Abdome, Pelve e TGU - OK Flashcards

1
Q

Por definição, qual a região que abrange um trauma abdominal?

A

Da linha intermamilar (envolve trauma toracoabdominal) até a sínfise púbica.

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2
Q

Quais principais órgãos/estruturas são retroperitoneais?

A

-TGU: Rins, adrenais, ureteres, parede posterior da bexiga.

-Aorta abdominal e seus ramos e veia cava.

-Duodeno (exceto pelo 1o segmento), colon ascendente e descendente.

-Pâncreas

-Adrenais

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3
Q

Quais os 2 principais mecanismos de trauma.

a) quais órgãos mais acometidos em cada subtipo?

A

Contuso: sem solução de contiguidade com a pele.

Exs.: compressão, esmagamento, cisalhamento, desaceleração. -Acidentes automobilísticos.

-órgãos: Baço > fígado.

Penetrante - divididos em:

-FAF: intestino delgado mais acometido

-FAB: fígado mais acometido

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4
Q

No EF da pelve, o que deve-se fazer e o que não fazer dependendo do resultado?

A

1o: Compressão laterolateral

→ se pelve estável, faz Anteroposterior
→ se pelve instável, não faz mais nenhum exame

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5
Q

Quais sinais que indicam suspeita de trauma de Uretra?

a) qual conduta nessa suspeita

A

Uretrorragia, espícula óssea no TR, não progressão da SVD;

a) Não passar SVD -> Uretrocistografia retrógrada pós estabilização do paciente.

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6
Q

Quais exames complementares possivelmente realizados na avaliação inicial do paciente com trauma abdominal?

A

-Labs gerais + gasometria arterial (lactato e Base excess para avaliar sangramento).

-FAST / Lavado peritoneal

-TC Abdome

-Raio X

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7
Q

FAST:

  1. Quando há indicação de fazer?
  2. Qual mecanismo de lesão abdominal não é realizado e por que?
A
  1. Trauma contuso em pacientes instáveis.
  2. Penetrantes geralmente não faz, porque laparotomia normalmente já está indicada.
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8
Q

FAST: Quais regiões ele analisa?

a) o que é o E-FAST?

A

Fundo de saco posterior, hepatorrenal, esplenorrenal, pericárdio.

a) FAST Extendido: avalia pulmões bilateralmente.

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9
Q

FAST

Explique como faz em cada lado (qual probe e onde vai).

A

Hepatorrenal:
-Probe no sentido cranial
-10-11o EIC, anterior a linha axilar média
-já tenta avaliar diafragma também

Esplenorrenal
-mais posterior e cefálico que o Hepatorrenal: 9o EIC linha axilar média

Pelve
-imediatamente acima da sínfise púbica, sentido transversal e depois no sentido cranial

Pericárdica
-mais usado: subxifoidea

Pulmões bilateralmente:
-usar probe linear
-perpendicular aos arcos costais, no sentido cranial

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10
Q

FAST

a) Se pior positivo, indica o que?

b) Qual alternativa ao FAST?

A

a) Laparotomia exploradora.

b) Lavado peritoneal.

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11
Q

Lavado Peritoneal:

  1. Como é feito?
  2. Quais os critérios de positividade e qual conduta nesse caso?
A
  1. Infunde 1000ml de soro e retira pelo menos 750ml.
  2. Positivo se:

-Aspiração de pelo menos 10ml de sangue não coagulável ou conteúdo TGI.

-Bactérias pelo gram neg

≥100.000 hemácias mm3

≥500 leucócitos por mm3

-Amilase >175

conduta: Laparotomia

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12
Q

TC abdome: Qual condição Fundamental para realização?

a) cite indicações.

b) é ruim para quais estruturas?

A

Estável hemodinamicamente

a)

-GCS 15 + dor abdominal

OU

GCS <15 + 1 dos abaixo:

-fratura de costela inferior

-fratura de bacia

-Hematúria

-alta energia do trauma

b) Diafragma e víscera oca

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13
Q

Explique o que é BLUSH arterial.

a) Geralmente qual a conduta nesse caso?

A

Sangramento ativo visto na fase arterial da TC com contraste.

a) Conduta: arteriografia.

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14
Q

Damage Control

  1. O que é?
  2. Quais as indicações clássicas?
  3. Após primeira abordagem, fecha a parede abdominal? Por que?
A
  1. Abordagem muito rápida para controle da hemorragia. Retoma após 24-48hs para correção mais elaborada. Evita tríade letal.
  2. Paciente com situação hemodinâmica muito desfavorável: -pH <7,2 -T axilar <32 -Transfusões múltiplas >10
  3. Não fecha completamente pelo risco de Sd compartimental.
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15
Q

VLP Diagnóstica:

Cite as principais indicações

A

-Dúvida de lesão do diafragma

-Líquido livre sem lesão de víscera parenquimatosa (TC ruim para víscera oca e diafragma)

-Pneumoperitônio, peritonite, hérnia diafragmática

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16
Q

VLP Diagnóstica:

Quando não pode ser indicada? (6)

A

-Instabilidade hemodinâmica

-Gestante

-TCE com GCS <13 (pneumoperitônio da VLP diminui fluxo cerebral)

-Ferimentos penetrantes de entrada no dorso (retroperitônio)

-Crianças <12 anos

-Laparotomias extensas prévias.

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17
Q

Cite 8 indicações de cirurgia (laparotomia/VLP) no trauma abdominal

A

-Contuso com instabilidade e sinal de sangramento

-FAST +

-FAF ou FAB transfixiantes pela cavidade

-Evisceração

-Peritonite

-Pneumoperitôneo ou Pneumorretroperitôneo

-Ruptura de diafragma

-Lesão de TGI, bexiga intraperitoneal, pedículo renal.

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18
Q

FAF:

a. principais estruturas acometidas?

b. Qual intervenção imediata normalmente indicada e qual parâmetro define sua indicação?

A

a. Delgado, cólon, fígado.

b. Laparotomia/VLP exploradora → se certeza de ter penetrado cavidade abdominal: se ver ferimento de entrada e de saída com trajeto pela cavidade, opera-se com certeza

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19
Q

FAF

c. Se não há certeza sobre penetração da cavidade abdominal e paciente estável, o que faz?

d. Quando faz laparoscopia ao invés de laparotomia?

A

c. Imagem: TC com contraste

d. Estável + suspeita de lesão diafragmática.

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20
Q

FAB:

a. Quais são as estruturas mais acometidas?

b. Quais a indicações de laparotomia?

A

a. Fígado, delgado, diafragma e cólon.

b. Indicado se penetrou no abdome, peritonite, instabilidade, empalamento.

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21
Q

FAB: Se não tem certeza de penetração no abdome, qual conduta de acordo com local da lesão?

a. Abdome anterior

b. Dorso/flanco

c. Transição toraco-abdominal

A

a. Abdome anterior: explora ferimento (amplia lesão)

b. Dorso/flanco: TC triplo contraste

c. ToracoAbd: (toracoscopia? VLP?)

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22
Q

FAB:

d. Após explorar o ferimento, quais as condutas possíveis se:
-Penetrou
-Não penetrou
-Mantém dúvida
-Suspeita de lesão em diafragma

e. Qual indicação de Cirurgia SEMPRE?

A

d.

-Penetrou: Laparotomia

-Não penetrou: não faz cirurgia

-Dúvida persiste → exames: TC ou VLP

-VLP: suspeita de diafragma

e. Empalamento

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23
Q

Trauma Contuso:

a. Após avaliação inicial, como são divididos os traumas fechados? (2)

b. Explique a conduta para cada grupo?

A

a. Instáveis e estáveis.

b.

Instável = FAST

-FAST + : laparotomia

-FAST - : procurar outras causas, mas não exclui abdome inteiro.

Estável = avaliar necessidade de investigação adicional com exames: TC (indicações).

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24
Q

Trauma Contuso estável

Qual conduta se TC:

I) Normal?

II) Lesão de vísceras ocas?

III) Lesão de vísceras parenquimatosas?

A

I) Nada => observa e alta.

II) Laparotomia/VLP

III) Classifica a lesão para definir conduta;

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25
Q

Trauma contuso

a) Quais as principais estruturas que podem ser tratadas com conduta conservadora?

b) Quais condições obrigatória para ser considerada conduta conservadora nesses órgãos?

A

a) Vísceras parenquimatosas: Fígado, baço e rim, pâncreas, rim, adrenal, bexiga extra-peritoneal

b) Trauma fechado (não penetrou cavidade) + paciente estável sem peritonite.

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26
Q

Lesão de víscera parenquimatosa

Qual melhor conduta se lesão com sangramento ativo sem indicação de laparotomia/VLP?

A

Arteriografia com embolização por RI

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27
Q

Lesão Esplênica

a) explique a classificação.

b) quando pode ser conservador?

A

a) foto (SC - Subcapsular; IP - intraparenquimatoso)

b) Conservador se:

Estável hemodinamicamente e sem peritonite
+
Até grau III

Emboliza se blush

Opera se:
-instável
-acometer Hiloou destruir baço

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28
Q

Lesão hepática

a) explique a classificação

b) quando pode ser conduta conservadora?

A

a) foto;

b) Hepática pode não operatório em TODOS os graus se estável hemodinamicamente

-Geralmente graus IV-V-VI vão precisar de abordagem cirúrgica;

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29
Q

Lesão hepática

Se for achado já no intra-operatório, quais condutas?

A

Varia de acordo com local da lesão e estado Clinico do paciente:

-instável: damage control → compressas e reaborda depois;

-estável: avaliar lesão e tratar

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30
Q

No trauma hepático, quais as 3 principais complicações do tratamento não operatório (TNO)?

a) quando suspeita de cada uma?

A

-Hemobilia (sangue na via biliar): dor em HCD + icterícia + HDA (melena)

-Fístula biliar: hiperbilirrubinemia, distensão abdominal + intolerância a dieta VO

-Abscesso hepático: sepse, alteração de função hepática, dor abdominal.

31
Q

Hemobilia:

a) cite exame para diagnóstico

b) qual conduta?

A

-Hemobilia: dor em HCD + icterícia + HDA (melena)

a) Diag: EDA com visão da papila ou angiografia

b) CD: embolização

32
Q

Fístula biliar

a) cite exame para diagnóstico

b) qual conduta?

A

a) ColangioRM ou CPRE

b) drenagem guiada ou CPRE

33
Q

Abscesso hepático

a) cite exame para diagnóstico

b) qual conduta?

A

a) angioTC

b) ATB + Drenagem (guiada por radiologia intervencionista ou Cirúrgica);

34
Q

Trauma Pancreático

a) qual estrutura anatômica usada para definir pâncreas distal e proximal?

b) Qual estrutura do pâncreas muito importante de saber se foi lesada? Se dúvida sobre lesão, como avalia?

A

a) Veia Mesentérica Superior

-Proximal: D da VMS

-Distal: E da VMS

b) Ducto de Wirsung: CPRE

35
Q

Trauma Pancreático

Explique a classificação das lesões

A
36
Q

Trauma pancreático: Condutas

a) quais condições básicas para TNO?

b) geralmente qual tipo de lesão contraindica TNO?

c) Dâ a conduta para cada grau de lesão

A

a) estável + ferimento não penetrante;

b) lesão de ducto;

37
Q

Trauma pancreático: Condutas

c) Dâ a conduta para cada grau de lesão

A

-Grau I: nada, observação

-Grau II: nada ou drenagem;

-Grau III: pancreatectomia distal + drenagem + avaliar esplenectomia;

-Graus IV e V: Damage control + drenagem

→ Grau V: dependendo do tamanho da lesão e do controle do sangramento com Damage control, pode ser indicada Duodenopancreatectomia sem reconstrução no mesmo tempo cirúrgico;

38
Q

Trauma Pancreático

Qual principal complicação e conduta?

A

Fístula → drenagem

39
Q

Lesão de Alças (Delgado, Cólon e Reto)

Explique o que são

a) Sinal do cinto de segurança

b) Fratura de Chance

A

a) Hematoma que marca local onde estava o cinto e geralmente mostra lesão de intestino

b) fratura de vertebras torácicas ou lombares por hiperflexao da coluna → lesam intestino

40
Q

Explique as condutas possíveis em lesão de delgado.

A

-Instável (Damage control): grampeia e não reconstroi o transito;

-Estavel (enterectomia e anastomose)

41
Q

Explique a conduta em lesão de:

b) Cólon

A

-Correção da lesão (Sutura primária da lesão ou colectomia + colostomia): se não houver contaminação da cavidade e estável hemodinamicamente (raro no trauma).

OU

-Exteriorização da lesão + sepultamento do coto distal: se instável ou contaminação da lesão.

42
Q

Lesão de reto

a) qual divisão anatômica para conduta?

b) qual conduta para cada região?

A

a) intra e extraperitoneal

b)
_>Intraperitoneal (proximal): nutrido pela retal superior

instável = DC

Estável:
-lesão pequena: rafia;
-lesão grande: rafia, drena e faz colostomia em alça para proteger anastomose

->Extra-peritoneal: nutrido pela retal inferior
CD: drenar + ostomia de proteção nova abordagem após

43
Q

Síndrome compartimental Abdominal

1.O que é ? Cite o valor.

2.Qual o seu QC?

A
  1. Aumento da pressão abdominal que gera danos as estruturas (isquemia por hipofluxo).

-Definida a partir de Pressão intra-abdominal > 12mmHg

  1. consequências da diminuição do retorno venoso => acidose, hipotermia, oligúria, anúria.
44
Q

Sd Compartimental: quais são as repercussões da Sd compartimental em:

a. SNC

b. Coração

c. rins e filtração

A

a. Aumento da P intracraniana.

b. Diminuição da ejeção ventricular

c. menor filtração = oligúria.

45
Q

Sd compartimental:

  1. Quais os pacientes com maior risco?
  2. Qual a principal forma de evitar após alguma abordagem cirúrgica em que se considera alto risco para Sd Compartimental?
A
  1. -Politrauma
    -Laparotomia para controle de danos
    -hemorragia retroperitoneal
    -ruptura de aneurisma de aorta
    -ascite volumosa
    -Hérnias abdominais
  2. Peritoneostomia
46
Q

Explique as seguintes manobras e suas utilidades

a. Pringle.

b. Cattel

A

a. clampeamento do pedículo hepático → identificar e interromper local de sangramento

b. mobilização medial do colon D para acessar VCI, Aorta, renais e ilíacos.

47
Q

Explique as seguintes manobras e suas utilidades

c. Kocher

d. Mattox

A

c. mobilização do duodeno para acessar pâncreas, VCI, Aorta, rim D = acessar estruturas do retroperitˆønio

d. mobilização medial do cólon E para acessar retroperitônio

48
Q

Arteriografia

  1. Quais indicações em paciente estável?
  2. Indicações em instável?
A
  1. Blush na AngioTC

-Sem melhora hemodinâmica após tamponamento (pelve por exemplo)

-Sinais de sangramento arterial na TC

49
Q

Por que instabilidade hemodinâmica é contraindicação a Videolaparoscopia?

A

Porque o pneumoperitônio pode aumentar a instabilidade.

50
Q

Crepitação em fundo de saco posterior é sinal de que?

a) Cite exs de lesões relacionadas com esse achado e qual conduta?

A

Pneumorretroperitônio.

a)
Exs.: lesão duodeno, lesão sigmoide etc.
CD = Cirurgia

51
Q

Hemobilia:

a. O que é?

b. Qual a principal causa?

A

a. Sangue nas vias biliares.

b. lesões centrais hepáticas (traumas).

52
Q

Hemobilia:

c. Qual QC?

d. Qual o tratamento preferencial?

A

c. melena, dor em cólica no HCD e icterícia.

d. Arteriografia com embolização hepática.

53
Q
  1. Em uma cirurgia de controle de danos, quais tipos de procedimentos devem ser evitados? Cite exemplos.
  2. O que é Hemorragia em 2 tempos.
A
  1. Procedimentos que demorem muito, como anastomoses intestinais.
  2. Quando há rotura da cápsula esplênica após algum tempo, o que gera o 2o sangramento.
54
Q

Complemento

Se na manobra de Pringle o sangramento não interrompe, qual a principal HD?

A

Lesão fora do pedículo hepático, provavelmente da veia cava inferior.

55
Q

Complemento

Qual via de acesso no caso de hérnia diafragmática esquerda traumática?

A

VLP

56
Q

TRAUMA PELVICO

  1. Quais alterações devem ser buscadas no exame físico?
  2. Quando suspeita-se de trauma pélvico?
A
  1. Lesão de bacia e de fêmur.

-Trauma de alta energia.

-Equimose ou hematoma perineal

-hematoma escrotal

-uretrorragia

-lesões associadas: partes moles, urogenital etc.

-Sinal de Destot (hematoma testicular ou grandes lábios)

INSTABILIDADE HEMODINAMICA!!!

57
Q

TRAUMA PELVICO

Como faz avaliação inicial?

a. Nessa avaliação, quando para o exame na metade?

b. Quais exames auxiliares?

A
  1. -Exame latero-lateral, anteroposterior
    -Toque retal

a. se latero-lateral instável, não faz Antero-posterior.

b. FAST, RX bacia

58
Q

TRAUMA PELVICO

  1. Qual principal fonte de sangramento?
  2. Qual conduta inicial se exame da pelve (estabilidade) alterado?
A
  1. Venoso → origem nos ossos.
  2. Para EF e passa lençol na região intertrocantérica;
59
Q

TRAUMA PELVICO

Após fixação temporária e medidas Clinicas, o que determina conduta? Explique o fluxograma.

A

Estabilidade hemodinâmica:

-Estável: TC para continuar investigação e planejamento de osteossíntese definitiva

-Instável: manejo clinico + FAST:

→ FAST +: Tamponamento extraperitoneal → Laparotomia supraumbilical → depois fixação com ortopedia

→ FAST -: Tamponamento extraperitoneal + fixação com ortopedia

60
Q

TRAUMA PELVICO

Se o paciente estiver estável, qual a conduta?

A

Planejamento de osteossíntese definitiva

61
Q

Trauma pélvico

  1. Se tiver teste de Volkmann positivo, qual tipo de fratura?
  2. Se tiver teste de Lewin positivo, qual tipo de fratura?
A
  1. Anel pélvico -> antero posterior
  2. Sacroilíaca -> lateral
62
Q

TRAUMA PELVICO

Se após medidas para fixar pelve paciente não melhorar ou apresentar nova piora, qual HD e opção de conduta?

A

Sangramento arterial (<10% dos casos) → arteriografia com possível embolização do local de sangramento.

63
Q

Trauma pelviperineal complexo

O que é?

A

Fratura de bacia + comunicação com meio externo com lesão cutânea, urogenital ou anorretal (“fx exposta do períneo”)

64
Q

Trauma pelviperineal complexo

a) Fluxograma de conduta?

b) o que NUNCA fazer?

A

a) Conduta:

I - Estabiliza e encaminha para Cirurgia

II - Cirurgia (Damage control): limpeza, Debridamento precoce, ATB, avaliar cistostomia, colostomia em alça e fixação das fraturas

b) NUNCA: explorar o local, fechar primário, cirurgias longas

65
Q

TRAUMA TORACOABDOMINAL:

  1. Como é definida essa região?
A

-Anteriormente: 4o EIC

-Lateralmente: 6o EIC

-Posterior: rebordo costal

66
Q

TRAUMA TORACOABDOMINAL:

  1. Quais as estruturas mais acometidas?

a) o que SEMPRE deve ser avaliado?

A

-Tórax: pulmão, coração, grandes vasos, esôfago. -abdome: fígado, baço, cólon, retroperitôneo.

a) SEMPRE: Diafragma.

67
Q

TRAUMA TORACOABDOMINAL:

a) Quais os mecanismos de trauma e conduta para cada um deles?

b) Quais procedimentos diagnósticos?

A

a) Contuso e penetrante => conduta semelhante a dos traumas abdominais.

b) RX, TC, VLP/Laparotomia, Toracoscopia;

68
Q

TRAUMA TORACOABDOMINAL:

Conduta:

  1. Explique o fluxograma de ferimentos penetrantes;

a) se houver lesão em diafragma o que sempre deve ser avaliado?

A

Se:

-Hemopneumotórax: Drenagem → Toracoscopia para diagnóstico e possível correção de lesões torácicas;

-FAST +/DB+ → VLP

-Sem lesões: pode observar;

a) vísceras abdominais.

69
Q

Resumindo…

  1. Quais as principais indicações de Laparotomia em Abdome? (7)

a) indicações específicas em trauma penetrante?

b) Específicas de trauma fechado?

A
  1. Peritonite, Pneumoperitônio, Pneumorretroperitônio, Ruptura de TGI, ruptura de Bexiga intraperitoneal, lesão de pedículo renal, evisceracão.

a) Hipotensão, FAF transfixiante, sangramento de estômago, reto ou TGU

b) FAST + e paciente instável, evisceração, Lavado + com aspiração de conteúdo do TGI ou bile.

70
Q

Resumindo…

Quais indicações de LAPAROSCOPIA no trauma?

a) qual condição básica para considerar?

A

-FAST + e sem lesão parenquimatosa

-Duvida de penetração peritoneal

-FAB penetrante em pacientes normotensos sem peritonite

-Avaliação de DIAFRAGMA!!!

a) ESTAVEL (Condição sine-qua-non) +:

71
Q

TRAUMA RETROPERITONEO

  1. Qual mecanismo de trauma mais comum?
  2. Como faz Dx?
A
  1. Contuso
  2. TC com contraste.
72
Q

TRAUMA RETROPERITONEO

  1. Como é dividido o retroperitônio e como é a conduta em cada região?
A

CD: laparotomia

Zona I: central => pâncreas, aorta, cava

Zona II: laterais => rins, baço e porções do cólon

Zona III: Pelve retroperitoneal

73
Q

Hematoma de retroperitônio:

Qual conduta se:

a) estável sem outra indicação cirúrgica?

b) se indicada cirurgia

A

a) conservador → pode observar.

b)

-zona I: explorar hematoma

-zona II: depende do órgão alterado → explorar somente se em expansão ou penetrante.

-zona III: explorar se penetrante, observar se contuso.