CIRURGIA 1 Flashcards

(69 cards)

1
Q

Quais são os picos da distribuição trimodal das mortes após o trauma?

  • Tempo
  • Tipo de lesão
  • Tipo de intervenção
A
  1. Segundos a minutos após trauma; lesões gravíssimas e intratáveis; prevenção
  2. Minutos a 24h após trauma; lesões passíveis de tratamento (hemorragias, hemopneumot); bom funcionamento do serviço + ATLS
  3. Após 24h do trauma; morte por complicações (sepse, disfunção múltipla); prevenção das complicações
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2
Q

Quando acidente com múltiplas vítimas, quem priorizar?

A

Se possível atender todos, priorizar mais graves e multissistêmicos
Se impossível atender todos, priorizar os com mais chance de viver

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3
Q

Condições para retirada do colar cervical

A

Paciente alerta, sem dor cervical, sem uso de drogas, com exame neurológico normal

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4
Q

Quando solicitar RX cervical antes de retirar colar

A

> 65 anos, parestesias em extremidades, mecanismo de trauma perigoso, incapacidade de girar pescoço

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5
Q

Indicações de via aérea artificial

A
Apneia
Proteção da VA
Comprometimento iminente (fratura facial, lesão por inalação)
TCE grave
Incapaz de manter oxigenação com máscara
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6
Q

Passos da IOT em sequência rápida

A
Pré oxigenar 
Pressão sobre cricoide
Anestésico rápido (etomidato 0,3 mg/kg)
Bloq neuromuscular (succinilcolina 1-2mg/kg)
Tubo
Checar: ausculta, capnografia, RX
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7
Q

Sinais de pneumotórax hipertensivo

A
Desvio de traquéia 
Dispnéia 
Turgência jugular 
Timpanismo a percussão
MV reduzido
Hipotensão
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8
Q

Tratamento imediato do pneumotórax hipertensivo no adulto e na criança

A

Adulto: toracocentese no 5 espaço IC entre linha axilar média e anterior
Criança: no 2 espaço IC na linha hemiclavicular

Dreno na borda superior da costela inferior!

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9
Q

Quando pneumotórax pode ter conduta conservadora?

A

Quando simples e pequeno (20-30% do hemitórax)

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10
Q

Quando drenar pneumotórax simples e pequeno?

A

VM ou transporte aéreo

Situações que aumentam P intratorácica

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11
Q

Focos comuns de sangramento no choque hipovolêmico

A

Tórax, abdome, pelve e osso longo

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12
Q

PA normal em crianças no trauma

A

70-90 + (2 x idade)

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13
Q

Classificação da perda sanguínea

A

Classe I: PA normal, FC normal

Classe II: PA normal, FC > 100

Classe III: Hipertensão, FC > 120

Classe IV: hipertensão, FC > 140

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14
Q

Posologia do antifibrinolítico na HTF maciça

A

Fazer até 3h após o trauma

1g IV bolus + 1g em 8h

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15
Q

Choque neurogênico

  • fisiopato
  • sinais
  • tratamento
A
  • interrupção do influxo simpático da medula prós órgãos
  • choque + bradicardia + débito urinário e perfusão mantidos
  • volume + vasopressor + manter PAM 85-90
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16
Q

Contra indicações a sonda vesical no trauma

A

Sangramento no meato uretral
Hematoma perineal ou escrotal
Retenção urinária aguda
Fratura de pelve

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17
Q

Sinais de fratura de pelve

A

Assimetria de MMII
Dor pélvica
Retenção urinária

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18
Q

Tríade clássica do tamponamento (nome e componentes)

A

Tríade de Beck: hipofonese de bulhas + hipotensão + turgência jugular

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19
Q

Conduta no tamponamento pós traumático

A

Toracotomia imediata

Se não for possível, pericárdiocentese e retirar 10-20mL

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20
Q

Definição de tórax instável

A

Fraturas em 2 ou mais arcos costais consecutivos, em dois ou mais locais de cada arco

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21
Q

Sinais clínicos e radiológicos de lesão de aorta

A

Pulsos cheios em MMSS e diminuídos em MMII

RX com mediastino alargado, traquéia desviada e perda do contorno aórtico

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22
Q

Conduta na laceração de aorta sem outras lesões

A

Reparo imediato

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23
Q

Conduta na laceração de aorta em paciente politraumatizado

A

Cuidar primeiro das outras lesões

Controlar FC e PA com Bbloq

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24
Q

Quanto tempo a laceração de aorta fica tamponada?

A

24h

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25
Em que locais de lesão devemos pensar em trauma cardíaco?
Entre linha hemiclavicular D e axilar média esquerda | Entre fúrcula esternal e extremidades dos arcos costais inferiores
26
Local das lesões que levam a pensar em trauma diafragmático
Todos com lesões penetrantes entre mamilo e margem costal = transição toracoabdominal
27
Testes de função neurológica sacral (diferenciar lesão medular completa ou incompleta)
``` Flexão do hálux Função esfincteriana Tônus renal Reflexo cutaneo-anal Reflexo bulbocavernoso ```
28
Trauma raquimedular - síndrome centro medular
Perde força e sensibilidade em MMSS
29
TRM - Sd medular anterior
Tetraplegia | Perda de sensibilidade
30
TRM - Sd de Brown-Séquard (hemissecção medular)
Hemiplegia e perda da propriocepção ipsilateral | Perda da sensibilidade dolorosa contralateral
31
Fórmula de Parkland para queimados (*ATLS)
2-4mL x peso x superfície corporal queimada | atls = 2mL
32
``` Vértebras relacionadas a: Mamilo Xifóide Umbigo Inguinal Períneo ```
``` Mamilo T4 Xifóide T7 Umbigo T10 Inguinal T12-L1 Períneo S2-S4 ```
33
Órgãos mais lesionados no trauma fechado
Baço > fígado
34
Órgão mais acometido por PAF
Delgado
35
Órgão mais acometido por PAB
Fígado
36
Critérios de LPD positivo
> 100.000 hemácias > 500 leucócitos Amilase > 175 Bile, bactérias ou fibras alimentares
37
Focos do FAST
Subxifoidiano (saco pericárdico) HD (hepatorrenal) HE (esplenorrenal) Pélvico
38
Delimitação da transição toracoabdominal
Anteriormente, entre linha mamilar e rebordo costal | Posteriormente, entre ponta da escápula e rebordo costal (linha imaginaria)
39
Melhor exame para lesões de transição toracoabdominal
Videolaparoscopia (procurar lesão diafragmática!)
40
Indicações de LE no trauma penetrante
Choque Peritonite Evisceração
41
Indicações de LE no trauma fechado
Pneumoperitônio ou retropneumoperitônio | Peritonite
42
LE sempre se PAF em que localização?
Abdome anterior
43
Fluxograma do trauma por PAB sem indicação imediata de LE
Exploração digital > observar 24h + seriar EF e Hb | Indicar LE se instabilidade, peritonite, queda de Hb de 3 ou leucocitose
44
Indicação cirúrgica em lesão de baço a partir de que grau?
Grau 4 - desvascularização de > 25%
45
Indicação cirúrgica nas lesões hepáticas a partir de qual grau?
Grau 6 - avulsão hepática
46
O que é a manobra de Pringle? Pra que é usada?
Clampeamento do ligamento hepatoduodenal (art. hepática, veia porta, colédoco) > diferencia sangramento arterial ou portal (se parar) de sangramento de VCI retrohepática
47
Sinal radiológico e conduta da contusão duodenal
RX contrastado com mola em espiral | Dieta zero 14-21d + NPT + descompressão gástrica
48
Indicação de ressecção no trauma de delgado
Lesão >50% da circunferência
49
É possível fazer ráfia primária em lesões de intestino grosso <50% da circunferência, mas com algumas condições:
Cirurgia em até 4-6h do trauma Estabilidade hemodinâmica Ausência de lesão vascular Necessidade de até 6 CH
50
Tríade do trauma uretral
Uretrorragia Retenção urinária Bexigoma
51
Tipos de trauma associados com lesão uretral posterior e anterior
P: fratura pélvica A: trauma direto no períneo (queda a cavaleiro)
52
Fratura pélvica é instável se
Deformidade de anel pélvico | Abertura da sínfise púbica >2,5cm
53
Sinais de fratura pélvica
Instabilidade hemodinâmica com equimose na região Assimetria de mmii Rotação de mmii Sinal de lesão de órgãos pélvicos
54
Exploração da lesão vascular no trauma contuso de acordo com zona acometida
1: explorar sempre (aorta ou ramos principais) | 2 e 3: se hematoma em expansão ou sangramento ativo
55
Manobra de mattox
Rotação visceral esquerda medial (expõe desde hiato aórtico a bifurcação das ilíacas)
56
Manobra de Kocher
Rotação visceral direita medial (expõe VCI infra hepática, aorta supra celíaca e origem da mesentérica superior)
57
Definição de síndrome compartimental abdominal
PIA > 21 + nova lesão de órgãos
58
Graus de hipertensão abdominal que causam síndrome compartimental abdominal e conduta em cada um
Grau 3: 21-25, conservadora | Grau 4: > 25, descompressão
59
Tríade mortal do trauma após cirurgia
Hipotermia Coagulopatia Acidose
60
Indicações de TC no TCE leve (13-15)
``` ECG <15 após 2h do trauma > 2 vômitos Perda da consciência > 5 min Fratura de crânio aberta ou com afundamento Suspeita de fratura de base de crânio > 65 anos Amnésia retrógrada Mecanismo de trauma perigoso ```
61
Sinal de battle e do guaxinim
Battle: equimose retroauricular Guaxinim: equimose periorbitária bilateral Sinais de fratura de base de crânio
62
Concussão cerebral: mecanismo e quadro clínico
Desaceleração súbita | Coma de até 6h
63
Lesão axonal difusa: mecanismo e quadro
Desaceleração com cisalhamento | TC inocente com coma >6h
64
Hematoma subdural - vaso envolvido - fator de risco - clínica - TC - indicação cirúrgica
- vaso envolvido: veias ponte - fator de risco: atrofia cortical - clínica: progressiva - TC: acompanha calota - indicação cirúrgica: desvio de linha média > 5mm
65
Hematoma epidural - vaso envolvido - fator de risco - clínica - TC - indicação cirúrgica
- vaso envolvido: art. meníngea media - fator de risco: trauma lateral - clínica: intervalo lúcido - TC: biconvexo - indicação cirúrgica: desvio de linha média > 5mm
66
Tríade de Cushing da HIC grave
Hipertensão Bradicardia Bradipneia
67
Critérios para ME
Coma não perceptivo + sem reatividade supraespinhal + apneia persistente + - lesão cerebral causadora conhecida - ausência de condições tratáveis de confundimento - tratamento e observação por no mínimo 6h - temperatura > 35, saturação > 94 e PAS > 100 ou PAM > 65
68
Intervalo entre os dois exames para diagnóstico de ME, de acordo com idade do paciente
7 dias a 2 meses: 24h 2 meses a 24 meses: 12h Maior que 24 meses: 1h
69
Diagnóstico de ME
Dois exames por médicos capacitados que demonstrem coma aperceptivo e ausência de função de tronco + Exame complementar + Teste da apneia positivo