Cardio: síndrome coronariana aguda Flashcards
(196 cards)
1
Q
Como as síndromes coronarianas agudas (SCA) são classificadas?
A
- SCA com supradesnivelamento de ST
a. infarto agudo do miocárdio com supra de ST (IAMCSST) - SCA sem supradesnivelamento de ST
a. angina instável (AI)
b. infarto agudo do miocárdio sem supra de ST (IAMSST)
2
Q
Como diferenciar IAMSSST de angina instável?
A
IAMSSST tem aumento de troponina → necrose
troponina > percentil 99
3
Q
O que é ponto J no ECG?
A
Ponto do final do QRS até o início do segmento ST.
4
Q
O que é supradesnivelamento de ST?
A
Ponto J acima da linha de base.
5
Q
Por que o IAMSST vem aumentando sendo que a IAM (e IAMCSST) vem diminuindo?
A
Desenvolvimento de exames mais sensível para identificação de troponina.
6
Q
Com os avanços da medicina, como terapias de reperfusão coronariana, as taxas de mortalidade intra-hospitalar por SCA reduziram de ____ para ___.
A
30 para 10%.
7
Q
Cerca de ____ dos pacientes com síndrome coronariana aguda (SCA) morrem na primeira hora, geralmente antes do suporte médico.
A
50%
8
Q
Fisiopatologia da aterosclerose.
A
9
Q
Complicações da aterosclerose.
A
Estenose crítica
Ruptura, ulceração ou erosão da íntima com trombose subsequente = devido ao depósito de plaquetas
- Oclusão total
- Coronárias -> IAM
- Artérias cerebrais -> AVC
- Artéria poplítea -> Grangrena MMI
Hemorragia intraplaca = rompimento de capilares leva ao aumento de volume do ateroma
Ateroembolia = rompimento da placa, cujos pedaços de ateroma obstruem artérias a diante
Aneurismas = enfraquecimento da parede vascular
10
Q
Aterosclerose > estenose crítica > coronárias, aa. cerebrais e aa. poplíteas
A
Valor % de obstrução a partir do qual os mecanismos compensatórios começam a falhar e se inicia a fase de manifestações clínicas da doença
- Coronárias (70% de obstrução) -> angina estável
- Artérias cerebrais -> encefalopatia isquêmica
- Artérias poplíteas -> claudicação intermitente
11
Q
Aterosclerose > ruptura, ulceração ou erosão
- coronárias
- aa. cerebrais
- aa. poplíteas
A
Ruptura, ulceração ou erosão da íntima com trombose subsequente, devido ao depósito de plaquetas
Oclusão total
- Coronárias -> IAM
- Artérias cerebrais -> AVC
- Artéria poplítea -> Grangrena MMI
12
Q
Aterosclerose > hemorragia intraplaca
A
rompimento de capilares leva ao aumento de volume do ateroma
13
Q
Aterosclerose > ateroembolia
A
rompimento da placa, cujos pedaços de ateroma obstruem artérias a diante
14
Q
Aterosclerose > aneurisma
A
Enfraquecimento da parede vascular.
15
Q
Aterosclerose > placa estável x instável
A
Estável = capa fibrótica grossa e menor core lipídico
Vulnerável = capa fibrótica fina e cor lipídico maior → maior risco de ruptura
16
Q
O que acontece se uma placa aterosclerótica romper/ulcerar?
A
- trombo branco = agregação plaquetária
- trombo vermelho = trombose
17
Q
Quais os fatores de risco modificáveis da aterosclerose? (7)
A
- Tabagismo
- Níveis altos de colesterol no sangue
- Hipertensão arterial
- Diabetes
- Obesidade
- Sedentarismo
- Baixo consumo diário de frutas e legumes
18
Q
Quais os fatores de risco não modificáveis da aterosclerose (3)
A
- Ter histórico familiar de aterosclerose precoce (ou seja, ter um parente próximo do sexo masculino que desenvolveu a doença antes dos 55 anos ou uma parente próxima que desenvolveu a doença antes dos 65 anos)
- Idade avançada
- Ser do sexo masculino
19
Q
Qual a constituição de uma placa aterosclerótica? (2)
A
- core lipídico
- capa fibrosa
20
Q
Na aterosclerose, a proporção entre _____ e ______ determina o risco de rotura da placa.
A
core lipídico
capa fibrosa
21
Q
Por que a rotura de placa aterosclerótica causa formação de trombos?
A
Exposição de material trombogênico → lipídios, colágeno, MEC subendotelial
22
Q
Cite as possíveis consequência da ruptura da placa aterosclerótica (3)
A
- Evento silencioso
- Isquemia
- Infarto
23
Q
Fisiopatologia do evento silencioso da ruptura de placa aterosclerótica.
A
- regeneração e cicatrização da placa
- progressão mais rápida para estenose
- pode gerar angina estável
24
Q
Qual a fisiopatologia do desenvolvimento da principal causa de síndrome coronariana aguda (SCA)?
A
- placas não obstrutivas silenciosas (sem sintomas de isquemia e sem detecção em exames complementares)
- rompimento
- trombos → oclusão
- SCA
25
Fora aterosclerose, quais outras possíveis causas menos comuns da SCA?
1. Vasoespasmo coronariano (angina de Prinzmetal)
2. Embolia coronariana
3. Dissecção espontânea de coronária
4. Síndromes trombofílicas
5. Vasculites coronarianas
6. Iatrogênicas
26
Quais as principais causas de embolia que podem evoluir para SCA?
1. Endocardite
2. Fibrilação atrial
3. Trombo ventricular ou atrial
4. Mixoma
27
Quais as principais causas iatrogênicas para desenvolver SCA? (2)
1. Angioplastia
2. Cateterismo cardíaco
28
Qual região do coração é atingida antes em caso de isquemia e/ou infarto?
Subendocárdio, pois o fluxo de sangue é epicardio → subendocárdio
29
Qual a diferença fisiopatologica entre IAMCSST e IAMSSST?
IAMCSST = oclusão total da artéria → infarto transmural
IAMSSST = infarto subendocárdico
30
No IAMCSST a necrose se inicia em _____ e estará completa em \_\_\_\_\_\_.
30 min
6 a 12 horas
31
Por que o tempo para a necrose se tornar completa em IAMCSST (transmural) varia de 6 a 12 horas? (2)
1. circulação colateral
2. reperfusão miocárdica (espontânea ou não)
32
Recomendação clássica para realizar ECG.
Dor entre a cicatriz umbilical e a mandíbula, sem outro diagnóstico evidente.
33
Quadro clínico típico da SCA (2).
1. Dor anginosa
ou
2. Equivalente anginoso
34
Cite o que avaliar na presença de dor angiona (7)
1. Início
2. Fatores de melhora ou piora
3. Qualidade
4. Irradiação
5. Localização
6. Tempo
7. Sintomas associados
35
Dor anginosa \> início
Estresse físico, emocional, repouso
36
V ou F: a dor angionosa pode melhorar com a respiração ou posição.
Falso
37
Dor anginosa \> fatores de melhora ou piora
Piora = estresse físico e/ou emocional
Melhora (angina estável) = repouso e nitroglicerina
38
Dor anginosa \> qualidade
Termos mais usados: aperto, pressão, constrição, esmagamento, estrangulamento, queimação, peso no peito (elefante sentado no peito), sutiã muito apertado, dor de dente (irradiação para a mandíbula inferior).
39
V ou F: quanto mais intensa a dor angionosa, maior probabilidade de IAM.
Falso. Não há evidências sobre isso.
40
Dor anginosa \> irradiação
toda a região entre a cicatriz umbilical e mandíbula, incluindo todo o membro superior \*\*
41
Dor anginosa \> localização
Geralmente o paciente aponta todo o tórax.
42
Dor anginosa \> duração
Geralmente 2 a 5 min → aliviada por repouso e nitroglicerina
SNA → pode ser \> 30 min
43
Como caracterizar
- angina típica
- angina atípica (provável)
- dor torácica não angiosa
TÍPICA = atende a todos os 3 critérios
1. Dor em desconforto torácico subesternal
2. Provocado pelo esforço ou estresse emocional
3. Aliviado pelo repouso e/ou nitratos em poucos minutos
ATÍPICA (provável) = atende a 2 critérios
DOR TORÁCICA NÃO ANGINOSA = atende a 1 ou nenhum cirtério
44
Quais os sintomas associados a dor anginosa?
SNS → sudorese, palidez, náusea vômito
45
O que é equivalente anginoso?
Paciente que sente sintomas associados, mas não tem dor. Geralmente súbido
- diabéticos (neuropatia diabética)
- idosos
- mulheres
- transplantados cardíacos
46
Quais são os equivalentes anginosos e suas causas?
1. Dispneia (disfunção sistólica e/ou diastólica acarretando congestão pulmonar)
2. Fadiga e sensação de desmaio (baixo DC)
3. Naúseas, vômitos, sudorese e palidez (sintomas neurovegetativos)
47
Como diferenciar angina estável de SNA (instável)? (3)
1. **Angina em crescendo** → angina prévia que se torna mais frequente, com episódios de maior duração ou com limiar menor
2. **Angina de início recente** → com início há menos de 2 meses e intensidade CCS III (pequenos esforços) ou IV (repouso)
3. **Angina em repouso** → com mais de 20 min ocorrendo há no máx 2 semanas
48
Particularidades da dor no IAMCSST
1. não melhora com repouso
2. não melhora com nitrato sublingual
49
1/3 dos IAMCSST apresentam pródromos, que são caracterizados por:
desconforto angionoso aos mínimos esforços ou em repouso.
50
Sinal de Levine
51
Na SCA, o exame físico deve ser rápido e poucos são os achados, cite-os (4)
1. congestão pulmonar
2. hipoperfusão tecidual
3. complicações
4. outros diagnósticos
52
Achados no exame físico de _congestão pulmonar._
1. estertores crepitantes progressivos
2. tosse com secreção espumosa e rosada (edema agudo de pulmão)
3. B4 (disfunção distólica)
53
Achados no exame físico de _hipoperfusão tecidual._
1. choque cardiogênico com hipotensão e taquicardia
2. B3 (disfunção sistólica)
3. rebaixamento do nível de consciência
4. enchimento capilar demorado com extremidades frias
54
Quais alterações reflexas podem estar presentes na SCA?
1. **bradicardia sinusal** → IAM inferior reflexo de Bezold-Jarisch - hiperatividade vagal
2. **taquicardia sinusal** → choque cardiogênico incipiente
3. **hipertensão** → aumento da atividade simpática
55
O que é classificação de Killip e Kimball?
Avaliar o prognóstico do IAM com base em sinais e sintomas de insuficiência ventricular esquerda (IVE).
I → IV, quanto maior, mais grave
56
Killip I
Sem sinais de IC
Óbito: 2 a 3%
57
Killip II
IC discreta (estertores nas bases, B3)
óbito = 8 a 10%
58
Killip III
Edema agudo de pulmão
óbito: 20 a 25%
59
Killip IV
Choque cardiogênico
óbito: 45 a 70%
60
Sintomas dissecção de aorta
- dor no peito com irradiação para pescoço, costas, peito abdome
- dor aguda e já inicia com intensidade máxima
61
Em quais situações deve ser avalida no exame físico a possibilidade de dissecção de aorta em pacientes com suspeita de SCA?
SEMPRE! em todos os pacientes, pois em caso de dissecção, o tratamento com antiplaquetários e trombolíticos pode ser catastrófico.
62
Como afastar _dissecção de aorta_ no exame físico?
- PA
- pressão de pulso nos 2 membros
63
Como afastar pericardite pelo exame físico?
Dor torácica pleurítica melhora quando senta e inclina para frente.
64
Quais principais causas cardíacas de dor torácica?
1. Dissecção de aorta
2. IC
3. Pericardite
4. Miocardite
5. Cardiomiopatia por estresse (Takotsubo)
65
Quais causas _pulmonares_ de dor torácica podem ser confundidas com SCA?
1. Embolia pulmonar
2. Pneumotórax
3. Hipertensão pulmonar
66
Quais causas _esofágicas_ de dor torácica podem ser confundidas com SCA?
1. espasmo esofágico difuso (relação com alimentação)
2. DRGE (alimentaçaão e estresse emocional)
67
Quais causas _osteomusculares_ de dor torácica podem ser confundidas com SCA?
1. tensões musculares
2. síndromes costoesternais
3. síndrome de Tietze (edema doloroso não supurativo das articulações costoesternais)
68
Dor anginosa x tensões musculares do tórax
Tensão aumenta com o alongamento do músculo, como respirar profundamente
69
Qual a causa da dor torácica durante um ataque de pânico ou crise de ansiendade?
Hiperventilação
70
O que acontece com a onda T em IAM?
1. apiculação (altas e estreitas)
horas depois
2. inversão
71
A) Apiculação da onda T em um paciente na vigência de um infarto agudo. (B) A mesma derivação, no mesmo paciente, duas horas após, mostra inversão da onda T
72
Como é o ECG na evolução do IAM em
1. seg - min
2. até 30 min
3. \> 6h
4. \> 24h
5. vida
1. seg - min → onda T apiculada → isquemia
2. até 30 min → elevação de ST → lesão
3. \> 6h → diminuição de ST e onda Q patológica → necrose
4. \> 24h →diminuição de ST e inversão de onda T
5. Onda T pode voltar ao normal, mas onda Q não.
73
O que alterações de onda T, ST e Q indicam no IAM?
T = isquemia
ST = lesão
Q = necrose
74
Como diferenciar ondas T do IAM de outras circunstâncias.
No IAM costuma ser simétrica (A)
75
O que é pseudonormalização da onda T?
Em pacientes cujas ondas T já estão invertidas, a isquemia pode levá-las a retornar ao normal. Para identificar, é necessário comparar com um ECG anterior.
76
O que acontece com o segmento ST no IAM?
Se for IAMCSST, ocorre elevação do segmento ST.
77
Dois exemplos de elevação do segmento ST durante um infarto agudo: (A) Sem inversão da onda T e (B) com inversão da onda T.
78
O que a elevação do segmento ST indica?
Lesão miocárdica
79
O que as alterações da onda T indicam?
Isquemia miocárdica.
80
Após o IAM, o que acontece com as ondas T?
Se o fluxo sanguíneo for res-taurado ou as demandas de oxigênio do coração forem reduzidas, as ondas T irão voltar ao normal. Por outro lado, se ocorrer a morte das células miocárdicas (infarto verdadeiro), a inversão das ondas T irá per-sistir por meses ou anos.
81
A elevação do segmento ST persistente indica o que?
Mesmo diante de um infarto verdadeiro, os segmentos ST geralmente retornam à linha de base dentro de algumas horas. A elevação persistente do segmento ST com frequência indica a formação de um **_aneurisma ventricular_**.
82
Como diferenciar elevação do ponto J e elevação do segmento ST por lesão miocárdica?
- Doença miocárdica = segmento ST é arqueado para cima e tende a se mesclar de forma imperceptível com a onda T.
- Elevação do ponto J = a onda T mantém o seu formato de onda independente.
83
Elevação do ponto J.
84
Elevação do segmento ST durante um infarto. Observe como o seg-mento ST e a onda T se fundem sem uma demarcação clara entre elas.
85
O que acontece com as ondas Q no IAM?
Aparecimento de novas ondas Q.
86
O que o aparecimento de novas ondas Q indica?
Morte celular irreversível.
87
Em quanto tempo novas ondas Q costumam aparecer após o IAM e quanto tempo persistem?
- horas a dias (geralmente ST já voltou para a base)
- persistem por toda a vida
88
Por que no IAM ocorre o aparecimento de novas ondas Q?
Quando uma região do miocárdio morre, ela se torna eletricamente silenciosa. Como resultado, todas as forças elétricas do coração serão dirigidas para longe da área de infarto.
Um eletrodo sobre a área do infarto irá, então, regis-trar uma deflexão negativa profunda, uma onda Q
89
O que são alterações recíprocas?
Alterações opostas vistas por derivações distantes.
Pode ocorrer um T, Q e ST.
Ex: depressão do segmento ST
90
Como diferenciar uma onda Q normal de uma patológica (2)?
Patológica
1. \> 0,04s
2. pronfundidade da Q deve ser pelo menos 1/3 da altura da R
ou
mais de 1/3 da duração do QRS????
91
Em qual derivação não deve ser avaliada a onda Q patológica e por quê?
**aVR**
ocupa uma posição única no plano frontal, ela geralmente tem uma onda Q muito profunda.
92
O que avaliar num ECG com suspeita de IAM? (3)
1. Onda T apiculada e/ou invertida
2. Elevação do segmento ST
3. Ondas Q patológicas
93
Quando é considerado supra ST?
1. geral
2. V2 e V3
94
Quais os locais anatômicos básicos do IAM? (4)
95
V ou F: Quase todos os infartos envolvem o ventrículo esquerdo.
Verdadeiro
96
V ou F: As alterações eletrocardiográficas características do infarto ocorrem **apenas** nas derivações que ficam sobre o local do infarto ou próximas a ele.
Verdadeiro.
97
Infarto inferior \> artéria e derivações
A. coronária direita ou seu ramo descendente
Derivações inferiores: II, III e aVF
98
Infarto lateral \> anatomia, artéria e derivações
Parede lateral esquerda
A. circunflexa esquerda
Derivações laterais esquerdas: I, aVL, V5 e V6
99
Infarto anterior \> anatomia, artéria e derivações
Superfície anterior do VE
A. descendente anterior (ADA) esquerda
Derviaçãoes precordiais: V1 a V6
100
Infarto posterior \> anatomia, artéria e derivações
Superfície posterior do coração
Artéria coronária direita
Não há derivações sobre a parede posterior, então buscam-se **_alterações recíprocas_** nas derivações _anteriores_, especialmente **V1**.
101
Em alguns pacientes com infarto anterior, não ocorre onda Q patológica. Assim, como identificar o infarto no ECG?
Progressão anômala da onda R
OBS: normalmente ocorre aumento de 1 mV de V1 a V4 (frequentemente V5). Em IAM anterior, esse padrão muda.
102
O que procurar um ECG de suspeita de IAM posterior (alterações recíprocas)?
Depressão do segmento ST e ondas R altas nas derivações anteriores, notadamente V1.
103
V ou F: um IAM inferior geralmente vem associado com um IAM posterior.
Verdadeiro. O suprimento sanguíneo da parede inferior geramente é o mesmo da posterior.
104
Como diferenciar IAM posterior de hipertrofia ventricular esquerda no ECG?
- AMBOS = onda R com amplitude maior que onda S em VI
- HIPERTROFIA VE = desvio para direita
IAM POSTERIOR = não há desvio
105
O que é acrescentado num ECG de 15 derivações e qual sua finalidade para IAM?
Identificar IAM posterior.
106
Quando é considerado infra do segmento ST (IAMSSST)?
Depressãp do ponto J e do segmento ST, horizontal ou descendente := 0,5,, eu duas derivações contíguas.
107
Qual o tempo que a troponina está aumentada?
Aperece em 3h após o IAM
Acaba em
Troponina I (cTnI) = 10 dias
Troponina T (cTnT) = 14 dias
108
Quais outros marcadores de necrose miocárdica pode ser usado?
109
No contexto de IAM, para que serve Rx tórax?
- congestão pulmonar
- diagnósticos diferenciais
110
No contexto do IAM, para que serve o ecocardiograma?
- Avaliar o déficit contrátil segmentar novo → sugere isquemia na artéria que irriga a região
- acinesia = área segmentar parada
- discinesia = área segmentar com abaulamento durante a sístole
111
No contexto do IAM, quando solicitar exames laboratoriais gerais?
Sempre! No início do tratamento.
112
A troponia é órgão específico, mas não é _______ \_\_\_\_\_.
doença específica
113
Como interpretar os valores da troponina?
1. grupo de referência → troponina + acima do percentil 99
2. IAM - = possuem troponina elevada, mas não por IAM
3. IAM +
114
O que fazer quando a dosagem de troponina fica na zona cinzenta e a história clínica não é clara para IAM?t
Troponina seriada → evolução temporal da troponina
1. Elevação em ascensão (SCA) → IAM
2. Elevação em platô (menor que 20%) → diagnóstico diferenciação
115
4ª definição universal de IAM - diagnóstico
116
Classificação IAM - Tipo I
Aterotrombótica aguda
Geralmente por ruptura ou erosão da placa aterosclerótica
117
Classificação IAM - Tipo II
Desbalanço entre oferta e demanda de O2.
- Dissecção coronariana
- Vasoespasmo
- Êmbolos
- Disfunção microvascular
- Aumento da demanda com ou sem DAC subjacente
118
Classificação IAM - Tipo III
Morte com quadro clínico compatível com IAM antes que os valores de cTn se tornem disponíveis ou anormais.
119
Classificação IAM - Tipo 4a
- Complicações da intervenção coronária percutânea (ICP)
+
Elevação da troponina superior a 5x em pacientes com valores basais normais
ou
variação \> 20% em pacientes com valores basais elevados
120
Classificação IAM - 4b
Trombose de stent.
121
Classificação IAM - Tipo 4c
Reestenose intra-stent.
122
Classificação IAM - Tipo V
Após cirurgia de revascularização do miocárdio (CRM)
+
Elevação da troponina superior a 10x em pacientes com valores basais normais
ou
variação \> 20% em pacientes com valores basais elevados
123
Quando fornececer oxigênio suplementar em IAM? (2)
1. Saturação \< 90%
2. Desconforto respiratório
124
A dor intensa em IAMCSST aumenta o tônus adrenérgico e, consequentemente, a \_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_.
demanda de miocárdica de O2 (MVO2)
125
Qual droga e dose é recomendada para analgésico e ansiolítico em pacientes com dor intensa em IAMCSST?
Morfina IV
2-4mg a cada 5-15 min
126
Quais os cuidados para o uso da morfina em pacientes com IAM? (2)
1. Redução do efeito dos antiplaquetários
2. Efeitos colaterais → náuseas, vômitos e hipotensão
127
Deve-se administrar ansiolíticos em pacientes com IAM?
É considerado em pacientes ansiosos.
Geralmente benzodiazepínicos.
128
Qual o mecanismo de ação dos nitratos?
1. vasodilatação venosa e arterial (inclusive coronárias)
2. redução da pré e da pós-carga
129
Quando administrar nitratos e até quantas vezes?
- alívio da dor
- pode repetir até 3 vezes
130
Quando evitar a adminstração de nitratos? (3)
- Hipotensão
- Infarto de VD
- Uso de inibidor da fosfodiesterase-5 (disfunsão erétil e hipertensão pulmonar) nas últimas 24h
131
132
Quando administrar clopidogrel em IAM?
É a regra: dupla antiagregação
133
Acído acetilsalicílico (AAS) - doses e VA
De "ataque" (inicial) → 200-300 mg → mastigar e engolir 2 ou 3 c
Resto da vida → 100 mg/dia (um comprimido junto às refeições)
Rebaixamento do nível de consciência → sonda nasogástrica
134
Clopidogrel - dose para angioplastia (ATC) primária
600 mg (qualquer idade)
135
Clopidogrel - dose terapia fibrinolítica
- \> 75 anos
- \< 75 anos
\> 75 anos → 75 mg
\< 75 anos → 300 mg
136
Clopidogrel - dose e tempo após o evento agudo IAM
75 mg/dia
Pelo menos 1 ano
137
Clopidogrel - mecanismo de ação
Antiplaquetário
Inibição do receptor P2Y11 do ADP na superfície das plaquetas, reduzindo a agregação plaquetária.
138
Clopidogrel x Ticagrelor
Ticagrelor é mais _rápido_ e _potente_.
139
Ticagrelor - dose de ataque e manutenção
ataque = 180 mg
manutenção = 90 mg
140
Quando é recomendada a associação AAS + ticagrelor?
Angioplastia primária.
141
Quando utilizar ácido acetilsalicílico (AAS) em SCA?
Indicado para todas as situações, exceto contraindicações.
142
Quando não usar a associação AAS + ticagrelor?
Em pacientes que serão submetidos à trombólise química.
143
Quais as contraindicações para o ácido acetilsalicílico (AAS)? (4)
1. Alergia e intolerância
2. sangramento ativo
3. hemofilia
4. úlcera peptica ativa
144
Quais as contraindicações do ticagrelor?
- AVCh prévio
- hepatopatia grave
145
Quais são as possibilidades de tratamento para IAMCSST? (7)
1. terapia de reperfusão
2. angioplastia primária
3. fibrinolíticos
4. antiagregantes plaquetários
5. anticoagulantes
6. antianginosos
7. outras terapias
146
Quando realizar terapia de reperfusão?
supra ST + \< 12h do início dos sintomas
147
Quais as possibilidades de terapia de reperfusão no IAMCSST?
1. Angioplastia primária
2. Fibrinólise
148
Na terapia de reperfusão, quando realizar _angioplastia primária_ e _fibrinólise_?
OBS: como os serviços de transferência SUS é ineficaz, o hospital que não tem hemodinâmica, tem seu próprio protocolo: tenta transferir ou vai direto pro fibrinolítico. O médico deve saber isso de antemão.
149
Terapia de reperfusão: Por que angioplastia primária é preferível sobre a fibrinólise?
Angioplastia primária: diminui mortalidade, reinfarto e AVC.
150
Angioplastia primária: via de acesso
_Radial_ é melhor que _femoral_, pois faz menos sangramento.
151
Quais as características do stent farmacológico? (3)
Diminui **REESTENOSE** = Recoberto por uma substância antiproliferativa → diminui a proliferação dentro do stent e, com isso, reduz reestenose (nova aterosclerose dentro do stent)
aumenta **TROMBOSE** (os de 1ª geração)
diminui **REINTERVENÇÕES**
152
Qual a vantagem do stent convencional sobre o farmacológico?
Menor tempo de antiagregação plaquetária, já que possui baixa probabilidade de trombose
153
Stents farmacológico x convencional: qual o melhor em termos de mortalidade?
154
Como é feita a angioplastia primária?
1. Passagem do cateter balão
2. Inflar o balão com o stent
3. Retirar o cateter e o balão
155
Fibrinolíticos: tempo porta-agulha
\< 30 min
156
Quanto tempo para maior benefício do uso de fibrinolíticos?
\< 2h do início do IAM
157
Quais os fibrinolíticos?
1. Estreptoquinase (SK)
2. Alteplase (tPA)
3. Tenecteplase (TNK)
158
Fibrinolótico estreptoquinase (SK): dose
1,5 milhão UI 30-60 min
adverso: urticária, hipotensão
159
Fibrinolítico Alteplase (tPA): dose
15 mg (bolus) + 0,75 mg/kg (30min) + 0,5 mg/kg (60 min)
160
Fibrinolítico telecteplase (TNK): dose
Dose única: **0,5 mg/kg** até 50 mg
\> 75 anos → 1/2 dose
161
Qual a preferência entre os fibrinolíticos?
Alteplase (tPA), Tenelecteplase (TNK) \> Estreptoquinase (SK)
162
Quais as contraindicações absolutas aos fibrinolóticos?
Risco de sangramento
163
Quais os critérios de reperfusão em fibrinolíticos em 60 a 90 min?
1. Redução do supra em 50%
2. Melhora da dor
164
Qual a conduta após admistração dos fibrinolíticos?
165
V ou F: Caso os critérios de reperfusão na terapia fibrinolítica não sejam atendidos, pode-se administrar fibrinolíticos novamente
Falso. Grande risco de sangramento.
166
Com a administração de fibrinolíticos, pode aparecer o ritmo de reperfusão no ECG. Como ele é?
RIVA = ritmo idioventricular acelerado
Ritmo ventricular → QRS largo
FC → mais alta que o escape ventricular, mas não é alta como a taquicardia ventricular
167
Após administrar fibrinolíticos, se o ECG mostrar RIVA, qual a conduta?
RIVA (ritmo idioventricular acelerado) → ritmo de reperfusão
Significa que está dando certo. É transitório (min)
Apenas _esperar_.
168
Quais os objetivos do uso de antiagregantes plaquetários? (2)
1. diminui a formação do trombo branco
2. diminui trombose de stent
169
Quais os antiagregantes plaquetários?
1. Inibidor da COX → vida toda
a. Ácido acetilsalicílico (AAS)
2. Inibidor do receptor P2Y12 → 1 ano
a. Clopidogrel
b. Ticagrelor
c. Prasugel
3. Inibidor do glicoproteína IIb/IIIa
a. Tiroflan e Abcicimab EV em BIC
raramente adm (indicado pelo hemodinamicista em no-reflow)
170
Mecanismo de ação do ácido acetilsalicílico - AAS
Antiplaquetário
1. Inibição irreversível da COX-1
2. Bloqueando a síntese de tromboxano A2 e a agregação plaquetária
171
Qual a indicação do uso de AAS?
Todas as situações de IAM, exceto contraindicações.
172
AAS - dose
173
AAS - contraindicações
1. anafilaxia
2. úlcera gástrica ativa
174
**Clopidogrel** - dose e duração para angioplastia primária
1 ano
ataque = 600 mg
manutenção 75 mg/dia
175
Clopidogrel - dose para fibrinólise
Antiagregante plaquetário - inibidor P2Y12
1 ano
ataque = 300 mg
manutenção = 75 mg/dia
se \>= 75 anos → sem ataque (sangramento)
176
Ticagrelor - uso e dose
Angioplastia primária.
177
Prasugel - uso e dose
contraindicado se AVC prévio
178
Anticoagulantes - objetivo
Diminuir trombo vermelho
179
Quais os anticoagulantes?
1. Enoxaparina
180
Enoxaparina - dose em fibrinólise
181
Enoxaparina - dose angioplastica primária
182
Enoxaparina - dose
RFG (ritmo de filtração glomerular) \< 30 ml/min
\>= 75 anos
183
Enoxaparina - tempo de uso
Até a angioplastia, a alta ou por 8 dias
(o que for menor)
184
Heparina não fracionada (HNF) - adm
Bomba de infusão contínua
185
Heparina não fracionada (HNF) - dose fibrinólise
186
Heparina não fracionada (HNF) - dose angioplastia primária
187
Heparina não fracionada (HNF) - tempo de uso
Até a angioplastia ou 48h
188
Qual o objetivo do uso de antianginosos?
Diminui a dor → diminui o tônus simpático → [diminui demanda de O2]
189
Quais os antianginosos?
1. Nitratos
2. Opioides (morfina)
190
Quais os nitratos?
191
Quais as contraindicações de nitratos?
192
Morfina - dose
193
Morfina - contraindicações
1. Hipotensão
2. Infarto de VD
\*\*\*\*\*\*\*\*\*\* pode reduzir o efeito de inibidores da P2Y12 em alguns pacientes \*\*\*\*\*\* evitar usar
194
Em que situação usa-se a morfina?
Caso o nitrato seja insuficiente para reduzir a dor.
195
IAMCSST: Beta-bloqueadores (BB)
196
