ALIMENTAÇÃO ENTERAL E PARENTERAL Flashcards

(79 cards)

1
Q

qUAIS SÃO AS 3 questões que devem ser respondidas para indicar a parenteral?

A

se paciente consegue comer 60 a 70% das kcal que precisa, adaptar a dieta dele VO mesmo deve conseguir chegar. se estiver 50% vai precisar enteral

se paciente está com deglutição comprometida não adinata dar VO

se paciente esta com TGI comprometido ademais não adiante nem VO nem enteral

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2
Q

Por que um paciente queimado geralmente tem indicação de enteral?

A

pq geralmente ele tem o dobro da necessidade energética nutricional, tem muita dor, e as vezes temm dificuldade de ingeri8r

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3
Q

Como devemos adaptar a dieta enteral para paciente com má absorção moderada secundária a diminuição da capacidade absortiva?

A

dar dieta mais hidrolizada que é de mais fácil absorção

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4
Q

dê um exemplo de doena que precisa de dieta muito específica e por isso está indicada a enteral?

A

fistulas quilosas

quilotórax

ascite quilosa

precisa de dieta com diminuição de triglicérides de cadeia longa e aumento dos de cadeia média para poder repousar ducto toracico e parar de perder nutrientes através da fístula

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5
Q

O que é curta duração de alimentação enteral?

A

de 3 a 4 meses

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6
Q

Qual via de dieta enteral uso dependendo da duração do tratamento?

A

curta duração uso nasoenteral

longa duraçao uso gastrostomia ou jejunostomia

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7
Q

cite 3 contraindicações absolutas para a dieta entera?

A

obstrução intestinal (ainda se for proximal as vezes consegue sobrepor)

varizes esofagianas sangrantes

fistula de intestino delgado

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8
Q

cite duas cituações em que não há contraindicação absoluta para o uso de dieta enteral, mas sim uma limitação do use desta

A

íleo hipodinâmico (por disturbio hidroeletrolitico da pra corrigir e fazer a dieta)

pancreatite aguda grave (hj se viu que não precisa de repuso do pancreas, mas quando tem distensão, vomito e dor, tem que começar a nutrição enteral de muito pouquinho e progride por 10 dias)

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9
Q

quais são os 3 tipos de dieta enteral?

A

industrializadas
artesanais
semiartesanais

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10
Q

O que é dieta enteral de sistema aberto?

A

requer manipulação antes de administrar

fevhado não requer

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11
Q

Qual a dificuldade imposta por dietas enterais de sistema abrto?

A

é obrigatório que o local onde vai se administrar essa dieta atenda as especificações das empresas prestadoras de bens e serviços para a sala de manipulação dessa dieta

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12
Q

Quais são as osmolaridades e os nomes das diferentes dietas enterais de acordo com esse parâmetro?

A

isotônica abaixo de 350mOsm/L

moderadamente hipertônica se entre 350 e 550mOsm/L

Hipertônica se acima de 550

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13
Q

qual a diferença de dietas padrão para midificadas?

A

as modificadas precisam de adaptações como ser hidrolizada ou retirar ou colocar mais algum nutriente de acordo com a necessidade da doença ou situação clínica específica

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14
Q

Qual dieta enteral é usada para a maioria dos hospitalizados sem comprometimento importante na digestão e asorção? quais suas características?

A

dieta padrão 1.0 com nutrientes intactos
1 a 1,2kcal/ml

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15
Q

qual dieta enteral utilizamos para pacientes q necessitam de restrição hídrica ou alta necessidade energética? insuficiente cardíaco ou renal

A

dieta padrão 1.5 com nutrientes intactos
1,5kcal/ml

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16
Q

qual dieta enteral damos parapacientes com diarreia? quais suas caracteristicas?

A

dieta com fibras
tem fibras dietéticas com 50% de solúveis
1 a 1,2kcal/ml

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17
Q

Como é a dieta enteral para diabéticos?

A

nutrientes intactos
1kcal/ml
normoproteica
sem sacarose hipossódica
apenas fibras solúveis

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18
Q

Qual dieta enteral é indicada para pacientes com comprometimento de absorção intestina, pancreatite aguda ou fístula quilosa?

A

dieta semi-hidrolisada composta por oligopeptídeos e 70% dos lipídeos são triglicérides de cadeia média

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19
Q

QuDo que é composta a dieta enteral para insuficiência renal crônica em tratamento conservador com restrição de oferta hídrica?

A

nutrientes intactos de 1,5 a 2kcal/ml, hipoproteica, sem sacarose, baixa concentração de Na, K e P

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20
Q

No HC, quais pacientes recebem dieta enteral hiperproteica?

A

UTI

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21
Q

Quais pacientes recebem a dieta enteral imunomoduladora e quais seus principais componentes?

A

pacientes com sepse, cirurgia eletiva do TGI superior ou CP, pré operatório de trauma grave

glutamina, arginina, AG ômega 3, nucleotídeos

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22
Q

qual a fórmula de bolso que devemos usar para c[alculo da necessidade calórica de pacientes na dieta enteral?

A

25 a 30kcal/kg/dia, pode chegar a 35 na maioria dos pacientes

pacientes críticos entre 25 e 25

utilizar peso que desejamos que ele tenha

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23
Q

quanta proteína temos na dieta enteral padrão?

A

3,6 a 4,2 g/100kcal

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24
Q

quanta proteína temos em uma dieta enteral hiperproteica?

A

5 a 6,2g/100kcal

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25
Qual a recomendação de quantidade de proteinas por dia em pacientes catabólicos e com doenças agudas graves
1,25 a 1,87g/kg/dia
26
qual a quantidade de proteínas em uma dieta enteral em paciente sem doença catabólica?
0,8 a 1g/kg/dia
27
qual a oferta proteica para paciente crítico com peso atual proximo do ideal?
1,5g/kg/dia
28
qual a oferta proteica para paciente critico com baixo peso?
1,9g/kg/dia
29
Qual a indicação de quantidade de proteínas em pacientes críticos obesos grau 1, 2 e 3?
1 e 2 dá 2g/kg baseando-se no peso ideal 3 dá 2,5g/kg
30
Visto que a dieta enteral hiperproteica atinge apenas 102 gramas ao dia no máximo, como faço com pacientes que precisam de mais proteína em um dia?
acrescento módulo proteico
31
quanta proteína deve ter na deita enteral de pacientes com úlcera de pressão?Oq ue ocorre em pacientes com úlcera de
1,25 a 1,5/kg/dia
32
Qual a quantidade de proteína por dia de paciente com insuficiência renal
tratamento conservadore de 0,6 a 0,8 se em diálise 1 a 1,5 se com terapia de substituição renal contínua em hipercatabolismo deve ser menor que 1,7g/kg/dia
33
Liste os 3 tipos de pacientes em que administramos dieta hiperproteica
paciente crítico úlcera de pressão tratamento dialítico
34
Qual a pior complicação da dieta enteral?
broncoaspiração
35
Como previno a broncoaspiração na dieta enteral?
infusão pós pilórica infusão lenta infusão conitínua elevação da cabeceira 30 graus observar resíduo gástrico (antes aspirava mas não faz mais)
36
quais são os fatores de risco para diarreia na nutrição enteral que não estão ligados a dieta em si
uso de antiácidos antineoplásicos medicamentos hipertônicos antibioticos por disbiose pacientes com insufici~çencia pancreática pacientes com atrofia da mucosa paciente com hipoalbuminemia que diminui a capacidade de absorção de água pelo intestino C difficile?
37
quais fatores de risco para diarreia estão ligados diretamente à administração da enteral?
composição da fpórmula (por exemplo presença de sacarídeos fermentáveis FODMAPs, osmolaridade e tipo de fibras) admnistração muito rápida excesso de volume posição da extremidade distal da sonda contaminaão das fórmulas
38
Para quais pacientes é importante a presença da fibra nas enterais para reduzir a chance de diarreia?
pacientes críticos e pós cirúrgicos
39
Por que pode ocorrer a obstrição da sonda ena doeta enteral?
sedimentação da fórmula (precisa lavar depois de usar e infusão contínua causa mais obstrução que a intermitente) dobra na sonda infusão de medicamentos (causa mais comum) aspiração do líquido gástrico aumenta chance de obstrução
40
Como previsno ulcerações e necrose da pele em pacientes com sondas nasoenterais?
fixação correta sondas finas e flexíveis retirada da sonda e reinserção em outra narina caso haja sinais inflamatórios
41
O que pode3 causar necrose de esôfago quando administramos dieta enteral?
sondasde p´lástico podem causar reação inflamatória e necrose, usar poliuretano ou silicone
42
quando posso causar necrose no estômago na dieta enteral?
qaundo há pressão excessiva no balonete da gastrostomia
43
O que são elementos traço?
micronutrientes como Fe, Cu, Zn
44
O que é a síndrome de realimentação e como ela ocorre?
ocorre com oferta rápida ou excessiva de carbs isso faz com que K, P e Mg entrem nas celulas em excesso e causa desequilíbrio hidroeletrolítico além disso causa consumo de tiamina (B1) na passagem rápida de carbs pra dentro da cpelula que gera ICC também aumenta muito ainsulina, o que rdeuz excreção de água e sódio, retendo líquido e piorando ICC
45
Quais pacientes tem maior risco de desenvolver sindrome de realimentação?
um pou mais dos critérios: pacientes com subnutrição grave perda de peso não intencional 15% em 6 meses jejum ou baixa ingestão mais de 10 dias baixs niveis de K, P ou Mg antes da dieta enteral ou pacintes com 2 ou mais critérios: baixo peso perda de peso não intencional 10%em 3 a 6 meses jejum ou baixa ingestão há mais de 5 dias abuso de álcool e drogas
46
Como introduzo a dieta enteral em pacientes em jejum ou baixa ingestão há mais de 5 dias para evitar sindrome da realimentação?
começo com 50% da necessidade energética e chego na total em 4 a 5 dias
47
como introduzo a dieta enteral em pacientes com alto risco de desenvolver a sindrome de realimentação?
começo com 10kcal/kg/dia e aumento até a demanda energética total em 7 dias
48
Como introduzo a dieta enteral em pacientes com subnutrição grave ou ingestão alimentar desprezível há mais de 2 semanas?
inicio com 5kcal/kg e progrido de acordo com a evolução clínica
49
Como previno complicações da dieta enteral?
acesso seguro para oferta de nutrientes considerar estado metabólico para estabelecer necessidade nutricional considerar capacidade funcional do TGI formulações adequadascom tecnica de infusão apropriada compensar perdas dos mecanismos fisiológicos de proteção
50
quais são as 4 condições de pacientes que recebem dieta enteral domiciliar?
neoplasia doneça neurológica afecções esofágicas como estenose cáustica ou megaesôfago aporte VO insuficiente como em doençaspsiquiátricas ou sitêmicas
51
Por que pacientes com neoplasia em tratamento devem receber dieta enteral industrializada em casa, e não as artesanais ou semiartesanais?
imunossuprimidos precisam de multiplos cuidados então a artesanal ia onerar mais ainda a família mais fácil de transportar essa dieta para os centros oncológicos as sondas são de menor calibre pacientes tem maior estresse psicológico duração mais curta do uso da enteral
52
qual dieta enteral indicamos para uso domiciliar para pacinetes com sequelasn neurológicas com aporte nutricional insuiciente?
estes vão usar a dieta por tempo indeterminado se familiares e cuidadores orientados e envolvidos com o tratamento e com capacidade de entender o uso dar dieta enteral semiartesanal
53
No preparo da dieta enteral, qual o intrumento mais contaminado geralmente?
liquidificador
54
qual a via de acosse para dieta enteral no hospital e no domicílio respecrtivamente?
SNE ostomias
55
qual o período ideal para reavaliar paciente que recebe dieta enteral em casa?
semanal, quinzenall, mensal ou no máximo trimestral, depende do caso
56
Qual o ointervalo de tempo para reavaliar laboratorialmente o pacinete que recebe dieta enteral no hospital e no domicilio respectivamente?
semanal semestral ou anual
57
Quais são as complicações da dieta enteral em pacinetes hospitalizados?
diarreia distensão sindrome da realimentação broncoaspiração
58
quais são as complicaç~´oes mais comuns em pacientes com dieta enteral domiciliar?
constipação obstrução da sonda (vai precisar de nova sonda) ganho ponderal
59
Quando devo internar paciente com dieta enteral domiciliar?
infecção complicações de difícil controle AVE, ICC, arritmia, descompensação de DM, piora da função renal ou pulmonar
60
Quais profissionais devem compor a equipe de 4 para se administrar dieta parenteral?
médico, enfermeiro, farmacêutico, nutricionista
61
qual a composição 2 em 1?
aa e glicose
62
qual a composiç~çao 3 em 1?
aa, glicose e lipidios
63
qual a vantagem da 2 em 1 e 3 em 1
na 3 em 1 pode diminuir glicose infundida reduz niveis de insulina reduz risco de sindrome da realimentação facilita balanço nitrogenado lipideos são uma fonte de energia prontamente utilizavel em pacientes com hipermeyabolismo oxidação de lipideos gera menos CO2
64
quem prepara a dieta parenteral?
o farmacêutico
65
em que temperatura a dieta parenteral deve ser mantida?
2 a 8 graus
66
tempo de conservação de dieta parenteral?
24h
67
quais nutrientes não estão presentes na nutrição parenteral pronta para uso e devem ser infundidas por veia periférica?
vitaminas não tem mesmo eletrólitos não tem o suficinete
68
quais são as principais indicações da dieta parenteral?
sindrome do intestino curto íleo hipodinâmico com distensão abdominal deiscencia ou fistula intestinal com debito maior 500ml dia pancreatite aguda com complicações pacientes que não toleram a enteral com íleo prolongado, fistula pancreatica complexa, sindrome do compartimento abdominal impóssibilidade de inserção de SNE obstrução intestinal
69
quando uso acesso central e quando uso periférico para parenteral?
menos que 10 dias posso usar periférica mais que 7 dias com restrição hídrica uso central
70
Após 7 dias de parenteral o que faço?
se há possibilidade de enteral começo a transicionar, se não há coloco a central parenteral
71
Além do critério do tempo, quando uso a parenteral periférica?
necessidades energéticas e proteicas moderadas formulas com osmolaridade menor que 900 quando não há restrição hídrica
72
cite uma contraindicação para parenteral
instabilidade hemodinâmica pode estar estável com drogas vasoativas, ai pode
73
Qual o problema da parenteral?
complicações geralmente fatais
74
quais são os 3 tipos de complicaç~´oes de parenteral?
mecâmicas metabólicas infecciosas
75
cite 4 complicações da parenteral central mecanicas
pneumotórax hemotórax lesão do plaxe braquial trombose venosa central
76
Por que pacientes que recebem parenteral exclusiva tem aumento da chance de translocação de bactérias pelo intestino?
não ingestão de alimentos causa hipotrofia da mucosa intestinal
77
quais são as possíveis complicações metabólicas da parenteral?
hiper ou hipoglicemia (para evitar usar composição 3 em 1) hipertrigliceridemia (ocorre quando aporte de lipidoes é grande demais) disturbios de P e Mg sobrecarga hídrica deficiencia de AG essenciais no 2 em 1 deficiência de micronutrientes como Cu e Zn (esses minerais podem se perder em fístulas ou diarreias deficiência de vitaminas colelitíase (estase biliar em pacientes com zero VO) aumento de enzimas canaliculares e esteatose hepática (infecção de repetição, colestase, insulina aumentada) queda de densidade óssea síndrome de realimentação (mais rápida e fatal na parenteral)
78
Cite o que ocorre na sindrome de realimentação
hiperglicemia hipofosfatemia hipopotassemia hipomagnesemia deficiencia de tiamina retenção hidrica, edema e ICC
79
Como prevenir a sindrome de realimentação?
infundir tiamina calculo rigoroso de reposição de água e eletrólitos infundir no máximo 50% do plano terap~eutico se risco moderado ou grave 5 a 10kcal/kg