ATB Flashcards

1
Q

O que leva à resistência bacteriana? (5)

A

(1) Uso indiscriminado e não consciente (↑);
(2) Falta de protocolo para as grandes síndromes
(3) Profilaxia cirúrgica inadequada;
(4) Posologia inadequada;
(5) Uso na indústria alimentícia;

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2
Q

Princípios básicos dos ATB’s

A

Pirâmide: hospedeiro x microorganismo x antimicrobiano

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3
Q

Relação hospedeiro x microorganismo

A

Infecção x imunidade

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4
Q

Relação hospedeiro x antimicrobiano

A

Toxicidade x metabolismo

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5
Q

Relção microorganismo x antimicrobiano

A

Resistência x sensibilidade

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6
Q

Fatores relacionados ao paciente na escolha do ATB (4)

A

(1) Idade;
(2) Sítio de infecção;
(3) Comorbidades: microorganismos específicos
(4) Uso prévio de ATB: seleciona resistência;

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7
Q

Uso de ATB nos extremos de idade: lactentes e idosos

A

Possuem metabolização e toxicidade (↑) diferentes

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8
Q

Uso de ATB deve se considerar o sítio da infecção POIS…

A

Orienta o uso do ATB: é necessário saber o perfil de bactéria de cada sítio para orientar o tratamento. Além do mais, é necessário entender o mecanismo de penetração (barreia hematoencefálica, pulmão, urina, pele…)

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9
Q

Fatores relacionados aos microoganismos na escolha dos ATB (5)

A

(1) Avaliação de culturas prévias;
(2) Tipo de infecção;
(3) Comunitária;
(4) Hospitalar;
(5) Perfil microbiológico do hospital e sua resistência;

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10
Q

Fatores farmacológicos na escolha dos ATB’s

A

(1) Absorção: EV ou VO

2) Biodisponibilidade: avaliar após ingestão e clivagem no fígado (cuidado em hepatopatas, ex clindamicina

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11
Q

PK

A

Farmacocinética: concentração sérica ao longo do tempo a medida em que se administra a medicação.

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12
Q

PD

A

Farmacodinâmica: EFEITO do ATB ao longo do tempo.

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13
Q

Relação PK/PD

A

Determina a eficácia de um ATB

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14
Q

Meia vida de um ATB

A

Tempo para que uma dose de ATB se reduza à metade.

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15
Q

O que determina o intervalo entre as doses de um ATB?

A

Sua meia vida

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16
Q

O que pode aumentar o tempo de meia vida de um ATB?

A

Alterações na funções hepática e renal

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17
Q

Do que depende a meia vida de um ATB?

A

Sua metabolização

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18
Q

Eliminação de antimicrobianos (5)

A

(1) Renal: filtração glomerular
- Não renal;

(2) Biliar
(3) Fecal;
(4) Transpiração;
(5) Respiração;

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19
Q

MIC ou CIM

A

Concentração inibitória mínima

Menor valor de diluição de um ATB capaz de matar o microorganismo. Quanto menor a concentração, menor será os EFEITO TÓXICOS e menor será a PRESSÃO SELETIVA.

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20
Q

Do que depende a eficácia de um ATB?

A

Depende do tempo da área acima da curva do CIM

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21
Q

PICO de ATB

A

Concentração sérica mais alta após ADM (Cmax)

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22
Q

VALE

A

Concentração sérica mais baixa acima do MIC

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23
Q

ATB tempo dependente

A

(1) Quanto mais tempo acima do MIC, maior a ação
(2) Infusão contínua ou várias doses por dia;
(3) EXEMPLO: betalactâmicos

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24
Q

ATB Concentração dependente

A

(1) Dose máxima é mais benéfica, ou seja, depende da concentração sérica para o efeito.
(2) Pode ser feito uma dose alta 1x/dia;
(3) EXEMPLO: aminoglicosídeos (gentamicina, amicacina)

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25
Q

AUC

A

Área sob a curva.

É a concentração da droga ao longo do tempo.

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26
Q

ATB mixto (tempo e concentração dependente)

A

VANCOMICINA

(1) DOSE DE ATAQUE: concentração séria inicial alta;
(2) TEMPO DEPENDENTE: 12/12hs;

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27
Q

ATB bactericida (3)

A

(1) Induz MORTE CELULAR bacteriana;
(2) Maior TOXICIDADE se não usada com critério;
(3) Escolha em INFECÇÕES GRAVES e com ALTA MORTALIDADE

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28
Q

ATB bacteriostático

A

(1) Impedem a reprodução bacteriana, ou seja, impede o avanço da bactéria. NÃO MATA
(2) Bom em controle de longos tratamentos. (não há toxicidade de um bactericida)

EXEMPLO: osteomielite, endocardite.

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29
Q

Exemplo de ATB bacteriostáticos (4)

A

(1) Macrolídeos;
(2) Tetraciclinas;
(3) Sulfamidas;
(4) Oxazolidinonas;

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30
Q

Exemplo de ATB bactericidas (4)

A

(1) Betalactâmicos;
(2) Glicopeptídicos;
(3) Aminoglicosídeos;
(4) Quinolonas;

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31
Q

GRAM (+) x GRAM (-)

A

(1) GRAM (+): membrana plasmática com parede celular de peptideoglicano GROSSA s/ membrana externa
(2) GRAM (-): membrana plasmática com parede celular de peptideoglicano FINA c/ presença de membrana lipídica externa + porinas

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32
Q

Como é feito um GRAM?

A

(1) Violeta de metila;
(2) Lugol ou iodo;
(3) Álcool à 95%

GRAM (+): roxo forte;
GRAM (-0: rosa claro;

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33
Q

Bactéria GRAM (+) que faz hemólise

A

(1) Streptococcus: alfa, beta, gama - hemolítico

(2) Staphylococcus não faz hemólise

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34
Q

Teste da catalase para GRAM (+)

A

POSITIVO: staphylococcus;
NEGATIVO: streptococcus;

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35
Q

Teste da coagulase

A

(1) É um teste específico para staphylococcus
(2) COAGULASE (+): s. aureus (GRAVE, TTO IMEDIATO!);
(3) COAGULASE (-): s. epidermidis (colonizadores de pele, normalmente não causam infecção)

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36
Q

Maldi-Tof

A

Teste para ID de espécie e CEPA de bactérias através do peso molecular

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37
Q

Hodge

A

ID de GRAM (-) produtoras de carbapenemase

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38
Q

Staphylococcus coagulase (+)

A

Staphylococcus aureus

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39
Q

Staphylococcus coagulase (-)

A

S, epidermidis, saprophyticus, lugdunensis

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40
Q

Streptococcus beta hemolítico do grupo A

A

Streptococcus pyogenes (faz muita faringite)

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41
Q

Streptococcus beta hemolítico do grupo B

A

Streptococcus agalactiae

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42
Q

Streptococcus NÃO beta hemolítico

A

Streptococcus pneumoniae (principal agente de infecção de VAS), s. bovis (endocardite)

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43
Q

Classe de ATB que age na parede celular

A

(1) BETA-LACTÂMICOS

(2) GLICOPEPTÍDEOS

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44
Q

Quais são os betalactâmicos?

A

(1) Penicilinas;
(2) Cefalosporinas;
(3) Cefamicinas;
(4) Carbapenêmicos (derivados das penicilinas);
(5) Monobactâmicos;

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45
Q

Como os betalactâmicos agem?

A

Inibem a transpeptidases (PBPs), impedem a ligação entre os oligopeptídeos, não forma a malha da parede celular, lise celular.

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46
Q

Quais são os glicopeptídeos?

A

(1) Vancomicina;

(2) Teicoplamina

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47
Q

Como agem os glicopeptídeos?

A

Por meio de LIGAÇÃO DIRETA AOS OLIGOPEPTÍDEOS consecutivamente não ocorre formação de peptideoglicano, não formará a malha.

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48
Q

Classe de ATB que age na membrana celular

A

(1) POLIMIXINAS

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49
Q

Como as POLIMIXINAS agem?

A

Por meio da FORMAÇÃO DE POROS (LPS) na membrana celular EXTERNA de GRAM (-), levando a lise celular.

OBS: Também é toxica para as celulas humanas porque não é seletiva somente para a membrana das bactérias.

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50
Q

Classes de ATB que agem na síntese de ácidos nucleicos (6)

A

(1) Quinolonas;
(2) Aminoglicosídeos;
(3) Macrolídeos;
(4) Lincosaminas;
(5) Tetraciclinas;
(6) Oxazolidinonas

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51
Q

Comos as QUINOLONAS agem?

A

Destroi a topoisomerase II e interrompe a duplicação do DNA na DNA girase, ocasionando destruição celular.

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52
Q

Quais são os aminoglicosídeos?

A

(1) Amicacina;
(2) Estreptomicina;
(3) Gentamicina;
(4) Neomicina;
(5) Tobramicina;

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53
Q

Comos os AMINOGLICOSÍDEOS agem?

A

Se ligam ao RNA ribossômico (30s e 50s), levando ao pareamento incorreto do RNA com inibição total da síntese protéica.

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54
Q

Onde os macrolídeos e as lincosaminas agem?

A

RNAr (reversível)

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55
Q

Onde as tetraciclinas agem?

A

RNAt/ribossomo

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56
Q

Onde as oxazolidinonas agem?

A

RNAm/AA

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57
Q

Mecanismo de resistência aos betalactâmicos (3)

A

(1) Alteração estrutual da PBP (principal mecanismo à penicilinas)
(2) Redução de porinas: diminui a permeabilidade; [GRAM (-)]
(3) Inativação enzimática: GRAM (+) (penicilinases) e GRAM (-) (betalactamase)

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58
Q

Classificação das penicilinas (5)

A

(1) Penicilinas naturais
(2) Penicilinas resistentes à penicilinases (antiestafilocócicas);
(3) Aminopenicilinas
(4) Carboxipenicilina;
(5) Ureidopenicilinas (subclasse de carboxipenicilinas anti-pseudomonas)

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59
Q

Penicilinas naturais

A

Penicilina G (cristalina, benzatina e procaína) e V

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60
Q

Penicilinas antiestafilocócias (3)

A

RESISTENTES À AÇÃO DE PENICILINASES INTRÍNSECAS de ESTAFILOCOCO

(1) Oxacilina (isoxazolilpenicilinas)
(2) Nafcilina;
(3) Meticilina;

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61
Q

Aminopenicilina (2)

A

(1) Ampicilina

(2) Amoxicilina;

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62
Q

Carboxipenicilina (23

A

(1) carbapenicilina;
(2) Ticarcilina
(3) Piperacilina

Duas primeiras não disponíveis no Brasil

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63
Q

Ureidopenicilinas (antipseudomonas) (3)

A

SUBCLASSE de CARBOXIPENICILINA

(1) Piperacilina
(2) Mezlocilina;
(3) Azlocilina;

64
Q

Pseudomonas

A

Bactérias GRAM (-) não fermentadora

65
Q

Tipos de penicilina G (3)

A

(1) G cristalina - EV
(2) G benzatina - IM
(3) G procaína - IM

66
Q

Penicilina G no pH gástrico

A

INSTÁVEIS, 15% de absorção, indisponível via oral, apenas parenterais (IM ou EV)

67
Q

Meia vida da penicilina G EV

A

30 minutos

68
Q

Concentração sérica da penicilina G a cada 4 a 6hs

A

Baixa concentração sérica

Ou seja, é uma droga tempo dependente, é necessário fazer várias doses.

69
Q

Penetração tecidual da penicilina G cristalina

A

(1) Boa penetração tecidual, atingindo concentrações próxima à sérica. EXCETO osso, músculo e LCR.
(2) Quebra da barreira hematoencafélica permite a penetração no LCR: AUTORIZADO PARA MENINGITE EM DOSES MÁXIMAS em curto intervalo de tempo.

70
Q

Perfil farmacológico da penicilina G cristalina

A

(1) Concentração e tempo dependente: AUC > CIM;

(2) Possui o mesmo perfil da vancomicina: alta concentração inicial com curtos intervalos de tempo;

71
Q

Excreção e metabolismo da penicilina G cristalina

A

(1) Excreção renal 70% na forma ativa

(2) Metabolismo hepático em 25%

72
Q

Penicilina G cristalina: sal sódico e sal potássico

A

ATENÇÃO EM PACIENTES COM RESTRIÇÃO SÓDICA OU POTÁSSICA;

Na+: 1,5mEq/1.000.000 UI (Hipernatremia)
K+: 1,7 mEq/1.000.000 UI (Hipercalemia)

73
Q

Streptococcus pyogenes e ATB de escolha

A

(1) Infecções de partes moles: impetigo, erisipela, celulite;
(2) Faringoamigdalites, abscessos periamigdalianos;
(3) Escarlatina

PENICILINA G CRISTALINA

74
Q

Streptococcus agalactiae e ATB de escolha

A

(1) Meningites em RN;
(2) Streptococcus viridans (Endocardites)

PENICILINA G CRISTALINA

75
Q

Neisseria meningitidis e ATB de escolha

A

MENINGOCOCO, GRAM (-)

Meningites meningocócicas e meningococemia

PENICILINA G CRISTALINA, pode ser substituído pela ceftriaxona em duas doses ao dia.

76
Q

Leptospira interrogans

A

(1) ESPIROQUETA causadora de LEPTOSPIROSE;
(2) GRAM (-) aeróbica obrigatória;
(3) PENICILINA G CRISTALINA, pode ser substituído pela ceftriaxona em duas doses ao dia.

77
Q

Treponema pallidum

A

(1) Na NEUROSSÍFILIS usa-se PENICILINA G CRISTALINA pois é o MELHOR tratamento!
(2) Ceftriaxona tem falha de 25%

78
Q

LCR: diplococo GRAM (-) encapsulados

A

Neisseria meningitidis, meningococo

79
Q

Síndrome Waterhouse Friderichsen

A

Sepse pot GRAM (-): p.ex meningococcemia, mas pode ser qualquer GRAM (-);

ATB de escolha: PENICILINA G CRISTALINA

80
Q

Actinomyces israelli

A

(1) GRAM (+)
(2) Actinomicoses
(2) PENICILINA G CRISTALINA

81
Q

Bacterias relacionadas à mordedura de animal e ATB de escolha

A

(1) Pasteurella multocida;
(2) Peptostreptococcus;

Não respondem às cefalosporinas, PENICILINA G CRISTALINA é a droga de escolha para pacientes internados;

82
Q

Bacteria causadora do tétano e ATB de escolha

A

(1) Clostridium tetani, GRAM (+) anaerobica;

(2) PENICILINA G CRISTALINA

83
Q

Doenças por Fusobacterium ou Corynebacterium e ATB de escolha

A

(1) Faringoamigdalites necrotizantes;
(2) Angina de PlautVincent;
(3) Difteria

PENICILINA G CRISTALINA

84
Q

Espectro da penicilina G cristalina

A

Maioria dos GRAM (+) e GRAM (-), com exceção às bactérias não fermentadoras e bactérias enterofermentadoras.

85
Q

Penicilina G cristalina x S. aureus

A

É produtor de penicilinase, é preferível oxacilina em infecções de pele e partes moles.

86
Q

Penicilina G cristalina x Neisseria gonorrheae

A

Penicilina G cristalina proscrito

87
Q

Penicilina G cristalina x Clostridium perfringens

A

Penicilina G cristalina proscrito isoladamente

88
Q

Penicilina G cristalina x Enterococcus

A

Penicilina G cristalina é bacteriostática isoladamente, usar em altas doses e associada ao aminoglicosídeo.

89
Q

Penicilina G cristalina x Streptococcus pneumoniae

A

(1) Resistência variável;
(2) Proscrito uso empírico;
(3) Autorizado uso em altas doses com determinação da CIM;

90
Q

EM RESUMO:

Onde usar Penicilina G cristalina?

A

(1) Erisipelas e celulites;
(2) Meningites por N. meningiditis e S. pneumoniae (com sensibilidade comprovada)
(3) PAC com baixa incidência de resistência ao pneumococo;
(4) Endocardite;
(5) Neurossífilis (ÚNICA boa opção);

91
Q

Penicilina G benzatina via de ADM, tempo de ação, concentração sérica

A

(1) IM
(2) Depósito e ação prolongada
(3) 21 dias (ótima para profilaxia)
(4) Baixas concentrações séricas (não é droga para tratar infecção grave)

92
Q

Onde se pode usar a penicilina G benzatina?

A

(1) Tratamento da sífilis (exceto neurossífilis);
(2) Profilaxia da febre reumática;
(3) Profilaxia da erisipela em pacientes com insuficiência vascular periférica e erisipela de repetição;

93
Q

Profilaxias em que a Penicilina G benzatina é usada (3)

A

(1) Febre reumática: streptococcus beta hemolítico do grupo A;
(2) Profilaxia de erisipela de repetição;
(3) Profilaxia de infecçoes pneumocócicas em pacientes esplenectomizados até vacinação; (risco maior de germes encapsulados, necessário vacina)

94
Q

Bactérias encapsuladas (3)

A

(1) Streptococcus pneumoniae;
(2) Neisseria meningitidis;
(3) Haemophilus influenzae;

95
Q

Penicilina G procaína

A

DESUSO

96
Q

Dose da penicilina G cristalina das meningites

A

30 milhões: 5M de 4/4hs

97
Q

Dose da penicilina G cristalina na endocardite e neurossífilis

A

24 milhões: 4M de 4/4hs

98
Q

Dose da penicilina G cristalina em anaeróbios

A

18 milhões: 3M de 4/4hs

99
Q

Dose da penicilina G cristalina em estreptococcus

A

12 milhões: 2M de 4/4hs

100
Q

Dose da penicilina G cristalina no tétano e na leptospirose

A

6 milhões: 1M de 4/4hs

101
Q

Penicilina V (3)

A

(1) biossintética;
(2) Estável em pH ácido;
(3) Intolerância gástrica alta: DESUSO;

102
Q

VIA, DURAÇÃO NO SANGUE, FREQUÊNCIA

Penicilina G cristalina

A

EV, 4H, 4/4HS

103
Q

VIA, DURAÇÃO NO SANGUE, FREQUÊNCIA

Penicilina G benzatina

A

IM, 21D, DOSE ÚNICA/SEMANAL, MENSAL

104
Q

VIA, DURAÇÃO NO SANGUE, FREQUÊNCIA

Penicilina G procaína

A

IM, 12HS, 12/12HS

105
Q

VIA, DURAÇÃO NO SANGUE, FREQUÊNCIA

Penicilina V

A

VO, 6H, 6/6HS

106
Q

Penicilinas semissintéticas

A

(1) Penicilinas antiestafilocócicas;
(2) Aminopenicilinas: ampicilina e amoxicilina;
(3) Carboxipenicilinas (anti-pseudomonas);

107
Q

S. aureus x penicilinase

A

Produzem penicilinazes que degradam as penicilinas naturais. É usado nesse caso uma penicilina semissintética, que devido a adição de radicais ao núcleo ativo da penicilina natural, é resistente à penicilinase!

108
Q

Penicilinas semissintéticas

A

(1) Penicilinas antiestafilocócicas;
(2) Aminopenicilinas;
(3) Carboxipenicilinas;

109
Q

Penicilina antiestfilocócica

A

Oxacilina

110
Q

Aminopenicilinas

A

Ampicilina e amoxicilina

111
Q

Carboxipenicilinas

A

Antipseudomonas

112
Q

Bactérias fermentadoras

A

(1) Pseudomonas e act

113
Q

Oxacilina x absorção oral

A

BAIXA

DISPONÍVEL APENAS PARENTERAL

114
Q

Oxacilina x metabolização

A

45% de metabolização hepática! Atenção em hepatopatas

115
Q

Oxacilina x excreção

A

RENAL em 80%

116
Q

Oxacilina x penetração em sítio.

A

Boa na maioria dos tecidos, é variável em LCR e globo ocular

117
Q

Oxacilina x meia vida

A

CURTA

4/4h ou 6/6hs

118
Q

Droga de escola nas MSSA ou OxaS

A

Staphylococcus aureus meticilinossensíveis

OXACILINA

119
Q

CA-MRSA (5)

A

(1) Pacientes que nunca foram ao hospital;
(2) Resistente à oxacilina;
(3) Comum nos EUA;
(4) Infecções de pele e partes moles na quedra de integridade cutânea;
(5) Transmissão de pessoa à pessoa: aglomerações, compartilhamento de objetos de uso pessoas contaminados confinamento, hábitos de higiene inadequados

120
Q

Dose da oxacilina

A

(1) INFECÇÕES MODERADAS: 1g EV 6/6hs

(2) INFECÇÕES GRAVES: 2g EV 6/6hs

121
Q

Mecanismo de resistência das MRSA

A

Alteração do PBP

122
Q

AMPICILINA

A

(1) ORAL e PARENTERAL;

(2) Péssima opção oral: absorção de e 30 a 40% e ainda deve ser em JEJUM

123
Q

AMPICILINA x permanência no soro x eliminação

A

(1) Permanece 4 a 6hs no soro;

(2) Eliminação renal e biliar, 70% na forma ativa;

124
Q

AMPICILINA x penetração

A

BOA PENETRAÇÃO EM TECIDOS (EV)

125
Q

Ampicilina x concentração biliar

A

ALTA CONCENTRAÇÃO BILIAR

126
Q

Ampicilina x LCR

A

Baixa penetração liquórica

127
Q

Ampicilina x espectro x GRAM (+)

A

Espectro semelhante à penicilina G

128
Q

Ampicilina x espectro x GRAM (-)

A

É efetivo contra enterobactérias “fermentadoras de coco”

(1) E. coli;
(2) Proteus mirabilis;
(4) H. influenzae;
(5) Salmonella sp;
(6) Shigella sp;
(7) Neisseria meningitidis;
(8) Fusobacterium;

129
Q

AMPICILINA X ITU

A

É uma ótima droga pois é eliminada 70 em sua forma ativa

130
Q

Ampicilina é a droga de escolha para tratar quais bactérias?

A

(1) Enterococcus (se sensível, não importa o sítio. Se o sítio é de dificil acesso [coração, osso], recomenda-se associar com aminoglicosídeo para efeito de sinergismo)
(2) Listeria monocytogenes (meningite)

131
Q

Fator de risco para meningite por Listeria monocytogenes

A

EXTREMOS DE IDADE, ASSOCIAR AMPICILINA

Crianças < 1 ano e idosos > 60 anos

132
Q

Associação de ampicilina c/ inibidor de beta-lactamase

A

AMPICILINA + SULBACTAM

133
Q

Qual ATB ativo com Acinetobacter baumanii?

A

AMPICILINA + SULBACTAM

134
Q

Ampicilina x enterococcus x vancomicina

A

Ampicilina é melhor que vancomicina se for sensível

135
Q

Melhor droga para TTO de Listeria

A

AMPICILINA

136
Q

Ampicilina x VO

A

Péssima escolha para tratamento VO

137
Q

Grande vantagem da amoxicilina sobre a ampicilina

A

Melhor biodisponibilidade VO (80%) do que a ampicilina

138
Q

Meia vida e ADM da amoxicilina

A

1h, ADM 8/8HS

139
Q

Amoxicilina x eliminação

A

RENAL sob forma ATIVA

140
Q

Infecção por GRAM (+) em pulmão, nariz e ouvido

A

AMOXICILINA

É a escolha no tratamento de trato respiratório superior, pois apresenta boa penetração.

141
Q

Amoxicilina + inibidor de betalactamase

A

AMOXICILINA-CLAVULANATO

Aumenta o espectro para GRAM (-) produtores de betalactamases: Haemophilus, Moraxella

142
Q

Amoxicilina + inibidor de betalactamase X pneumococo resistente à amoxicilina

A

Não é ativo pois quando o pneumococo se torna resistente às penicilinas, é por mudança na PBP. Ou seja, inibidor da betalactamase não resolve.

143
Q

Bactérias responsáveis por infecção secundária morderura animal e humana + acidente ofídico

A

(1) Mordedura animal e humana: Pasteurella multocida;

(2) Acidente ofídico: Morganella morgani;

144
Q

Boa opção de ATB para Pasteurella multocida e Morganella morgani;

A

AMOXICILINA-CLAVULANATO

145
Q

Ponto chave da AMOXICILINA

A

Ótima opção para tratamento de trato respiratório alto

146
Q

DROGA DE ESCOLHA PARA MORDEDURAS

A

AMOXICILINA-CLAVULANATO

147
Q

ÚNICA penicilina que trata pseudomonas

A

PIPERACILINA-TAZOBACTAM

148
Q

Tipos de betalactamase

A

(1) Produtoras de AMPc [resistência às penicilinas]
(2) Produtoras de espectro extendido (ESBL) [resistência à todas as cefalosporinas e SENSÍVEIS APENAS a carbapenêmicos]
(3) Produtoras de carbapenemases

149
Q

ESBL

A

Betalactamases de espectro extendido

150
Q

ESBL x piperacilina-tazobactam

A

Pode ser ativo, mas tam grande chance de falha. É necessário uma dose muito alta.

151
Q

piperacilina-tazobactam x infecções abdominais

A

É ativa contra anaerobios e bacterioides

152
Q

Onde usar piperacilina-tazobactam?

A

(1) Infecções por Pseudomonas aeruginosa;
(2) Infecções abdominais e pélvicas, incluindo nosocomiais (cobre anaeróbios);
(3) Neutropenia febril;

153
Q

ATB de escolha no tratamento da neutropenia febril

A

pipe-tazo

154
Q

Dose usual da pipe-tazo

A

4G PIPE + 500MG TAZO EV 8/8 ou 6/6hs

8/8: maioria das infecçoes;
6/6: Pacientes acima de 100kg ou infecões graves

155
Q

Qual o efeito adverso mais comum de TODAS as penicilinas?

A

HIPERSENSIBILIDADE (pricipalmente TARDIA [após 3 a 4 dias de uso])

OUTRAS:

(1) Urticária e Sd. Stevens Jonhson;

156
Q

ALERGIA À PENICILINA

A

Qualquer outro ATB com anel betalactâmico também poderá vir a ter alergia por reação cruzada (5 a 10%)

157
Q

Qual ATB da classe das penicilinas que mais cursa com efeitos adverso náuseas e vômitos?

A

Amoxi-clav