Cardiologia Flashcards

(84 cards)

1
Q

Como identificar o abaulamento no precordio?

A

Inspeção tangencial(ao lado) e frontal(aos pés)

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2
Q

Causas de abaulamento (4)

A

Aneurisma na aorta
Cardiomegalia
Derrame pericárdico
Deformações ósseas

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3
Q

O que é ictus cordis

A

Choque da ponta do coração
(Corresponde ao foco mitral)

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4
Q

Localização do ictus cordis

A

Linha hemiclavicular
5° espaço intercostal
Esquerda

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5
Q

Causas de deslocamento do ictus cordis (4)

A

Hipertrofia
Hipertensão
Insuficiência aórtica e mitral
Pneumotórax

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6
Q

O que ictus cordis difuso

A

Geralmente por motivo de dilatação ventrícular, o que leva a um aumento na área de palpação

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7
Q

O que é ictus cordis propulsivo

A

Geralmente significa hipertrofia do ventrículo esquerdo

Mão é elevada a cada contração

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8
Q

Frêmito cardiovascular

A

Sensação tátil das vibrações produzidas no coração ou vasos

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9
Q

Critérios de avaliar o fremito (3)

A

Localização
Situação no ciclo cardíaco
Intensidade (+ até++++)

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10
Q

Localização foco mitral

A

Linha hemiclavicular
Esquerda
5° espaço intercostal

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11
Q

Foco pulmonar

A

2° espaço intercostal
Juntaesternal
Esquerdo

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12
Q

Foco aortico

A

2° espaço intercostal
Juntaesternal
Direito

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13
Q

Foco tricúspide

A

Ângulo de Louis
2 EIC
Juntaesternal
Esquerda

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14
Q

B1

A

Fechamento das valvar mitral e tricúspide

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15
Q

B2

A

Fechamento das calças aórtica e pulmonar

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16
Q

Desdobramento fisiológico da B2 ocorre como?

A

Durante a expiração
- diminui a pressão intratoracica
- aumenta o retorno venoso
- aumenta sangue na câmera direita
- retardo no fechamento

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17
Q

B3

A

Protodiastolico

Vibrações da corrente sanguínea que penetra a cavidade durante o enchimento ventricular rápido

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18
Q

B4

A

Telediastole ou pré sístole
Ruido débil

Choque entre o fluxo sang.restante no átrio (sístole atrial) com o do ventrículo na diástole

Ventrículo com alteração no relaxamento

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19
Q

Proto significa

A

Terço inicial

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20
Q

Meso significa

A

Terço medial

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21
Q

Tele significa

A

Terço distal

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22
Q

Ritmo binário e tríplice

A
  • 2 bulhas
  • 3° ruido (2bulhas + som)
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23
Q

Débito cardíaco

A

Quantidade de sangue ejetada a cada ciclo pelo Ventrículo Esq

(Volume sist x Frequência)

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24
Q

Taquicardia sinusal

A

Aumento da frequência, acima de 100bpm

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25
Bradicardia sinusal
Diminuição da bpm Menor que 60bpm
26
Arritmia sinusal
Variação na frequência cardíaca na inspiração (aumenta bpm) e na expiração (diminui bpm)
27
Extrassítoles
Sístole extra Estímulos em Focos ectópicos
28
Características da extrassístole
Supraventriculares e ventriculares Isoladas ,agrupadas
29
Extrassistole isolada
Ocorre estímulo de forma isolada em um ciclo e "demora" para aparecer outra
30
Extrassistole agrupada
Bigeminismo (após cada sístole) Trigeminismo (após duas sistoles normais) Salva (conjunto de 3 sistoles sucessivas)
31
Taquicardia paroxística
Quando ocorre foco ectópico supra ou ventricular que acaba comandando a contratação do coração Alta Bpm Alteração ritmo da B1 Paroxística (súbito espasmo)
32
Fibrilação atrial
Quando não ocorre uma contração síncrona dos átrios com os ventrículos Substituição do estímulo NA por um foco ectópico no atrio
33
Fibrilação atrial - quadro
400 a 600 bpm (Não existem contrações, mas apenas mov.vibratorios) Fadiga Tontura Palpitação Síncope 90% assintomático
34
Causas de FA (4)
Estenose mitral Doença de chagas Cardiopatia isquêmica Hipertireoidismo
35
Bloqueio atrioventricular total
Completa independência entre a cavidade atrial e ventricular (Foco ectópico ventricular próximo o nó atrioventricular/ 30 a 40 bpm)
36
Diferença entre BAV e Bradicardia sinusal
BAV: - B1 em bala de canhão - frequência permanece inalterada após exercícios físicos
37
Causas de BAV (2)
Doença de chagas Cardiopatia isquêmica
38
Bloqueio de ramo
Retardo ou impossibilidade de condução do estímulo no nível ramos esquerdo e direito de His
39
Diferença entre Estenose e Insuficiência
E: válvula não ABRE direito I: válvula não FECHA direito
40
Sopro inocente (5)
Protossistolico Curta duração Baixa intensidade S/irradiação e S/frêmito Diminui ou desaparece sentado
41
Sopro sistólico - causas (4) B1 -> B2
Insuficiência Mitral e Tricúspide Estenose aórtico e Pulmonar
42
Sopro na diástole - causas (4)
Estenose mitral e tricúspide Insuficiência aórtica e pulmonar
43
Mecanismo de formação dos sopros (4)
Aumento da velocidade do fluxo Diminuição da viscosidade (anemia) Passagem de sangue através de zoa estreitada Passagem de sangue através de zona dilatada (aneurisma)
44
Como diagnosticar Endocardite bacteriana pelos critérios de Duke
Presença de 2 critérios maiores Ou 1 critério maior + 3 menores Ou 5 menores
45
Critérios maiores : endocardite bacteriana (3)
Cultura positiva Eco alterado Sopro novo identificado
46
Critérios menores: Endocardite bacteriana
Uso de drogas IV Temperatura>38 Fenômenos vasculares (embolia, infarto, aneurisma, Lesões janeway) Fenômenos imunológicos (Roth)
47
Lesões eritematosas maculares não dolorosas nas palmas das mãos e plantas dos pés
Lesões de janeway
48
Lesões maculares
Planas e não palpáveis Diâmetro menor que 10mm Alterações de cor
49
Nódulos violáceos dolorosos encontrados na polpa dos dedos das mãos e pés
Nódulo de Osler
50
Lesões hemorrágicas exsudativas e edematosas da retina
Manchas de Roth
51
Febre reumática - conceito
Consequência não supurativa pós faringite
52
Febre reumática - epidemiologia
5 á 15 anos
53
Febre reumática - quadro (4)
Prostração Febre Poliartrite Sopro cardíaco
54
Febre reumática - divisão de critérios (3)
Obrigatório -infecção estreptococo gA Maiores Menores
55
Febre reumática - critérios maiores (5)
Coreia de Sydenham Nódulos subcutâneo Eritema marginado Artrite Cardite
56
Febre reumática - critérios menores (5)
Artralgia Febre Aumento VHS Aumento PCR Aumento intervalo PR no ECG
57
Febre reumática - diagnóstico
Critério Obrigatório(CO) + 2CM Ou CO + 1 CM + 2cm
58
Febre reumática - patogênese (3)
Sequela de infecção via aérea superior (EBHGA) Reação autoimune(reação cruzada por mimetismo molecular) Inflamação dos tecidos
59
Nódulo subcutâneo - Maynet
0,5 a 1cm de diâmetro Presente nas superfície extensora dos cotovelos, punhos, tornozelos Tendem a regredir após 1 mês
60
Coreia de Sydenham (4)
Movimentos rápidos, arritmicos, involuntário (mãos) Hipotonia, disartria e disfagia Manifesta até 8 meses pós infecção Desatenção, labilidade emocional, hiperatividade, tiques e obsessões
61
Exame físico: Edema nas extremidades ( 1+/4+)
2mm de profundidade Desaparece rapidamente
62
Exame físico: Edema nas extremidades ( 2+/4+)
4mm profundidade Desaparece em 10 a 15s
63
Exame físico: Edema nas extremidades ( 3+/4+)
6mm profundidade Desaparece 1 a 2 min MMII pendentes visivelmente edemaciados
64
Exame físico: Edema nas extremidades ( 4+/4+)
8mm profundidade Desaparece 2 a 5min Distorção anatômica dos MMII pendentes
65
Sindrome da veia cava superior Quadro Exame fisico
Edema facial e da região cervical (82%) Edema dos membros superiores (68%) Dispnéia (66%) Tosse (50%) Dilatação das veias do pescoço (38%)
66
Causas de SIndrome da Veia cava superior
Tumores Cateter venoso central Dispositivos intravasculares
67
Presença de Pulso paradoxal (3)
tamponamento cardíaco Asma Pneumotorax
68
Fisiopatologia do Pulso paradoxal
Em algumas condições patológicas, como por exemplo no tamponamento cardíaco, a presença de sangue envolvendo o ventrículo esquerdo causa certa compressão na cavidade e, por isso, esse abaulamento do septointerventricular em direção ao ventrículo esquerdo (VE) durante a inspiração realmente diminui a cavidade do VE transitoriamente, pois o ventrículo esquerdo simplesmente não tem para onde se expandir, já que está sendo comprimido de um lado pelo septo interventricular e de outro lado pelo sangue que o envolve. Dessa maneira, a diminuição da cavidade do ventrículo esquerdo leva à queda do débito sistólico e gera uma diminuição da pressão arterial sistólica de mais de 10 mmHg durante a inspiração, a qual é denominada pulso paradoxal.
69
presença de desdobramento fixo de B2.
comunicação interatrial (CIA)
70
Fisiopatologia da B2 fixa
A sobrecarga de volume imposta ao VD pela CIA tende a separar a A2 da P2, causando assim o desdobramento da segunda bulha. Fica fixa porque o sangue na inspiração em
71
Sinal de Kussmaul
aumento do pulso venoso jugular, quando o paciente em questão realiza uma inspiração (pode estar associada a pericardite constritiva)
72
Desdobramentos de B2 - imagem
73
Hipocratismo Digital
Cardiopatia congênita cianótica Fibrose cística Carcinoma brônquico
74
Qual dos sinais e sintomas são sugestivo da presença de hipercapnia? (4)
Cefaléia Papiledema Hiperemia conjuntival e periférica Asterixe ou flapping
75
Fibrilação Atrial - Exame Fisico (4)
Pulso irregular Anisocardiosfigmia (ausculta de batimento cardíaco sem palpação de pulso periférico) Variação na fonese de B1 Ausência de B4 (não há a contração atrial)
76
Hiperfonese na B2 - causa (sem ser valvar)
HAS HAP (aumento da pressão de saída nos grandes vasos)
77
Hipofonese na B2
Calcificação de valva aórtica estenosada Estenose de valva pulmonar
78
Características dos Cliques
Sistólico Agudo e curta duração Ejetivos (estenose aórtica ou pulmonar) (Protosist) Não ejetivos (prolapso da valva mitral)
79
Características dos Estalidos
Diastólico Agudo e curta duração Abertura das valvas atrioventriculares Estenose mitral ou tricúspide
80
Critérios de Framingham - Maiores (9)
Pulmão: Estertores pulmonares, Dispneia paroxística noturna, Edema agudo de pulmão Congestão: Turgência jugular, refluxo hepatojugular, presão venosa central alta >16 Coração: Cardiomegalia, Terceira bulha Outros: Perda ponderal em resposta ao tratamento
81
Critérios de Framingham - Menores (7)
Pulmão: dispnéia aos esforços, tosse noturna Congestão: derrame pleural; edema maleolar, hepatomegalia Coração: taquicardia >120bpm Outros: capacidade funcional 1/3 da máx registrada
82
Quadro clinico de Estenose Mitral (7)
Dispnéia Dor torácica B1 hiperfonética Estalido de abertura Sopro diastólico em ruflar Disfagia para sólidos Tosse com hemoptise
83
Síndrome de Ortner ou Síndrome Cardiovocal
Rara Causa de Rouquidão em Paciente com Estenose Mitral que pode levar a paralisia do nervo laríngeo recorrente (NLR) esquerdo
84
Pericardite Aguda - exame fisico
Dor precordial continua com piora a tosse Melhora estado sentado Febre e Mal estar Atrito pericardico (insp e exp; som de couro)