As inter-relações familiares Flashcards

1
Q

Grupo 1ário
1 afeta os demais
Todo afeta cada indivíduo

A

Unidade

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Sistema

A

✓ Vivo
✓ semiaberto
✓ Se desenvolve
✓ Se transforma
✓ Não morre

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Segundo a Sistêmica é…
Grupo de pessoas com vínculos afetivos, de consanguinidade ou de
convivência
* Inclui agregados, empregados

A

Valores, usos e costumes
Disputas e ambiguidade

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Histórico
* 1950 – EUA
* Pós-guerra

A

2 grupos:
* Esquizofrênicos
* Crianças
Dependência
Ênfase no aqui e agora versus a necessidade de conhecer a história

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Bowen (60 e 70)

A

Escola trigeracional de terapia
familiar
1 membro é suficiente

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Whitaker e Satir

A

Escola existencial
Emoções e vivências no aqui e agora

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Minuchin

A

Terapia familiar estrutural
Questões organizacionais da família
→ problemas

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

(Em Palo Alto)

A

Escola comunicacional
Comunicações interpessoais verbais e
não-verbais incongruentes

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Haley

A

Escola estratégica
intervenções terapêuticas criativas
→ reestruturar funcionamento familiar

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Nível de trabalho
1. Ênfase mínima nos assuntos familiares contato necessário
* razões práticas ou de natureza médico-legal
2. Colaboração com a família para trocar informações ou aconselhar
* informar - opções de tratamento
* angústias e preocupações
3. Abordagem de apoio
* desenv. familiar
* reações a estresse
4. Abordagem sistêmica
* sistemas familiares
* preparo - convocar e coordenar uma reunião de família - externar sentimentos
5. Terapia familiar
* tratamento sistemático de famílias

A
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Cisões
Intrageracionais
▪ conflitos entre irmãos
▪ subsistemas familiares dentro de uma mesma geração

A

Intergeracionais
Diferentes gerações - pais e filhos

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Família aglutinada

A

sistema voltado para si mesmo
* identidades pessoais acham-se fusionadas
* pautas de inclusão exacerbadas
* autonomia desencorajada.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Bom funcionamento
✓ Morfogênese
* flexibilidade para mudar com o passar do tempo
✓ Homeostase
* que garante a estabilidade de seu funcionamento ao longo do ciclo vital

A

o = poder dos cônjuges
o Expressão de ideias e afetos
o Autonomia pessoal + respeito às necessidades
o Interdependência entre os membros da família
o História familiar compartilhada
o Uso do humor
o Grupos e movimentos sociais

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Fases do Ciclo Vital da Família

A
  • Individuação do adulto
  • Casamento
  • Nascimento do primeiro filho
  • Família com filhos pequenos
  • Família com filhos adolescentes
  • Família da maturidade - “ninho vazio”
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Diagnóstico da família

A
  • Nível socioeconômico
  • Características étnico-culturais
  • Crise vital ou uma crise situacional?
  • Estágio de desenvolvimento da família
  • Sintomas = bloqueio ao desenvolvimento
  • Estrutura e a organização familiar
  • Liderança da família- adultos?
  • Alianças e o estilo de funcionamento
  • Comunicação e resolução de problemas
  • Expressar de afeto
  • Comportamento disfuncional x história familiar trigeracional
  • A família tem motivação para o tratamento?
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Promover o autoconhecimento em nível individual e familiar é um dos objetivos da terapia
familiar.

A

É na família que o mundo da criança adquire significado e ela começa a constituir-se como
sujeito

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

anaparental

A

De maneira simples, a família anaparental é aquela que existe sem a presença dos pais. Podem ser constituídas por outros parentes ou mesmo por pessoas sem grau de parentesco. Os critérios utilizados para o reconhecimento desse tipo de família são a afetividade e a convivência mútua.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

monoparental

A

Família monoparental ocorre quando apenas uma pessoa assume a parentalidade de outra. Tal fenômeno ocorre, por exemplo, quando um pai biológico não reconhece o filho e abandona a mãe biológica.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

pluriparental

A

As famílias pluriparentais resultam da pluralidade das relações parentais, fomentadas pelo divórcio, pela separação, pelo recasamento, seguidos das famílias não-matrimoniais e pelas desuniões.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

“Estudos baseados em evidências demonstram a eficácia da terapia
familiar em transtornos do desenvolvimento, em psicopatologias e na
alteração de doenças crônicas.
O processo psicoterapêutico envolve todo o grupo familiar ou parte dele no
tratamento de problemas individuais e/ou das relações.
A terapia frequentemente é focal e de curta duração, com grande poder
preventivo.
Pode, também, envolver outros sistemas importantes como a escola, a
vizinhança e as instituições.”

A
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

Prevenção

A
  • Primária (“normais”)
    – Promoção
  • Secundária (“vulneráveis”)
    – Prevenção
    – Evitar: doença sintomática
  • Terciária (“deficientes”)
    – Reabilitação
    – Controle de causas e efeitos
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q

Intersetorialidade

A
  • espaços compartilhados
    – decisões entre instituições e diferentes setores do
    governo
    – produção da saúde
    – formulação, implementação e acompanhamento
    de políticas públicas
23
Q

Fases do estresse - Síndrome Geral da Adaptação

A
  • Alarme
    – agente estressor
    – corpo perde o seu equilíbrio.
  • Resistência
    – corpo tenta voltar ao seu equilíbrio
    – adaptar ao problema ou eliminá-lo.
  • Exaustão
    – comprometimentos físicos: doença
24
Q

Alarme

A
  1. Mãos e/ou pés frios
  2. Boca seca
  3. Dor no estômago
  4. Aumento de sudorese
  5. Tensão e dor muscular
  6. Aperto na mandíbula,
    ranger os dentes ou roer
    unhas
  7. Diarreia passageira
  8. Insônia
  9. Taquicardia
  10. Respiração ofegante
  11. Hipertensão súbita e passageira
  12. Mudança de apetite
  13. Agitação
  14. Entusiasmo súbito
25
Q

Resistência

A
  1. Problemas com a memória
  2. Mal-estar generalizado
  3. Formigamento nas
    extremidades
  4. Sensação de desgaste físico
    constante
  5. Mudança de apetite
  6. Problemas dermatológicos
  7. Hipertensão arterial
  8. Cansaço constante
  9. Gastrite prolongada
  10. Tontura
  11. Sensibilidade emotiva excessiva
  12. Obsessão com o agente
    estressor
  13. Irritabilidade excessiva
  14. Desejo sexual diminuído
26
Q

Exaustão

A
  1. Diarréias frequentes
  2. Dificuldades sexuais
  3. Formigamentos nas extremidades
  4. Insônia
  5. Tiques nervosos
  6. Hipertensão arterial confirmada
  7. Problemas dermatológicos
    prolongados
  8. Mudança extrema de apetite
  9. Taquicardia
  10. Tontura frequente
  11. Úlcera
  12. Impossibilidade de trabalhar
  13. Pesadelos
  14. Apatia
  15. Cansaço excessivo
  16. Irritabilidade
  17. Angústia
  18. Hipersensibilidade emotiva
  19. Perda do senso de humor
27
Q

Consultório de Ruas

A

→ respeitar a autonomia do indivíduo, é uma pessoa
maior de idade, a escolha é toda dele;
→ planejar ações do serviço em conjunto e em
articulação com a área de saúde, de acordo com a rede
instalada no território, como os consultórios de rua.
→ ações interdisciplinares com as políticas públicas,
levando o atendimento até eles ou facilitando esse
atendimento

28
Q

Matriciamento

A

Horizontalização
* Sistema de saúde se reestrutura em dois tipos
de equipes:
1. equipe de referência
2. equipe de apoio matricial

29
Q

Clínica Ampliada

A
  • Diretriz - Política Nacional de Humanização
  • Qualificar o modo de se fazer saúde.
  • Aumentar a autonomia do usuário do serviço de saúde, da família e da
    comunidade.
  • Integrar a equipe de trabalhadores da saúde de diferentes áreas na
    busca de um cuidado e tratamento de acordo com cada caso, com a
    criação de vínculo com o usuário.
  • Vulnerabilidade, risco , diagnóstico
    – somente saber dos especialistas clínicos
    – história de quem está sendo cuidado.
30
Q

Estratégia Saúde na Família

A
  • 1º nível de atenção no SUS
  • Acompanhamento de famílias
    – área geográfica delimitada
    – ações de promoção da saúde, prevenção, recuperação, reabilitação de
    doenças e agravos mais frequentes.
  • Equipes multiprofissionais
    – médico, enfermeiro, auxiliares de enfermagem, agentes comunitários
    de saúde, cirurgião-dentista, auxiliar de consultório dentário ou
    técnico de higiene dental.
  • Estabelecem vínculo com a população
    – conhecer a realidade das famílias
31
Q

Rede de Atenção Psicossocial

A

Respeito aos direitos humanos
Cuidado em liberdade
Combate a estigmas e preconceitos
Cuidado Integral
Diversificação das Estratégias de Cuidado
Promoção de Autonomia
Estratégias de Redução de Danos
Controle Social dos Usuários e de seus familiares
Estratégias de Educação Permanente
Construção do projeto terapêutico singular

32
Q

Matricialidade Sociofamiliar

A

A matricialidade sociofamiliar é uma das diretrizes da Política
Nacional de Assistência Social (PNAS, 2004), colocando a família na
condição de sujeito de direitos, conforme a Constituição Federal de
1988 e demais normativas baseadas nesta nova concepção de
proteção social e garantia de direitos, tais como ECA – Estatuto da
Criança e do Adolescente e LOAS – Lei Orgânica de Assistência Social
Considera a família em sua totalidade, reconhecendo o indivíduo
como parte desse grupo para implementação de serviços, programas
e projetos

33
Q

Matricialidade Sociofamiliar

A

A centralidade na família é pressuposto fundamental para o
fortalecimento do convívio familiar e comunitário e para a garantia
dos direitos violados
Ao eleger a matricialidade sociofamiliar como uma de suas bases
estruturantes, o SUAS organiza toda a rede socioassitencial para o
apoio às famílias

34
Q

Matricialidade Sociofamiliar

A

Para assegurar a toda a população o direito à convivência familiar,
seguindo o pressuposto de que para a família prevenir, proteger e
manter seus membros é necessária a ação efetiva do poder público
A centralidade na família é pautada no seu reconhecimento como um
locus privilegiado de atenção, cuidado e solidariedade, nos quais seus
integrantes encontram apoio contra as vicissitudes e inseguranças da
existência

35
Q

Conceito de família

A

“A família, independentemente dos formatos ou modelos que assume, é mediadora
das relações entre os sujeitos e a coletividade, delimitando, continuamente os
deslocamentos entre o público e o privado, bem como geradora de modalidades
comunitárias de vida. Todavia, não se pode desconsiderar que ela se caracteriza
como um espaço contraditório, cuja dinâmica cotidiana de convivência é marcada
por conflitos e geralmente, também, por desigualdades, além de que nas sociedades
capitalistas a família é fundamental no âmbito da proteção social.” PNAS – 2005
BRASIL, Sistema Único de Assistência Social – (SUAS). Ministério de Desenvolvimento
Social e Combate à Fome, Brasília, 2005, p.09

36
Q

Conceito de família

A

O conceito de família deve ir além das configurações tradicionais, respeitando e
assumindo como legítimos os diversos arranjos familiares existentes na atualidade
Devem ser reconhecidas como núcleos primários de afetividade, acolhida, convívio,
sociabilidade, autonomia, sustentabilidade e referência no processo de desenvolvimento
e exercício da cidadania; mas também enquanto espaço de violação de direitos
É necessária a identificação e o respeito ao código cultural e valores das famílias, bem
como, a leitura do território onde se inserem, para a compreensão da rede de relações
solidárias e comunitárias e busca de soluções para a superação das fragilidades e
desenvolvimento das suas potencialidades

37
Q

A família como espaço de direitos

A

Dentro da concepção do trabalho social, a família constitui a base da
sociedade, por meio da qual se busca fortalecer sua função protetiva,
contribuindo para a melhoria da qualidade de vida de seus membros
e prevenindo a ruptura dos vínculos (familiares e comunitários)
Possibilita-se assim o desenvolvimento de ações e estratégias para a
superação de situações de fragilidade social vivenciadas pela família

38
Q

A família como espaço de direitos

A

O atendimento e o acompanhamento familiar, consideram, para a formulação e
implementação de ações, a família em sua totalidade, reconhecendo o indivíduo
como parte desse grupo, e não isoladamente, conforme prediz a Política Nacional de
Assistência Social
E a família aqui deve ser entendida em suas mais diversas configurações e como
espaço de proteção, desenvolvimento da sociabilidade, do afeto, da autonomia, do
exercício da cidadania
A família e o território também se apresentam como espaço de violação de direitos,
e por esta razão, são nestes espaços que eles devem ser resgatados e restabelecidos

39
Q

A oferta da Assistência Social pré-PNAS

A

Antes do estabelecimento da Política Nacional de Assistência Social – PNAS, a
oferta de ações em assistência social era centrada nas demandas imediatas e
pontuais dos indivíduos
Não eram considerados o contexto familiar e social em que esse indivíduo se
inseria, nem outras vulnerabilidades que o indivíduo pudesse apresentar
Esta se mostrou uma estratégia de pouca efetividade diante dos graves e
complexos problemas socioeconômicos brasileiros
O foco da proteção social no âmbito do SUAS passa a ser a família, a
matricialidade familiar

40
Q

Orientação às famílias - estratégias de atendimento e
acompanhamento – SUAS

A

A proposta da Assistência Social atualmente, é centrar suas ações na família, mas não se limita
apenas em atender as demandas das famílias e comunidades
Busca reconhecer e investir nas potencialidades das famílias, dos indivíduos e dos territórios,
fortalecendo o protagonismo e a autonomia, através da oferta de proteção social e
desenvolvendo ações focadas nos serviços socioassistenciais.
Para tanto, estes precisam ser tecnicamente qualificados, seguindo pressupostos éticos, diretrizes
teórico metodológicas, conhecimento do território e das famílias que ali residem
A inserção das famílias nos serviços socioassistenciais pode se dar por meio de dois processos
que, embora diferentes entre si, são complementares e dão materialidade ao trabalho social com
as famílias : o atendimento e o acompanhamento

41
Q

Diferenças entre atendimento e
acompanhamento

A

Atendimento se referem as ações imediatas de prestação ou oferta atenção, visando responder as demandas da
família ou do território, de forma qualificada
Acompanhamento se refere ao conjunto de intervenções continuadas e pactuadas, em uma parceria estabelecida
entre família e profissionais, que por meio do Plano de Acompanhamento Familiar, traça os objetivos a serem
alcançados em busca da superação gradativa das vulnerabilidades vivenciadas
Devem ser pautados nos seguintes princípios: reconhecimento do papel da família, de suas potencialidades e
necessidades (individuais e coletivas) como direitos; compreensão da família como espaço de cuidado e proteção,
mas também de conflito e até mesmo de violações; ações que fortaleçam as famílias em sua capacidade protetiva,
buscando seu protagonismo, suas capacidades e potencialidades, sem responsabilizá-las pela sua condição de
vulnerabilidade
Estes conceitos se aplicam tanto para a Proteção Social Básica quanto para a Proteção Social Especial, já que
ambas, a partir das suas especificidades, realizam acompanhamentos dos indivíduos e famílias e atendimentos não
continuados, tais como orientações e alguns tipos de encaminhamentos

42
Q

Atendimento Familiar

A

Consistem na inserção dos indivíduos ou, de um ou mais membros das famílias, em ações do serviço
socioassistencial, tais como: acolhida, ações particularizadas, ações comunitárias, oficinas e
encaminhamentos
Os atendimentos devem se pautar pelo princípio da matricialidade famíliar e por ações que envolvam e
referenciem o trabalho socioassistencial com as famílias
Embora o atendimento seja uma resposta imediata a uma demanda, requer planejamento e um olhar atento
do profissional
Atender uma demanda não significa que não existam outras vulnerabilidades a serem consideradas, que
podem indicar a necessidade de novas ações, o encaminhamento a outros serviços da rede socioassistencial
ou de outras políticas públicas
Se durante os atendimentos for observado o agravamento das situações de vulnerabilidade vivenciadas,
pode haver a necessidade de uma atenção diferenciada, de modo que o técnico deve discutir com a família e
propor a oferta do acompanhamento

43
Q

Atendimento Familiar

A

Durante o processo de Atendimento Familiar deve ser feita a Acolhida, momento no qual o técnico deverá
promover segurança para a continuidade do atendimento junto à família
A identificação e caracterização da situação socioeconômica da família
O diagnóstico familiar, que por meio da escuta qualificada da família, verifica a precariedade do acesso a
direitos constitucionalmente assegurados, impossibilitando a inclusão social e a autonomia na condução de
suas vidas
Análise técnica, etapa na qual a demanda familiar indicará a necessidade de ação imediata e aquelas de
curto, médio e longo prazos
O plano de metas, acompanhamento e avaliação permitirá o controle das ações executadas
Este processo irá indicar a necessidade de realização de um Plano de Acompanhamento Familiar ou somente
o desenvolvimento de ações e encaminhamentos pontuais

44
Q

Acompanhamento Familiar

A

O acompanhamento no âmbito do SUAS é destinado a indivíduos e famílias que apresentam situações de
vulnerabilidade, risco social ou de violência ou violação de direitos
A oferta da proteção social, por meio do acompanhamento, promove a garantia dos direitos
socioassistenciais e o acesso aos direitos sociais
Busca ampliar a capacidade de proteção das famílias a seus membros mais vulneráveis
Construindo estratégias para evitar que uma situação de vulnerabilidade se torne de risco social e de
violação de direitos
No âmbito da Proteção Social Especial deve contribuir para eliminar as violências ou violações e, para
diminuir a incidência da violência
O processo de acompanhamento, continuado e planejado, não tem prazo determinado e objetivos definidos a
partir das vulnerabilidades, demandas e potencialidades da família

45
Q

Acompanhamento Familiar

A

Verificada a necessidade do Acompanhamento Familiar, será elaborado o Plano de
Acompanhamento Familiar
O plano será construído no momento que o profissional observar, por meio da
análise técnica, riscos e vulnerabilidades expostas pelos membros da família, que
demandam intervenções de curto, médio e longo prazo
O Plano de Acompanhamento será construído conjuntamente entre família e o
técnico de referência, sendo ambos corresponsáveis pelas metas estabelecidas
Trata-se de um instrumento de planejamento, execução, acompanhamento e
avaliação das ações desenvolvidas com as famílias

46
Q

Acompanhamento Familiar

A

Deve conter os objetivos a serem alcançados, a periodicidade dos encontros entre profissionais e
indivíduos/famílias, a inserção dos indivíduos ou famílias em ações do serviço socioassistencial e
demais informações e ações necessárias para buscar a superação gradativa das vulnerabilidades
identificadas em conjunto
Deve prever também a avaliação e realinhamento das ações, quando necessário, a fim de
alcançar as metas e objetivos estabelecidos
O acompanhamento dos indivíduos ou famílias é um processo que tem como foco a garantia das
seguranças afiançadas nos serviços socioassistenciais e não tem caráter obrigatório
O acompanhamento é um direito dos indivíduos e famílias, que podem aceitar ou não participar
desse processo
Essa decisão deve sempre ser respeitada

47
Q

Proteção social e o recursos psicossociais

A

A proteção social básica do SUAS objetiva a prevenção de vulnerabilidades e
riscos sociais
Busca desenvolver as potencialidades presentes na família e na comunidade,
através do uso de recursos psicossociais e assistenciais
Deste modo, o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários, das
identidades pessoais e coletivas, do senso de responsabilidade permitem o
enfrentamento das situações de risco social sob uma perspectiva não relacionada
a culpa, mas que explora as responsabilidades de todos

48
Q

Vulnerabilidade

A

Vulnerabilidade refere-se a capacidade limitada (do indivíduo, família ou grupo social) de
controlar as forças que afetam seu bem-estar, sua qualidade de vida e a posse (ou não)
dos recursos necessários para usufruir das condições para uma vida de direitos
Entre estes requisitos podemos destacar: moradia; acesso a serviços de saúde, educação
e segurança; renda;trabalho; socialização; respeito à dignidade humana
Portanto, estar em condição de vulnerabilidades significa estar alienado dos princípios
básicos de cidadania, sendo uma obrigação do Estado e da sociedade prevenir, enfrentar
e corrigir estas situações de riscos

49
Q

Mudando paradigma

A

É importante romper com os estigmas acerca das famílias em situação
de vulnerabilidade
As idéias de passividade, dependência, comodismo estabelecem uma
concepção fatalista e contribui para a “naturalização” da pobreza e
dos riscos sociais
As ações desenvolvidas junto às famílias não devem reforçar
condições que promovam desigualdades ou discriminação
O processo de fortalecimento e empoderamento das família passa
pela compreensão das questões sócio-históricas e a mudança do
paradigma da culpa pelo conceito da responsabilidade

50
Q

Trabalho social com famílias

A

Para desenvolver o trabalho social com famílias, é necessário envolver, como
estratégia, os recursos do território e da rede de atendimento das diversas
políticas públicas e Sistema de Garantia de Direitos, durante a elaboração de um
Plano de Acompanhamento construído gradualmente com e pela família
Assim é possível reconhecer o protagonismo da família (em qualquer
configuração) e a sua capacidade de enfrentamento e superação das limitações
vivenciadas, desde que dadas as condições para atingir esta autonomia

51
Q

Trabalho psicossocial

A

O trabalho psicossocial com famílias deve ter por finalidade: apoiar e fortalecer as
famílias como protagonistas; garantir que tenham apoio para cumprir as suas
responsabilidades; promover acesso a direitos e estimular a participação social
Os recursos psicossociais atendem a percepção das necessidades humanas de
maneira integral, onde tanto os aspectos pessoais quanto socioculturais devem
ser considerados
Para isso, são utilizados, entre outros recursos psicossociais e assistenciais: a
acolhida, o convívio familiar e comunitário, o desenvolvimento da autonomia, da
renda e do protagonismo

52
Q

Cultura

A

As ações culturais são recursos psicossociais fundamentais para a Proteção Social
Básica
Por meio destas é possível estabelecer, (re)afirmar e valorizar identidades das
famílias e seus territórios, propiciando um sentido de pertencimento e domínio
da sua realidade social, do seu mundo, através das suas próprias experiências
Entre as diversas ações culturais, podemos destacar: apresentações musicais,
teatrais, dança, exposições de artes plásticas, fotografia, grafite e artesanato
Esta ações permitem o desenvolvimento criativo, fortalecendo as subjetividades
e a expressão como forma de explorar percepções e sentimentos, possibilitando
reflexões acerca da sua história, ancestralidade, identidade coletiva, manifestação
de desejos, constituindo-se como uma poderosa ferramenta de empoderamento,
autonomia e autoestima

53
Q

Redes sociais de apoio

A

As redes sociais de apoio são compreendidas como as relações de amizade,
vizinhança, apadrinhamento, entre outros tipos de vínculos de caráter
simbólico e afetivo, que pressupõem relações de cuidado estabelecidas por
acordos espontâneos
Mesmo sem relações consanguíneas de parentesco, são um fator
importante no território, como uma estrutura de enfrentamento de
dificuldades, solidariedade e socialização
Auxiliam na construção de uma identidade coletiva, sob a qual as famílias e
a comunidade podem estabelecer referências de proteção e pertencimento
O fato das redes sociais de apoio serem um importante recurso dentro do
território e estas serem incentivadas a se constituírem (inclusive pelo
trabalho socioassistencial), isso não desobriga o Estado do seu dever de
oferecer políticas para cumprir sua função de garantia de direitos