Infectologia Flashcards

1
Q

PAC: indicações de tratamento ambulatorial

A
  1. CURB-65 < 2 ou CRB < 1
  2. Sem comorbidades descompensadas
  3. SatO2 > 90%
  4. Pneumonia não multilobar
  5. Sem limitações psicossocial
  6. Via oral disponível
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2
Q

Exame físico consolidação pulmonar

A
  1. Som bronquial (sopro tubário)
  2. Aumento FTV
  3. Broncofonia
  4. Pectorilóquia
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3
Q

Avaliação da necessidade de UTI na PAC

  1. Critérios maiores
  2. Critérios menores
  3. Indicação de necessidade
A

Maiores:

  1. Choque Circulatório
  2. Necessidade de VM

​Menores:

  1. PaO2/FIO2 < 250
  2. PAS < 90 mmHg
  3. PAD < 60 mmHg
  4. Envolvimento multilobar

Indicação: 1 maior ou 2 menores

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4
Q

PAC: Fatores de risco para pneumococo resistente

A
  1. < 2 anos ou > 65 anos
  2. Uso de B-lactamico < 3 meses
  3. Comorbidades
  4. Doença imunossupressora ou neoplasia
  5. Asplenia
  6. Crianças em creche
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5
Q

Tratamento ambulatorial PAC

  1. Sem FR pneumococo resistente
  2. Com FR pneumococo resistente
A
  1. Sem FR: B-lactâmico ou macrolídeo ou doxiciclina
  2. Com FR: Quinolona respiratória ou (Macrolídeo + B-lactâmico)
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6
Q

Tratamento PAC enfermaria

A

Quinolona respiratória ou (macrolídeo + B-lactâmico)

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7
Q

Quem é o paciente que tem risco de pseudomonas na PAC grave?

A
  1. Doença pulmonar (Bronquiectasia ou fibrose cística)
  2. DPOC exarcebado
  3. Uso prévio de ATB ou corticoide
  4. Neutropenia
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8
Q

Tratamento PAC grave (UTI)

  1. Sem risco de pseudomonas
  2. Com risco de pseudomonas
A
  1. Sem risco: B-lactâmico + (Quinolona ou macrolídeo)
  2. Com risco: B-lactâmico com ação antipseudomona + Quinolona (respiratória + cipro)
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9
Q

Representantes de cada classe dos antibióticos usados na PAC

  1. B-lactâmicos
  2. Quinolonas respiratórias
  3. B-lactâmicos antipseudomonas
  4. Macrolídeos
A
  1. Penicilinas (amoxi, ampicilinas…) + cefaloporinas (ceftriaxone, cefotaxima…)
  2. Moxi, gemi e levofloxacina
  3. Tazocin, cefepime, imipenem, meropenem…
  4. Azitro, claritro e eritromicina
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10
Q

Manutenção do ATB na PAC ambulatorial

A
  • Até 3 dias sem febre
  • Mycoplasma ou Clamídia? Sempre por 14 dias
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11
Q

Indicações de controle radiológico na PAC

A
  1. Fumantes > 50 anos
  2. Persistência dos sintomas
  3. Achados anormais no exame físico

Obs: 4-8 semanas após

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12
Q

Objetivos da procalcitonina na PAC

A
  • Determina necessidade de ATB
  • Autoriza suspensão da ATB com segurança
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13
Q

Duas principais complicações da PAC

A
  • Derrame parapneumônico
  • Abscesso pulmonar
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14
Q

Germes mais comuns envolvidos no derrame parapneumômico

A

Pneumococo, klebsiela, aureus e pyogenes

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15
Q

Indicações de drenagem no derrame paraneumônico

A
  1. Líquido purulento
  2. Positividade no Gram ou cultura
  3. pH<7,2 ou glicose <40-60
  4. Derrame loculado
  5. Derrame > 1/2 hemitórax
  6. Espessamento de pleura parietal (sinal split sign)
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16
Q

ATB os derrames complicados ou empiema pleural

A
  • Penicilinas( Amoxi-clavulanato, ampicilina-sulbactam, tazocin)
  • Imipenem/meropenem
  • Ceftriaxone + clindamicina
  • Ceftriaxone + metrodinazol + oxacilina
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17
Q

Métodos de drenagem do empiema livre ou loculado

A
  • Livre: Toracosomia fechada em selo d’água
  • Loculado: Tc de Tórax e lise das aderências (estreptoquinase intrapleural, videotoracoscopia ou toracotomia)
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18
Q

Tratamento para abscesso pulmonar (cavitação > 2 cm)

A
  1. Clindamicina 600 mg IV 8/8h por 7-10 dias, seguido de 150-300 mgVO 6/6h até resolução (mínimo de 3 semanas)
  2. Alternativas: Metronidazol +PenicilinaG ou Amoxi-clavulanato
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19
Q

Indicação cirúrgica do abscesso pulmonar (lobectomia ou drenagem percutânea guiada por Tc)

A
  • Resposta inadequada ao ATB (obstrução, empiema ou germe atípico)
  • Neoplasia
  • Hemoptise refratária
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20
Q

Particularidades agentes PAC: pneumococo

A
  • Quadro típico
  • Resistência por mutação (PBP)
  • Só dobrar a dose do ATB, não precisa de inibidor de B-lactamase
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21
Q

Particularidades agentes PAC: H. influenzae

A
  • Gram negativo
  • Crianças 3-5 anos e DPOC
  • Resistência por produção de B-lactamase
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22
Q

Particularidades agentes PAC: M. catarrahalis

A
  • Gram negativo
  • Paciente com DPOC + corticoide > 3 meses
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23
Q

Particularidades agentes PAC: K. pneumoniae

A
  • Pneumonia de lobo pesado (Friedlander)
  • Bastonete gram negativo
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24
Q

Particularidades agentes PAC: Estafilo

A
  • Pós-influenza, usuários de drogas IV, pós-impetigo
  • Faz derrame e pneumatocele (mais que pneumoco)
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25
Q

Particularidades agentes PAC: Aspirativa

A
  • Anaeróbios
  • Pacientes com FR de broncoaspiração
  • Mais comum em HTD, posterior do lobo superior e superior do lobo inferior
  • ATB de escolha: Clindamicina
  • DDx: Sd de Mendelson (Pneumonite química)
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26
Q

Particularidades PAC: Mycoplasma pneumoniae

A
  • IVAS com piora da tosse
  • Manifestações extrapulmonares: Anemia hemolítica automine por IgM; Miringite bolhosa; Eritema multiforme Major (sd de Stevens-Jonhson); Fenômeno de Raynaud, dentre outras
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27
Q

Como é a evolução do contágio até AIDS? e qual o principal indicador para evolução de HIV até AIDS?

A
  1. Transmissão, infecção, CD4+ ativados, replicação, equilíbrio, AIDS
  2. Set point: Quanto maior, maior chance de AIDS
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28
Q

Quais as consequências da Ativação imunoinflamatória exagerada no HIV?

A
  • ↑ substrato para replicação viral
  • Sinergismo com outras infecções (TB/malária)
  • Sd do envelhecimento exagerado (DM, HAS, Aterosclerose, câncer…)
  • fenômenos autoimunes (Hipergamaglobulinemia policlonal
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29
Q

Após infecção, em quanto tempo pode ser encontrado o HIV-RNA e o anti-HIV?

A
  • HIV-RNA: 10 dias
  • Anti-HIV: 4 semanas
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30
Q

Qual a forma de apresentação clínica do HIV, na fase aguda e na fase assintomática?

A
  • Aguda: Mononucleose-like
  • Assintomática: Linfadenopatia generalizada
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31
Q

Formas de diagnóstico laboratorial de HIV

A
  1. 2 testes rápidos
  2. Imunoensaio + Teste molecular
  3. Imunoensaio + (WB ou IB ou IBR)
  4. < 18 meses: Carga viral
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32
Q

Definição laboratorial de AIDS

A

Infecção pelo HIV + CD4< 350 cel/mm3

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33
Q

Definição CLÍNICA de AIDS em pacientes HIV+

A
  • Fungos (cândida esofágica, Pneumocistose)
  • Vírus (CMV além de fígado, baço, linfonodo; JC; Herpes > 1 mês)
  • Neoplasias (Kaposi, não-hodgkin)
  • Parasita (Neurotoxo, chagas agudo, micobacteriose disseminada)
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34
Q

Objetivo do tratamento para HIV e drogas utilizadas por classes

A
  • Objetivo: carga viral negativa em 6 meses
  • Inibidores TR: Tenofovir (TDF), lamivudina (3TC), Efavirenz (EFV) e Zidovudina (AZT)
  • Inibidores Integrase: Dolutegravir (DTG)
  • Inibidores protease: Atazanavir/Ritonavir (ATV/r)
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35
Q

Esquemas utilizados contra HIV no Brasil: Padrão, intolerantes ao DTG, especial (TB grave e gestante)

A
  • Padrão: TDF + 3TC +DTG
  • Intolerantes DTG: TDF+ 3TC + EFV
  • Especial: TDF + 3TC + RAL

TB grave: CD4 < 100, infecção oportunista, TB disseminada e internação

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36
Q

PEP no HIV: Indicações, esquema e tempo de início

A
  • Indicações: exposto HIV negativo + fonte HIV positivo ou desconhecido
  • Esquema: TDF + 3TC + DTG
  • Tempo: ideal de 2h, máximo de 72h após exposição
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37
Q

PREP no HIV: indicações, critérios, esquema e tempo para efeito

A
  • indicações: HSH, transexuais, profisionais do sexo, casais sorodiscordantes
  • Critérios: sexo sem preservativo > 6 meses, IST’s, uso repetido de PEP, sexo com HIV+ sem preservativo
  • Esquema: TDF + FTC (eritricitabina)
  • Tempo para efeito: 7 dias (relação anal) e 20 dias (relação vaginal)
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38
Q

Conduta geral HIV na mãe e no RN no momento e após o parto

A
  • Mãe: TARV, cesariana eletiva e AZT até ligadura do cordão (se CV>1000 cópias)
  • RN: AZT após 4h até 4 semanas; SMX-TMP a partir da 4 semana até definir dx (profilaxia pneumocistose); e associar NVP ao nascer, 48h e 6º dia (Mãe sem TARV, CV > 1000 ou desconhecida)
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39
Q

Prevenção doenças oportunistas no HIV: indicações e ação

  • Vacinas
  • Pneumocistose
  • Neurotoxoplasmose
  • M. avium
  • Tb Latente
A
  • Vacinas: CD4>200; vacina antipneumocócica
  • Pneumocistose: CD4<200, candidíase oral, febre > 2 sem ou linf < 15%; SMX-TMP
  • Neurotoxoplasmose: IgG positivo e CD4 < 100; SMX-TMP
  • M. avium: CD4<50 Macrolídeo + Etambutol
  • Tb Latente: PPD > 5 mm; Isoniazida
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40
Q

Meningite criptocócica no HIV:

  • Diagnóstico:
  • Cuidado pré-punção para LCR:
  • Achados LCR:
  • Tratamento:
  • Profilaxia secundária:
A
  • testes específicos: LCR com tinta nanquim ou da china; antígeno criptocócico na prova do látex; cultura
  • Cuidado pré-punção para LCR: realizar Tc de crânio antes (HIC)
  • Achados LCR: ↑ Pressão LCR, ↑LMN, ↑PTN, ↓Glicose
  • Tratamento: Anfo B 2-3 semanas, seguida de fluconazol 8-10 sem, + Punções de alívio (se P> 25cmH2O
  • Profilaxia secundária: Fluconazol 200 mg/dia até CD4 >100-250 por 6 meses após fim do tratamento
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41
Q

Neuroimagem no HIV:

  • Neurotoxo
  • Leucoencefalopatia multifocal progressiva
  • Linfoma primário do SNC
A
  • Neurotoxo: Lesões cortex/gânglios da base, com edema perilesional e reforço pós-contraste em forma de anel
  • Leucoencefalopatia multifocal progressiva: Lesão na substância branca, sem efeito de massa e sem realce pós-contraste,
  • Linfoma primário do SNC: Lesão na substância branca do lado dos ventrículos, com fraco reforço pós-contraste,
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42
Q

Déficts focais no paciente com HIV: Linfoma primário

  • Suspeita
  • Vírus relacionado
  • Achados laboratoriais
  • Achado radiológico
  • Conduta
A
  • Suspeita: Não melhora após 14 dias de tratamento para neurotoxo
  • Vírus relacionado: Vírus Epstein-Barr
  • Achados laboratoriais: CD4<50 + LCR com PCR+ para EBV
  • Achado radiológico: RM com lesão única
  • Conduta: Manter TARV
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43
Q

Leucoencefalopatia multifocal progressiva no HIV:

  • Vírus relacionado
  • Achado radiológico
  • Conduta
A
  • Vírus relacionado: Vírus JC
  • Achado radiológico: Hiperintensidade em T2
  • Conduta: Manter TARV
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44
Q

Principal causa de lesão neurológica difusa na AIDS?

Tríade diagnóstica?

Conduta

A
  • Encefalopatia pelo HIV ou Complexo demencial da AIDS (IRREVERSÍVEL)
  • Deficiencia cognitiva + alterações de comportamento + déficits motores
  • Manter TARV
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45
Q

Endocardite infecciosa:

  • principais agentes
  • Agentes no usuários de drogas IV
  • Valvas acometidas
  • Conduta se o agente for S. bovis
A
  • principais agentes: Aguda (S. aureus); Subaguda (S. viridans, enterococus, S. bovis, fungos)
  • Agentes no usuários de drogas IV: Aguda (S.aureus); Subaguda (Cândida)
  • Valvas acometidas: Geral (Aórtica/mitral); Usuários de drogas IV (tricúspide)
  • Conduta se S. bovis: Colonoscopia (↑Ca de Colón)
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46
Q

Critérios maiores e menores da Duke University para EI

A

Maiores:

  • Hemocultura +: 2 amostras ou 1 amostra/ IgG Coxiella Burnetti
  • Evidência de lesão valvar: ECO ou novo sopro

Menores:

  • Febre
  • Predisposição EI: Usuários de drogas IV, lesão cardíaca, prótese valvar…
  • Fenômeno vascular: AVE, infarto, hemorragia, lesões de Janeway
  • Fenômeno imunológico:GN, FR+, nódulos de Osler e manchas de Roth
  • Fenômeno biológico: Infecção sem preencher critério maior

Diagnóstico: 2 maiores; ou 1 maior e 3 menores; ou 5 menores

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47
Q

Tratamento EI

  • Valva nativa
  • Prótese valver < 1 ano
  • Prótese valver > 1 ano
  • Usuários de drogas IV
A
  • Valva nativa: Oxacilina, penicilina ou gentamicina
  • Prótese valver < 1 ano: Vancomicina + gentamicina + Rifampicina VO
  • Prótese valver > 1 ano: = valva nativa
  • Usuários de drogas IV: Vancomicina + gentamicina
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48
Q

Indicações de Valvoplastias na EI

A
  • ICC + disfunção valvar
  • Prótese instável
  • Endocardite fúngica
  • Toxemia/febre > 5-7 dias
  • Vegetação móvel > 10 mm
49
Q

Canditados a profilaxia para EI pré-procedimentos selecionados

A
  • EI prévia
  • Válvulas artificiais
  • Transplantados cardíacos com valvulopatia
  • Algumas cardiopatias congênitas
    • Sem reparo: só as cianóticas
    • Reparo parcial: resto da vida
    • Reparo total: Só até 6 meses após cirurgia
50
Q

Procedimentos indicativos de profilaxia para EI em pacientes pré-selecionados

A
  • Dentários: manipulação gengival, ou periapical dos dentes, ou perfuração de mucosa
  • Otorrinolaringológicos: Amigdalectomia, adeniectomia e biópsia de mucosa
51
Q

Medicações usadas na profilaxia EI

A
  • Amoxicilina 2g VO dose única 1h antes do procedimento
  • IV: Ceftriaxone ou Ampicilina
  • Alérgicos: Macrolídeos
52
Q

Resultados na bacterioscopia no LCR (meningite)

  • Diplococos Gram-
  • Diplococos Gram+
  • Bacilos Gram-
  • Bacilos Gram+
A
  • Diplococos Gram-: Meningococo
  • Diplococos Gram+: Pneumococo
  • Bacilos Gram-: Haemophilos
  • Bacilos Gram+: Listeria
53
Q

Principais agentes por idade na meningite

  • Neonatos
  • < 3 meses
  • >3m e < 55 anos
  • > 55 anos
  • Após procedimentos/cirurgia
A
  • Neonatos: E.coli, S. agalactiae, Listeria
  • < 3 meses: Neonatos + pneumococo e Haemophilus
  • >3m e < 55 anos: Pneumoco + meningoco
  • > 55 anos, imunodeprimido, grávidas: Pneumococo, meningococo e Listeria
  • Após procedimentos/cirurgia: S.aureus, pseudomonas, Enterobacterias e Listeria
54
Q

Tratamento meningite por idade

  • Neonatos
  • < 3 meses:
  • >3m e < 55 anos:
  • > 55 anos, imunodeprimido, grávidas
  • Após procedimentos/cirurgia:
A
  • Neonatos: Cefotaxima + Ampicilina
  • < 3 meses: Ceftriaxone + Ampicilina
  • >3m e < 55 anos: Ceftriaxone (±Vancomicina)
  • > 55 anos, imunodeprimido, grávidas: Ceftriaxone + Ampicilina (± Vancomicina)
  • Após procedimentos/cirurgia: (Ceftazodima ou Cefepime) + Vancomicina + Ampicilina
55
Q

Sobre o uso de dexametasona na meningite

  • Indicações
  • Posologia
A
  • Indicações: Pneumococo ou Haemophilus
  • Posologia: Iniciar antes do ATB, mantendo por 2-4 dias
56
Q

Quando repetir punção lombar na meningite?

A
  • Febre > 48h
  • Causada por pneumoco (24-36h)
57
Q

Principais complicações da meningite

A
  • Convulsão devido a febre, meningoencefalite ou abscesso
  • SIADH em até 60% dos casos
  • Sd. Waterhouse-Friederich: destruição hemorrágica da adrenal por sepse meningocócica ou por pseudomonas
  • Abscesso subdural (Pneumococo)
58
Q

Quais são as indicações de solicitação de Tc antes da coleta do LCR (Maior risco de Herniação)?

A
  • Convulsão
  • Papiledema
  • Déficit focal
  • Paciente imunodeprimido
59
Q

Resultados LCR x Agentes provável

  • ↑PMN + ↓Glicose
  • ↑ PMN + Glicose normal
  • ↑LMN + ↓Glicose
  • ↑LMN + Glicose normal
A
  • ↑PMN + ↓Glicose: Infecção bacteriana
  • ↑ PMN + Glicose normal: Caxumba ou infecção bacteriana
  • ↑LMN + ↓Glicose: Fungo ou TB
  • ↑LMN + Glicose normal: Herpes, TB ou leptospirose
60
Q

Profilaxia pós-exposição meningite

  • Agentes indicados
  • Indivíduos indicados
  • Condições de inclusão
  • Drogas usadas
  • Papel da vacinação de bloqueio
A
  • Agentes indicados: Meningococo e Haemophilus
  • Indivíduos indicados: Contatos familiares/íntimos e profissionais da saúde
  • Condições de inclusão: Contato ≥ 4h por 5-7 dias; Procedimentos sem máscara (IOT, aspiração, fundoscopia, oroscopia)
  • Drogas usadas: Rifampicina 600 mg 12/12 2 dias; Ceftriaxone 250mg IM dose única (grávidas); Ciprofloxacino 500-750mg dose única
  • Papel da vacinação de bloqueio:Surtos e epidemias
61
Q

Denifição de caso suspeito na dengue:

A

Febre 2-7 dias + 2 manifestações:

  • Problemas
  • Prova do laço positiva
  • Leucopenia
  • Criança sem foco infeccioso aparente
62
Q

Sinais de alarme Dengue

A
  • Dor abdominal ou hepatomegalia dolorosa
  • Sangramento (mucosa, melena, hematêmese)
  • Queda do HT, plaquetas, diurese ou temperatura
  • Vômitos persistentes, hipotensão postural, lipotímia
  • Sonolência/irritabilidade; Desconforto respiratório
  • Serosite (ascite, derrame pleural, derrame pericárdico)
63
Q

Condições clínicas especiais na Dengue

A
  • < 2 anos, > 65 anos, gestantes
  • HAS, ICC, DM, DPOC… descompensadas
  • Doenças hematológicas, DRC e autoimunes
  • Risco social
64
Q

Sinais de gravidade na Dengue

A
  • Choque: ↑FC, ↑FR, oligúria, PA convergente (<20 mmHg), ↓PA…
  • Sangramento grave
  • Comprometimento grave de orgãos: Hepatite, Encefalite, miocardite
65
Q

Prova do Laço na Dengue

  • Como faz?
  • O que o faz ser positivo?
A
  • Insuflar manguito até (PAS+PAD)/2, por 3 (crianças) ou 5 (adultos) minutos, e fazer □ de 2,5x2,5 cm onde tem ↑ petéquias.
  • Positivo se:
66
Q

Definição dos grupos na Dengue

A, B, C, D

A

A: Nada

B: Condição clínica especial

C: Só sinais de alarme

D: Com sinais de gravidade

67
Q

Conduta para cada grupo na Dengue

A

A: Hidratação VO 60 ml/kg/dia, sendo 1/3 com solução salina

B: Hidratação do grupo A + hemograma

C: Hidratação EV 20 ml/kg em 2h até 3x para melhora clínica. Manutenção 1 fase de 25 ml/kg em 6h e 2 fase 25ml/kg em 8h (1/3 SF + 2/3 SG)

D: Hidratação EV 20 ml/kg em 20 min até 3x para melhora clínica. Se melhora, retornar ao grupo C. Se não, realizar albumina, hemácias, plasma, vit k…

OBS: C e D = internação

68
Q

Critérios de alta hospitalar na Dengue

A
  • Estabilização hemodinâmica durante 48h
  • Ausência de febre por 48h
  • Melhora do quadro clínico
  • Ht normal e estável por 24h
  • Plaquetas em elevação e > 50.000
69
Q

Sobre o Chikungunya…

A

Igual à Dengue, com mais poliartralgia e convulsão (rara)

70
Q

Sobre o Zika…

A

80% assintomáticos

20% sintomáticos: febre baixa, hiperemia conjuntival não purulenta e rash

Complicações: Microcefalia e Sd de Guillain-Barré

71
Q

Mosquito transmissor da Febre Amarela no ciclo urbano e no Silvestre

A
  • Urbano: Aedes
  • Silvestre: Haemagogus
72
Q

Clínica da Febre Amarela

A

Autolimitada (90%): Dengue + Sinal de Faget (Dissociação pulso-temperatura)

Grave (10%): Disfunção hepatorrenal (Icterícia + hemorragia+ oligúria)

73
Q

Profilaxia Febre Amarela

  • Dose
  • Indicações
A
  • Vacina dose única para o resto da vida
  • Indicações: 10 dias antes dum deslocamento para area de risco ou residente de area de risco > 9 meses de idade
74
Q

Qual a clínica da Leptospirose

A
  • Anictérica (90%): Febre + sufusão conjuntival + dor em panturrilhas
  • Ictero-hemorrágica (10%): Sd. de Weil (Sd pulmão-rim + icterícia rubínica)
75
Q

Achados laboratoriais inespecíficos da Leptospirose

A
  • plaquetopenia
  • ↑ CPK
  • IRA com ↓ K
76
Q

O que é a reação deJarisch-Herxheimer após tratamento da leptospirose?

A
  • É a piora clínica após uso de ATB decorrente das endotoxinas liberadas pela morte das espiroquetas
  • Febre, cefaleia, mialgia, exantema…
77
Q

Teste padrão-ouro para Leptospirose…

A

Microaglutinação

78
Q

Tratamento da Leptospirose…

A
  • Leve: Doxiciclina 100 mg 12/12h ou Amoxicilina 500 mg 8/8h
  • Grave: Penicilina G 1,5 milhão UI IV 6/6h ou Cef 3G
79
Q

Patogênese da Febre Tifoide

A

Concentração S. typhi nas placas de Peyer

80
Q

Clínica conforme a fase da Febre Tifoide

  • Bacterêmica
  • Hiperreativa
  • Convalescença
A
  • Bacterêmica: Diarreia ou constipação
  • Hiperreativa: 2-3ª semana, com febre ≥ 40 °C, dor em FID e roséolas tifícas
  • Convalescença: Desaparecimento dos sintomas
81
Q

Complicações da Febre tifóide

  • A mais comum
  • A mais grave
  • A que ocorre no anêmico falciforme
A
  • A mais comum: Sangramento
  • A mais grave: Perfuração intestinal
  • A que ocorre no anêmico falciforme: Osteomielite
82
Q

Qual a definição do portador crônico na febre tifóide?

A

Coprocultura positiva após 4 meses de tratamento

83
Q

Como se faz o diagnóstico da febre tifóide?

A
  • Fase Bacterêmica: Hemocultura (padrão-ouro) e Mielocultura (mais sensível)
  • Demais fases: Coprocultura
84
Q

Tratamento na Febre Tifoide

  • Segundo o MS:
  • Outros:
  • No Portador Crônico:
  • Indicações de corticoide:
A
  • Segundo o MS: Cloranfenicol
  • Outros: ceftriaxone, ciprofloxacina e Azitromicina
  • No Portador Crônico: Cipro, amoxi ou SMX-TMP
  • Indicações de corticoide: Formas graves (Choque/ alteração consciência)
85
Q

Calazar (Leshmania Visceral):

  • Agente
  • Vetor
  • Reservatório
A
  • Agente: Leishmania Chagasi
  • Vetor: Mosquito palha
  • Reservatório: Cão e raposa
86
Q

Clínica Calazar (Leshmania Visceral)

A
  • Febre + Perda de peso
  • Hepatoesplenomegalia gigante
  • Pancitopenia + Hipoalbuminemia + Hipergamaglobulinemia policlonal
87
Q

Diagnóstico de Calazar (Leshmania Visceral)

  • Sorológico:
  • Parasitológico:
  • Reação de Montenegro:
A
  • Sorológico: Teste rápido, IFI, ELISA, antígeno K39
  • Parasitológico: Amastigota MO (mais usado) ou Punção esplênica (Mais sensível, com maior risco de sangramento)
  • Reação de Montenegro: Geralmente é negativa, pela desnutrição e imunodepressão
88
Q

Tratamento do Calazar (Leshmania Visceral)

A

Antimonial pentavalente (Glucantime) ou anfotericina B lipossomal (Casos selecionados de maior gravidade)

89
Q

Quais as indicações de tratar o Calazar (Leshmania visceral) com Anfotericina B ao invés de Glucantime?

A
  • Casos refratários
  • < 1 ano ou > 50 anos ou gestantes
  • Insuficiências (cardíaca, hepática ou renal)
  • Imunodepressão
90
Q

Quais os agentes causadores da Malária?

  • O mais comum:
  • O mais grave:
  • O que tem febre quartã:
A
  • O mais comum: Plasmodium vivax
  • O mais grave: plasmodium Falciparum
  • O que tem febre quartã: Plasmodium malariae
91
Q

Qual a clínica da Malária?

A

Anemia hemolítica + crises febris causada por liberação maciça dos parasitas do interior das hemácias

92
Q

Por que a malária por P. falciparum é mais grave?

A
  • Alta parasitemia: Infecta todos os tipos de hemácias
  • Disfunções orgânicas: Proteínas de aderênciae oclusão
  • Hipoglicemia: Consumo pelo parasita
93
Q

Diagnóstico de Malária

A
  • Gota espessa
  • Teste rápido
  • Esfregaço de sangue periférico
94
Q

Tratamento Malária

A
  • Vivax: Cloroquina (3d) + Primaquina (7d)
  • Falciparum: Artemeter (6d) + [Lumefantrina (coartem) ou mefloquina] (3d)
  • Malária grave: Artemeter (6d) + Clindamicina (7d)
  • Gestante: Não usar primaquina
95
Q

Protozoários…quais os dois principais?

A

Entamoeba hystolítica e Giardia Lamblia

96
Q

Local de parasitismo da Entamoeba e da Giardia?

A

Ameba: Colón

Giardia: Intestino delgado

97
Q

Quadro clínico Ameba x Giardia

A
  • Ameba: Diarreia baixa invasiva ou quadro crônico assintomático ou quadro fulminante (imunocomprometidos)
  • Giardia: Diarreia alta não invasiva ou Sd diabsortiva
98
Q

Diagnóstico de Ameba e Giardia?

A

Ameba: EPF com cistos (fezes)ou trofozoítos (diarreia)

Giardia: EPF ou aspirado duodenal

99
Q

Tratamento Ameba e Giardia…

A

Ameba: Secnidazol dose única (leve); metronidazol 750 mg 3x/dia por 10 dias (persistente) ou Teclosan 5-10 dias (Persistente)

Giardia: Sec/metro/tinidazol ou Albendazol 5 dias

100
Q

Abscesso Amebiano

  • Apresentação
  • Clínica
  • Conduta
A
  • Aoresentação: Lesão única em lobo direito do fígado
  • Clínica: Jovem, dor QSD, febre e sinal de Torres-Homem (dor hepática à percussão)
  • Conduta: Não drenar, tratar amebíase
101
Q

Qual o achado de maior gravidade na giardíase?

A

Hipogamaglobulinemia por ↓ IgA

102
Q

Representantes e tratamento dos nematelmintos

A
  • Tratamento: Bendazol
  • Representantes: Ascaridíase, Toxocaríase, Ancilostomíase, estrongilodíase, enterobíase e tricuríase
103
Q

Agentes dos nematelmintos…

  • Ascaridíase
  • Toxocaríase
  • Ancilostomíase
  • Estrongilodíase
  • Enterobíase
  • Tricuríase
A
  • Ascaridíase: Ascaris Lumbricoides
  • Toxocaríase: Toxocara canis (Larva migrans visceral)
  • Ancilostomíase: Ancylostoma duodenale e Necator americanus
  • Estrongilodíase: Strongyloides stercoralis
  • Enterobíase: Enterobius vermiculares
  • Tricuríase: Trichuris trichiura
104
Q

Ascaridíase…

  • Clínica
  • Diagnóstico
  • Tratamento
A
  • Clínica: Assintomática ou obstrução intestinal por bolo de ascaris ou Sd de Löeffler
  • Diagnóstico: EPF
  • Tratamento: Sem obstrução ( Bendazol ± Pamoato de Pirantel) ou com obstrução (Piperazina + óleo mineral. Após eliminação, bendazol)
105
Q

Toxocaríase

  • Clínica
  • Diagnóstico
  • Tratamento
A
  • Clínica: EOSINOFÍLIA + quadro intestinal + Sd de Löeffler + Hepatomegalia + Ascite + Febre
  • Diagnóstico: Sorologia (ELISA)
  • Tratamento: Tiabendazol + corticoide
106
Q

Ancilostomíase (Larva migrans cutânea)

  • Clínica
  • Diagnóstico
  • Tratamento
A
  • Clínica: Quadro intestinal + Sd deLöeffler + Anemia Ferropriva
  • Diagnóstico: EPF
  • Tratamento: Bendazol
107
Q

Estrongiloidíase

  • Clínica
  • Diagnóstico
  • Tratamento
A
  • Clínica: Quadro intestinal + Sd de Löffler + Lesão cutânea + Sd ulcerosa + Sepse por autoinfestação (Gram negativo)
  • Diagnóstico: EPF (Baermann-Moraes) com pesquisa de Larvas
  • Tratamento: Tiabendazol ou Albendazol por 3 dias
108
Q

Enterobíase

  • Clínica
  • Diagnóstico
  • Tratamento
A
  • Clínica: Prurido anal noturno + Corrimento vaginal na infância
  • Diagnóstico: Fita gomada (de Graham)
  • Tratamento: Bendazol
109
Q

Tricuríase, qual a única coisa que precisa saber?

A

É causa de prolapso retal

110
Q

Quais agentes são os platelmintos e qual o tratamento?

A

Agentes: Esquitossomose e Teníase

Tratamento: Praziquantel

111
Q

Esquistossomose

  • Local de parasitismo
  • Animal do ciclo
  • Destino dos ovos
A
  • Local de parasitismo: Vasos mesentéricos
  • Animal do ciclo: Caramujo Biomphalaria
  • Destino dos ovos: Lúmen retal; parede do reto; corrente sanguínea
112
Q

4 formas de apresentação clínica da esquistossomosse

A
  • Dermatite cercariana: Coceira do nadador
  • Forma aguda de Katayama: Febre + Hepatoesplenoadenomegalia
  • Forma crônica granulomatosa: Hipertensão porta/pulmonar
  • Sepse por Salmonella: infecção do parasita pela bactéria
113
Q

Diagnóstico Esquistossomose

A
  • Sorologia (Agudo)
  • EPF (40 dias): ovoide pontiagudo
  • Biópsia retal: ↑ Sensibilidade
114
Q

Tratamento

  • Esquistossomose
  • Teníase
  • Cisticercose
A
  • Esquistossomose: Praziquantel + Oxamniquina
  • Teníase: Praziquantel + Mebendazol/Albendazol
  • Cisticercose: Praziquantel + Corticoide + Anticonvulsivante
115
Q

Teníase e cisticercose

  • Agentes
  • Clínica
A
  • Agentes: Taenia solium (porco) e saginata (vaca)
  • Clínica teníase: Asintomático ± fome/emagrecimento
  • Clínica Cisticercose: Convulsão, HIC, oftalmocisticercose
116
Q

Defina Sd de Löeffler e sua tríade

A

definição: Manifestações pulmonares do Ciclo de Loss

Tríade: Tosse + infiltrado pulmonar migratório e eosinofilia

117
Q

Quais agentes das parasitoses intestinais cursam com Eosinofilia?

A

S-A-N-T-A

  • Strongyloides stercoralis
  • Ancylostoma duodenale
  • Necator americanus
  • Toxocara canis
  • Ascaris Lumbricoides
118
Q

Quais agentes das parasitoses intestinais cursam com Anemia Ferropriva?

A

E-N-A

  • Entamoeba hystolitica
  • Necator americanus
  • Ancylostoma duodenale