Alimentação infantil: Aleitamento Materno Flashcards Preview

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Flashcards in Alimentação infantil: Aleitamento Materno Deck (104)
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1
Q

pediatria: aleitamento materno exclusivo

A

LM ou LH e nada mais

remédios, vitaminas, minerais pode

2
Q

pediatria: AM predominente

A

LM + líquidos a base de água (chá, suco)

3
Q

pediatria: AM complementado

A

LM + sólidos, semissólidos

4
Q

pediatria: manter leite materno até

A

2 anos no mínimo

5
Q

pediatria: AM misto

A

LM + outros leites

6
Q

pediatria: por que AM predominante não é indicado?

A

manipulação de outros alimentos pode contaminar o bebê

7
Q

pediatria: o que tem MENOS no LH?

A

proteína
caseína
eletrólitos

8
Q

pediatria: qual a proteína do soro do LH?

A

afa lactoalbumina (padrão AA)

9
Q

pediatria: o que tem mais no leite humano?

A

lactose

gordura

10
Q

pediatria: o que tem igual no leite de vaca e no leite humano?

A

ferro

no LH a biodisponibilidade é maior

11
Q

pediatria: vantagem de ter menos proteína no leite humano

A

menor sobrecarga renal (rins ainda começando a funcionar)

3x menos proteína que no LV

12
Q

pediatria: vantagem de ter menos caseína no LH

A

a caseína é digerida muito devagar

menos caseína dá maior digestabilidade

13
Q

pediatria: vantagem de não ter beta-lactoglobulina no leite humano

A

menos alergia

14
Q

pediatria: qual proteína não tem no LH

A

beta-lactoglobulina

15
Q

pediatria: principal alergia do recém nascido

A

alergia ao leite de vaca

16
Q

pediatria: vantagem de ter menos sódio no leite humano

A

diminui risco de desidratação

17
Q

pediatria: qual eletrólito principalmente tem menos no LH

A

sódio

18
Q

pediatria: lactose é

A

glicose + galactose

19
Q

pediatria: vantagem de ter mais lactose no LH

A

fezes mais amolecidas

o bebê não dá conta de absorver tudo - ““diarreia”” osmótica

20
Q

pediatria: componentes de gordura que tem mais no LH

A

colesterol

LC-PUFA

21
Q

pediatria: vantagem de ter mais colesterol no LH

A

menor risco de desenvolver dislipidemia

epigenética

22
Q

pediatria: o que é LC-PUFA e qual a vantagem de ter no LH

A

ácidos graxos ARA/DHA

formação da retina e mielinização do SNC

23
Q

pediatria: como é o ferro no LH

A

ligado à lactoferrina (quelante que minimiza as perdas de ferro no TGI) - absorve mais

24
Q

pediatria: quais os fatores protetores do LH?

A
imunoglobulinas
lisozima
lactoferrina
fator bífido
lactoperoxidase
25
Q

pediatria: função protetora das imunoglobulinas

A

bactericidas
específicos
IgA secretória

26
Q

pediatria: função protetora da lisozima

A

bactericidas
inespecíficos
destroem a parede bacteriana

27
Q

pediatria: dinâmica entre lisozima e LH

A

aumenta a partir dos 6 meses

28
Q

pediatria: função protetora da lactoferrina

A

impede que as bactérias usem o ferro
bacteriostático
(e. coli principalmente usa muito ferro para sobreviver)

29
Q

pediatria: função protetora do fator bífido

A

glicoproteína que fortalece a flora intestinal

30
Q

pediatria: função protetora da lactoperoxidase

A

ação essencialmente contra streptooccus

31
Q

pediatria: ARA e DHA são ácidos graxos essenciais?

A

não, eles são produzidos pelo bebê mas não o suficiente no início da vida

32
Q

pediatria: modificações do leite durante a lactação

A

colostro (3º ao 5º dia) → leite de transição →leite maduro (2ªsemana)

33
Q

pediatria: mulher no 2º dia de amamentação deve estar produzindo leite do tipo

A

colostro

34
Q

pediatria: mulher na 4º semana de amamentação deve estar produzindo leite do tipo

A

maduro

35
Q

pediatria: característica do colostro

A

mais vitamina A (cor amarela)

mais proteína e mais eletrólito

36
Q

pediatria: por que o colostro tem menos lactose e menos gordura?

A

as glandulas mamárias, que produzem esses componentes, ainda estão imaturas

37
Q

pediatria: característica do leite maduro (a partir da 2ª semana)

A

mais lactose e mais gordura

38
Q

pediatria: modificações do LH durante a mamada

A

leite anterior e leite posterior

39
Q

pediatria: característica do leite posterior

A

mais gordura, dá saciedade e ganho de peso
produzido durante a mamada
o bebê tem que esvaziar o peito

40
Q

pediatria: modificações do LH durante o dia

A

à noite o leite tende a ter mais gordura

41
Q

pediatria: validade do LH ordenhado

A

12h na geladeira

15 dias no freezer

42
Q

pediatria: quando não posso/tenho LH para dar

A

fórmula até 1 ano

se não tiver como evitar, pode usar leite de vaca (nas devidas diluições)

43
Q

pediatria: como usar o leite de vaca para amamentação?

A

<4meses: diluir 2/3 + óleo (1 colher/100mL)

>4 meses LV normal

44
Q

pediatria: hormônios relacionados à lactação

A

progesterona estrogênio prolactina ocitocina

45
Q

pediatria: papel da Progesterona na lactação

A

estimula a Produção do leite/proliferação dos alvéolos

46
Q

pediatria: papel do Estrogênio na lactação

A

estimula o Escoamento do leite/proliferação dos ductos

47
Q

pediatria: papel da PROlactina na lactação

A

aumenta a PROdução de leite

inibida durante a gestação

48
Q

pediatria: papel da ocitocina na lactação

A

estimula a ejeção do leite

49
Q

pediatria: lactogênese estágio I

A

aumento de progesterona, estrogênio e prolactina para o preparo do parênquima mamário e o início da produção de leite
acontece durante a gestação

50
Q

pediatria: lactogênese II

A

começa após o nascimento

queda rápida de progesterona e estrogênio → prolactina livre

51
Q

pediatria: o que acontece na lactação após a saída da placenta

A

queda rápida dos níveis de progesterona e estrogênio

liberação da prolactina

52
Q

pediatria: o que acontece com o fim da inibição da prolactina?

A

apojadura (o leite desceu): produção copiosa de leite

53
Q

pediatria: quando a apojadura começa?

A

2, 3 dias de vida

54
Q

pediatria: a apojadura precisa de algum estímulo mamário?

A

não
independe de estímulo
(pode ser natimorto, pode não ordenhar, a apojadura vai acontecer)

55
Q

pediatria: a lactogênese III depende de

A

estímulo e esvaziamento da mama

56
Q

pediatria: a sucção estimula a

A

hipófise anterior→prolactina→produção

hipófise posterior→ocitocina→ejeção↑

57
Q

pediatria: o que pode estimular a hipófise posterior?

A

sucção, lembrar da criança, ouvir o choro

58
Q

pediatria: o que a hipófise posterior produz na lactação?

A

ocitocina

59
Q

pediatria: o que a hipófise anterior produz na lactação?

A

prolactina

60
Q

pediatria: o choro da criança pode estimular a produção de qual hormônio na mãe?

A

ocitocina

61
Q

pediatria: o que pode inibir a produção de ocitocina?

A

adrenalina, estresse, ansiedade, dor

62
Q

pediatria: se a mama não é esvaziada, os alvéolos se tornam…

A

insensíveis à prolactina

feedback natural: se a mama está cheia, pra quê eu vou produzir mais?

63
Q

pediatria: o que o estresse inibe na mulher que amamenta?

A

produção de ocitocina, dificulta a liberação do leite

64
Q

pediatria: na pega correta a criança tem que pegar o

A

seio lactífero

65
Q

pediatria: posicionamento da criança na técnica de amamentação

A

criança bem apoiada
bem alinhada
corpo próximo ao da mãe
rosto de frente para a mama

66
Q

pediatria: pega da criança na técnica da amamentação

A

boca bem aberta
lábio inferior evertido
aréola mais visível na parte superior
queixo encostado na mama (nariz livre)

67
Q

pediatria: queixas mamárias comuns no aleitamento

A

fissura
ingurgitamento
mastite
leite fraco

68
Q

pediatria: fissura é marcador de

A

técnica incorreta

69
Q

pediatria: qual lesão é marcador de técnica incorreta?

A

fissura

70
Q

pediatria: orientações na fissura

A

orientar técnica correta
mudança de posição
ordenhar antes da mamada (desencadeia o reflexo da ejeção)

71
Q

pediatria: como ordenhar antes da mamada ajuda na fissura?

A

estimula o reflexo de ejeção, diminui a força da sucção

72
Q

pediatria: ordenhar antes da mamada ajuda a melhorar

A

fissura

ingurgitamento

73
Q

pediatria: aplicação de leite e sol na mama com fissura

A

não são recomendados

74
Q

pediatria: aspecto da mama com ingurgitamento tem

A

leite e edema

75
Q

pediatria: recomendações na mama com ingurgitamento

A

amamentação em livre demanda
ordenhar antes (deixa a aréola mais flácida)
esvaziar as mamas
compressas frias minutos após a mamada

76
Q

pediatria: como as compressas frias ajudam no ingurgitamento mamário?

A

diminuem um pouco a produção de leite

77
Q

pediatria: amamentação em intervalos fixos

A

desregula o controle apócrino da produção de leite

78
Q

pediatria: clínica da mastite

A

um ou mais quadrantes mamários inflamados

79
Q

pediatria: tratamento da mastite

A

esvaziar as mamas
antibiotico se necessário
drenar se tem abscesso

80
Q

pediatria: quando uso antibiótico na mastite

A

esvaziou e não melhorou ou

manifestação sistêmica

81
Q

pediatria: quando a mulher com mastite não consegue amamentar

A

tem pelo menos que continuar estimulando a mama para não parar de produzir leite

82
Q

pediatria: quando a mulher com mastite não pode amamentar

A

somente se o ponto de flutuação sair da aréola

83
Q

pediatria: como se avalia se o “leite é fraco”

A

não existe leite fraco

avaliar o peso da criança e se a técnica é correta

84
Q

pediatria: contraindicações maternas absolutas do aleitamento materno

A

HIV
HTLV
“mastite tuberculosa”

85
Q

pediatria: contraindicações maternas relativas da amamentação

A

CMV aguda

lesão herpética na mama

86
Q

pediatria: falsas contraindicações maternas do aleitamento materno

A

hepatite b

tuberculosa pulmonar

87
Q

pediatria: mulher com CMV aguda, quando é proibido amamentar?

A

<30,32 semanas

<1000g

88
Q

pediatria: como a mãe com tuberculose pulmonar pode amamentar?

A

mãe com máscara

RN com quimioprofilaxia primária

89
Q

pediatria: contraindicação do lactente para amamentação

A

galactosemia

fenilcetonúria

90
Q

pediatria: criança com galactosemia se alimenta com

A

fórmula sem lactose

91
Q

pediatria: o que é a galactosemia?

A

não metaboliza a galactose

92
Q

pediatria: como a criança com fenilcetonúria se alimenta?

A

leite materno (pequena quantidade) + fórmula sem FAL

93
Q

pediatria: por que a criança com fenilcetonúria pode receber um pouco de leite materno?

A

a FAL é um aminoácido essencial e tem no LH

94
Q

pediatria: medicamentos que contraindicam a amamentação

A
amiodarona
imunossupressores e citotóxicos
radiofármacos
linezolida
ganciclovir
95
Q

pediatria: por que amiodarona contraindica a amamentação?

A

muito Iodo na composição pode levar a hipotireoidismo

96
Q

pediatria: quando a suplementação de ferro é iniciada no RN a terno e com peso adequado?

A

a partir de 3 meses

97
Q

pediatria: qual rn começa a suplementação de ferro com 3 meses?

A

> 37s

>2,500Kg

98
Q

pediatria: dose da reposição de ferro para RN “normal”

A

1mg/kg/dia de ferro elementar (20% do sulfato ferroso)

99
Q

pediatria: quanto de ferro elementar tem no sulfato ferroso?

A

20%

100
Q

pediatria: quando o RN “normal” não suplementa ferro?

A

> 500mL/dia de fórmula infantil

101
Q

pediatria: quando o RN vai receber ferro de 30d a 2 ano?

A

<2,500 Kg ou prematuro

102
Q

pediatria: reposição de ferro para RN prematuro

A

1º ano: <1000g: 4mg/kg/dia
<1500g: 3mg/kg/dia
<2500g: 2mg/kg/dia
2º ano: 1mg/kg/dia

103
Q

pediatria: quando se faz a reposição de vitamina D?

A

para todos a partir da primeira semana de vida

104
Q

pediatria: dose da reposição de vitamina D

A

até 1 ano: 400ui/dia

até 2 anos: 600 ui/dia