Aneurismas Flashcards

(71 cards)

1
Q

HSA

A

espontaeo 85 - 98% dos casos
2-22 casos / 100 mil habitantes
Idade 55 - 60 anos
Mortalidade 8-67% (Vem diminuindo pela neurointernvenção)

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2
Q

ANEURISMAS DA CIRCULAÇÃO ANTERIOR

%

A

85% DOS CASOS

30% AComA
25% ACop
20% ACM

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3
Q

ACESSO PTERIONAL

Quais os passos
Quando tracionar mais
Quando rodar mais

A

Tracao
Elevacao
Deflexão
mais proximo da base = menos deflexao
Mais distantes da base = mais deflexao (malar mais ao alto)
Rotacao
Não deve ultrapassar 15 a 20 graus (temporal cai sobre a fissura)
Maiores rotações: ACM e Comunicante posterior voltado para tras

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4
Q

Aneurismas da circulação posterior

% do total de aneurismas
Qual segmento mais acometido

A

15% (1/4)
50% topo basilar

Femino > Masculino (em especial após a 6 década, pelo efeito protetivo do estrogenio)

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5
Q

Todas as vezes que houver HSA ocupando o interior dos IV ventrículos, devo pensar em aneurismas de:

A
  • Comunicante anterior voltado para trás
  • PICA
  • AICA
  • Topo de basilar

12% vao precisar de DVE
20% precisarão de Shunt permanente

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6
Q

Onde se juntam as artérias vertebrais para formar a basilar

A

Na transição (sulco) bulbopontino

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7
Q

Onde a basilar vai se bifurcar?

A

Sulco pontopeduncular ou pontomesencefalico

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8
Q

Quais são as relações da
cerebelar superior?
AICA
PICA

A

superficie tentorial do cerebelo
III, IV e V nervos cranianos
Pedunculo cerebelar superior e fissura cerebelomesencefalica

Superficie superior do cerebelo
VI, VII e VIII nervos cranianos
Pedunculo cerebelar médio e a fissura cerebelopontina

Superficie suboccipital do cerebelo
IX, X e XI
fissura cerebelobulbar

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9
Q

Qual a preocupação dos aneurismas de topo da basilar voltados para trás

A

Preocupação com as talamoperfurantes posteriores (que saem da porção posterior). Considerar tratamento endovascular porque a cirurgia pode isquemiar

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10
Q

Qual a classificação do topo de basilar conforme sua altura?

A

É conforme o dorso selar

Alta : Acima do dorso
Se relaciona ao assoalho do III ventriculo e fossa interpeduncular.
Sugere uma Orbitozigomática
A cerebral posterior vem de cima para baixo

Normal : Nivel do dorso
Pretemporal

Baixa: Abaixo do dorso

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11
Q

O que é o padrão fetal da AComP

A

Fetal é quando o sistema carotídeo irriga o território da cerebral posterior.
> 1mm de espessura

Hipoplasico < 1mm

Adulto também tem > 1mm mas ele não irriga o território da cerebral posterior

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12
Q

Quais as abordagens para aneurismas de PICA

A

Bulbar anterior (Entre os XII nervos) : Craniotomia farlateral transcondilar

Entre o XII e o IX, X e XI = Farlateral (com ou sem transcondilar)

Bulbar lateral, tonsiloalvelar = Suboccipital mediana

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13
Q

Qual a manifestação mais comum da MAV

A

Hemorragia (40-60%)

Crise convulsiva (30%)

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14
Q

Qual risco anual de sangramento de uma MAV

A

2% não rota
4.5% rota

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15
Q

Quais os fatores de risco para sangramento de uma MAV

A

Hemorragia prévia
Idade (30% por década)

Drenagem venosa profunda única
Localização profunda
Aneurisma

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16
Q

MAv

O indice de sucesso é maior com qual tecnica

A

Microcirurgia (96%)
Radiocirurgia (38%)
Endovascular (13%)

Mas a taxa de complicação também é maior.

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17
Q

Qual a importancia do estudo ARUBA para as MAVS

A

Ele indica que, apesar do tratamento, nenhum é melhor que a história natural da doença…

Para o estudo, o tratamento de MAV é majoritariamente observacional.

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18
Q

Dê a classificação de Spetzler-Martin de MAVS

A

Vai de I a V pontos

Tamanho
Dreagem venosa
Área eloquente

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19
Q

Quais são as MAVs de tratamento puramente cirúrgico?

A

Spetzler-Martin I e II = cirúrgicas

III - Depende
III a = Embolização e Cirurgia
III B = Radiocirurgia

IV e V = Conservador.

Importante lembrar que o efeito da radiocirurgia demora até 2 anos

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20
Q

Quais são as condutas das MAVs de Grau III

A

Ela é a que gera mais dúvidas na indicação de tratamento, pois até II é cirurgica e IV e V costumam ser conservadoras

Pode-se usar uma combinação de técnicas neste caso.

E para isto existe a modifização da escala de Spetzler-Martin em 3A e 3B.

3A quando ganhou 3 pontos por tamanho = Embolizaçao e cirurgia
3B quando ganhou 3 pontos por localização = Radiocirurgia

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21
Q

O que é a classificação de Lawton-Martin

A

É uma adição de ponto à escala de Spetzler - Martin que prediz melhor o risco da cirurgia

Você faz a esclaa de Spetzler e adiciona os pontos

O cutoff proposto para cirurgia é até 6 pontos

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22
Q

Sobre a deflexão da cabeça para pterional (aneurismas), qual a regra?

A

Aneurismas mais da base do crânio, menor deflexão. Aneurismas mais distantes, o malar tem que ficar mais alto.

Rotação: Em geral não se roda mais de 20 graus, mas os que mais necessitam de rotação são os ACM e os aneurismas da ACOP voltados para trás.

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23
Q

Até onde deve ser a drilagem da asa menor do esfenoide na pterional?

A

Até a prega meningorbitária

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24
Q

O que é um aneurisma de colo largo?

A

Colo maior que 4mm

Razão D/C < 2

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25
O que são aneurismas paraclinoideos?
São os aneurimas que se originam da ACI entre o anel dural proximal e a emergência da ACOP. O nome depende para onde aponta o domus Na arteriografia, olhando no perfil, o aneurisma pode estar superior em direção a oftalmica e inferior (ventral). Superior = Oftalmica Ventral = Ventre carotídeo Se você olhar no AP você verá aneurismas que apontam Medial = Hipofisária Dorsal = Dorso carotídeo Cavum - Parede medial da carótida antes do anel dural distal.
26
Aneurismas Clioideos Geralmente pequenos ou grandes? Colo largo ou Não?
Geralmente > 10mm e colo largo 95% necessitam de clinoidectomia
27
Qual a diferença dos aneurismas de ACOP supra e infratentoriais
Supratentoriais no AP ele vai para lateral. Está relacionado à sangramento para o lobo temporal Infratentorial: No perfil ele está mais para baixo, e você geralmente terá maior chance de paresia de par craniano
28
Peculiaridade dos aneurismas de ACOA
Mais rompem (da circulação anterior) Mais comum sexo masculino
29
# Hemorragia subaracnóide Quais as etiologias das hemorragias subaranoides?
**A PRINCIPAL CAUSA DE HSA É TRAUMÁTICA** Aqui vamos considerar apenas as HSA espontâneas!!!! HSA traumática ficará na parte de trauma Aneurismas: 80% Indeterminadas: 15% (70% hemorragia perimesencefálica benigna / 15% aneurisma encefálico) MAVs: 4%
30
# Hemorragia subaracnoide Quais as causas menos comuns de HSA
Dissecção arterial / MAV espinhal / TVC / Discrasias / Drogas / Vasculites / Tumoral / Apoplexia hipofisária / Anemia Falciforme
31
# Aneurisma Cerebral - Etiologia % Prevalência populacional Incidência HSA Aneurismática Pico etário de HSA aneurismática Predileção por sexo? Pode ocorrer durante o sono?
Prevalência populacional = 2-5% Incidência HSA aneurismática - 10/100.000 hab (subestimada?) Pico etário: 50-60 anos Sexo : Feminino (1.2 : 1) Sono? -> SIM! até 1/3
32
# HSA ANEURISMÁTICA Fatores de risco não modificáveis? 1. Sexo ..... 2. Idade > .... anos 3. Número de lesões? 4. Sintoma? 5. Morfologia aneurismática (4x) 6. Mais chance se localizado na circulação.... 7. Histórico familiar aumenta em ..... a chance de ruptura 8. Doenças de base: * R * C * D * E HSA prévia
1. Sexo feminino 2. Idade > 45 anos 3. Multiplicidade de lesões 4. Cefaléia sentinela = 4x maior risco 5. Tamanho / Mamilo / Multilobulações / Crescimento aneurismático - 20% aa em japoneses / finlandeses) 6. Posterior 7. Histórico familiar = 2-7x (jap / Finlandeses) 8. Doenças de base * Rim = Doença renal policística (15%) * Colágeno = Doenças do colágeno e tecido conjuntivo * Doença fibromuscular * Ehler-Danlos tipo IV HSA prévia
33
# Aneurisma Cerebral - ISUIA (International Study of Unruptured Intracrani O risco de ruptura de aneurismas não previamente rotos, de acordo com o tamanho, é? * < 7 mm * 7 - 12 mm * 13-25 mm * > ou = 25mm
| Cirulação posterior: Circ.posterior e artéria comunicante posterior
34
# HSA Aneurismática - Fatores de risco modificáveis e protetores Quais os fatores de risco modificáveis? Fator de proteção T D A H
Tabagismo (2 - 3x - Depende da carga e efeito aditivo com a HAS) Drogas simpaticomiméticas (ex. cocaína) Álcool HIPERTENSÃO (2,5 - 3,5x) Fator de proteção: Dieta rica em vegetais
35
# HSA Aneurismática - Quadro clínico * Qual a cefaléia típica? Quantos % ? * % cefaléia sentinela? Quanto tempo antes? * Meningismo e sinais meningoradiculares? * % Alteração do nível de consciencia? Quais causas? * Hemorrafica ocular? tipos e % * A visão pode melhorar?
1. Cefaléia típica * Súbita, em trovoada, pior da vida = 97% * Náusea e Vômitos (77%) * Pode haver déficit neurológico * 30% dos casos - Cefaleia do mesmo lado do aneurisma Cefaléia sentinela: Entre 10-50% e ocorre entre 2-8 semanas antes Meningismo / Sinais meningoradiculares: 35% * Entre 6-24h do ictus * Kernig / Brudzinski / Rigidez nucal Alteração do nível de consciência? * 50% dos casos * Causas: PIC / Lesao tecidual / Hidrocefalia / Epilepsia / Isquemia cerebral (diminuicao do FSE) Hemorragia ocular? 20-40% * Subhióide (pré-retinal) * Intrarretinal * Humor vítreo (síndrome de terson) - 27% - a visao melhora em 80% dos casos com ou sem vidrectomia em 6-12 meses.
36
# HSA Aneurismática - Propedêutica complementar / Exames diagnósticos - TC TC de crânio no HSA 1. Qual sua sensibilidade? 2. Qual sua especificidade? 3. Padrões de tempo? 4. Locais além do espaço subaracnoide?
TC É O PRIMEIRO EXAME. Ele é solicitado na suspeita CLÍNICA (Sindrômica). O exame para suspeita etiológica só é pensado APÓS a TC ou LCR * Sensibilidade: > 95% nas primeiras 48h. 50% em uma semana * Especificidade: 100% * 78% dos casos consegue dizer onde está o aneurisma * Sangue além do espaço subaracnoide: HIP (20-40%) / IV (15-30%) / HSD em até 5% * Quantifica a hemorragia (Escala de Ficher) * Ajuda na localização do aneurisma roto
37
# HSA Aneurismática - Propedêutica complementar / Exames diagnósticos - Li HSA Aneurismática Quando pedir punção lombar? * Sensibilidade? * Qual valor de eritrócitos é normal? * O que é teste dos 3 tubos?
* Punção lombar para análise liquorica quando houver história típica + TC normal * É o exame mais sensível nas primeiras duas semanas: 100% * Define qual paciente pode ser liberado * Eritrócito no LCR é sempre anormal (mas tem que ter certeza que não foi acidente de punção) * Teste dos 3 tubos: O tubo com trauma de punção o liquor começa vermelho e fica transparente.
38
# HSA Aneurismática - Propedêutica complementar / Exames ETIOLÓGICOS Quais são os exames para diagnósticos etiológico NÃO INVASIVOS? * Quais as primeiras opções? * Qual o fluxograma diagnóstico para HSA Aneurismática (da clínica à etiologia?)
1. Primeira linha (*) * AngioTC e AngioRM
39
# HSA Aneurismática - Propedêutica complementar / Exames AngioTC Sobre a AngioTC de crânio * Qual sua sensibilidade? * Qual sua especificidade? * Qual sua acurácia? * Quais suas vantagens? * Quais suas desvantagens?
* Senbilidade: 97-98% (82% se < 3mm) * Especificidade: 98% * Acurácia: 94% * Vantagens: Rápido / Disponível / Consegue avaliar calcificações e relação com estruturas ósseas) * Desvantagens: Contraste
40
# HSA Aneurismática - Propedêutica complementar / Exames AngioRM Sobre a AngioRM de crânio * Qual sua sensibilidade? * Qual sua especificidade? * Quais suas vantagens? * Quais suas desvantagens?
* Sensibilidade: 95% (menor que TC e menor se aneurisma < 3mm) * Especificidade: 89% (menor que TC) * Vantagens: Pode ser com ou sem contraste, não tem radiação, avalia melhor o status do parenquima e trombos. * Desvantagens: Menor disponibilidade / Artefatos de movimento / demorado.
41
# HSA Aneurismática - Propedêutica complementar / Arteriografia Arteriografia Cerebral com Subtração Digital * Diagnóstico etiológico % * Tem de repetir? * Vantagens? * Desvantagens? * Uma arteriografia não pode ser considerada negativa se:
3D é o Gold Standart Diagnóstico etiológico: 85% Repetir em 2-3 semanas Consegue avaliar circulação colateral Único que avalia com precisão vasoespasmo Tem possibilidade terapêutica Nao considerar a ACSD negativa até que: * Tenha visualizado as duas PICAS * Tenha visualizado fluxo na AComA * O sítio de sangramento possa ser um infundibulo
42
# HSA Aneurismática - Escalas CLÍNICAS Sobre as escalas clínicas do HSA * Quais as duas principais? * Quais suas funções
Hunt e Hess WFNS Ambas falam sobre PROGNÓSTICO clínico.
43
# HSA Aneurismática - Escalas clínicas - Hunt & Hess Sobre a escala de Hunt & Hess * Qual sua função? * Como é sua graduação * Sofre alguma modificação conforme o status basal do paciente? * Descreva mortalidade e risco cirúrgico de acordo com os graus
* Determinar o prognóstico clínico e risco cirúrgico * O original vai de 1 a 5 (de 1968) . Existe a modificação que adiciona 0 e 1a * Pacientes com: Doença sistemica grave como: Diabetes, aterosclerose severa, DPOC, vasoespasmo cerebral severo visto à arteriografia = Paciente desce pro próxima categoria menos favorável. * Classificação **0** - Assintomático sem HSA (modificado) 1 - Assintomático ou cefaléia mínima e rigidez nucal mínima. **1a**- Estável, sem alteração de consciencia mas com déficit neurológico estabelecido 2 - Cefaléia moderada a severa / Rigidez nucal ou déficit de pares cranianos. 3 - Deficit focal moderado, letargia, confusão 4- Estupor ou hemiparesia 5- Coma profundo, rigidez por descerebração, moribundo. Interpretação * Paciente com 1 ou 2 pontos (com nível de consciencia normal) têm o mesmo prognóstico. * Hemiparesia / Afasia = Sem efeito sobre mortalidade
44
# HSA Aneurismática - Escalas clínicas - WFNS Sobre a escala WFNS * Qual sua função? * Quais são as variáveis que a compõem? * Como é sua graduação?
WFNS fala principalmente sobre MORTALIDADE, e menor importante, sobre déficit neurológico. É a que possui maior concordância entre examinadores Variáveis: Glasgow e Déficit motor Considera déficit Notar que o déficit neurológico só serve para diferenciar grau II e III
45
# HSA Aneurismática - Escala radiológica - Fisher e Fisher modificada Escala de Fisher * O que ela avalia? * Qual o problema da escala de fisher? * Qual o risco de vasoespasmo de acordo com o grau?
* Informa o risco de déficit neurológico isquêmico tardio (DNIT) / Risco de isquemia - Risco de Vasoespasmo * É feita com a TC de crânio admissional * Na escala de fisher tradicional o risco de vasoespasmo do grau IV é menor que o grau III. Por isso ela foi modificada O fisher modificado despreza hemorragia intraparenquimatosa. * Lâmina fina sem ventrículo * Lâmina fina com ventrículo * Lâmina espessa sem ventrículos * Lâmina espessa com ventrículo
46
# HSA Aneurismática - Prognóstico Sobre a HSA aneurismática e seu prognóstico * ___ % morrem antes da admissão * ___ % Morrem até 24h após a admissão * ___ % morrem no primeiro mês * ____ % ressangram? Dos sobreviventes.... * ___% com sequelas moderadas ou graves Ácido tranexâmico pode ser dado para evitar ressangramento?
* 10-15% morrem antes da admissáo * 10% morrem nos primeiros dias da admissão * 46% morrem nos primeiros 30 dias da admissão. * Causas: 25% Edema pulmonar neurogênico e miocardia neurogênica, 8% de piora neurológica progressiva. * Risco de ressangramento: 15-20% em 2 semanas e 50% em 6 meses. Ressangramento tem entre 70-90% de mortalidade. * 30-40% ficam com sequelas moderadas ou graves * Minoria retorna para a mesma QoL Ácido tranexâmico: Pode ser utilizado nos pacientes que não vão conseguir tratamento precoce e com risco de ressangramento. 1g de ataque e até 1g de 6/6 horas por até 72h (não mais que isso). PORÉM aumenta o risco de DCI e Hidrocefalia.
47
# HSA Aneurismática - Complicações * % desenvolvem crise convulsiva? qual fator de risco? * % desenvolvem hidrocefalia?
20% têm convulsão (principalmente nas primeiras 24h) -> Fator de risco: HIP / AcomA e ACM. * 21% dos casos = hidrocefalia Sendo 20% obstrutiva (inicial) / 30% comunicante (tardia)
48
# HSA na gestação É comum HSA em gestante? Qual mortalidade? Tratar ou esperar? Cesariana? É seguro fazer TC em gestante? Agentes contrastados são seguros? Manitol pode ser usado? Nimodipino pode ser usado?
* HSA não é comum, mas corresponde de 5-12% de todas as mortes maternas. 77% sao aneurismas e 23% MAVs * Aumenta o risco com o passar da gestação * Tratar o mais rápido possivel. Diminui a mortalidade materna (63->11%) e Fetal (27->5%). Cuidado com endovascular (radiação e heparina). * Não há indicação formal de cesariana por hora. * * Com proteção de chumbo o risco é mínimo * Contraste de gadolíneo pode ser teratogênico e é classificação C (usar se benefício > risco) * Contraste iodado não tem problema. * Manitol não deve ser usado (desidratação fetal e hipoperfusão uterina * Nimodipino = Não usar, é teratogênico em animais. Classificação C. Nitroprussiato também não pode.
49
# HSA - Manejo clínico Sobre o manejo clínico do HSA *Qual manejo da pressão arterial? * Qual manejo da epilepsia?
Em aneurisma roto não tratado: Controle rigoroso. Manter PAS entre 140 - 160 Utilizar agentes tituláveis de curta duração (Labetalol?) Epilepsia: Pode fazer profilaxia precoce até o terceiro dia ou não fazer. Ocorre em 10-20% dos casos
50
# HSA - Manejo clínico - Vasoespasmo (manejo) Sobre o manejo do vasoespasmo * Medidas profiláticas * Medida terapëutica (1 etapa) * Sobre hiponatremia: É comum? Qual consequencia? * Qual indicação de vasidilatação mecânica? Qual melhor janela terapêutica? * Qual contraindicação de vasodilatação mecânica?
Hiponatremia: Acontece em 10-30% dos casos * Hiponatremia = aumento 3x risco de vasoespasmo. * Causas: SIADH e SPS Vasodilatação mecanica: Falha terapia hiperdinamica O aneurisma roto está tratado Melhor quando realizado até 12h do início dos sintomas Pode ser feito logo após cirurgia se vasoespasmo identificado Quando não fazer: Infarto recente.
51
# HSA - Manejo clínico - Miocardiopatia neurogênica Sobre a miocardiopatia neurogênica * Definição * Pode ser reversível? * Como estará troponina? * Causa provável * Pico de incidênia * Maior fator de risco * Tratamento * Eletrocardiograma
* Diminuição da função cardíaca (redução da FE) não associada a outra causa subjacente (coronariana ou miocardica) * pode ser reversível, geralmente 5 dias. 10% permancem com disfunção miocardica. * Troponina habitualmente normal ou pouco elevada frente ao grau de miocardiopatia. Ajuda a diferenciar de IAM * causa: Catecolaminergica pelo estimulo hipotalâmico. * 2 dias a 2 semanas após o HSA * Fator de risco: Hunt e Hess elevado * Dobutamina (se PAS < 90 e baixo volume sistolico) e/ou Milrinone (PAS>90 e alto volume sistolico). Nem sempre terá hipotensão. Pode usar magnésio e bloqueio do ganglio estrelado. * Eletrocardiograma pode ser igual a de um infarto! (50% das vezes o ECG estará alterado)
52
# HSA - Manejo clínico - DCI (Conceitos e epidemiologia) Sobre DCI * Definição * Fatores de risco mais importantes * Quando ocorre com mais frequência em quais dias após o HSA? * Qual diferença de vasoespasmo clínico e radiográfico e suas porcentagens? * Sua apresentação é abrupta ou incidiosa? * Quanto tempo demora pra resolver?
* DCI = Delayer Cerebral Ischemia (Isquemia cerebral tardia) * = Déficit neurológico + piora de 2 pontos (ou +) no glasgow, Sem outra causa explicável. * Fatores de risco: Tabagismo / Idade / Hunt Hess / Fisher / Hipertensão preexistente / Cocaína / DM / Quanto antes o DCI mais grave * Raro antes de 3 dias de HSA * Período de risco: 3-14 dias (pico 7 / pode até 21) * Vasoespasmo clínico: Até 30% * Vasoespasmo radiográfico: 70% dos casos * Vasoespasmo clínico NÃO precisa ter alteração radiográfica (e vice versa) *geralmente apresentação incidiosa, porém até 10% pode ser súbita. * Consequências clínicas * De leve a grave em até 60% dos pacientes * Fatal em 7% dos pacientes Resolução * clinica: Até 12 dias normalmente * Radiológica: Até 3-4 semanas.
53
# HSA - Manejo clínico - DCI (Relação com escalas) Sobre risco de vasoespasmo e Hunt Hess, há relação? Sobre risco de vasoespasmo e Fisher, há relação?
Nimodipino: NÃO desfaz ou impede vasoespasmo MAS melhora prognóstico....
54
# HSA - Manejo clínico - Vasoespasmo (diagnóstico por imagem) Sobre o diagnóstico por imagem do vasoespasmo Doppler Transcraniano * Qual o princípio de funcionamento do exame? * O doppler pode alterar quanto tempo antes da manifestação clínica? * Quais outras entidades podem alterar a velocidade de fluxo? Como diferenciar? * Qual territorio tem melhor correlação? * Quanto tempo demora pra diminuir?
* O estreitamento da luz > Aumento da velocidade de fluxo * Pode alterar até 48h antes da alteração clínica (bem como pode não ter clinica nenhuma...) * Hiperemia cerebral > da velocidade de fluxo. Nesse caso = usar o índice de Lindegaard (MCA:ICA), porque avalia se é global (hiperemia - menor indice) ou segmentar (vasoespasmo - Maior indice) * Funciona melhor pra ACM que cerebral anterior * cerebral média tem a melhor correlação * Pode demorar semanas até normalização
55
# HSA - Diagnósticos diferenciais de cefaléia súbita aguda Sobre as cefaléias súbitas agudas *Quais os redflags para solicitar TC de crânio * Quantos % das cefaléias súbita aguda paroxística é HSA? * Quais as caracteristicas da cefaléia em trovoada benigna, SVCR, cefaléia do viajante e cefaléia orgásmica benigna?
Mnemônico: **SNNOOP10** Sistêmico (sinais sistemicos - meningite) Neoplasia Neurológico (Déficit) Onset (modo de instalação: súbita) Old (Acima de 50 anos, especialmente 65) Padrão (Mudança de padrão de uma cefaléia prévia) Posição (que melhoram ou pioram com decubito) Precipitantes (que pioram com tosse / valsalva) Progressiva Puerpério/Gestação: 50% de chance de patologia secundária, em especial no terceiro trimestre Papiledema Painfull eye: Cefaléia que tenha cefaleia periorbitária ou sinais autonomicos (cefaléia em salva provavelmente, mas mesmo assim tem que investigar) Postraumática Patologias imunossupressoras Painkiller abuse 25% das vezes será HSA ***Cefaléia em trovoada benigna**: Abrupta, intesidade max até 1 minuto + vomito em 50% dos casos. Pode ou não ter déficit neurológico. **São formas vasculares de cefaléia**. Nenhuma característica clinica é capaz de distinguir de HSA, apesar de diplopia e crise convulsiva sempre serem com HSA. NÃo vai ter alteração na TC. Sempre indicar arteriografia. ***Síndrome de vasoconstrição cerebral reversível (SVCR)**: é uma cefaleia em trovoada (thunderclap headache), súbita e com o estreitamento multifocal reversível das artérias cerebrais. Pode durar de um a três meses, com ou sem sintomas neurológicos focais. 50% relata uso de vasoconstritores (cocaina, marijuana, descongestionante nasal, derivados de ergot, ISRS, patch de nicotina). Pode ocorrer pós-parto. 24% complicam (de epilepsia a AVC) ***Cefaléia do viajante:** Ocorre no pouso e decolagem (Geralmente), com < 30 minutos. ***Cefaléia orgásmica benigna**: imediatamente antes da ejaculação.
56
# HSA - Diagnóstico - Arteriografia * Qual complicação não neurológica mais comum da angiografia cerebral? * Quais os fatores de risco de complicação neurológica nas 24 primeiras horas de angiografia
Hematoma (até 10% dos casos) Angina, reação alérgica e IAM - até 2% dos casos Pseudoaneurisma é raro 0.55% Idade > 70 anos Duração > 90 minutos História de AIT ou AVC HAS 50-70% de estenose de grandes vasos HSA Pós-op imediato
57
Quais são as áreas eloquentes para critérios de classificação de MAVS
Córtex motor e sensorial o Córtex visual, auditivo e de linguagem o Hipotálamo e tálamo o Cápsula interna o Tronco cerebral o Pedúnculo cerebelar (principalmente cerebelar superior e denteado; no resto tem sequela temporária) o Núcleos da base
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Quais os critérios do doppler mais comuns para vasoespasmo
Aumento da velocidade em >50seg/cm sobre o doppler anterior Velocidade Absoluta > 200cm/seg
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Qual mecanismo neurofisiológico básico do vasoespasmo?
O processo inflamatório leva ao espessamento de todas as camadas vasculares. Os produtos de degradação da hemoglobina no espaço subaracnóide desencadeia a contração da musculatura lisa da túnica média. Ocorre também a aderência de coágulos na adventícia levando a infiltração de células inflamatórias e degeneração nervosa perivascular perivascular e pode ocorrer espessamento da íntima por edema, descamação e perda das junções intercelulares Com o aumento na intensidade do vasoespasmo, o mecanismo de compensação vai se esgotando e na ausência de circulação colateral adequada (mais frequentemente ocorrendo no espasmo difuso), irá se desenvolver um quadro de isquemia cerebral
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Tratamento de Aneurisma Cerebral < 60 anos > 60 anos
< 60 anos < 7mm = Sem fator de risco e circulação anterior pode ser conservador > 7mm = Tratar > 60 anos < 7 mm = Tendência mais conservadora se for assintomático. 7 a 12 mm = Trata se for PComA / Circulação posterior ou se tiver fator de risco muito elevado e etc. > 12mm = Tratamento Normalmente pacientes com aneurisma de ACM trata por clipagem. colo > 4mm é mais dificil embolizar > 70 anos é comum que seja mais por embolização Hunt-HESS IV e V é melhor embolizar
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A síndrome do seio cavernoso NÃO costuma dilatar a pupila. Por qual motivo?
Porque as fibras simpáticas que dilatam a pupilas também estarão acometidas.
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Quando está indicado Screening aneurismático em familiares de pacientes com aneurisma?
Quanto tiver histórico de Aneurisma intracraniano ou HSA em 2 ou mais familiares de primeiro grau. Não há evidência de investigar familiares de segundo grau ou mais.
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Qual maior causa de aneurisma micótico? Quais germes mais relacionados?
Geralmente relacionado à endocardite bacteriana Streptococcus (44%) em especial o viridans Staphylococcus (18%) em especial o Aureus. Geralmente o tratamento é de 4 a 6 semanas com antibiotico. Deve ser tratado cirurgicamente os casos com HSA, aumento ou que falharam ao tratmento conservador.
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Qual a definição de aneurisma gigante
Aqueçes com > 2.5cm (25mm) de diametro.
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Qual a conduta frente a um colo residual que cresceu nos exames de controle
Tratamento. Mesmo os muito pequenos possuem risco elevado de ruptura.
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Quais os critérios de HSA perimesencefálica benigna?
1- Epicentro da hemorragia tem de ter clara relação com o tronco (ponte) na cisterna prepontina, interpeduncular ou suprasselar (posterior) 2- Não pode haver extensão para cisterna silviana ou interhemisférica (alguns autores admitem diminutas quantidades) 3- Não pode haver hemorragia franca para os ventriculos (pequenas quantidades são aceitas) 4- Não pode haver hemorragia intraparenquimatosa O sangramento não é relacionado ao mesencéfalo mas sim à ponte!!! (nomenclatura é antiga) Não existe consenso em repetir. A maioria não indica Não se faz nimodipino nesse caso.
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Qual a definição de fístula arteriovenosa? São congênitas ou adquiridas? Qual local mais comum de acometimento? Maior fator de risco? Feminino ou masculino? Qual a clinica mais comum? Qual diagnóstico? Geralmente o tratamento é endovascular. Quando o tratamento microcirúrgico pode ser melhor?
É uma anomalia vascular causada por um shunt arteriovenoso contido entre os folhetos de dura-mater, exclusivamente supridos pela ICA, ECA ou vertebrais. São adquiridas 63% dos casos = Transverso / Sigmoide Fator de risco: Trombose A oclusão venosa refaz fistulas arteriovenosas embriológicas ocluídas Leva normalmente a hipertensão venosa e por isso seu maior problema é o risco de sangramento Predominância no sexo feminino Clinica: Tinitus / Cefaléia occipital / Perda visual / Papiledema Angiografia de 6 vasos costuma ser único diagnóstico. TC e RM podem ser normais. Qual tem maior risco de hemorragia: Quanto maior a drenagem para veias corticais, principalmente quando as veias estão ectasiadas (risco de até 65%) MVI = Etmoidal ou fossa anterior e tentorial
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Qual a definição de fístula arteriovenosa? São congênitas ou adquiridas? Qual local mais comum de acometimento? Maior fator de risco? Feminino ou masculino? Qual a clinica mais comum? Qual diagnóstico?
É uma anomalia vascular causada por um shunt arteriovenoso contido entre os folhetos de dura-mater, exclusivamente supridos pela ICA, ECA ou vertebrais. São adquiridas 63% dos casos = Transverso / Sigmoide Fator de risco: Trombose A oclusão venosa refaz fistulas arteriovenosas embriológicas ocluídas Leva normalmente a hipertensão venosa e por isso seu maior problema é o risco de sangramento Predominância no sexo feminino Clinica: Tinitus / Cefaléia occipital / Perda visual / Papiledema Angiografia de 6 vasos costuma ser único diagnóstico
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Fìstula carotídeo cavernosa Qual a definição Tipos Causas?
Quando há uma comunicação arterial para o seio cavernoso. Tipo A = Direta = Carótida para o seio cavernoso = ALTO FLUXO Tipo B = Indireta = Algum ramo ICA TIpo C = Indireta = Algum ramo ECA Tipo D = Indireta = Algum ramo da ICA + ECA Tipo A = Maior Causa é TCE e a segunda é espontânea (aneurisma ou iatrogenica) As de baixo fluxo geralmente resolvem espontaneamente (até 50%) As de alto fluxo raramente se resolvem Quando muito sintomatica o tratamento costuma ser endovascular, mas costuma precisar de remodelamento. Idealmente deve-se estudar a carótida antes (ver se cruza ou não porque pode fechar)
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Doença estenotica carotídea Onde ocorre normalmente? Maioria sintomática ou assintomática? Quando está indicado screening? Quem tratar?
Na bifurcação da ICA e ECA Sintomática: Quando produz sintomas isquemicos no território correspondente. 80% não darão nenhum sinal de alerta; Classico sinal: Sopro carotídeo Apresentações: Ataque isquemico transitório / Insuficiencia ou infarto da retina (amaurose fugax) / Ou AVC Screening: Depende da literatura. Pode não ter ou apenas em pacientes com mais de 65 anos com risco cardiovascular elevado. Quem tratar? Estenose sintomática Estenose assintomática > 60% (angiografia) ou 70% Doppler Risco anual de AVC - Até 3% Endarterectomia ainda é o procedimento mais indicado. Porém é importante considerar cirurgia prévia, se o paciente já tem lesão do laringeo recorrente do outro lado, se a bifurcação é alta ou risco cardiovascular impededitivo. Indicação clássifca: Sintomático com > 70%
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Moya-Moya Definição Fisiotatologia Forma clínica: Adulta e infantil Primária e secundária
Definição: Doença que causa a oclusão espontânea bilateral dos segmentos terminais da ACI por espessamento intimal não inflamatório. O processo isquemico crônico recruta colaterais capilares que dão aspecto de fumaça na arteriografia. Forma Infantil: Isquemia Forma Adulta: Hemorragia pode involver outros orgaos: Rins, coração .... Angiografia é mandatória pra dar o grau e avaliar as coalterais que podem ajudar no tratamento Primária é mais comum. Sem fisiopatologia definida Secundária: Graves / Tireotoxicose / Várias doenças hematológicas .... Secundária = Síndrome de moya-moya ou quase-moya-moya Primária = doença de moya-moya