Câncer de reto Flashcards
(35 cards)
Qual a diferença entre a quimiorradioterapia de longa e curta duração (long-course vs. short-course) na neoadjuvância?
Long-course é usada em casos avançados para maior controle local, enquanto short-course pode ser usada para permitir cirurgia precoce, especialmente em T3a.
Quando é recomendada a ressecção hepática no tratamento de metástases de câncer de reto?
Quando as metástases são ressecáveis e o paciente tem boa função hepática, podendo oferecer cura em casos selecionados.
Quais são os critérios para a preservação do esfíncter em tumores do reto distal?
Tumores T1-T2, com margens seguras possíveis, sem comprometimento do esfíncter anal, podem ser candidatos à preservação do esfíncter.
Quando deve ser realizada uma Excisão Interesfincteriana?
Em tumores distais do reto onde a preservação do esfíncter é possível, especialmente em T2N0 ou T3a com margens seguras.
Como se define a margem cirúrgica segura em uma ressecção anterior baixa?
Uma margem distal de pelo menos 2 cm é recomendada para garantir a ausência de células tumorais.
Qual é a estratégia de manejo para um paciente com recidiva local não ressecável?
Quimioterapia e radioterapia paliativa podem ser usadas para controlar a doença e aliviar sintomas.
Qual é o exame de imagem padrão-ouro para o estadiamento do câncer de reto?
Ressonância Magnética (RM)
Quando a Ultrassonografia Endorretal é indicada no câncer de reto?
Para estadiamento de tumores em estágios iniciais (T1 e T2)
Qual a importância da margem circunferencial (CRM) na cirurgia do câncer de reto?
A CRM deve ser de pelo menos 1 mm para ser considerada livre de tumor e evitar recidiva local.
Qual é a margem distal recomendada para tumores do reto distal?
A margem distal deve ser de pelo menos 2 cm.
O que é Excisão Total do Mesorreto (TME) e qual sua importância?
A TME é a remoção completa do mesorreto, essencial para minimizar o risco de recidiva local no câncer de reto.
Quando é indicada a Ressecção Anterior Baixa (RAL)?
Para tumores do reto médio e inferior, permitindo a preservação do esfíncter anal.
O que caracteriza um tumor T3a no câncer de reto?
Invasão mínima (<1 mm) na gordura mesorretal.
O que caracteriza um tumor T3b no câncer de reto?
Invasão de 1 a 5 mm na gordura mesorretal, com indicação para terapia neoadjuvante.
Qual a conduta indicada para um tumor T3c no câncer de reto?
Invasão de 5 a 15 mm na gordura mesorretal, com indicação para quimiorradioterapia neoadjuvante.
O que caracteriza um tumor T3d no câncer de reto?
Invasão maior que 15 mm na gordura mesorretal, com indicação forte para quimiorradioterapia neoadjuvante.
Qual a abordagem recomendada para tumores T2N0 do reto baixo?
Ressecção Anterior Baixa (RAL) para garantir margens seguras e preservação do esfíncter.
Quais são as indicações para a Amputação Abdominoperineal (AAP)?
Tumores T4 ou com invasão completa da musculatura esfincteriana, onde a preservação do esfíncter não é possível.
Quando deve ser realizada a Excisão Local Transanal (ELT)?
Em tumores T1, pequenos e bem diferenciados, sem invasão linfovascular.
Quando é recomendada a Terapia Neoadjuvante Total (TNT)?
Em tumores localmente avançados (T3b, T3c, T3d, T4, e N+), para tratar a doença micrometastática precocemente.
Qual o exame de escolha para monitorar recidivas locais após tratamento do câncer de reto?
Ressonância Magnética (RM)
Qual o papel do PET-TC no seguimento de pacientes com câncer de reto?
Avaliar metástases à distância e recidivas tumorais, complementando a RM.
Quando deve ser realizada a colonoscopia no seguimento pós-operatório do câncer de reto?
Geralmente, 1 ano após a cirurgia e a cada 3 a 5 anos posteriormente.
Qual a função do CEA no seguimento pós-operatório do câncer de reto?
Monitorar a recorrência do câncer, com dosagens a cada 3 a 6 meses nos primeiros 2 anos.