Pediatria 2016 Flashcards

1
Q

Raul, 40 dias, é trazido ao ambulatório amarelinho. Nasceu parto normal, a termo, peso de nascimento 3.200g, em boas condições. Alta conjunta. Mãe refere icterícia desde a primeira semana de vida, tendo feito uso de chá de Picão (CD errada). Procurou o médico com quinze dias sendo orientado banho de sol e substituído leite humano por fórmula de partida (CD errada). Apresenta-se ictérico +++/4, hidratado, abdome globoso, fígado a quatro cm da reborda costal direita e baço a três cm da reborda costal esquerda, Peso atual = 4kg. Sem outras alterações. Durante a consulta apresentou urina escurecida e fezes esbranquiçadas. Possíveis HD, exceto:

A

ANEMIA HEMOLÍTICA (FALSO).

  • Atresia biliar - causa obstrutiva;
  • Sd Alagille (Sd da rarefação dos ductos biliares interlobulares) - causa metabólica/genética;
  • Cisto colédoco - causa obstrutiva;
  • Lama biliar - causa obstrutiva;

(1) ICT + HepatoEsplenoMegalia + colúria e acolia -> icterícia colestática.

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2
Q

HD: Atresia biliar? Sd Alagille? Cisto colédoco? Lama Biliar?

Quais são as opções propedêuticas e qual NÃO é:

A

ELETROFORESE HB (FALSO: diagnostica hemoglobinopatias, não aplicável nesse caso)

  • US abd
  • BT e frações
  • Cintilografia hepatobiliar
  • Colangiografia
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3
Q

(BÔNUS)

Causas de Colestase Neonatal:

A

(1) OBSTRUTIVAS
- atresia vias extra hepáticas
- cisto de colédoco
- lama biliar
(2) INFECCIOSAS
- HIV, CMV, Herpes, Rubéola, Toxo, Parvovírus B19, Sífilis, Sepse etc
(3) METABÓLICAS/GENÉTICAS
- Sd de Alagille
- Galactosemia
- Tirosinemia
- Dç de Gaucher
- Fibrose Cística
- ↓ alfa-1-antitripsina
- Hipotireoidismo etc

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4
Q

(BÔNUS)

Propedêutica Colestase:

A

(1) US abdominal:
Avaliar sinais de atresia de vias biliares (Sinal do Cordão Triangular).
(2) Cintilografia e Colangiografia:
Avaliar perviedade da via biliar.
(3) Bilirrubinas: quantificar e confirmar HD.
(colestase: ↑BD)

*OBS: AST/ALT, GGT, FAL, PTS TOTAIS, CT e COAGULO NÃO diferenciam causas intra de extra-hepáticas.

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5
Q

Menina de onze anos, é encaminhada ao ambulatório de pediatria com diagnóstico recente de síndrome nefrótica. Vários exames de urina revelam a presença de cilindros hemáticos. A creatinina é 2,5 mg/dl e a pressão arterial 145/95 mmHg. A medida a ser tomada, em seguida, é:

A

REALIZAR BIÓPSIA RENAL DIAGNÓSTICA.

  • SD NEFRÓTICA
    Dç Lesão Mínima (1-8 anos): “proteinúria e MAIS nada…”
  • manejo com corticoterapia sem necessidade inicial de biópsia (Prednisona c/ resposta dramática).
  • ENTRETANTO, BIOPSIAR:
    (1) Pacientes com <1 ano ou >8 anos com:
    (2) Hematúria macroscópica
    (3) ↓ Complemento
    (4) Hipertensão Arterial
    (5) Insuf. Renal progressiva
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6
Q

Paula, 25 anos, trinta e oito semanas de gestação, vem à consulta preocupada porque mora em companhia de seu pai, que há vinte dias foi diagnosticado com tuberculose pulmonar. Assinale a conduta imediata CORRETA em relação ao RN:

A

Isoniazida por 3 meses e fazer prova tuberculínico após.

  • O RN não deverá receber vacina BCG ao nascer. Apenas se PPD não reagente após os 3 meses de quimioprofilaxia primária (ou prevenção da infecção latente).
  • PPD = ou > 5 mm: INFECTADA. Seguir por +3 meses com Isoniazida (6 meses no total)
  • PPD negativa: BCG e encerra o caso.
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7
Q

Douglas, quatro anos, previamente hígido, que apresenta tosse produtiva há cerca de quinze dias, acompanhada de febre não aferida, prostração e perda de peso. Imunização e desenvolvimento adequados. Foi avaliado em outro serviço sendo prescrito amoxicilina por dez dias sem melhora. O raio X de tórax mostra condensação em lobo superior direito e teste tuberculínico foi igual a 10 mm. A conduta terapêutica CORRETA é:

A

RIP por 2 meses + RI por 4 meses.
(Esquema básico para <10 anos)

*OBS: TB provável, não confirmada. Fazer escarro, lavado gástrico, verificar os 5 parâmetros: história epidemiológica (francamente +

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8
Q

(BÔNUS)

Qual é o esquema básico/ conduta terapêutica para TB em pacientes com > 10 anos:

A

RIPE por 2 meses + RI por 4 meses.

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9
Q

Luana, 18 meses, é levada ao Centro de Saúde com diarreia após uma festa na creche há dois dias. Apresenta várias evacuações ao dia, com fezes aquosas, sem sangue ou pus e dois episódios de vômitos de conteúdo alimentar. Está muito prostrada, hipotônica, olhos fundos, choro sem lágrimas, pulsos finos e turgor pastoso, tax- 39°C. Qual a conduta inicial?

A

Reparação em fase rápida com Solução Fisiológica endovenosa

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10
Q

Você recepciona um recém-nascido (Joaquim) em centro obstétrico, filho de mãe infectada pelo HIV. A criança nasce a termo, com peso de nascimento igual a 2.850 g. Todas as alternativas abaixo representam condutas corretas no manuseio desta criança, EXCETO:

A

Iniciar a primeira dose do AZT solução oral após 48 horas do nascimento (FALSO: deve ser feita ainda na sala de parto).

*CONDUTAS:
A) Limpar com compressas todo sangue e secreções visíveis no recém-nascido imediatamente após o nascimento e proceder com banho, ainda na sala de parto.
B) Aspirar vias aéreas do recém-nascido com cuidado, evitando traumatismos em mucosas.
C) Iniciar a primeira dose do AZT solução oral NA SALA de parto.
D) Acrescentar nevirapina ao esquema da profilaxia nas mães que não receberam ARV no pré-natal ou não têm carga viral menor que 1.000 cópias/mililitro no último trimestre de gestação.
E) Substituição do leite materno por fórmula infantil.

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11
Q

Você recepciona um recém-nascido (Joaquim) em centro obstérico, filho de mãe infectada pelo HIV. A criança nasce a termo, com peso de nascimento igual a 2.850g. Na consulta do primeiro mês de Joaquim você deve solicitar vários exames laboratoriais segundo o protocolo do Ministério da Saúde. Assinale a alternativa correta em relação ao exame e sua justificativa:

A

Provas de função hepática devido ao risco de alterações metabólicas em crianças expostas ao HIV.

  • Provas de PERFIL hepático (NÃO PEDE TAP/PPT como a banca cobrou - função -, E SIM AST/ALT)
  • anemia de neonato surge por toxicidade medular da droga.
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12
Q

Você avalia um RN, com quatro dias, cuja mãe apresentou toxoplasmose comprovada no terceiro trimestre de gestação. Todas as alternativas abaixo representam manifestações clínicas relacionadas à toxoplasmose congênitas, exceto:

A

Pênfigo palmo-plantar.
É uma manifestação cutâneo-mucosa específica da sífilis congênita.

  • Anemia (acometimento MO)
  • Convulsões (alterações SNC)
  • Icterícia
  • Hepatoesplenomegalia
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13
Q

(BÔNUS)
Quais são os exames laboratoriais que devem ser rotineiramente solicitados na primeira consulta da criança verticalmente exposta ao HIV, de acordo com o MS?

A

(1) HMG
(2) Hepatograma
(3) Glicemia
(4) Sorologias p/ TORCH, sífilis, hepatites B/C, HTLV-1/2.

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14
Q

(BÔNUS)
Sabe-se que quanto mais precoce a IG, menor a probabilidade de transmissão de Toxoplasmose, porém mais grave. O inverso ocorre no final da gestação (menos grave).
Qual é o quadro da TOXO CONGÊNITA?

A

É amplo e pode incluir:

  • Prematuridade
  • RCIU
  • Retinocoroidite***
  • Alterações liquóricas (hiperproteinorraquia)**
  • Convulsões
  • Calcificações intracranianas difusas***
  • HIDRO e MICROcefalia
  • Retardo Mental
  • Hepatoesplenomegalia
  • Linfadenopatia
  • Icterícia
  • Trombocitopenia com erupções
  • Anemia
  • Pneumonite
  • Miocardite
  • Sd Nefrótica
  • Alterações ósseas
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15
Q

TRATAMENTO TOXO CONGÊNITA?

A

Sulfadiazina + Pirimetamina + Ác. Folínico (Leucovonir).

Se retinocoroidite em atividade ou hiperproteinorraquia no liquor (>1g/dL): associar Prednisona ou Prednisolona.

*OBS QUESTÃO ANULADA PQ COLOCAVA ESPIRAMICINA (em vez de pirimetamina) QUE TRATA TOXO ADQUIRIDA NA GESTANTE/MÃE, P/ EVITAR TRANSMISSÃO PLACENTÁRIA E DIMINUIR CARGA PARASITÁRIA MATERNA.

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16
Q

(BÔNUS)

Como é feito o tratamento de Toxoplasmose Aguda na gestante?

A

Espiramicina no 1o trimestre (se diagnosticado antes)

+ Pirimetamina + Sulfadiazina após 1o trimestre.

17
Q

Andréia, seis meses é levada ao centro de saúde devido ao quadro de febre e tosse. Exame físico: T.ax: 37,7°C; FR: 43irpm, sem tiragens subcostais. Recebeu apenas as vacinas BCG e anti-hepatite B ao nascer. A conduta em relação às imunizações neste caso, de acordo com as recomendações atuais do Ministério da Saúde, é:

A

aplicar as vacinas pentavalente, pneumocóccica, poliomielite e meningocócica.

  • Apresenta um aparente quadro de resfriado comum, portanto pode receber qualquer vacina - lembrar de que está é uma falsa contraindicação.
  • Aos 6 meses, o lactente já deveria ter recebido as vacinas: PENTAVALENTE, PNEUMOCÓCICA CONJUGADA, MENINGOCÓCICA C, contra POLIOMIELITE INATIVADA e contra ROTAVÍRUS.
  • Neste caso a ROTAVÍRUS não é realizada: só pode ser feita até 3 meses e 15 dias. A cça q não recebe até essa idade não receberá esse imunobiológicos.
  • Tríplice Viral feita apenas aos 12 meses.
18
Q

Eduardo, dois meses, é trazido em consulta por apresentar vômitos alimentares frequentes, não biliosos, em jato. Ao exame físico: desidratado, eupneico, corado, abdome distendido e com peristaltismo visível. A gasometria arterial demonstra: PH = 7,56; PO2 = 96 mmHg; PCO2 = 30 mmHg; bicarbonato = 40 mEq/L, e hipocloremia. A hipótese diagnóstica mais provável é:

A

Estenose hipertrófica de piloro.

  • A bile lançada no TGI após o piloro => vômitos não biliosos.
  • Peristaltismo visível no EF (ondas de Kussmaul).
  • Alcalose hiperclorêmica na gasometria
  • É possível palpar “oliva pilórico” em abdome superior ou US confirmando oliva pilórica.
19
Q

(BÔNUS)

TRATAMENTO CIRÚRGICO DE ESTENOSE HIPERTRÓFICA DE PILORO?

A

Piloromiotomia de Ramstedt.

20
Q

Aline, oito meses, com quadro de eritema, exsudação e vesiculação em face, acompanhado de xerose cutânea e irritabilidade. Pais apresentam rinite. Qual o diagnóstico mais provável e a terapêutica mais adequada a ser instituída?

A

Dermatite atópica - corticóide tópico p/ tto de lesões e anti-histamímico oral.

21
Q

(BÔNUS)

Qual é a dermatose mais importante da infância, que acomete 10-30% das crianças? Como é feito seu diagnóstico?

A

Dermatite atópica - inflamação crônica de origem multifatorial.

*DIAGNÓSTICO
(1) PRURIDO
+ 3 ou mais dos seguintes critérios:
(2) história de prurido envolvendo áreas flexurais ou cervical
(3) história pessoal de asma ou rinite alérgica ou HF de dç atópica em parente de 1o grau p/ < 4 anos
(4) história de pele seca generalizada no último ano
(5) dermatite atual envolvendo áreas flexurais (ou regiões malar/fronte/face externa dos membros em < 4 anos)
(6) início das lesões de pele antes dos 2 anos (se >4 anos)
(7) presença de 01 ou + manifestações atípicas de dermatite atópica (xeroderma, ptiríase alba, ceratose pilar, hiperlinearidade palmoplantar)

22
Q

RNPT, 36 semanas de idade gestacional, nasceu de parto cesárea, indicado por bradicardia fetal, com rotura de membranas no ato e saída de líquido amniótico meconiado fluido. RN nasceu em más condições, com necessidade de reanimação na sala de parto, incluindo IOT. Encaminhado à UTI neonatal e mantido em suporte ventilatório invasivo. RX de tórax com INFILTRADO GROSSEIRO difuso. O diagnóstico para este caso é:

A

Síndrome de aspiração de mecônio.

  • presença de líquido amniótico, sofrimento fetal, desconforto respiratório grave logo após nascimento.
  • pneumotórax/barotrauma por aspiração meconial.
  • RX com infiltrados grosseiros com hiperinsuflação.
23
Q

RNT nasceu de parto cesárea de urgência, indicado por descolamento prematuro de placenta hipotônico e em apneia. A conduta inicial na sala de parto é levar à fonte de calor radiante e:

A

Posicionar a cabeça, aspirar boca e narinas se necessário, secar e retirar os campos úmidos.

  • hipotônico e em apneia: clampeamento imediato do cordão umbilical e condução à mesa de reanimação p/ os passos iniciais - APAS.
  • AQUECER - POSICIONAR - ASPIRAR (se necessário) - SECAR
  • APAS em até 30 segundos. Avaliar FC e respiração: se irregular ou apneia ou FC<100 iniciar VPP.
24
Q

Lara, 35 dias, é atendida na unidade de saúde com história de sangue vivo (raias) nas fezes há três dias. Não há relato de febre, vômitos ou dificuldade alimentar. Primeiro filho, gravidez sem intercorrências, parto cesáreo. Peso de nascimento: 3.100 g. Leite humano exclusivo. Paciente em boas condições, ativo, acianótico, anictérico, eupneico, afebril, hidratado, corado, sem edemas. Peso atual: 4.050 g. A conduta CORRETA é:

A

Iniciar exclusão de leite de vaca e derivados da dieta materna e reavaliar o paciente ambulatorialmente.

  • proctocolite alérgica induzida pelo LV: sg retal em BEG entre 3-6 semanas de vida.
  • recebe indiretamente atrás do leite materno
25
Q

Thaís, nove meses, vem à consulta de rotina com palidez cutâneo-mucosa 2/4. É a primeira filha, nasceu de parto normal, com idade gestacional igual a trinta e seis semanas, peso de nascimento = 2.450 g. Recebeu leite humano exclusivo por quatro meses, sendo substituído por leite de vaca integral quando a mãe retornou ao trabalho. Permanece o dia na creche, não fazendo uso de nenhuma medicação. Alimentação atual/dia: cinco mamadeiras de leite integral, duas dietas de sal e uma de frutas. Crescimento, imunização e desenvolvimento adequados. As alternativas abaixo apresentam fatores predisponentes à instalação deste tipo de anemia, EXCETO:

A

ORDEM DE NASCIMENTO.
(se nasce de PN só é um ponto positivo p/ ela, não tem relação com quadro de anemia)

  • Peso de nascimento (<2,5kg) - reposição Fe
  • Idade gestacional (se nasceu prematura - reposição de ferro com 1 mês de vida até os 2 anos de idade)
  • Alimentação atual (LV - microferidas no intestino - piora anemia, baixa biodisponibilidade)
  • Idade (9 meses - primeiros 2 anos de vida alto metabolismo, repor ferro do 6o mês de vida até os 2 anos de idade).
26
Q

(BÔNUS)

Qual é a dose recomendado de ferro elementar no primeiro ano de vida?

A

2 mg/kg/dia

27
Q

(BÔNUS)

Alguns fatores de risco para o desenvolvimento de ferropenia em lactentes:

A

Prematuridade;
Baixo peso ao nascer;
Faixa etária entre 6-18 meses de idade;
Substituição do leite materno pelo leite integral sem reposição de ferro.

28
Q

Thais, nove meses, vem à consulta de rotina com palidez cutâneo-mucosa 2/4. É a primeira filha, nasceu de parto normal, com idade gestacional igual a trinta e seis semanas, peso de nascimento = 2.450 g. Recebeu leite humano exclusivo por quatro meses, sendo substituído por leite de vaca integral quando a mãe retornou ao trabalho. Permanece o dia na creche, não fazendo uso de nenhuma medicação. Alimentação atual/dia: cinco mamadeiras de leite integral, duas dietas de sal e uma de frutas. Crescimento, imunização e desenvolvimento adequados. Qual das alternativas abaixo representa exames laboratoriais compatíveis com a etiologia da anemia que esta criança apresenta?

A

Índice de saturação de transferrina baixo e RDW aumentado.

ANEMIA FERROPRIVA:
HMG c/ ↓Ht (<33); Hb<11

  • ↓fe sérico -> ↓ferritina (mede os depósitos de ferro)
  • ↑IST (ligação do ferro fica ávida, tem pouco então “pega o que tem”)
  • ↓Sat de transferrina, assim como ↓VCM ( pq há menor [Hb] )
    ↓reticulócitos
  • ↑ RDW (avalia anisocitose, diferença entre Hm, na ferropriva tem Hm ↓ e ↑, portanto há alta variação)
  • ↑CTLF
  • ↑receptor de transferrina
29
Q

Rafaela, 18 meses, chega ao Pronto Socorro de madrugada, trazida por sua mãe com tosse rouca importante e estado geral preservado. Após a anamnese e exame físico você chega ao diagnóstico de laringite (crupe). Qual é o agente mais comumente associado a esta doença e qual a conduta mais adequada?

A

Parainfluenza - corticóide oral
(quadro não grave).

  • Agentes mais comumente associados: parainfluenza (responsável por 75% dos casos de crupe ou laringotraqueobronquite viral aguda), influenzas e VSR.
  • Quando há obstrução grave (presença de estridor em repouso) recomenda-se nebulização com adrenalina e a corticoterapia sistêmica.
30
Q

Letícia, 10 anos, portador de asma brônquica e rinite alérgica, em uso de corticóide inalatório em baixa dose há quatro meses, comparece a consulta de acompanhamento. Relata que vem apresentando tosse seca em crise e sensação de aperto no peito pela manhã ao acordar, necessitando usar Salbutamol inalatório, pelo menos três vezes por semana e tosse seca ao jogar handebol. Nega despertares noturnos com sintomas. Qual a classificação de controle da asma desse paciente e qual a melhor opção quanto à conduta terapêutica?

A

Asma não controlada. Aumentar a dose do corticóide inalatório ou associar o beta 2 agonista de longa ação e reavaliar em um mês.

  • Ñ CONTROLADA possui 3 ou + parâmetros da asma parcialmente controlada, que são:
    (1) sintomas diurnos >2x/sem
    (2) limitações de atividades
    (3) sintomas e/ou despertares noturnos
    (4) medicação SOS >2x/sem
    (5) VEF ou PFE <80%