5. MANEJO DA VIA AÉREA Flashcards

(163 cards)

1
Q

Como a resistência ao fluxo de ar nas passagens nasais se compara com o fluxo através da boca?

A

A resistência ao fluxo de ar nas passagens nasais é duas vezes superior à da boca e representa cerca de 50% a 75% da resistência total das vias aéreas.

Esta resistência é significativa para a função respiratória.

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2
Q

Que nervos proporcionam inervação sensorial à cavidade nasal?

A

A maior parte da inervação sensorial da cavidade nasal é derivada do ramo etmoidal do nervo oftálmico e ramos da divisão maxilar do nervo trigêmeo derivado do gânglio esfenopalatino.

Isso é crucial para a percepção sensorial na cavidade nasal.

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3
Q

Que nervos proporcionam inervação sensorial ao palato duro e ao palato mole?

A

Os nervos palatinos maior e menor se ramificam do gânglio esfenopalatino para inervar o palato duro e mole.

Esta inervação é importante para funções como a deglutição.

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4
Q

Que nervo proporciona inervação sensorial aos dois terços anteriores da língua?

A

A divisão mandibular (V3) do nervo trigêmeo forma o nervo lingual, que proporciona sensação aos dois terços anteriores da língua.

Isso é essencial para a percepção gustativa e tátil.

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5
Q

Qual nervo inerva o terço posterior da língua, o palato mole e a orofaringe?

A

O nervo glossofaríngeo (nervo craniano IX).

Este nervo é fundamental para a função gustativa e sensorial nessa região.

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6
Q

Quais são os três componentes da faringe?

A

Os três componentes da faringe são:
* nasofaringe
* orofaringe
* hipofaringe

Cada componente desempenha papéis distintos na respiração e na deglutição.

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7
Q

Que nervos inervam a faringe?

A

A faringe é inervada pelos nervos cranianos IX (glossofaríngeo) e X (vago).

A inervação é crucial para a deglutição e reflexos da faringe.

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8
Q

Quais são as três cartilagens não pareadas localizadas na laringe?

A

As três cartilagens não pareadas localizadas na laringe são:
* epiglote
* tireoide
* cricoide

Estas cartilagens têm funções importantes na proteção das vias aéreas.

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9
Q

Quais são as três cartilagens pareadas localizadas na laringe?

A

As três cartilagens pareadas localizadas na laringe são:
* aritenoide
* corniculada
* cuneiforme

Elas são essenciais para a modulação da voz.

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10
Q

Qual é a diferença da cartilagem cricoide em relação às outras cartilagens traqueais?

A

A cartilagem cricoide é a cartilagem traqueal mais cefálica e é a única que tem uma estrutura de anel completo.

Sua forma de anel de sinete é importante para a estabilidade das vias aéreas.

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11
Q

Onde é a parte mais estreita da via aérea adulta?

A

As cordas vocais são a porção mais estreita da via aérea adulta.

Essa estreiteza é relevante para a produção da voz.

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12
Q

Quais são os dois nervos que fornecem a inervação motora à laringe?

A

O nervo laríngeo superior, divisão externa, e o nervo laríngeo recorrente.

Esses nervos são fundamentais para a função vocal e respiratória.

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13
Q

O dano a qual nervo causaria paralisia dos principais abdutores das cordas vocais, os músculos cricoaritenóideos posteriores?

A

Danos ao nervo laríngeo recorrente podem causar paralisia dos músculos cricoaritenóideo.

Isso pode levar a dificuldades na produção vocal.

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14
Q

Qual nervo fornece função motora a um dos tensores das cordas vocais, o músculo cricotireóideo?

A

O nervo laríngeo superior, divisão externa.

Este é o único músculo laríngeo inervado por esse nervo, essencial para a tensão das cordas vocais.

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15
Q

Como deve ser avaliada a via aérea do paciente antes do manejo da via aérea para um procedimento?

A

A avaliação inclui levantamento do histórico médico e exame físico. Aspectos do histórico podem incluir experiências relacionadas às vias aéreas, revisão de registros anestesiológicos e médicos, e coleta de informações pertinentes como defeitos congênitos e transtornos gastrointestinais. O exame físico deve avaliar características para prever o potencial de manejo difícil da via aérea.

O histórico médico é crucial para identificar possíveis complicações durante a intubação.

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16
Q

Qual o propósito do sistema de classificação de Mallampati?

A

Correlacionar o espaço orofaríngeo com a facilidade prevista de laringoscopia direta e intubação traqueal.

Essa classificação ajuda a prever a dificuldade na intubação com base na visualização das estruturas orofaríngeas.

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17
Q

Descreva a posição do observador/paciente durante a classificação de Mallampati.

A

Com o observador ao nível dos olhos, o paciente mantém a cabeça em posição neutra, abre a boca ao máximo e coloca a língua para fora, sem emitir sons.

Essa posição é essencial para uma avaliação precisa do espaço orofaríngeo.

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18
Q

Descreva as classes de Mallampati.

A

As classes de Mallampati são:
* Classe I: palato mole, fauces, úvula e pilares tonsilares visíveis.
* Classe II: palato mole, fauces e úvula visíveis.
* Classe III: palato mole e base da úvula visíveis.
* Classe IV: palato mole não visível.

Cada classe indica um grau diferente de dificuldade para intubação.

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19
Q

Por que a diminuição do espaço submandibular e a complacência estão associadas à intubação difícil?

A

Correlaciona-se a visão laringoscópica precária. O espaço submandibular deve ser deslocado para obter uma linha de visão durante a laringoscopia. Limitações nesse espaço ou na complacência dos tecidos diminuem o deslocamento anterior possível.

A dificuldade em visualizar a laringe pode levar a complicações durante a intubação.

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20
Q

Quais são algumas das condições clínicas associadas à diminuição da complacência submandibular?

A

Condições incluem:
* Angina de Ludwig
* Tumores ou massas
* Cicatrizes de radiação
* Queimaduras
* Cirurgia cervical prévia

Essas condições podem dificultar a intubação devido à rigidez ou ao aumento do volume de tecidos na região.

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21
Q

Qual é o objetivo do teste da mordida do lábio superior (TMLS)?

A

Avaliar a capacidade de protrusão da mandíbula, correlacionando à visualização das estruturas glóticas na laringoscopia direta.

Esta avaliação é importante para prever a dificuldade de intubação.

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22
Q

Descreva as classes do TMLS.

A

As classes do TMLS são:
* Classe I: incisivos inferiores podem morder acima da borda do lábio superior.
* Classe II: incisivos inferiores não alcançam a borda do lábio superior.
* Classe III: incisivos inferiores não conseguem morder o lábio superior.

Cada classe reflete a capacidade de protrusão mandibular do paciente.

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23
Q

Qual é a preocupação em relação a um paciente com uma curta distância tireomentoniana?

A

Uma distância inferior a 6 a 7 cm correlaciona-se a uma visão laringoscópica precária, observada em pacientes com mandíbula recuada ou pescoço curto.

Essa medida é aproximadamente equivalente a três dedos.

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24
Q

Quais os três eixos que devem ser alinhados para a obtenção de uma linha de visão durante a laringoscopia direta?

A

Os eixos laríngeo, faríngeo e oral.

A flexão do pescoço e a extensão da cabeça são manobras utilizadas para alinhar esses eixos.

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25
Qual posição está associada ao melhor alinhamento dos três eixos para obter uma linha de visão durante a laringoscopia em pacientes obesos?
Uma almofada triangular colocada atrás dos ombros e costas do paciente obeso resulta em uma 'posição olfativa' mais adequada. ## Footnote Essa posição melhora a probabilidade de uma intubação traqueal bem-sucedida.
26
Que manobra facilita a identificação da cartilagem cricoide em pacientes que não possuem uma cartilagem tireóidea proeminente?
Palpação do pescoço na fúrcula esternal, deslizando os dedos para cima até sentir a cartilagem cricoide. ## Footnote Essa técnica é crucial para a intubação em pacientes com características anatômicas desafiadoras.
27
Quais são as variáveis associadas à ventilação difícil com máscara facial?
As variáveis são: * idade superior a 55 anos * índice de massa corporal (IMC) aumentado * barba * falta de dentes * história de ronco ou apneia obstrutiva do sono * classes III a IV de Mallampati * histórico de irradiação no pescoço * gênero masculino * capacidade limitada de protrusão da mandíbula * histórico de massa ou tumor em via aérea
28
Quais são as causas da ventilação com máscara difícil ou inadequada?
As causas podem incluir: * máscara inadequada ou fechamento da via aérea supraglótica * vazamento excessivo de gás * resistência excessiva à entrada ou saída de gases
29
Descreva a pré-oxigenação antes da indução anestésica. Qual é o seu valor?
A pré-oxigenação é a administração de oxigênio ao paciente antes da indução da anestesia, visando atingir um nível de oxigênio ao final da expiração de cerca de 90%. Aumenta a duração da apneia sem dessaturação.
30
Como é realizada a pré-oxigenação?
Métodos incluem: * estimular o paciente a respirar 100% de oxigênio por 3 minutos * realizar oito respirações profundas em 60 segundos
31
Quais são os dois fatores que influenciam a duração da apneia sem dessaturação?
Os fatores são: * consumo de oxigênio * volume da capacidade residual funcional
32
Por que é importante limitar a pressão de ventilação menor que 20 cm H2O durante a ventilação com máscara facial?
Para evitar a insuflação do estômago.
33
Cite uma vantagem das vias aéreas nasais sobre as vias aéreas orais em um paciente anestesiado superficialmente.
As vias aéreas nasais são toleradas em níveis inferiores de anestesia.
34
Quais são algumas das contraindicações para a colocação das vias aéreas nasais?
As contraindicações incluem: * anormalidades de coagulação ou plaquetárias * gestantes * fraturas na base do crânio
35
Quais são as vantagens dos dispositivos supraglóticos para vias aéreas em relação à intubação traqueal no manejo eletivo das vias aéreas?
As vantagens incluem: * Colocação rápida e sem uso de laringoscópio * Menos alterações hemodinâmicas com a inserção e remoção * Menos tosse e laringoespasmo com a remoção * Não precisa de relaxantes musculares * Competência laríngea e função mucociliar preservadas * Menos trauma laríngeo ## Footnote As vantagens são especialmente relevantes em situações de emergência e procedimentos cirúrgicos.
36
Liste as variáveis associadas à colocação difícil de um dispositivo supraglótico.
As variáveis incluem: * Abertura pequena da boca * Patologia supra- ou extraglótica * Deformidade de coluna cervical fixada * Uso de pressão cricoide * Dentição precária ou incisivos grandes * Sexo masculino * Rotação na mesa cirúrgica * IMC aumentado ## Footnote Essas variáveis podem aumentar a complexidade da inserção do dispositivo supraglótico.
37
Quais são algumas possíveis contraindicações para a colocação de um dispositivo supraglótico?
As contraindicações incluem: * Risco de regurgitação de conteúdo gástrico * Posição não supina * Obesidade * Pacientes grávidas * Tempo de cirurgia prolongado * Procedimentos intra-abdominais ou respiratórios ## Footnote As contraindicações devem ser avaliadas em relação aos riscos e benefícios em situações clínicas específicas.
38
Quais são algumas das complicações relatadas do uso da máscara laríngea em pacientes com vias aéreas difíceis?
As complicações incluem: * Broncoespasmo * Dificuldades pós-operatórias de deglutição * Obstrução respiratória * Lesão do nervo laríngeo * Edema * Paralisia do nervo hipoglosso ## Footnote Essas complicações podem impactar negativamente a recuperação do paciente.
39
Descreva os recursos dos dispositivos supraglóticos de segunda geração, como ML Fastrach®, ML ProSeal® ou Supreme®, Air-Q Masked Laryngeal Airways® e I-gel®, que os tornam diferentes da ML Classic®.
Os recursos incluem: * Vedação melhorada das vias aéreas para ventilação com pressões mais altas * Um segundo lúmen que atua como respiradouro esofágico * Canal de via aérea que pode ser usado para intubação * Bloqueador de mordida presente no eixo da via aérea ## Footnote Essas características aumentam a eficácia e segurança da ventilação em situações críticas.
40
Descreva as vantagens dos tubos esôfago-traqueal Combitube® (ETC) e King Laryngeal Tube® (King LT).
As vantagens incluem: * Inserção às cegas * Requer treinamento mínimo * Não precisa de movimento da cabeça ou pescoço ## Footnote Esses dispositivos são especialmente úteis em situações de emergência, onde a intubação pode ser difícil ou impossível.
41
Qual é a melhor maneira de posicionar o paciente para laringoscopia direta e intubação traqueal?
Elevar a cabeça de 8 a 10 cm com almofadas sob o occipício e estender a cabeça na articulação atlanto-occipital ## Footnote Isso alinha os eixos oral, faríngeo e laríngeo para criar uma linha de visão dos lábios até a abertura da glote.
42
Quais são algumas das indicações para intubação?
* Necessidade de fornecer uma via aérea patente * Prevenção de inalação de conteúdo gástrico * Necessidade de sucção frequente * Facilitar a ventilação com pressão positiva dos pulmões * Posição operatória diferente da supina * Sítio cirúrgico próximo ou envolvendo as vias aéreas superiores * Condições operacionais que exigem bloqueio neuromuscular * Manutenção de via aérea difícil com máscara ## Footnote As indicações podem variar dependendo do contexto clínico.
43
Qual o objetivo da classificação de Cormack e Lehane?
Classificar a visão da glote obtida por laringoscopia direta e prever via aérea difícil ## Footnote Isso ajuda na preparação para a intubação em casos complicados.
44
Descreva as classes de Cormack e Lehane.
* Grau I: a maior parte da glote é visível * Grau II: somente a porção posterior da glote é visível * Grau III: a epiglote, mas nenhuma parte da glote pode ser vista * Grau IV: nenhuma estrutura de via aérea é visualizada ## Footnote Essas classes ajudam a determinar a dificuldade da intubação.
45
Quais são os quatro princípios de manejo a serem considerados para a intubação de um paciente com histórico ou exame relativos a uma via aérea difícil?
* Intubação com o paciente acordado versus intubação após a indução de anestesia geral * Método de intubação inicial através de técnicas não invasivas versus invasivas * Videolaringoscopia como abordagem inicial para a intubação * Ventilação espontânea mantida versus interrompida ## Footnote Esses princípios são cruciais para a segurança do paciente.
46
Como as manobras da cartilagem tireóidea facilitam a visualização da abertura glótica durante a laringoscopia direta?
A manobra de BURP (pressão para trás, para cima e para a direita) pode facilitar a visualização ## Footnote Esta técnica é frequentemente usada por laringoscopistas para melhorar a visualização.
47
Quais são as vantagens das lâminas para laringoscópio curvas (Macintosh) e as lâminas de laringoscópio retas (Miller)?
* Lâmina curva (Macintosh): menos trauma nos dentes, mais espaço para a passagem do tubo, flange maior melhora a varredura da língua * Lâmina reta (Miller): melhor exposição da abertura glótica, perfil menor é benéfico em pacientes com abertura bucal menor ## Footnote O uso de cada tipo de lâmina pode depender da situação clínica.
48
Descreva a colocação adequada da ponta de uma lâmina para laringoscópio curva (Macintosh) em relação à de uma lâmina para laringoscópio (Miller) reta.
* Lâmina Macintosh: avançada no espaço entre a base da língua e a superfície faríngea da epiglote * Lâmina Miller: avançada abaixo da superfície laríngea da epiglote ## Footnote A técnica de colocação é essencial para a exposição adequada da glote.
49
Qual é a principal vantagem do videolaringoscópio em relação à laringoscopia direta?
Fornece visualização indireta da abertura glótica sem o alinhamento dos eixos ## Footnote Isso é especialmente útil em pacientes com limitações que tornam a laringoscopia tradicional difícil.
50
Descreva por que uma lâmina angulada de videolaringoscópio é vantajosa ao intubar um paciente com certeza ou suspeita de via aérea difícil.
Permite uma visão mais anteriormente orientada com mínima flexão ou extensão da cabeça e pescoço ## Footnote Isso facilita a intubação em casos complicados.
51
Descreva como um videolaringoscópio com canaleta difere de um sem canaleta.
* Com canaleta: possui um canal guia para direcionar o tubo endotraqueal * Sem canaleta: requer avanço do tubo endotraqueal sob visualização direta ## Footnote A escolha entre os tipos pode afetar a eficácia da intubação.
52
Explique a diferença entre estiletes de tubos traqueais, introdutores e cateteres de troca de via aérea.
* Estiletes: endurecem e fornecem curvatura ao tubo traqueal * Introdutores: usados quando há uma visão laringoscópica ruim * Cateteres de troca: projetados para troca de tubos endotraqueais ## Footnote Cada um tem um papel específico na intubação e manejo das vias aéreas.
53
Cite alguns dos usos de estiletes de tubos traqueais, introdutores e cateteres de troca de via aérea.
* Facilitar intubação traqueal difícil * Troca de tubo traqueal * Troca de via aérea supraglótica por um tubo traqueal ## Footnote Esses dispositivos são fundamentais em situações de emergência.
54
Quais são algumas das complicações dos estiletes de tubos traqueais, dos introdutores e dos cateteres de troca de via aérea?
* Sangramento * Dor de garganta * Trauma traqueal * Laceração traqueal/brônquica * Perfuração gástrica ## Footnote A monitorização cuidadosa é necessária para evitar essas complicações.
55
Explique como trocar uma via aérea supraglótica por um tubo endotraqueal usando um cateter de intubação Aintree®.
O cateter é guiado por broncofibroscopia ótica e avançado através das cordas vocais na traqueia ## Footnote Essa técnica é crítica para manutenção da via aérea em casos de falha.
56
Quais são algumas das indicações para a intubação traqueal com fibra óptica?
Pacientes com via aérea difícil prevista, espinha cervical instável, lesão na via aérea superior por trauma contundente ou penetrante ## Footnote As indicações são baseadas em situações clínicas que dificultam a intubação convencional.
57
Quais são as desvantagens para as intubações endotraqueais com fibra óptica?
Necessidade de tempo para configuração, requer espaço para o broncofibroscópio, dificuldade com edema, infecções ou sangramentos ## Footnote Essas desvantagens podem impactar a eficácia em situações de emergência.
58
Por que a intubação traqueal com fibra óptica é recomendada para pacientes com espinha cervical instável?
Não requer movimento do pescoço do paciente e pode ser realizada com o paciente acordado ## Footnote Isso permite a avaliação da função neurológica após a intubação.
59
Por que a intubação traqueal com fibra óptica é recomendada para pacientes que sofreram uma lesão na via aérea superior?
Permite a avaliação da lesão e coloca o tubo além do nível da lesão, evitando enfisema subcutâneo ## Footnote Isso reduz o risco de complicações adicionais.
60
Quando é indicada uma intubação traqueal com fibra óptica em paciente acordado?
Quando uma intubação traqueal difícil por laringoscopia direta é prevista e o paciente é capaz de cooperar ## Footnote Isso minimiza o risco de ventilação fracassada.
61
Quais são algumas das vantagens e desvantagens da intubação traqueal com fibra óptica por via nasal?
Vantagens: mais fácil que a via oral, menos estímulo ao reflexo faríngeo. Desvantagens: maior risco de sangramento ## Footnote A via nasal é contraindicada em pacientes com distúrbios de coagulação.
62
Por que se deve administrar um antisialagogo antes da intubação traqueal com fibra óptica?
Para inibir a formação de secreções que podem obscurecer a visualização por fibra ótica ## Footnote Glicopirrolato é um exemplo de antisialagogo utilizado.
63
Quais são as vantagens da anestesia tópica em comparação com os bloqueios nervosos?
Menos invasiva, bem tolerada em pacientes acordados, tão eficaz quanto, mas com maior risco de toxicidade ## Footnote A anestesia tópica é preferida em situações onde o paciente deve estar consciente.
64
Por que a lidocaína é o anestésico local tópico preferido para a via aérea?
Possui uma ampla janela terapêutica ## Footnote Outros anestésicos, como benzocaína e tetracaína, têm desvantagens significativas.
65
Descreva a preparação da língua e orofaringe para intubação traqueal com fibra óptica.
Anestesia tópica por spray ou bloqueios do nervo glossofaríngeo com lidocaína ## Footnote O bloqueio é feito na base de cada pilar tonsilar anterior.
66
Descreva a preparação do nariz e nasofaringe para intubação traqueal com fibra óptica por via nasal.
Anestesia da mucosa nasal por spray ou aplicação direta, vasoconstrição necessária ## Footnote O uso de oximetazolina HCL é recomendado para vasoconstrição.
67
Por que a nebulização do anestésico local é mais eficaz do que o spray?
Pequeno tamanho de partícula do nebulizador alcança mais eficazmente a traqueia ## Footnote O spray tende a depositar-se na faringe, com menos anestésico chegando à traqueia.
68
Cite dois bloqueios que podem ser realizados para fornecer anestesia tópica para laringe e traqueia.
Bloqueio do nervo laríngeo superior, bloqueio transtraqueal ## Footnote O bloqueio transtraqueal bloqueia a distribuição sensorial do nervo laríngeo recorrente.
69
Como minimizar os riscos de trauma/sangramento da mucosa durante a intubação traqueal por via nasal?
Amolecer e lubrificar o tubo endotraqueal antes do uso ## Footnote Isso ajuda a prevenir lesões na mucosa nasal.
70
Qual é a utilidade da cânula de intubação oral durante a intubação traqueal com fibra óptica?
Facilita dirigir o broncoscópio na linha média e criar espaço ## Footnote Isso é especialmente útil durante a intubação oral.
71
Quais são as vantagens de inflar o balonete do tubo endotraqueal durante a intubação?
Cria um espaço faríngeo ampliado e evita que secreções obscureçam a ótica ## Footnote O balonete também visa a ponta do tubo traqueal.
72
Como a profundidade do tubo endotraqueal é verificada durante a intubação?
Observando a distância entre a carina e a ponta do tubo enquanto o broncofibroscópio é retirado ## Footnote Isso garante que o tubo esteja posicionado adequadamente.
73
Quais são as possíveis causas de resistência ao avançar o broncoscópio de fibra óptica?
O tubo traqueal pode estar impactado em uma aritenoide ## Footnote A rotação do tubo pode ajudar a superar essa resistência.
74
Quais são as possíveis causas de resistência ao remover o broncoscópio de fibra óptica?
O broncoscópio pode estar torcido na faringe ou ter atravessado o olho de Murphy ## Footnote Retirar o tubo e o broncoscópio juntos evita danos ao equipamento.
75
Por que a visualização é mais difícil durante a intubação traqueal com fibra óptica no paciente adormecido?
Os tecidos moles da faringe relaxam, limitando o espaço para visualização ## Footnote Técnicas como elevação da mandíbula podem ajudar a melhorar a visualização.
76
Descreva a técnica de intubação traqueal nasal às cegas.
A intubação nasotraqueal às cegas envolve o avanço de um tubo traqueal cegamente do nariz para o interior da traqueia, enquanto escuta sons de respiração ou conecta o tubo traqueal a um circuito de anestesia e observa o CO2 ao final da expiração. ## Footnote Esta técnica raramente é utilizada para o manejo de vias aéreas difíceis, já que existem inúmeros outros dispositivos disponíveis.
77
Como são dimensionados os tubos traqueais?
Os tubos traqueais são dimensionados de acordo com o seu diâmetro interno (ID), que está marcado em cada tubo. Eles estão disponíveis em incrementos de ID de 0,5 mm. ## Footnote O diâmetro interno é essencial para garantir a ventilação adequada.
78
Por que os tubos traqueais são radiopacos e transparentes?
Os tubos traqueais são radiopacos para verificar radiograficamente a posição da ponta distal em relação à carina e transparentes para permitir a visualização de secreções ou fluxo de ar durante a expiração. ## Footnote O 'nevoeiro de respiração' é evidenciado pela condensação de vapor d’água no lúmen do tubo.
79
Por que se dá preferência aos balonetes de baixa pressão e alto volume nos tubos traqueais?
A pressão sobre a parede traqueal é minimizada com o uso de um balonete de tubo traqueal de baixa pressão e alto volume, reduzindo o risco de aspiração do conteúdo gástrico e isquemia mucosa. ## Footnote O volume mínimo de ar no balonete deve prevenir vazamentos durante a ventilação positiva.
80
Quais são algumas das complicações graves atribuíveis a pressões excessivas do balonete traqueal?
Complicações graves incluem: * estenose traqueal * ruptura traqueal * fístula traqueoesofágica * fístula arterial traqueocarotídea * fístula traqueoinominada ## Footnote Essas complicações podem ocorrer devido ao uso inadequado do balonete.
81
Quais são alguns dos métodos para confirmar a colocação correta de um tubo traqueal?
A confirmação do posicionamento é verificada por: * identificação de dióxido de carbono no volume corrente expirado * exame físico * presença de CO2 detectada pela capnografia * elevação simétrica do tórax * sons respiratórios bilaterais * palpação do balonete na fúrcula esternal ## Footnote A capnografia deve mostrar PCO2 > 30 mm Hg por três a cinco respirações consecutivas.
82
Descreva o movimento do tubo traqueal durante a flexão e extensão da cabeça.
A flexão da cabeça pode avançar a colocação traqueal do tubo, convertendo-se em intubação endobrônquica, enquanto a extensão pode retirar o tubo, resultando na colocação faríngea. ## Footnote Isso é especialmente relevante em crianças.
83
Qual é o propósito da pressão cricoide e quando deve ser usada?
A pressão cricoide visa evitar o derramamento de conteúdo gástrico na faringe durante a indução da anestesia até a colocação bem-sucedida do tubo traqueal. ## Footnote O uso é controverso e deve ser considerado em pacientes com alto risco de regurgitação.
84
Como é realizada a pressão cricoide?
Um assistente exerce pressão externa descendente na cartilagem cricoide para comprimir o esôfago superior contra as vértebras cervicais. A pressão recomendada é de 30 newtons. ## Footnote Essa pressão é difícil de ser aferida.
85
Quais são algumas das possíveis complicações da pressão cricoide?
As complicações incluem: * aumento da dificuldade de ventilação com máscara * piora da visão laringoscópica * náuseas * vômitos * ruptura esofágica ## Footnote Essas complicações podem afetar a eficácia da intubação.
86
Em que situações as técnicas transtraqueais são mais utilizadas?
Quando a ventilação e a intubação não foram bem-sucedidas apesar do uso de uma via aérea supraglótica. ## Footnote Acesso invasivo de emergência, que inclui via aérea percutânea ou cirúrgica, ventilação a jato e intubação retrógrada.
87
Quais são os preditores de acesso difícil através da membrana cricotireóidea?
Circunferência do pescoço aumentada, patologia cervical, deformidade da coluna cervical. ## Footnote Esses fatores podem dificultar o acesso à membrana cricotireóidea.
88
O que é uma cricotireoidotomia e quando costuma ser realizada?
Colocação de um tubo traqueal através da membrana cricotireóidea em situações de 'impossível intubar, impossível ventilar'. ## Footnote Pode ser um procedimento salvador ou usado como técnica de primeira linha em traumas ou obstruções.
89
Descreva uma cricotireoidotomia percutânea.
Usa a técnica de Seldinger, onde uma agulha é avançada em ângulo de 90 graus na membrana cricotireóidea, seguida da colocação de um tubo traqueal. ## Footnote Inclui a aspiração e o uso de um fio-guia.
90
Descreva uma cricotireoidotomia cirúrgica.
Incisão vertical ou horizontal na pele, seguida de uma incisão horizontal na membrana cricotireóidea para inserção do tubo traqueal padrão. ## Footnote Pode usar um gancho traqueal, dilatador, cateter ou bougie.
91
Quais são as possíveis complicações da cricotireoidotomia?
Hemorragia, lesão laríngea ou traqueal, infecção, estenose subglótica. ## Footnote Essas complicações são importantes a serem consideradas durante o procedimento.
92
Como o acesso para a ventilação transtraqueal a jato é obtido?
Colocação de um cateter sobre a agulha na traqueia através da membrana cricotireóidea em ângulo de 90 graus. ## Footnote O cateter deve ser conectado a uma fonte de oxigênio de alta pressão.
93
Quais são as possíveis complicações da ventilação transtraqueal a jato?
Pneumotórax, pneumomediastino, sangramento, infecção, enfisema subcutâneo. ## Footnote Não deve ser realizada em caso de obstrução das vias aéreas superiores.
94
Descreva como uma intubação traqueal retrógrada é realizada.
Perfuração da membrana cricotireóidea com uma agulha, seguida pela passagem de um guia em direção cefálica e colocação do tubo traqueal. ## Footnote Não deve ser feita em pacientes com patologia anterior do pescoço ou coagulopatia.
95
Quais são os passos da extubação traqueal?
1. Colocar os pacientes em 100% de oxigênio 2. Reverter qualquer bloqueio neuromuscular residual 3. Atender critérios de extubação como respirações espontâneas e estabilidade hemodinâmica 4. Aspirar a orofaringe 5. Colocar um bloqueador de mordida 6. Confirmar anestesia adequada para extubação profunda 7. Remover o tubo traqueal rapidamente enquanto fornece respiração de pressão positiva 8. Fornecer 100% de oxigênio após a extubação 9. Confirmar patência das vias aéreas, ventilação e oxigenação ## Footnote A extubação deve ser cuidadosamente planejada para evitar complicações.
96
Por que a extubação traqueal durante um nível de anestesia superficial é perigosa?
Aumenta o risco de laringoespasmo. ## Footnote Laringoespasmo pode ocorrer com olhar desconjugado, apneia ou tosse, e ausência de respostas a comandos.
97
O que é laringoespasmo?
É um espasmo/fechamento involuntário das cordas vocais, apresentando estridor ou tentativas de respiração sem troca de ar. ## Footnote Ocorre frequentemente durante a extubação traqueal, especialmente sob anestesia leve.
98
Quais são os benefícios da extubação antes do retorno dos reflexos protetores das vias aéreas?
Menos tosse e efeitos hemodinâmicos atenuados durante emergências. ## Footnote Preferido em pacientes com risco de aumento da pressão intracraniana ou intraocular.
99
Quais são as contraindicações relativas à extubação traqueal profunda?
1. Episódio anterior de ventilação difícil 2. Intubação difícil 3. Alto risco de aspiração 4. Acesso restrito à via aérea 5. Apneia obstrutiva do sono 6. Obesidade 7. Procedimento cirúrgico com edema ou sangramento ## Footnote Essas contraindicações devem ser avaliadas antes da extubação profunda.
100
Quais são algumas das possíveis complicações da intubação traqueal?
1. Danos dentários 2. Lesões orais ou faríngeas 3. Lacerações e contusões nos lábios 4. Danos laríngeos e esofágicos 5. Hipertensão sistêmica 6. Taquicardia 7. Aspiração de conteúdo gástrico ## Footnote Complicações podem ocorrer durante a laringoscopia, enquanto o tubo está colocado ou após a extubação.
101
Quais são os principais eventos adversos relacionados à via aérea após a extubação traqueal?
Obstrução das vias aéreas por edema laríngeo, laringoespasmo ou broncoespasmo. ## Footnote Esses eventos são comuns e requerem monitoramento pós-extubação.
102
Como o laringoespasmo deve ser tratado?
1. Oxigênio com pressão positiva através de máscara facial 2. Elevação da mandíbula 3. Administração de succinilcolina ou propofol se persistir ## Footnote O tratamento deve ser imediato para evitar hipoxia.
103
Qual é a principal complicação da intubação traqueal prolongada?
Dano à mucosa traqueal, que pode levar a estenose traqueal. ## Footnote Uso de balonetes de alto volume e baixa pressão pode ajudar a prevenir essa complicação.
104
Quais são algumas das diferenças entre a via aérea do bebê e do adulto?
Diferenças incluem: * Posicionamento da laringe no pescoço * Tamanho da língua * Tamanho da epiglote * Tamanho da cabeça em relação ao corpo * Comprimento do pescoço * Tamanho das narinas * Localização do ponto de maior estreitamento ## Footnote Geralmente, no momento em que a criança atinge cerca de 10 anos de idade, as vias aéreas superiores assumem características mais adultas.
105
Em que nível do pescoço a laringe está localizada em bebês em comparação com os adultos?
A laringe infantil está localizada ao nível de C3-C4, enquanto em adultos está no nível de C4-C5. ## Footnote Isso faz com que a língua se desloque mais para cima, o que pode causar obstrução das vias aéreas.
106
A língua do bebê, em proporção ao tamanho da boca, é maior ou menor do que a língua de um adulto?
A língua do bebê é maior em proporção ao tamanho da boca. ## Footnote Isso pode dificultar a laringoscopia direta e contribuir para a obstrução das vias aéreas superiores.
107
Como a epiglote de um bebê difere da epiglote de um adulto?
A epiglote de um bebê é relativamente maior, mais rígida e mais em forma de ômega. ## Footnote Ela é inclinada em uma posição mais posterior, dificultando a visualização das cordas vocais durante a laringoscopia direta.
108
Qual é a porção mais estreita da via aérea de um bebê?
A porção mais estreita está na cartilagem cricoide. ## Footnote Em adultos, a parte mais estreita é nas cordas vocais.
109
Descreva o melhor posicionamento da cabeça e pescoço de um bebê durante a laringoscopia direta.
Deve-se usar um coxim de ombro ou de pescoço para estabelecer uma posição ideal. ## Footnote Isso é diferente da posição 'olfativa' utilizada em adultos.
110
O que é diferente a respeito das narinas de um bebê em comparação com as de um adulto?
As narinas de um bebê são relativamente menores. ## Footnote Isso pode oferecer resistência ao fluxo de ar e aumentar o trabalho de respiração.
111
Como o consumo de oxigênio por quilograma se compara entre bebês e adultos?
O consumo de oxigênio por quilo é muito maior em bebês. ## Footnote Isso resulta em menos tempo permitido para a intubação traqueal antes do bebê dessaturar.
112
Quais são algumas das perguntas aos pais a respeito da história do paciente pediátrico que são importantes para o manejo das vias aéreas?
Perguntas importantes incluem: * Histórico de problemas nas vias aéreas * Síndromes associadas * Histórico de ronco * Presença de dentes soltos ## Footnote O ronco pode indicar apneia obstrutiva do sono.
113
Por que a pré-medicação é útil na anestesia pediátrica?
Facilita a separação da criança dos pais e a indução inalatória. ## Footnote Geralmente, não é necessária em bebês com menos de 6 meses.
114
Qual é a dose de pré-medicação de midazolam oral para bebês ou crianças?
0,5 mg/kg até uma dose máxima de cerca de 20 mg. ## Footnote O midazolam é administrado por via oral.
115
Se uma criança não é cooperativa durante a administração de midazolam oral como pré-medicação, quais outras opções estão disponíveis?
Opções incluem: * Administração intranasal * Administração intramuscular * Administração retal * Uso de cetamina intramuscular ## Footnote A cetamina pode ser administrada em uma dose de cerca de 3 mg/kg.
116
Descreva uma indução inalatória em uma criança.
Usa-se uma mistura de óxido nitroso e oxigênio, aumentando a concentração de sevoflurano. ## Footnote O óxido nitroso deve ser descontinuado quando a criança fica inconsciente.
117
Descreva as manobras para superar a obstrução das vias aéreas durante a indução com máscara em bebês e crianças.
As manobras incluem: * Abrir a boca * Estender o pescoço * Aplicar pressão anterior no ângulo da mandíbula * Inserir via aérea oral ou nasal ## Footnote Em alguns casos, pode ser necessário inserir uma via aérea supraglótica.
118
O que determina o tamanho adequado de uma máscara laríngea (ML) para uso em bebês e crianças?
O peso do bebê ou da criança. ## Footnote Isso é importante para garantir um ajuste adequado.
119
Descreva a diferença entre a pressão do balonete e a pressão de vazamento em um dispositivo supraglótico.
A pressão do balonete é a pressão real medida em cm H2O, enquanto a pressão de vazamento é a pressão em que se ouve o vazamento de ar. ## Footnote As pressões do balonete costumam ser maiores que as pressões de vazamento.
120
Qual a vantagem que a máscara laríngea de intubação (MLI) Air-Q® tem em relação a uma ML em pacientes pediátricos?
Facilita a intubação traqueal com tubos endotraqueais orais padrão. ## Footnote O design permite a remoção controlada da MLI sem deslocar o tubo da traqueia.
121
Que fórmula costuma ser usada para estimar o tamanho adequado de um tubo traqueal para bebês e crianças?
A fórmula é (idade + 16)/4. ## Footnote Esta fórmula é para tubos traqueais sem balonete.
122
Como a fórmula é utilizada para estimar o tamanho adequado de um tubo traqueal para bebês e crianças adaptados para tubos endotraqueais com balonete?
É necessário subtrair metade de um tamanho do tamanho calculado. ## Footnote Isso ajuda a estimar o tamanho apropriado de um tubo traqueal com balonete.
123
Quais são as vantagens dos tubos traqueais com balonete em comparação com os sem balonete em bebês e crianças?
Vantagens incluem: * Minimização da necessidade de laringoscopia repetida * Menores fluxos de gás fresco * Redução do agente inalatório usado * Diminuição das concentrações de gases anestésicos ## Footnote A desvantagem é que eles podem aumentar a resistência e o trabalho de respiração.
124
Quais são as possíveis complicações de usar um tubo traqueal sem balonete grande demais ou um tubo traqueal com balonete superinflado?
Pode causar edema subglótico e crupe pós-extubação. ## Footnote Isso ocorre devido à compressão da mucosa traqueal.
125
Os tubos traqueais com balonete são associados a uma maior incidência de crupe pós-extubação em comparação com os tubos traqueais sem balonete?
Sim, estão associados a uma maior incidência. ## Footnote O uso inadequado pode aumentar o risco de complicações.
126
Qual é a pressão de vazamento apropriada quando se usam tubos endotraqueais sem balonete em bebês e crianças?
127
Qual é a pressão adequada do balonete para tubos traqueais usados em bebês e crianças?
128
Quais são as três vantagens que os tubos traqueais Microcuff® proporcionam em comparação com os tubos traqueais com balonete convencionais de uso pediátrico?
129
Quais são as vantagens e desvantagens das lâminas para laringoscópio retas em comparação com as lâminas curvas para a intubação de bebês e crianças?
130
Descreva os tamanhos mais úteis de lâminas de laringoscópio de acordo com a idade.
131
Quais são as vantagens dos videolaringoscópios em comparação com a laringoscopia direta em bebês e crianças?
132
Descreva as limitações dos broncoscópios flexíveis com fibra óptica utilizados em bebês e crianças.
133
Uma intubação traqueal com fibra óptica em paciente acordado é, geralmente, uma opção para o manejo de via aérea difícil esperada em bebês e crianças?
134
Qual é o vasoconstritor mais seguro para aplicação na mucosa nasal para a realização de intubação traqueal nasal com fibra óptica em bebês e crianças?
135
Qual é o primeiro passo mais importante quando ocorre uma via aérea difícil inesperada em pacientes pediátricos?
136
Em uma situação difícil de intubação pediátrica, por que tentativas repetidas de laringoscopia direta devem ser evitadas?
137
Quais profissionais e equipamentos devem estar presentes na sala cirúrgica antes da indução da anestesia em um paciente pediátrico com dificuldade esperada na via aérea?
138
Por que a extubação traqueal em bebês e crianças é mais arriscada que em adultos?
139
Qual é a razão mais comum para o crupe pós-extubação em bebês e crianças?
140
Quais são as manifestações clínicas do crupe pós-extubação?
141
Como o crupe pós-extubação é tratado em bebês e crianças?
142
Quais são os riscos pós-operatórios associados a pacientes pediátricos com apneia obstrutiva do sono?
143
Descreva a extubação traqueal e a monitorização pós-operatória para bebês e crianças com apneia obstrutiva do sono.
144
Quando o laringoespasmo geralmente ocorre em bebês e crianças?
145
Como o laringoespasmo deve ser tratado em bebês e crianças?
146
Como deve ser tratada a extubação após uma intubação difícil em bebês e crianças?
147
Qual é a diferença na necessidade de tamanho do tubo traqueal entre um tubo com balonete e um sem balonete?
É necessário um tubo menor com balonete ## Footnote Um tubo traqueal com balonete pode aumentar a resistência através do tubo e do trabalho de respiração.
148
Quais complicações podem surgir ao usar um tubo traqueal sem balonete muito grande ou um tubo com balonete superinsuflado?
Edema subglótico, crupe pós-extubação, estenose traqueal ## Footnote O edema pode ocorrer tanto no nível da cartilagem cricoide quanto abaixo.
149
O uso de tubos traqueais com balonete aumenta a incidência de crupe pós-extubação?
Não aumenta a incidência ## Footnote Comparado ao uso de tubos traqueais sem balonete.
150
Qual deve ser a pressão de vazamento ao usar tubos traqueais sem balonete em bebês e crianças?
20 a 25 cm H2O ## Footnote Pressões muito altas ou muito baixas exigem ajuste no tamanho do tubo traqueal.
151
Qual deve ser a pressão do balonete em tubos traqueais com balonete para bebês e crianças?
20 a 25 cm H2O ## Footnote Deve ser medida com um manômetro.
152
Quais são as vantagens dos tubos traqueais pediátricos Microcuff® em relação aos convencionais?
Membrana de poliuretano microfina, selam a via aérea com pressões inferiores, reduzem edema da mucosa ## Footnote O balonete Microcuff® é mais curto e colocado mais perto da ponta do tubo.
153
Quais são as vantagens das lâminas de laringoscópio retas para intubação em bebês e crianças pequenas?
Perfil menor, ponta menor para elevar a epiglote ## Footnote A desvantagem é que não afastam a língua muito bem para o lado esquerdo.
154
Qual lâmina de laringoscópio é mais útil para bebês com menos de 1 ano?
Lâmina reta Miller® 1 ## Footnote Para crianças entre 1 e 3 anos, a lâmina reta 1½ é útil.
155
Quais são as limitações dos broncoscópios flexíveis de fibra ótica menores?
Campo de visão limitado, visão obscurecida, ótica inferior, ausência de canal de sucção ## Footnote Essas limitações são mais relevantes em bebês e crianças pequenas.
156
Qual o vasoconstritor mais seguro para aplicação na mucosa nasal durante intubação traqueal nasal em bebês?
Oximetazolina HCl 0,05% em spray nasal ## Footnote A fenilefrina foi associada a toxicidade em bebês e crianças.
157
Qual é o primeiro passo ao enfrentar uma via aérea difícil inesperada em pacientes pediátricos?
Pedir ajuda a um colega anestesiologista ## Footnote Esse é um passo crucial para garantir a segurança do paciente.
158
O que deve ser feito em caso de intubação pediátrica difícil?
Inserir uma via aérea supraglótica ## Footnote Isso fornece uma via aérea para oxigenar e ventilar o paciente.
159
Bebês e crianças pequenas têm maior risco de quais complicações após extubação traqueal?
Crupe, estridor, laringoespasmo ## Footnote Esses riscos são maiores em comparação com adultos.
160
O que é necessário para o tratamento do crupe ou estridor pós-extubação?
Oxigênio umidificado, adrenalina racêmica em aerossol, esteroides intravenosos ## Footnote O tratamento depende do grau de desconforto respiratório.
161
Qual é o risco associado à extubação traqueal em pacientes com apneia obstrutiva do sono?
Obstrução das vias aéreas, distúrbios respiratórios, apneia no pós-operatório ## Footnote Esses pacientes devem ser monitorados cuidadosamente.
162
Qual é a abordagem para tratar laringoespasmo em pacientes pediátricos?
Ventilação contínua por pressão positiva, uso de propofol ou rocurônio ## Footnote A pressão positiva pode ter que atingir 50 cm H2O para romper o laringoespasmo.
163
Quando deve ser realizada a extubação traqueal de um bebê ou criança após uma intubação difícil?
Quando estão completamente acordados e sem bloqueio neuromuscular residual ## Footnote Profissionais e equipamentos para reintubação devem estar disponíveis.