362. Hepatites Crónicas Flashcards Preview

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Flashcards in 362. Hepatites Crónicas Deck (41)
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1
Q
  1. Hepatites Crónicas

V/F
A presença de anticorpos na Hepatite B é incomum.

A

Verdadeiro

2
Q
  1. Hepatites Crónicas

De que forma podemos avaliar o grau da doença hepática?

A

Biópsia e histologia hepática

3
Q
  1. Hepatites Crónicas

Que escalas permitem avaliar o estadio da doença hepática?

A

IAH (EUA)

METAVIR (Europa)

4
Q
  1. Hepatites Crónicas

Que hepatites víricas têm o potencial de evoluir para cronicidade?

A

(B, B+D e C)

A e E não cronificam, mas em raros casos.:

  • HAI crónica após Hep A aguda
  • Lesão hepática crónica em doentes imunodeprimidos após infeção pelo vírus E.
5
Q
  1. Hepatites Crónicas

Em que percentagem de casos os doentes com hepatite crónica leve podem evoluir para formas graves da doença, incluindo cirrose?

A

Mais de 25%

6
Q
  1. Hepatites Crónicas

Em que subgrupos é menos eficaz o interferão?

A
  • Hepatite B Descompensada,
  • Imunodeprimidos,
  • Asiáticos com elevação mínima das transaminases
  • Doentes infetados ao nascimento
7
Q
  1. Hepatites Crónicas

Qual o agente com maior potência?

A

Entecavir

8
Q
  1. Hepatites Crónicas

Qual dos agentes parece ser o mais seguro na gravidez?

A

Lamivudina

9
Q
  1. Hepatites Crónicas

Como tratar a co-infeção HBV-HIV?

A

Tenofovir +/- Entricitabina

10
Q
  1. Hepatites Crónicas

Nos doentes com HBV submetidos a transplante a reinfeção é universal se não for feito o tratamento anti-vírico.

A

Verdadeiro

11
Q
  1. Hepatites Crónicas

Qual o efeito do adefovir na gravidez?

A

Abortamento espontâneo

12
Q
  1. Hepatites Crónicas

V/F
Doentes com coinfeção HBV/HIV devem ser tratados para ambas as infeções, mesmo se não existir indicação para tratamento de HIV.

A

Verdadeiro

13
Q
  1. Hepatites Crónicas

V/F
A maioria dos doentes com HCV cronica com transaminases normais tem poucas alterações na biópsia hepática.

A

Verdadeiro

14
Q
  1. Hepatites Crónicas

V/F
A 10-20 anos, a mortalidade em doentes com hepatite C por transfusão não é diferente da de doentes transfundidos sem hepatite.

A

Verdadeiro

15
Q
  1. Hepatites Crónicas

V/F

20% dos doentes com HCV cronica permanecem compensados aos 20 anos de infeção

A

Falso (60%)

16
Q
  1. Hepatites Crónicas

V/F
A crioglobulinemia mista é uma complicação extra-hepática de HCV que não tem relação com imunocomplexos.

A

Falso

17
Q
  1. Hepatites Crónicas

V/F
O tratamento com ribavirina isoladamente é ineficaz.

A

Verdadeiro

18
Q
  1. Hepatites Crónicas

Contra que genótipo parecem eficazes os novos fármacos inibidores da protease?

A

Genótipo 1

19
Q
  1. Hepatites Crónicas

Em que contexto utilizamos os inibidores da protease de forma isolada?

A

Nunca!

Sempre em combinação com PEG INF e ribavirina

20
Q
  1. Hepatites Crónicas

Qual é a principal complicação do telaprevir?
E do boceprevir?

A
  • Rash maculopapular.

- Pancitopenia.

21
Q
  1. Hepatites Crónicas

Para que genótipos pode ser utilizado o sofosbuvir?

A

TODOS!

E sem necessidade de associar IFN

22
Q

Relativamente à terapêutica com adefovir na hepatite crónica B assinale a afirmação falsa:
A - Com a dose de 10 mg/dia raramente ocorre subida da creatinina
B - Em doentes co-infectados pelo HIV pode ser eficaz na supressão do HBV
C - Nos doentes AgHBe positivos ao fim de 48 semanas de tratamento o resultado mais frequentemente atingido é a seroconversão do AgHBe
D - A resposta sobre o AgHBe é mais provável com níveis basais elevados de ALT
E - Em doentes AgHBe negativos ao fim de 48 semanas de tratamento a resposta detectada mais frequentemente é a normalização da ALT

A

Falsa: C

Nos doentes AgHBe positivos ao fim de 48 semanas de tratamento o resultado mais frequentemente atingido é a normalização das transaminases e melhoria histológica em mais de 50% dos doentes.

23
Q

Relativamente à hepatite crónica C, assinale a afirmação falsa:
A - A histologia hepática é um importante fator prognóstico
B - A infeção pelo vírus HIV agrava a doença
C - A porfíria cutânea tardia é uma complicação extrahepática mediada por imunocomplexos
D - O prognóstico a longo prazo é relativamente benigno para a maior parte dos doentes
E - É possível detectar-se anticorpos anti-LKM

A

Falsa: C

A porfíria cutânea tardia é uma complicação extrahepática SEM RELAÇÃO COM imunocomplexos

24
Q
  1. Hepatites Crónicas

Qual das seguintes afirmações é falsa?

  1. O tratamento em ensaios clínicos não previne a progressão para cirrose, mas em alguns doentes com resposta ao tratamento assistiu- se a reversão da fibrose e cirrose
  2. 80% dos doentes respondem ao tratamento com corticóides
  3. A terapêutica com GC é indicada nas formas leves de hepatite crónica auto-imune
  4. A HAI grave e sintomática representa 20% dos casos
  5. A azatioprina isoladamente não é eficaz na indução de remissão da doença
A

Falsa: 3

A terapêutica com GC NÃO ESTÁ indicada nas formas leves de hepatite crónica auto-imune

25
Q

Em relação à hepatite auto-imune qual a afirmação correcta? (2001)
A - O quadro clínico pode confundir-se com o de uma hepatite aguda vírica
B - Tem sempre evolução favorável
C - O doente tem icterícia marcada
D - As aminotransferases estão muito elevadas (> 1000 UI)
E - Anticorpos antinucleares são os únicos autoanticorpos úteis para o diagnóstico

A

Verdadeira: A

Correção das alíneas falsas:
B - O curso é variável (20% doença grave com mortalidade de 40% aos 6 meses)
C - Raramente, o doente tem icterícia marcada (25% dos casos assintomáticos, detetados em exames de rotina)
D - As aminotransferases estão MODERADAMENTE elevadas (100-1000 UI), COM FLUTUAÇÕES
E - Anticorpos antinucleares são os MAIS CARACTERÍSTICOS, mas auto-anticorpos circulantes são prevalentes.

26
Q

Relativamente a hepatite C crónica, assinale a afirmação falsa: (2008)
A - É frequente a presença de icterícia
B - Pode estar associada a síndrome de Sjogren e a crioglobulinemia mista
C - O sintoma mais frequente e o cansaço
D - As aminotransferases estão habitualmente elevadas, com um padrão flutuante
E - Pode estar associada a autoanticorpos

A

Falsa: A

É RARA a presença de icterícia

27
Q

Para o diagnóstico da Hepatite Crónica Activa, assinale, dos seguintes estudos, o que considera mais importante e necessário: (1991)
A - Doseamentos das imunoglobulinas
B - Marcadores do vírus da hepatite B
C - Biópsia hepática
D - Determinação de gama –GT e fosfátase alcalina séricas
E - Exame clínico

A

C

28
Q

Assinalar a resposta errada. A hepatite auto-imune (2006)
A - pode acompanhar-se de glomerulonefrite e vasculite cutânea
B - com elevação marcada da fosfatase alcalina pressupõe associação com Cirrose Biliar Primária
C - pode complicar-se de carcinoma hepato-celular
D - é tratada principalmente com corticóides
E - refractária à terapêutica corticóide é tratada com azatioprina isoladamente

A

Falsa: E

A HAI refractária à terapêutica corticóide é tratada com:

  • aumento das doses de CST e AZA
  • outros agentes (Csa, tacrolimus, MMF) mas suporte limitado
  • transplante hepático

Azatioprina isoladamente não tem eficácia na indução de remissão.

29
Q

Relativamente aos fármacos anti-virais com indicação no tratamento da hepatite B crónica, na fase de cirrose, assinale a afirmação falsa: (2008)
A - Entecavir
B - Lamivudina em associação com Adefovir
C - Entecavir em associação com Adefovir
D - PEGInterferão
E - Tenofovir

A

D

30
Q

Os doentes com hepatite crónica B são candidatos a uma terapêutica com interferão, excepto os doentes com: (2004)
A - Marcadores de replicação viral detetáveis
B - Aumento da ALT
C - Hepatite crónica na biópsia hepática
D - Doença hepática compensada
E - Imunossupressão

A

E

31
Q
Das seguintes alterações analíticas, assinale a que mais favorece de Hepatite Crónica Activa pelo vírus da hepatite B: (1991)
A - HBs Ag+, anti-HBc+, anti-HBe+
B - Anti-HBs+, anti-HBc+, anti-HBe+
C - HBs Ag+, HBe Ag+, DNA-HBV+
D - HBs Ag+, anti-HBc-, anti-HBe-
E - HBs Ag+, DNA-HBV-
A

C

HBs Ag+, HBe Ag+, DNA-HBV+

32
Q

Relativamente à evolução para cirrose hepática na Hepatite C crónica, assinale a afirmação falsa: (2006)
A - É mais provável se infecção de longa duração
B - Mais frequente com graus histológicos mais avançados na biopsia inicial
C - Relacionada com aumento dos depósitos de ferro hepáticos
D - Mais frequente se infecção causada pelo genótipo 3
E - A progressão é mais acelerada em caso de deficiência de alfa 1-antitripsina

A

D
MENOS frequente se infecção causada pelo genótipo 3

“Progression of liver disease in patients with chronic hepatitis C has been reported to be more likely in patients with older age, longer duration of infection, advanced histologic stage and grade, genotype 1, more complex quasispecies diversity, increased hepatic iron, concomitant other liver disorders (alcoholic liver disease, chronic hepatitis B, hemochromatosis, α1- antitrypsin deficiency, and steatohepatitis), HIV infection, and obesity”

“M” - OH DIEGO

33
Q

Relativamente à hepatite C crónica, qual das seguintes afirmações está ERRADA? (2013)
A - Mesmo na ausência de resposta virológica e bioquímica, a terapêutica com interferão e ribavirina associa-se a melhoria histológica em cerca de 75 % dos casos
B - Em doentes tratados com interferão peguilado e ribavirina, a resposta virológica ocorre nas primeiras 12 semanas de terapêutica em 90 % dos doentes
C - A terapêutica com interferão peguilado e ribavirina deverá ser efetuada preferencialmente durante 48 semanas em doentes com genótipo 3, na presença de fibrose avançada e ou carga virai ARN VHC elevada
D - A terapêutica antiviral com resposta virológica sustentada diminui a mortalidade em doentes com cirrose/fibrose avançada
E - Em doentes cirróticos, a terapêutica com interferão diminui o risco de carcinoma hepatocelular nos doentes que não tiveram resposta virológica sustentada

A

Falsa: E

Sem RVS, tx NÃO reduz risco de progressão histológica, de descompensação clínica nem de CHC.
Para os não respondedores, o benefício do re-tratamento/aumento duração/alteração do esquema é no máximo MARGINAL –> tentar novos agentes (telaprevir e boceprevir)

34
Q
Qual dos seguintes antivirais proporia – atendendo à eficácia, potência e perfil de resistências mais favoráveis – para o tratamento da hepatite B crónica resistente à lamivudina? (2010)
A - Tenofovir
B - Telbivudina
C - Entecavir
D - Adefovir
E -Entricitabina
A

A

35
Q

Qual dos factores não constitui critério de má resposta à terapêutica antiviral na hepatite crónica C? (2003)
A - Genótipo viral 2
B - Lesão histológica avançada (cirrose)
C - Doença de longa duração
D - Aumento da diversidade quasispecies do VHC
E - RNA VHC > 2 milhões de cópias/ml

A

A

36
Q

Em relação com a utilização da terapêutica antiviral nas hepatites virais crónicas (B e C), escolha a afirmação incorrecta. (2006)
A - Na hepatite crónica B os doentes com ALT têm indicação para iniciar interferão (IFN)
B - Na hepatite crónica C os doentes com ALT normal podem iniciar terapêutica antiviral numa decisão de base individual
C - Na hepatite crónica B a existência de doença hepática crónica descompensada constitui indicação formal para IFN
D - A obesidade é um factor de menor resposta à terapêutica antiviral na hepatite crónica C
E - Nos doentes com vasculite cutânea e glomerulonefrite associadas à hepatite crónica C é recomendado efectuar terapêutica antiviral

A

Falsa: C

Na hepatite crónica B a existência de doença hepática crónica descompensada constitui CONTRA-indicação formal para IFN

37
Q

A hepatite auto-imune de tipo I caracteriza-se por: (2006)
A - Início geralmente abrupto
B - Regra geral não se acompanha de manifestações extra-hepáticas
C - Pode determinar resultado positivo dos testes para a hepatite B por ELISA
D - Presença de anticorpos antimúsculo liso e/ou antinucleares
E - Atinge mais frequentemente o homem jovem

A

D

38
Q

Num doente infectado com o vírus da hepatite B (VHB), a monoterapia com lamvudina 100 mg por dia não está indicada em que situação? (2009)
A - Na co-infecção VHB-vírus da imunodeficiência humana
B - Na redução da transmissão perinatal entre mãe com viremia VHB elevada e o feto, no último mês de gestação
C - Na hepatite B descompensada com contra-indicação para o α-interferão
D - Na cirrose
E - Na hepatite crónica antigénio HBe negativa

A

A

39
Q

Em relação à hepatite crónica activa autoimune (HCAA), qual a afirmação correcta: (1997)
A - A HCAA tipo I é mais frequente em mulheres jovens e associa-se a hiperglobulinémia acentuada
B - A HCAA tipo II caracteriza-se pela coexistência de quantidades elevadas de anticorpos antinucleares
C - Os corticóides têm pouca importância no tratamento da HCAA
D - O transplante hepático não está indicado nestes doentes, pela frequência de HCAA no novo fígado
E - A hepatite lupóide é a HCAA que surge nos doentes com lúpus

A

Verdadeira: A

Correção das alíneas falsas:
B - A HCAA tipo II caracteriza-se pela INexistência de anticorpos antinucleares
C - Os corticóides SÃO A PEDRA BASILAR no tratamento da HCAA
D - O transplante hepático ESTÁ indicado nestes doentes, (frequência de HCAA no novo fígado = RARA A 35-40%)
E - A hepatite lupóide = HCAA (SINONIMOS/DESCRIÇÃO ANTIGA)

40
Q

Assinale a afirmação errada. No tratamento da hepatite crónica C: (2006)
A - A presença de cirrose não exclui os candidatos a tratamento anti-viral
B - Pode haver benefícios histológicos na ausência virológica
C - A ribavirina não deve ser usada em doentes com insuficiência renal
D - O efeito adverso mais frequente da ribavirina é a hemólise
E - Níveis altos de RNA associam-se a boa resposta terapêutica com IFN (Interferon)

A

Falsa: E

Níveis BAIXOS de RNA associam-se a boa resposta terapêutica com IFN (Interferon)

41
Q

A hepatite crónica pelo vírus da hepatite C (VHC) caracteriza-se por: (2006)
A - Do ponto de vista epidemiológico, as formas que hoje mais se observam são as pós-transfusionais
B - A duração da terapêutica é independente do genótipo do vírus
C - O risco de cirrose é desprezível
D - A resposta à terapêutica avalia-se pela normalização das transaminases e negativação do ADN do VHC
E - Na sua evolução é usual observarem-se elevações flutuantes das aminotransferases

A

E

Correção das alíneas falsas:
A - Do ponto de vista epidemiológico, as formas que hoje mais se observam são DE TRANSMISSÃO PERCUTÂNEA
B - A duração da terapêutica é DEPENDENTE do genótipo do vírus
C - O risco de cirrose é ELEVADO
D - A resposta à terapêutica avalia-se pela negativação do RNA do VHC