P.E.D. Flashcards

1
Q
  1. CI à criança: galactosemia
    relativ: fenilcetonuria
    CI mae: HIV, depressao grave, antineoplásico

falsas CI: mae hep B,C, TB, IST

tempo armazenamento LM:: freezer 15 d
ambiente 12 h max

A

Quando comparado ao leito humano, o leite de vaca possui mais proteínas e eletrólitos, levando a sobrecarga renal. Por sua vez, o leite humano possui mais lactose, gordura e fatores protetores, contribuindo no crescimento e desenvolvimento. A quantidade de ferro é equiparável, porém o do leite humano é mais biodisponível.

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2
Q

Qual alternativa está ERRADA em relação ao uso de leite de vaca não modificado no primeiro ano de vida?

A) A maioria dos lactentes brasileiros de 0 a 12 meses que não recebe leite materno exclusivo são alimentados com esse tipo de leite
B) Tem maior relação com deficiência de ferro
C) O esvaziamento gástrico é mais lento quando se compara com lactentes recebendo fómulas modificadas
D) Por seu maior teor de lactose, tem papel relevante nas cólicas e regurgitações dos lactentes

A

D

*As provas exploram de forma recorrente 3 aspectos sobre aleitamento materno:

composição do leite humano e comparação com o leite de vaca;
contraindicações do aleitamento;
manejo de dificuldades relacionadas com a amamentação (mastite, fissuras etc.).
Quando comparado ao leite de vaca o leite humano apresenta: maior quantidade energética (kcal); maior oferta de carboidratos, especialmente lactose; quantidade semelhante de oferta lipídica (porém de melhor qualidade - ácidos graxos, acido linoleico); menor oferta protéica (não leva a sobrecarga renal); melhor qualidade proteica (proteína do soro - 80% e caseína – 20%); menor quantidade de sódio, potássio, cálcio, fósforo, magnésio; quantidade semelhante de ferro (no entanto é de melhor absorção); fatores imunológicos (IgA, IgM, IgG, lactoferrina, fator bifudus, lactoferrina).
Portanto, a alternativa D é a resposta desta questão, uma vez que o conteúdo de lactose é maior no leite humano.

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3
Q

Apojadura (descida do leite) ocorre de forma independente ao estímulo, devido altos níveis de prolactina e declínio dos hormônios inibitórios da produção do leite. Em geral, esse evento acontece poucos dias após o nascimento do RN.

A

Tuberculose e Hepatite B são falsas contraindicações ao aleitamento materno. Mãe abacilífera ou em tratamento antituberculose por 2 ou mais semanas deve amamentar sem resssalva. Mãe com Hepatite B não contraindica o aleitamento, desde que o RN tenha sido corretamente imunizado (vacina + imunoglobulina).

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4
Q

Mãe fez seis consultas de pré-natal sem intercorrências, com sorologia sem alterações. Deu à luz uma menina com Apgar de 1´-9 e 5´-10, pesando 3.200 g, comprimento de 49 cm e perímetro cefálico de 34 cm. Com quatro horas após o nascimento você é chamado ao Alojamento Conjunto porque a mãe está muito ansiosa, pois ainda não tinha leite. Qual é a conduta MAIS ACERTADA?

A

Uma conversa esclarecedora com a mãe, sem excesso de informações, atendendo a sua demanda, utilizando palavras de fácil compreensão e tendo como objetivo seu “empoderamento”, é fundamental para o sucesso do aleitamento.

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5
Q

O período de lactação é uma experiência única e diferente para cada mulher tem fases diferentes.
A primeira fase da produção láctea pela lactante é quando o colostro é produzido até 3 a 5 dias de vida.

O recém-nascido (RN) já está preparado para mamar no seio materno desde a primeira hora de vida, ainda que a mãe não esteja produzindo o leite ou produza em pequenas quantidades. Amamentar nesse período é muito importante, pois aumenta as chances de sucesso da amamentação e reduz a mortalidade no período neonatal.

A

RN a termo e adequado para a idade gestacional é capaz de vivenciar essa fase transitória de hipogalactia até a descida do leite (apojadura), que ocorre poucos dias após o nascimento, quando há o aumento dos níveis de prolactina com queda dos hormônios inibitórios da produção do leite materno.

O uso de fórmulas infantis nesse período não deve acontecer porque eleva as chances de desmame precoce e ainda expõe o neonato, dentre outros riscos, a desencadear processos alérgicos pela exposição à proteína com maior potencial alergênico.

A amamentação deve ocorrer em livre demanda. Ou seja, sem determinação prévia de frequência ou de horários entre uma mamada e outra, nem de limite de tempo para cada mamada. O RN ou lactente deve mamar quando estiver com vontade e pelo tempo que quiser.

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6
Q

Marque a alternativa ERRADA, em relação à amamentação:

A) A hepatite B é uma doença potencialmente transmissível pelo leite materno.
B) A toxoplasmose não é transmitida via leite humano.
C) A tuberculose é uma doença transmissível pelo leite humano.
D) Uma mãe não deve amamentar o filho de outra.

A

C

*As situações em que há restrições permanentes para a amamentação, com substituição total do leite materno, são poucas.

As provas questionam com mais frequência as contraindicações relativas ou transitórias, a exemplo desta questão.

O vírus da hepatite B pode estar presente nas secreções vaginais, no líquido amniótico, no sangue do cordão umbilical e também no leite materno. Assim, a hepatite B pode ser transmitida pelo leite materno. No entanto, o maior risco de transmissão é durante o parto. Por isso, as mães portadoras do vírus da hepatite B (HBsAg positivas) podem amamentar seus filhos, contanto que sejam administradas a 1ª dose da vacina contra hepatite B e a imunoglobulina específica contra hepatite B no recém-nascido, em grupos musculares diferentes, e preferencialmente nas primeiras 12 horas de vida.

Não existe nenhuma evidência científica de que o aleitamento seja uma das formas de transmissão da toxoplasmose. Esta doença, portanto, não contraindica o aleitamento materno.

Nos casos de mulheres (mães) com tuberculose, existe o risco de transmissão dessa doença a partir da inalação das gotículas do trato respiratório e pelo leite materno não ocorre a passagem do Mycobacterium tuberculosis. Portanto, a alternativa C é a ERRADA.

A prática de uma mãe amamentar o filho de outra é denominada amamentação cruzada. Tanto a Organização Mundial da Saúde como o Ministério da Saúde contraindicam essa prática. Tanto pelo risco de transmissão de doenças para a criança como pelo risco do lactente também transmitir alguma doença para a mulher que não é a sua mãe. Ainda que a nutriz possua um histórico pré-natal sem intercorrências e exames laboratoriais atualizados e normais, a amamentação cruzada não deve acontecer, uma vez que ela poderá estar num período de janela imunológica.

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7
Q

Em relação ao uso de drogas durante a gravidez e a lactação, assinalar a alternativa CORRETA?

A) Os antidepressivos não passam para o leite materno.
B) Mulheres podem usar medicamentos contra Herpes, como o Aciclovir, durante a gravidez.
C) Os únicos antibióticos contraindicados durante a lactação são a Eritromicina e a Tetraciclina.
D) Os Inibidores da Recaptação da Serotonina são contraindicados durante a amamentação.

A

B

*Os fatores que determinam a segurança do uso de fármacos na gravidez e no período de lactação estão relacionados com o leite materno, com a mãe e o lactente, além do próprio fármaco.
A excreção de fármacos para o leite materno é maior nos primeiros dias de lactação. A metabolização do fármaco pela mãe pode aumentar a exposição da criança a ele. A idade da criança é de crucial importância no momento de avaliação da segurança de cada fármaco.

A lista de medicações para uso na gravidez e lactação é bem extensa, mas o princípio fundamental na prescrição deve-se basear na avaliação dos riscos e dos benefícios. Ou seja, dar preferência para o uso de fármacos já conhecidos como seguros.

Alguns anti-depressivos são seguros durante a gravidez e lactação, dentre eles estão os inibidores de recaptação de serotonina.

O aciclovir é um dos antivirais seguros na lactação.

Não há nenhum antibiótico contraindicado durante a lactação, no entanto deve-se dar preferência aqueles que são considerados mais seguros.

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8
Q

Recém-nascido a termo, com peso de nascimento de 3.100 g. está no alojamento conjunto. Sua mãe recebeu diagnóstico recente de tuberculose pulmonar ainda sem tratamento. De acordo com as orientações do Ministério da Saúde do Brasil, assinale as condutas MAIS ADEQUADAS em relação ao aleitamento materno e cuidados com esse recém-nascido:

A

Amamentar ao seio materno, com a mãe usando máscara, iniciar isoniazida e adiar a vacina BCG.

*Tuberculose é uma falsa contraindicação ao aleitamento materno. A propósito: a contraindicação que as provas mais gostam de mencionar.

Recém-nascido (RN) filho de mãe com tuberculose considerada abacilífera pode ser amamentado sem restrições.

Naqueles casos em que a mãe tem tuberculose e ainda não iniciou o tratamento, recomenda-se que ela amamente com uso de máscara cobrindo o nariz e a boca. Além disso, o contato da mãe com o RN deve ser reduzido pelo risco potencial de transmissão (por gotículas do trato respiratório). Inicialmente, a vacinação precoce com BCG deve ser adiada. É indicado o uso (profilático) de isoniazida (10mg/Kg/dia) até o 3º ou 4º mês de vida. Nessa idade o teste tuberculínico deve ser realizado. Se negativo, suspender a isonizida e administrar a vacina (BCG).

Assim, a resposta desta questão é a A.

Importante! Não há passagem do Mycobacterium tuberculosis pelo leite humano, por isso a mãe pode fazer a extração manual ou mecânica do leite e oferecer logo em seguida para o RN, ou mesmo armazenar o leite ordenhado (em geladeira, congelador ou freezer) para uso posterior.Tuberculose é uma falsa contraindicação ao aleitamento materno. A propósito: a contraindicação que as provas mais gostam de mencionar.

Recém-nascido (RN) filho de mãe com tuberculose considerada abacilífera pode ser amamentado sem restrições.

Naqueles casos em que a mãe tem tuberculose e ainda não iniciou o tratamento, recomenda-se que ela amamente com uso de máscara cobrindo o nariz e a boca. Além disso, o contato da mãe com o RN deve ser reduzido pelo risco potencial de transmissão (por gotículas do trato respiratório). Inicialmente, a vacinação precoce com BCG deve ser adiada. É indicado o uso (profilático) de isoniazida (10mg/Kg/dia) até o 3º ou 4º mês de vida. Nessa idade o teste tuberculínico deve ser realizado. Se negativo, suspender a isonizida e administrar a vacina (BCG).

Assim, a resposta desta questão é a A.

Importante! Não há passagem do Mycobacterium tuberculosis pelo leite humano, por isso a mãe pode fazer a extração manual ou mecânica do leite e oferecer logo em seguida para o RN, ou mesmo armazenar o leite ordenhado (em geladeira, congelador ou freezer) para uso posterior.

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9
Q

Considere que uma nutriz, cujo filho de quatro meses está em aleitamento materno exclusivo, planeja o seu retorno ao trabalho e, por essa razão, solicita informações sobre como ordenhar e estocar seu leite. Em relação às orientações que podem ser dadas a essa nutriz quanto à conservação e/ou ao descongelamento do leite humano ordenhado, assinale a alternativa INCORRETA:

A) O leite deve ser aquecido em banho-maria, fora do fogo.
B) O leite deve ser descongelado em temperatura ambiente.
C) O leite pode ser conservado em congelador por 15 dias.
D) O leite pode ser consevado em geladeira por dois dias.

A

D

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10
Q

Filhos de mãe com tuberculose não devem ser vacinados com BCG imediatamente. Devem fazer isoniazida durante 3 meses e, depois, testados com a prova tuberculínica.

A

As principais contraindicações absolutas ao aleitamento são: infecções maternas (HIV e HTLV), uso de alguns medicamentos (amiodarona, antineoplásicos e radiofármacos) e a galactosemia na criança. Lesão herpética ativa e doença de Chagas aguda ou com sangramento mamilar são contraindicações na mama afetada durante a fase ativa.

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11
Q

A radiografia das mãos e dos punhos para avaliação da idade óssea deve ser realizada em toda criança com distúrbio de crescimento. Em qual situação não devemos encontrar atraso na idade óssea?

A) Desnutrição.
B) Hipotireoidismo primário.
C) Pseudopuberdade precoce.
D) Retardo constitucional do crescimento.

A

C

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12
Q

A avaliação da idade óssea através da radiografia de mão e punho é uma ferramenta útil para complementar a avaliação da criança com baixa estatura. Mas pode ser evidenciada idade óssea normal em condições patológicas como hipotireoidismo, desnutrição, deficiência de GH ou em variações da normalidade como no atraso constitucional do crescimento.

A

A baixa estatura familiar é diagnosticada na presença de crianças com estatura abaixo do percentil 3 para idade que possuem idade óssea compatível com a idade cronológica e apresentam curva de crescimento dentro do canal familiar.

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13
Q

A velocidade de crescimento é um indicador importante da evolução de crianças com baixa estatura. O período neonatal é o de maior crescimento linear, diminuindo gradativamente até o terceiro ano de vida quando atinge um valor mínimo de 5 cm ao ano até a puberdade e o novo estirão do crescimento.

A

A puberdade fisiológica pode iniciar a partir dos 8 anos no sexo feminino, geralmente se inicia com a telarca, podendo os outros caracteres sexuais aparecerem antes da telarca.

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14
Q

Menino de seis anos de idade é atendido no pronto-socorro com queixa de dor abdominal e febre. Informante relata que há dois dias está com tosse e inapetência e hoje teve dois episódios de evacuações diarreicas. Ao exame apresenta temperatura axiliar de 38,9°C, frequência cardíaca de 120bpm e frequência respiratória de 50irpm. Na ausculta respiratória, observa-se redução do murmúrio vesicular na base do hemitórax direito. O exame abdominal indica tensão difusa e dor à palpação. Diante do quadro descrito, o exame complementar MAIS INDICADO para confirmação do diagnóstico é:

A) Tomografia abdominal
B) Radiografia do tórax
C) Ultrassonografia do abdome
D) Exame de urina rotina

A

B

*No enunciado desta questão merece destaque um sinal vital, que é muito (mas, muuuito!) valioso: a frequência respiratória. Frequência respiratória de 50 irpm é aceitável numa criança entre 2 a 11 meses de idade. Em um menino de 6 anos de idade é considerado taquipneia.

A taquipneia é uma condição quase certa nas infecções pulmonares na infância. Associada a febre alta com tosse e redução do murmúrio vesicular em base (um quadro respiratório febril agudo) fortalece, portanto, qual hipótese diagnóstica?

Pneumonia.

A pneumonia bacteriana com condensação em bases pulmonares pode vir, inclusive, acompanhada de sintomas abdominais (dor abdominal, por exemplo) pela irritação do diafragma.

A radiografia de tórax não deve ser realizada de rotina para esse diagnóstico. Se houver sinais de gravidade e/ou necessidade de tratamento hospitalar é uma ferramenta útil.
Então, para o quadro descrito, esse é o exame complementar mais indicado para a confirmação do diagnóstico ou identificação de alguma complicação (empiema, escavação, pneumotórax).

Atenção! Apesar de ainda ser comum na prática clínica, a radiografia de tórax (de controle) não deve ser realizada nos casos de pneumonia em criança com boa resposta clínica ao tratamento.

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15
Q

Neonatos (crianças menores de 28 dias) com febre sem foco devem ser submetidas a avaliação completa e iniciada antibioticoterapia mesmo em bom estado geral. Crianças em bom estado devem ter sua avaliação realizada com coleta de hemograma, provas inflamatórias, urina tipo 1, culturas e radiografia de tórax, podendo também ser realizada coleta de líquor.

A

Crianças de 3 a 36 meses com febre sem foco deve realizar exames (hemograma, VHS, PCR, hemocultura, urina I, urocultura, líquor e radiografia de tórax). Se exames alterados iniciar antibioticoterapia (ceftriaxone) e caso os exames sejam normais, programar reavaliação em 24 horas.

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16
Q

Lactente, 2,5 meses de idade, gênero feminino, previamente saudável, apresenta febre de 39,8°C (temperatura axilar). A história e exame físico não revelam a causa da febre. A afirmativa CORRETA em relação a este caso é:

A

A avaliação laboratorial deve incluir: hemograma, dosagem de proteína C-reativa, exame de urina de rotina, hemocultura e radiografia de tórax.

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17
Q

A avaliação de lactentes de 1 a 3 meses de idade com febre sem foco deve levar em consideração o estado geral da criança. Lactentes jovens considerados de alto risco para infecção bacteriana devem ter sua avaliação realizada com coleta de hemograma, provas inflamatórias, urina tipo 1, culturas de sangue e urina com radiografia de tórax, podendo também ser realizada coleta de líquor e pesquisa de vírus respiratórios.

A

Neonatos com febre sem foco devem ser admitidos em hospital e receber antibiótico empírico a despeito da investigação laboratorial, com preferência para cefalosporinas de terceira geração como a Ceftriaxone e Cefotaxima.

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18
Q

Criança do sexo feminino, seis anos de idade, previamente saudável, apresenta, há três dias, febre (até 38,5oC) associada a disúria, polaciúria e dor na região hipogástrica. Considerando o caso clínico descrito, e tendo sido confirmada infecção do trato urinário inferior, assinale qual deve ser a melhor conduta:

A) Deve ser solicitada cintilografia renal depois de iniciar o tratamento.
B) Não solicitar nenhum exame, inicialmente, pois foi o primeiro episódio de infecção.
C) Solicitar ultrassonografia de vias urinárias antes de iniciar o tratamento.
D) Solicitar uretrocistografia miccional e tratar a infecção.

A

B (mas anulada).

*A investigação de patologia urológica em crianças com infecção de trato urinário é controversa na literatura, logo devemos atentar às referências sugeridas no edital de cada prova para evitar confusões.

A SBP (2017) sugere: 1) criança <2 anos com ITU comprovada = solicitar USG de rins e vias urinárias e Uretrocistografia miccional como conduta inicial. Se ambas normais, seguimento clínico; Se refluxo vesicoureteral (RVU), iniciar quimioprofilaxia para ITU e solicitar cintilografia renal com DMSA; Se hidronefrose sem RVU,solicitar cintilografia DMSA e DTPA e urografia excretora; 2) criança > 2 anos com ITU comprovada = solicitar USG de rins e vias urinárias como conduta inicial. Se normal, seguimento clínico. Se alterado, iniciar quimioprofilaxia para ITU, solicitar cintilografia com DMSA e DTPA.

A AAP sugere : 1) 1º episódio de pielonefrite em crianças entre 2m-2anos= solicitar USG de rins e vias urinárias como conduta inicial, Se alterada, solicitar UCM. 2) 2º episódio de pielonefrite aguda = solicitar UCM para todos,

A banca provavelmente seguiu a AAP, que orienta não solicitar nenhum exame, inicialmente, pois foi o primeiro episódio de infecção. Logo, gabarito é a letra “B”.

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19
Q

Cultura de urina é o método diagnóstico que confirma infecção do trato urinário e deve ser coletada da maneira mais asséptica possível. Resultados são mais confiáveis quando coletados por de sondagem vesical ou punção suprapúbica em crianças sem controle esfincteriano. Em crianças com controle miccional, a preferência é pelo jato médio.

A

Na dúvida diagnóstica de ITU ou na refratariedade ao tratamento clínico, pode-se lançar mão de exames confirmatórios, sendo a urocultura o padrão-ouro. Considera-se bacteriúria significativa (confirmatória da afecção) o crescimento superior ou igual a 100.000 UFC/ml no jato médio, 100 UFC/ml no cateterismo vesical ou qualquer crescimento na urocultura sob punção suprapúbica.

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20
Q

Em relação à Infecção do Trato Urinário (ITU) na criança, é CORRETO afirmar que:

A) A confirmação de ITU é feita pelo exame de urina de rotina e pela bacterioscopia do Gram de gota de urina fresca não centrifugada.
B) Após o primeiro ano de idade, a incidência é maior em meninos.
C) A ultrassonografia é o exame de escolha para o início das investigações em todos pacientes com ITU confirmada.

A

D) Ocorre alta prevalência de ITU em serviços de urgência entre lactentes com febre acima de 38,5°C de origem indeterminada.

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21
Q

Lactente, sexo feminino, 45 dias de idade, é levado para consultar com quadro de febre e inapetência há dois dias. Ao exame físico, observou-se temperatura axilar de 39°C, sem outras anormalidades clínicas. Foram então solicitados hemograma e exame de urina rotina que mostraram. Em relação ao caso descrito, assinale a alternativa INCORRETA:

A) É recomendada a coleta de urina para realização de Gram de gota e urocultura para confirmação de diagnóstico.
B) É recomendada a realização de exames de imagem após o tratamento seja confirmada a infecção urinária.
C) É recomendado aguardar o resultado da urocultura e antibiograma para o início do tratamento com antibiótico.
D) É recomendado o início de antibioticoterapia em ambiente hospitalar.

A

C

*Na faixa etária pediátrica a incidência de pielonefrite é maior em lactentes, principalmente no primeiro ano de vida, e se reduz na faixa etária escolar.

O caso descrito nesta questão é sugestivo de infecção do trato urinário (ITU) e, por isso, recomenda-se a realização da bacterioscopia da urina (ou Gram de gota) e da urocultura.

O exame de urina tipo 1 (ou rotina) não deve ser substituído pela urocultura para o diagnóstico de ITU. No entanto, quando já se evidenciam alterações no exame de urina tipo 1 o tratamento com antimicrobiano deve ser realizado de forma empírica até o resultado da urocultura. Não há necessidade de ficar aguardando a urocultura… Cuidado com essa pegadinha!

Uma vez confirmado o diagnóstico de ITU, indica-se a investigação por exames de imagem.

Tanto os lactentes abaixo de 3 meses devem ser internados para iniciar o tratamento, como também as crianças com má aceitação oral (vômitos), com sinais de desidratação ou de toxemia, os imunodeficientes e aquelas com insuficiência renal aguda.

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22
Q

Recomendação atual da Sociedade Brasileira de Pediatria é realizar investigação por imagem em toda criança com diagnóstico de certeza de ITU. Inicialmente, deve ser feita ultrassonografia do aparelho urinário e bexiga, além da cintilografia renal com DMSA. Se for evidenciada alguma alteração nesses exames, realiza-se a uretrocistografia miccional.

A

Na dúvida diagnóstica de ITU ou na refratariedade ao tratamento clínico, pode-se lançar mão de exames confirmatórios, sendo a urocultura o padrão-ouro. Considera-se bacteriúria significativa (confirmatória da afecção) o crescimento superior ou igual a 100.000 UFC/ml no jato médio, 100 UFC/ml no cateterismo vesical ou qualquer crescimento na urocultura sob punção suprapúbica.

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23
Q

Criança do sexo feminino, seis anos de idade, previamente saudável, apresenta, há três dias, febre (até 38,5oC) associada a disúria, polaciúria e dor na região hipogástrica. Dentre os exames abaixo, qual deve ser solicitado para confirmação diagnóstica de infecção urinária e qual a forma adequada de coletar a urina para o exame?

A

Urinocultura, coleta por sonda vesical.

*Infecção de trato urinário é uma condição muito comum em qualquer emergência pediátrica, logo assunto crucial para as provas de residência médica. O enunciado já afirma que escolar de 6 anos vem com quadro de febre, disúria, polaciúria e dor hipogástrico, o que sugere infecção de trato urinário (Alta, dada a presença de febre).Este diagnóstico pode ser sugerido pelo quadro clínico somado ao exame urinário de rotina (EAS,Urina tipo 1, parcial de urina), porém a confirmação só é firmada com a UROCULTURA positiva com mais contagem de UFC conforme método de coleta. O saco coletor NÃO é método validado para determinar a presença de ITU,apenas para exclusão. Deve ser realizada coleta por sonda vesical, punção suprapúbica ou jato médio (este último apenas em crianças com controle esfincteriano). Logo, nosso gabarito é a letra D.

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24
Q

hérnia inguinal à esquerda e hidrocele moderada à direita, 10 meses -> herniorrafia inguinal bilateral

A estenose hipertrófica do piloro é um quadro de obstrução na região pilórica, que acomete de 1 a 3 casos por 1.000 crianças e geralmente NÃO está presente ao nascimento.

O quadro clínico é de vômitos não biliosos, após a alimentação, após 3° semana, a criança apresenta fome após vomitar.

Pode apresentar alcalose metabólica hipoclorêmica pelos vômitos.

A

Ao exame físico pode haver uma massa abdominal, firme e móvel, acima e à direita do umbigo, abaixo da borda hepática a chamada oliva pilórica. Após a alimentação pode haver uma onda peristáltica móvel.

O diagnóstico é confirmado com ultrassom de abdome.

O tratamento é baseado na correção dos distúrbios hidroeletrolíticos e acidobásicos e realização de procedimento cirúrgico (piloromiotomia extramucosa de Fredet-Ramstedt).

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25
Q

Uma das complicações da fimose é o estrangulamento da glande pelo anel fibroso, podendo levar a necrose, conhecida como parafimose. É uma emergência e a primeira tentativa de tratamento deve ser a redução digital. Uma incisão dorsal do anel prepucial pode ser efetiva.

A

A fimose fisiológica ou aderências balanoprepuciais tendem a ceder espontaneamente, a grande maioria dos casos resolvem-se até os 3 anos. Os casos que permanecem com anel fibroso podem ser tratados com cremes de batametasona 0,1% em até 80% dos casos em 6 a 7 semanas. A postectomia é reservada para os casos não resolvidos e com complicações e o momento ideal é controverso, geralmente realizada após o desfraldamento (2 a 3 anos).

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26
Q

Menino de 08 anos de idade é trazido à tarde ao hospital. A mãe informa que ao acordar pela manhã, o filho queixava-se de dor na região genital. Ao exame físico, observava-se as alterações que podem ser vistas na foto abaixo. Em relação a este caso, assinale a alternativa ERRADA: (VER IMAGEM)
*A) A postectomia de urgência tem sido indicada para evitar traumas psicológicos.
B) A primeira tentativa de tratamento deve ser a redução digital.
C) Incisão dorsal do anel prepucial constitui geralmente terapêutica efetiva.
D) O processo é evolutivo, podendo evoluir para necrose.

A

A figura mostra um caso de parafimose. A parafimose é uma urgência urológica. Trata-se de estrangulamento da glande pelo anel fibroso, podendo levar a necrose. As principais causas de parafimose são: retração do prepúcio em pacientes sondados e tração do prepúcio em crianças com certo grau de fimose. O tratamento da parafimose consiste em tentativa de redução manual sob anestesia local. Caso não seja efetiva a redução manual, deve-se proceder a dorsotomia (incisão dorsal do anel fimótico) para liberação do prepúcio. Não há necessidade de postectomia de urgência, portanto alternativa INCORRETA.

Apenas para recordar o conceito de fimose:

A fimose fisiológica ou aderências balanoprepuciais tendem a ceder espontaneamente, a grande maioria dos casos resolvem-se até os 5 anos. Os casos que permanecem com anel fibroso podem ser tratados com cremes de batametasona 0,1% em até 80% dos casos em 6 a 7 semanas.

A postectomia é reservada para os casos não resolvidos e com complicações e o momento ideal é controverso, geralmente realizada após o desfraldamento (2 a 3 anos).

O principal fator determinante para a resolução espontânea da fimose fisiológica é o tempo de observação, preferencialmente em intervalos maiores que cinco anos. A presença de sintomas como episódios de balanopostites, parafimose ou infecções do trato urinário pode influenciar a evolução por determinar que estes pacientes sejam submetidos à cirurgia mais precocemente. Apesar de toda a polêmica que ainda existe a respeito das indicações médicas para a realização da circuncisão, e dos potenciais benefícios da circuncisão neonatal de rotina, os achados atuais reforçam a tendência atual mais conservadora em relação às indicações de circuncisão em pacientes com fimose fisiológica.

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27
Q

Menino de três anos, previamente hígido, dá entrada na unidade de pronto atendimento com história de massa abdominal palpada pela mãe durante o banho. Ao exame apresenta bom estado geral, pressão arterial no percentil 95 para a idade. Volumosa massa de limites imprecisos palpada em flanco esquerdo. A hipótese diagnóstica MAIS PROVÁVEL nesse caso é:

A

Tumor de Wilms.

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28
Q

Pré-escolar, sexo feminino, quatro anos de idade, previamente hígida é levada à consulta médica após sua mãe ter palpado uma massa abdominal durante o banho. Ao exame, a criança apresenta boa aparência geral, boa condição nutricional e desenvolvimento psicomotor adequado para a idade. Evidencia-se, ao exame físico, a presença de massa em hipocôndrio e flanco direito, a 8cm do rebordo costal, cruzando a linha média e de consistência firme, sem outras alterações. O hemograma realizado está normal, e o exame de urinálise mostra a presença de 20 hemácias por campo (valor de referência até 5 por campo). Diante das informações apresentadas, assinale o diagnóstico MAIS PROVÁVEL para essa criança.

A

Tumor de Wilms.

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29
Q

Excelente questão para revisarmos o diagnóstico diferencial de tumorações abdominais em pediatria, que inclui principalmente o tumor de Wilms, o neuroblastoma, tumores hepáticos (hepatoblastoma, por exemplo) e os tumores de células germinativas.

Tumor de Wilms (Nefroblastoma): segunda neoplasia abdominal mais frequente e tumor renal maligno mais comum, geralmente em crianças > 5 anos, manifestado por tumoração abdominal dura e que pode ou não cruzar a linha média, comumente dolorosa. Pode vir acompanhado por HAS, hematúria, constipação e dor abdominal. Geralmente único. O tratamento inclui ressecção cirúrgica e quimioterapia adjuvante ou neoadjuvante.

Neuroblastoma: tumor sólido mais comum fora do sistema nervoso central, derivado do sistema simpático periférico (crista neural), geralmente em crianças <5 anos, manifestado por tumoração abdominal ao longo da cadeia simpática, dura, irregular,pouco dolorosa, que comumente atravessa linha média. Pode vir acompanhado por febre, síndrome adrenérgica (sudorese, hipertensão, rubor) pela secreção de catecolaminas, edema, CIVD. Único ou múltiplas tumorações. Tratamento inclui ressecção cirúrgica, radioterapia e quimioterapia à depender do estadiamento.

A

Hepatoblastoma: tumor hepático, geralmente em < 3 anos, caracterizado por massa tumoral em hipocôndrio direito, unifocal e pouco doloroso. Pode vir acompanhado por febre, vomito e perda ponderal, O marcador tumoral alfa-fetoproteína costuma vir aumentado. O tratamento inclui ressecção cirúrgica e quimioterapia adjuvante.

Linfomas de Burkitt: tipo de linfoma não-Hodgkin que pode se manifestar por tumoração abdominal decorrente do acometimento de linfonodos mesentéricos, geralmente caracterizados por tumorações múltiplas, irregulares, comumente acompanhadas por ascite. Outras tumorações podem acometer região de cabeça e pescoço.

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30
Q

ICT DO ALEITAMENTO = PERDE PESO, MAIS PRECOCE, EM TORNO 2o / 3o DV.

ICT DO LEITE MATERNO = MAIS TARDIA, 4o dia…

A) Céfalo-hematoma é fator agravo para icterícia.
***B) Hematoma do estemocleidomastoideo apresenta boa resposta à drenagem cirúrgica. FALSO
C) Hérnia inguinal é indicação de reparação cirúrgica em todos os casos.
D) Icterícia fisiológica inicia-se no 2a dia com pico no 3o e 4o dia no recém-nascido a termo.

***A) Em casos de prolongamento da icterícia por mais de duas semanas, deverá ser afastada causa de tratamento cirúrgico. FALSO
B) Início antes de 24 horas de vida frequentemente se deve à doença hemolítica.
C) O aleitamento materno está associado ao aumento na incidência de icterícia.
D) Se o recém-nascido tiver perdido mais de 10% do peso de nascimento poderá haver falsa interpretação dos valores da bilirrubina.

A

Evidenciando que o RN está ictérico, deve-se solicitar a dosagem de bilirrubina total (BT) e frações para confirmar e quantificar a hiperbilirrubinemia. Outros exames como tipagem sanguínea materna e do neonato, hemograma, reticulócitos e coombs direto são solicitados para confirmar ou descartar etiologia hemolítica.

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31
Q

Mãe de 19 anos, pré-natal completo. Grupo Sanguíneo B, Rh positivo. Recém-nascido (RN) a termo, parto vaginal, recebeu alta; anictérico com 48 horas de vida, alimentando- se exclusivamente com leite materno. No 5° dia de vida, retornou ao hospital apresentando icterícia em face, região torácica e abdome até coto umbilical, de leve intensidade, com história de aparecimento da icterícia com 72 horas de vida. Em relação à condução desse caso, assinale a resposta CORRETA:

A

Liberação do RN para domicílio uma vez que o diagnóstico mais provável é icterícia fisiológica.

*Esta é uma abordagem frequente do tema Icterícia Neonatal nas provas: as características da icterícia fisiológica e da icterícia patológica.

O caso desta questão é um RN a termo, em aleitamento materno exclusivo, sem relato de perda de peso nem evidência de risco de doença hemolítica imune por incompatibilidade ABO ou Rh (mãe com grupo sanguíneo B e Rh positivo).
Surgiu no RN uma icterícia leve e tardia (aos 5 dias de vida), restrita a zona II de Kramer (estima-se uma BT de até 9mg/dl).
Essas características reforçam, portanto, como principal hipótese diagnóstica uma icterícia fisiológica e o RN pode ser, de início, liberado para o domicílio.

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32
Q

Recém-nascido a termo, parto cesáreo; peso ao nascimento: 2.350 g; Apgar 7 e 9. Ao exame, com 12 horas de vida, mostra-se ictérico, com palidez cutâneo-mucosa leve e hepatoesplenomegalia. É a segunda gestação da mãe, pré-natal incompleto. A causa MAIS PROVÁVEL para a icterícia desse recém-nascido é:

A

Doença hemolítica por Rh.

*A primeira pergunta a se fazer diante do caso é:
as características são de um processo patológico ou de uma icterícia fisiológica?

Icterícia precoce (nas primeiras 24h de vida) apresenta como principal hipótese diagnóstica uma doença hemolítica. As principais causas são: incompatibilidade ABO e incompatibilidade Rh.

Observe que o RN (segundo filho!) está ictérico, pálido e com hepatoesplenomegalia já com 12 horas de vida.

A incompatibilidade ABO, em geral, é um quadro menos grave. Por outro lado a incompatibilidade Rh, que só acontece a partir da segunda exposição, tende a ser bem mais grave, com o surgimento mais precoce de sintomas e, por vezes, levando a indicação de exsanguíneotransfusão.

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33
Q

Recém-nascido a termo apresenta icterícia até o abdome com 26 horas de vida. Mãe sem pré-natal, mas com o grupo sanguíneo O, Rh negativo, Coombs indireto negativo, coletados assim que foi admitida em trabalho de parto. Qual a conduta em relação à assistência ao recém-nascido e à mãe?

A

Solicitar dosagens de bilirrubina total e frações, hemograma, reticulócitos, grupo sanguíneo, fator Rh, Coombs direto do recém-nascido, avaliando a necessidade de ser aplicada imunoglobulina anti-D na mãe.

*Uma vez evidenciada a ictéricia no RN até 24 a 36 horas de vida e em zona II de Kramer, deve-se solicitar a dosagem de bilirrubina total e as frações direta e indireta para confirmar e quantificar a hiperbilirrubinemia.

Atente que a tipagem sanguínea da mãe é O negativo. Ou seja, há risco de doença hemolítica por incompatibilidade materno-fetal (ABO ou Rh) e, portanto, deve-se realizar a tipagem sanguínea do neonato, hemograma, reticulócitos e coombs direto para confirmar ou descartar essa etiologia hemolítica.

O enunciado não informou se é o primeiro, segundo, terceiro… filho, porém é necessário definir a necessidade do uso materno da imunoglobulina anti-D.

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34
Q

Recém-nascido (RN) com 39 semanas de idade gestacional, parto vaginal. APGAR 9/10, peso de nascimento 3.120 gramas. Recebeu alta hospitalar junto com a mãe após 36 horas de vida, sem intercorrências. Foi a primeira gestação da mãe, que fez seis consultas de pré-natal, sem anormalidades, sendo do grupo sanguíneo O, fator Rh positivo, Coombs indireto negativo. O recém-nascido retornou ao hospital no quinto dia de vida com icterícia moderada visível até os tornozelos, em aleitamento materno exclusivo. Dentre as opções abaixo, assinale a conduta mais adequada neste caso:

A

Realizar exames do recém-nascido: grupo sanguíneo, fator Rh, dosagem de bilirrubinas, Coombs direto e hemograma com contagem de reticulócitos.

*Em um recém-nascido a termo e adequado para a idade gestacional, primeiro filho, sem intercorrências no pré-natal, em aleitamento materno exclusivo e sem relato de perda ponderal, cuja classificação sanguínea da mãe é O fator Rh positivo (com Coombs indireto negativo), e que evoluiu com icterícia em zona IV de Kramer no quinto dia de vida, é muito provável que a etiologia da icterícia seja hemolítica (incompatibilidade ABO? doença enzimática? hemoglobinopatia? doença da membrana eritrocitária?).
Assim, deve-se solicitar a dosagem de bilirrubina total e frações para confirmar e quantificar a hiperbilirrubinemia evidenciada clinicamente, além dos seguintes exames do RN: tipagem sanguínea, coombs direto, hemograma e reticulócitos.
Esses exames irão confirmar ou descartar essa etiologia.

Dependendo desses resultados pode ser necessária a dosagem (quantitativa) de glicose-6-fosfato desidrogenase e é importante verificar o resultado do teste do pezinho para a triagem de hipotireoidismo congênito (TSH).

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35
Q

Podem ser considerados fatores de risco para hiperbilirrubinemia neonatal: cefalo-hematoma, RN pré-termo, dificuldade no aleitamento materno (ou perda de peso > 7%), incompatibilidade ABO ou Rh, irmão ictérico tratado com fototerapia.

A

Deficiência de G6PD e esferocitose hereditária são outras doenças que podem levar à icterícia por hemólise, em especial quando não há critérios para incompatibilidade ABO e Rh. A esferocitose apresenta-se com o achado de esferócitos a hematoscopia e história familiar de esplenectomia. A deficiência de G6PD pode acontecer após exposição a substâncias desencadeantes ou até espontaneamente.

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36
Q

Recém-nascido a termo, com 48 horas de vida, está no alojamento conjunto, em aleitamento materno exclusivo, com peso atual de 2.600 gramas. Apresenta icterícia de moderada intensidade da cabeça até o tornozelo e punhos (zona III/IV de Kramer). A dosagem de bilirrubina total é 17,8mg/dL, às custas de bilirrubina indireta; tipagem sanguínea “O” Rh negativo, Coombs direto negativo; hemoglobina 17,2g/dL (valor médio de referência 18,5±2dp), hematócrito 54% (valor médio de referência 56±2dp) , hemácias 5.100.000mm3(valor médio de referência 5.300.000±2dp) e reticulócitos 3,2% (valor médio de referência de 3% a 7%). A mãe é do grupo sanguíneo “A” Rh positivo, primípara e fez pré-natal sem qualquer intercorrência. O parto foi via vaginal; o recém-nascido nasceu bem (Apgar de primeiro e quinto minuto iguais a 9), com peso de nascimento de 2.900 gramas. Assinale a hipótese diagnóstica MAIS PROVÁVEL para a icterícia desse recém-nascido.

A

Icterícia associada a amamentação.

*Questão interessante para discutirmos o diagnóstico diferencial de icterícia neonatal por hiperbilirrubinemia indireta. Temos o quadro de neonato com 48h de vida que mostra-se ictérico ao exame clínico zona III-IV de Kramer com hiperbilirrubinemia de 17,8 às custas de fração indireto, além de perda ponderal de >10% deste o nascimento. A tipagem sanguínea do neonato é O Rh negativo e da mãe A Rh positivo. Pensando em possível doença hemolítica por incompatibilidade ABO a mãe deveria ser do tipo O e o neonato A ou B, o que não ocorre neste caso. Pensando em possível doença hemolítica por incompatibilidade Rh a mão deveria ser Rh negativo e o neonato Rh positivo, o que também não ocorre neste caso. Além disso observa-se que os reticulócitos estão normais. Logo não temos sinais de um processo hemolítico, o que exclui as opções A e B. Também não temos policitemia, compreendida como Ht >65%. Logo nos resta a opção C ( Icterícia associada a amamentação ) como gabarito, que é reforçada pela perda ponderal > 10% em curto intervalo de tempo. A icterícia associada a amamentação também pode ser chamada de icterícia do aleitamento materno ou icterícia por baixa ingesta.

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37
Q

Existem duas formas de icterícia associada à lactação: icterícia do aleitamento materno (forma precoce associada a dificuldade da amamentação) e icterícia do leite materno (forma tardia em que o leite materno pode causar icterícia).

A

Alguns sinais sugerem icterícia não fisiológica: icterícia nas primeiras 24h de vida, sinais de colestase (colúria ou acolia fecal), níveis de BT > 12mg/dl e sinais de outras alterações clínicas.

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38
Q

Qual das alterações no estudo radiológico do tórax é MENOS encontrada nos lactentes com suspeita de bronquiolite?

A

Condensação pulmonar.

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39
Q

Lactente com diagnóstico de bronquiolite viral aguda apresenta esforço respiratório moderado, saturação de oxigênio de 89% e presença de sibilos bilaterais e crepitações teleinspiratórias nas bases pulmonares. Qual das opções abaixo é o tratamento comprovadamente MAIS EFICAZ?

A

Oxigenioterapia

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40
Q

O reforço da vacina contra difteria e tétano deve ser aplicada no adolescente a cada 10 anos, sendo que, preferencialmente, o primeiro reforço deve ser realizado com a vacina dTpa, que inclui o reforço contra coqueluche.

A

V

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41
Q

Diante de uma criança de 5 anos exposta à tuberculose no domicílio é ERRADO afirmar:

A

Todo contato assintomático nessa idade deve fazer, primeiramente, o teste tuberculínico e, se positivo, está indicada a avaliação radiológica do tórax.

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42
Q

Coqueluche é a doença infecciosa aguda, transmissível, de distribuição universal. Acomete especificamente o aparelho respiratório (traqueia e brônquios) e se caracteriza por paroxismos de tosse seca. Em lactentes, pode resultar em número elevado de complicações e até em morte. Sobre essa doença, assinale a alternativa considerada ERRADA:

A

A sulfametoxazol + trimetoprima é o antimicrobiano de escolha para o tratamento.

(Azitromicina)

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43
Q

Ao exame de lactente com seis meses de idade, espera-se encontrar na análise do desenvolvimento neuropsicomotor a seguinte habilidade:

A

Repeticao de sons que ela mesma iniciou.

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44
Q

Qual das medidas abaixo é considerada a MENOS EFICAZ na prevenção da incidência e prevalência da tuberculose?

A

Vacinação com BCG intradérmico.

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45
Q

Qual das características abaixo sugere que uma convulsão na vigência de febre NÃO é BENIGNA?

A

Convulsão que se repete no mesmo episódio febril.

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46
Q

Lactente, 2,5 meses de idade, gênero feminino, previamente saudável, apresenta febre de 39,8°C (temperatura axilar). A história e exame físico não revelam a causa da febre. A afirmativa CORRETA em relação a este caso é:

A

A avaliação laboratorial deve incluir: hemograma, dosagem de proteína C-reativa, exame de urina de rotina, hemocultura e radiografia de tórax.

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47
Q

A eliminação do vírus da rubéola na urina e em secreção nasofaríngea por crianças com rubéola congênita pode ocorrer até mais de um ano após seu nascimento.

A

V

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48
Q

Em relação à lactente de dois meses de idade com quadro de tosse progressiva, paroxística, seguida de vômitos e com cianose perioral, cuja ausculta pulmonar mostra apenas roncos de transmissão, assinale a MELHOR CONDUTA:

A

Internação, isolamento, prescrever azitromicina, solicitar cultura para Bordetella sp. e oferecer oxigênio durante as crises de tosse.

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49
Q

A respeito do calendário vacinal, de acordo com o Programa Nacional de Imunização, está ERRADO afirmar que:

A

A vacina contra coqueluche aplicada nas gestantes não protege os lactentes contra esta infecção.

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50
Q

Correlacione o parasita intestinal com o provável quadro clínico e assinale a alternativa CORRETA:

  1. Ascaris lumbricoides.;
  2. Enterobius vermiculares.;
  3. Giardia lamblia.;
  4. Tricocephalus trichiura.;

A) vulvovaginite secundária.;
B) tosse, consolidação pulmonar RX tórax.;
C) anemia, prolapso retal.;
D) má absorção intestinal

A

1B, 2A, 3D, 4C

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51
Q

Recém-nascido (RN) com 39 semanas de idade gestacional, parto vaginal. APGAR 9/10, peso de nascimento 3.120 gramas. Recebeu alta hospitalar junto com a mãe após 36 horas de vida, sem intercorrências. Foi a primeira gestação da mãe, que fez seis consultas de pré-natal, sem anormalidades, sendo do grupo sanguíneo O, fator RH positivo, Coombs indireto negativo. O recém-nascido retornou ao hospital no quinto dia de vida com icterícia moderada visível até os tornozelos, em aleitamento materno exclusivo. Dentre as opções abaixo, assinale a CONDUTA MAIS ADEQUADA neste caso:

A

Realizar exames do recém-nascido: grupo sanguíneo, fator Rh, dosagem de bilirrubinas Coombs direto e hemograma com contagem de reticulócitos

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52
Q

Você está no plantão de pediatria na UPA e atende a um recém-nascido com 15 dias de vida que iniciou febre (dois picos de 37,9ºC e 38,2ºC nas últimas 24 horas) que cedeu após uso de antitérmico. Sem outras queixas. A mãe nega alterações durante a gestação. A criança nasceu de parto vaginal, a termo, com peso de 3.000 gramas e comprimento de 50cm. Recebeu alta com 36 horas. Ao exame físico: bom estado geral, afebril no momento, corado, hidratado, acianótico, boa perfusão capilar, otoscopia e oroscopia sem alterações. Sons respiratórios normais. FR = 45irpm. RCR2T, BNF sem sopros. FC = 130bpm. Abdômen sem alterações. A conduta MAIS ADEQUADA neste caso é:

A

Internar para realização de hemograma, exames de urina (rotina, GRAM de gota e urocultura), hemocultura e punção lombar

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53
Q

Lactente, sexo masculino, quatro meses de idade, nascido a termo com peso de 3.200 gramas. Está em aleitamento materno exclusivo. Há dois meses vem apresentado regurgitações após as mamadas e vômitos esporádicos, mas está ganhando peso adequadamente. Seu sono é tranquilo à noite. Durante o dia mãe observa irritabilidade após as mamadas. Em relação à propedêutica para o caso, é CORRETO afirmar:

A

Não é necessário solicitar exames complementares

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54
Q

Lactente de 7 meses de idade, sexo masculino, hígido, estava em uso de leite materno exclusivo quando, há um mês, foi iniciada fórmula láctea. Duas semanas após, surgiu diarreia de fezes líquidas com rajas de sangue, perda de peso e distensão abdominal. Está afebril. O diagnóstico MAIS PROVÁVEL é:

A

APLV

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55
Q

Numa tentativa de desobstrução por engasgo em lactente de nove meses de idade, assinale a alternativa ERRADA:

A

Fazer compressões abdominais (manobra de Hermelich)

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56
Q

Recém-nascido, sexo feminino, com 23 dias de vida, em aleitamento materno exclusivo. História de parto cesáreo, a termo, peso ao nascimento 3.200 gramas. Consulta na Unidade Básica de Saúde com relato de que, há uma semana, começou a apresentar cansaço às mamadas e suando muito. Ao exame físico, observa-se bom estado geral com taquipneia, pressão arterial divergente, pulsos com amplitude aumentada, precórdio hiperdinâmico e sopro contínuo com irradiação e audível também no dorso. Assinale o diagnóstico MAIS PROVÁVEL para esse caso:

A

PCA

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57
Q

Você está no plantão de pediatria na UPA e atende a um recém-nascido com 15 dias de vida que iniciou febre (dois picos de 37,9ºC e 38,2ºC nas últimas 24 horas) que cedeu após uso de antitérmico. Sem outras queixas. A mãe nega alterações durante a gestação. A criança nasceu de parto vaginal, a termo, com peso de 3.000 gramas e comprimento de 50 cm. Recebeu alta com 36 horas. Ao exame físico: bom estado geral, afebril no momento, corado, hidratado, acianótico, boa perfusão capilar, otoscopia e oroscopia sem alterações. Sons respiratórios normais. FR = 45 irpm. RCR2T, BNF sem sopros. FC = 130 bpm. Abdome sem alterações. A conduta mais adequada neste caso é:

A

Internar para realização de hemograma, exames de urina (rotina, GRAM de gota e urinocultura), hemocultura e punção lombar.

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58
Q

Em relação à icterícia com predomínio de bilirrubina INDIRETA no período neonatal, qual é a afirmativa ERRADA?

A

Em casos de prolongamento da icterícia por mais de duas semanas, deverá ser afastada causa de tratamento cirúrgico.

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59
Q

Recém-nascido a termo, peso adequado para a idade gestacional, Apgar 9 e 10, parto normal. Gestação sem anormalidades. Nas primeiras 24 horas de vida, o recém-nascido apresenta secreção abundante, saindo constantemente pela boca, com respiração ruidosa e, às vezes, difícil. Assinale a CONDUTA IMEDIATA que deverá ser adotada:

A

Passar sonda nasogástrica.

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60
Q

Paciente de 55 anos com diagnóstico de esclerodermia há 6 anos, evoluindo com distúrbio esofageano motor há cerca de dois anos. Comparece ao Centro de Saúde com relato de dispneia, tosse produtiva persistente e escarro abundante que mais recentemente tornou-se amarelo-esverdeado. Informa também que nos últimos 12 meses apresentou dois episódios de bronquite tratados com amoxicilina/ácido clavulínico. Diante dessa história, é CORRETO afirmar que:

A

A tomografia computadorizada de alta resolução é o método de imagem de escolha para a definição diagnóstica.

61
Q

Mãe realizou pré-natal incompleto e deu à luz um recém-nascido do gênero masculino, a termo, peso = 3.200 g, estatura = 49 cm, apgar = 9/10. No final do primeiro mês de vida, a mãe notou que o lactente urina muito, “ todas as fraldas estão sempre molhadas”, porém apresenta esforço para urinar, o jato é fraco, com gotejamento de urina após a micção. Ao exame nota-se pouco ganho de peso, palidez cutânea-mucosa e irritabilidade. Observa-se distensão da região hipogástrica, com certa tensão à palpação. Assinale a opção que apresenta o exame MAIS INDICADO para diagnóstico:

A

Uretrocistografia miccional.

62
Q

Na interpretação do hemograma de recém-nascido prematuro é ERRADO afirmar:

A

microdosagem de hemoglobina em sangue capilar de punção calcânea pode apresentar valor falsamente diminuído.

63
Q

Qual das medidas abaixo é considerada a MENOS EFICAZ na prevenção da incidência e prevalência da tuberculose?

A

Vacinação com BCG intradérmico.

64
Q

Lactente com 65 dias de vida, nascido de gestação sem intercorrência, parto cesárea, peso de nascimento: 3.200 g. Apresentou no período neonatal infecção precoce, ficando no berçário durante duas semanas, o que atrasou a realização da triagem neonatal. Vem para consulta de puericultura trazendo o “exame do pezinho” (colhido o sangue há cinco dias), que mostra hemoglobina FAS. A interpretação CORRETA deste resultado é:

A

Este resultado exclui doença falciforme.

65
Q

Em relação ao tratamento farmacológico do refluxo gastroesofágico em lactente com três anos de idade, é ERRADO afirmar que:

A

Quando se comprova a ocorrência de esofagite pelo refluxo, o tratamento de eleição é pelo uso de inibidores dos receptores de H2 da histamina (ranitidina).

66
Q

Baseado no boletim de Silverman-Andersen, qual a nota que deve ser dada a um recém-nascido que apresenta dificuldade respiratória caracterizada por assincronismo tórax-abdômen moderado, tiragem intercostal e retração xifoidea presentes e pouco visíveis, discreto batimento de aletas nasais e gemido expiratório audível somente pela ausculta:

A

5

67
Q

Assinale a opção que apresenta MEDIDA PREVENTIVA ADEQUADA correspondente às situações clínicas abaixo relacionadas, no caso de uma criança que está frequentando escola:

A

Pediculose: não há necessidade de afastamento das aulas

68
Q

Assinale a afirmativa CORRETA em relação a possiveis exames para diagnóstico da doença de Refluxo Gastroesofágico em lactente de seis meses de idade:

A

Exame contrastado do esôfago, estômago e duodeno é de baixo custo e fácil execução, mas inadequado para este diagnóstico

69
Q

Mãe de 19 anos, pré-natal completo. Grupo Sanguíneo B, Rh positivo. Recém-nascido (RN) a termo, parto vaginal, recebeu alta; anictérico com 48 horas de vida, alimentando-se exclusivamente com leite materno. No 5° dia de vida, retornou ao hospital apresentando icterícia em face, região torácica e abdome até coto umbilical, de leve intensidade, com história de aparecimento da icterícia com 72 horas de vida. Em relação à condução desse caso, assinale a resposta CORRETA:

A

Liberação do RN para domicílio uma vez que o diagnóstico mais provável é icterícia fisiológica.

70
Q

Qual das alterações abaixo não é frequente em crianças com paralisia cerebral?

A

diarreia crônica

71
Q

Homem de 47 anos vem apresentando, há 48 horas, febre, tosse produtiva com expectoração purulenta e dor subcostal à esquerda que piora com a inspiração. Informa que no início do quadro apresentou episódio de calafrio que não voltou a se repetir. Não é tabagista e nem etilista. Pressão arterial: 150x80mmHg, frequência de pulso: 100ppm; frequência respiratória: 28irpm; temperatura axilar: 39,9ºC. Presença de crepitações teleinspiratórias finas na base do hemitórax esquerdo, onde se observa aumento do frêmito tóraco-vocal. Sem outras alterações ao exame físico. Radiografia de tórax evidencia opacidade com broncograma aéreo na base do hemitórax esquerdo. Ele trouxe consigo Gram de escarro, realizado por amigo que é técnico de laboratório, que evidencia menos de 10 células epiteliais e inúmeros leucócitos por campo. Considerando-se o quadro clínico deste paciente, assinale a alternativa que apresenta o agente que deverá estar predominando na coloração pelo Gram:

A

diplococos gram +

72
Q

Criança de 14 meses é levada ao ambulatório com queixas de episódios de diarreia de repetição desde o desmame do aleitamento materno, aos seis meses de idade. Mãe relata perda progressiva do apetite há três meses. Ao exame, criança apresenta-se com deficit ponderal e com quadro de desnutrição grave, além de apresentar lesões cutâneas perioral, perianal e nas extremidades. Foi feita hipótese diagnóstica de deficit nutricional de um micronutriente específico. A imagem da criança pode ser vista abaixo. (VER IMAGEM) Assinale qual é este micronutriente:

A

zinco

73
Q

Pré-escolar, sexo feminino, quatro anos de idade, previamente hígida é levada à consulta médica após sua mãe ter palpado uma massa abdominal durante o banho. Ao exame, a criança apresenta boa aparência geral, boa condição nutricional e desenvolvimento psicomotor adequado para a idade. Evidencia-se, ao exame físico, a presença de massa em hipocôndrio e flanco direito, a 8cm do rebordo costal, cruzando a linha média e de consistência firme, sem outras alterações. O hemograma realizado está normal, e o exame de urinálise mostra a presença de 20 hemácias por campo (valor de referência até 5 por campo). Diante das informações apresentadas, assinale o diagnóstico MAIS PROVÁVEL para essa criança.

A

Tumor de Wilms

74
Q

Recém-nascido a termo, com 48 horas de vida, está no alojamento conjunto, em aleitamento materno exclusivo, com peso atual de 2.600 gramas. Apresenta icterícia de moderada intensidade da cabeça até o tornozelo e punhos (zona III/IV de Kramer). A dosagem de bilirrubina total é 17,8mg/dL, às custas de bilirrubina indireta; tipagem sanguínea “O” Rh negativo, Coombs direto negativo; hemoglobina 17,2g/dL (valor médio de referência 18,5±2dp), hematócrito 54% (valor médio de referência 56±2dp) , hemácias 5.100.000mm³ (valor médio de referência 5.300.000±2dp) e reticulócitos 3,2% (valor médio de referência de 3% a 7%). A mãe é do grupo sanguíneo “A” Rh positivo, primípara e fez pré-natal sem qualquer intercorrência. O parto foi via vaginal; o recém-nascido nasceu bem (Apgar de primeiro e quinto minuto iguais a 9), com peso de nascimento de 2.900 gramas. Assinale a hipótese diagnóstica MAIS PROVÁVEL para a icterícia desse recém-nascido.

A

Icterícia associada a amamentação.

75
Q

Recém-nascido a termo, com peso de nascimento de 3.100 g. está no alojamento conjunto. Sua mãe recebeu diagnóstico recente de tuberculose pulmonar ainda sem tratamento. De acordo com as orientações do Ministério da Saúde do Brasil, assinale as condutas MAIS ADEQUADAS em relação ao aleitamento materno e cuidados com esse recém-nascido:

A

Amamentar ao seio materno, com a mãe usando máscara, iniciar isoniazida e adiar a vacina BCG.

76
Q

Lactente, quatro meses, sexo masculino, previamente hígido, há cinco dias iniciou com obstrução nasal, rinorreia clara, espirros e febre baixa, temperatura axilar máxima 38°C. Há dois dias com tosse frequente e cansaço. Ao exame: alerta, corado, hidratado, acianótico, afebril, boa perfusão capilar, frequência respiratória 70irpm, frequência cardíaca 140bpm. Ausculta pulmonar com sibilos expiratórios difusos, crepitações inspiratórias difusas, tempo expiratório prolongado e esforço leve. Restante do exame físico sem alterações. Assinale a hispótese diagnóstica MAIS PROVÁVEL para o caso relatado:

A

BVA

77
Q

Qual afirmativa está ERRADA em relação ao manejo da febre em crianças?

A

O uso de antitérmico mascara gravidade da doença.

78
Q

Lactente, 1 ano de idade, tem diagnóstico de resfriado comum ou rinofaringite aguda. Com relação ao caso, qual das afirmações abaixo é considerada ERRADA?

A

A complicação bacteriana com amigdalite é comum.

79
Q

Qual o parasita intestinal que em casos de parasitismo intenso os vermes fixam-se na mucosa do cólon até o reto, provocando lesões e ulcerações com enterorragia e prolapso retal, principalmente em lactentes desnutridos?

A

Trichocephalus trichiurus.

80
Q

Um lactente de oito meses de idade é trazido a uma unidade de pronto atendimento pelos pais às duas horas da madrugada. Informam que a criança estava bem ao dormir e que acordou há cerca de meia hora com tosse metálica e rouquidão. Ao exame, a criança apresentava temperatura axilar de 36,7°C e mantinha bom estado geral, sem sinais de toxemia. O único achado digno de nota no exame era um estridor inspiratório, além da tosse e da rouquidão relatados pelos pais. Após duas horas de observação, a criança havia apresentado uma melhora significativa. O diagnóstico MAIS PROVÁVEL dessa situação clínica é:

A

Laringite espasmódica

81
Q

Lactente de dois meses de idade, previamente hígido, nascido a termo com peso adequado para a idade gestacional, em aleitamento materno exclusivo e com calendário vacinal em dia, é levado ao pronto atendimento com história de coriza hialina e tosse há dois dias. Há doze horas a mãe notou uma piora do quadro clínico com o surgimento de taquipneia e chieira. A mãe relata que há, no domicílio, dois adultos “gripados”. Nega história de atopia na família e não há fumantes em casa. Ao exame físico observa-se bom estado geral, hidratado, temperatura axilar de 37,8°C, frequência respiratória de 60 incursões respiratórias por minuto com fase expiratória prolongada e presença de sibilos expiratórios. Diante do quadro desta criança, é CORRETO afirmar que:

A

O diagnóstico é principalmente clínico: pela história e exame físico.

82
Q

Na suspeita de derrame pleural, complicando quadro de pneumonia em criança de quatro anos de idade, é CORRETO afirmar que:

A

O Streptococcus pneumoniae é o agente mais comum de pneumonia complicada com derrame pleural.

83
Q

Todo recém-nascido é avaliado ao nascimento pelo escore de Apgar, no primeiro e quinto minutos de vida. Qual dos itens não faz parte dessa avaliação?

A

FR

84
Q

Lactente previamente saudável, do gênero masculino, oito meses de idade, desenvolve, há três dias, febre, vômitos e diarreia com sangue e pus, além de choro intenso ao evacuar. Sua alimentação é composta de fórmula láctea de seguimento, frutas e duas refeições de sal. A causa mais provável para explicar o quadro diarreico é:

A

Infecciosa: bactéria invasiva:

85
Q

Recém-nascido com 38 semanas de idade gestacional, gênero feminino, parto normal. Apgar 8 e 10. Peso ao nascimento: 2.250g. Evolui aceitando pouco a dieta e, com 15 horas de vida, apresenta hipoatividade, náuseas, acrocianose e convulsão. O distúrbio metabólico MAIS PROVÁVEL é:

A

Hipoglicemia

86
Q

Recém-nascido a termo, IGE: 38 semanas, parto cesáreo. Apgar 7 e 8. Peso de nascimento: 2.750 g. Nas primeiras horas de vida, desenvolve taquipneia (FR = 82 irpm), retração subcostal e batimento de aletas nasais. Ausculta pulmonar é normal. Bulhas rítmicas e sem sopros. Saturimetria: SO2 = 90%; foi colocado em oxigenoterapia. O estudo radiológico de tórax revela discreto infiltrado linear a partir dos hilos pulmonares e discreto aumento da área cardíaca. Com 24 horas de vida, o recém-nascido está bem, eupneico; saturimetria de 98% em ar ambiente. Qual o processo fisiopatológico mais provável para explicar esse quadro?

A

Edema pulmonar decorrente do retardo na reabsorção do liquido pulmonar pelo sistema linfático.

87
Q

Recém-nascido a termo, parto cesáreo; peso ao nascimento: 2.350 g; Apgar 7 e 9. Ao exame, com 12 horas de vida, mostra-se ictérico, com palidez cutâneo-mucosa leve e hepatoesplenomegalia. É a segunda gestação da mãe, pré-natal incompleto. A causa MAIS PROVÁVEL para a icterícia desse recém-nascido é:

A

Doença hemolítica por Rh.

88
Q

Qual alternativa está ERRADA em relação ao uso de leite de vaca não modificado no primeiro ano de vida?

A

Por seu maior teor de lactose, tem papel relevante nas cólicas e regurgitações dos lactentes

89
Q

Menino de seis anos de idade é atendido no pronto-socorro com queixa de dor abdominal e febre. Informante relata que há dois dias está com tosse e inapetência e hoje teve dois episódios de evacuações diarreicas. Ao exame apresenta temperatura axiliar de 38,9°C, frequência cardíaca de 120bpm e frequência respiratória de 50irpm. Na ausculta respiratória, observa-se redução do murmúrio vesicular na base do hemitórax direito. O exame abdominal indica tensão difusa e dor à palpação. Diante do quadro descrito, o exame complementar MAIS INDICADO para confirmação do diagnóstico é:

A

RXT

90
Q

Recém-nascido (RN) de 2.800 g, de gênero masculino, nascido de parto vaginal com 36 semanas de idade gestacional. A mãe tem 19 anos de idade e houve rotura de bolsa 18 horas antes do parto. O pré-natal foi realizado parcialmente. Seis horas após o nascimento, o recém-nascido apresentou regurgitação de leite materno, FR (frequência respiratória) de 60 irpm, com balanço tóraco-abdominal leve, temperatura axilar de 35,8°C. Exames laboratoriais mostraram 2.500 leucócitos/mm³, sendo 80% de neutrófilos segmentados. Radiografia de tórax mostrou condensação na base do hemotórax direito. Em relação à condução clínica deste caso, assinale a alternativa ERRADA:

A

A presença de neutropenia e hipotermia sugerem sepse tardia

91
Q

Menina de dois anos de idade, procedente da região nordeste de Minas Gerais, é atendida na unidade básica de saúde com queixa de tosse há 15 dias e febre baixa há cinco dias. Na história pregressa, há relato de internações prévias por íleo meconial na primeira semana de vida e por vários episódios de “bronquite” e pneumonia. Ao exame físico, observa-se que seu peso está abaixo do percentil 5 para sua estrutura que, por sua vez, está abaixo do percentil 3 para sua idade. A temperatura axilar é de 38°C; observa-se baqueteamento digital, rinorreia purulenta, além de sibilância e crepitações difusas com redução do murmúrio vesicular na base pulmonar direita à ausculta respiratória. Diante da anamnese e do exame físico relatados, a hipótese diagnóstica mais provável é:

A

FC

92
Q

Qual das situações abaixo NÃO é encontrada em recém-nascidos com suspeita de hiperplasia congênita das suprarrenais?

A

Diarreia e desidratação com aumento do sódio e diminuição do potássio sérico.

93
Q

Lactente de oito meses de idade, previamente saudável, iniciou, há 17 dias, diarreia, vômito e febre. Os dois últimos sintomas cederam nos três primeiros dias, porém a diarreia persiste com fezes volumosas, de eliminação explosiva e sem sangue. A alimentação é com fórmula láctea, frutas e comida de sal. Atualmente está aceitando praticamente só a fórmula láctea. Ao exame físico houve redução de 500 gramas de peso neste período. Está hidratado e apresenta distensão abdominal moderada com dermatite perineal importante. Nos demais aparelhos não foi detectado nada significativo. O exame parasitológico de fezes mostra cistos de Giardia Iamblia. Considerando a causa mais provável para se explicar o prolongamento da diarreia, a conduta CORRETA deve ser:

A

Suspender lactose da dieta.

94
Q

Em relação à Infecção do Trato Urinário (ITU) na criança, é CORRETO afirmar que:

A

Ocorre alta prevalência de ITU em serviços de urgência entre lactentes com febre acima de 38,5°C de origem indeterminada.

95
Q

Qual, dentre os sinais e sintomas abaixo, NÃO sugere o diagnóstico de faringoamigdalite estreptocócica?

A

Tosse e/ou rouquidão

96
Q

Criança de três anos vem evoluindo com quadro de vômitos, fezes líquidas com sangue e aumento da frequência de evacuações, há cinco dias. Mãe relata febre nos primeiros dois dias do quadro, está dando “soro caseiro” e líquidos que a criança aceita bem. Ao exame clínico não apresenta sinais de desidratação. A conduta CORRETA neste caso é:

A

Prescrever antimicrobiano via oral

97
Q

Segundo dados do Ministério da Saúde do Brasil (DATASUS), em 2016, na faixa etária de zero a nove anos, ocorreram 3.264 óbitos por causas externas, sendo os acidentes de transporte responsáveis por mais de 700 mortes e milhares de hospitalizações, o que caracteriza grave problema de saúde pública. Em relação à prevenção do trauma por acidentes de trânsito e às condições de segurança para o transporte de menores de 10 anos de idade, estabelecidas pela Resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Resolução CONTRAN n° 277 de 28/05/2008), assinale a alternativa INCORRETA:

A

As crianças com até um ano de idade devem ser transportadas no colo de um adulto com cinto de segurança de três pontos.

98
Q

Escolar, nove anos, sexo feminino consulta na Unidade Básica de Sáude, com queixa de dolorimento em região mamária à direita com um mês de evolução. Ao exame físico, apresenta broto mamário unilateral à direita, dolorido à palpação. Ausência de pelos pubianos. Peso e estatura na média para a idade. Sem outras alterações. A classificação do estágio puberal, segundo os critérios de Tanner, e a conduta MAIS ADEQUADA nessa situação são, respectivamente:

A

M2P1, aconselhamento sobre a normalidade do quadro e acompanhamento ambulatorial.

99
Q

Criança do sexo feminino, seis anos de idade, previamente saudável, apresenta, há três dias, febre (até 38,5ºC) associada a disúria, polaciúria e dor na região hipogástrica. Dentre os exames abaixo, qual deve ser solicitado para confirmação diagnóstica de infecção urinária e qual a forma adequada de coletar a urina para o exame?

A

Urinocultura, coleta por sonda vesical.

100
Q

Lactente de dois meses de idade, com dermatite generalizada, é levado a uma unidade básica de saúde para iniciar esquema vacinal. Qual das vacinas abaixo NÃO deve ser aplicada à criança nesse momento?

A

BCG intradérmico

101
Q

Lactente, com oito meses de idade, gênero masculino, previamente saudável, desenvolve diarreia mucossanguinolenta, vômitos e febre há dois dias. Ao exame, está hidratado; prostrado; bulhas taquicárdicas; abdome doloroso à palpação e peristaltismo aumentado. Demais aparelhos sem alterações. O exame direto das fezes revela aumento de leucócitos. O nível socioeconômico é precário. Em relação a este caso, assinale a alternativa CORRETA:

A

O paciente deve ser internado, com indicação de precaução de contato durante toda a doença.

102
Q

Criança de 4 anos de idade, gênero masculino, apresenta febre, exantema maculopapular generalizado, acompanhado de linfadenopatia occipital e retroauricular há três dias. História vacinal completa. Diante deste caso, deve-se suspeitar de:

A

Rubeola

103
Q

A síndrome de Guillain-Barré pode ser uma complicação da varicela.

A

V

104
Q

Lactente de seis meses de idade, gênero feminino, apresenta diarreia há 16 dias com fezes líquidas, volumosas e sem sangue. Mãe nega febre e vômitos. Ao exame está hidratada com distensão abdominal, peristaltismo aumentado e importante assadura na área de fralda. Durante o exame, eliminou fezes com característica “explosiva”. Perdeu 400 gramas de peso neste período. Recebe alimentação artificial com fórmula láctea, frutas e sopa. Qual o diagnóstico MAIS PROVÁVEL que pode explicar a diarreia prolongada?

A

Diarreia osmótica por provável intolerância à lactose.

105
Q

O uso de probiótico tem demonstrado efeito benéfico, nos casos de etiologia bacteriana e quando iniciado nos primeiros três dias da doença

A

F manejo diarreia aguda

106
Q

Adolescente de 10 anos de idade, sexo feminino, há três dias apresenta febre alta (39ºC) e odinofagia. Nega tosse e coriza. Ao exame, apresenta certa prostração, halitose, hiperemia de orofaringe, presença de exsudato com pontos esbranquiçados nas amígdalas, edema de úvula e petéquias no palato mole. Fígado e baço não palpáveis. Restante do exame normal. Qual o diagnóstico MAIS PROVÁVEL e seu RESPECTIVO TRATAMENTO?

A

Faringoamigdalite estreptocócica - amoxicilina oral

107
Q

Evidências científicas mostram que aplicar várias vacinas ao mesmo tempo não causa aumento de eventos adversos sobre o sistema imunológico das crianças. As principais vantagens de aplicar várias vacinas ao mesmo tempo são: menos visitas à unidade básica de saúde, maior probabilidade de que o caléndario vacinal seja completado e menos injeções. Sobre esse tema, assinale a alternativa INCORRETA quanto à composiição das vacinas no Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde:

A

A vacina Dupla protege contra Tétano e Coqueluche.

108
Q

Recém-nascido com uma semana de vida, nascido a termo, peso de nascimento igual a 3.400 g, em aleitamento artificial, com fórmula infantil. Foi levado ao pronto-atendimento com quadro de vômitos, prostração e redução da diurese iniciados há dois dias. Ao exame físico, mostra desidratação leve. Os exames laboratoriais evidenciaram glicemia de 50mg/dL, Na+ sérico 110mEq/L, K+ sérico 7mEq/L, Cl- sérico 82mEq/L, ureia sérica 50mg/dL, creatinina sérica 0,7mg/dL, pH 7,30 e HCO3 17mmol/L. Valores de referência para a idade: Glicemia 65 a 99mg/dL; Na+ 136 a 146mmol/L; K+ 3,40 a 4,50mmol/L; CI- 98 a106mmol/L; Ureia 19 a 43mg/dL; creatinina recém-nascido(a termo): de 0,24 a 0,88mg/dL; pH 7,35 a 7,45; HCO3 21,0 a 28,0mmol/L. Assinale a alternativa que apresenta a suspeita diagnóstica MAIS PROVÁVEL e a conduta inicial MAIS ADEQUADA para esse quadro clínico e laboratorial:

A

Insuficiência Adrenal Primária devendo-se administrar infusão de glicose e sódio.

109
Q

(2020) Mãe de adolescente 12 anos, sexo feminino, procura a UBS para orientações devido ao aumento do numero de casos de sarampo em sua cidade. No cartão de vacinas da filha há o registro de 2 doses da vacina tríplice viral, sendo a última aos 4 anos de idade, nenhuma dose contra o HPV e nenhuma dose da MnC. Ela DEVE RECEBER as seguintes vacinas:

A

Duas doses da vacina HPV e uma dose da vacina MnC e não deve receber outra dose da tríplice viral.

110
Q

(2020) Menino de 2 anos e meio, queixa comportamento agitado e irritabilidade. Trata-se do terceiro filho do casal, mãe com 43 anos e pai com 50 anos. Os pais relatam que no primeiro ano de vida era um bebê tranquilo e gostava de dormir sozinho. No segundo ano de vida, os pais começaram a se preocupar com ataques de agitação e choro incontrolável em situações de frustração ou com barulho intenso. Acham que fala menos que os irmãos da mesma idade e não diz frases. Desconfiam que ele possa ter algum problema de audição pois não responde quando chamam seu nome e não presta atenção quando conversam com ele. Algumas pessoas dizem que ele é uma criança triste pois não gosta de brincar com outras crianças e fica irritado ao sugerirem que compartilhe seus brinquedos. A CD mais adequada é:

A

Avaliar o desenvolvimento neuropsicomotor e realizar triagem de transtorno do espectro autista por meio de instrumentos padronizados.

111
Q

(2020) Adolescente 10, telarca aos 9 e menarca aos 10. M3P2. A mais adequada para o momento:

A

a estatura está adequada para a idade e a puberdade está evoluindo no ritmo normal.

112
Q

(2020) RN menino com 28 dias de vida é trazido para primeira consulta, vem aceitando bem formula láctea e recebendo zidovudina por via oral. Mae refere ser infectada pelo HIV, fez pré-natal irregular e traz exames do segundo trimestre gestacional evidenciando replicação viral persistente apesar de estar, à época, tomando os antirretrovirais regularmente. CD MAIS ADEQUADA no momento:

A

Manter zidovudina até 4 semanas de vida e após, vacinar com BCG se peso maior que 2.000g, e também contra hepatite B.

113
Q

(2020) Filho de mãe com sífilis que iniciou tratamento 10 dias antes do parto com Penicilina Benzatina por VDRL 1:16. Filho com VD 1:8; proteínas aumentadas no liquor e VD não reator. CD:

A

Tratamento com penicilina cristalina por 10 dias, EV

114
Q

(2020) Criança 9, cefaleia frontotemporal, às vezes unilateral ou bilateral de intensidade moderada. Piora com atividade física e barulho.

A

Enxaqueca.
Orientar o uso de analgésico ou anti-inflamatório não esteroidal no início da crise.

115
Q

(2020) Lesões eczematosas nas superfícies flexoras, dobras poplíteas, antecubitais, pulsos e transição glúteo-coxas. Tem áreas de hiperemia e descamação variáveis, com algumas lesões com componente de liquenificação. O prurido intensifica a noite já usou hidratantes, pomadas de corticoide e anti-histamínico oral com melhoras parciais e transitórias. O diagnóstico mais provável:

A

Dermatite atópica.

116
Q

(2020) Adolescente 10 com dor de garganta ha uma semana. Ha 4 dias iniciou dispneia e prescrito amoxi 90mg/kg/dia . Retorna com febre mialgia dispneia sons respiratórios diminuídos nas bases com crepitações finas bilaterais. CD:

A

Associar azitromicina.

117
Q

(2020) 6 ano. Há dois dias dor garganta odinofagia e febre. Aumento e hiperemia de amígdalas, úvula e petéquias no palato mole e adenomegalia cervical anterior dolorosa. CD propedêutica mais adequada:

A

Teste rápido para antígenos estreptocócicos.

118
Q

(2020) 8 anos, febre baixa coriza tosse ha 2d. Últimas 24h piora com dispneia, “chieira” e dor torácica. 2 a 3 crises por ano. PFE 60% sibilos ins e expiratorios difusos, com tempo exp prolongado. A CD terapêutica inicial (“dose de ataque”) mais adequada é prescrever:

A

B-2-agonista de curta duração, em inalador dosimétrico com espaçador, 4 jatos de 20 em 20 minutos por 1h.

119
Q

(2020) Medida recomendada para prevenir crises da anemia falciforme (SS):

A

Hidratação oral frequente.

120
Q

(2020) Paciente de 11 anos com sangramento anal e dor ha 24h. Edema e fissura com sangramento. Se recusa a falar sobre.CD mais adequada:

A

Solicitar o teste rápido treponemico e, se positivo, indicar o tratamento com PenBen antes do resultado do teste nao-treponemico.

121
Q

(2020) Suspeita de meningite:

A

O exame de reação em cadeia da polimerase para pesquisa de Neisseria meningitidis está indicado tanto no liquor quanto no sangue.

122
Q

(2020) Criança com plaquetopenia, hemácias baixas. Dor em MMII, Hb baixo..
CD:

A

Iniciar hiperidratação venosa.

123
Q

(2020) Criança de 8 anos interior da mata de MG, febre cefaleia e mialgia há 6 dias. No 3o dia exantema maculopapular, sem prurido. As lesões iniciaram no tornozelo, punhos e antebracos e se espalharam para palmas das mãos e plantas dos pés e depois braços pernas e tronco, poupando a face. Notam-se petequias e algumas áreas de equimose nas extremidades. Edema peripalpebral e hiperemia conjuntivas. Plaquetas baixas, PCR aumentado, TGO ligeiramente aumentado. HD mais provável:

A

febre maculosa.

124
Q

Sobre as doenças virais imunopreveníveis, é CORRETO afirmar
A) A administração de vacina em até 72 horas após exposição a casos de sarampo, rubéola, varicela ou caxumba reduz o risco de aquisição destas doenças.
B) A caxumba é doença restrita às glândulas salivares, sendo que cerca de um terço dos infectados são assintomáticos.
C) A eliminação do vírus da rubéola na urina e em secreção nasofaríngea por crianças com rubéola congênita pode ocorrer até mais de um ano após seu nascimento.
D) O sarampo, doença caracterizada por febre, exantema e sintomas catarrais (tosse, coriza, conjuntivite), teve os últimos casos autóctones notificados no Brasil no ano de 2000.

A

C

125
Q

O bloqueio vacinal para sarampo pode ser feito para crianças (conforme situação vacinal do contato do caso) até 72h após ocorrido o contato. Já o bloqueio com uso de imunoglobulina pode ser feito até 6 dias após o contato e está indicado para < 6 meses, grávidas e imunodeprimidos.

A

Bloqueio vacinal e imunoglobulina são opções de profilaxia pós exposição nos quadros infecciosos virais.
O bloqueio vacinal pós-contato (com a vacina contra sarampo, rubéola e caxumba) pode ser considerado em indivíduos imunocompetentes suscetíveis, ou seja, naqueles com contato íntimo (no mesmo domicílio ou na mesma sala de aula, por exemplo) em até 72 horas. Mas, deve-se evitar em gestantes, nos menores de 6 meses e imunodeprimidos.
Para a varicela, esse prazo pode se prolongar por até 5 dias, respeitando-se a indicação para individuo imunocompetente e suscetível com contato íntimo.

126
Q

A vacinação pós contato é recomendada para casos de contactantes de pacientes com rubéola e caxumba, porém não apresenta a eficácia de bloqueio apresentada pela vacinação pós-contato de sarampo.

A

Verdadeiro. É mais eficaz no sarampo.

127
Q

É causado pelo parvovírus B19 e apresenta exantema trifásico: nos 2 primeiros dias, há rubor intenso (face esbofeteada) e a partir do 3º dia, inicia-se exantema reticular mais visível na superfície EXTENSORA dos membros. A 3ª fase é a recidiva que pode ocorrer após muito tempo, quando a criança é exposta a alguns fatores externos, como sol, calor e exercício físico.

A

Eritema infeccioso.

128
Q

Criança de 4 anos de idade, apresentava erupção avermelhada nas bochechas e palidez perioral. No dia seguinte, surgiu erupção maculopapular nos membros superiores e inferiores. Região da orofaringe sem alterações. No 4° dia de evolução, mantém-se afebril, com bom estado geral e, apesar do desaparecimento das lesões da face, as dos membros persistem. O diagnóstico mais provável para este caso é:

A

Eritema infeccioso.

129
Q

não é frequente aos 4 anos de idade, o exantema surge após um período de 3 a 5 dias de febre elevada

A

exantema súbito

130
Q

há exsudato faríngeo com febre prolongada, linfadenopatia e é comum o surgimento de hepatoesplenomegalia;

A

mononucleose infecciosa

131
Q

há, inicialmente, febre, tosse, coriza e/ou conjuntivite, surgindo um exantema eritematoso maculopapular, que costuma se iniciar na região retroauricular e tem progressão crânio-caudal.

A

sarampo

132
Q

Criança de 4 anos de idade, gênero masculino, apresenta febre, exantema maculopapular generalizado, acompanhado de linfadenopatia occipital e retroauricular há três dias. História vacinal completa. Diante deste caso, deve-se suspeitar de:

A

Rubéola.

  • o surgimento da linfadenopatia retroauricular e occiptal associado a esse exantema é característico da rubéola.

O histórico de vacina contra a rubéola não afasta a suspeita dessa doença, embora diminua o risco.

133
Q

Todos os casos suspeitos de rubéola devem ser notificados. E quem deve ser considerado suspeito?

A

O paciente que apresentar febre e exantema maculopapular, acompanhado de linfoadenopatia retroauricular e/ou occipital e/ou cervical, independentemente da idade e da situação vacinal.
História de viagem para locais com circulação do vírus da rubéola, nos últimos 30 dias, ou história de contato, no mesmo período, com alguém que viajou para local com circulação viral também indica que o indivíduo é um caso suspeito.

134
Q

Criança de sete anos com queixas de prostração, tosse seca, cefaleia, perda de apetite, febre, aparecimento de manchas vermelhas pelo corpo e história de viagem há 15 dias a São Paulo. Ao exame, apresenta coriza, conjuntivite bilateral, e exantema cutâneo maculopapular de direção cefalocaudal. Assinale a alternativa condizente com as medidas preconizadas pelo Ministério da Saúde em 2019 para atendimento a portadores dessa doença, na UBS.
A) A sorologia para a detecção de IgM deve ser realizada preferencialmente após o 8º dia do aparecimento do exantema
B) O bloqueio vacinal seletivo fica limitado aos contatos com os casos confirmados
*C) O profissional de saúde deve utilizar máscara N95 durante o atendimento de todo caso suspeito e o paciente deve usar máscara cirúrgica
D) O tratamento profilático com antibióticos está indicado para prevenir as complicações por infecções bacterianas secundárias

A

Ministério da Saúde para atendimento a portadores do Sarampo:

iniciar isolamento respiratório por 4 dias, se for imunocompetente ou até o fim dos sintomas se for imunossuprimito;
iniciar Vitamina A, para evitar carências desta vitamina que podem favorecer a cegueira e quadros mais severos da doença;
avaliação sorológica para Sarampo no primeiro atendimento e repetir se necessário;
estabelecer bloqueio vacinal nos contactantes, seja o caso suspeito ou confirmado em até 72 horas após contato.
Não há indicação do uso de antibióticos profiláticos. Já os profissionais de saúde devem usar máscaras N95 durante o atendimento. O paciente deve usar máscara cirúrgica e aqueles profissionais sem histórico de vacinação não devem ter acesso à sala de atendimento por 2 horas após a saída do paciente.

135
Q

Assinale a opção que apresenta MEDIDA PREVENTIVA ADEQUADA correspondente às situações clínicas abaixo relacionadas, no caso de uma criança que está frequentando escola:
A) Conjuntivite virótica: retornar às aulas 24 horas após início do tratamento
B) Escarlatina: afastar das aulas até o final do tratamento com antibiótico
C) Pediculose: não há necessidade de afastamento das aulas
D) Varicela: afastar das aulas até o desaparecimento da última lesão

A

C

136
Q

Bloqueio vacinal e imunoglobulina são opções de profilaxia pós exposição nos quadros infecciosos virais.
O bloqueio vacinal pós-contato (com a vacina contra sarampo, rubéola e caxumba) pode ser considerado em indivíduos imunocompetentes suscetíveis, ou seja, naqueles com contato íntimo (no mesmo domicílio ou na mesma sala de aula, por exemplo) em até 72 horas. Mas, deve-se evitar em gestantes, nos menores de 6 meses e imunodeprimidos.
Para a varicela, esse prazo pode se prolongar por até 5 dias, respeitando-se a indicação para individuo imunocompetente e suscetível com contato íntimo.

A

Verdadeiro

137
Q

Neonatos com síndrome da rubéola congênita permanecem eliminando o vírus da rubéola, especialmente na urina, por um período prolongado, que pode chegar até mais de 1 ano pós-nascimento, o que exige isolamento para evitar contaminação.

A

Correto

138
Q

A complicação mais comum de varicela é infecção secundária das vesículas, mas complicações menos comuns podem ocorrer, como a síndrome de Guillain-Barré e pneumonia (indicação de aciclovir intravenoso), além da ataxia cerebelar (apresentação frequente nas crianças).

A

Correto

139
Q

O que estabelece o Ministério da Saúde para atendimento a portadores do Sarampo:

iniciar isolamento respiratório por 4 dias, se for imunocompetente ou até o fim dos sintomas se for imunossuprimito;
iniciar Vitamina A, para evitar carências desta vitamina que podem favorecer a cegueira e quadros mais severos da doença;
avaliação sorológica para Sarampo no primeiro atendimento e repetir se necessário;
estabelecer bloqueio vacinal nos contactantes, seja o caso suspeito ou confirmado em até 72 horas após contato.

A

Não há indicação do uso de antibióticos profiláticos. Já os profissionais de saúde devem usar máscaras N95 durante o atendimento. O paciente deve usar máscara cirúrgica e aqueles profissionais sem histórico de vacinação não devem ter acesso à sala de atendimento por 2 horas após a saída do paciente.

140
Q

Em relação ao uso de drogas durante a gravidez e a lactação, assinalar a alternativa CORRETA?
A) Os antidepressivos não passam para o leite materno.
B) Mulheres podem usar medicamentos contra Herpes, como o Aciclovir, durante a gravidez.
C) Os únicos antibióticos contraindicados durante a lactação são a Eritromicina e a Tetraciclina.
D) Os Inibidores da Recaptação da Serotonina são contraindicados durante a amamentação.

A

B

141
Q

Marque a alternativa ERRADA, em relação à amamentação:
A) A hepatite B é uma doença potencialmente transmissível pelo leite materno.
B) A toxoplasmose não é transmitida via leite humano.
C) A tuberculose é uma doença transmissível pelo leite humano.
D) Uma mãe não deve amamentar o filho de outra.

A

C

142
Q

Considere que uma nutriz, cujo filho de quatro meses está em aleitamento materno exclusivo, planeja o seu retorno ao trabalho e, por essa razão, solicita informações sobre como ordenhar e estocar seu leite. Em relação às orientações que podem ser dadas a essa nutriz quanto à conservação e/ou ao descongelamento do leite humano ordenhado, assinale a alternativa INCORRETA:
A) O leite deve ser aquecido em banho-maria, fora do fogo.
B) O leite deve ser descongelado em temperatura ambiente.
C) O leite pode ser conservado em congelador por 15 dias.
D) O leite pode ser consevado em geladeira por dois dias.

A

D

O leite materno ordenhado em casa deve ser coletado em frasco de vidro com tampa de plástico, após desprezar as primeiras gotas.

O material de coleta deve ser fervido previamente por 15 minutos e estar seco no momento da coleta. Assim como é essencial a higiene materna adequada: mãos e antebraços lavados previamente com água e sabonete, uso de máscara e o cabelo estar preso (ou em uso de touca) durante a ordenha.

A conservação do leite humano segue uma regra, lembra qual é?

É a regra “DDD” (Duas - Doze - Duas):

se ficar em ar ambiente, o consumo deve ser imediato ou em até Duas horas;
se ficar em geladeira, deve ser utilizado em até Doze horas;
se ficar no congelador ou freezer, deve ser utilizado por até Duas semanas.
A data e a hora da coleta devem ser anotadas na tampa do frasco.

Quanto ao descongelamento para que o leite seja oferecido à criança, o recipiente deve ser colocado em banho-maria com água potável e permanecer na água quente (fora do fogo) até descongelar o leite completamente.

143
Q

Qual alternativa está ERRADA em relação ao uso de leite de vaca não modificado no primeiro ano de vida?
A) A maioria dos lactentes brasileiros de 0 a 12 meses que não recebe leite materno exclusivo são alimentados com esse tipo de leite
B) Tem maior relação com deficiência de ferro
C) O esvaziamento gástrico é mais lento quando se compara com lactentes recebendo fómulas modificadas
D) Por seu maior teor de lactose, tem papel relevante nas cólicas e regurgitações dos lactentes

A

D

As provas exploram de forma recorrente três aspectos sobre o tema Aleitamento Materno:

composição do leite humano, em comparação com o leite de vaca integral;
contraindicações do aleitamento;
manejo das dificuldades relacionadas com a amamentação (mastite, fissuras etc.).
Quando comparado ao leite de vaca, o leite humano apresenta:
maior quantidade energética (kcal);
maior oferta de carboidratos, especialmente lactose;
quantidade semelhante de oferta lipídica (porém de melhor qualidade - ácidos graxos, acido linoleico);
menor oferta proteica (não leva a sobrecarga renal);
melhor qualidade proteica (proteína do soro - 80% e caseína - 20%);
menor quantidade de sódio, potássio, cálcio, fósforo, magnésio;
quantidade semelhante de ferro (no entanto é de melhor absorção);
fatores imunológicos (IgA, IgM, IgG, lactoferrina, fator bífido).
Portanto, a alternativa D é a resposta desta questão, uma vez que o conteúdo de lactose é maior no leite humano.

Atenção! O leite da mãe de prematuro apresenta teor de lactose menor

144
Q

Aleitamento pode ser dividido em: exclusivo (apenas leite materno e medicamentos, se necessário), predominante (LM + água + chás + sucos de frutas), parcial ou misto (LM + outros tipos de leite) e complementado (LM + alimento sólido ou semissólido).

A

Aleitamento materno parcial ou misto ocorre quando se oferta leite materno e __________ .

(outros tipos de leite)

145
Q

Sobre o aleitamento materno, assinale a alternativa CORRETA:
A) Em regiões muito secas e quentes, pode ser necessário completar a amamentação de crianças de 4 a 6 meses com água filtrada e fervida para evitar a desidratação.
B) O leite materno, até os 6 meses de idade da criança, quando oferecido exclusivamente, fornece a quantidade necessária de vitamina D e zinco para a criança.
C) Em mulheres que possuem mamilos planos ou invertidos é importante já no pré-natal orientar exercícios de tração para os mamilos no intuito de torná-los preparados para a amamentação.
D) Na situação em que ocorre mastite e que pode cursar com infecção bacteriana, o tratamento com antibiótico adequado pode ser necessário e a amamentação pode ser mantida.

A

D

146
Q

Em relação à alimentação do lactente, segundo as recomendações do Ministério da Saúde do Brasil, está CORRETO afirmar:
A) A introdução do ovo deve ser realizada aos nove meses, iniciando-se pela clara
B) O aleitamento materno está recomendado até o primeiro ano de vida, juntamente com a alimentação complementar
C) Em caso de aleitamento materno, o intervalo entre as mamadas deve ser de três horas e o tempo de mamadas de 30 minutos
D) Peixes podem ser introduzidos como parte da papa principal, assim que a criança complementar os seis meses

A

D

147
Q

No aleitamento materno__________, são ofertados leite materno, água e chás; no exclusivo, apenas leite materno.

A

predominante.

148
Q
A
149
Q
A