aaxcgktff Flashcards

(176 cards)

1
Q

Menarca precoce

A

Antes dos 11 anos

dependendo da referência pode ser antes dos 12 ou 10 anos

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2
Q

Climatério

A

Início do declínio da atividade gonadal até a senectude (65 anos)

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3
Q

Menopausa precoce

A

Antes dos 40 anos

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4
Q

Menopausa tardia

A

Após 55 anos (alguns autores 50 anos)

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5
Q

Amenorréia primária

A

Ausência de menstruação aos 14 anos sem caracteres secundários

Ausência de menstruaçao aos 16 anos com caracteres secundários

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6
Q

Amenorréia secundária

A

Ausência de menstruação por 3 ciclos (se regulares) ou 6 meses

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7
Q

Investigação amenorréia primária

A

1) Excluir gravidez (beta-HCG)
2) Dosar TSH e prolactina
3) Teste da progesterona (por 5d, espera 7d; positivo: ANOVULAÇÃO, SOP)
4) Teste do estrogênio 21d + progesterona 5d (neg: fator uterovaginal; ex: sd Asherman)
5) Dosagem de FSH (maior que 20, causa ovariana, FOP, sd Savage; menor que 5 ou normal, causa central)
6) Teste do GnRH (dosa LH/FSH pré e pós GnRH; se aumentar LH/FSH: sd Kallman, anorexia, estresse; se não aumentar LH/FSH: sd Sheehan, prolactinoma)

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8
Q

Causas uterovaginais de amenorréia (compartimento 1)

A

Primária: hímen imperfurado, sd Rokitansky, malformações mullerianas, sd Morris, hermafroditismo verdadeiro

Secundárias: sd Asherman, obstrução cervical, tuberculose genital, atrofia endometrial (metrose de receptividade

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9
Q

Causas gonadais de amenorréia (compartimento 2)

A

Primária: Sd de Swyer, disgenesia gonadal, sd Turner, deficiência de 5 alfa-redutase, hiperplasia adrenal congênita, sd Savage (resistência ovariana)

Secundária: SOP, falência ovariana precoce

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10
Q

Causas hipofisárias de amenorréia (compartimento 3)

A

Primária: tumores, sd sela vazia

Secundárias: prolactinoma, hiperprolactinemia, lesões hipofisárias

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11
Q

Causas hipotalâmicas de amenorréia (compartimento 4)

A

Primária: sd de Kallman, tumores constitucionais da puberdade

Secundária: estresse, exercícios físicos intensos, anorexia, tumores (craniofaringeoma), pseudociese

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12
Q

Sd Morris

A

Defeito nos receptores androgênicos, insensibilidade completa a androgênios, pseudo-hermafroditismo MASCULINO

46XY com genitália externa feminina, sem genitália interna; gônadas masculinas, fenótipo feminino; ausência de pêlos

Tratamento: neovagina, reposição hormonal e gonadectomia (risco malignização)

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13
Q

Sd Mayer-Rokitansky-Kuster-Hause

A

Anomalia do desenvolvimento dos ductos de Müller (agenesia da genitália interna)

46 XX com genitália externa feminina sem genitália interna; gônadas femininas; fenótipo feminino; MALFORMAÇÕES RENAIS ASSOCIADAS

Diferencial com Morris: presença de pêlos normais

Tratamento: neovagina

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14
Q

Hiperplasia adrenal congênita

A

Deficiência da 21-hidroxilase (90% dos casos)

PRINCIPAL CAUSA DE PSEUDO-HERMAFRODITISMO

Gônadas femininas; genitália ambígua

Dx: dosar 17-OH-progesterona, 21-desoxicortisol e androstenediona no líquido amniótico

Forma perdedora de sal: crise hipovolêmica, hiponatremia, hipercalemia, acidose

Forma virilizante simples: diagnóstico ao nascer

Forma não-clássica (tardia): acne, puberdade precoce, amenorréia, clitoromegalia, infertilidade, hirsutismo

Tratamento: dexametasona + correção cirúrgica

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15
Q

Principal causa de pseudo-hermafroditismo feminino

A

Hiperplasia adrenal congênita

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16
Q

Sd Kallman

A

Falha na migração de células neuronais

46 XX; anosmia; hipogonadismo hipogonadotrófico; cegueira par cores

Gônadas femininas, fenótipo feminino com infantilismo sexual

Tratamento: administração pulsátil de GnRH ou reposição com estrogênio + progesterona

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17
Q

Tratamento prolactinoma

A

Cabergolina ou bromocriptina

Cirurgia em casos refratários

Obs: principal causa de hiperprolactinemia é medicamentosa

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18
Q

Sd Asherman

A

Sinéquias uterinas pós curetagem ou processo inflamatório (DIP, endometrite tuberculosa)

Amenorréia secundária com teste estrogênio + progesterona negativo

Tratamento: lise histeroscópica das sinéquias

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19
Q

Sd Savage

A

Resistência à ação das gonadotrofinas ou ausência de receptores ovarianos

Clínica de falência ovariana precoce

Tratamento: reposição hormonal

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20
Q

Sd Turner

A
45X0
Disgenesia gonadal (ovários em fita) (principal causa de disgenesia gonadal)

Genitália interna e externa femininas, pescoço alado, tórax em escudo, baixa estatura, cúbito valgo, hipertelorismo mamilar, quarto e quinto metacarpianos curtos, implantação baixa de cabelos, ausência de desenvolvimento puberal, amenorréia primária, útero infantil e ovários não funcionantes

GH, reposição hormonal, gonadectomia se houver mosaicismo Y

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21
Q

Principal causa de disgenesia gonadal

A

Turner (45X0)

Obs: Swyer (46XY)

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22
Q

Sd de Swyer

A

Disgenesia gonadal 46XY
Anéis fibrosos no lugar dos testículos, genitáia interna e externa fenotipicamente feminina
Pode ser por mutação do SRY
Amenorréia primária, crescimento eunucóide, trompas e útero normais ou rudimentares, gônadas em fita, ausência de caracteres secundários, infantilismo genital

Tratamento: reposição hormonal + remoção de gônadas pelo risco de malignização

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23
Q

Deficiência de 5 alfa redutase

A

Impede transformação de testosterona em DHT
Ausência de diferenciação da genitália externa masculina
46 XY, testículos, genitália ambígua
Dx: relação testosterona/DHT alta

Tratamento depende do sexo de criação

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24
Q

Falência ovariana precoce

A

Falência ovariana antes dos 40 anos

Irradiação pélvica, QT, infeccções, doenças autoimunes, cirurgias, tumores, resistência ovariana às gonadotrofinas (sd Savage)

Sintomas climatéricos, risco de osteoporose

Tratamento: TRH

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25
Amenorréia primária com caracteres sexuais ausentes (investigação)
Dosar FSH e solciitar cariótico FSH elevado + X0 Turner FSH elevado + XX ou XY: disgenesia gonadal pura, sd Savage, sd Swyer, deficiência de 17-alfa-hidroxilase FSH baixo + XX: atraso fisiológico, Kallman, tumores SNC FSH baixo + XY: deficiência de 5-alfa-redutase
26
Amenorréia primária com caracteres sexuais presentes (investigação)
Excluir gravidez Útero normal: TSH, PRL, FSH e estrogênio Útero ausente ou malformado: cariótipo
27
O que diminui na SOP
SHBG e IGFBP-1 FSH pode estar reduzido ou normal Obs: o resto aumenta, incluindo estrógenos
28
Critérios de Rotterdam para diagnóstico de SOP
1) Oligo ou anovulação 2) Sinais clínicos ou bioquímicos de hiperandrogenismo 3) Ovários policísticos USG: mais de 10 cm³ ou pelo menos 12 folículos 2 critérios fecham o diagnóstico se forem excluídas situações que levam a quadros semelhantes (hiperprolactinemia, hipotireoidismo, hiperplasia adrenal, anovulação hipotalâmica, falência ovariana)
29
Repercussões clínicas da SOP
``` DM Hiperplasia/Ca de endométrio Ca de mama e ovário Fibrinólise diminuída HAS Aterosclerose, DLP ```
30
Tratamento SOP
Perda de peso (controle nutricional + exercícios físicos) Irregularidade menstrual: ACO (ciproterona) Hirsutismo: ciproterona, espironolactona, laser Infertilidade: clomifeno (primeira linha), gonadotrofinas, metformina Resistência insulínica: metformina
31
Hirsutismo idiopático
Hirsutismo com ciclos regulares e ovulatórios sem associação a alterações hormonais Atividade de 5-alfa-redutase aumentada (aumenta conversão local de testosterona para DHT) Tratamento com espironolactona (efeito adverso ciclos irregulares e escapes menstruiais)
32
Relação LH/FSH na puberdade precoce central x pseudopuberdade precoce
Central relação LH/FSH maior que 1 Pseudopuberdade precoce relação LH/FSH menor que 1 Níveis de LH e FSH púberes na central e pré-púberes na pseudopuberdade Obs: na puberdade precoce central o teste do GnRH terá padrão púbere (não suprimido) e os ovários terão folículos na USG pélvica (contra padrão pré-púbere ou tumor funcional na pseudopuberdade precoce)
33
Causas de puberdade precoce
Central: idiopática, familiar, craniofaringeoma e outros tumores, cistos, hidrocefalia, infecções, lesões traumáticas, irradiação, hamartomas hipotalâmicos produtores de GnRH, neurofibromatose, Prader-Willi, esclerose tuberosa Pseudopuberdade precoce: hormônios exógenos, hipotireoidismo, tumores/cistos de ovários funcionais, tumores adrenais, sd McCune-Albright
34
Sd McCune Albright
Displasia fibrosa óssea + manchas café-com-leite + pseudopuberdade precoce Obs: pseudopuberdade precoce geralmente LH/FSH menor que 1
35
Causas de infertilidade
Fator masculino 35% Tubuloperitoneal 35% Anovulação 15%
36
Condição que indica doação de sêmen para tratamento de infertilidade
Azoospermia Obs: menos de 5 milhões de espermatozóides indica FIV, mais de 5 milhões permite inseminação intrauterina Obs: morfologia de Kruger é a contagem de espermatozóides normais
37
Exame inicial para avaliação de fator tuboperitoneal na infertilidade
Histerossalpingografia Prova de Cotte positiva = permeabilidade tubária Obs: em caso de obstrução ou aderências pélvicas realizar VLP
38
Avaliação da reserva funcional ovariana
Entre segundo e quinto dias do ciclo USGTV contagem de folículos antrais Dosagem de FSH e estradiol
39
Tratamento infertilidade conforme fatores alterados
``` Masculino: maioria FIV (pode ser inseminação intrauterina se mais de 5 milhões de espermatozóides) Tuboperitoneal: laparoscopia Uterino: cirurgia Cervical: inseminação intrauterina Ovariano: clomifeno (antiestrogênico) ```
40
Exames iniciais para avaliação de infertilidade
Espermograma (se alterado esperar 12 semanas e repetir) Histerossalpingografia USGTV Hormônios (FSH e estrogênio 2-5 dias de ciclo; prolactina, TSH)
41
Indicações para TRH
Sistêmica: fogachos Com útero E+P, sem útero E sem P (exceto endometriose) Estrogênio oral se LDL alto e/ou HDL baixo; parenteral em outras patologias (incluindo hipertrigliceridemia) Progesterona por qualquer via Obs: reduz risco osteoporose e Ca cólon (não são indicações) Atrofia genital: estrogênio tópico (progesterona dispensável)
42
Fatores de risco para osteoporose
``` Idade HF Raça branca Biotipo magro Sedentarismo Tabagismo Álcool Cafeína Baixa ingesta cálcio e fósforo ``` Obs: tratamento com bisfosfonados (alendronato e risendronato), efeito colateral esofagite erosiva
43
Contraindicações absolutas a TRH
``` Ca mama e endométrio (prévio ou atual) TVP/TEP (prévio ou atual) Sangramento vaginal indeterminado Doença hepática ativa IAM/DAC? (pode ser relativa) Porfiria? (pode ser relativa) ```
44
Mecanismo de ação DIU de cobre
Ação espermicida, irritativa e inflamatória no endométrio Obs: dura 10 anos Obs: DIU de cobre pode ser método de contracepção de emergência exceto em caso de violência sexual
45
Mecanismo de ação DIU progesterona
Atrofia endométrio, altera muco e motilidade ciliar tubária Obs: dura 5 anos
46
Infecção DIU
Mais frequente no primeiro mês, retirar se não responder a ATB
47
Contraindicações DIU
``` Suspeita de gravidez Distorção de cavidade Sangramento inexplicado Infecção intrauterina ativa Ca ginecológico ```
48
Contraindicação 4 a métodos anticoncepcionais com progesterona sistêmica
Ca mama atual
49
Mecanismo de ação minipílula
Atrofia endometrial, espessamento muco Obs: não é anovulatória, indicada durante amenorréia lactacional ou final da vida reprodutiva Obs: contraindicação 4 Ca mama atual
50
Mecanismo de ação anticoncepcional injetável trimestral
ANOVULAÇÃO, atrofia endométrio, espessamento muco Obs: contraindicação 4 Ca mama atual
51
Mecanismo de ação anticoncepcionais combinados
ANOVULAÇÃO, altera movimento trompas, altera muco cervical (espessa), atrofia endométrio
52
Contraindicações absolutas anticoncepcionais combinados
``` CA mama atual Fumo após os 35 anos (mais de 15 cigarros/dia) HAS grave IAM, AVE TVP/TEP Enxaqueca com aura ```
53
Anticoncepcionais em lactantes
Menos de 6 semanas após parto: contraindicados métodos sistêmicos Entre 6 semanas e 6 meses: minipílula Após 6 meses: ACO Obs: métodos combinados contraindicados nos primeiros 21 dias do pós-parto mesmo sem amamentação Obs: DIU de cobre pode ser implantado nas primeiras 48h do pós parto; DIU é contraindicado entre 48h e 4 semanas pós parto
54
Contracepção de emergência
Levonorgestrel 1,5 mg dose única em até 5 dias (melhor em 72h) (sem contraindicações) Yuzpe: 100mcg etinilestradiol + 0,5 mg levonorgestrel em até 5 dias (melhor em 72h) (contraindicações iguais às dos ACOs; contraindicado se uso de antirretrovirais) DIU de cobre em até 5 dias (exceto se violência sexual)
55
Esterilização cirúrgica
Consentimento do cônjuge Mais de 25 anos OU 2 filhos vivos OU risco de vida da mulher ou futuro concepto 60 dias entre manifestação da vontade e cirurgia Notificar Proibida durante parto e até 42 dias após parto ou aborto
56
Causas de sangramento uterino anormal por faixa etária
RN: privação hormonal Crianças: corpo estranho Adolescentes: disfuncional Adultas: anormalidades da gestação (principal); disfuncional; neoplasias (miomas, pólipos, Ca endométrio, hiperplasia); infecções (DIP, cervicite) Pós menopausa: atrofia/TRH (principais), Ca endométrio
57
Espessura do endométrio pós-menopausa
até 4-5 mm sem TRH | até 8 mm com TRH
58
Miomas uterinos origem clonal
Monoclonal
59
Diagnóstico de certeza mioma uterino
Histopatológico
60
Degeneração mais comum de mioma uterino
Hialina Obs: na gravidez a mais comum é a rubra Obs: degeneração sarcomatosa suspeitada quando há crescimento acelerado na pós-menopausa
61
Tratamento clínico mioma uterino
Danazol, getrinona, análogos de GnRH, inibidores de aromatase, DIU de progesterona Indicado: redução tumoral; controle de perda sanguínea; na perimenopausa; em casos de risco cirúrgico elevado
62
Indicações de embolização mioma uterino
Pacientes sintomáticas com miomas volumosos e múltiplos, não pedunculados, não degenerados que desejem preservar o útero
63
Avaliação endometrial na suspeita de Ca endométrio
USGTV (mais de 4-5 mm sem TRH; mais de 8 mm com TRH) Se USGTV alterado: Histeroscopia (escolha, padrão-ouro) Cureta de Novak (ambulatorial, biópsia às cegas) Curetagem em CC (biópsia às cegas)
64
Avaliação de pólipo endometrial
Polipectomia sempre pois só histopatológico diferencia pólipo benigno de maligno
65
Teoria de Sampson
Refluxo menstrual causa endometriose
66
Fatores de risco para endometriose
HF, malformações uterinas, menarca precoce, ciclos menstruais curtos, duração do fluxo menstrual aumentada, fluxo menstrual aumentado, estenoses cervicais, baixo IMC, primeira gestação tardia, nuliparidade, raça branca ou asiática, consumo exagerado de café e álcool
67
Localização mais frequente endometriose
``` Ovários (principal) Fundo de saco posterior (Douglas) Fundo de saco anterior Ligamento largo Ligamentos uterossacros Trompas Cólon sigmóide Apêndice ``` (ordem decrescente)
68
Sítio de acometimento extragenital mais comum na endometriose
Intestino (principalmente sigmóide) Obs: teoria de disseminação linfática explica endometriose à distância (ex: pleura)
69
Diagnóstico endometriose
Com sintomas típicos se queixa for apenas dor: prova terapêutica USGTV pode identificar endometriomas maiores de 5 mm (estruturas císticas com ecos internos dispersos e paredes com focos ecogênico); preparo intestinal aumenta a sensibilidade da USGTV RNM é bom exame não invasivo, mas menos sensível que a VLP Laparoscopia padrão-ouro CA 125: boa sensibilidade, correlação com gravidade; acompanhamento do tratamento Obs: clínica não tem relação com tamanho/quantidade de lesões
70
Tratamento endometriose
Dor: tto clínico (ACO, AINE) Endometrioma: cistectomia (aspiração pode recidivar) Infertilidade: laparoscopia com ou sem Bx; FIV em casos graves Profunda: cirurgia apenas se muito sintomática, refratária ao tratamento clínico
71
Vaginose bacteriana
Gardnerella vaginalis e outros anaeróbios Critérios de Amsel (3/4): 1) Corrimento fino, homogêneo, branco-acinzentado 2) pH maior que 4,5 3) Teste das aminas positivo 4) Clue cells no exame a fresco Não tratar Gardnerella assintomática Tratamento: metronidazol 500 mg VO 12/12h por 7 dias
72
Candidíase vaginal
Dx: corrimento branco aderido em nata; ph menor que 4,5 (assim como o do corrimento fisiológico); pseudo-hifas e esporos no exame a fresco Tratamento: preferencialmente tópico por 7-14 noites; segunda escolha pelo MS é fluconazol 150 mg VO dose única; grávidas apenas tto tópico Obs: candidíase de repetição fluconazol 100-200mg dose semanal por seis meses Obs: tratar parceiro em caso de balanopostite ou candidíase de repetição
73
Tricomoníase
Dx: corrimento amarelo-esverdeado, bolhoso, ph maior que 5, colo em framboesa, protozoário móvel no exame a fresco Tratamento: metronidazol 500 mg VO 12/12h por 7d (convocar e tratar parceiros); não pode tto tópico
74
Candidíase vaginal de repetição
6 ou mais episódios por ano
75
Teste das aminas mais característico de VB ou tricomoníase?
VB Geralmente positivo nas duas
76
Sífilis adquirida recente x tardia
Recente: infecção há menos de um ano Tardia: mais de um ano Obs: se latente e recente, pode tratar como secundária
77
Estágios sífilis
Primária: cancro duro; incubação 21 dias; protossifiloma; tto 2.400.000 UI penicilina benzatina IM Secundária: 4 a 8 semanas após desaparecimento da lesão primária; lesões cutaneomucosas não ulceradas simétricas, localizadas ou difusas; polimicrolinfonodopatia generalizada; regressão espontânea das lesões em 2-6 semanas sem cicatrizes; artralgia, febre baixa; roséolas sifílides, placa mucosa, condiloma plano, alopécia, madarose; 2x 2.400.000 UI penicilina benzatina IM, intervalo de uma semana entre doses Terciária: 3 a 20 anos após infecção; lesões cutaneomucosas (tubérculos ou gomas), cardiovasculares (aneurisma de aorta), artropatia de Charcot e neurológicas (tabes dorsalis); 3x 2.400.000 UI penicilina benzatina IM uma semana de intervalo entre doses
78
Sífilis congênita recente x tardia
Recente: manifestações antes dos dois anos Tardia: mais de 2 anos
79
Gravidez gemelar sinal Y
Dicoriônica diamniótica
80
Gravidez gemelar sinal T
Monocoriônica diamniótica
81
VDRL e FTA-Abs
VDRL+/FTA-Abs+: sífilis não tratada ou tratada recentemente VDRL-/FTA-Abs+: sífilis primária precoce ou doença de longa evolução; pode ser doença curada VDRL+/FTA-Abs-: falso-positivo (trombofilia, colagenose...) VDRL-/FTA-Abs+: negativo ou janela imunológica Obs: FTA-Abs é teste treponêmico, positiva primeiro, permanece positivo indefinidamente após cura
82
Reação de Jarisch-Herxheimer
Febre, calafrios, mialgia, cefaléia, hipotensão, exantema e exacerbação de lesões cutâneas após tratamento de sífilis. Decorrente de liberação de antígenos treponêmicos Tratamento sintomático, regressão espontânea, NÃO INTERROMPER TRATAMENTO
83
Cancro mole
H. ducreyi Múltiplas úlceras com fundo sujo, dolorosas, adenopatia que fistuliza por 1 orifício Tratamento: azitromicina 1g VO dose única; convocar e tratar parceiros
84
Linfogranuloma venéreo
Chlamydia trachomatis (L1, L2 e L3) Pápula/úlcera indolor, adenopatia dolorosa que fistuliza por múltiplos orifícios "bico de regador" Tratamento: doxiciclina 100 mg VO 12/12h 14-21 dias; convocar e tratar parceiros
85
Herpes genital
Múltiplas úlceras dolorosas de fundo limpo, vesículas, adenopatia dolorosa não fistuliza Tratamento: aciclovir 400 mg 3x/dia por 7-10 dias na primeira infecção, tratar recidivas por 5 dias; tratar parceiros apenas se sintomáticos
86
Donovanose
Calymmatobacterium (Klebsiella) granulomatis Úlcera profunda, indolor e crônica; Bx com corpúsculos de Donovan Tratamento: doxiciclina 100 mg VO 12/12h 21 dias ou até sumir a lesão
87
Agentes doença inflamatória pélvica
Inicialmente clamídia e gonococo, depois polimicrobiano
88
Diagnóstico doença inflamatória pélvica
3 critérios maiores + 1 menor OU 1 critério elaborado Maiores: 1) dor abdominal infraumbilical ou pélvica; 2) dor à palpação de anexos; 3) dor à mobilizaçao uterina Menores: 1) Tax maior que 38,3ºC; 2) conteúdo vaginal ou secreção cervical anormal; 3) massa pélvica; 4) leucocitose; ptn C reativa ou VHS; 5) mais de cinco leucóitos por campo na secreção endocervical; 6) comprovação laboratorial de infecção cervical por clamídia ou gonococo Elaborados: 1) histopatológico de endometrite; 2) abscesso tubo-ovariano ou de fundo de saco (USG ou RNM); 3) VLP com evidências de DIP
89
Tratamento DIP ambulatorial x hospitalar
Ambulatorial: não complicada; REAVALIAR EM 48-72H ceftriaxone 250mg IM DU + doxiciclina 100 mg VO 12/12h 14d Hospitalar: abscesso, peritonite, gestante, imunodeprimida, sem melhora após 72h de tto ambulatorial clinda + genta; após melhora vai pra casa com doxiciclina Se não melhorar, procurar abscesso
90
DIP que não melhora com ATBterapia
Procurar abscesso com USGTV
91
Sorotipos importantes HPV
16 e 18 mais oncogênicos 6 e 11 condiloma Obs: pelo laboratório, vacina bivalente 10-25 anos e quadrivalente 9-26 anos
92
Vacina HPV pelo SUS
2014: meninas 11-13 anos 2015: meninas 9-11 anos vacina quadrivalente 0, 6 e 60 meses (pelo lab é 0, 60 e 180 dias) Em março de 2015: vacinas pelo SUS para mulheres HIV+ 9-26 anos; setor privado pode vacinar mulheres com quadrivalente até 45 anos
93
Principais fatores de risco para transmissão vertical HIV
Carga viral e ruptura prolongada de membranas ovarianas
94
Esquema TARV para gestantes
Zidovudina (AZT) + Lamivudina (3TC) + Lopinavir/Ritonavir Obs: em mulheres com mais de 28 semanas não esperar resultados de carga viral e contagem de CD4 para iniciar Obs: antigamente o MS recomendava iniciar TARV em mulheres assintomáticas apenas se CD4 menor que 350, hoje recomenda iniciar para todas sem especificar quando Obs: Efavirenz contraindicado na gravidez
95
Profilaxia intraparto transmissão vertical HIV
Para todas as parturientes independentemente de tratamento prévio Zidovudina (AZT) IV ataque 2mg/kg em uma hora + infusão contínua 1mg/kg/h até clampeamento do cordão Em caso de cesariana, iniciar infusão 3h antes Obs: durante a gestação, TARV com zidovudina (AZT) + lamivudina (3TC) + liponavir/ritonavir Obs: profilaxia no RN com zidovudina (AZT) VO nas primeiras 4 semanas de vida (iniciar em 4h); associar nevirapina VO se mãe não fez TARV na getação ou se carga viral materna maior que 1000; não pode nevirapina se menos de 1,5 kg
96
Profilaxia transmissão vertical HIV no RN
Zidovudina (AZT) VO por 4 semanas (iniciar em até 4h) Associar Nevirapina VO se mãe não fez TARV ou se carga viral materna maior que 1000 Não pode Nevirapina se menos de 1,5 kg
97
Via de parto gestante HIV
Cesariana eletiva: carga viral desconhecida; carga viral anterior a 34 semanas; carga viral maior que 1000; mãe não fez TARV Cesariana imediata: se membranas amnióticas íntegras e dilatação cervical de até 3-4cm Parto vaginal: carga viral após 34 semanas menor que 1000; franco trabalho de parto com amniorrexe recente e previsão de parto menos de 4h (se previsão for parto demorado, cesariana)
98
Conduta atendimento vítima violência sexual
Profilaxias, NOTIFICAÇÃO, EXAMES Contracepção apenas se não tiver método eficaz; levonorgestrel 1,5 mg VO DU Virais: zidovudina(AZT) + lamivudina(3TC) + lopinavir/ritonavir (pode em gestante) Vacina HBV + imunoglobulina se não for vacinada Não virais: Penicilina benzatina, azitromicina, ceftriaxone, metronidazol (pode ser adiado) (ABC: azitro + benzetacil + ceftriaxone) Obs: não se faz profilaxia para herpes Exames: Admissão: conteúdo vaginal, VDRL, anti-HIV, HBsAg, HCV, transaminases, hemograma 2 semanas: transaminases + hemograma 6 semanas: conteúdo vaginal, VDRL, anti-HIV 3 meses: VDRL, anti-HIV, HBsAg, HCV 6 meses: anti-HIV, HBsAg, HCV
99
Dismenorréia primária
Dismenorréia na ausência de doença pélvica detectável (Dx de exclusão, de preferência após USG pélvica ou USGTV) Assiada a ciclos ovulatórios (início pouco após menarca, melhora com ACO) Teoria das prostaglandinas (melhor com AINEs) Teoria da vasopressina
100
Agente etiológico de DIP comum em usuárias de DIU
Actinomices israelli Obs: o risco de DIP em usuárias de DIU só é maior três semanas após implantação Obs: não há evidências para remover DIU em caso de DIP aguda
101
Sd de Fitz-Hugh-Curtis
Abscessos hepáticos em mulheres com infecção por clamídia ou gonococo Dor pleurítica à D e dor em HCD Aguda: exsudato purulento na cápsula de Glisson Crônica: aderências tipo "corda de violino" entre parede abdominal anterior e superfície hepática
102
Agentes etiológicos DIP em mulheres HIV+
Iguais a HIV- (gonococo e clamídia)
103
Padrão da incontinência urinária e esforço no estudo urodinâmico
Hipermobilidade vesical: pressão de perda de esforço maior que 90 cmH20 sem contração do detrusor Defeito esfincteriano: pressão de perda de esforço menor que 60 cmH20 sem contração do detrusor Tratamento: fisioterapia (geralmente não cobrado em prova), se não resolver: Sling Obs: antigamente hipermobilidade era tratada com cirurgia de Burch, hoje os dois padrões são tratados com Sling
104
Bexiga hiperativa
Contrações não inibidas do detrusor no estudo urodinâmico; URGÊNCIA Tratamento SEMPRE CLÍNICO Anticolinérgicos seletivos para receptores muscarínicos (oxibutinina/ tolterodina): deve-se excluir glaucoma de ângulo fechado, arritmias, gravidez e amamentação
105
Aparelho de sustentação pélvico
Diafragma urogenital (m. transverso profundo do períneo, músculos esfincter anal, uretral externo, músculos isquiocavernosos, bulbucabernosos e transversos superficiais do períneo) Diafragma pélvico (músculo elevador do ânus (porções ileococcígea, pubococcígea e puborretal) e músculo isquiococcígeo (ou coccígeo)) Fáscia endopélvica (dois folhetos)
106
Aparelho de suspensão pélvico
Ligamentos pubovesicouterinos (anterior) Ligamentos cardinais (paramétrios laterais; Mackenrodt) Ligamentos uterossacros
107
Conduta no prolapso uterino
Excluir colo hipertrófico com cervicometria Tratamento expectante, cirurgia de Manchester (estágios 1 e 2) ou histerectomia total vaginal (estágios 3 e 4) Se risco cirúrgico muito elevado e não tem mais atividade sexual: cirurgia de LeFort (colpocleise, fechamento da vagina)
108
Conduta no prolapso de cúpula uterina
Promontofixação Cirurgia de LeFort (colpocleise, fechamento da vagina)
109
Conduta no prolapso de parede anterior ou posterior da vagina
Se sintomático: colporrafia anterior ou posterior
110
Classificação POP Q
Aa e Ba: parede anterior Ap e Bp: parede posterior C: colo (ou cúpula) (geralmente mais proximal que D) D: fundo de saco (de Douglas) (não é descrito quando não há útero) cvt: comprimento vaginal total (8-10 cm) (-) antes do hímen (+) além do hímen
111
Desconforto miccional com bexiga cheia, melhora quando bexiga esvazia, hematúria ocasional, UCT negativa EAS normal
Síndrome da bexiga dolorosa (cistite intersticial)
112
Alterações funcionais benignas da mama
Dor mamária cíclica, adensamentos, cistos 25-45 anos Pode haver descarga papilar seroesverdeada multiductal bilateral USG mostra cisto (imagem anecóica redonda, bem definida, reforço acústico posterior) Cistos grupos 1 e 2: grupo 1: epitélio atrófico, líquido Na/K maior que 3 grupo 2: epitélio apócrino, líquido Na/K menor que 3, maior risco para Ca Excluir Ca, PAAF em cistos
113
Principal causa de derrame papilar
Papiloma intraductal Obs: dependendo da referência AFBM, ectasia ductal ou carcinoma intraductal pode ser a segunda causa mais comum
114
Rastreio para Ca mama pelo MS
Baixo risco: exame clínico anual após 40 anos, mamografia bienal (preferencialmente anual) de 50 a 69 anos Alto risco: exame clínico + mamografia anual a partir de 35 anos
115
BI-RADS
BI-RADS 0: inconclusivo (ex: mama densa), USG ou RNM BI-RADS 1: sem alteração, repetir de acordo com idade BI-RADS 2: alterações benignas, repetir de acordo com idade BI-RADS 3: duvidoso (provável benigno), repetir em 6 meses BI-RADS 4: suspeito, biópsia BI-RADS 5: altamente suspeito, biópsia
116
Ca ginecológico que tem disseminação hematogênica (em vez de linfática)
Ca ovário
117
Condições para tratamento cirúrgico conservador no Ca de mama
Relação tumor/mama menor que 0,2 Não pode ser doença localmente avançada (estádio 3: N2 ou T3+N1 ou T4) nem M1 OBRIGATÓRIA RT ADJUVANTE
118
Tipos de mastectomia radical
Halsted: retira os dois mm. peitorais (em desus) Patey: retira apenas o m. peitoral menor Madden: preserva os mm. peitorais Todas envolvem esvaziamento axilar
119
Complicação neurológica do esvaziamento axilar radical no Ca de mama
Lesão do n. torácico longo levando a escápula alada
120
Tratamento para tumores da mama que superespressam HER2
Transtuzumabe (terapia alvo-dirigida)
121
Malignidade de tumores de ovário conforme idade
Pré-pubere: 50% maligno Menacme: maioria funcional (benigno) Pós-menopausa: maligno volta a ser mais comum
122
Sinais mama presunção de gravidez
5 semanas: congestão e mastalgia 6 semanas: tubérculos de Montgomery 16 semanas: rede de Haller 20 semanas: sinal de Hunter (aréola secundária) Obs: sinal de Halban (aumento de lanugem nos limites do couro cabeludo) é sinal de presunção também
123
Sinais de certeza de gravidez
10-12 semanas: ausculta de BCF com sonar 14 semanas: sinal de Puzos (rechaço fetal) 18-20 semanas: percepção de movimentos fetais; palpação de partes fetais; ausculta do BCF com Pinard
124
Sinais de probabilidade de gravidez
6-8 semanas: Hegar (consistência mole útero palpação bimanual) Piskacek (assimetria uterina) Nobile-Boudin (preenchumento do fundo de saco) Goodel (amolecimento do colo, textura lábio) Kluge (coloração vagina) Jacquemier-Chadwick (coloração vulva) Osiander (pulso arterial na vagina) 12 semanas: aumento do volume uterino
125
USGTV e estruturas visualizadas por idade gestacional
Saco gestacional 4 semanas Vesícula vitelina 5-6 semanas Eco fetal com BCF 6-7 semanas Cabeça fetal 11-12 semanas Placenta 12 semanas Obs: USGTV geralmente 1 semana antes de USG abdominal, mas BCF são percebidos no mesmo período
126
Fase do desenvolvimento embrionário em que ocorre nidação
Blastocisto
127
Pico de secreção HCG na gravidez
8-10 semanas
128
Coombs indireto na gravidez
Solicitar se Rh negativo (tipagem na primeira consulta), repetir periodicamente (mensal a partir da 28 semana) Se maior que 1:8, investigar anemia fetal (doppler cerebral média? velocidade de pico aumentada)
129
Anemia ferropriva na gravidez
Profilaxia para todas as gestantes (30 a 60 mg de ferro elementar por dia) Se Hb maior que 11, manter dose profilática Se Hb 8-11, 120 a 240 mg de ferro elementar por dia Se Hb menor que 8 pré-natal de alto risco
130
Investigação DM gestacional MS
Primeira consulta glicemia de jejum: se maior que 85 rastreio positivo, se maior que 126 DM GESTACIONAL Se rastreio positivo, TOTG 75g: jejum 95; 1h 180; 2h 155 (2/3 alterados DM GESTACIONAL) Obs: toda DM diagnosticada na gravidez é gestacional para o MS
131
Medicamentos classe X gravidez
``` Atorvastatina e Lovastatina Clomifeno Danazol Estrona, estradiol, etinilestradiol, dietilestibestrol Finasterida Ribavirina Isotretinoina Metotrexate Misoprostol Talidomida ```
132
Referência anatômica plano 0 de DeLee
Espinhas esquiáticas
133
Tipo de bacia com pior prognóstico no parto vaginal
Andróide Obs: não é antropóide, antropóide tem bom prognóstico
134
Conjugatas da bacia
Dâmetros anteroposteriores Vera anatômica: borda superior sínfise púbica e promontório Vera obstétrica: face anterior sínfise púbica e promontório, 1,5 cm menor que a diagonalis Diagonalis: borda inerior sínfise púbica e promontório
135
Estreito médio da bacia
Plano entre as espinhas ciáticas, menor diâmetro da pelve Obs: corresponde ao plano 0 de DeLee
136
Apresentação cefálica: pontos de referência e linhas de orientação
Fletida: lambda, sutura sagital, símbolo O Defletida 1º: bregma, sutura sagitometópica, símbolo B Defletida 2º: glabela, sutura metópica, símbolo N Defletida 3º: mento, linha facial, símbolo M
137
Contrações de Braxton-Hicks
Contrações incoordenadas, frequentes, focais, de baixa intensidade sem tríplice gradiente descendente
138
Pressão da contração uterina para que seja palpável
10 mmHg Obs: dolorosa a partir de 15 mmHg
139
Unidades de Montevidéu
contrações/10 minutos multiplicado pela intensidade em mmHg No início do trabalho de parto fica entre 80 e 120 UM (2-3 contrações em 10 min com 30 a 40 mmHg de intensidade) Período de dilatação: 160 UM Período expulsivo: média de 250 UM
140
Tempos do parto
Principais: insinuação, descida, desprendimento e restituição Acessórios: flexão, rotação interna da cabeça, deflexão, desprendimento dos ombros
141
Diâmetros cabeça fetal
Suboccipitobregmático (9,5 cm) (flexão) Occipitofrontal (11 cm) (deflexão 1º) Occipitomentoniano (13,5 cm) (deflexão 2º) Submentobregmático (9,5 cm) (deflexão 3º)
142
Manobra de Bracht
No parto pélvico, elevar dorso fetal em direção ao abdome da mãe Obs: se não der certo, Liverpool associada a McRoberts
143
Manobra de Mauriceau
No parto pélvico, feto é apoiado sobre antebraço do obstetra, que introduz dedos na boca, fletindo polo cefálico
144
Principal fator de risco para DPP
HAS
145
Sd Bandl-Frommel
Iminência de rotura uterina CESARIANA IMEDIATA Bandl: ANEL separa corpo do segmento Frommel: LIGAMENTOS REDONDOS distendidos
146
Sinais de Clark e Reasens
Rotura uterina consumada Clark: crepitações à palpação abdominal (enfisema subcutâneo) Reasens: subida da apresentação fetal Laparotomia com histerorrafia ou histerectomia
147
Coombs indireto na gestação de mãe Rh- (DU-)
28, 32, 36 e 40 semanas Se até 1:8 acompanhanento mensal Se pelo menos 1:16 investigação fetal (Doppler cerebral média: se Vmax maior que 1,5 cordocentese (padrão ouro))
148
Quando fazer Ig pra evitar doença hemolítica perinatal?
Todo sangramento, exame invasivo ou parto em mulher Rh- (DU-) com Coombs indireto negativo 28 semanas para todas de risco Obs: após receber Ig Coombs indireto positiva
149
Dx pré eclâmpsia
PA maior que 140x90 + ptnuria maior que 300 mg/24h após 20 semanas
150
Pré eclâmpsia grave
``` PA maior que 160x110 Ptnuria maior que 2g ou 5g em 24h (alguns não consideram) EAP, oligúria Cr maior que 1,3 HELLP Iminência de eclâmpsia ``` HELLP: HE (LDH maior que 600, esquizócito, BT maior que 1,2 com predomínio de BI) L (TGO maior que 70) LP (plaq menor que 100.000) Iminência de eclâmpsia: cefaléia, escotomas, epigastralgia, reflexos exacerbados
151
Controle pressórico na pré-eclâmpsia
Apenas se PA maior que 160x110 Hidralazina IV ou Labetalol IV
152
Esquemas Mg na pré-eclâmpsia
Toda pré eclâmpsia grave Pritchard: A 4mg IV + 10mg IM M 5 mg IM 4/4h Zuspan: A 4 mg IV M 1-2g/h IV em BI Sibai: A 6g IV M 2-3g/h IV em BI Se reflexo patelar abolido ou FR menor que 12: suspender Mg e aplicar gluconato de Ca Oligúria: ajustar dose
153
Avaliação sofrimento fetal crônico
Doppler a. uterina: incisura bilateral mostra risco de CIUR e pré-eclâmpsia Doppler a. umbilical: se mostrar diástole REVERSA é grave (diástole 0 é apenas alterado) Doppler a. cerebral média: utilizado para avaliar centralização (comparar com a. umbilical) Centralização: sístole/diástole de a. umbilical dividido por sístole/diástole de a. cerebral média se maior que 1 indica centralização Centralização com mais de 34 semanas: interromper Centralização com menos de 34 semanas: avaliar ducto venoso pra ver se dá pra dar corticóide Doppler ducto venoso: se onda A negativa, interromper imediatamente
154
Marcador mais sensível de CIUR
Circunferência abdominal
155
Rastreio GBS
Entre 35 e 37 semanas de gestação Não precisa se bacteriúria por GBS ou filho anterior infectado por GBS
156
Profilaxia GBS
Penicilina cristalina ou ampicilina durante parto Se swab (35-37 semanas) positivo Se bacteriúria por GBS Se filho anterior GBS Sem rastreio: profilaxia se tiver fator de risco (prematuro, febre ou membranas rotas por mais de 18h) Obs: não fazer profilaxia pra GBS em caso de cesariana eletiva
157
Indicação de sulfato de Mg no parto prematuro
Até 32 semanas Neuroproteção fetal
158
Conduta DTG
Esvaziamento uterino + histopatológico SEM ANEXECTOMIA Histerectomia se mais de 40 anos ou prole definida Dosar BHCG semanalmente, após 3 negativos consecutivos dosar em 15 dias, se negativo dosar mensalmente por 6 meses Não engravidar no período Se malignizar, QT (metotrexate) ``` Malignização: 2 semanas com aumento 3 semanas em platô ainda positivo após 6 meses metástase (pulmão ou vagina) ``` Obs: cisto tecaluteínico NÃO deve ser removido (regride) Obs: mola é mais comum após 40 anos
159
Tratamento expectante de gravidez ectópica
Hemodinamicamente estável e BHCG em queda Obs: tratamento medicamentoso METOTREXATE
160
Sinais de bom prognóstico para tratamento clínico de gravidez ectópica
Sem BCF Menor que 3,5 cm BHCG menor que 5000 Obs: dosar BHCG no 4º e 7º dia, tem que cair pelo menos 15% (se não cair, reaplicar até total de 3x
161
Tratamento conservador de gravidez ectópica íntegra
Salpingostomia Apenas se ectópica íntegra e desejo de engravidar Obs: grande chance de nova ectópica
162
Tratamento cirúrgico radical gravidez ectópica
Prole constituída ou ectópica rota Se ESTÁVEL pode ser VLP
163
USG lesão de ovário suspeita
``` Sólida USG Doppler com baixa resistência Septada Papila Espessamento de parede Irregular Tamanho maior que 8 cm Após menopausa ```
164
Marcadores de tumores de ovário
CA 125 tumores epiteliais (mais comuns) LDH disgerminoma AFP e HCG carcinoma embrionário Obs: USG, Doppler e marcadores apenas caracterizam suspeita, histopatológico define diagnóstico
165
Tipo de Ca de ovário mais comum
AdenoCa seroso
166
Ca de ovário mais comum em crianças
Diagerminoma Obs: LDH é marcador Obs: teratoma imaturo pode dar pseudopuberdade precoce
167
Conduta lesão de ovário suspeita de Ca (USG, Doppler, marcador...)
Histerectomia com anexectomia bilateral, omentectomia e ressecção de implantes e linfonodos
168
Fórcipe pra qualquer variedade exceto transversa
Simpson
169
Fórcipe pra variedade transversa
Kielland
170
Fórcipe pra cabeça derradeira
Piper
171
Mento anterior e posterior fórcipe
Mento anterior pode fórcipe Mento posterior não pode fórcipe
172
Ausculta de BCF no parto
30 em 30 minutos
173
Endometrite
Tax maior que 38ºC por mais de 48h do 2º ao 8º dia pós parto Fatores de risco: cesariana (principal), anemia, desnutrição, RPMO Etiologia polimicrobiana Profilaxia: ATB na indução da cesárea, manter integralidade da bolsa, reduzir número de toques (2/2h, 1/1h no final), assepsia Tratamento: clinda + genta IV até ficar 72h afebril e assintomática
174
Conduta na atonia uterina
``` Massagem Ocitocina ou misoprostol Rafia de B-Lynch Rafia vascular Embolização Histerectomia ```
175
Índice de Bishop
``` Altura (De Lee) Dilatação Apagamento Consistência Posição ```
176
Fase ativa prolongada x parada secundária dilatação
Fase ativa prolongada: dilatação menor que 1 cm/h (discinesia uterina? ocitocina) Parada secundária da dilatação: dilatação mantida em 2h (desproporção cefalopélvica? cesárea)