CERMAM - CM Flashcards

(254 cards)

1
Q

Qual o tratamento da HEP C no paciente sem cirrose e sem tratamento prévio?

A

Sofosbuvir + Daclatasvir (1 comprimido de cada, 01 vez ao dia) durante 12 semanas

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Q

Qual o tratamento da HEP C no paciente com cirrose compensada e sem tratamento prévio?

A

Sofosbuvir/Velpatasvir (1 comprimido, 01 vez ao dia) durante 12 semanas

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Q

Qual o tratamento da HEP C no paciente com cirrose descompensada e sem tratamento prévio?

A

Sofosbuvir/Velpatasvir (1 comprimido, 01 vez ao dia) durante 24 semanas

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4
Q

Qual o tratamento da HEP C no paciente sem cirrose ou com cirrose compensada (CHILD A) tratado previamente?

A

Sofosbuvir (01 cp) + Glecaprevir/Pibrentasvir (03 cp) durante 12 semanas

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5
Q

Qual o tratamento da HEP C no paciente com cirrose descompensada (CHILD B OU C) tratado previamente?

A

Sofosbuvir + Velpatasvir durante 24 semanas

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6
Q

Qual a lesão renal da leptospirose?

A

Nefrite tubulointersticial/Necrose tubular aguda

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7
Q

Qual a tríade da Síndrome de Weil?

A

Icterícia rubínica, insuficiência renal com hipocalemia e hemorragia pulmonar

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8
Q

Qual o tratamento da doença de Wilson?

A

Quelantes de cobre > Trientina, D-Penicilamina, Zinco

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9
Q

Qual a sintomatologia da Difteria?

A

Febre, placas branco-acinzentadas nas amígdalas e pescoço taurino (aumento dos ganglios linfáticos nessa área)

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10
Q

Qual o tto da Difteria?

A

Soro antidiftérico (antibióticos são adjuvantes, como a eritromicina e Penicilina C)

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11
Q

Quais os sinais de alarme para dengue?

A
  • Dor abdominal intensa;
  • Vômitos persistentes;
  • Acúmulos de líquidos (ascite, derrame pleural);
  • Hipotensão postural/Lipotimia;
  • Hepatomegalia maior do que 2 cm;
  • Sangramento de mucosa;
  • Letargia/irritabilidade;
  • Aumento do hematócrito (20%)
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12
Q

Sintomatologia do AVC na artéria cerebral anterior?

A

Déficit sensitivo-motor da perna contralateral

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13
Q

Sintomatologia do AVC na artéria cerebral média?

A

Déficit sensitivo-motor contralateral (poupa perna) e afasia sensitiva e motora

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14
Q

Sintomatologia do AVC na artéria cerebral posterior?

A

Déficit visual

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15
Q

Critérios para trombectomia mecânica no AVCi

A
  • Delta T <= 6h (alguns estudos permitem entre 6-24h);
  • Oclusão proximal de grande artéria (artéria carótida interna ou cerebral média);
  • NIHSS >= 6
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16
Q

Hipertensão permissiva no AVCi

A
  • PA <= 220 X 120
  • PA <= 185 X 110 (trombólise)
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17
Q

Trombólise no AVCi

A
  • Alteplase (0,9 mg/kg)
  • Delta T 4,5h
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18
Q

Sintomatologia na doença de Pick (demência frontotemporal)

A

Alteração no comportamento/linguagem + Parkinsonismo

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19
Q

Tríade na síndrome de Hakim-Adams (hidrocefalia normobárica)

A

Ataxia + incontinência + Demência

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20
Q

Qual a região acometida no AVC suscetível a causar dor crônica?

A

Região talâmica

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20
Q

Contraindicações ao uso de alteplase no AVEi

A
  • AVEi, TCE ou cirurgia intracraniana nos últimos 3m;
  • Hemorragia intracraniana;
  • Neoplasia intracraniana;
  • Dissecção de aorta;
  • Coagulopatia, plaquetas < 100.000;
  • INR > 1,7 seg ou TP > 15 s
  • Heparina nas últimas 24h;
  • Endocardite;
  • Malignidade ou sangramento no TGI nos últimos 21 dias
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21
Q

Qual a profilaxia de enxaqueca em paciente obeso?

A

Topiramato

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22
Q

Quando realizar profilaxia de enxaqueca?

A

A partir de 3/4 crises/mês (a crise dura em torno de 4 a 72h)

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23
Q

Quais os sinais de alerta para cefaleia?

A
  • Início após os 50 anos;
  • Cefaleia intensa de início súbito;
  • Piora com a tosse, decúbito ou valsalva;
  • Início recente em paciente com neoplasia, imunossupressão ou gestantes;
  • TCE recente;
  • Achados sistêmicos;
    -Sinais neurológicos focais;
  • Convulsão ou alteração do estado de consciência;
  • Vômitos em jato;
  • Edema de papila.
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24
Qual a alteração liquórica na síndrome de Guillain-Barré?
Dissociação proteíno-citológica (aumento de proteína com celularidade normal)
25
Qual o exame físico no AVC agudo?
Hemiplegia, hipotonia, arreflexia e pode cursar com afasia (simula síndrome do neuronio motor inferior na fase aguda)
26
EEG e TTO da síndrome de WEST
EEG: hipsarritmina TTO: ACTH ou vigabatrina
27
EEG e TTO da síndrome de Lennox-Gastaut
EEG: complexo ponta-onda de até 2,5 HZ TTO: lamotrigina e acido valproico
28
Qual o antídoto da rivaroxabana?
Andexanet Alfa
29
Qual o alvo da PA sistólica no AVEh?
Entre 140-160 mmHg
30
Qual o tto da amebíase?
- Assintomática: (teclosan); - Leve: secnidazol ou tinidazol (dose única); - Grave: metronidazol.
31
Qual o tto da giardíase?
- Secnidazol ou tinidazol (dose única) ou metronidazol por mais dias; - Alternativa (MS): albendazol por 5 dias; - Nitazoxanida pode ser usada, porém, é cara.
32
Qual o tto do ascaris lumbricoides?
- Albendazol (400 mg dose única) ou pamoato de pirantel; - Nitazoxanida (01 cp a cada 12h por 03 dias).
33
Qual o tto da suboclusão intestinal por ascaris lumbricoides?
- Suporte + SNG - Piperazina (paralisa os vermes) ou Gastrografin ou SF 3% (esses servem para desidratar o parasita) + Óleo mineral - Albendazol apos eliminar grande parte dos vermes nas fezes
34
Qual o tto da toxocaríase?
Albendazol por 5 dias + corticoide
35
Qual o tto do ancylostoma duodenale ou do necator americanus?
Albendazol (dose única) ou Nitazoxanida
36
Qual o tto para estrongiloidíase?
- Ivermectina é a melhor (profilaxia para estrongiloidíase disseminada é com 200 mcg/kg/dia por 2 dias); - Tialbendazol também pode ser usada.
37
Qual o tto para oxiuríase?
- Albendazol (400 mg, 01 vez, repetir em 2 semanas), pamoato de pirantel, pamoato de pirvínio; - Nitazoxanida também serve.
38
Qual o tto para tricuríase?
- Albendazol (10 mg/kg, dose única); - Mebendazol.
39
Qual o tto da teníase?
- Praziquantel
40
Qual o tto da esquistossomose?
- Praziquantel
41
Qual o tto de plasmodium vivax?
Cloroquina + Primaquina (mata hipnozoítos)
42
Qual o tto de plasmodium malariae?
Cloroquina
43
Qual o tto de plasmodium falciparum?
Artemeter + Lumefantrina
44
Qual o tto de malária grave?
Dícula: - "TTO tem que ser no ato, use artesunato, o outro nao sei, me ensina, use clindamicina" Artesunato + Clindamicina
45
Qual o vetor do plasmodium?
Mosquito anopheles
46
Qual a forma do plasmodium vivax em maturação no fígado?
Hipnozoíta hepático
47
Qual o protozoário mais comum da malária?
Plasmodium vivax
48
Qual o protozoário que causa formas mais graves da malária?
Plasmodium falciparum
49
Qual a clínica da malária?
Febre terçã ou quartã + Anemia hemolítica (icterícia com aumento de BI)
50
Qual o diagnóstico da malária?
Exame da gota espessa ou teste rápido imunológico
51
Qual medicamento da malária que não pode ser usado em gestante?
Primaquina, então você deverá usar cloroquina durante toda a gestação para ficar matando todos os hipnozoítas que irão se transformar em esquizontes
52
Qual a arbovirose que faz linfopenia?
Chikungunya
53
O que é o sinal de Faget e em quais doenças ele está presente?
Sinal de Faget é o aumento da febre + bradicardia, sugerindo febre amarela ou febre tifoide
54
Quais os vetores da febre amarela?
Haemagogus - Ciclo silvestre Aedes aegypti - Ciclo urbano (desde 1942, não há casos do ciclo urbano)
55
Qual o quadro clínico da leptospirose?
Febre + Sufusão conjuntival + mialgia de panturrilhas
56
Qual o tto da leptospirose leve e grave?
Leve: doxiciclina/amoxicilina Grave: penicilina cristalina/ceftriaxona
57
Quais as principais bactérias na endocardite infecciosa na valva nativa?
Aguda: S. aureus Subaguda: S.viridans
58
Quais as principais bactérias na endocardite infecciosa na valva protetica?
Precoce ( < 2m): staphylo coagulase negativo, s aureus e gram neg hospitalares Intermediária (2m - 12m): mistura (precoce + tardia) Tardia (> 12m): igual a nativa
59
Qual a profilaxia para endocardite infecciosa?
Amoxicilina 2g, 01h antes do procedimento odontológico, dose única
60
Quando fazer TC antes de punção lombar no paciente com suspeita de meningite?
- Imunossuprimidos ou câncer; - TCE recente; - Papiledema; - Redução do nível de consciência; - Deficit neurológico focal.
61
Qual o tto de meningite bacteriana para crianças até 3 meses?
Cefotaxima (preferência) ou ceftriaxona + ampicilina (cobre listeria)
62
Qual o tto de meningite bacteriana de 3m até 55 anos?
Ceftriaxona
63
Qual o tto de meningite bacteriana após 55 anos?
Ceftriaxona + ampicilina (cobre listeria)
64
Qual a profilaxia para meningite por meningococo?
Rifampicina 600 mg, 01 comp, a cada 12h por 02 dias
65
Qual a profilaxia para meningite por haemophilus influenzae?
Rifampicina 600 mg, 01 vez ao dia, por 4 dias
66
Qual o tto de entamoeba coli?
Não necessita de tto, pois é um protozoário comensal
67
Quais os critérios de CURB-65
- Confusão mental; - Ureia > 50; - Respiração > 30; - Baixa pressão (PAS < 90 ou PAD < 60) - Idade >= 65 anos
68
Relação entre pontuação e internação no CURB-65
0-1 ponto - TTO ambulatorial 2 pontos - Considerar internação >= 3 pontos - Internar 4 ou 5 pontos - Internar em UTI
69
Qual o valor máximo para correção de hiponatremia em 24h?
10 meq/l em 24h
70
Quais os medicamentos da prép HIV?
- Tenofovir e entricitabina
71
Quais os efeitos adversos do tenofovir?
- Nefrotoxicidade e perda de massa óssea
72
Quais os efeitos colaterais do efavirenz?
- Neuropsiquiátricos (sonhos vividos e alucinações) e rash cutâneo
73
Quais os efeitos colaterais do dolutegravir?
- Interação com anticonvulsivantes (obs: dobre dose do dolutegravir em caso de esquema RIPE concomitante, pois rifampicina diminui os níveis séricos do DTG)
74
Diagnóstico de leucemia linfoide aguda
> = 20% de blastos linfoides na medula ossea
75
Diagnóstico de leucemia mieloide aguda
> = 20% de blastos mieloides na medula ossea
76
Quais as bacterias gram negativas mais presentes em hemoculturas de pacientes neutropenicos?
Pseudomonas aeruginosa, Klebsiella e Escherichia coli.
77
ABCD da ICC
A - Quente e seco B - Quente e úmido C - Frio e úmido D - Frio e seco
78
Principais toxinas urêmicas
PTH ou paratormônio; Ureia; Beta-2-microglobulinas; Fósforo; Ácido úrico. Obs: amônia não é considerada uma toxina urêmica.
79
Tipos de hanseníase paucibacilar
Indeterminada e tuberculoide
80
Tipos de hanseníase multibacilar
Borderline/Virchowiana
81
Sintomatologia da hanseníase paucibacilar
Até 05 lesões e até 01 nervo acometido.
82
Reação hansênica tipo II
Caracterizada por surgimento de nódulos eritematosos disseminados associado a um quadro sistêmico de febre, mialgia, artralgia e por vezes comprometimento ocular, testicular e neural. A reação do tipo II ocorre apenas em pacientes multibacilares.
83
Qual o neurotransmissor envolvido na miastenia gravis?
Acetilcolina
84
Quais os autoanticorpos que atacam os receptores de acetilcolina na porção pós-sináptica na miastenia gravis?
A redução dos receptores de acetilcolina na membrana pós-sináptica da junção neuromuscular ocorre devido à presença de autoanticorpos como o anti-receptor de acetilcolina, o anti-MuSK, o anti-LPR4 e o anti-titina, entre outros.
85
TTO da miastenia gravis
Piridostigmina
86
Quadro clínico da cefaleia em salvas
Cefaleia geralmente intensa, excruciante, com congestão ocular, obstrução nasal, sudorese da fronte e da face ipsilateral, durando de 15-180 minutos.
87
Qual a profilaxia da cefaleia em salvas?
Verapamil
88
Qual o tto da cefaleia em salvas?
Oxigênio suplementar
89
Alterações genéticas relacionadas à doenças de Alzheimer
- Proteina precursora amiloide; - Apolipoproteína E; - Presenilina 2.
90
Alteração genética relacionada à doença do corpúsculo de Lewy
Alterações nos genes da alfa-sinucleinas (SNCA).
91
Critérios de Ranson - Admissão - Etiologia não biliar
Idade > 55 anos Leuco > 16.000 Glicemia > 200 LDH > 350 TGO > 250 Obs: a partir de 3 -> Pancreatite grave
92
Critérios de Ranson - Admissão - Etiologia biliar
Idade > 70 anos Leuco > 18.000 Glicemia > 220 LDH > 400 TGO > 250 Obs: a partir de 3 -> Pancreatite grave
93
Derrame pleural complicado
Ph < 7,20; LDH > 1000; Glic < 40. Conduta: antibiotico + drenagem
94
Empiema
Aspecto do líquido purulento Conduta: atb + drenagem
95
Derrame pleural não complicado
Ph > 7,20; LDH < 1000; Glic > 40. Conduta: atb
96
Dor lombar de ritmo inflamatório
Dor lombar crônica que piora após o repouso prolongado e melhora com a atividade física.
97
Dor lombar de ritmo mecânico
Piora ao exercício físico e melhora ao repouso
98
Sopro de Carey Coombs
O sopro de Carey-Coombs é um sopro mesodiastólico (no meio da diástole), mais audível no ápice do coração e que surge na febre reumática aguda.
99
Febre reumática - Qual a alteração cardíaca aguda?
Insuf mitral
100
Febre reumática - Qual a alteração cardíaca crônica?
Estenose mitral
101
Consequências hematológicas da uremia
Deficiência de eritropoetina e redução da sobrevida das hemácias.
102
Abordagem nódulo tireoidiano
1 - Dose TSH 2- TSH reduzido -> Faça cintilografia -> Nódulo quente -> Cirurgia ou iodo radioativo 3- TSH aumentado ou normal -> Faça USG de tireoide -> Avalie PAAF
103
Exame complementar na bronquiectasia
Tomografia computadorizada de tórax
104
Diagnóstico de gota
Artrocentese com presença de cristais de monourato de sódio em forma de agulha com birrefringência negativa
105
Sintomas/Sinais da síndrome do primeiro neurônio motor
Diminuição da força muscular, hipotrofia tardia, hipertonia, espasticidade, hiperreflexia profunda, sinal de Babinski, clônus.
106
Quais indicações absolutas de tratar H Pilory?
- Úlcera - Linfoma MALT - Adenocarcinoma gástrico tratado ou em tratamento - Dispepsia (indicação relativa) Obs: Não há indicação de tratar H Pilory na DRGE
107
Sinal de Hutchinson
É o derrame de pigmento melânico periungueal no melanoma ungueal e indica a propagação superficial do tumor.
108
Lentigo maligno melanoma
Apresenta-se como uma placa acastanhada irregular em área fotoexposta. Mais comum em idosos; mais frequente em cabeça.
109
Melanoma nodular
O melanoma nodular surge como um nódulo preto simétrico com crescimento rápido. É o segundo tipo mais frequente de melanoma.
110
Melanoma lentiginoso acral
Apresenta-se com uma placa escurecida na planta ou palma, melanoníquia estriada e sinal de Hutchinson.
111
Melanoma extensivo superficial
Apresenta-se com uma placa enegrecida, assimétrica, com bordas irregulares, múltiplas cores. É o mais comum.
112
Tríade de Virchow
- Estase sanguinea - Hipercoagulabilidade - Lesão endotelial
113
Síndrome nefrótica
A síndrome nefrótica se caracteriza por proteinúria > 3,5g/dia + hipoalbuminemia < 3,5g/dL + edema + dislipidemia + hipercoagulabilidade (perde proteína C e S).
114
Qual classe de medicamentos não tem mais tanta eficácia ao tto de uretrite gonocócica?
Quinolonas
115
Diagnóstico e TTO de glomerulonefrite rapidamente progressiva
As “crescentes” são aglomerados de células inflamatórias que circundam o glomérulo em forma de meia-lua. O diagnóstico de certeza é dado pela biópsia renal: presença de crescentes celulares em mais de 50% dos glomérulos amostrados. TTO: Imunossupressão precoce
116
Sinal patognomônico de blastos mieloide (leucemia mieloide aguda)
Bastonetes de Auer
117
Ordem de perda de sensibilidade na hanseníase
1 - Perda de sensibilidade térmica (ao calor) 2- Perda da sensibilidade à dor 3- Alteração de sensibilidade tátil.
118
Descrição típica de uma hanseníase virchowiana
Várias placas eritematosas, infiltradas, simetricamente distribuídas, ocupando extensas áreas do tegumento, madarose, edema das mãos e pés.
119
Qual medicamento para tratar hipertireoidismo é contraindicado no primeiro trimestre da gestação?
Metimazol -> Risco de teratogênese
120
Qual medicamento para tratar hipertireoidismo é mais indicado no segundo trimestre da gestação?
Metimazol -> Menor risco de hepatotoxicidade
121
Propiltiouracil deve ser usado em qual trimestre na gestação?
1° trimestre
122
Critérios de Light
Exsudato (qualquer um dos critérios abaixo): - Relação proteina pleural/sérica > 0,5 - Relação LDH pleural e sérico > 0,6 - LDH pleural > 2/3 do limite superior do LDH sérico.
123
Sobre a utilização de antibióticos profiláticos nos pacientes cirróticos atendidos por hemorragia digestiva alta por varizes de esôfago, assinale a CORRETA: Está indicada para todos os pacientes independentemente da gravidade da doença de base. V OU F?
Verdadeiro Atualmente se indica o uso de antibióticos a todos os pacientes cirróticos que apresentam hemorragia digestiva alta. Se o paciente puder usar a via oral, opta-se pela Norfloxacina. No caso do uso venoso, a opção é o ceftriaxone.
124
Tipo de hipertensão encontrada no hipertireoidismo
Hipertensão sistólica
125
Tipo de hipertensão encontrada no hipotireoidismo
Hipertensão diastólica
126
Componente parasimpático fica onde no nervo oculomotor?
Na região periférica
127
Componente motor fica onde no nervo oculomotor?
Na região central
128
Neuropatia diabética afeta primeiro qual região do nervo oculomotor?
Região central (componente motor)
129
Aneurisma comprime qual região do nervo oculo motor primeiramente?
Região periférica (parassimpático)
130
Síndrome de Weber
Hemiparesia a direita + lesão do nervo oculomotor a esquerda (ocorre por lesão no mesencefalo do nucleo do oculomotor a esquerda)
131
Quais núcleos de nervos encontram-se no mesencefalo?
III e IV
132
Quais núcleos de nervos encontram-se na ponte?
VI e VII
133
Quais núcleos de nervos encontram-se no bulbo?
VIII, IX, X, XI, XII
134
Fórmula de Cockroft - Gault
(140 - idade) x peso/Cr x 0,72
135
Onde age a furosemida?
Porção ascendente da alça de henle
136
Onde age os diuréticos tiazídicos?
Túbulo contorcido distal
137
Onde age os antagonistas da aldosterona (espironolactona)?
Ducto coletor
138
A agranulocitose é um raro efeito colateral e está relacionada tanto ao propiltiouracil quanto ao metimazol. V ou F
Verdadeiro Uma vez ocorrida a agranulocitose, o paciente não poderá retomar o uso das tionamidas, sendo necessária a realização de tireoidectomia ou radioiodoterapia.
139
No tratamento da Doença de Graves, a indicação para o emprego terapêutico do Iodo 131 deve sempre ser precedido do preparo prévio do paciente com betabloqueador e tionamidas. V ou F
Falso Em pacientes tratados com tionamida, é indicada sua interrupção 4-7 dias antes do iodo radioativo (a ideia é deixar a tireoide ávida por iodo, portanto, aumentando a captação do I-131). Entretanto, há dados que sugerem que apenas o uso de propiltiouracil se correlaciona com aumento da chance de falência terapêutica.
140
Calcitonina tem relação com qual câncer de tireoide?
Carcinoma medular de tireoide
141
Tratamento da LTA causada por Leishmania guyanensis
Pentamidina
142
Qual o tto de primeira linha das anemias hemolíticas autoimunes?
Corticoterapia
143
A insulina regular (bolus) deve ser administrada quando?
30 minutos ANTES das refeições
144
Quanto tempo dura a fase de lua de mel no DM1?
Alguns meses. Raramente ultrapassa 01 ano.
145
Profilaxia secundária de febre reumática no paciente sem acometimento cardíaco
Durante 5 anos ou até 21 anos de idade (o que durar mais)
146
Profilaxia secundária de febre reumática no paciente com acometimento cardíaco sem sequelas valvares ou insuf mitral residual leve
10 anos ou até 25 anos de idade (o que durar mais)
147
Profilaxia secundária de febre reumática no paciente com acometimento cardíaco com sequelas valvares
10 anos ou até 40 anos (o que durar mais)
148
Profilaxia secundária de febre reumática após cirurgia valvar
Por toda a vida
149
Posologia da penicilina benzatina na profilaxia secundária de febre reumática
600.000 UI a cada 21 dias p crianças menores de 20 kg; 1.200.000 UI a cada 21 dias p crianças maiores de 20 kg.
150
TTO da anemia ferropriva em adultos
120mg/dia de ferro elementar, evitando-se doses acima de 200mg, já que estas podem reduzir a absorção do mineral.
151
Vermelho congo
Identifica amiloidose
152
TTO da hanseniase na gestação e na amamentação
Não alteram o tto padrão
153
Tipos de hanseníase com baciloscopia negativa
Hanseníase indeterminada e tuberculoide
154
Tipos de hanseníase com baciloscopia positiva
Hanseníase dimorfa e vichorwiana
155
Recomendação da aplicação da vacina BCG em contactantes de hanseníase sem sintomas
Ausência de cicatriz - Aplique uma dose de bcg no contactante 01 cicatriz de bcg - Aplique uma dose de bcg no contactante 02 cicatrizes de bcg - Não aplique nenhuma dose no contactante
156
Tirads I
Benigno - Sem indicação de punção
157
Tirads II
Não suspeito - Sem indicação de punção
158
Tirads III
Levemente suspeito - PAAF se > 2,5 cm
159
Tirads IV
Moderadamente suspeito - PAAF se > 1,5 cm
160
Doses dos medicamentos da hanseniase
Rifampicina 600 mg (dose supervisionada mensal) Dapsona - dose mensal supervisionada de 100 mg e dose diaria de 100 mg Clofazimina - dose mensal supervisionada de 300 mg e dose diaria de 50 mg
161
Tirads V
Altamente suspeito - PAAF se >= 1 cm
162
Tríade síndrome de Reiter
Artrite reativa; Conjuntivite; Uretrite. Encontrada quando a infecção ocorre por Shigella e Chlamydia
163
Patógenos envolvidos na artrite reativa
A Chlamydia trachomatis é o patógeno mais implicado no surgimento da artrite reativa, mas outros quatro devem ser lembrados. São eles Salmonella, Shigella, Yersinia e Campylobacter. Obs: s. aureus não tem muita relação com artrite reativa.
164
Indicação de ciclofosfamida no LES
Está indicada em acometimentos graves e potencialmente ameaçadores à vida, como glomerulonefrite classes III e IV e envolvimento de sistema nervoso central
165
Antídoto de organofosforado
Atropina (anticolinérgico)
166
Etiologias de GASA >= 1,1
- Cirrose - Hepatite alcóolica - Insuficiência cardíaca
167
Etiologias de GASA < 1,1
- Carcinomatose peritoneal - Tuberculose - Ascite pancreática - Síndrome nefrótica
168
TTO de remissão doença de Crohn
Doença leve a moderada: prednisona oral Doença grave: corticoide IV + infliximabe
169
TTO de manutenção doença de Crohn
Azatioprina/Metotrexato Doença grave: Azatioprina + Anti TNF
170
TTO de remissão RCU
Doença leve a moderada: Corticoide oral + Mesalazina Doença grave: corticoide IV + infliximabe (CICLOSPORINA É UMA ALTERNATIVA AO INFLIXIMABE)
171
TTO de manutenção RCU
Doença leve a moderada: Mesalazina + Azatioprina Doença grave: Azatioprina + Anti-TNF
172
Assinale a alternativa que não faz parte da doença do nó sinusal: Síndrome bradicardia-taquicardia Pausa sinusal Taquicardia por reentrada nodal Bradicardia sinusal
R: Taquicardia por reentrada nodal. A taquicardia por reentrada nodal ocorre pela presença de dupla via nodal (no nodo atrioventricular), sem qualquer correlação com o nodo sinusal.
173
Sobre a Fibrose Nefrogênica Sistêmica assinale a alternativa CORRETA:
Pode ocorrer pelo uso do Gadolínio na Ressonância Magnética em nefropatas. OBS: o contraste iodado pode causar nefropatia induzida pelo contraste, que é diferente de fibrose nefrogênica sistêmica.
174
Avaliação da calemia no paciente no CAD e EHH
Potássio < 3,3 mEq/L: Iniciar cloreto de potássio (20 a 40 mEq/h); Só ofertar insulina quando a calemia alcançar o patamar de 3,3 mEq/L. * Potássio 3,3 a 5,3 mEq/L: Iniciar insulina e repor potássio concomitantemente (20 a 30 mEq em cada litro de solução salina), com o objetivo de manter a calemia entre 4 e 5 mEq/L. * Potássio > 5,3 mEq/L: Não repor potássio e avaliar a calemia a cada 2 horas; Iniciar insulina.
175
Critérios de framingham MAIORES
Dispneia paroxística noturna; Turgência de jugular; Estertores pulmonares; Cardiomegalia; Edema agudo de pulmão; Galope de terceira bulha (B3); Pressão venosa aumentada (>16mmHg); Refluxo hepatojugular; Perda de peso >4,5kg em 5 dias de resposta ao tratamento.
176
Quando não pudermos realizar os critérios de LIGHT, quais características servem para caracterizar um exsudato pleural?
Proteína do líquido pleural > 3; LDH do líquido pleural > 200; Colesterol do líquido pleural > 50
177
Qual valor alterado de ADA no derrame pleural sugestivo de TB pleural?
ADA > 40
178
Quais principais indicações de marcapasso definitivo?
De modo prático, você precisa saber duas situações principais: presença de sintomas ou bloqueios de condução avançados (BAV 2° grau mobitz tipo II ou BAVT).
179
Colangite esclerosante primária tem relação com qual DII?
Retocolite ulcerativa
180
Artrite está mais relacionada a qual DII?
À doença de CROHN
181
Pioderma gangrenoso está mais relacionado a qual DII?
À RCU
182
A doença de Crohn acomete, predominantemente, qual região?
Íleo terminal
183
Qual cirurgia para retocolite ulcerativa
A proctocolectomia total com ileostomia -> Envolve a excisão de todo o cólon , reto e canal anal.
184
Anticorpos relacionados à SAAF
Anticoagulante lúpico; Anti-b2-glicoproteína; Anticardiolipina.
185
Anticorpos que podem causar o lupus neonatal
Anti RO e anti LA Complicação mais temida é o bloqueio cardíaco congênito
186
Baciloscopia no paciente com hanseníase borderline tuberculoide
Baciloscopia negativa
187
Baciloscopia no paciente com hanseníase borderline bordeline
Baciloscopia positiva
188
Qual o tto de malária por plasmodium ovale?
Cloroquina + Primaquina
189
Quais as 3 principais causas de DRC no BRASIL
1- Hipertensão Arterial 2-Diabetes Mellitus 3- Glomerulopatias
190
Agente etiológico da febre tifoide
Bactéria Salmonella enterica sorotipo Typhi.
191
Quais alterações no ECG na hipercalemia
- Onda T apiculada; - Achatamento de onda P; - QRS alargado
192
Quais alterações no ECG na hipocalemia
- Onda U proeminente; - Onda T reduzida; - Onda P aumentada
193
Qual o sinal eletrocardiográfico mais precoce na hipercalemia?
Apiculamento de onda T
194
Sintomatologia e tto de artrite infecciosa causada pelo S aureus
conforme discutimos acima, artrites infecciosas agudas podem ter como etiologia o S. aureus e, no Brasil, a droga de escolha para o seu tratamento é a Oxacilina. No entanto, o quadro clínico da artrite estafilocócica envolve monoartrite aguda, em geral de joelho, acompanhada por sinais e sintomas constitucionais, como febre e queda do estado geral. Não está associada à poliartralgia e às lesões cutâneas descritas.
195
Sintomatologia e tto de artrite infecciosa causada pelo gonococo
Inicialmente, o paciente pode apresentar poliartralgia migratória e sinais e sintomas constitucionais, como febre e mal-estar. As articulações mais envolvidas são punho, joelho, tornozelo e cotovelo e, além da artrite, a tenossinovite (inflamação da sinóvia e da bainha que reveste os tendões) é frequentemente descrita e manifesta-se com dor, edema e, eventualmente, eritema locais. Por fim, as lesões cutâneas também estão presentes na maioria dos pacientes e podem apresentar-se de diversas formas, predominando no tronco e extremidades. Pápulas e pústulas com centro necrótico são as mais típicas. TTO: ceftriaxona e azitromicina
196
Efeito adverso da metformina
A metformina reduz a absorção de cianocobalamina no íleo distal, podendo levar a deficiência de vitamina B12; por isso, é recomendado que seus níveis sejam dosados anualmente após 4 anos de início de seu uso.
197
Qual vetor da febre do Oropouche?
Culicoides paraensis (também conhecido como maruim) ou mosquito pólvora
198
Qual o vírus da febre do Oropouche?
Orthobunyavirus oropoucheense da família Peribunyaviridae
199
A Febre do Oropouche tem transmissão vertical: V ou F
VERDADEIRO
200
Complicações da Febre do Oropouche
Meningite asséptica e manifestações hemorrágicas, principalmente em imunocomprometidos
201
Período de incubação da Febre do Oropouche
3-8 dias
202
Notificação compulsória na Febre do Oropouche
Notificação compulsória imediata (até 24h)
203
Diagnóstico da Febre do Oropouche
Biologia/PCR nos primeiros 2-5 dias do início dos sintomas Detecção de anticorpos IGM e IGG após o 7° dia de sintomas e sem reatividade cruzada
204
Tratamento da Febre do Oropouche
Suporte (não há no momento vacina ou tto específico para a doença)
205
Qual a principal hepatite viral com risco de cronificação?
Hepatite C
206
Exemplos de IC de alto débito
Anemia, hipertireoidismo (tireotoxicose), deficiência de tiamina ou vitamina B1 (beribéri), cirrose, sepse, entre outras.
207
Qual o tto de endocardite aguda de valva nativa?
Oxacilina + gentamicina durante 4-6 semanas Obs: se for usuário de drogas, use vancomicina + cefepime (ou imipenem)
208
Qual o tto de endocardite subaguda de valva nativa?
Aguarde culturas ou trate com ampicilina + ceftriaxona (dura 4-6 semanas)
209
Qual o tto de endocardite valva protética?
< 1 ano -> Vancomicina + gentamicina + rifampicina > 1 ano -> Trate como se fosse valva nativa (dura pelo menos 6 semanas)
210
Critérios maiores de endocardite
- Hemoculturas positivas; - Imagem (ECO OU TC OU PET TC) - Cirúrgico (inspeção durante cirurgia cardíaca)
211
Novo sopro de regurgitação valvar à ausculta é criterio maior ou menor de endocardite?
Menor
212
Fasciculação faz parte da síndrome de qual neurônio motor?
Neurônio motor inferior
213
Há alteração da sensibilidade na ELA (Esclerose Lateral Amiotrófica)?
NÃO
214
Quais alterações ocorrem no coagulograma do paciente com doença de von willebrand (doença hereditária)?
Alteração no PTTA (via intrinseca) e no TS
215
Qual fator de coagulação está relacionado à via extrínseca?
Fator VII
216
Qual fator de coagulação está relacionado à via intrínseca?
Fator VIII, IX e XI
217
Qual fator de coagulação está relacionado à via comum?
Fator V, II, X e I
218
Características policitemia vera
A policitemia vera é uma neoplasia mieloproliferativa que se caracteriza por aumento da produção de hemácias, leucócitos e plaquetas. A esplenomegalia, a elevação da contagem de hemácias e de plaquetas, junto com a leucocitose, são características consistentes com policitemia vera. OBS: ela predispõe à maior formação de trombos
219
Hipertireoidismo causa hiperprolactinemia?
NÃO
220
Qual o padrão de comprometimento articular da artrite reumatoide?
Poliarticular, simétrico, aditivo.
221
Anatomia do manguito rotador
O manguito rotador é composto pelos músculos: supraespinhal (abdução do ombro); infraespinhal e redondo menor (rotação externa); subescapular (rotação interna).
222
Músculo redondo menor se insere onde e faz qual movimento do ombro?
Se insere na tuberosidade maior do úmero e faz a rotação externa do ombro
223
Músculo subescapular se indere onde e faz qual movimento do ombro?
Se insere na tuberosidade menor do úmero e faz rotação interna do ombro
224
Quais os principais agentes etiológicos da esporotricose no Brasil?
É causada por fungo do gênero Sporothrix, cujas espécies mais prevalentes no Brasil são S. schenckii e S. brasiliensis.
225
Qual tipo de biópsia ajuda na investigação de sindrome nefrótica?
Biópsia do parênquima renal OBS: biópsia medular renal não ajuda
226
Crise focal disperceptiva não motora e crise generalizada não motora: ambas envolvem perda de consciência? V ou F
Verdadeiro
227
Classificação da crise de ausência na infância
É uma crise generalizada não motora, caracterizada por crises de parada comportamental de instalação paroxística e curta duração. Os episódios podem ser precipitados por hiperventilação. TTO: Ácido valproico ou etossuximida
228
Diferença entre crise focal disperceptiva não motora e crise de ausência
No adulto, ocorre a crise focal disperceptiva que pode se assemelhar a uma crise de ausência, contudo, tem duração mais prolongada, não é precipitada por hiperventilação e nem costuma recorrer várias vezes durante o dia. Além disso, comumente se associa a um estado pós-ictal de sonolência e/ou confusão mental. OBS: não há crise de ausência no adulto
229
Hidratação na dengue: Grupo A e B
60 ml/kg/dia - VO - Sendo 1/3 com SRO nas primeiras 4-6h do dia e 2/3 com outros líquidos (suco, água) ao longo do resto do dia
230
Hidratação na dengue: Grupo C
Hidratação venosa com SF 0,9% ou ringer lactato - 20 ml/kg durante 2h
231
Hidratação na dengue: Grupo D
Hidratação venosa com 20ml/kg em 20 min com SF 0,9% ou ringer lactato
232
Epilepsia de ausência juvenil
Crise de ausencia tipica, em pacientes a partir de 9 anos, so que com padrao acima de 3Hz
233
Epilepsia de ausência infantil
Complexo espicula onda regulares ritmados ate 3 hz (ocorre em crianças de ate 7 anos)
234
Epilepsia de ausência infantil
Complexo espicula onda regulares ritmados ate 3 hz (ocorre em crianças de ate 7 anos)
235
Crise de ausência atípica
- Abaixo de 2,5 Hz - Complexos irregulares
236
EEG na epilepsia mesial temporal
Paroxismos de ondas agudas
237
Qual a manifestação extra-intestinal mais comum na doença de Crohn?
Artrite
238
O que é mais grave: Neutropenia febril ou sindrome da hiperviscosidade?
Neutropenia febril
239
Critérios maiores de Jones - Febre reumática
- Poliartrite migratória (poliartralgia ou monoartrite); - Cardite; - Coreia; - Eritema marginado; - Nódulos subcutâneos.
240
Critérios menores de Jones - Febre reumática
- VHS ou PCR aumentado; - Aumento do PR no ECG; - Febre maior ou igual a 38°C; - Artralgia
241
Estado de mal epiléptico
a crise epiléptica, tônico-clônica generalizada, dura um período de ao menos 5 minutos ou há a ocorrência de crises reentrantes, sem recuperação do nível de consciência entre elas.
242
Síndrome de Lambert Eaton
Envolve a disfunção da junção neuromuscular, contudo, a nível pré sináptico. Nesses casos, o alvo antigênico é o canal de cálcio voltagem dependente e os pacientes apresenta, disautonomia, alteração de marcha e arreflexia. A eletromiografia revela incremento (aumento do potencial) com a estimulação repetitiva de alta frequência.
243
Artrite reativa
a artrite reativa é uma espondiloartrite na qual as queixas articulares e extra-articulares ocorrem 1 a 4 semanas após uma infecção de trato geniturinário ou gastrointestinal. Ocorre, caracteristicamente, em adultos jovens e o seu quadro articular é agudo na maioria dos casos envolvendo uma oligoartrite de grandes articulações de membros inferiores. Também está associada à entesite e a manifestações extra-articulares, como conjuntivite, uretrite, balanite circinada e ceratoderma blenorrágico. Por fim, ainda que possa cronificar, não apresenta padrão de artrite recorrente.
244
Alternativas que NÃO corresponde ao uso do antimalárico tafenoquina? A- Pode ser usada para prevenção de recidiva de Plasmodium vivax ou ovale. B- Assim como a primaquina, pode levar a metemoglobinemia. Remover Questão C- Pode-se usar o referido fármaco mesmo na deficiência de G6PD (glicose-6-fosfato desidrogenase). D- Pode ser usada para prevenção de malária vivax e falciparum antes e durante a viagem para áreas endêmicas.
Letra C é a resposta A tafenoquina é uma droga antimalárica da classe das 8-aminoquinolinas. Ela erradica os hipnozoítos hepáticos dos Plasmidium vivax, prevenindo a recidiva da malária. A droga também é ativa contra o estágio hepático, incluindo os hipnozoítos. Ela tem uma particularidade, só pode ser utilizada em pacientes com mais de 70% de atividade da enzima glicose-6-fosfato desidrogenase. Portanto, o exame para a quantificação dessa enzima deve ser realizado em todos os pacientes. O novo esquema de tratamento consiste na administração de cloroquina por três dias, seguida por dose única de tafenoquina. A nova medicação pode ser utilizada pacientes maiores de 16 anos de idade, com peso maior que de 35kg, não grávidas, não lactantes
245
Quais hormônios estão em déficit na insuf adrenal primária (Doença de Addison)?
É um distúrbio endocrinológico raro caracterizado pela destruição ou disfunção do córtex adrenal, resultando em uma deficiência na produção de hormônios essenciais, como cortisol, aldosterona e, em alguns casos, andrógenos.
246
TTO da insuf adrenal
Hidrocortisona para repor cortisol; Fludrocortisona para repor mineralocorticoide.
247
Quais situações indicam diálise de urgência?
- Síndrome urêmica: encefalopatia urêmica, pericardite urêmica ou coagulopatia; - Hipervolemia não responsiva a diuréticos; - Hipercalemia não responsiva às medidas clínicas; - Acidose metabólica não responsiva às medidas clínicas; - Intoxicação exógena grave por substância dialisável.
248
Mecanismo de ação das tionamidas
As tionamidas inibem a organificação do iodo. Em outras palavras, elas inibem a SÍNTESE do hormônio tireoidiano e NÃO a liberação de hormônios já sintetizados.
249
Tireoidectomia total na doença de GRAVES
A tireoidectomia total é uma terapia definitiva para a doença de Graves. Em nosso País, ela é a terceira linha de tratamento. Com a retirada da tireoide, há redução dos auto-antígenos e, portanto, também da produção do TRAb.
250
Qual o vref inferior do FSH
3,5 Obs: caso o FSH esteja menor do que 3,5, ele estará reduzido
251
Definição de amenorreia secundária
A definição de amenorréia secundária é por pelo menos 6 meses ou três ciclos consecutivos. Ademais, é um caso de pan hipopituitarismo.
252
Macroprolactinoma
Adenoma hipofisário produtor de prolactina maior do que 1 cm.
253
Quando indicar preparo colônico no pré-op?
No ACERTO, indicado para pacientes que irão se submeter a ressecções colorretais baixas