Espondiloartrites Flashcards

1
Q

Definição de espondiloartropatias

A
  1. Artrites soro negativas
  2. Envolvimento axial inflamatório
  3. Sacroileíte e/ou entesopatia
  4. Predisposição genética
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Q

Epidemiologia espondiloartropatias

A
  1. Prevalência > 1.9%
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3
Q

Etiologia e patogenia da espondiloartropatia

A
  1. Genético (HLA-B27)
  2. Ambiental e infeccioso
  3. Desregulação da resposta imunológica (produz imunocomplexos/macrófagos/LT e citocinas)
  4. Interação antígeno-bacteriana em hospedeiros predispostos
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4
Q

Principal relato do paciente com espondiloartropatia

A
  1. Dor lombar inflamatória
  2. Acorda com rigidez
  3. Melhora com movimentação
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5
Q

Quadro clínico da espondiloartropatia

A
  1. Dor lombar inflamatória
  2. Comprometimento periférico assimétrico de grandes articulações dos MMII
  3. Ausência do FR no soro
  4. Envolvimento de enteses
  5. Envolvimento extra-articular mais evidente que na AR
  6. Positividade HLA-B27 (agregação familiar)
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6
Q

Fator reumatoide presente no soro (espondiloartropatia)

A

5 a 10% podem ter FR positivo em baixas doses

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7
Q

História clássica da espondiloartropatia

A
  1. Masculino jovem
  2. Dor lombar inflamatória
  3. Associado à dor e edema de art. MMII
  4. Envolvimento de enteses do calcâneo e plantar
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8
Q

Exame físico da espondiloartropatia

A
  1. Retificação da coluna lombar (longa data) - anquilose de vértebras
  2. Dor palpação de art. sacroilíacas e enteses (cotovelo e calcanhar)
  3. Restrição da expansibilidade torácica
  4. Teste de Schoeber > 20cm
  5. Aumento da distância occipício-parede (anquilose coluna)
  6. Aumento distância mão-chão
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9
Q

Diagnóstico da espondiloartropatia

A
  1. Anamnese + EF
  2. História familiar
  3. História pregressa
  4. Psoríase
  5. Colite ulcerativa
  6. Doença de Crohn
  7. Gonorreia
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10
Q

Exames complementares da espondiloartropatia

A
  1. PCR e VHS aumentados
  2. Hemograma (leucocitose e anemia normo/normo)
  3. Pesquisa HLA-B27
  4. Líquido sinovial (padrão inflamatório)
  5. Radiografia simples
  6. TC, RM e USG
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11
Q

Radiografia na espondiloartropatia

A
  1. Coluna em bambu (fusão de todas as vértebras, não faz rotação/flexão)
  2. Retificação da coluna cervical
  3. Exostose inflamatória (ossificação da entese) - não é patognomônico
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12
Q

Por quê solicitar TC na espondiloartropatia?

A

Avaliação refinada de estruturas ósseas

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13
Q

RM na espondiloartropatia

A

Detectar precocemente sacroileíte e edema ósseo

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14
Q

US na espondiloartropatia

A

Avaliar entesopatias

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15
Q

Espondilite Anquilosante

A
  1. Doença sistêmica crônica
  2. Primário na coluna vertebral
  3. Mais frequente e precoce nas articulações sacroilíacas
  4. Entesites de inserções ligamentares e tendíneas
  5. Comprometimento periférico é assimétrico
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16
Q

Epidemiologia EA

A
  1. Homem (3:1), 20-30 anos
  2. Lombalgia (90-95%)
  3. Mais forte correlação com HLA-B27
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17
Q

Dor lombar na EA

A
  1. Início < 40 anos
  2. Insidioso e progressivo
  3. > 3 meses
  4. Rigidez matinal
  5. Melhora com exercício
  6. Piora ao leito
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18
Q

Manifestação ocular na EA

A
  1. Uveíte anterior aguda
  2. Principal alteração extra-articular e mais grave
  3. Evolui para cegueira
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19
Q

Manifestação CV na EA

A
  1. Insuficiência aórtica
  2. Aortite
  3. Pericardite
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20
Q

Lesão de parênquima pulmonar na EA

A

Pneumonite intersticial

21
Q

SN na EA

A

Síndrome da cauda equina (compressão no saco dural)

Fraturas vertebrais

22
Q

Critérios clínicos de NY ❤️

A
  1. Dor lombar > 3 meses melhora com exercício e não alivia no repouso
  2. Limitação da coluna lombar nos planos frontal e sagital
  3. Expansibilidade torácica diminuída
23
Q

Critérios Radiográficos de NY

A
  1. Sacroileíte bilateral (grau 2,3 ou 4)

2. Sacroileíte unilateral grau 3 ou 4

24
Q

Dx da EA pelo critério de NY

A

Um critério clínico E um radiográfico

25
Q

Sacroileíte bilateral

A

Leve a moderada intensidade

26
Q

Sacroileíte unilateral

A

Grave intensidade

27
Q

Tratamento EA

A
  1. Uso crônico de AINH (3 a 6 meses)
  2. AMCD
  3. Agentes biológicos
28
Q

Crise de EA em esqueleto axial

A

Sulfassalazina

29
Q

Crise EA apendicular

A

Metotrexato ou sulfassalazina

30
Q

O que é artrite psoriásica?

A

Acometimento articular da psoríase

31
Q

Proporção da psoríase articular

A

1/3 tem primeiro na pele e depois articulações
1/3 tem primeiro na articulação e depois na pele
1/3 apenas a pele

32
Q

Epidemiologia da artrite psoriasica

A
  1. 1 a 3% povo mundo
  2. Associada a artrite em 10-42% dos casos
  3. 30-50 anos
  4. Ambos sexos
33
Q

Etiologia artrite psoriásica

A
  1. Genético + ambiental

2. Trauma, estresse, infecções

34
Q

História clássica da artrite psoriásica

A
  1. Qualquer sexo
  2. 4-5 década de vida
  3. Início lesões eritematoescamosas na pele
  4. Evolui com artrite
  5. Edema de partes moles em dedos (dactilite)
  6. Surtos por estresse emocional/físico
  7. Crise resolve com 48-72h
35
Q

Artrite psoriásica clássica

A
  1. 5 a 10%

2. Articulações distais mãos e pés

36
Q

Lesões significativas da artrite psoriásica

A

Estrias transversas + pitting nails + hiperceratose ungueal

37
Q

Artrite mutilante

A
  1. Forma mais grave
  2. Erosiva e destrutiva
  3. Jovens
  4. Perda de peso e febre (sintoma sistêmico)
  5. Dedos telescopados (principal característica)
38
Q

Forma espondilítica da artrite psoriásica

A
  1. Esqueleto axial
  2. HLA-B27
  3. Assintomática
  4. Iliosacral envolvido
  5. Raras manifestações extra-articulares
39
Q

Oligoarticular assimétrica

A
  1. MAIS FREQUENTE (70%)
  2. Pouca relação entre atividade cutânea e articular
  3. Acometimento assimétrico das articulações
40
Q

Poliartrite simétrica tipo reumatoide

A
  1. Parece AR
  2. Simétrico de pequenas e grandes art.
  3. FR negativo
  4. Ausência de nódulos subcutâneos
  5. Onicodistrofia
41
Q

Dx artrite psoriásica (Critério de Moll e Wright)

A

História atual ou prévia de psoríase + artrite inflamatória + FR negativo

42
Q

Tratamento artrite psoriásica

A

AINES, DMC
Fisioterapia
Plástica e intervenção ortopedia

43
Q

Agentes artrite reativa

A

GU: Clammydia trachomatis
TGI: Salmonella, Shiguela, Yersinia e Campilobacter

44
Q

Manifestações da artrite reativa

A

Uretrite + balanite/vulvites + conjuntivite + uveíte anterior aguda + lesão de pele

45
Q

Descamação da camada córnea da pele

A

Queratodermia blenorrágica (pode ocorrer em pés e mãos)

Pouco erosiva

46
Q

Descamação da córnea atinge órgão genital masculino

A

Balanite circinada

47
Q

Tratamento artrite reativa

A

AINH 3 a 6 meses
Corticoide 3 a 6 meses
Imunossupressor (maiores queixas)

48
Q

Artropatia inflamatória intestinal (AII)

A

Conjunto com doença de Crohn e retocolite ulcerativa inespecífica
Normalmente acompanham surtos inflamatórios intestinais

49
Q

AII periferia

A
Assimétrica
Migratória 
Oligoarticular 
Transitória 
MMII mais afetado