Acesso venoso central Flashcards

1
Q

definição

A

quando a ponta distal do cateter

está localizada no terço inferior da veia cava superior ou no interior do átrio direito

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2
Q

classificação dos cateteres?

A

número de vias (mono,

duplo ou triplo lúmen)

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3
Q

principais complicações

A

infecção (do cateter e de corrente sanguínea secundária ao
cateter venoso central, endocardite e/ou tromboflebite séptica), embolia gasosa,
trombose venosa, punção inadvertida de artéria, pseudoaneurisma, perfuração
vascular e cardíaca, arritmias cardíacas, lesão de nervos, traqueia ou esôfago, hematoma,
sangramento, ruptura parcial ou completa do dispositivo, oclusão do cateter,
fístulas arteriovenosas, hemotórax, quilotórax e/ou pneumotórax

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4
Q

locais de inserção de cateteres venosos centrais?

A

veia jugular interna (VJI), a veia subclávia (VSC) e a veia femoral comum
(VFC)

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5
Q

localização da VJI?

A

anterolateralmente à artéria carótida interna
e em sua porção distal no triângulo formado entre a clavícula e as porções
clavicular e esternal do músculo esternocleidomastóideo.

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6
Q

localização VSC?

A

anterior
e mais inferiormente à artéria subclávia, separada desta pelo músculo escaleno
anterior.
Na maior parte de seu percurso, a VSC encontra-se posteriormente à clavícula
em sua borda inferior

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7
Q

localização da VFC?

A

no triângulo femoral
(de Scarpa) formado pelo ligamento inguinal, o músculo sartório e o músculo
adutor longo da coxa e posiciona-se mediaimente à artéria femoral comum.
puncionada sempre alguns centímetros distal ao ligamento inguinal

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8
Q

indicações

A
  1. Uso de medicamentos cáusticos, hiperosmolares ou vasoconstritores.
  2. Necessidade de nutrição parenteral total.
  3. Realização de hemodiálise ou aféreses (plasmaférese ou leucoaférese).
  4. Passagem de marca-passo transvenoso.
  5. Cateterização de artéria pulmonar (passagem de cateter de artéria pulmonar).
  6. Realização de monitorização hemodinâmica (como medida de pressão venosa
    central ou aquisição de saturação venosa central).
  7. Realização de procedimentos radiológicos.
  8. Preparo pré-cirúrgico de pacientes de alto risco e/ ou cirurgia de alta com -
    plexidade.
  9. Acesso venoso geral em pacientes com impossibilidade de acesso venoso
    periférico.
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9
Q

material

A

• Soluções degermantes.
• Pinças para assepsia.
• Cateteres venosos centrais (mono, duplo ou triplo lúmen).
• Dilatador rígido do cateter venoso central correspondente.
• Fio-guia metálico com extremidade em ‘T’.
• Agulha metálica ( 1 8 G de 8 cm).
• Seringas.
• Conectores (tampinhas e/ ou equipos).
• Soluções antissépticas (alcoólicas).
• Anestésico local com xilocaína a 2% sem vasoconstritor.
• Frascos com solução salina.
• Fases estéreis.
• Gorro e máscara.
• Luvas e aventais estéreis.
• Campos cirúrgicos estéreis.
• Fios de sutura para fixação.
• Material cirúrgico para fixação (porta-agulha, pinças e tesouras).
• Esparadrapos comuns, hipoalérgicos e cirúrgicos.
• Caixa para descarte de materiais perfurocortantes.
• Se possível aparelho de ultrassonografia com transdutor linear de alta
frequência.

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10
Q

Técnica

Punção de VJ I por acesso médio

A

**paramentação completa
(ou cirúrgica), com gorro, lavagem das mãos, máscara, avental e luva estéreis
1 . Posicione o paciente com a cabeça em rotação lateral contralateral ao procedimento
e com coxim sobre os ombros, facilitando a hiperextensão do pescoço
2. Se for puncionar sem o ultrassom, posicione a agulha com bisel voltado
para cima.
3. Realize a punção no ápice do triângulo formado pela clavícula e pelas porções
clavicular e esternal do músculo esternocleidomastóideo.
4. Direcione a ponta da agulha para o mamilo ipsilateral com angulação de
30º a 45º com a pele.
5. Introduza lentamente a agulha.

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11
Q

técnica de Seldinger

A

(utilizando
fio-guia) deve ser preferencialmente escolhida por apresentar menor risco de complicações,
maior hemostasia e maior praticidade

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12
Q

Técnica

Punção de VSC por acesso infraclavicular

A

1 . Posicione o paciente com a cabeça em rotação lateral, contralateral ao procedimento,
e com coxim entre os ombros, facilitando a abertura das clavículas.
2. Posicione a agulha com bisel em direção ao tórax superior.
3. Realize a punção na junção do terço proximal com o médio da clavícula.
4. Direcione a ponta da agulha para a fúrcula com angulação de 30º com o
tórax, reduzindo para 1 5º após a passagem para região posterior à clavícula.
5. Introduza lentamente a agulha.
6. Durante a introdução do fio-guia, mantenha a ponta em ((J” direcionada
para baixo, possibilitando maior facilidade de penetração nas veias inominada e
cava superior.

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13
Q

Técnica

Punção de VFC

A

1 . Posicione o paciente com leve flexão e rotação lateral da coxa.
2. Se for puncionar o paciente sem ultrassom, posicione a agulha com bisei
para cima.
3. Realize a palpação da artéria femoral.
4. Funcione 1 a 2 cm distal ao ligamento inguinal e mediaimente à artéria.
5. Direcione a ponta da agulha na direção superior com angulação de 30º a
45º com a pele.
6. Introduza lentamente a agulha.

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14
Q

Nos acessos de VJI e VSC, quando possível, coloque o paciente em posição
de Trendelenburg, que possibilita o ingurgitamento do vaso, facilita a punção e
evita a possibilidade de embolia aérea durante o procedimento

A

V

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15
Q

técnica total?

A

1 . Posicione o paciente em decúbito dorsal (pode ser necessário posicioná-
-lo de acordo com o local de punção escolhido).
2. Verifique se a iluminação está adequada.
3. Proceda à paramentação cirúrgica para realizar o procedimento.
4. Realize a lavagem e a escovação cirúrgica das mãos.
5. Coloque avental e luvas estéreis.
6. Faça a assepsia extensa do local de punção.
7. Coloque campos cirúrgicos estéreis para proteger a área do procedimento.
8. Vista uma camisa estéril no transdutor linear (alta frequência) do aparelho
de ultrassom.
9. Localize a veia com o ultrassom, e verifique se há colapsibilidade com a
compressão suave, o que nos mostra a ausência de trombose.
1 0. Realize a infiltração com anestésico local (xilocaína a 2%).
1 1 . Preencha todas as vias do cateter com solução salina.
12. Localize a veia novamente com o ultrassom.
13. Se optar por usar a técnica transversa, mantenha a linha central do ultrassom
perpendicular à veia, introduza a agulha pela pele a uma distância do transdutor
igual à profundidade da região central da veia (Figura 10).
14. Ao introduzir a agulha, angule o transdutor de forma a acompanhar a ponta
da agulha, não a perdendo de maneira alguma.
1 5. Ao observar a introdução da agulha na veia, aspire para confirmar.
16. Se optar pela técnica longitudinal, mantenha a visualização longitudinal
do vaso, insira a agulha a mais ou menos um centímetro da lateral do transdutor,
observe a agulha em sua trajetória até o vaso e ao perceber a penetração na veia,
aspire para confirmar (Figura 1 1 ).
17. Realize a punção venosa com agulha calibrosa conectada à seringa, mantendo
sempre uma pressão negativa com o êmbolo da seringa.
1 8. Quando houver refluxo de sangue, mantenha a posição da agulha e desconecte
a seringa.
19. Introduza o fio-guia metálico com extremidade em ((J” por volta de 20 cm.
20. Mantenha o fio-guia nessa posição e retire a agulha.
21 . Proceda à dilatação da pele e ao trajeto até o vaso com introdução do dilatador
pelo fio-guia (pode ser necessária a abertura da pele com lâmina de bisturi
para introdução do dilatador).
22. Mantenha o fio-guia nessa posição e retire o dilatador.
23. Introduza o cateter definitivo com cuidado, sem perder a extremidade distal
do fio-guia.
24. Retire o fio-guia.
25. Lave a via (distal) com solução salina e feche o lúmen.
26. Fixe o cateter com pontos, seguindo as especificações do fabricante do dispositivo.
27. Faça curativo oclusivo.
28. Descarte o material na caixa de perfurocortantes.
29. Realize a confirmação radiológica da posição adequada do dispositivo

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