Cardiologia Flashcards

1
Q

O que é o índice cardíaco?

A

É o DC corrigido pela área corporal. IC = 2.8-4.2 L/min/m^2.

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2
Q

Por que a congestão pulmonar resulta em dispneia?

A

Porque aumenta o trabalho respiratório e estimula os receptores J (justacapilares).

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3
Q

Um quadro de EAP costuma estar associado à pressão capilar pulmonar superior a que valor?

A

25 mmHg. Normal até 12 mmHg.

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4
Q

Lipotímia é equivalente a qual manifestação cínica?

A

Síncope

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5
Q

Em um quadro de IVD, como o pulso venoso pode se apresentar?

A

1 - Aumento da onda A (devido ao aumento das pressões de enchimento do VD);

2 - Onda V gigante (devido à Insuficiência tricúspide).

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6
Q

De que maneira pode-se estimar a pressão venosa central durante o exame físico?

A

Mede-se a distância do ângulo do esterno ao topo do pulso venoso. Acrescenta-se 5 ao valor obtido. O normal é até 8 cmH20.

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7
Q

Caracterize a B3.

A

A B3 é audível na fase de enchimento ventricular rápido, sendo um som protodiastólico, de baixa frequência. Pode estar associada à sobrecarga de volume, sendo um sinal de mau prognóstico na IC.
Pode ser um achado normal em crianças, adolescentes e adultos jovens.

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8
Q

Caracterize a B4.

A

É produzida no final da diástole, durante a contratação atrial. É um som de baixa frequência. Associado ao galope atrial. Tem sua origem relacionada à baixa complacência ventricular.

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9
Q

Quando unilateral, em qual lado é mais comum o derrame pleural secundário à ICC.

A

Direito.

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10
Q

Cite dois distúrbios respiratórias associados à ICC.

A

1) Apneia obstrutiva do sono;

2) Respiração de Cheyne-Stokes.

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11
Q

Qual a definição da ICFEr e suas principais causas?

A

IC com FE < 40%. Principais causas: DAC, hipertensão, valvopatias, cardiomiopatia dilatada idiopática, cardiomiopatia alcoólica e doença de Chagas.

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12
Q

Qual a definição da ICFEp e suas principais causas?

A

IC com FE maior/igaual a 50%. Suas principais causas: hipertensão, fibrose isquêmica, cardiomiopatia hipertrófica, cardiomiopatia restritiva, distúrbios endomiocárdicos.

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13
Q

Cite 4 causas comuns de IC aguda.

A

1) IAM
2) Miocardite aguda (viral, reumática…)
3) Endocartite infecciosa
4) Rotura de cordoalha

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14
Q

Cite causa de IC de alto débito.

A

1) hipertireoidismo/tireotoxicose
2) Sepse, SIRS
3) Beribéri (defic. de B1 - tiamina)
4) Doença de Paget Óssea
5) Anemia crônica
6) shunt arteriovenoso sistêmico

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15
Q

Quais são os critérios maiores de Framingham para o diagnóstico de IC?

A
1 - EAP
2 - DPN/ortopneia
3 - Estertorrs crepitantes
4 - Turgência jugular patológica
5 - PVC > 16 cmH2O
6 - Refluxo hepatojugular
7 - Cardiomegalia
8 - Ausculta de B3
9 - Perda > 4,5 Kg com o TTO
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16
Q

Quais são os critérios menores de Framingham para o diagnóstico de IC?

A
1 - Edema maleolar bilateral
2 - Hepatomegalia
3 - Derrame pleural
4 - Dispneia aos esforços
5 - Capacidade funcional de 1/3 do previsto
6 - Tosse noturna 
7 - Taquicardia > 120 bpm
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17
Q

Diagnóstico da IC pelos critérios de Framingham

A

2 maiores ou 1 maior + 2 menores

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18
Q

Qual o achado radiografico mais significativo para o diagnóstico de IC?

A

Cardiomegalia (índice cardiotorácico > 50%). É um critério maior de Framingham.

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19
Q

Descreva a classificação funcional NYHA.

A

I - Sem limitações nas atividades cotidianas. Sintomas aos esforços. Mais de 6 METs na ergometria.

II - Limitação leve. Sintomas durante atividades cotidianas. 4 - 6 METs.

III - Limitação acentuada. Sintomas aos pequenos esforços. 2 - 4 METs.

IV - Sintomas em repouso ou com mínimos esforços. Não tolera ergometria.

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20
Q

Descreva a sobrevida média dos pacientes com IC de acordo com a classificação NYHA.

A

I - 85% em 5 anos
II - 75% em 5 anos
III - 50% em 5 anos
IV - 50% em 1ano

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21
Q

Descreva a sobrevida média dos pacientes com IC de acordo com a FE < ou > 35%.

A

< 35%: Disfunção ventricular grave.
NYHA III ou IV, sobrevida em 5 anos de 15 - 35%
NYHA I ou II, sobrevida em 5 anos de 60%

> 35%:
NYHA III ou IV, sobrevida em 5 anos de 70%
NYHA I ou II, sobrevida em 5 anos de 80%

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22
Q

Cite 4 marcadores neuro-humorais que, quando elevados, estão associados a pior prognósticos em casos de IC.

A

BNP/NT-PróBNP
ADH
Noradrenalina
Endotelina-1

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23
Q

Por que AINEs devem ser evitados em pacientes com IC?

A

Promovem retenção hidrossalina e aumentam a PA. Tiazolidionas também devem ser evitados por promoverem retenção hidrossalina.

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24
Q

Cite as 5 classes medicamentosas que comprovadamente reduzem mortalidade na IC.

A
  • IECA
  • BRA
  • BB (Bisoprolol, Carvedilol e Metoprolol succinato)
  • Hidralazina + Nitrato
  • Antagonistas da Aldosterona
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25
Q

O uso de enalapril demonstrou, no estudo CONSENSUS, qual valor de queda de mortalidade pacientes NYHA IV?

A

40%

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26
Q

Cite dois acahados laboratoriais que tornam necessária a suspensão do uso de IECA.

A

1 - Aumento da creatinina em 30/35%

2 - K > 5,5 mEq/L

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27
Q

Quais são as situações em que se deve suspender o BB em um paciente internado por IC descompensada?

A

1 - Choque cardiogênico
2 - bloqueio AV ou sinoatrial avançado
3 - Bradicardia sintomática

Obs.: se a PA < 85% ou sinais de hipoperfusão periférica, pode-se reduzir o BB em 50%.

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28
Q

Cite 3 contraindicações ao início do uso de BB na IC.

A

1 - Asma
2 - Bloqueio AV de II ou III°
3 - IC descompensada

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29
Q

Qual é o mecanismo de ação da Hidralazina?

A

Vasodilatador arteriolar direto

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30
Q

Qual o mecanismo de ação da Ivabradina e qual sua indicação na IC?

A

Atua inibindo um canal de corrente mista Na-K (canais funny, if) no nó sinusal, resultando em diminuição da FC.

Indicada para pcts NYHA II a IV, apesar de terapia otimizada, que apresentam FC > 70 e ritmo sinusal.

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31
Q

Cite efeitos adversos da Ivabradina.

A

1- Bradicardia
2 - Distúrbios visuais (fosfenos)
3 - Pode aumentar o risco de FA

Obs.: evitar uso com fármacos que aumentam o intervalo QT.

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32
Q

Por que se deve evitar utilizar furosemida em dose única diária?

A

Porque tal prática está associada à resistência ao Diurético, visto que, no resto do dia, o paciente desenvolve um mecanismo compensatório de retenção hidrossalina.

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33
Q

Qual tiazídico que não perde tanta eficácia em quadros de IR, podendo ser utilizado em pacientes com IC que desenvolvem IR?

A

Metolazona

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34
Q

Cite efeitos adversos dos diuréticos de alça e tiazídicos.

A

Ambos: hiponatremia, hipocalemia, hipovolemia, hipomagnesemia, IR pré-renal, nefrite intersticial alérgica, Hiperglicemia, Hiperuricemia, Hiperlipidemia.

De alça: hipocalcemia, Hipercalciúria, hipocloremia, alcalose metabólica, otoxicidade.

Tiazídicos: Hipercalcemia

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35
Q

Digitais reduzem o número de internações por ICFEr, mas não reduzem mortalidade. V ou F?

A

V

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36
Q

Quais são as indicações do uso de digitálicos na IC?

A

1 - Pct NYHA III ou IV, apesar de terapia otimizada com IECA, BB, Antagonista da Aldosterona e uso de diurético.

2 - IC com FA de alta resposta ventricular

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37
Q

Caracterize um quadro de intoxicação digitálica.

A

1 - Nausea, Vômitos e hiporexia.
2 - Alterações visuais (escotomas coloridos), vertigem, insônia, confusão mental.
3 - Arritmias (ESV múltiplas é a mais comum, taquicardia juncional não paroxística, taquicardia atrial com bloqueio, BAA, TV)

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38
Q

Cite 2 fatores que aumentam a sensibilidade aos efeito digitálico, facilitando quadros de intoxicação.

A

1 - Hipocalemia

2 - Hipomagnesemia

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39
Q

Como é feito o manejo da intoxicação digitálica?

A

Padrão ouro: anticorpo antidigitálico.
Tto das bradiarritmias graves: atropina
Tto das TV: fenitoína ou lidocaína. Evitar cardioversão pelo risco de assistolia.

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40
Q

Qual a indicação clássica de TRC?

A

Pcts em ritmo sinusal, NYHA III ou IV, com FE < 35%, em uso de terapia medicamentosa otimizada, com QRS > 120ms.

Obs.: em pcts NYHA I e II com QRS > 150ms podem ser considerados para TRC.

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41
Q

Descreva o manejo medicamentoso da FA na IC.

A

BB inicialmente. BB + dioxina pode ser considerada em alguns pacientes. Em contraindicação aos BB, amiodarona pode ser considerada.

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42
Q

Quando o CDI está indicado na IC?

A

Pacientes NYHA II ou III, com FE < 35%, em uso de terapia medicamentosa otimizada.

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43
Q

De acordo com a FE, qual o tipo de IC mais associada ao EAP e qual seu principal fator desencadeante?

A

Cerca de 50% dos EAP ocorrem na ICFEr (principalmente devido a um IAM) e 50% na ICFEp (principalmente secundário a hipertensão).

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44
Q

Qual a prevalência estimada da HAS na população adulta do Brasil? E nos idosos?

A

32,5% nos adultos e cerca de 60% nos idosos

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45
Q

Descreva os critérios diagnóstico da HAS.

A

1 - PA no consultório: média entre duas medidas em pelo menos duas consultas maior que 140/90 mmHg.

2 - MRPA - Média de várias aferições maiores ou iguais a 135/85 mmHg.

3 - MAPA - média de PA maior/igual a 135/85 no período de vigília; média maior/igual a 130/80 na PA de 24hrs; ou média maior/igual 120/70 durante o sono.

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46
Q

Para qual o valor de PA e em qual situação clínica o diagnóstico de HAS pode ser inferido ainda na primeira consulta?

A

PA maior/igual a 180/110 mmHg ou PA maior/igual a 140/90 em pacts com alto risco cardiovascular

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47
Q

No que consiste o efeito do jaleco branco?

A

Aumento na PAS de pelo menos 20 mmHg ou na PAD de pelo menos 10 mmHg quando a PA é medida por profissional da saúde

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48
Q

No que consiste a pseudohipertensão, quais pacientes estão mais sujeitos a apresentá-la e que manobra semiológica ajuda a identificá-la?

A

Em pessoas que apresentam artérias muito endurecidas, principalmente idosos, pode não haver o colabamento arterial quando a pressão do manguito estiver acima da PAS.
A manobra de Osler pode ser positiva durante a pseudohipertensão. Ela é positiva quando é possível palpar artéria braquial ou radial com o manguito insuflado acima da PAS

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49
Q

Descreva a classificação da PA, em maiores de 18 anos, por medidas no consultório.

A

Normal: PAS = 120 PAD = 80

Pré-hipertenso: PAS = 121 a 139 PAD = 81 a 89

HAS I: PAS = 140 a 159 PAD = 90 a 99

HAS II: PAS = 160 a 179 PAD = 100 a 109

HAS III: PAS >/= 180 PAD > /= 110

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50
Q

Cite os exames que fazem parte da avaliação inicial de rotina da HAS.

A
1 - Análise de Urina
2 - K sérico
3 - Creatinina e ClCr
4 - Glicemia de jejum
5 - Lipidograma
6 - Ac Úrico sérico
7 - ECG
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51
Q

Quais os mecanismos associados ao aumento da PA pela hiperinsulinrmia?

A

1 - Aumento da reabsorção renal de sódio e água
2 - Aumento da atividade simpática
3 - Hipertrofia da musculatura lisa vascular
4 - aumento do Cálcio citosólico no tecido vascular

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52
Q

Qual a alteração patológica vista em casos de hipertensão acelerada maligna?

A

Arterioloesclerose hiperplásica (achado do sinal do bulbo de cebola)

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53
Q

Qual os valores da massa ventricular esquerda que definem um quadro de HVE?

A

Homens: massa do VE > 116 g/m2
Mulheres: > 96 g/m2

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54
Q

Cite quadros cerebrovasculares associados à HAS.

A

1 - AVEi, AVEe e AIT
2 - HSA
3 - Demência multivascular
4 - Atrofia cerebral devido à arterioloesclerose difusa (doença de Bins-wanger)

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55
Q

Descreva a nefroesclerose hipertensiva maligna.

A

Complicação da hipertensão acelerada maligna, mais comum em negros, caracterizada pelo achado de arterioloesclerose hiperplásica e necrose fibrinoide arteriolar. O quadro é de uma Insuficiência renal, que progride em dias ou semanas, associada à proteinúria e hematúria.

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56
Q

Descreva a classificação de retinopatia hipertensiva de Keith-Wagener-Barker.

A

Grau 1 - estreitamento e alteração no reflexo arteriolares de grau leve

Grau 2 - anterior mais acentuado e cruzamento arteríolo-venular

Grau 3 - Hemorragia e exsudatos

Grau 4 - Papiledema

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57
Q

Cite achados de exames complementares que indicam lesões de órgãos-alvo no contexto da HAS.

A
1 - ECG e ECO demonstrando HVE
2 - Epessura médio-íntima carotídea >0,9 mm ou presença de placa de ateroma
3 - Índice tornozelo braquial < 0,9
4 -  ClCr < 60 ml/min/1,72m2
5 - Microalbuminúria (30 a 300 mg/24hrs)
6 - VOP carótida-femoral > 10 ms
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58
Q

Cite as causas mais comuns de HAS secundária.

A

1 - Doenças parenquimatosas renais 2-3%
2 - Doenças renovasculares 1-2%
3 - Uso de ACO 0,5-1%
4 - Hiperaldosteronismo primário 0,3%

Porcentagens em relação a todos os casos de HAS (primárias e secundárias). Lembrando que as primárias equivalem a 95% dos casos.

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59
Q

Quadro de hipertensão paroxística com cefaleia, sudorese e palpitações. Qual a suspeita, exames que devem ser solicitados e tto?

A

Feocromocitoma. Nives de catecolaminas e seus metabólitos (principalmente metanefrina urinária) no sangue e urina e uma TC abdominal. Trata-se com ressecção do tumor. O preparo cirúrgico é feito com um inibidor alfa 1 (ex.: prazosin) podendo ser associado POSTERIORMENTE com um BB.

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60
Q

Quadro de HAS associado à depressão, letargia, fraqueza muscular, osteoporose e litíase urinária. Suspeita é exames.

A

Hiperparatireoidismo primário. Dosar PTH é Cálcio séricos

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61
Q

HAS resistente ao tto associada à hipocalemia. Suspeita inicial e exames.

A

Hiperaldosteronismo primário. Relação aldosterona/atividade da renina plasmática (positivo quando maior que 30). TC/RM abdominal.

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62
Q

No contexto da HAS, quais quadros clínicos que tornam o hipertenso de alto riso independente do seu grau de hipertensão?

A

Lesão de órgão-alvo, DCV estabelecida, DM e/ou DRC

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63
Q

Quais são os fatores de risco cardiovascular que configuram risco aumentado no contexto da HAS

A

1 - sexo masxulino
2 - homens > 55 e mulheres > 65
3 - DCV prematura (H < 55 é M <65)
4 - Tabagismo
5 - Dislipidemia (coles. Total > 190; LDL > 115; HDL < 40 H e < 46 M; Tg > 150)
6 - Resistência insulínica (jejum: 100 a 125; totg: 140 a 199; HbAC1: 5,7 a 6,4%)
7 - Obesidade (IMC > 30/ CA > 102 H e > 88 M)

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64
Q

No contexto da hipertensão, quais indivíduos devem receber tratamento medicamentoso imediato?

A

HAS grau II e III

HAS grau I de alto risco (aqueles que têm 3 FRCV ou LOA/DCV/IRC/DM

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65
Q

Qual o período que o indivíduo com HAS grau I de risco baixo e moderado tem para adequar su PA por meio do tratamento não medicamentoso isolado?

A

Baixo - 6 meses

Moderado - 3 meses

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66
Q

Quais são as metas pressóricas estabelecidas pela VII diretriz brasileira de hipertensão segundo o grau de HAS?

A

1 - HAS I e II de risco alto: < 130/80

2 - HAS III e HAS I e II com rcv moderado ou baixo: < 140/90

3 - HAS III + DM ou DAC ou Rcv alto: < 130/80

Obs.: em portadores de DAC, evitar PA < 120/70 (curva J, aumento da mortalidade por eventos isquêmicos nesse valores baixos de PA)

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67
Q

Quais são as classes de anti-hipertensivos de primeira linha?

A
1 - BCC
2 - Diuréticos 
3 - IECA
4 - BRA
5 - BB (exceto em alguns subgrupos - DAC, ICFEr, hipertireoidismo, taquiarrit, enxaqueca - tremor essencial - são inferiores aos demais grupos
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68
Q

Qual é a classe de medicamentos anti-hipertensivos associada a edema maleolar?

A

BCC diidropiridínicos (resposta vasodilatador a exagerada em MIs).

69
Q

Qual o medicamento anti-hipertensivo que demonstrou ação uricosúrica?

A

Losartana

70
Q

Cite dois BB que não pioram o metabolismo lipídico e glicídico.

A

Carvedilol e Nebivolol

71
Q

Qual é o anti-hipertensivo conhecido por causar reações autoimunes, como uma anemia hemolítica por anticorpos IgG?

A

Metildopa

72
Q

Qual classe de anti-hipertensivo é especialmente útil em indivíduos que sofrem também com HPB?

A

Alfabloqueadores (prazosin, doxazosin, terazosin). Melhoram o perfil lipídico/glicídico. Obs.: doxazosin não deve ser usado isoladamente na HAS pelo maior incidência de IC.

73
Q

Qual classe de anti-hipertensivos apresenta maior risco de taquicardia reflexa e consequente maior ativação simpática e do SRAA?

A

Vasodilatadores arteriais diretos (Hidralazina e minoxidil). Devem ser evitados no contexto da SCA, aneurisma dissecante de aorta e hemorragia cerebral. Melhoram o perfil lipídico.
Hidralazina: síndrome lúpus like
Minoxidil: hirsutismo; derrame pericárdico (3%)

74
Q

Qual a meta pressórica na DRC em não diabéticos e quando não houver albuminúria?

A

< 140/90

75
Q

Qual o anti-hipertensivo de escolhe em transplantados renais?

A

BCC (antagonizam o efeito de vasoconstrição da arteríola aferente pela ciclosporina)

76
Q

Qual é a definição de urgência hipertensiva?

A

PAD > 120 mmHg sem lesão de órgão alvo. Em geral, a PAS está acima de 180

77
Q

Discorra sobre o nitroprussiato de sódio.

A
  • Vasodilatador arterial e venoso usado IV nas emergências hipertensivas (anti-hipertensivo parenteral mais potente).
  • Pode induzir roubo coronariano.
  • ação dura 2-5 min
  • Fotossensível
  • apesar de Venodilator cerebral pode ser usado em encefalopatia hipertensiva
  • metabolizado pelas hemácias em cianeto
  • metabolizado pelo fígado em tiocianato
  • se intoxicação, nitrito de sódio ou tios sulfato de sódio
78
Q

Quando usar nitroglicerina em uma emergência hipertensiva?

A

Quando houver IAM ou angina instável. Após as primeiras horas pode haver tolerância.

79
Q

Quando utilizar o labetalol em uma emergência hipertensiva?

A
  • Pode ser usado em qualquer emergência - hipertensiva não associada à EAP.
  • destaque para os casos de dissecação aórtica e AVE com PAD entre 120 e 140
  • é um bloqueador alfa e beta
80
Q

Cite drogas que podem ser usadas na urgência hipertensiva.

A

1 - Captopril
2 - furosemida (principalmente se houver hipervolemia e em casos que outras medidas não funcionaram. Não usar em hipovolemia)
3 - Clonidina (atenção para efeito sedativo)
4 - propranolol

81
Q

Quais são as metas de redução da PA na encefalopatia hipertensiva?

A

1 - PAM reduzida em 25% nas primeiras 3 horas.

2 - Nas próximas 6-8hrs, a PA deve ser reduzia para cerca de 160/100

82
Q

Quais são as metas pressóricas nas primeiras 3hrs de um AVE hemorrágico intraparenquimatoso? E na hemorragia subaracnoidea por rompimento de aneurisma?

A

AVEh intraparenquimatoso: 150/95 - 180/105

HSA por RA: 130/95 - 160/105

83
Q

Quando tratar a PA em uma emergência hipertensiva associada à AVEi?

A

Quando for >/= a 220/120 ou no paciente candidato a uso de trombolítico (deltaT < 3hrs) com PA >/= a 185/110.
Após 3 dias do AVCi, pode-se baixar a PA para 160/100.
Após 7 dias, não há restrições

84
Q

Descreva a classificação de De Bakey para dissecção de aorta.

A

Tipo I: rasgo na aorta ascendente se extendendo para a descendente (70%).

Tipo II: rasgo restrito à aorta ascendente (5%).

Tipo III: rasgo na aorta descendente (25%). IIIa, apenas aorta descendente torácica. IIIb, abdominal tb.

85
Q

Descreva a classificação de Stanford para dissecção de aorta

A

Tipo A: Acometimento de aorta ascendente (75%).

Tipo B: Acometimento de aorta descendente (25%).

86
Q

O representa o sinal do Cálcio na radiografia?

A

Separação maior que 1 cm entre a calcificação da parede aórtica e o contorno externo da aorta.

87
Q

Qual é o tratamento medicamentoso da dissecação de aorta?

A

Objetiva reduzir a PAS para 100-120 mmHg nos primeiros 20 min e reduzir a força contrátil do coração.
Pode-se tentar labetalol em monoterapia.
Outra opção é nitroprussiato de sódio mais propranolol (ou metoprolol).
Se BB contraindicado, verapamil ou diltiazem

88
Q

Descreva um quadro de eclâmpsia.

A

Síndrome caracterizada por hipertensão, proteinúria e encefalopatia (destaca-se a convulsão)

89
Q

Caracterize a síndrome HELLP.

A

Caracterizada por hemólise, elevação de enzimas hepáticas e Plaquetopenia.

90
Q

Qual é o marco diagnóstico da hipertensão acelerada maligna.

A

Fundoscopia grau III (hemorragias, exsudatos) ou IV (papiledema) associados à hipertensão Arterial rapidamente progressiva.

91
Q

Qual é o medicamento de escolha para o tratamento de uma emergência hipertensiva secundária à feocromocitoma)

A

Fentolamina IV.

Segunda opção é prazosin VO

92
Q

Como tratar uma crise hipertensiva causada por intoxicação por cocaína.

A

Diazepam IV + anti-hipertensivo (não BB)

93
Q

Como é definido um quadro de hipertensão arterial pulmonar?

A

PAM pulmonar em repouso > 25 mmHg

94
Q

Como converter uma unidade Wood (1 mmHg/L/min) em dyne-segundo-cm-5 (dynas)?

A

Multiplicar por 80.

95
Q

Descreva a classificação clínica da hipertensão pulmonar.

A

1 - Hipertensão Arterial pulmonar
2 - Hipertensão pulmonar associada à doença cardíaca esquerda
3 - HP associada à doença pulmonar ou hipoxemia
4 - HP associada à doença trombótica ou embólica crônica
5 - Miscelânea (Sarcoidose, histiocitose X…)

96
Q

Subclassifique a Hipertensão Arterial Pulmonar de acordo com a patologia associada.

A

1 - HAP idiopática (rara)
2 - HAP na hipertensão porta (acredita-se que seja por substâncias vasoativas produzidas no Intestino)
3 - HAP pelo uso de aborexígenos (fenfluramina, dexfenfluramina)
4 - HAP associada à drogas (cocaína)
5 - HAP associada ao HIV
6 - HAP associada à colagenoses (esclerodermia CREST…)
7 - HAP associada ao herpe V. 8

97
Q

Descreva o quadro clínico da HAP.

A
Dispneia aos esforços
Síncope e pré síncope
Fadiga
Dor precordial (podendo se irradiar pra axila em ombro esquerdo)
Congestão Sistêmica (casos avanaçdos)
98
Q

Descreva o exame físico da HAP.

A

Hiperfonese de B2 (destaque)
VD palpável
Quarta bulha de VD

Com progressão da doença:
Dilatação de VD
Terceira bulha de VD
Insuficiência tricúspide (exacerbado pela manobra de rivero Carvalho - inspiração profunda)
Turgência jugular
99
Q

Achados no ECG em quadros de HAP

A

HVD (aumento de R/S em V1. Aumento de S/R em V6)
Desvio de eixo para direita
P pulmonale (p alta e apiculada)
S1Q3T3 (TEP aguda)

100
Q

Descreva o tratamento da HAP primária.

A

-Oxigenoterapia
-Diuréticos se IVD
-BCC (pcts com redução da PAP média acima de de 10 mmHg após infusão ou inalação de vasodilatador)
Warfarim (todos)

Para os não respondedores:

  • Análogos da prostaciclina (necessitam de cateter venoso central - epoprostenol). iloprost e teprostinil são inalatórios, menor eficácia.
  • inibidores da fosfodieaterase 5 (sildenafil)
  • inibidores da endotelina 1 (bonsentan)
  • Tx pulmonar
101
Q

Qual a causa mais comum ds hipertensão pulmonar no mundo?

A

Esquistossomose pulmonar (causado pelo schistossoma mansoni. Caramujo biomphalaria)

102
Q

O prognóstico de indivíduos com doença isquemica do miocárdio secundária à arterosclerose, com apresentação clínica assintomática, apresentam pior prognóstico em relação aos sintomáticos
V ou F

A

F

Prognóstico é o mesmo

103
Q

Qual o tecido com maior taxa de extração d e oxigênio do corpo? E qual o valor dessa taxa?

A

Miocárdio

75%

104
Q

Porcentagem aproximada de ventriculo esquerdo isquemia do que resulta em IC aguda.

A

> 40%

105
Q

Alterações da onda T na isquemia subendocárdica e subepicárdica e em isquemia grave persistente

A

Subendocárdica: T alta, pontiagudo e simétrica
Subepicárdica: T invertida, pontiagudo e simétrica

isquemia grave persistente = desnivelamento de ST (corrente de lesão):

  • Supradesnivelamento: indica lesão trasnmural
  • Infradesnivelamento: indica lesão não transmural, acometendo o subepicárdio
106
Q

Em pacientes com dor precordial associada à dor referida em trapézio, a primeira etiologia a ser considerada é a isquemica.
V ou F

A

F
Dor isquemica Cardíaca não costuma ser referida em trapézio.
Essa localização de dor está mais associada à irritação diafragmatica, está que pode ser secundária a uma pericardite

107
Q

Descreva a graduação da angina pectoris segundo a sociedade canadense de cardiologia

A

I - atividades usuais não desencadeiam angina. Apenas esforços intensos, prolongados ou rápidos o fazem

II - limitação leve em atividades usuais. Caminha mais de dois quarteirões sem aclive, sobe mais de um lance de escadas

III - limitação significativa em atividades usuais. Caminha um quarteirão,sobe 1 lance de escadas

IV - qualquer atividade desencadeia angina

108
Q

Cite os principais fatores de risco para desenvolvimento de aterosclerose

A
1 - Idade (homens >/= 45; mulheres >/= 55)
2 - LDL alto
3 - HDL baixo
4 - tabagismo
5 - HAS
6 - DM
7 - obesidade
8 - sedentarismo
9 - HF CV precoce (doença arterial)
10 - Dieta aterogênica
11 - lipo A elevada
12 - fatores pro tromboticos elevados
13 - fatores pro inflamatórios elevados
14 - Resistência insulínica
109
Q

Caracterize a síndrome de tietz

A

Inflamação das cartilagens costoesternais

110
Q

No TE, em que morfologia (as) o Infradesnivelamento de ST > 1 mm é significativamente específico de isquemia miocárdica?

A

Retificado

Descendente

111
Q

Sensibilidade e especificidade aproximadas do TE para isquemia miocárdica

A

S: 75%
E: 85%

112
Q

Contraindicações ao uso de dipiridamol (vasodilatador de microcirculacao usado em cintilografias miocárdicas)

A

DPOC
Asma
Risco de causar broncoespasmo

113
Q

Sensibilidade e especificidade do SPECT para detectar isquemia miocárdica

A

S: > 90%
E: 80-90%

114
Q

Como é possível identificar áreas de isquenia miocárdica na RM cardíaca?

A

1 - visualização de déficit contratual induzido por estresse e revertido ao repouso (mais específico)

2 - Alterações regionais na perfusao miocárdica (mais sensível)

Realce tardio: permite identificação de ares infartadas/fibrosadas (o gadolineo não penetra em membranas celulares, por isso em ares infartadas/fibrosadas, onde há destruição celular, demora mais tempo para ser lavado

115
Q

Quais são as principais indicações de CAT na angina estável

A
  • angina CCS III ou IV apesar de tto otimizado
  • critérios de mau prognóstico em testes não invasivos
  • angina estável após MCS abortada
  • angina estável + sinais/sintomas de IC

Outros:

  • dúvida diagnóstica
  • profissões de risco que requerem diagnóstico de certeza (piloto de avião…)
  • angina em portadores d e estenose aórtica ou CMH
116
Q

O que é a síndrome X?

A

Também chamada de angina microvascular
Definida pela presença de angina em testes provocativo, mas com uma coronariografia normal

Provavelmente associada a uma baixa reserva coronariana
Frequentemente os pacientes apresentam remodelamento coronariano (crescimento de placa de ateroma no sentido extrínseco)

Tto com BCC

117
Q

Por que os nitratos de ação longa (mononitrato e dinitrato de isossorbitol) devem ser administrados de forma assimétrica (8-10 hrs livre de nitrato)?

A

Pq do contrário induzem taquifilaxia

Usar o nitrato de 6/6 hrs com omissão da 4a dose (12hra sem ingestão)

118
Q

Indicações gerais de revascularização miocárdica em DAC estável

A
  • angina estável refratária ao tto clínico otimizado ou Intolerância a ele
  • Situações de alto risco
119
Q

Valores de SYNTAX que favorecem uma PCI e que favorecem uma CRM

A

22 (especialmente > 33) favorece CRM

120
Q

Situações em que a CRM é comprovadamente superior à PCI

A

1- estenose >/= 50% no tronco da coronária esquerda (ou tronco equivalente: estenose grave nas origens das artérias descendentes anterior e circunflexa)

2 - doença trivascular na presença de disfunção sistólica do ventriculo esquerdo e/ou grande área isquemica (>10%) em teste provocativo e/ou DM

3 - doença bivascukar com envolvimento proximal da ADA (estenose > 70% antes do primeiro ramo septal) na presença de disfunção do VE e/ou grande área isquemica e/ou DM

121
Q

O que é o fractional Flow reserve (ffr)?

A

Índice calculado durante a coronariografia que permite a avaliação funcional de cada estenose coronária

122
Q

Valores de FFR que significam uma lesão hemodinamicamente significativa (a obstrução acarreta isquemia)

A

= 0,8

123
Q

Qual a principal causa de obstrução de enxerto de safena? Em que período após a cx ela costuma ocorrer?

A

Hiperplásica da íntima

1 mês a 1 ano após a cx

124
Q

Resultado de area isquemica miocárdica > 20/25% do VE e se maior que 40%

A

> 20/25%: IVE

> 40%: choque cardiogenico

125
Q

Qual área da parede cardíaca sofre isquemia inicialmente em um IAM?

A

Subendocárdica

126
Q

Cite drogas que devem ser evitadas nas primeiras 4-8 semanas após um IAM por atrasar a cicatrização miocárdica

A

Corticoesteroides

AINEs

127
Q

O que costuma acontecer com as frações do colesterol nos primeiros 30 dias após o IAM

A

Diminuem

128
Q

Cite os critérios eletrocardiográficoa de um IAMST

A
  • Supradesnivelamento de ST >/= 1mm em duas derivações frontais contíguas
  • Supradesnivelamento de ST >/= 2 mm em duas derivações precordiais contíguas
  • BRE completo (novo ou supostamente novo)
129
Q

Caracterize os achados do ecg na fase hiperaguda de um IAM com oclusão coronariana total

A

Supradesnivelamento de ST proeminente
Onda T positiva, retificada ou ST-T côncava
R pode estar aumentada
Q patológica ainda não apareceu

130
Q

Caracterize os achados do ecg na fase subaguda (após as primeiras horas até 4 semanas) de um IAM com oclusão coronariana total

A

T começa a negativar
Segmento ST passa a ficar convexo
R reduz amplitude
Q patológica (em geral largura maior de 40ms e amplitude maior que 0,2mv)

131
Q

Caracterize os achados do ecg na fase cronica de um IAM com oclusão coronariana total (2-6 semanas após)

A

Desaparecimento do supra de ST
Q patológica
Alterações de T (inversão…) podem persistir

132
Q

Cite achados que corrboram od diagnóstico de IAM em um paciente com BRE

A

Supra de ST > 5 mm em V1/V2

Infra de ST > 1 mm em V5/V6

133
Q

Qual é a imagem em espelho de uma onda Q com Supradesnivelamento de ST? O que deve ser feito quando ela é observada?

A

Onda R com infra de ST

Indica IAMST dorsal. Deve-se solicitar ecg com V7 e V8

134
Q

Qual a conduta diagnóstica em um caso de IAMST de parede inferior?

A

Ecg com V3R e V4R + V7 e V8

Está associado à oclusão de coronária direita

135
Q

Quais MNM devem ser dosados rotineiramente em suspeita de IAM?

A

Troponinas cardioespecíficas (T ou I)

CK-MB massa

136
Q

Quais as diferenças da CK-MB massa e atividade no contexto de um IAM?

A
CK-MB massa:
Se eleva 3-6h apos o evento
Pico em 16-24h
Normalização em 48-72h
Sensibilidade para IAM em 6h: 80%
CK-MB atividade
Se eleva 4-6h após o evento
Pico em 18h
Normalização em 48-72h
Sensibilidade para IAM após 12h: 93%
137
Q

Características e utilidade da dosagem de mioglobiba no contexto de um IAM

A

Se eleva 1-2h apos início dos sintomas
Pico em 6-9h
Normalização em 12-24h

Pouco específica mas muito sensível
Útil para descartar um IAM em pacientes que procuram a emergência antes de 6h de início dos sintomas, tem alto VPN

138
Q

Caracterize as curvas das troponinas cardioespecíficas durante um IAM

A

Se elevam 4-8h após sintomas
Pico em 36-72h
Normalização em 5-14 dias

139
Q

Quais sao as principais causas de falso positivo no uso das troponinas para diagnóstico de IAM

A

Formação de fibrina no soro
Presença de anticorpos heterofílicos
Reação cruzada com anticorpos humanos

140
Q

Qual o MNM de escolha para diagnóstico de um reinfarto (IAM em até 28 dias após o primeiro IAM)?

A

Troponinas

141
Q

Qual o valor de troponina necessário para diagnóstico de um IAM após uma angioplastia? E após uma cx Cardíaca?

A

Pós angioplastia: 3x o LSN

Pós cx cardiaca: 5x o LSN

142
Q

O infarto de parede inferior contraindica qual fármaco usualmente usado no tto do IAM?

A

Morfina

Por diminuir a pré carga pode causar IAM de VD e/ou Bradicardia reflexa. Há risco de choque cardiogênico

143
Q

Indicações de nitrato IV em um quadro de IAM

A

1 - persistência da dor
2 - Hipertensão
3 - congestão pulmonar

144
Q

Contraindicações do uso de nitratos na SCA

A

1 - hipotensão
2 - Bradicardia
3 - infarto de VD
4 - uso de inibidores da foafodiesterase nas últimas 24hrs (48hrs se tadalafil)

145
Q

Contraindicações ao uso de BB no IAMST

A
FC < 60 bpm
Hipotensão (PAS < 100 mmHg) 
Killip II, III ou IV
Asma/dpoc
BAV de 2° ou 3° grau
PR > 240ms
DAOP grave
Disfunção grave de VE
146
Q

Cite fatores de risco para choque cardiogênico na sprineiras 24h após o IAM

A

Idade > 70 anos
PAS < 120 mmHg
FC > 110 bpm
Killip II, III ou IV

147
Q

Mesmo em casos de provável IAMST, é importante aguardar o resultado da curva de MNM antes de ser realizar a terapia de repercussão coronariana
V ou F

A

F

148
Q

Quais são os tromboticos existentes? Diferencia entre fibrinoespecíficos e não fibrinoespecíficos

A

Estreptoquinase (SK) - não fibrinoespecífico

Ativador tecidual de plasminogênio recombibate (rtPA, alteplase) - fibrinoespecífico

Tenecteplase (TNK) - fibrinoespecífico

149
Q

Quais são as contraindicações absolutas aos tromboticos

A

1 - sangramento intracraniano em qualquer momento da vida

2 - dano ou neoplasia de SNC

3 - trauma crânioencefálico importante nos últimos 3 meses

4 - AVEi nos últimos 3 meses

5 - hemorragia ativa (exceto menstruação) ou diatese hemorrágica

6 - qualquer lesão vascular cerebral conhecida (ex. malformação arteriovenosa no SNC)

7 - dúvida diagnóstica entre IAMST e dissecção aórtica

150
Q

Qual é o melhor trombolitico para < 75 anos!

A

Tenecteplase (equivalente ao rtPA e com melhor perfil de segurança)

151
Q

Qual o trombolitico preferencial em > 75 anos?

A

Estreptoquinase

Menor risco de hemorragia no SNC

152
Q

Qual o tempo mínimo de dupla antiagregação plaquetário após a realização de trombolise química?

A

2-4 semanas

153
Q

Por quanto tempo o Pct submetida a trombolise devido a um IAMST precisa ficar anticoagulado com heparina?

A

Até 8 dias se enoxaparina disponível

48h se HNF

154
Q

Cite critérios de reperfusao miocárdica

A
  • Redução de mais de 50% na altura do supra de ST na derivação onde era maior
  • pico precoce na curva de MNM
  • arritmias de reperfusao (esv, ritmo idioventricular acelerado [típica])
  • desaparecimento súbito da dor (bastante específico)
155
Q

Qual a droga anticoagulante de escolha após trombolise química no IAMST? É após angioplastia?

A

Enoxaparina no pós trombolise quimica (fondaparinux se alto risco de sangramento)

HNF pós angioplastia (ou bivalirudina)

156
Q

Indicações de anticoagulação prolongada (3-6 meses) no IAMST

A

1 - FA persistente ou paroxística (ad eternum se CHADS-VASC > 2)

2- tromboembolismo pulmonar/sitemico

3- Trombo no VE

4- acinesia extense de parede anterior

5- disfunção sistólica grave do VE

157
Q

Indicações de espironolactona após IAMST

A

1- FE < 40% + sinais de ICC

2- FE < 40% + DM

Contraindicada se Cr > 2,5 em homens ou > 2 em mulheres

158
Q

Qual o momento de maior risco de FV após em um quadro de IAM?

A

Primeiras 4h

159
Q

Qual a diferença da FV primária (pcts Killip I) e FV secundária (Killip II, III ou IV) no prognóstico?

A

FV primária não altera prognóstico após revertida

FV secundária é fator independente de mau prognóstico no próximo ano, principalmente se FV tardia (> 48hr)

160
Q

Qual a complicação mecânica mais comum do IAM?

A

Aneurisma ventricular (10%)

161
Q

Caracterize o pseudoaneurisma de VE

A

Ruptura ventricular contida por Trombo e hematoma coberto por pericárdio

162
Q

Caracterize a síndrome de Dressler

A

Pleuropericardite autoimune que ocorre 1 a 8 semanas após o IAM

163
Q

Classifique a dor torácica em A, B, C e D

A

A- definitivamente anginosa

B- provavelmente anginosa

C- provavelmente não anginosa

D- definitivamente não anginosa

164
Q

Descreva a classificação clínica de braunwald para SCASST

A

Intensidade da dor:
I - sem dor ao repouso. Angina dr início recente (<2 meses) ou acelerada
II - angina de repouso no último mês, mas não nas últimas 48hrs. Angina de repouso subaguda.
III - angina de repouso nas últimas 48h. Angina de repouso aguda

Circunstâncias clínicas
A - condições extracardiacas causando a angina. Angina secundária
B - angina primária
C - duas semanas pós IAM.

Intensidade do tto
1 - sem tto para angina estável crônica
2 - tto submaximo
3 - tto máximo

165
Q

Site um quadro de SCA de alto risco

A

Pelo menos um dos abaixos

História:
1- idade >75;
2- angina por mais de 20min em repouso;
3- angina rapidamente progressiva, presente nas últimas 48hrs

Exame físico
4- congestão pulmonar
5- B3
6- hipotensão, bradi/taquicardia
7- sopro de Insuficiência mitral (novo ou piorado)
ECG
8- infra de ST > 0,5mm
9- Alterações dinâmicas de ST
10- BRE novo ou presumivelmente novo
11- TVS

MNN > percentil 99

166
Q

Descreva o escore TIMI risk para SCA SST

A
  • Idade >65
  • pelo menos 3 fatores de risco para coronariopatia
  • estenose coronariana > 50% previamente documentada
  • Infradesnivelamento de st> 0,5 mm na admissão
  • pelo menos dois ep anginosos nas últimas 24h
  • uso de aas nos últimos 7 dias
  • elevação de MNM

Cada um vale 1
Baixo risco: 0-2
Médio: 3-4
Alto: 5-7

167
Q

Qual a artéria mais comumente envolvida na angina de prinzmetal?

A

ACD

168
Q

O fenômeno chama ST-T alternante é um importante marcador de risco na angina de prinzmetal por estar associado ao surgimento de arritmias ventriculares malignas
V ou F

A

V