CA de Tireoide Flashcards

(33 cards)

1
Q

Quanto a diferenciação das lesão

A
  • Bem diferenciado - 90% - melhor prognóstico - papilífero e folicular;
  • Pouco diferenciada - 10% - medular ou anaplásico;
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2
Q

Quais os principais fatores de risco para câncer de tireoide?

A

História de irradiação cervical, especialmente na infância.

História familiar de câncer de tireoide ou síndromes genéticas (NEM 2, síndrome de Cowden, PAF).

Idade (<20 ou >65 anos) e sexo masculino.

Massa cervical de crescimento rápido ou rouquidão.

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3
Q

Quais são os principais achados ultrassonográficos que indicam malignidade?

A

Nódulo sólido, hipoecogênico, com microcalcificações.

Margens irregulares (microlobuladas) e ausência de halo hipoecogênico.

Formato “mais alto que largo” (diâmetro ântero-posterior maior que o transversal).

Vascularização central e linfadenopatia cervical ipsilateral
.

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4
Q

Quando realizar cintilografia na avaliação de nódulo tireoidiano?

A

Apenas se TSH estiver suprimido (<0,5 mU/L), para diferenciar nódulo quente (funcionante, benigno) de nódulo frio (não funcionante, potencialmente maligno).

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5
Q

Qual o papel da PAAF no diagnóstico?

A

Fundamental para carcinoma papilífero e medular.

No carcinoma folicular, não diferencia adenoma de carcinoma; só a histologia confirma
.

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6
Q

Quais as principais mutações associadas ao câncer de tireoide?

A

-Papilífero: mutações BRAF e RET/PTC.
-Folicular: RAS e PAX8/PPARγ.
-Medular: mutação germinativa no proto-oncogene RET.
-Anaplásico: mutações adicionais como inativação do p53
.

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7
Q

Qual o principal fator de risco ambiental para carcinoma papilífero?

A
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7
Q

Qual o principal fator de risco ambiental para carcinoma papilífero?

A

Exposição à radiação ionizante

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8
Q

Qual fator de risco está relacionado ao carcinoma folicular?

A
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8
Q

Qual fator de risco está relacionado ao carcinoma folicular?

A

Deficiência de iodo na dieta

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9
Q
A
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9
Q

Qual a doença autoimune associada ao aumento do risco de linfoma de tireoide?

A

Tireoidite de Hashimoto

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10
Q

➕ Carcinoma Papilífero (mais comum)
9️⃣ Características epidemiológicas:

A

-Mais comum em mulheres (2:1),
- Idade entre 20-40 anos.
-Bom prognóstico na maioria dos caso

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11
Q

➕ Carcinoma Papilífero (mais comum)
*Características patológicas

A

-Núcleos em “grão de café” e aspecto de “vidro fosco”.
-Corpos de psamoma (calcificações).
-Formação de papilas na histologia.

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12
Q

➕ Carcinoma Papilífero (mais comum)
* Disseminação

A

Predominantemente linfática, com metástases para linfonodos cervicais

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13
Q

➕ Carcinoma Papilífero (mais comum)
* Diagnóstico:

A

PAAF é altamente eficaz no diagnóstico (diagnóstico citológico).

14
Q

➕ Carcinoma Papilífero (mais comum)
Tratamento

A

-Tireoidectomia total se >1 cm, extratireoidiano, metástase ou história de radiação.
-Radioiodoterapia (exceto microcarcinomas).
-Terapia supressiva com levotiroxina.

15
Q

➕ Carcinoma Folicular
*Epidemiologia

A

Segundo mais comum (5-12%), predomina em mulheres entre 40-60 anos, especialmente em áreas com deficiência de iodo

16
Q

➕ Carcinoma Folicular
* Patologia

A

-Difícil diferenciação na PAAF; só a histologia confirma (PAFF não diferencia com adenoma decéls. foliculares, não basta dizer que tem aumento de céls. foliculares, tem que ver o comportamento dessas céls.)
-Disseminação hematogênica (pulmão, osso, fígado)

17
Q

➕ Carcinoma Folicular
*Subtipos

A

-Minimante invasivo (melhor prognóstico).
-Altamente invasivo ou angioinvasivo (pior prognóstico)

18
Q

➕ Carcinoma Folicular
* Tratamento

A

-Nódulos ≤2 cm: lobectomia + istmectomia (se benigno, finaliza; se maligno, completa tireoidectomia).
-Nódulos >2 cm: tireoidectomia total + radioiodoterapia e supressão do TSH

19
Q

➕ Carcinoma de Células de Hürthle
*Características

A

-Variante mais agressiva do folicular, mas hoje considerado subtipo distinto.
-Não capta Iodo-131.
-Alta taxa de metástase linfonoda

20
Q

➕ Carcinoma de Células de Hürthle
*Tratamento

A

*Tratamento:
-Tireoidectomia total + dissecção cervical central ipsilateral.
-No adenoma, apenas lobectomia + istmectomia.

21
Q

Seguimento pós-tireoidectomia

A
  • TSH precisa ficar baixo para não ter estímulo de tecido tireoidiano;
  • Se encontrar algum tecido remanescente: ablação;
  • Seguimento: tireoglobulina (tireo total - O) + USG seriada;
  • Investigação: cintilografia seriada;
22
➕ Carcinoma Medular (CMT) *Origem
-Células C (parafoliculares), produtoras de calcitonina. -PAAF+ Calcitonina;
23
➕ Carcinoma Medular (CMT) * Marcadores
-Calcitonina (triagem e seguimento). -CEA (antígeno carcinoembrionário)
24
➕ Carcinoma Medular (CMT) * Formas
-Esporádica: 80%, unilateral, entre 50-60 anos. -Familiar/NEM 2: 20%, bilateral e multicêntrico, mutação RET.
25
➕ Carcinoma Medular (CMT) *Manifestações
- Massa cervical, possível diarreia (produção de peptídeos vasoativos), rouquidão e disfagia
26
➕ Carcinoma Medular (CMT) *Tratamento
-Tireoidectomia total + dissecção linfonodal central e lateral. -Radioiodo não é útil (célula C não capta). -Seguimento com calcitonina e CEA.
27
➕ Carcinoma Anaplásico *Características
-Tumor altamente agressivo e de mau prognóstico. -Corresponde a <2% dos cânceres de tireoide.
28
➕ Carcinoma Anaplásico *Fatores de risco
-História prévia de carcinoma diferenciado. -Mutação p53. -Mais comum em idosos e mulheres
29
➕ Carcinoma *Disseminação
Rápida, tanto linfática quanto hematogênica, além de invasão local
30
➕ Carcinoma Tratamento
Abordagem paliativa na maioria dos casos: cirurgia descompressiva, radioterapia e quimioterapia.