Pancreatite Flashcards

1
Q

85% dos doentes com pancreatite aguda têm uma elevação dos níveis séricos de amilase e lipase de…

A

Pelo menos 3x superiores ao limite superior do normal

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2
Q

Num doente com níveis aumentados de Amilase, a determinação de Isoamilase distingue com precisão causa pancreática vs causa não-pancreática?

A

Não

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3
Q

Como variam os níveis de amilase e lipase na pancreatite aguda?

A

Aumentam nas primeiras 24H
Permanecem elevados durante 7 dias
Retornam ao normal em 7 dias

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4
Q

Melhor exame de imagem para avaliação inicial na suspeita de doença pancreática ou suas complicações

A

TC

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5
Q

EcoEndo e CPRM substituíram a CPRE diagnóstica na maioria dos centros: V ou F

A

V

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6
Q

Envelhecimento como ddx de Pancreatite Crónica: o que distingue?

A

Envelhecimento não afecta os resultados dos testes de função pancreática

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7
Q

Que % dos doentes que fazem CPRE vão ter Pancreatite Aguda clínica pós-CPRE?

A

10%

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8
Q

Que exame de imagem deve ser evitado na avaliação diagnóstica de um doente com suspeita de pancreatite, esp. se de alto risco?

A

CPRE

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9
Q

Quantos L/dia de líquido são secretados pelo pâncreas?

A

1.5 - 3L/dia

Mnemo: 1 a 2 garrafas de água grandes

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10
Q

Líquido secretado pelo pâncreas: ácido ou alcalino?

A

Alcalino, para permitir o funcionamento das enzimas pancreáticas,

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11
Q

Líquido secretado pelo pâncreas é hiposmótico/isosmótico/hiperosmótico

A

Isosmótico

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12
Q

Qual o estímulo para a secreção de Secretina pelo duodeno?

A

Ácido gástrico

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13
Q

Onde é produzida a Secretina?

A

Duodeno (células S)

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14
Q

Função da Secretina

A

++ água e Bicarbonato pelas células ductais

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15
Q

Estímulos para secreção de CCK

A

Ácido gástrico
AA essenciais
Ác gordos cadeia longa

Mnemo: CCK (3 letras) <=> AAA (3 A’s)

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16
Q

Onde é produzida a CCK?

A

Duodeno e jejuno proximal pelas células Ito

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17
Q

Função da CCK

A

Estimula indirectamente a secreção de enzimas pelas células acinares pancreáticas

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18
Q

CCK age directamente nas células acinares pancreáticas?

A

Não. Células acinares não têm receptores para CCK. Age por meio de estímulos vagais e intrapancreáticos.

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19
Q

VIP

A

Agonista da Secretina

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20
Q

Papel do sistema parassimpático (n. Vago) na regulação da secreção pancreática

A

Papel permissivo na secreção de Secretina + CCK. Induz libertação de VIP.

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21
Q

(…) é um neurotransmissor importante na regulação da secreção pancreática?

A

NO

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22
Q

Em que superfície da célula acinar estão localizados os grânulos de zimogénios?

A

Superfície apical

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23
Q

Qual o pH óptimo para TODAS as enzimas pancreáticas?

A

Alcalino

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24
Q

Onde está localizada a Enteroquinase?

A

Mucosa duodenal

Mnemo: ENTEROquinase = duodeno

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25
Q

As células acinares têm receptores para CCK?

A

Não

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26
Q

Baixas/altas concentrações de Ca intracelular protegem o pâncreas contra autodigestão

A

Baixas

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27
Q

Inibidores das proteases pancreáticas

A

SPINK1

ITSP

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28
Q

Inibidores das proteases inactivam que % da actividade intracelular da Tripisina?

A

20%

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29
Q

Efeito da Quimiotripsina C na Tripsina

A

Inactiva

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30
Q

Diagnóstico gastrointestinal mais comum em doentes internados

A

Pancreatite aguda

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31
Q

Incidência de pancreatite aguda: a aumentar/estável/diminuir

A

A aumentar

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32
Q

Duração do internamento por pancreatite aguda

A

4 dias

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33
Q

Mortalidade da pancreatite aguda

A

1%

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34
Q

Quem tem uma maior taxa de internamento por pancreatite aguda?

A
  • Idade ++

- Homens

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35
Q

As 2 causas mais importantes e comuns de pancreatite aguda

A
  1. Cálculos biliares (incluindo microlítiase <5mm) - 60%

2. Alcoolismo (agudo e crónico) - 30%

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36
Q

Causas de pancreatite aguda

A
  1. Lítiase biliar
  2. Alcool
  3. Hipertrigliceridemia >1000mg/dL
  4. CPRE
  5. Trauma (++ trauma abdominal fechado)
  6. Pós-operatória
  7. Medicamentosa
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37
Q

% das pancreatites agudas devido a hipertrigliceridemia

A

4%

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38
Q

% das pancreatites agudas que são devido a fármacos

A

2%

Mnemo: metade das por hiperTG

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39
Q

Pancreatite aguda secundária a hipertrigliceridemia é vista para que valores de TG?

A

> 1000 mg/dL

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40
Q

Medicamentos que podem causar pancreatite aguda

A

Azatioprina
6-MP
5-ASA
etc.

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41
Q

Pancreatite aguda é comum em alcóolicos?

A

Não. A sua incidência é baixa (5:100 000)

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42
Q

Exemplo de um factor que em alcóolicos pode aumentar o risco de pancreatite aguda?

A

Tabaco

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43
Q

Doentes com pancreatite aguda secundária a hiperTG costumam ter distúrbio do metabolismo lipidico?

A

Sim, mas não tem qualquer relação com a pancreatite

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44
Q

Distúrbios do metabolismo lipídico em doentes com PA secundária a hiperTG estão relacionados com a pancreatite?

A

Não

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45
Q

Factores que aumentam níveis dos TG e que podem precipitar pancreatite aguda

A
  • Álcool e medicação
  • Défice apolipoproteína CII
  • DM com cetoacidose
  • Contracetivos orais
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46
Q

Défice de que apolipoproteína pode precipitar PA?

A

Apolipoproteína CII (activa lipoproteína lipase que remove quilomicrons da circulação)

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47
Q

Contraceptivos orais podem precipitar…

A

Pancreatite aguda (aumentam níveis de TG)

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48
Q

CPRE pode desencadear pancreatite aguda, sobretudo após…

A

Manometria biliar

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49
Q

O que pode reduzir a incidência de pancreatite pós-CPRE?

A

Stent profilático

AINEs via rectal (ex: Indometacina)

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50
Q

FR para pancreatite pós-CPRE

A
  • Esfincterotomia minor da papila
  • Disfx esfíncter de Oddi
  • Antecedentes de PA pós CPRE
  • Idade <60A
  • > 2 injeções de contraste no ducto pancreático
  • Inexperiência do endoscopista
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51
Q

Causas incomuns de pancreatite aguda

A
  • Vasculares e vasculite
  • DTCs e PTT
  • Neoplasia do pâncreas
  • HiperCa
  • Divertículo periampular
  • Pâncreas divisum
  • Pancreatite hereditária
  • FC
  • Insuficiência renal
  • Infeções (parotidite, coxsackie, CMV, echovirus, parasitas)
  • Autoimune
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52
Q

Que % de neoplasias do pâncreas se apresentam como pancreatites?

A

2-4%

Mnemo: percentagens iguais neste capítulo
2% -> pancreatites medicamentosas
4% -> pancreatites por hiperTG

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53
Q

Infeções podem causar pancreatite aguda?

A

Sim

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54
Q

HiperCa/HipoCa é uma causa incomum de pancreatite aguda

A

HiperCa

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55
Q

Álcool é FR para cancro do pâncreas?

A

Não, excepto se o doente tiver pancreatite crónica

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56
Q

% cancros do pâncreas que são inoperáveis ou metastáticos ao dx

A

90%

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57
Q

% das crises recorrentes de pancreatite aguda cuja etiologia não é óbvia

A

25%

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58
Q

Causa mais comum de pancreatite aguda recorrente cuja etiologia não é óbvia

A

2/3 (66%) doença oculta da árvore biliar ou dos ductos pancreáticos (++ microlitíase, lama biliar)

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59
Q

Diferenças entre pancreatite intersticial x pancreatite necrosante

A

Pancreatite intersticial: fluxo sanguíneo para o pâncreas mantido. Leve e auto-limitada.

Pancreatite necrosante: fluxo sanguíneo para o pâncreas interrompido

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60
Q

Na pancreatite necrosante o grau de necrose correlaciona-se com a gravidade e manifestações sistémicas?

A

Sim, pode correlacionar-se

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61
Q

Tripsina pode activar espontaneamente?

A

Sim

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62
Q

A evolução da pancreatite aguda pode ser modificada por factores (…)

A

Genéticos

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63
Q

Todos os factores major de susceptibilidade genética estão envolvidos no controlo da actividade da (…) na célula acinar

A

Tripsina

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64
Q

Factores de susceptibilidade genética para pancreatite aguda

A
  1. Mutações Tripsinogénio catiónico (PRSS1)
  2. SPINK1
  3. Mutações CFTR
  4. Gene Quimiotripsina C
  5. Receptor sensível ao cálcio (CaSR)
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65
Q

Stress oxidativo facilita activação prematura da Tripsina?

A

Sim

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66
Q

Sintoma major da pancreatite aguda

A

Dor abdominal

  • Desde ligeira a severa, constante e incapacitante
  • Epigastro e região periumbilical
  • Pode irradiar para dorso, flancos, tórax, quadrantes inferiores do abdómen
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67
Q

Sintomas acompanhantes frequentes na pancreatite aguda

A

Náusea e vómitos (vomitar não alivia a dor)

Distensão abdominal

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68
Q

Icterícia nos doentes com pancreatite aguda: frequente ou infrequente?

A

Infrequente

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69
Q

Nódulos cutâneos eritematosos na pancreatite aguda: incidência?

A

Raros

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70
Q

Sinais vitais comuns na pancreatite aguda

A
  • Febre baixa e prolongada
  • Hipotensão
  • Taquicardia
    (3 acima são bastante comuns)
  • Choque (não é incomum)
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71
Q

Na pancreatite aguda podem haver alterações na auscultação pulmonar?

A

Sim, em 20% dos doentes. Crepitações basais, atelectasias, derrame pleural (++ esqda)

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72
Q

Que % dos doentes com pancreatite aguda vão ter alterações na AP?

A

20%

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73
Q

EO do abdómen na pancreatite aguda

A
  • Hipersensibilidade abdominal
  • Rigidez muscular
  • RH diminuídos ou ausentes
  • Pâncreas aumentado
  • Sinal de Cullen, Sinal de Turner (pancreatite necrosante grave)
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74
Q

Causas para pâncreas aumentado no exame físico de um doente com pancreatite aguda

A
  • Coleção líquida aguda
  • Necrose organizada
  • Pseudoquisto (4-6 semanas após episódio de PA)
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75
Q

Quantas semanas após episódio de pancreatite aguda pode aparecer um pseudoquisto?

A

4-6 semanas

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76
Q

Teste de eleição no diagnóstico de pancreatite aguda

A

Lipase sérica

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77
Q

Correlação entre grau de elevação da Amilase e Lipase séricas e a gravidade da PA?

A

Não há correlação

ex: Amilase e Lipase podem estar muito elevadas e a pancreatite não ser grave

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78
Q

Após quantos dias começam a normalizar os níveis de Amilase?

A

7 dias (mesmo que ainda haja evidência de pancreatite)

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79
Q

Por quanto tempo permanecem elevadas a Lipase e a Isoamilase?

A

7-14 dias (mais do que a Amilase que fica apenas 3-7d)

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80
Q

Elevação da Amilase sérica pelo menos 3x acima do limite superior do normal estabelece o diagnóstico de pancreatite aguda?

A

Sim, SE for possível excluir perfuração/isquemia/enfarte intestinal.

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81
Q

Na cetoacidose diabética existe elevação da Amilase?

A

Sim, existe uma elevação marcada, sem outra evidência de PA.

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82
Q

Doentes com acidose/alcalose podem apresentar elevações FALSAS da amilase

A

Acidose

Mnemo: “acidoses” elevam a Amilase (cetoacidose diabética, acidose)

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83
Q

Em doentes com insuficiência renal, há algum teste sérico único que seja confiável para dx pancreatite aguda?

A

Não. Na IR a elevação das enzimas vai ser menor que 3x o limite superior do normal. Contudo, ainda assim, o teste recomendado para dx é a Lipase.

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84
Q

Na insuficiência renal vai haver hiperamilasémia e hiperamilasúria?

A

Sim. A clearance das enzimas está diminuída, mas a elevação é inferior a 3x o limite superior do normal.

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85
Q

A gravidez é uma causa hiperamilasémia e hiperamilasúria?

A

Sim

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86
Q

Qual é mais específica: Amilase ou Lipase?

A

Lipase

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87
Q

Utilidade da Lipase

A
  • Melhor teste para dx de pancreatite aguda

- Permite diferenciar causas pancreáticas de causas não-pancreáticas de hiperamilasémia (++ Sp)

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88
Q

Achados laboratoriais pancreatite aguda

A
\+++:
Amilase
Lipase
Isoamilase
Bilirubina
ALP, AST
Ureia
TG
Glicemia
  • :
    Hipocalcemia
    Hipoxémia
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89
Q

Leucocitose é um achado frequente/infrequente na Pancreatite aguda

A

Frequente

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90
Q

Htc > 44% na pancreatite aguda é indicativo de?

A

Necrose pancreática (doença grave)

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91
Q

Ureia > 22 mg/dL na pancreatite aguda é factor de risco significativo de…

A

Mortalidade

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92
Q

Hiperglicemia é comum na pancreatite aguda?

A

Sim

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93
Q

% pancreatite aguda que tem hipocalcemia

A

25%

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94
Q

% pancreatites agudas com hiperbilirrubinémia

A

10%

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95
Q

% pancreatites agudas com hipóxemia (PaO2 <60 mmHg)

A

10%

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96
Q

% pancreatites agudas com hipertrigliceridémia

A

10%

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97
Q

ECG na pancreatite aguda

A

Ocasionalmente pode simular Isquemia com anormalidades do segmento ST e onda T

98
Q

Exame de imagem recomendado para avaliação inicial de suspeita de pancreatite aguda

A

Eco abdominal. Especialmente útil para avaliar litíase biliar e cabeça do pâncreas.

Cave! Eco abdominal é o melhor exame inicial, mas a TAC é o MELHOR exame.

99
Q

Revisão dos critérios de Atlanta

A

Características morfológicas da pancreatite aguda na TC

100
Q

Pseudoquisto pancreático aparece como coleção encapsulada de fluído dentro ou fora do pâncreas?

A

Fora

101
Q

Walled-off necrosis ocorre quanto tempo após início da pancreatite necrotizante?

A

4 semanas

102
Q

Qualquer dor abdominal aguda e intensa no abdómen ou dorsal deve sugerir a possibilidade de…

A

Pancreatite Aguda

103
Q

Critérios de diagnóstico de Pancreatite Aguda

A

Pelo menos 2:

  1. Dor epigástrica com ou sem irradiação para o dorso
  2. Amilase ou Lipase pelo menos 3x o limite superior do normal
  3. Achados típicos de PA no estudo imagiológico abdominal
104
Q

Marcadores de severidade da pancreatite aguda

A

Htc >44%
BUN >22mg/dL (FR significativo de mortalidade)
SIRS
Sinais de falência orgânica

105
Q

TAC nas primeiras 48h de uma pancreatite aguda?

A

Não é necessária nem está recomendada

106
Q

Fases da pancreatite aguda

A

Fase 1: precoce (1-2 semanas)

Fase 2: tardia (>2 semanas)

107
Q

Durante a fase 1 da pancreatite aguda, é comum os doentes terem SIRS?

A

Sim, a maioria apresenta SIRS na fase 1

108
Q

Parâmetro clínico mais importante para determinar a gravidade da Fase 1 da pancreatite aguda

A

Falência orgânica persistente (>48h)

109
Q

Como podemos definir que um doente com PA tem falência orgânica?

A

Sistema de pontuação de Marshall:

  • Sistemas respiratório, cardiovascular e renal
  • Falência orgânica de certo sistema: score de 2 ou mais nesse sistema
110
Q

Classificação de severidade da pancreatite aguda

A

Leve
Moderadamente grave
Grave

111
Q

Pancreatite aguda leve

A
  • Sem complicações locais
  • Sem falência orgânica
  • Maioria PA intersticial
  • Auto-limitada (7d após iniciar tx)
112
Q

Doentes c/ PA leve podem iniciar dieta oral se…

A

Fome + função intestinal normal + não têm náuseas/vómitos (dieta pobre em gorduras é adequada)

113
Q

PA moderadamente grave

A

Falência orgânica por <48H;
ou
Complicações locais ou sistémicas na ausência de falência orgânica persistente

114
Q

PA grave

A

Falência orgânica persistente >48H (simples ou multiorgânica)

115
Q

Como se deve abordar um doente com PA grave?

A

RC ou RMN: necrose? complicações?

116
Q

ATB profiláticos estão recomendados na pancreatite aguda?

A

Não

117
Q

Quando fazer TC numa pancreatite aguda?

A

3-5 dias após o doente ser hospitalizado para procurar complicações quando o doente não está a responder ao tratamento

118
Q

TC é melhor que a avaliação clínica numa fase precoce da PA?

A

Não. É sobre-utilizada.

119
Q

Após quanto tempo se desenvolve a pancreatite necrotizante?

A

Vários dias após o internamento (motivo pelo qual não faz sentido pedir TC antes das 48H de internamento)

120
Q

TC na pancreatite necrotizante

A

Ausência de captação de contraste e/ou achados de necrose peripancreática

121
Q

Doentes com PA necrotizante têm maior mortalidade quer a necrose esteja infectada ou não?

A

Sim. Mortalidade ++ mesmo que não esteja infectada.

122
Q

Que % das PA são intersticiais?

A

90-95%

123
Q

Que % das PA são necrotizantes?

A

5-10%

124
Q

Que % das PA necrotizantes têm falência orgânica?

A

54%

125
Q

Mortalidade PA com falência de 1 orgão

A

até 10%

126
Q

Mortalidade PA com falência multiorgânica

A

47% (quase metade)

127
Q

V ou F: na maioria dos doentes a PA é auto-limitada e não apresenta falência orgânica ou complicações locais

A

V

128
Q

Tratamento pancreatite aguda

A
  • Fluidoterapia agressiva!
  • Pausa alimentar
  • Analgésicos narcóticos IV
  • Oxigenoterapia (2L) por cânula nasal
129
Q

Fluídos IV que podem ser dados na pancreatite aguda

A

Lactato de Ringer ou Soro Salino Normal (mas lactato de Ringer diminui a inflamação sistémica por isso pode ser melhor)

130
Q

Doente com PA deve ser re-avaliado (sinais vitais, SatO2, EO) de quanto em quanto tempo?

A

6-8H

131
Q

Medição do Htc e BUN num doente c/ pancreatite aguda deve ser feita de quanto em quanto tempo? Qual o objectivo?

A

8-12H

Adequar a fluidoterapia e monitorizar resposta à terapêutica

132
Q

Uma BUN a aumentar durante o internamento de um doente com pancreatite aguda é indicativo do quê?

A

Hidratação inadequada

Mortalidade +++

133
Q

Como podemos averiguar se a fluidoterapia é adequada num doente c/ pancreatite aguda?

A

Descida da BUN nas primeiras 12-24H

134
Q

Se Htc ou BUN a subir durante medições seriadas, o que fazer?

A

Repetição fluidoterapia (bólus 2L cristalóide -> taxa de volume 1.5mL/kg/h) -> não baixam -> UCI

135
Q

BISAP

A
  • “Bedside Index of Severity in Acute Pancreatitis”
  • Score de gravidade na PA
  • 5 parâmetros obtidos nas primeiras 24h de hospitalização:
    BUN>25mg/dL
    Impaired Mental Status
    SIRS
    Age >60A
    Pleural effusions

Presença de pelo menos 3 factores = +++ mortalidade hospitalar

136
Q

Factores de risco para PA grave à admissão

A

Idade >60
Obesidade (IMC>30)
Comorbilidades

137
Q

Marcadores de gravidade da pancreatite aguda na admissão ou nas primeiras 24H

A
SIRS
APACHE II
Hemoconcentração
BUN à admissão >22
BISAP
Falência orgânica (Escala Marshall)
138
Q

Marcadores de gravidade da pancreatite aguda durante o internamento

A
  1. Persistência da falência orgânica (>48H)

2. Necrose pancreática

139
Q

Se na pancreatite aguda o SIRS não estiver presente às 24H…

A

… é improvável que venha a desenvolver necrose ou falência orgânica.

140
Q

Doentes com PA e evidência de colangite ascedente devem…

A

Fazer CPRE dentro de 48H da admissão

141
Q

Doente com pancreatite litiásica têm baixo/elevado risco de recorrência

A

Elevado

142
Q

Colecistectomia na pancreatite litiásica

A

Deve ser feita!
- Mesmo internamento;
ou
- 6 semanas após alta

143
Q

Doentes com pancreatite litiásica não candidatos a colecistectomia, alternativa?

A

Esfincterotomia por endoscopia biliar

144
Q

Tratamento PA secundária a hiperTG

A

Insulina, heparina ou plasmaferese

145
Q

Num doente com pancreatite mais grave (não-leve) quando é que se pode iniciar nutrição entérica?

A

3 dias após admissão

146
Q

Pancreatite aguda pode complicar com cegueira súbita devido a…

A

Retinopatia de Purtscher

147
Q

Aspiração percutânea da necrose com Gram e cultura deve ser realizada na pancreatite aguda se…

A

Houver sinais de infeção pancreática

148
Q

Antibioterapia profilática na pancreatite necrotizante: sim ou não?

A

Não. A pancreatite necrotizante pode infectar, mas não se faz ATB profilática.

149
Q

Tratamento necrose estéril na pancreatite aguda

A

Conservador

150
Q

Tratamento da necrose infectada na pancreatite aguda

A

ATB com ou sem desbridamento cirúrgico

151
Q

Incidência de pseudoquisto pancreático

A

Baixa (após 6s apenas <10% dos doentes têm coleções líquidas que cumprem critérios de pseudoquisto)

152
Q

Que pseudoquistos pancreáticos devem ser drenados?

A

Sintomáticos!

A maioria resolve com o passar do tempo

153
Q

Rutura de ducto pancreático é confirmada com que exames de imagem?

A

CPRM ou CPRE

154
Q

Tratamento rutura do ducto pancreático

A

Stent pancreático em ponte por >6 semanas (eficaz em 90%)

155
Q

Quais os mais eficazes no tratamento de ruptura do ducto pancreático: stent em ponte ou stents não-ponte?

A

Stents em ponte

156
Q

Varizes gástricas são uma das complicações de pancreatite aguda: em que % dos casos vão sangrar?

A

<5%

157
Q

% dos doentes com pancreatite aguda que desenvolvem infeções nosocomiais (ex: pneumonia, ITU e infeções da ferida cirúrgica)

A

até 20%

158
Q

% dos doentes com pancreatite aguda que sofre recorrência

A

25%

159
Q

Causas mais comuns de pancreatite aguda recorrente

A

Álcool

Colelitíase

160
Q

Doentes com SIDA têm incidência de pancreatite aguda aumentada?

A

Sim

161
Q

Incidência de pancreatite aguda nos doentes com SIDA tem vindo a aumentar/diminuir

A

Diminuir, devido aos avanços na terapêutica

162
Q

Dano do pâncreas na pancreatite crónica é reversível ou irreversível?

A

Irreversível

163
Q

Que células estão envolvidas na patogenia de pancreatite crónica?

A

Células estreladas (++ proteínas da matriz extracelular -> inflamação aguda e crónica + deposição colagéneo no pâncreas)

164
Q

Complicações cardinais da pancreatite crónica

A

Dor abdominal
Esteatorreia
Perda de peso
DM

165
Q

(…) é um factor de risco independente e dose-dependente para pancreatite crónica e PA recorrente

A

Tabagismo

166
Q

Consumo continuado de (…) está associado a fibrose pancreática, calcificações e doença progressiva

A

Álcool e tabaco

167
Q

Células estreladas do pâncreas

A
  • Mantêm arquitectura normal
  • Contribuem para fibrose na pancreatite crónica
  • Causam inflamação aguda + crónica
  • Podem ser auto-activadas (mediado por TGF-Beta)
168
Q

TIGAR-O significado

A
Tóxico-metabólico
Idiopática
Genética
Autoimune
Recorrente 
Obstrutiva
169
Q

Causa mais comum de pancreatite crónica em adultos

A

Álcool

170
Q

Causa mais comum de pancreatite crónica em crianças

A

Fibrose Cística

171
Q

Fármaco cujo abuso pode levar a pancreatite crónica

A

Fenacetina

172
Q

Que % dos adultos com pancreatite crónica têm uma forma idiopática? Desses, que % tem alterações genéticas?

A

25% idiopática

15% podem ter alterações géneticas

173
Q

A frequência de mutações do (…) está aumentada em doentes com pancreatite crónica idiopática

A

SPINK1

174
Q

Função SPINK1

A

Inibe a Tripsina, sendo a 1ª linha de defesa contra activação prematura do tripsinogénio na célula acinar

175
Q

Pancreatite hereditária é rara?

A

Sim

176
Q

Amilase e Lipase na pancreatite hereditária

A

Geralmente normais

177
Q

Pancreatite autoimune é comum ou incomum?

A

Incomum

178
Q

Que tipos de pancreatite autoimune existem?

A

PAI tipo I

PAI tipo II

179
Q

Qual das pancreatites autoimunes está associada a IgG4?

A

PAI tipo I (pâncreas está envolvido numa doença sistémica de IgG4)

180
Q

Qual das pancreatites autoimunes tem envolvimento sistémico e qual não tem?

A

PAI tipo I: sistémica IgG4

PAI tipo II: não sistémica

181
Q

Histologia PAI tipo I

A

Infiltrados linfoplasmocíticos
Fibrose irregular
Céls IgG4 abundantes

182
Q

Histologia PAI tipo II

A

Pancreatite ducto-cêntrica idiopática com infiltrado granulocítico da parede ductal

183
Q

Pancreatite autoimune é uma doença primária?

A

Não. Está associada a outras doenças autoimunes = Doença sistémica de IgG4

184
Q

Pancreatite auto-imune costuma causar sintomas graves?

A

Não. A sintomatologia é ligeira e crises de PA são incomuns.

185
Q

Crises de pancreatite aguda na PAI são comuns ou incomuns?

A

Incomuns

186
Q

PAI é uma causa comum de pancreatite aguda recorrente?

A

Não

187
Q

Estudo laboratorial pancreatite autoimune

A
  • Padrão colestático nos testes de função hepática: +++ FA, + AST e ALT
  • DM de novo
  • ++ IgG4 sérico (esp. populações ocidentais) >280mg|/dL
188
Q

IgG4 sérico é um marcador de pancreatite autoimune especialmente útil em que populações?

A

Ocidentais

189
Q

TC na pancreatite auto imune

A

Aumento do pâncreas, especialmente na cabeça (confundido com cancro!), sem calcificações ou pseudoquistos

190
Q

1/3 dos doentes com pancreatite autoimune apresentam na CPRE/CPRM…

A

Estenoses difusas dos ductos biliares (Colangite AI de IgG4)

191
Q

Critérios de diagnóstico PAI da Clínica Mayo

A

pelo menos 2:

  1. Histologia
  2. Imagiologia
  3. Serologia (++ IgG4)
  4. Envolvimento outros órgãos
  5. Resposta à CCT
192
Q

Se pancreatite autoimune não responde à CCT em 4 semanas, excluir…

A

Cancro pancreático

Outras formas de PC

193
Q

As PAI tipo I e II são responsivas ao tratamento com CCT?

A

Sim, altamente responsivas (99% PAI tipo I e 92% PAI tipo II entram em remissão)

194
Q

Recidiva é comum em que tipo de PAI?

A

Tipo I (31%), especialmente se estenoses biliares

195
Q

Quando ocorre a maioria das recidivas de pancreatite auto-imune?

A

Após descontinuação da CCT

196
Q

Que proporção dos doentes com PAI apresentam-se com icterícia obstrutiva ou massa da cabeça do pâncreas?

A

2/3

197
Q

Dor abdominal na pancreatite crónica

A
  • Localização variável
  • Intensidade variável, mas pode ser muito intensa: dependência de narcóticos é frequente
  • Disparidade entre intensidade da dor e achados físicos
  • Dor exacerbada pela alimentação
  • Constante ou intermitente
198
Q

Dor abdominal na pancreatite crónica é exacerbada/aliviada pela alimentação

A

Exacerbada

199
Q

Dor abdominal na pancreatite crónica altera-se com a alimentação?

A

Sim, agrava.

200
Q

Disparidade entre intensidade da dor abdominal e achados no exame objectivo é típico de…

A

Pancreatite crónica

201
Q

Défice vitaminas lipossolúveis na pancreatite crónica

A

Incomum

Mnemo: pensar que para haver esteatorreia também era preciso insuficiência pancreática ser muito grave

202
Q

Achados laboratoriais na pancreatite crónica

A

+ Amilase e Lipase (não tanto como na PA)
+ Bilirubina, FA
+ Glicemia em jejum
Teste de estimulação da Secretina anormal

203
Q

Amilase e Lipase estão mais elevadas na PA ou PC?

A

PA (na PC o pâncreas está mais destruído -> menos capacidade para produzir enzimas)

204
Q

Qual o teste com maior Sn e Sp para avaliar função exócrina pancreática?

A

Teste de estimulação da Secretina

205
Q

Teste de estimulação da Secretina tem boa/má correlação com início da dor abdominal

A

Boa

206
Q

Quanto tem que ser a perda de função exócrina pancreática para o Teste de estimulação da Secretina vir anormal?

A

Pelo menos 60%

207
Q

Elastase Fecal-1 <100ug/g de fezes sugere…

A

Insuficiência pancreática exócrina GRAVE

208
Q

Primeiro exame de imagem a fazer na suspeita de pancreatite crónica?

A

RX abdómen

209
Q

RX abdómen na pancreatite crónica

A

Calcificações (patognomónicas)

Indicam dano significativo

210
Q

Exame diagnóstico de eleição na pancreatite crónica

A

TC

211
Q

Causa +++ comum de calcificações na PC

A

Álcool

212
Q

Rastreio de PC na dor abdominal crónica

A

EUS + Teste secretina

213
Q

Tratamento da esteatorreia na pancreatite crónica

A

Reposição de enzimas pancreáticas (correção completa é incomum)

214
Q

Alívio da dor na pancreatite crónica pode ser conseguido através da reposição enzimática?

A

Em alguns doentes com PC idiopática sim, se se usarem preparações com altas concentrações de proteases serina (otherwise, efeitos não consistentes)

215
Q

Bloqueio do plexo celíaco é útil no alívio da dor abdominal refratária da pancreatite crónica?

A

Não. Não mostrou benefício a longo prazo.

216
Q

Tratamento endoscópico vs cirúrgico na PC: qual é superior na diminuição da dor e melhoria da qualidade de vida?

A

Cirúrgico

217
Q

Pacientes com PC, ductos dilatados e dor abdominal devem ser submetidos a…

A

Cirurgia (não a tx endoscópico)

218
Q

Gastroparésia na PC: comum ou incomum?

A

Bastante comum

219
Q

Como se trata gastroparésia na PC?

A

Pró-cinéticos (Pregabalina melhora a dor e diminui necessidade de analgésicos)

220
Q

Que pro-cinético melhora a dor da PC e diminui a necessidade de analgésicos?

A

Pregabalina

221
Q

Doença dos grandes ductos é comum na PC induzida por…

A

Álcool

222
Q

Tratamento doença dos grandes ductos na PC

A

Descompressão ductal:
80% alívio imediato
50% recorre

223
Q

O que é o pâncreas anular?

A

Porção ventral do pâncreas que não migrou correctamente para se juntar à porção dorsal, resultando num anel de tecido pancreático que circunda o duodeno

224
Q

No pâncreas anular há uma incidência aumentada de pancreatite aguda e…

A

DUP

225
Q

Tratamento pâncreas anular

A

Cirurgia sempre: duodenojejunostomia retrocólica é o procedimento de escolha

226
Q

Qual está associado a maior risco de PA: pancreas anular ou pancreas divisum?

A

Pâncreas anular

227
Q

Pancreas divisum: em que % da população?

A

7-10%

228
Q

No pâncreas divisum a drenagem pancreática é feita principalmente através…

A

Papila acessória

229
Q

Variante anatómica congénita mais frequente do pâncreas

A

Pâncreas divisum

230
Q

Pâncreas divisum predispõe ao desenvolvimento de Pancreatite na maioria?

A

Não

231
Q

No pâncreas divisum qual é mais difícil de cateterizar: ducto dorsal ou ducto ventral?

A

Dorsal

232
Q

Ducto ventral na CPRE de pâncreas divisum

A

Pequeno calibre + arborizado

233
Q

Tratamento da pancreatite aguda no pâncreas divisum

A

Conservador

234
Q

Quando indicar cirurgia ou tx endoscópico no pancreas divisum?

A

Apenas se recorrência da PA sem que outra causa seja identificada

235
Q

Macroamilasémia

A
  • Deve ser considerada em todos os doentes com +++ Amilase
  • Amilase circula na forma de polímeros gigantes
  • Rim não consegue excretar
  • +++ Amilase sérica
  • baixa Amilase urinária
  • Incidental: não tem relação com qualquer patologia
236
Q

Macroamilasémia: níveis de Amilase sérica

A

+++

237
Q

Macroamilasémia: níveis de Amilase urinária

A
  • (Amilase em polímeros gigantes não consegue ser excretada pelo rim)
238
Q

Macroamilasémia é indicador de doença pancreática?

A

Não

239
Q

Macrolipasémia é vista em associação com que doenças?

A

Cirrose

LNH

240
Q

Na macrolipasémia a Lipase forma complexo com…

A

IgA

241
Q

Pancreatite aguda severa é caracterizada pela persistência da falência de órgão para além das (…) horas

A

48H