efeito direto, dose dependente e previsível

Answer 60

v

Question 61

V/F No paciente raro com doença sintomática por hepatoxicidade por amiodarona, a lesão relembra a doença hepática alcoólica - pseudo-alcoólica com esteatose, infiltrado neutrofílico, corpos de mallory

Answer 61

that is true por paciente raro entenda-se idiossinc´ratico

Question 62

V/F A presença dos corpos lamelares lisossomias com fosfolípidos ajuda a diferenciar a doença por hepatoxicidade por fenitoína da doença hepática alcoólica

Answer 62

falso ajuda a diferenciar a doença hepática alcoólica da causada por amiodarona observa-se estes corpos lamelares aos microscópio eletrónico

Question 63

V/F | A lesão decorrente da hepatoxicidade por amiodarona reverte e não persiste após a sua descontinuação

Answer 63

falso dada a semi-vida longa do fármaco a lesão decorrente da hepatoxicidade por amiodarona pode persistir meses após a sua desocntinuação

Question 64

V/F | A reação hepatocelular causada pela eritromicina é frequente

Answer 64

falso | reação colestática

Question 65

V/F | A reação colestática causada pela eritromicina é frequente em crianças

Answer 65

v

Question 66

V/F | O quadro clínico da hepatoxicidade por eitromicina pode fazer relembrar a colescistite aguda ou a colangite bacteriana

Answer 66

v

Question 67

Assinale aqueles que não são factores de risco para hepatoxicidade por contracetivos orais: 1. Icterícia idiopática recorrente da gravidez 2. prurido da gravidez 3. Colangite durante a gravidez 4. História familiar

Answer 67

3- falso

Question 68

V/F | A administração de contracetivos orais está contraindicada se houver história de icterícia recorrente da gravidez

Answer 68

v

Question 69

V/F | A hiperplasia nodular focal é mais frequente perante a administração de esteróides anabólicos

Answer 69

falso | perante a administração de contraceptivos orais

Question 70

V/F A forma mias comum de lesão hepática decorrente da utilização de medicações alternativas/complementares é resultante da administração de esteróides anabólicos

Answer 70

v

Question 71

V/F No contexto de hepatoxicidade por esteróides anabólicos, pode haver evidência de colestase profunda por lesão das bombas de transporte biliar, sendo que os níveis de bilirrubina raramente excedem os 20 mg/dL

Answer 71

falso | frequentemente excedem os > 20 mg/dL

Question 72

V/F | A icterícia em homem jovem com padrão hepatocelular é invariavelmente causada por androgénios

Answer 72

falso | é com padrão colestático

Question 73

V/F | No contexto de hepatoxicidade por esteróides anabólicos, pode haver um padrão de colestase com inflamação ou necrose

Answer 73

falso | colestase sem infamaçaõ ou necrose

Question 74

V/F | O risco de heaptoxicidade por trimetropim/sulfametoxazol está aumentado nos doentes com infeção HBV

Answer 74

falso | nos doentes com HIV

Question 75

V/F | Há um aumento de hepatoxicidade por estatinas em doentes com doença hepática subjacente

Answer 75

FALSO | NÃO HÁ

Question 76

V/F | Em doentes com aumento dos níveis de transaminases decorrente da utilização de estatinas não devem ser monitorizados

Answer 76

v

Question 77

V/F Em doentes sob nutrição parentérica total, verifica-se frequentemente a ocorrência de hepatite colestática por esteaotse, de colestase e colelitíase

Answer 77

v

Question 78

V/F | A esteatose/esteatohepatite é a lesão predominante nos adultos sob nutriçã parentérica total

Answer 78

v

Question 79

V/F No contexto de hepatoxicidade por nutrição parentérica total, as formas de colestase e de colelitíase são as formas predominantes nos adultos

Answer 79

falso | são as fomras predominantes nas crianças, especialmente nos recém nascidos e prematuros

Question 80

V/F No contexto de hepatoxicidade por nutrição parentérica total, a esteatose/esteatohepatite pode ser decorrente do excesso de gorduras verificados nesta forma de nutrção

Answer 80

falso | no excesso de hidratos de carbono

Question 81

V/F | As medicações da ervanária são responsáveis por mais de 50% das lesões hepáticas tóxicas

Answer 81

falso | mais de 20%

Question 82

V/F | A hepatoxicidade deocrrente da utilização de HAART é uma lesão urgente e incomum em doentes infetados pelo HIV

Answer 82

falso | é uma lesão EMERGENTE E COMUM

Question 83

V/F | A didanosina e estavudina não devem ser administradas juntamente com a ribavirina se houver co-infeção por HIV e HCV

Answer 83

v

Question 84

V/F Se houver co-infeção por HIV e HCV, a adminsitração de didanosina ou de estavudina juntamente com ribavirina pode provocar toxicidade lissosomal grave.

Answer 84

falso | pode provocar toxicidade mitocondrial grave e acidose láctica