Amenorreia Flashcards

(58 cards)

1
Q

Defina amenorreia primária.

A

Ausência de menstruação aos 13-14 anos sem caracteres sexuais secundários ou aos 15-16 anos com caracteres sexuais secundários.

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2
Q

Qual a causa mais frequente de amenorreia primária?

A

Hipogonadismo hipergonadotrófico, mais especificamente a síndrome de Turner.

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3
Q

O que representa o compartimento I na investigação de amenorreias?

A

Uterovaginal

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4
Q

O que representa o compartimento II na investigação de amenorreias?

A

Gonadal (ovariano)

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5
Q

O que representa o compartimento III na investigação de amenorreias?

A

Hipofisário.

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6
Q

O que representa o compartimento IV na investigação de amenorreias?

A

Hipotalâmico.

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7
Q

Síndrome de Turner: qual o cariótipo?

A

Cariótipo X0.

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8
Q

Qual o tipo de amenorreia na síndrome de Turner?

A

Amenorreia primária.

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9
Q

Quais as alterações clássicas no exame físico da síndrome de Turner?

A

Presença de hipertelorismo, pescoço alado, baixa estatura, infantilismo sexual.

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10
Q

Qual alteração encontramos nos ovários das pacientes com síndrome de Turner?

A

Ovários em fita.

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11
Q

Na síndrome de Rokitansky, qual o cariótipo e a alteração gonadal?

A

Cariótipo 46 XX com gônadas normais.

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12
Q

Qual a alteração no desenvolvimento sexual na síndrome de Mayer-Rokitansky-Kuster?

A

Agenesia mülleriana, com vagina em fundo cego, ausência de útero e dos 2/3 superiores da vagina, ovários e caracteres secundários normais.

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13
Q

Síndrome de Swyer: qual o cariótipo e a alteração gonadal?

A

Cariótipo XY. Presença de testículos fibrosados.

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14
Q

Síndrome de Swyer: qual a alteração morfológica no trato genital?

A

Genitália interna e externa femininas com testículos fibrosados.

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15
Q

Síndrome de Morris: qual o cariótipo e a alteração gonadal?

A

Cariótipo XY e testículos intra-abdominais (no lugar dos ovários).

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16
Q

Síndrome de Morris: qual a fisiopatologia?

A

Insensibilidade completa aos androgênios.

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17
Q

Síndrome de Morris: qual a alteração morfológica no trato genital?

A

Vagina em fundo cego, sem genitália interna e presença de testículos intra-abdominais.

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18
Q

Síndrome de Morris: após o diagnóstico, qual deve ser a conduta em relação aos testículos?

A

Orquiectomia (risco de malignização).

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19
Q

Síndrome de Savage: qual a fisiopatologia?

A

Resistência à ação das gonadotrofinas.

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20
Q

Deficiência de 21-hidroxilase, genitália ambígua, virilização, cariótipo feminino. Qual é a hipótese diagnóstica?

A

Hiperplasia adrenal congênita.

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21
Q

Na amenorreia primária sem caracteres sexuais secundários, qual é a primeira conduta diagnóstica?

A

Dosar FSH e LH.

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22
Q

Amenorreia primária sem caracteres sexuais secundários, com FSH e LH altos. Qual é a hipótese diagnóstica e qual é o compartimento?

A

Disgenesia gonadal, compartimento II (ovariano).

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23
Q

Após o diagnóstico de disgenesia gonadal, qual é a conduta?

A

Solicitar cariótipo.

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24
Q

Amenorreia primária sem caracteres sexuais secundários, com FSH e LH baixos. Qual é a hipótese diagnóstica e qual é o compartimento?

A

Amenorreia de origem central; problema na hipófise (compartimento III) ou hipotálamo (compartimento IV).

25
Após o diagnóstico de amenorreia de origem central (FSH e LH baixos), qual é a próxima conduta?
Fazer o teste do GnRH.
26
Amenorreia de origem central: o que é um teste do GnRH positivo e o que representa?
Aumento dos hormônios hipofisários (LH e FSH) após estimulação com GnRH - indica problema no hipotálamo (falta GnRH).
27
Amenorreia de origem central: o que é um teste do GnRH negativo e o que representa?
Não houve elevação dos hormônios hipofisários (LH e FSH) após estimulação com GnRH - indica problema na hipófise.
28
Amenorreia primária com caracteres sexuais secundários e vagina ausente. Quais são as hipóteses?
Anomalias müllerianas e pseudo-hermafroditismo masculino.
29
Após suspeita de anomalias müllerianas ou pseudo-hermafroditismo masculino, qual é a conduta?
Solicitar exames de imagem pélvicos e cariótipo.
30
Defina amenorreia secundária.
Ausência de menstruação por 6 meses ou 3 ciclos (há variações na literatura) em uma mulher que previamente menstruava.
31
Na amenorreia secundária, qual é a primeira conduta diagnóstica a ser tomada?
Excluir a hipótese de gravidez (solicitar beta-hCG).
32
Após excluirmos a hipótese de gravidez, qual é o próximo passo da investigação diagnóstica na amenorreia secundária?
Solicitar TSH e prolactina.
33
O que é um teste de progesterona positivo?
Sangramento uterino após estímulo e retirada da progesterona.
34
Amenorreia secundária com teste da progesterona positivo indica o quê?
Indica anovulação (falta de progesterona), níveis adequados de estrogênios endógenos para estimular a proliferação endometrial e patência do trato genital.
35
Amenorreia secundária com teste da progesterona positivo: qual é a principal hipótese diagnóstica?
Síndrome dos ovários policísticos.
36
Amenorreia secundária com teste da progesterona negativo: qual é a próxima conduta?
Teste do estrogênio e progesterona.
37
O que é um teste de estrogênio e progesterona positivo?
Sangramento uterino após estímulo e retirada com estrogênio e progesterona.
38
O que indica um teste de estrogênio e progesterona positivo após um teste da progesterona com resultado negativo?
Falta de estrogênio e patência do trato uterovaginal.
39
Teste de estrogênio e progesterona positivo após teste de progesterona negativo: quais são as hipóteses diagnósticas compartimentais?
Alterações nos compartimentos II, III ou IV (indica compartimento I normal).
40
Qual a conduta após o teste de estrogênio e progesterona positivo?
Dosar FSH para diferenciar periférico (gonadal) de central (hipotálamo ou hipófise).
41
Após o teste de estrogênio e progesterona positivo com FSH aumentado, quais são as principais hipóteses?
Menopausa ou falência ovariana precoce.
42
Após o teste de estrogênio e progesterona positivo com FSH baixo, quais são as hipóteses?
Causa central - problema no compartimento III (hipófise) ou IV (hipotálamo).
43
Após definir que é causa CENTRAL, qual a conduta?
Teste do GnRH.
44
Amenorreia secundária de causa central - GnRH POSITIVO. Qual é a hipótese?
Problema hipotalâmico - exercícios extenuantes, tumores ou síndrome de Kallmann.
45
Amenorreia secundária de causa central - GnRH NEGATIVO. Qual é a principal hipótese diagnóstica?
Problema hipofisário - Síndrome de Sheehan.
46
Na hiperprolactinemia, como devemos investigar a presença de um tumor (prolactinoma)?
Com exames de imagem da sela túrcica (RMN ou TC).
47
Hiperprolactinemia: qual o tratamento inicial?
Agonistas dopaminérgicos.
48
Quando normalmente é indicada a cirurgia no tratamento do prolactinoma?
Somente casos refratários ou com sintomas mecânicos do tumor mesmo após o uso de agonistas dopaminérgicos.
49
Qual o tipo de amenorreia na síndrome de Asherman?
Amenorreia secundária por sinéquias uterinas.
50
Quais são as alterações clínicas clássicas da síndrome de Kallmann?
Amenorreia secundária, anosmia e daltonismo.
51
Síndrome de Sheehan: qual a principal fisiopatologia?
Hipopanpituitarismo pós-parto por hemorragia vultuosa.
52
Existe associação da falência ovariana precoce com doenças auto-imunes?
Sim! Ex: LES, artrite reumatoide juvenil.
53
Muitas questões podem colocar como investigação inicial da amenorreia secundária apenas o FSH (e não FSH e LH). Certo ou errado?
Certo. Já teve questão colocando como investigação inicial prolactina e FSH (e não prolactina + TSH e, depois, FSH e LH).
54
16. [USP-RP - SP - 2017] Mulher, 35 anos, refere tonturas, náuseas, vômitos e dor abdominal há 1 mês, que pioraram há 1 semana. Há 8 anos apresenta apatia, fraqueza, sonolência diurna e depressão. Nega outras queixas. Antecedentes: G3P2A1, em amenorreia desde o último parto há 8 anos quando apresentou hemorragia vaginal com necessidade de transfusão sanguínea. Não amamentou filho. Exame físico: fala lenta e rouca, pele ressecada, edema de face e MMII, ausência de pelos pubianos e axilares, tireoide normopalpável, FC = 56 bpm; PA = 80 X 55 mmHg. Sem outras alterações. Exames laboratoriais: Hb = 9,6 g/dL; GB=7.400/mm³; Plaquetas =150.000/mm³; glicemia: 63 mg/dL; creatinina: 0,9 mg/dL; sódio: 134 mEq/L; potássio: 5,6 mEq/L. Quais alterações hormonais são compatíveis com a hipótese diagnóstica mais provável? a) TSH = 1,3 mUI/L (VR: 0,4 - 4,5) e T4 livre = 0,5 ng/dL (VR: 0,9 - 1,8). b) FSH = 0,1 UI/L (VR: 15 - 30) e Prolactina = 87 ng/ml (VR: <25). c) ACTH = 56 pg/ml (VR = 10 - 40) e cortisol = 4,2 µg/dl (VR: 5 - 20). d) LH = 37 UI/L (VR: 1,3 - 13) e estradiol <20 pg/ml (VR: <160).
a)TSH = 1,3 mUI/L (VR: 0,4 - 4,5) e T4 livre = 0,5 ng/dL (VR: 0,9 - 1,8).
55
19. [SUPREMA - MG - 2016] Podemos caracterizar como disgenesia gonadal pura os indivíduos com as seguintes características: a) Cariótipo 46,XX com fenótipo feminino com gônadas normais. b) Cariótipo 46,XX ou 46,XY com fenótipo feminino e gônadas em estrias. c) Cariótipo 47,XXY com fenótipo feminino e gônadas normais. d) cariótipo 45X com fenótipo feminino , baixa estatura, virilização.
b) Cariótipo 46,XX ou 46,XY com fenótipo feminino e gônadas em estrias. Disgenesia gonadal é um distúrbio do desenvolvimento gonadal (testículos ou ovários) - ou seja, precisa haver alguma alteração em gonadas. Alternativa D errada Turner é a disgenesia gonadal mais comum, porém não é uma disgenesia gonadal pura! Pegadinha maldosa da questão. Turner é uma disgenesia gonadossomática (cariótipo 45 X0).
56
1. [SES-GO - GO - 2016] Adolescente de 16 anos procura atendimento com amenorreia primária. Ao exame físico, verificam-se presença de caracteres sexuais secundários, com mamas e pubarca em estágio M5 de Turner, genitália externa feminina e vagina curta. A ultrassonografia mostra ausência de útero e gônadas em região pélvica. Diante desse quadro, a hipótese diagnóstica mais provavel é: a) Síndrome de Savage. b) Síndrome de Rokitansky. c) Síndrome de Morris. d) Síndrome de Potter.
b) Síndrome de Rokitansky.
57
Síndrome de Swyer é agenesia gonadal?
Sim! Disgenesia gonadal é um distúrbio do desenvolvimento gonadal. Na síndrome de Swyer, não temos o desenvolvimento dos ovários.
58
3. [SES-GO - GO - 2019] Leia o caso clínico a seguir. Mulher de 32 anos, com amenorreia secundária, TSH = 4,5 mU/L; T4 livre = 2 ng/dL; FSH = 15 mUI/ml; estradiol = 40 pg/ml e prolactina = 60 ng/ml. Nessa paciente, a causa da amenorreia e seu provável tratamento são, respectivamente: a) hiperprolactinemia - cabergolina. b) hipotireoidismo - levotiroxina. c) síndrome dos ovários micropolicísticos - anticoncepcional hormonal. d) menopausa precoce - terapia hormonal.
a) hiperprolactinemia - cabergolina.