Artigo Flashcards

(80 cards)

1
Q

Qual a principal vantagem da carga antecipada do desfibrilador?

A

Reduz o tempo total de pausa nas compressões antes do choque.

A carga antecipada permite que o desfibrilador esteja pronto para administrar o choque mais rapidamente, minimizando o tempo sem compressão torácica.

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2
Q

Qual a desvantagem potencial da carga antecipada do desfibrilador?

A

Aumenta as pausas pré, pós e peri-choque.

Isso pode resultar em períodos críticos sem compressão, o que pode afetar negativamente a eficácia da ressuscitação.

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3
Q

A dupla desfibrilação sequencial (DSD) é recomendada rotineiramente?

A

Não; não é recomendada de forma rotineira (recomendação fraca, evidência muito baixa).

A DSD não possui suporte suficiente na literatura científica para ser uma prática padrão.

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4
Q

Em quais casos DSD pode ser considerada?

A

Em FV/pTV refratária, após 3 choques sem sucesso, por equipe treinada.

A DSD deve ser utilizada em situações específicas e por profissionais capacitados.

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5
Q

Qual o modo de desfibrilação preferido em ambientes sem equipe treinada?

A

Modo semiautomático, por ser mais fácil e reduzir choques inadequados.

O uso de um desfibrilador semiautomático aumenta a segurança em situações de emergência.

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6
Q

Por que o DEA é preferido em leigos e primeiros respondentes?

A

Porque é mais fácil de usar e mais seguro quanto à indicação de choque.

O DEA fornece orientações auditivas e visuais, facilitando o uso por pessoas não treinadas.

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7
Q

Qual o benefício do uso do desfibrilador em modo manual por equipe treinada?

A

Permite compressões durante a carga e reduz pausa pré-choque.

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8
Q

Existe recomendação para uso de análise de onda de FV para guiar desfibrilação?

A

Não; evidência insuficiente para uso rotineiro.

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9
Q

Quais drogas têm recomendação durante PCR?

A

Vasopressores (ex: adrenalina) e antiarrítmicos (ex: amiodarona) são recomendados.

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10
Q

Qual via preferida para administração de drogas durante PCR?

A

Endovenosa, mas intraóssea é uma alternativa válida.

A via intraóssea pode ser utilizada quando o acesso venoso não é rapidamente possível.

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11
Q

Se acesso EV não for possível rapidamente, qual via usar?

A

Via intraóssea.

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12
Q

Qual método de via aérea é preferido durante PCR?

A

O que a equipe tiver mais habilidade (ex: cânula orofaríngea, tubo orotraqueal).

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13
Q

Por que monitorar ETCO₂ durante PCR?

A

Para estimar eficácia das compressões e possível prognóstico.

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14
Q

Qual é a saturação de O₂ alvo após o retorno da circulação (ROSC)?

A

Saturação entre 94–98%.

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15
Q

Qual estratégia ventilatória é recomendada após ROSC?

A

Evitar hiperventilação; manter ventilação controlada.

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16
Q

A hipotermia terapêutica é indicada após PCR?

A

Sim, como controle da temperatura alvo (TTM).

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17
Q

Qual a conduta com antibióticos após RCE?

A

Não há indicação rotineira de antibióticos profiláticos.

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18
Q

O uso de corticoides após PCR tem benefício comprovado?

A

Não; evidência ainda inconclusiva.

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19
Q

O que avaliar para prognóstico neurológico pós-PCR?

A

Exame clínico, EEG, biomarcadores e imagem cerebral.

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20
Q

Em parada por TEP, qual conduta deve ser considerada?

A

Trombólise pode ser indicada.

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21
Q

Qual deve ser a estratégia em PCR durante gravidez?

A

Deslocar útero para esquerda e considerar cesariana perimortem precoce.

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22
Q

Como lidar com parada por overdose de opioide?

A

Administrar naloxona o mais cedo possível.

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23
Q
A
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24
Q

Quais opções são aceitáveis para manejo de via aérea durante PCR?

A

Ventilação com bolsa-válvula-máscara ou via aérea avançada (ex: SGA ou IOT)

SGA significa Dispositivo Supraglótico e IOT significa Intubação Orotraqueal.

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25
Qual via aérea é sugerida em PCR fora do hospital com baixa taxa de sucesso em IOT?
Dispositivo supraglótico (SGA) ## Footnote O SGA é preferido em situações onde a intubação pode ser mais difícil.
26
Em PCR fora do hospital com alta taxa de sucesso em IOT, qual via usar?
SGA ou intubação traqueal ## Footnote A escolha entre SGA e intubação depende da situação clínica e da experiência da equipe.
27
Qual via aérea é sugerida para PCR intra-hospitalar?
SGA ou IOT (ambos aceitáveis) ## Footnote A escolha deve ser baseada na condição do paciente e na disponibilidade de recursos.
28
Qual método é recomendado para confirmar a posição do tubo traqueal durante PCR?
Capnografia de onda (waveform capnography) ## Footnote A capnografia é uma ferramenta importante para verificar a ventilação eficaz.
29
O que usar se capnografia de onda não estiver disponível?
Detector de CO₂ não gráfico, detector esofágico ou ultrassom + avaliação clínica ## Footnote Essas alternativas podem ajudar a confirmar a colocação do tubo em situações de emergência.
30
Qual concentração de oxigênio é recomendada durante a PCR?
Maior concentração possível (idealmente 100%) ## Footnote A oxigenação adequada é crucial para a eficácia da ressuscitação.
31
Ventiladores automáticos são preferíveis à ventilação manual durante PCR?
Não há evidência suficiente para preferir um sobre o outro ## Footnote A escolha depende do contexto clínico e da experiência da equipe.
32
Qual parâmetro fisiológico tem associação com maior taxa de ROSC?
ETCO₂ ≥ 10-20 mmHg durante RCP ## Footnote O ETCO₂ é um indicador importante da eficácia da ressuscitação.
33
O uso de monitoramento fisiológico melhora desfechos em PCR?
Pode ajudar na qualidade da RCP, mas não há evidência suficiente para recomendações específicas ## Footnote O monitoramento pode ser útil, mas deve ser combinado com outras intervenções.
34
NIRS (oximetria cerebral) tem limiar definido para orientar RCP?
Não; há associação com prognóstico, mas sem limiar validado ## Footnote A NIRS pode fornecer informações úteis, mas não deve ser usada isoladamente.
35
Qual achado em ETCO₂ pode indicar parada irreversível durante RCP?
ETCO₂ persistentemente < 10 mmHg após 20 minutos de RCP ## Footnote Este achado sugere uma baixa probabilidade de sucesso na ressuscitação.
36
Quando considerar ECPR (ressuscitação extracorpórea)?
Em pacientes selecionados, quando RCP convencional falha, e ECPR está disponível ## Footnote O ECPR pode ser uma opção em casos de parada cardíaca refratária.
37
38
Qual vasopressor é recomendado durante a PCR?
Epinefrina (adrenalina).
39
Quando administrar epinefrina em ritmos não chocáveis (AESP/assistolia)?
O mais cedo possível.
40
Quando administrar epinefrina em ritmos chocáveis (FV/pTV)?
Após tentativas iniciais de desfibrilação sem sucesso.
41
Vasopressina pode substituir a epinefrina na PCR?
Não; é contraindicada como substituta da epinefrina.
42
Deve-se associar vasopressina à epinefrina durante PCR?
Não; essa combinação não é recomendada.
43
Quais antiarrítmicos podem ser usados na FV/pTV refratária?
Amiodarona ou lidocaína.
44
Magnésio é indicado para FV/pTV refratária?
Não; uso rotineiro não é recomendado.
45
Antiarrítmicos profiláticos devem ser usados após o RCE?
Não há recomendação para uso rotineiro.
46
Qual via deve ser priorizada para administração de fármacos na PCR?
Via endovenosa (IV).
47
Quando usar a via intraóssea (IO) na PCR?
Quando a via IV for inacessível ou demorada.
48
A via IO tem resultados iguais à IV na PCR?
Não; evidências sugerem piores desfechos com IO.
49
O uso rotineiro de bicarbonato de sódio é recomendado na PCR?
Não é recomendado.
50
Esteroides devem ser usados rotineiramente na PCR fora do hospital?
Não; seu uso não é recomendado rotineiramente.
51
Existe consenso sobre uso de esteroides na PCR intra-hospitalar?
Não; não há consenso.
52
Como tratar Torsades de Pointes associada à QT longo adquirido?
Magnésio IV; pode-se considerar marca-passo ou isoprenalina se houver bradicardia.
53
Como tratar Torsades de Pointes associada à QT longo congênito?
Magnésio IV, beta-bloqueadores, marca-passo; evitar isoprenalina.
54
55
O uso da ecocardiografia durante PCR pode prever desfecho?
Não deve ser usada para prognóstico durante PCR (recomendação fraca, evidência muito baixa). ## Footnote A ecocardiografia não é confiável para prever o desfecho em casos de parada cardiorrespiratória.
56
Quando o ecocardiograma pode ser considerado na PCR?
Para identificar causas reversíveis, se não interromper a RCP. ## Footnote O uso do ecocardiograma deve ser cauteloso para não comprometer a ressuscitação.
57
Qual a principal limitação da ecocardiografia como ferramenta prognóstica na PCR?
Alta variabilidade nos achados, risco de viés e ausência de definição padronizada de 'atividade cardíaca'. ## Footnote Essas limitações dificultam a utilização do ecocardiograma como ferramenta confiável na avaliação da PCR.
58
O achado de dilatação do ventrículo direito indica embolia pulmonar?
Não isoladamente; pode ocorrer em diversas causas de PCR. ## Footnote A dilatação do ventrículo direito é um achado que não é exclusivo para embolia pulmonar.
59
Qual cuidado ao usar ecocardiografia durante a PCR?
Evitar prolongar pausas nas compressões torácicas. ## Footnote A interrupção das compressões pode comprometer a eficácia da ressuscitação.
60
Um ETCO₂ <10 mmHg após 20 minutos de PCR indica que devemos interromper a RCP?
Não; ETCO₂ isolado não deve ser usado para parar a ressuscitação. ## Footnote O valor de ETCO₂ deve ser considerado em conjunto com outros fatores clínicos.
61
Qual valor de ETCO₂ sugere chance aumentada de ROSC?
≥10 mmHg após intubação ou após 20 minutos de RCP. ## Footnote Valores de ETCO₂ mais altos indicam melhor prognóstico na ressuscitação.
62
Qual valor de ETCO₂ pode prever sobrevida à alta hospitalar?
≥20 mmHg após 20 minutos de RCP. ## Footnote Valores de ETCO₂ nesse nível estão associados a melhores resultados de sobrevida.
63
64
O que fazer na PCR com suspeita de embolia pulmonar?
Considerar uso de fibrinolítico (recomendação fraca, evidência muito baixa).
65
O que fazer na PCR com EP confirmada?
Fibrinolíticos, embolectomia cirúrgica ou trombectomia percutânea podem ser usados.
66
Qual risco associado ao uso de fibrinolíticos na PCR?
Risco aumentado de sangramento, especialmente se EP não estiver presente.
67
Qual a conduta recomendada na PCR após a metade da gestação?
Considerar cesariana perimortem (recomendação fraca, evidência muito baixa).
68
Existe tempo ideal para realizar cesárea perimortem?
Não há evidência suficiente para definir um tempo específico.
69
Deve-se usar deslocamento uterino durante RCP na gestante?
Evidência insuficiente para recomendação formal.
70
Qual droga é indicada na parada respiratória por opioides?
Naloxona, por via IV, IM, SC, IO ou intranasal.
71
Há recomendação para modificar o protocolo de PCR por opioide?
Não; seguir protocolo padrão de suporte avançado.
72
Qual dose de oxigênio usar imediatamente após o RCE?
100% de O₂ até medir com segurança a saturação ou PaO₂.
73
Deve-se evitar hipóxia após RCE?
Sim, fortemente recomendado.
74
Deve-se evitar hiperóxia após RCE?
Sim, evitar se possível (recomendação fraca).
75
Qual alvo de PaCO₂ é recomendado após RCE?
Não há evidência suficiente para recomendar alvo específico.
76
Deve-se evitar hipocapnia após RCE?
Sim, evitar hipocapnia (recomendação fraca).
77
Há benefício comprovado em hipercapnia leve após RCE?
Não; estudos são inconclusivos.
78
Devem ser definidos alvos pressóricos após o RCE?
Sim, considerar alvos de PA como parte do cuidado (recomendação fraca).
79
Qual valor de PAM deve ser buscado após RCE?
Não há consenso sobre valor ideal; deve ser individualizado.
80
Há recomendação para uso rotineiro de corticoides após RCE?
Não há evidência suficiente para apoiar ou refutar o uso.