Anestésicos Locais Flashcards

1
Q
A

O grau de ionização do anestésico local (AL) depende do pKa do fármaco e do pH do meio, sendo regido pela famosa autorização de Henderson-Hasselbach:
pKa - pH = log da fração ionizada / fração não ionizada

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2
Q
A

As soluções de AL são ácidas (pH 3,5 a 5,5), e nesse caso a maior parte do AL está na forma ionizada.A adição de bicarbonato de sódio diminui a latência do anestésico, melhora a qualidade e prolonga o tempo de bloqueio do anestésico devido ao aumento da forma não ionizada do anestésico.

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3
Q
A

A duração de ação de um anestésico local (AL) tem grande relação com a lipossolubilidade, porém é marcadamente influenciada pelos efeitos vasculares periféricos do AL.Muitos têm um efeito bifásico no músculo liso vascular, causando vasoconstrição em concentrações baixas e vasodilatação em concentrações maiores.Existem, no entanto, diferenças no grau de atividade vasodilatadora de vários medicamentos.Os efeitos dos anestésicos locais sobre o tônus ​​vascular e regional do fluxo sanguíneo são complexos e variam de acordo com a concentração, o tempo e o leito vascular particularmente próximo ao local de aplicação, entre outros fatores.Como um exemplo prático,
Essa ação vasoconstritora reduz o fluxo sanguíneo no local em que o anestésico foi depositado e isso reduz a eliminação do fármaco e prolonga a duração da ação.

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4
Q
A

A lidocaína é eficaz para a infiltração em concentrações tão diluídas quanto 0,3%, abaixo disso o efeito pode não ser diluído,

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5
Q
A

500 mg de lidocaína a 0,5% sem adrenalina é a dose máxima recomendada para anestesia por infiltração.

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6
Q
A

A solução de lidocaína a 0,5%com adrenalinatem duração de ação de 120 minutos.

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7
Q
A

Os anestésicos locais com maior potencial hidrofóbico são mais potentes e bloqueadores anestésicos mais duradouros.

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8
Q

Na molécula do anestésico local, qual é a porção ionizável que sofre influência do pH do meio?

A

Grupo amina

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9
Q

Estrutura básica de todo AL

A

grupo aromático hidrofóbico, uma cadeia protegida de ligação e um grupamento amina.

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10
Q
A

Apotênciados anestésicos locais se relaciona com alipossolubilidade, que aumenta com o número de átomos de carbono constituintes das estruturas imunes

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11
Q
A

A duraçãode açãoé diretamente proporcional aograu de ligação proteica, já que quanto maior a ligação proteica à alfa-1 glicoproteína e em menor extensão à albumina, mais prolongada é a eliminação do sítio efetor (

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12
Q
A

Alatênciaé dependente de fatores múltiplos, incluindo a lipossolubilidade, a concentração relativa do fármaco não ionizado lipossolúvel e a porção ionizada hidrofílica, expressa comopKa.Os anestésicos locais com pKa próximo ao pH fisiológico apresentam alta concentração de recepção básica não ionizada, a qual pode atravessar a membrana celular dos neurônios, proporcionando uma atividade mais rápida da porção ionizável na região interna dos neurônios (menor latência).

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13
Q
A

Os anestésicos locais com pKa próximo ao pH fisiológico apresentam alta concentração de recepção básica não ionizada, a qual pode atravessar a membrana celular dos neurônios, proporcionando uma atividade mais rápida da porção ionizável na região interna dos neurônios (menor latência).

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14
Q

O potencial de toxicidade pelos anestésicos locais é aumentado pela maior frequência de despolarização das membranas devido à:

A

maior proporção de canais de sódio no estado inativo

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15
Q
A

Parece haver um único sítio de ligação dos anestésicos locais nos canais de sódio, com uma síndrometônica em relação à água e as memórias fásicas aumentadas como resultado da despolarização.
Esse fenômeno debloqueio fásico revela a cinética de ligação do anestésico local ao canal de sódio cuja produção doanestésico é dependente das diferentes conformações do canal de sódio resultantes da despolarização.Osestados abertos e inativos ligam o anestésico local mais avidamente que o estado do canal em repouso.

Despolarizações repetidas aceleradas aceleradas de canais ligados ao anestésico, enquanto a dissociaçãodessa sinalização é um processo mais lento que a recuperação normal de inativação do canal e resulta no acúmulo de canais no estado inativo proporcionalmente maior com a maior frequência de uso.Mais canaisinativados permaneceram ligados ao anestésico local e, reciprocamente, controlados menos ativação.Assim, a ligaçãodo anestésico é aumentada pela despolarização da membrana uma vez que mais sítios de ligação permanecemacessíveis durante a ativação dos canais de sódio e a dissociação do anestésico dos canais inativos é maislenta do que da conformação em repouso.

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16
Q
A

Comparados com os ésteres, o metabolismo dos anestésicos locais tipo amida é mais complexo e maislento.Esse metabolismo mais lento significa que aumentos sustentados da concentração plasmática dasamida e, consequentemente de sua toxicidade, é maior do que com os anestésicos locais tipo éster.

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17
Q
A

A metemoglobinemia está associada àadministração de altas doses de prilocaína.

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18
Q
A

Os anestésicos locais possuem em sua maioria um grupo aromático (lipossolúvel, hidrofóbico) associado a um grupo amina (polar, hidrofílico).Esses dois grupos são ligados por uma cadeia biológica que determina a classificação do anestésico local como amida ou éster.Procaína, tetracaína e benzocaína são exemplos de ésteres.Enquando prilocaína é um composto amida.

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19
Q
A

A ligação molecular que existe nos anestésicos locais do tipo éster é mais fácil de ser quebrada que a ligação molecular do grupo amida, por isso os ésteres são mais instáveis ​​em solução e não podem ser armazenados por tanto tempo quanto as amida.As amidadas são termoestáveis ​​e podem sofrer o processo de autoclave, os ésteres não.

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20
Q
A

A atividade e os anestésicos depotênciasão experimentados pela estereoquímica dos anestésicos locais.”

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21
Q
A

A bupivacaina, devido à sua cardiotoxicidade, impulsionou a criação dos enantomeros Ropivacaina e Levobupivacaina.Abrindo mão de potência (e toxicidade),através da modificação na estrutura tridimensional da molécula, temos drogas com melhor índice de segurança.

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22
Q
A

Partindo do princípio que os receptores onde as emissão são aminoácidos quirálicos e apresentammaior produção pela forma R+ do que com a forma R-,e entendendo que as misturas racêmicas (BUPIVACAINA) apresentam partes iguais de R+ e R- em partes iguais, logo , fica fácil chegar a conclusão de que o Isomero Levogiro – ROPIVACAINA – apresenta menor chance de toxicidade e menor potência, por possuir apenas a parte R-.

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23
Q
A

a adrenalina apresenta de fato aumento de duração de bloqueio quando utilizada em conjunto com AL, por diminuir a absorção local pelo efeito vasoconstritor,menos com a Ropivacaina,cuja molécula apresenta efeito vasoconstritor intrínseco.

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24
Q
A

O cloridrato de lidocaína (eo cloridrato de prilocaína) exerce efeitosvasodilatadores, o que pode limitar a duraçãode ação da anestesia locale, consequentemente, determinar o maior nível sanguíneo da droga.Nesses casos, o uso daadrenalinavai beneficiar a duração do bloqueio por se contrapor a esse efeito.

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25
Q
A

O bicarbonato de sódio diminui em teoria o pH local, e como os AL são bases fracas, vai possibilitar um aumento na suaabsorção não-ionizada, facilitando seu efeito final.

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26
Q

Anestésico local com potência média e duração prolongada:

A

Lidocaína

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27
Q

Anestésico local que apresenta um pKa de 8,1, ligação proteica de 95% e lipossolubilidade de 3420

A

Bupivacaína

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28
Q

A adição de bicarbonato de sódio a soluções de anestésicos locais associa-se com:

A

aumento da receita não ionizada do anestésico local no meio extracelular

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29
Q
A

O bicarbonato adicionado aos anestésicos locaisaumenta o pHdo meio e, consequentemente, haverá maior proporção da drogana forma não-ionizada, o que aumenta a velocidade de ação da anestesia (redução da latência).

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30
Q
A

o pKa de uma droga se associa com a latência!Esse conceito é cobrado quase todos os anos nas provas da SBA.Ora, se os AL são bases fracas, o aumento do pH com o uso de bicarbonato vai trazer o pH do plasma para valores mais próximos da pKa da droga.

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31
Q
A

A incidênciade efeitos sistêmicosse relaciona com a esteroisomeria da droga, se é uma mistura racêmica ou um isômero isolado (bupivacaina e levobupivacaina, por exemplo).

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32
Q
A

A ropivacaína é outro homólogo estrutural da mepivacaína e bupivacaína, mas com um grupo propil no seu anel piperidina, e também é formulada como um S-enantiômero.Juntas, essas duas características resultam em potência clinicamente equivalente para bloqueio neural, mas com um perfil menos cardiotóxico comparado com o da bupivacaína.Ela tem um efeito vasoconstritor inerente, que pode contribuir para seu perfil cardiotóxico reduzido e possivelmente aumentado da sua duração de ação.Embora haja alguma evidência de que sugira que a ropivacaína possa produzir um bloqueio sensório-motor diferencial mais avançado com a bupivacaína, a falta de potência equivalente impede uma comparação verdadeira.De um modo global, o perfil clínico é semelhante ao da bupivacaína, levando em consideração a sua potência reduzida antecipada com a bupivacaína

33
Q

Anestésico local com menor ligação protéica:

A

lidocaína

34
Q

Anestésico local com menor pKa:

A

Lidocaína (7,8) e mepivacaína (7,7)

35
Q
A

a lidocaína não apresenta quiralismo

36
Q
A

todos os AL usados ​​na clínica são bases fracas

37
Q
A

a penetração da forma lipossolúvel através da membrana neural parece ser a forma principal de acesso das publicações de AL

38
Q
A

além de afetar a potência, a lipossolubilidade impacta também diretamente na duração de ação da droga, isso porque também existe difusão para outros compartimentos lipídicos.Ao entrar nesses compartimentos (e depois voltar ao plasma quando o equilíbrio mudar com o passar do tempo),a duração clínica do efeito vai aumentar.

39
Q
A

Por definição, o pKa de uma droga sinaliza o pH onde vamos encontrar sinais ionizados e não ionizados em igual quantidade.Anestésicos locais (AL) com pKa mais baixos, como a mepivacaína (pKa 7,7) ou mesmo a lidocaína (pKa 7,8), em comparação com seus congêneres de pKa mais elevados, como a bupivacaína ou a ropivacaína (pKa 8, 1), entram mais rapidamente na célula etêm latência de efeito menor.

40
Q
A

Por definição, o pKa de uma droga sinaliza o pH onde vamos encontrar sinais ionizados e não ionizados em igual quantidade.Anestésicos locais (AL) com pKa mais baixos, como a mepivacaína (pKa 7,7) ou mesmo a lidocaína (pKa 7,8), em comparação com seus congêneres de pKa mais elevados, como a bupivacaína ou a ropivacaína (pKa 8, 1), entram mais rapidamente na célula etêm latência de efeito menor.

41
Q
A

Características físico-químicas como a estrutura do anel aromático e o comprimento da cadeia de hidrocarbonetos determinam a lipossolubilidade do anestésico local, relacionado com sua potência.Drogas lipossolúveis penetram mais facilmente a membrana celular para exercitar seu efeito.Quanto mais potente, menor a quantidade de droga necessária para causar o mesmo efeito.Assim, a bupivacaína – altamente lipossolúvel – é aproximadamente quatro vezes mais potente que a lidocaína.Isso se reflete nas preparações de drogas disponíveis comercialmente, pois como a bupivacaína é mais potente, suas apresentações são em soluções de 0,1 a 0,5%, enquanto a lidocaína é geralmente apresentada em soluções de 1 a 2%.

42
Q
A

É controlado o efeito da ropivacaina no bloqueio darecaptação neuronal de norepinefrinapelos terminais nervosos simpáticos.

43
Q
A

A ropivacaina apresenta pKa de 8,1,moderadoem comparação aos outros AL.

44
Q
A

A lidocaína apresenta ligação proteica de 64%contra 94% da ropivacaina, o que também explica o motivo da duração de ação prolongada da última em relação à primeira.

45
Q
A

A bupivacaina apresenta alta lipossolubilidade, de 3400!Esse conceito também já foi cobrado em provas recentes, e é o grande responsável pelabaixa latência da droga.

46
Q
A

A cloroprocaina é um AL do grupo Éster, sendorapidamente metabolizadopela esterase plasmática

47
Q
A

O pKa dos anestésicos locais determina a quantidade de droga existente na forma ionizada em um determinado pH.No pH fisiológico (7,4) todos os anestésicos locais apresentam sua forma ionizada em maior proporção, visto que o pKa de todos os AL é maior que 7,4.Todavia, como cada droga possui um pKa diferente, a proporção da forma ionizada e não-ionizada (molecular) apresenta no local apresenta variabilidade.A lidocaína possui pKa de 7,9, por isso em pH fisiológico apenas 25% da droga apresenta-se na sua forma não-ionizada.A bupivacaína possui pKa de 8,1, por isso em pH fisiológico haverá uma fração ainda menor da forma não-ionizada, aproximadamente 15%.
A droga deve atravessar a membrana lipídica da célula para no meio intracelular atuar nos canais de sódio.A porção não-ionizada atravessa a membrana mais facilmente que a ionizada.Assim, a droga com maior explicação não-ionizada em pH fisiológico alcança seu sítio efetor de forma mais rápida.Isso explica porque a lidocaína tem menor tempo de latência que a bupivacaína.

48
Q
A

Quando injetado, o anestésico local se encontra predominantemente na forma ácida ionizada(pH 3,6);

49
Q
A

A duração do efeito clínico do AL é proporcional ao grau de ligação proteica e proporcional a lipossolubilidade: ao plasma e logo ao sitio efetor, motivo pelo qualmaior % de ligação às proteínas apresenta maior duração do bloqueio.

50
Q

No que tange ao mecanismo molecular de ação dos anestésicos locais, é correto afirmar que o local de ação desses fármacos ocorre no lado:

A

intracelular do canal de sódio com preferência por isômeros R

51
Q
A

Temos então que a molécula de anestésico local – por exemplo a Bupivacaina – apresenta uma composição tridimensional -> uma “forma” de ser,uma “posição”.Imagine que seja como um pé de pé, um pé esquerdo e um pé direito.A bupivacaina, por ser uma mistura racêmica, tem os dois pés.
A preferência pelosCanais de sódio por isômeros Ré tão grande que aumenta (e muito) a emissão das emissões que apresentam esse isômero.Por esse motivo, foram criadas apenas com o isômero L (LEVObupivacaina), que conservam parte da potência e diminuem a toxicidade.
Mas não confunde: Preferência não significa cabia.Apenas demonstre que, ao interagem com o receptor na posição R+, teremos maior potência, maior resposta e maior toxicidade.

52
Q

Quanto à carbonatação dos anestésicos locais:

A

1- aumenta a difusão dos anestésicos locais através da bainha nervosa
2- resultado em instalação mais rápida do bloqueio e diminuição da Cm concentração mínima (Cm) não precisava do nervo isolado
3- promover “aprisionamento iônico” do anestésico local no axoplasma

53
Q
A

Existem dois tipos de fibras nervosas que são responsáveis ​​por informações conduzidas a respeito da temperatura, a saber: fibras do tipo A (especificamente como Aδ) e fibras do tipo C (especificamente como dC).

54
Q
A

É nessa informação que nossa mente pode nos trair, já que as fibras Aδ conduzem informação sobre o frio (

55
Q
A

fibra do tipo dC conduzem informação sobre o calor.

56
Q
A

na raquianestesia o bloqueio das fibras do tipo Aδ resultam na sensibilidade da sensibilidade térmica ao frio

57
Q
A

As fibras nervosas responsáveis ​​pela condução de estímulos dolorosos são as fibras do tipo Aδ e as fibras do tipo C.

58
Q
A

Fibras do tipo Aδ: são mielinizadas, de calibre intermediário e velocidade moderada de condução.São responsáveis ​​pela condução de estímulos relacionados ao toque;ao frio e à dor pungente, bem localizado e de percepção mais imediata;

59
Q
A

são amielinicas, de pequeno calibre e baixa velocidade de condução.São responsáveis ​​pela condução de estímulos relacionados ao toque;ao calor e à dor protopática, mal localizada e de percepção mais retardada

60
Q
A

A velocidade do bloqueio neural depende do tamanho, da área e do grau de mielinização das fibras nervosas expostas ao anestésico local.Os nervos menores são mais sensíveis aos efeitos dos anestésicos locais por causa de sua área de membrana relativamente grande para a razão de volume da unidade do axônio.As pequenas fibras simpáticas pré-ganglionares (fibras B, 1 a 3 μm, mielinização mínima) são mais sensíveis ao bloqueio por anestésico local (

61
Q
A

Entre as fibras sensitivas, as fibras C (0,3 a 1 μm, amielínicas), que conduzem a sensibilidade ao calor, são bloqueadas mais impulsionadas ou antes do que as fibras Aδ (1 a 4 μm, mielinizadas), que conduzem a sensibilidade dolorosa.As fibras Aβ (5 a 12 μm, mielinizadas), que conduzem a sensibilidade tátil, são as últimas experimentadas entre as fibras sensoriais.As fibras motoras Aα maiores (12 a 20 μm, mielinizadas) são mais resistentes do que qualquer uma das fibras sensoriais.

62
Q
A

A fase de distribuição dos anestésicos locais (AL) pode ser dividida em fase rápida e fase lenta.A primeira está relacionada à distribuição do AL por todo o corpo, sendo que os órgãos mais perfundidos apresentam maior concentração de AL do que os órgãos menos perfundidos.Isso é de especial importância se considerarmos que o coração e o cérebro, órgão principal, a toxicidade da AL, também são órgãos altamente perfundidos.Já a fase de distribuição lenta é principalmente uma função particular de cada composto.

63
Q
A

o pulmão é um dos locais principais de absorção de anestésico local.”E o Miller Anestesia, 8ª edição cita na página 3485 “Como os anestésicos locais são rapidamente eliminados pelo tecido pulmonar, toda a concentração sanguínea de anestésicos locais diminui marcadamente quando eles passam pela vasculatura pulmonar.”

64
Q
A

De acordo com o Miller e com o Manica a absorção sistêmica dos anestésicos locais (AL) é determinado pelo local de injeção, bem como sua perfusão tecidual, pela dose, pela adição de um agente vasoconstritor e perfil farmacológico do próprio agente.
1)Local de injeção: quanto maior a vascularização do sítio de aplicação do AL, maior será o nível plasmático esperado.Em ordem decrescente de acordo com as concentrações plasmáticas resultantes das diferentes técnicas, estão: a injeção intravenosa, de mucosa traqueobrônquica e bucal, intercostal, caudal, peridural lombar, do plexo braquial e femoral, ciático, subaracnóidea e subcutânea.
2)Dose: para a maioria dos AL, quanto maior a dose utilizada, maior será a concentração plasmática do AL (letra C correta).Não confunda esse conceito com a concentração do AL injetado.A concentração injetada, guarda alguma relação com a potência do AL utilizada, que por sua vez tem relação com a lipossolubilidade da droga.Em geral, AL mais lipossolúveis são mais potentes e por isso submetidos a uma menor concentração para exercícios de efeito semelhante quando comparados com AL menos potentes.(letra A incorreta)
3)Adição de vasoconstritor: geralmente a adição de adrenalina na solução de AL diminui a absorção sistêmica da droga, observando sua toxicidade.Observe que a absorção de bupivacaina e etidocaína é pouco administrada após a injeção com vasoconstritor no espaço peridural lombar, mas a absorção inspiratória quando a mesma solução com esses AL é realizada em bloqueios periféricos.

65
Q
A

Os AL são classificados em dois grandes grupos de acordo com a estrutura química da cadeia preservada, a saber: animoéster e aminoamida.
1)Os aminoéster(eg cocaína; benzocaína; procaína, cloroprocaína) são hidrolisados ​​por esterases plasmáticas.Com excesso de cocaína que é metabolizada pela esterase hepática.Pode ocorrer a formação de PABA (ácido p-aminobenzoico) que é uma molécula pequena e pode funcionar como um hapteno e resultar em reações alérgicas.Em pacientes hepatopatas, em portadores de pseudocolinesterase atípica e neonatos, a toxicidade e duração de ação dos AL desse grupo podem ser aumentadas.
2)Os aminoamida(ex. lidocaína; bupivacaína; ropivacaína; prilocaína; mepivacaína) sofrem biotransformação por enzimas microssomiais hepáticas e os metabólitos são excretados pelos enxágues.Cerca de 5% dos AL desse grupo são excretados inalterados pelos enxágues.
Bem, após esse breve resumo a respeito da eliminação dos AL, vamos dar uma sensação no que os livros textos nos trazem:
De acordo com o Miller, a meia-vida da lidocaína é significativamente aumentada em pacientes mais idosos (letra D incorreta).Além disso, a redução do fluxo sanguíneo e da função hepática pode predispor a intoxicação por AL do tipo aminoamidas (letra C incorreta).Ainda, uma referência cita que a eliminação da lidocaína está marcadamente diminuída em pacientes com coração

66
Q
A

As características da taquifilaxia são uma duração de ação cada vez mais curta com administrações repetidas, diminuição da potência anestésica e diminuição da área anestesiada.É um fenômeno menos propensa a ocorrer se o agente anestésico for reinjetado logo após os primeiros sinais de retorno da sensação.Quando se permite que o bloqueio termine, no entanto, ocorre uma taquifilaxia com frequência.
Alterações farmacocinéticas também parecem estar envolvidas.Curiosamente, o conteúdo tecidual de lidocaína foi transitado menor durante um terceiro bloqueio, que foi encurtado e atenuado por taquifilaxia em comparação com o conteúdo de lidocaína durante um único bloqueio com a mesma dose.
Esta redução é quase certamente devido a uma maior depuração vascular do fármaco.Mas ainda não se sabe se o fluxo sanguíneo local foi aumentado como resultado da produção simpática alterada, impulsionada pela sensibilização central, ou de respostas locais, como a hiperemia reativa que ocorreria após a vasoconstrição induzida pela lidocaína.

67
Q
A

Avascularizaçãodo tecido anestesiado influencia a absorção do AL e é maior em ordem decrescentenos bloqueios de nervo intercostal, bloqueios caudal e peridural, bloqueio de plexo braquial, femoral e ciático.
Além da grande região vascularizada, temos também que o bloqueio intercostal muitas vezes exige múltiplas injeções de AL, aumentando ainda mais o risco de intoxicação.

68
Q
A

Um efeito colateral sistêmico único associado a um anestésico específico local é o desenvolvimento de metemoglobinemia após a administração de grandes doses de prilocaína.Em geral, as doses de 600 mg sãofaltou para o desenvolvimento de níveis clinicamente compreendido dos níveis de metemoglobina em adultos.Metabolismo hepático da prilocaína gera O-toluidina, o qual oxida a hemoglobina em metemoglobina.A metemoglobinemia, se grave, pode ser tratada com administração intravenosa de azul de metileno.O padrão de dosagem do EMLA tópico anestésico local (uma mistura de lidocaína e prilocaína) em recém-nascidos produz no mínimo metemoglobina, e o EMLA quando usado desse modo deve ser considerado seguro para a grande maioria dos recém-nascidos.Deve-se notar que o risco é maior em recém-nascidos com doenças metabólicas raras ou após administração concomitante de outros fármacos que prejudicam a redução da metemoglobina.

69
Q
A

A ordem natural da intoxicação é a seguinte:
Os primeiros sintomas de sobredosagem são alterações sensoriais discretas, como tontura, zumbido, dificuldade de foco e desorientação.Seguem-se alterações excitatórias como: tremores, contrações musculares, tremores da musculatura da face e extremidades e convulsões.Estes ocorrem por impulsos de vias inibitórias do SNC e por estímulo à liberação de glutamato, um neurotransmissor excitatório.Por fim, são relatados os efeitos depressores pelo bloqueio da atividade neuronal – coma e parada respiratória.

70
Q
A

De imediato, na presença de sintomas leves e convulsão, temos risco de hipoxia com piora dos efeitos cardiotóxicos da bupivacaina.Mas a relação da hipóxia com a intoxicação por AL vai mais além:A hipóxia vai, juntamente com a acidose,potencializare muito a toxicidade dos anestésicos locais, devido que são fármacos básicos e se acumulam em compartimentos acidóticos.Além disso, o O2 e a hiperventilação aumentam o limiar convulsivo.
Devemos então garantir uma Fio2de 100%para amenizar ao máximo esse desbalanceamento do estado acido base.Em eminência de evolução para depressão respiratória/insuficiência, vamos garantir a via aérea do paciente.

71
Q
A

Estudos eletrofisiológicos têm mostrado que altos níveis de anestésicos locais irão prolongar o tempo de condução através de várias partes do coração, tal como indicado no eletrocardiograma (ECG) por um aumento do intervalo PR e duração do complexo QRS.Concentrações extremamente altas de anestésicos locais deprimem espontaneamente a atividade do marca-passo no nódulo sinusal, provocada em bradicardia sinusal e parada sinusal.

72
Q
A

Guardem isso:Dose bolus de emulsão lipídica 20% é 1,5ml por quilo!Logo, manutenção de 0,25ml.kg.min por meia hora após o fim dos sintomas da LAST.
Vale lembrar que a ação dessa fórmula baseia-seno deslocamento da entregaligada de anestésico local ou até, alternativamente, no fornecimento de suplementos energéticos ante obloqueio da atividade cardíaca mitocondrial.

73
Q
A

.A bupivacaína deprime a fase rápida de despolarização (Vmax) nas fibras de Purkinje e no músculo ventricular mais do que a lidocaína.Além disso, a taxa de recuperação de um bloqueio dependente do uso é mais lenta nos músculos papilares tratados com bupivacaína, e menos em músculos tratados com lidocaína.Esse ritmo lento de recuperação resulta na restauração incompleta da disponibilidade do canal de Na+ entre os potenciais de ação, sobretudo em grandes frequências cardíacas.Esses efeitos diferenciais de lidocaína e bupivacaína favorecem as propriedades antiarrítmicas da lidocaína e do potencial arritmogênico da bupivacaína.

74
Q
A

A emulsão lipídica tem sua indicação principal na presença de cardiotoxicidade e alterações no ECG.Na cardiotoxicidade, o substratos energéticos preferidos nos miócitos cardíacos são os ácidos graxos, e iniciados do metabolismo desses podem ser conduzidos à motivação do miocárdio.Um dos interruptores postulados da emulsão lipídica é a reversão do efeito inibitório no metabolismo dos ácidos graxos produzidos por alguns dosanestésicos locaispotentes, como a bupivacaína.
Veja bem, a questão aborda aprofilaxiada situação, e quando buscamos o mecanismo exato de ação da emulsão lipídica, temos resultados conflitantes.Mas uma coisa é certa: o mecanismo patológico já deve estar instalado, sendo a mesma umaterapia

75
Q
A

Quando temos aumento do CO2 circulante, o problema piora mais ainda: Temos vasodilatação cerebral (aumento do FSC vai culminar em mais droga chegando ao cérebro) e, por difusão de CO2, diminuição do pH intracelular dos neurônios, e aqui mora o perigo: uma vez que a molécula de AL se encontra com um meio mais ácido, ela muda para sua forma ionizada (aquela forma que tem dificuldade de atravessar membranas) e fica “presa” dentro da célula – ofamoso Ion Trapping.

76
Q
A

Durante a RCP na LAST, evitamos anestésicos locais antiarrítmicos (pioram a LAST), beta bloqueadorese bloqueadores dos canais de cálcio(deprimem a contratilidade) e vasopressina (o aumento da pós-carga por si só é indesejável, pois o coração intoxicado não contrai bem).

77
Q
A

OO2 aumenta o limiar convulsivo e previne hipoxemia, temporariamente o prognóstico do quadro;Além disso, a hiperventilação pode ajudar em casos de acidose metabólica.

78
Q
A

Oretardo ou bloqueio da conduçãonervosa através de canais de sódio pode explicar a origem da antinocicepção induzida pela clonidina.A presença de receptores alfa2-agonistas em nervos periféricos pode ser de
determinante napotenciação analgésica, mas os resultados são ainda controversos.

79
Q

Anestésico local com maior potencial hidrofóbico/ lipossolubilidade/ potência

A

Etidocaina 7320
Tetracaina 5822
Bupivacaína 3420