Cirurgia Flashcards

(391 cards)

1
Q

Indicações de via aérea definitiva.

A
  1. Apneia
  2. Proteçao de VA (vomitos, sangue)
  3. TCE grave (glasgow <9)
  4. Incapacidade de manter a oxigenação com máscara
  5. Comprometimento iminente (convulsões, lesao por inalação, fraturas faciais)
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2
Q

Quais tipos de via aérea cirurgica e suas indicações?

A

Traqueostomia e cricotireoidestomia cirúrgica.
Indicadas em:
1. Trauma maxilofacial extenso
2. Distorção anatomica
3. Incapacidade de visualizar cordas vocais
4. Se não conseguir realizar IOT

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3
Q

Contra indicações de cricotireoidestomia cirúrgica

A

Trauma de laringe;

<12 anos

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4
Q

Contraindicações de passagem de sonda vesical no trauma.

A
  1. Trauma de uretra
  2. Sangue no meato uretral
  3. Não consegue urinar
  4. Hematoma
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5
Q

Conduta para controle de hemorragia de pelve instável.

A

Faz arteriografia com embolização OU tamponamento pré peritoneal + fixaçao externa

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6
Q

O que caracteriza um tórax instável?

A

Fratura em 2 ou mais arcos costais consecutivos em 2 ou mais pontos em cada arco

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7
Q

Conduta no tórax instável

A

Analgesia + suporte ventilatório

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8
Q

Qual a causa mais comum de pneumotorax hipertensivo?

A

Ventilação por pressão positiva em pacientes com lesão pleuropulmonares (como o pneumotorax simples)

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9
Q

Clínica do pneumotorax hipertensivo?

A

Diminuição do MV, hipertimpanismo, turgencia jugular, hipotensão, dispneia, desvio da traqueia

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10
Q

Conduta imediata e definitiva no pneumotorax hipertensivo

A

Toracocentese de alívio em até 30 minutos no 4-5 EIC seguida de toracostomia com drenagem em selo d’agua

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11
Q

Conduta imediata e definitiva no pneumotorax aberto

A

Curativo em 3 pontos seguido e toracostomia com drenagem em selo d’agua

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12
Q

Qual a clínica do hemotórax?

A

Diminuição do MV, macicez à percussão, hipotensão e jugular colabada.

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13
Q

Qual a conduta do hemotórax?

A

Independente do volume de sangue realiza primeiramente a drenagem torácica em selo d’agua. Avalia necessidade de infusao de cristaloides e sangue.
A toracotomia é feita no hemotórax maciço.

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14
Q

O que caracteriza um hemotórax maciço e qual a conduta?

A
  1. Drenagem imediata de >1500mL
  2. > 200 mL/h nas primeiras 2-4 horas
    Faz toracotomia.
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15
Q

Clínica da contusão cardíaca.

A

Hipotensão + arritmia + insuficiência de ventrículo direito

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16
Q

Conduta na contusão cardíaca.

A

Monitorização com ECG + Dobutamina

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17
Q

Qual a tríade de Becker e a qual condição ela está relacionada?

A

Tríade de Becker: turgencia jugular + hipotensão + hipofonese de B2
Tamponamento cardíaco

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18
Q

Quais os locais de realização do FAST no trauma?

A
  1. Tórax
  2. Pelve
  3. Espaço esplenorrenal
  4. Espaço hepatorrenal
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19
Q

Conduta no tamponamento cardíaco

A

Pericardiocentese seguida de toracotomia

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20
Q

Quando suspeitar de trauma de aorta?

A

Paciente com hematoma no mediastino.

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21
Q

Qual achado principal na TC contrastada do trauma de aorta?

A

Mediastino alargado >8 cm

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22
Q

Quando investigar trauma do diafragma?

A

Em pacientes com lesoes penetrantes abaixo dos mamilos e acima da margem costal

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23
Q

Qual a principal consequencia de ruptura agura do diafragma?

A

Herniação de visceras para o tórax, levando a hipoxemia e insuficiencia respiratoria

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24
Q

Conduta no trauma de diafragma.

A

Laparotomia com redução da hérnia + rafia do diafragma

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25
Órgãos mais acometidos no trauma contuso?
1. Baço | 2. Fígado
26
Órgãos mais acometidos em trauma por PAF?
1. Intestino delgado 2. Cólon 3. Fígado
27
Órgãos mais acometidos em trauma por arma branca?
1. Fígado 2. Intestino delgado 3. Diafragma
28
Principal causa de choque no trauma?
Hemorragia
29
Principais locais de hemorragia no trauma?
1. Abdome 2. Tórax 3. Pelve
30
Indicações de laparotomia no trauma abdominal fechado?
1. Peritonite 2. LPD ou FAST + 3. TC de abdome indicando: pneumoperitonio, retroperitonio, lesões especificas de vísceras
31
O que caracteriza um LPD positivo no trauma abdominal fechado?
1. Saída direta de 15mL de sangue 2. Lavado após infusão de soro contendo: >100.000 hemacias >500 leucócitos > 175 amilase Bile, bacterias, fibras alimentares
32
Qual a conduta para o paciente com trauma abdominal e sem peritonite?
Se instável: LPD ou FAST | Se estável: TC de abdome
33
Qual a conduta em um trauma de transição toraciabdominal?
Realiza TC para avaliar lesão de órgãos e depois faz videolaparoscopia para avaliar lesão do diafragma
34
Quando indicar LPD ou FAST?
1. Contusao abdominal com exame físico não confiavel (paciente rebaixado) 2. Politraumatizados 3. Hipotensão ou choque no politrauma sem causa aparente
34
Quando indicar LPD ou FAST?
1. Contusao abdominal com exame físico não confiavel (paciente rebaixado) 2. Politraumatizados 3. Hipotensão ou choque no politrauma sem causa aparente
35
Indicações de laparotomia após trauma penetrante?
1. Presença de peritonite, choque, evisceraçao 2. Lesão por PAF 3. TC de abdome positiva na lesão por arma branca
36
Como é medida a pressão intra abdominal?
Pela pressao intravesical
37
O que caracteriza a síndrome do compartimento abdominal?
``` PIA > 20mmHg + Clínica: 1. Distensao abdominal 2. Hipoventilacao 3. Hipoxemia com hipercapnia 4. Acidose 5. Oliguria 6 aumento da PA ```
38
Qual a conduta na Sindrome do Compartimento abdominal?
Conservadora se PIA entre 21 e 25mmHg: SNG + Posição supina + reposição cautelosa Se não melhorar faz drenagem de coleção seguida de laparotomia. Se PIA >25 mmHg faz laparotomia.
39
Quando fazer a cirurgia para controle de dano?
Na tríade da morte
40
Quais as etapas da cirurgia para controle de dano?
Cirurgia inicial breve > reanimação em UTI > Reoperacao planejada (até 72h)
41
Achados clínicos da fratura de base de crânio
Rinorreia, otorreia, sinal do guaxinim, sinal de Battle (equimose retroauricular)
42
Qual tipo de hematoma no TCE é o mais comum?
Hematoma subdural
43
Quais os vasos lesados no hematoma subdural?
Veias pontes
44
Quais os fatores de risco para o hematoma subdural?
``` Atrofia cortical (idoso, alcoolatra) Anticoagulantes ```
45
Qual a diferença clínica entre o hematoma subdural e o epidural?
No hematoma subdural a clínica é progressiva. | No hematoma epidural ocorre um intervalo lúcido (desacordado pela concussão> acorda> desacorda pelo sangramento)
46
Aspecto de lua crescente na TC de crânio indica qual tipo de hematoma?
Hematoma subdural
47
Qual o vaso lesado no hematoma epidural?
Artéria meníngea média
48
Qual fator de risco para hematoma epidural?
Trauma de osso temporal
49
Achado de imagem biconvexa na TC de crânio indica qual hematoma?
Hematoma epidural
50
Quando realizar cirurgia descompressiva no TCE?
Quando houver desvio da linha média >0,5 cm na TC de crânio.
51
Quais indicações de TC de crânio no TCE?
1. Inconsciente >5 minutos apresentando amnesia 2. Cefaleia intensa 3. Déficit focal 4. Glasgow <15
52
Qual a tríade de Cushing? Presente em que condição?
HAS + Bradicardia + Bradipneia | Presente na hipertensão intracraniana com herniação
53
Ulcera de Cushing está relacionada com qual condição?
TCE
54
Ulcera de Curling está relacionada com qual condição?
Queimaduras
55
O que é a ulcera de Marjolin?
Neoplasia maligna em ulcera crônica de queimado
56
Qual a diferença de concussão para contusão craniana?
A concussao é a perda subita de consciencia por até 6 horas no TCE. A contusao cerebral é hemorragia + edema + lesao parenquimatosa
57
Tríade da "shaken baby syndrome" e qual sua causa.
Encefalopatia aguda + hemorragia subaracnoide + hemorragia retiniana. Ocorre por luxação atlanto occiptal.
58
Qual a principal lesao dos "mergulhadores de piscina rasa"?
Fratura do atlas (c1), caracterizada pela fratura de jefferson (em três pedaços).
59
Lesão vertebral mais comum no paciente enforcado?
Fratura do áxis (c2)
61
Qual é a vértebra mais fraturada?
C5
62
Quais fatores fazem parte do índice de Lee (índice de risco cardíaco revisado)?
1. Coronariopatia 2. Insuficiência cardíaca 3. DRC (Cr>2) 4. DM com insulina 5. Doença cerebrovascular (AVC, AIT) 6. Cirurgias torácica, abdominal ou vascular suprainguinal <2 itens: cirurgis >=2 itens: avaliar capacidade funcional (>= 4 METS opera; se menor faz teste cardíaco invasivo)
63
Quanto tempo antes de operar deve cessar o tabagismo?
2-4 meses antes
64
O que é avaliado na capacidade funcional?
Gasto energético diário do coração <4 METS: comer, vestir, andar 4-10 METS: subir escada, andar rápido, trabalho doméstico >10 METS: esportes Se o paciente tiver <4 METS há maior risco CV
65
Estado clínico do paciente pelo ASA
ASA I: saudável, sem consumo de álcool ASA II: doença sistêmica sem limitação (HAS e DM controladas, alcool social, tabagista) ASA III: doença que limita, mas não incapacita (HAS e DM não controladas, IAM prévio) ASA IV: limita e incapacita (ICC não compensada) ASA V: moribundo/expectativa de óbito (ruptura de aneurisma de aorta) ASA VI: morte cerebral Se cirurgia de emergência, adiciona o sufixo "E"
66
Qual exame deve ser solicitado de rotina no pré operatório?
Não existe exame de rotina, deve individualizar avaliando o paciente e o tipo de cirurgia
67
Quais exames pré operatorios devem ser solicitados para paciente mulher em idade reprodutiva sem patologias?
beta HCG urinário na manhã da cirurgia
68
Quais exames pré operatorios devem ser solicitados para paciente < 45 anos sem patologias?
Nenhum
69
Quais exames pré operatorios devem ser solicitados para paciente entre 45-54 anos sem comorbidades?
ECG para homens
70
Quais exames pré operatorios devem ser solicitados para paciente entre 55-70 anos sem comorbidades?
ECG + hemograma + plaquetas
71
Quais exames pré operatorios devem ser solicitados para paciente com >70 anos sem comorbidades?
ECG + hemograma + plaquetas + eletrólitos + glicemia + função renal
72
Quando solicitar coagulograma no pré operatorio?
Estimativa de perda de >2L de sangue na cirurgia; cirurgias cardíaca e torácica
73
Quando solicitar Rx de tórax no pré operatório?
Cirurgias cardíaca e torácica
74
Quais medicações podem ser mantidas até o dia da cirurgia?
1. Corticoide (adm hidrocortisona IV) 2. Anti hipertensivo 3. Insulina (doses mais baixas; NPH 2/3 da dose; Glargina 1/2 da dose) 4. ISRS (exceto se neurocirurgia ou stent) 5. Estatinas 6. Broncodilatadores 7. Anticonvulsivantes
75
Quais medicações devem ser suspensas antes de uma cirurgia?
- Antidiabético oral (suspende no dia, exceto se for metformina que suspende 24-48h antes e acamboes 24h antes) - AINES (suspende 1-3 dias antes) - Antiagregante plaquetário (7-10 dias antes; se coronariopatia mantem AAS em baixas doses 75-100; so suspende se cirurgia de próstata ou neuro) - novos anticoagulantes (rivaroxaban; 24-48h antes) - Warfarin (anticoagulante; suspende 4-5 dias antes e opera quando INR <= 1,5. Adm HNF 6h antes da cirurgia ou HBPM 24h antes da cirurgia). Se for cirurgia de emergencia, deve adm plasma fresco congelado e 1 dose de vitamina K.
76
Qual bactéria mais causa infecção de ferida operatória?
Staphylococcus aureus
77
Qual o objetivo de realizar profilaxia antibiótica pre operatoria?
Evitar infecção de ferida operatória
78
O que é cirurgia do tipo limpa?
Não penetra em tratos biliar, respiratório, GI e urinário. São as ortopédicas, cardíacas, neuro, plástica, herniorrafia e de tireoide
79
Qual profilaxia antibiotica é feita na cirurgia limpa?
Faz Cefazolina em caso de cirurgia em osso ou com prótese
80
O que é cirurgia do tipo limpa-contaminada ou potencialmente contaminada?
Penetra de forma controlada, sem extravasamento | Ex: colecistectomia por coledocolitiase
81
Qual profilaxia antibiotica é feita na cirurgia potencialmente contaminada?
Cefazolina
82
O que é cirurgia do tipo contaminada?
Penetra sem controle; "ite"sem pus ou trauma recente (<6h) Ex: colecistectomia por colecistite, apendicite aguda
83
Qual profilaxia antibiotica é feita na cirurgia contaminada?
Cefazolina
84
O que é cirurgia do tipo infectada?
"ite" supurada, trauma antigo (>6h), contaminação fecal | Ex: apendicite aguda complicada, perfuração de víscera oca
85
Qual esquema antibiótico feito na cirurgia infectada?
Faz antibiotico terapia dirigida
86
Quando é feita a antibioticoprofilaxia?
30-60 min antes da primeira incisão cirúrgica | Se paciente com sangramento intenso, cirurgia longa ou paciente queimado, é necessário repetir a dose
87
Quais as causas de febre no per operatório?
Infecção pré-existente Reação a droga ou transfusão Hipertermia maligna
88
O que é e qual a causa da hipertermia maligna?
Síndrome muscular hereditária farmaco induzida; ocorre por exposição a anestésico inalatório ou succinilcolina
89
Clínica da hipertermina maligna
Hipercapnia/acidose Rabdomiólise/hipercalemia Hipertermia
90
Tratamento da hipertermia maligna
Cessar exposição, resfriamento, bicarbonato | Dantrolene (antídoto)
91
Quais as causas de febre após 24-72h de pós operatório?
Atelectasia | Infecção necrosante de ferida (Steptococcus pyogenes ou Clostridium perfringens)
92
Causas mais comuns de fascíite necrosante no pós operatorio
Steptococcus pyogenes | Clostridium perfringens
93
Quais as causas de febre após >72h de pós operatório?
``` Infecção de ferida operatória (S. aureus) ITU Pneumonia Parotidite supurativa (S. aureus) TVP ```
94
Quanto tempo após o procedimento pode ocorrer uma infecção de ferida operatória?
Até 30 dias ou 1 ano se prótese
95
Clínica e tratamento da infecção de ferida operatória superficial
Febre + dor + flogose +pus | Retira pontos, drena e lava
96
O que é a ferida operatória superficial?
Acomete pele e SC
97
Clínica e tratamento da infecção de ferida operatória profunda?
Febre + dor + flogose + pus | Retira pontos, drena, lava + atb
98
O que é a ferida operatória profunda?
Acomete fáscia e músculos
99
Quais fatores predispõem à infecção de ferida operatória?
``` Idade avançada Desnutrição DM Obesidade mórbida Imunossupressão Infecção remota coexistente (urinaria, pulmonar) ```
100
Em quais situações o desbridamento de infecção de ferida operatória deve ser feito em centro cirúrgico?
Infecção de sítio cirúrgico incisionais superficiais acompanhadas de celulite ISC profundas (fasciíte, miosite) Repercussões sistêmicas Imunossupressão
101
Quais as hérnias da parede abdominal?
1. umbilical 2. epigástrica 3. incisional 4. spiegel 5. lombar 6. inguinal (70%) 7. femoral
102
Causa de hérnia umbilical
Não fechamento do anel umbilical Criança: congenito Adulto: adquirido; aumento da pressão intra-abdominal
103
Tratamento da hérnia umbilical em criança
Conservador até os 2 anos (fechamento espontâneo) Cirúrgico se: concomitante à hernia inguinal; >2cm; associada à derivação peritoneo-vaginal; não fechamento com 4-6 anos)
104
Idade cirúrgica de realização de hérnia umbilical em crianças
4-6 anos
105
Tratamento da hérnia umbilical em adultos
Conservador | Cirurgia se: sintomático; com ascite volumosa
106
Localização da hérnia epigástrica
Entre a cicatriz umbilical e o apêndice xifoide; na linha alba
107
Causa de hérnia incisional
Deiscência aponeurótica de incisão cirúrgica prévia
108
Fatores de risco para hérnia incisional
Técnica incorreta Infecção de sítio cirúrgico, hematoma, seroma Desnutrição, idade avançada, uso crônico de corticoide Aumento da pressão intra abdominal
109
Localização da hérnia de Spiegel
- Entre a borda lateral do reto abdominal e a linha de spiegel (semilunar) - Sobre ou abaixo da linha arqueada de Douglas (altura da cicatriz umbilical)
110
Localização e nome das hérnias lombares
Parte superior do triângulo lombar e abaixo da 12a costela: Grynfelt Parte inferior e acima da crista ilíaca: Petit 80% são adquiridas
111
Composição da parede posterior do canal inguinal
Fáscia transversalis Músculo transverso Músculo obliquo interno
112
Composição da parede anterior do canal inguinal
Aponeurose do músculo obliquo externo
113
Quais as aberturas da fáscia transversalis?
1 Anel inguinal interno | 2 Canais femorais
114
Qual abertura da aponeurose do músculo obliquo externo?
Anel inguinal externo
115
Onde inicia e onde termina o canal inguinal?
``` Início no canal inguinal interno Fim no canal inguinal externo Superior para inferior Lateral para medial Posterior para anterior ```
116
Qual estrutura do homem da origem ao canal inguinal?
Funículo espermático (conduto peritoneo-vaginal obliterado; m. cremaster, vasos deferentes, plexo pampiniforme)
117
Qual estrutura da mulher da origem ao canal inguinal:
Ligamento redondo do útero
118
Quais as hérnias da região da virilhas?
Hérnia inguinal indireta Hérnia inguinal direta Hérnia femoral
119
Qual a hérnia mais comum?
Hérnia inguinal indireta
120
Causa de hérnia inguinal indireta
Defeito congênito, típica da infância | Ocorre pelo não fechamento do conduto peritoneo-vaginal
121
Por onde se anuncia a hérnia inguinal indireta?
Anel inguinal interno
122
Causa da hérnia inguinal direta
Defeito adquirido por enfraquecimento da parede posterior
123
Por onde se anuncia a hérnia inguinal direta?
Triângulo de Hesslbach (borda lateral do m. retoabdominal, ligamento inguinal e vasos epigastricos inferiores)
124
Composição do Triângulo de Hesslbach e qual hérnia se anuncia por ele
Borda lateral do m. retoabdominal, ligamento inguinal e vasos epigastricos inferiores Hérnia inguinal direta
125
Hérnia que passa medialmente aos vasos epigástricos inferiores
Hérnia inguinal direta
126
Hérnia que passa lateralmente aos vasos epigástricos inferiores
Hérnia inguinal indireta
127
Hérnia inguinal que encosta na polpa do indicador durante o exame físico
Hérnia direta
128
Hérnia inguinal que encosta na ponta do indicador durante o exame físico
Hérnia indireta
129
Qual hérnia inguinal tem mais risco de encarcerar?
Hérnia inguinal indireta
130
Onde se anuncia a hérnia femoral (crural)?
Abaixo do ligamento inguinal
131
Hérnia femoral é mais comum em qual gênero?
Mulheres 10:1
132
Hérnia umbilical é mais comum em qual gênero?
Mulheres
133
Qual hérnia da região da virilha tem mais risco de encarcerar?
Hérnia femoral (canal mais estreito)
134
Qual a localização mais comum da hérnia femoral?
Abaixo do ligamento inguinal direito
135
Classificação de Nyhus
``` I - indireta com anel inguinal interno normal (<2cm) II- indireta com anel inguinal interno dilatado III- defeito na parede posterior a) direta b) indireta c) femoral/crural IV- recidivante a) direta b) indireta c) femoral d) mista ```
136
Tratamento de hérnia inguinofemoral
Cirúrgico sempre
137
Tratamento de hérnia inguinofemoral redutível
Cirurgia eletiva
138
Tratamento de hérnia inguinofemoral encarceirada
Redução manual com manobra de TAXE | Não reduzir se sofrimento isquemico: tempo> 6-8h; obstrução, irritação peritoneal, hiperemia, hipotensão
139
Quando não reduzir uma hérnia inguinofemoral encarcerada?
Se sofrimento isquemico: tempo> 6-8h; obstrução, irritação peritoneal, hiperemia, hipotensão
140
Tratamento de hérnia inguinofemoral estrangulada
Cirurgia de emergência com inguinotomia | Se redução espontânea ou sinais de irritação peritoneal: laparotomia
141
Quais as técnicas operatórias de abordagem anterior de hérnia inguinofemoral?
Herniorrafia anterior com reforço posterior - Shouldice (imbricação de músculo, sem tela) - Lichtenstein (técnica de escolha se usar tela de propileno, com sutura ao longo do canal inguinal) - McVay (hérnia femoral, ligamento de cooper)
142
Quais as técnicas operatórias de abordagem posterior de hérnia inguinofemoral?
- Stoppa (tela bilateral) - Videolaparoscopia: TAPP (transabdominal pré peritoneal, penetra a cavidade abdominal); TEP (totalmente extraperitoneal; não penetra a cavidade abdominal)
143
Indicações para realizar a abordagem posterior no tratamento de hérnia inguinofemoral
Recidivas | Bilaterais
144
O que é a Hérnia de Richter?
Pinçamento da borda anti-mesentérica; isquemia sem obstrução
145
O que é a Hérnia de Littre?
Divertículo de Meckel
146
O que é a Hérnia de Amyand?
Apêndice da hérnia inguinal
147
O que é a hérnia de Garengeot?
Apêndice da hérnia femoral
148
Quais os anestésicos de indução geral inalatórios?
1. Oxido nitrico 2. Halotano (mais potente) 3. Enoflurano 4. Isoflurano (mais utilizado, odor fétido) 5. Sevoflurano 6. Desflurano
149
Quais os anestésicos de indução geral intravenosos?
1. Tiopental (hipnotico) 2. Midazolam (amnesia + sedação) 3. Opioides (analgésico) 4. Propofol (hipnose; cardiotoxico) 5. Etomidado (hipnose rapida) 6. Quetamina (hipnose, analgesia)
150
Quais anestésicos associados à hipertesmia maligna
Halotano (inalatório) | Succinilcolina (curare)
151
Quais os anestésicos de indução geral curares?
1. Succinilcolina 2. Pancurônio 3. Vecurônio 4. Rocurônio 5. Atracúrio 6. Mivacúrio
152
Características dos anestésicos gerais inalatórios
Efeito isolado Doses elevadas para efeito Maior risco
153
Características dos anestésicos gerais intravenosos
Efeito combinado (hipnose+sedação+analgesico) Doses menores Menor risco
154
Características dos anestésicos gerais curares
Relaxamento muscular Flacidez Imobilidade
155
Quais os anestésicos locais?
Lidocaína Bupivacaína Ropivacaína
156
Quais as diferenças principais entre a lidocaína e a bupivacaína?
Lidocaína tem potência intermediária e dura 1-2 horas | Bupivacaína tem potência alta e dura 2-8 horas
157
Dose de lidocaína sem e com adrenalina
Sem adrenalina: 4-5mg/kg | Com adrenalina: 7mg/kg
158
Dose de bupivacaína sem e com adrenalina
Sem adrenalina: 2mg/kg | Com adrenalina: 3mg/kg
159
Contraindicações da associação de anestésicos locais com adrenalina
Anestesia de extremidades e região interdigital Lobo da orelha Ponta do nariz
160
Qual a vantagem de associar adrenalina aos anestésicos locais?
Anestésico é absorvido de forma mais lenta Diminui a toxicidade Reduz a irrigação/perda sanguínea
161
Dose de ropivacaína sem e com adrenalina
Sem adrenalina: 2mg/kg Com adrenalina: 3mg/kg Geralmente não associa pois já tem efeito vasoconstritor
162
Local de aplicação da raquianestesia
Espaço subaracnoide (atravessa a dura mater)
163
Local de aplicação da peridural/epidural
Espaço epidural (não atravessa a dura mater)
164
Efeitos colaterais da raquianestesia
Cefaleia, hipotensão, bradicardia
165
Quais as três fases da anestesia geral?
Indução Manutenção Recuperação
166
Como é feita a fase de indução anestésica?
Pré oxigenação, indução de sequencia rápida, ventilação com máscara, bloqueio muscular, intubação Se o paciente for de trauma ou não fez jejum, deve pular a etapa de ventilação com máscara
167
Como é feita a fase de manutenção anestésica?
Replicar as doses para manter o plano anestésico
168
Como é feita a fase de recuperação anestésica?
Observação na sala de recuperação pós anestésica
169
Em que consiste a avaliação anestesia?
1. visita pré anestésica 2. via aérea: mallampati 3. exame fisico (ASA) 4. jejum: 2h de líquidos claros; 6-8h de líquidos não claros e sólidos
170
Classificação Mallampati e sua função
``` I: vê pilares amigdalianos II: vê a ponta da úvula III: vê a base da úvula IV: só vê o palato duro Avalia se a intubação vai ser fácil ou difícil ```
171
Principais complicações anestésicas
Hipertermia maligna | Bloqueio residual neuromuscular
172
Sinal patognomônico da hipertermia maligna
Espasmo do masseter
173
Qual o antídoto da hipertermia maligna?
Dantrolene 2,5 mg/kg
174
Clínica do bloqueio residual neuromuscular
Retorno lento da consciencia Hipoventilação/hipercapnia (acidose ventilatória) Fraqueza muscular
175
Conduta no bloqueio residual neuromuscular
Manter em ventilação mecânica | Neostigmine e atropina (antídotos)
176
Antídotos do bloqueio residual neuromuscular
Neostigmine e atropina
177
Vantagem da cirurgia de hérnia inguinal via laparoscópica em relação à técnica de Lichenstein
Evita o aparecimento de hérnia femoral (cobre todo o orifício miopectíneo de Fruchaud) Menor taxa de dor no pós operatório
178
Principal causa de recidiva de hérnia após técnica de Lichenstein?
Defeito técnico na fixação da tela no púbis, medialmente
179
Como é feita a indução de sequencia rápida?
``` Hipnóticos IV de ação rápida (etomidado/proporfol) Relaxante muscular (succinilcolina/rocurônio) Intubação ```
180
Contraindicação à succinilcolina
``` Hipercalemia grave (trauma maciço, queimadura) Bradicardia ```
181
Quais anestésicos IV devem ser evitados em caso de choque hipovolêmico?
Fentanil e midazolan
182
Quais vasos irrigam a região inguinal?
Vasos ilíacos externos
183
Quais os três principais nervos da região inguinal?
Ilioinguinal Ilio-hipogástrico Ramo genital do genitofemoral
184
Qual primeiro indício clínico de deiscência de anastomose?
Taquicardia
185
Quais analgésicos opioides de escolha para pacientes nefropatas?
Fentanil e metadona | Não usar morfina
186
Qual aminoácido mais importante como fonte de energia para a mucosa intestinal?
Glutamina
187
Em qual situação é contraindicado nutrição enteral?
Instabilidade hemodinâmica (reduz perfusão intestinal; pode provocar translação bacteriana)
188
Como estará a glicemia e a insulina logo após trauma?
Diminuídos
189
Quais aminoácidos são liberados pela proteólise após trauma?
Glutamina | Alanina
190
Quais aminoácidos são liberados pela lipólise após trauma?
Glicerol | Ácidos graxos
191
Qual aminoácido proveniente do sítio do trauma?
Lactado/ácido lático
192
Quais os aminoácidos liberados após trauma?
``` Glutamina Alanina Glicerol Ácidos Graxos Lactato ```
193
Quais aminoácidos se transformam em glicose após trauma?
Glutamina Alianina Glicerol Lactato
194
Qual aminoácido se transforma em corpos cetônicos após trauma?
Ácidos graxos
195
Qual a fonte primária de energia para o músculo após trauma?
Ácidos graxos
196
Aminoácido do ciclo de Felig
Alanina (se transforma em glicose)
197
Aminoácido do ciclo de Cori
Lactato (se transforma em glicose)
198
Quais são as adaptações ao jejum/trauma em relação ao metabolismo catabólico?
- Reduz a proteólise (ocorre no músculo; deve evitar para não afetar o correr ou lutar) - Prioriza a lipólise - Cérebro começa a consumir corpos cetônicos
199
O que significa balanço nitrogenado negativo?
Mais proteínas consumidas do que sintetizadas; há aumento da excreção urinária de ureia
200
O que deve ser feito no pré operatório com paciente em dieta zero para evitar o catabolismo antes do tempo?
400kcal = 100g de glicose = 2000 mL SG 5% | Se pré op imediato: solução de auto-dextrina
201
Quais são os hormônios contra insulínicos do catabolismo?
Adrenal: cortisol, catecolaminas, aldosterona Hipotálamo: ADH Pâncreas: glucagon
202
Hormônios que provocam hiperglicemia no pós operatório
Aumento de glucagon Aumento de cortisol Aumento de catecolaminas Aumento de GH
203
O que inicia o catabolismo no trauma?
Dor e a lesão
204
Como modular a REMIT?
1. Controlando a dor: anestesia epidural para reduzir a resposta endocrina 2. Diminuindo a lesão: videolaparoscopia para reduzir a resposta imune
205
Quais interleucinas relacionadas ao aumento da temperatura após trauma?
IL-1, IL-2
206
Qual interleucina relacionada à anorexia pós trauma?
TNF alfa
207
Quais as interleucinas anti inflamatórias?
IL-4, IL-10, IL-13
208
Feridas crônicas estacionam em qual fase da cicatrização?
Fase inflamatória
209
Qual o risco de feridas crônicas?
Podem predispor ao carcinoma de células escamosas
210
Qual a principal característica macroscópica da fase de inflamação da cicatrização?
Exsudato na ferida
211
Quais as principais células da fase de inflamação da cicatrização?
Células inflamatórias (macrófagos, neutrófilos, linfócitos T)
212
Fisiopatologia da fase de inflamação da cicatrização
- Vasoconstrição; início da hemostasia - Aumento da permeabilidade vascular (histamina) - "Limpeza local" pelos neutrófilos - Macrófago libera fator de crescimento e transformação beta (TGF-beta) - Linfócito T libera IFN-alfa (estimula fibroblastos_
213
Qual a vantagem do desbridamento precoce de feridas infectadas?
Diminui a quimiotaxia dos neutrofilos, diminuindo a inflamação
214
Qual a citocina mais importante da cicatrização de feridas?
TGF-beta
215
Qual interleucina estimula o fibroblasto e em qual célula ela é produzida?
IFN-alfa | Linfócito T
216
Qual a característica macroscópica da fase de proliferação da cicatrização?
Tecido de granulação
217
Objetivo da fase inflamatória da cicatrização
Limitar a extensão da lesão
218
Objetivo da fase de proliferação da cicatrização
Restabelece a continuidade tecidual
219
Qual a principal célula da fase de proliferação da cicatrização?
Fibroblasto
220
Fisiopatologia da fase de proliferação da cicatrização
- Fibroplasia pela deposição de colágeno tipo III - Angiogênese (sangra fácil) - Epitelização
221
Fases da cicatrização de feridas
Inflamatória Proliferativa Maturação
222
Qual tipo de colágeno da fase de proliferação e de maturação da cicatrização?
Proliferação: tipo III (frouxo) | Maturação: tipo I (entrelaçado, maior força tênsil)
223
Objetivo da fase de maturação da cicatrização
Equilíbrio entre a síntese e a degradação de colágeno
224
Característica macroscópica da fase de maturação da cicatrização
Bordas "contraindo"
225
Principal célula da fase de maturação da cicatrização
Miofibroblasto
226
Fisiopatologia da fase de maturação da cicatrização
- Contração da ferida (centrípeta) - Aumento da troca do colágeno tipo III pelo tipo I - Reduz a vascularização - Reduz as células inflamatórias
227
Fatores que prejudicam a cicatrização de feridas
1. Infecção 2. Idade avançada 3. hipóxia: doença vascular, tabagismo, Ht <15%, Hb <5-6 4. Diabetes: prejudica todas as fases 5. Hipoalbuminemia: <2g/dL 6. Desnutrição (falta de vitamina e minerais; A, C, K, zinco) 7. AINES (prejudica primeira fase, adm vitamina A) 8. QT e RT
228
Fator mais comum de má cicatrização de ferida
Infecção
229
Tipos de cicatrização anormal
Queloide | Cicatriz hipertrófica
230
Causa de cicatrização anormal
Excesso de colágeno pelo aumento da produção local de fibronectina, elastina e proteoglicanos
231
Diferenças entre queloide e cicatriz hipertrófica
- Queloide: ultrapassa limites da cicatriz; aparecimento após 3 meses; geralmente acima das clavículas e dorso; pode ter dor e prurido; regressão rara e refratária ao tto; componente genético - Cicatriz hipertrófica: não ultrapassa os limites da cicatriz, aparecimento precoce, ocorre mais em áreas de tensão e superfícies flexoras; pode ter dor e prurido; regressão espontânea ou passível de tto
232
O que é fechamento primário ou por primeira intenção?
Ferida fechada por: 1. aproximação dos bordos através de sutura 2. utilização de enxertos cutâneos 3. emprego de retalho
233
Em quais casos é recomendado o fechamento primário ou por primeira intenção
Ferida sem contaminação e localizada em área bem vascularizada
234
Vantagens do fechamento primário ou por primeira intenção
Rápida epitelização Mínima formação de tecido de granulação Melhor resultado estético
235
O que é o fechamento secundário ou por segunda intenção ou espontâneo?
Ferida deixada aberta propositalmente | Cicatrização depende de: granulação, contração para aproximação das bordas
236
Em quais casos é recomendado o fechamento secundário ou por segunda intenção
Biopsias de pele tipo punch Cirurgias em canal ou margem anal Feridas com alto grau de contaminação
237
O que é fechamento primário tardio ou por terceira intenção?
Ferida deixada aberta inicialmente; trata a infecção com desbridamentos repetidos com ou sem antibióticos; após alguns dias fecha com sutura, enxertos cutâneos ou retalhos
238
Causa principal de óbito em queimados
Infecção
239
O que caracteriza um "grande queimado"?
- 2o grau >10% de SCQ - 3o grau - Face, mão, pé, grandes articulações - Olhos, períneo/genitália - Lesões por inalação - Química ou elétricas graves - Comorbidade que pode piorar a queimadura
240
Dois tipo de complicações em queimadura de face e pescoço
1. lesão térmica de VAS | 2. lesão pulmonar por inalação
241
Clínica da lesão térmica de VAS
Hiperemia de orofaringe, rouquidão, estridor; insuficiência respiratória imediata pelo edema
242
Clínica da lesão pulmonar por inalação
Sibilos, escarro carbonário; insuficiência respiratória em cerca de 24h
243
Dois tipo de complicações de incêndio em recinto fechado
1. intoxicação por monóxido de carbono | 2. intoxicação por cianeto
244
Clínica de intoxicação por monóxido de carbono
Cefaleia, diminuição da consciência
245
Diagnóstico de intoxicação por monóxido de carbono
Dosar carboxihemoglobina | Não avalia oximetria de pulso (CO tem mais afinidade com Hb do que com O2)
246
Tratamento da intoxicação por monóxido de carbono
Aumentar a FiO2 | Medicina hiperbárica
247
Clínica da intoxicação por cianeto
Queda de consciencia
248
Fisiopatologia da intoxicação por cianeto
Cianeto impede a respiração celular (uso de O2); tecido começa a usar ácido lático
249
Diagnóstico da intoxicação por cianeto
Aumento de lactato e aumento de cianeto
250
Tratamento da intoxicação por cianeto
Hidroxicobalamina +/- tiosulfato de sódio
251
Diagnóstico da lesão térmica de VAS
clínica e laringoscopia
252
Tratamento da lesão térmica de VAS
suporte ventilatório, IOT precoce
253
Diagnóstico da lesão pulmonar por inalação
broncoscopia e cintilografia com Xe133
254
Tratamento da lesão pulmonar por inalação
NBZ com broncodilatadores +/- NBZ com heparina; broncoscopia
255
Como é feita a reanimação volêmica do queimado nas primeiras 24h?
4 mL de RL X peso X SCQ (Parkland) 2 mL de RL x peso X SCQ (ATLS) 1/2 volume nas primeiras 8h de queimadura 1/2 volume nas próximas 15h
256
O que indica reanimação volêmica do queimado adequada?
Diurese >= 0,5 mL/Kg/h
257
Qual analgésico é usado no queimado?
Opioide IV 2-5mg
258
Quais profilaxias devem ser feitas no queimado?
Tétano (toxoide tetanico 0,5 mL) | TVP
259
Características da queimadura de primeiro grau
Profundidade: epiderme (não compromete anexos) Coloração: eritema Sensibilidade: dor/ardência Não entra no cálculo de SCQ!
260
Tratamento da queimadura de primeiro grau
Limpeza, analgesia, hidratação
261
Características da queimadura de segundo grau
Profundidade: derme. superficial: acomete papilar dérmicas; profunda: acomete reticular Coloração: eritema com BOLHAS (derme superficial), rósea com bolhas (profunda) Sensibilidade: muito dolorosas (superficial), moderada (profunda)
262
Tratamento da queimadura de primeiro grau
Tira a bolha se ela for grande ou tiver rompida Limpeza, curativo, sulfadiazina de prata 1% Se profunda (reticular): enxerto
263
Qual a vantagem de romper bolha na queimadura?
Permitir a penetração do antibiótico tópico
264
Características da queimadura de terceiro grau
Profundidade: gordura subcutânea Coloração: marrom, pálida, vermelho-amarelado Sensibilidade: não sente no local, em volta sente
265
Tratamento da queimadura de terceiro grau
Enxertia precoce | Escarotomia
266
Complicações de retração de escara no queimado
Tórax: insuficiência respiratória | Membro: oclusão vascular
267
Profundidade das queimaduras de 1o, 2o, 3o grau
1o: epiderme 2o: derme 3o: gordura subcutânea
268
Clínica da queimadura de quarto grau (elétrica grave)
Rabdomiólise (LRA) | Síndrome compartimental
269
Conduta na rabdomiólise com LRA no queimado
Forçar diurese >2mL/kg/h (manitol) + alcalinização (bicarbonato de sódio)
270
Conduta na síndrome compartimental
Fasciotomia
271
Clínica da síndrome compartimental
Dor ao estiramento passivo do músculo; | pode ter pulso
272
Qual tipo de queimadura química é pior?
Base (alcali) é pior que ácido pois penetra mais
273
Conduta na queimadura química
Não tentar neutralizar Irrigar com água morna sob baixa pressão (20-30L ou por 30 minutos) Manter pH da pele entre 7 e 7,5
274
Complicações das queimaduras
HDA por úlcera de Curling | Se queimadura de 3o grau: carcinoma escamoso ou lesão/ulcera de Marjolin
275
Nome da ulcera do queimado
úlcera de Curling
276
Nome do carcinoma escamoso em queimado
úlcera de Marjolin
277
Indicações de nutrição parenteral
1. Fístulas digestivas 2. íleo paralítico prolongado 3. diarreia ou vômitos intratáveis 4. obstrução de TGI 5. Síndrome do intestino curto
278
Alterações eletrolíticas da síndrome de realimentação
Hipofosfatemia | Hipocalemia
279
Prevenção da síndrome de realimentação no desnutrido/jejum
Adm cautelosa de nutrientes (150 kcal/dia)
280
Diferença entre enxerto e retalho
Enxerto: retira pele de um local e coloca em outro, não tem vascularização Retalho: tecido pediculado, tem vascularização própria
281
Como é a nutrição do enxerto?
Embebição em até 48h (se nutre pelo transudato e exsudado do tecido adjacente) Após isso, ocorre neovascularização
282
Indicação principal de enxerto
Grandes queimaduras
283
Indicação de retalho
Grande perda tecidual em áreas de grandes vasos, tendões, nervos
284
Causa mais comum da falha da integração dos enxertos cutâneos
Formação de hematoma
285
Definição de sepse
Resposta inflamatória desregulada a uma infecção, promovendo disfunção orgânica infecção + qSOFA>=2
286
Principal patógeno de sepse
Bactérias gram positivas
287
Definição de choque séptico
Sepse com anomalias circulatórias, celulares e metabólicas + necessidade de vasopressores para manter PAM >65 + Lactato arterial >2 mmol/L a despeito da ressuscitação volêmica
288
Critérios do qSOFA
- FR>= 22irpm - PAS<= 100mgHg - Alteração do sensório Se 2 ou mais é caracterizado como sepse inicial
289
Fatores de risco para sepse
- pneumonia comunitária - admissão na UTI - bacteremia - idade >=65 anos - imunossupressão - DM e câncer - Hospitalização nos últimos 90 dias
290
Propedêutica na sepse
É emergência médica; deve solicitar em até 45 min: - laboratório de rotina - gasometria arterial - 2 hemoculturas (periférica/cateter) - culturas específicas - exames imagem
291
Conduta na sepse
-Antibioticoterapia precoce na 1a hora -Controle do foco se for o caso em até 6-12h (drenar) Mantem atb por 7-10 dias - SF ou RL 500-1000 mL IV em bolus ou 30-50 mL/kg em 3h Refratário: noradrenalina +/- adrenalina/vasopressina
292
Metas no tratamento da sepse
PAM>= 65 mmHg DU> 0,5 mL/kg/h Normalização do lactato em 3 horas
293
Função do curativo no enxerto
Evitar mobilização Compressão leve (diminuindo o risco de acúmulo de líquido ou hematoma sob o enxerto) Cobertura
294
Diferença de antissepsia e assepsia
Assepssia: métodos para impedir a invasão de germes patogênicos no organismo; profilática; ex: higienização prévia Antissepsia: métodos utilizados para desinfetar um local já infectado; ex: antibióticos
295
Tipos de choque distributivo
Anafilático, séptico, sirético (inflamação exacerbada) e neurogênico
296
Qual técnica livre de tensão e com colocação de tela no orifício miopectíneo de Fruchaud em hérnias inguinais?
Videolaparoscopia (TAPP, TEP)
297
Em qual local é posicionado o cateter para avaliação da pressão venosa central (PVC)?
Veia cava superior (avaliar pressão do coração D)
298
As artérias mesentéricas inferior e superior são ramos de qual vaso?
Aorta
299
Qual parte da uretra masculina é mais acometida pela "queda a cavaleiro"?
Uretra bulbar
300
Nome da doença que provoca fibrose retroperitoneal
Doença de Ormand
301
Qual o tipo de cálculo renal mais frequente?
Cálculo de sais de cálcio
302
Dentre os cálculos renais de sais de cálcio, qual a composição mais comum?
Oxalato de cálcio
303
Fator predisponente para cálculo renal de sais de cálcio
Hipercalciúria idiopática (não tem hipercalcemia)
304
Quais os três tipos de cálculos renais mais comuns?
Sais de cálcio Estruvita Ácido úrico
305
Qual a característica principal do cálculo renal de estruvita?
Grandes (coraliformes)
306
Quais os fatores predisponentes dos cálculos de estruvita?
ITU (Proteus, klebsiella) | Urina alcalina
307
Qual a principal característica do cálculo renal de ácido úrico?
São radiotransparentes
308
Fatores predisponentes do cálculo renal de ácido úrico
Uricosúria | Urina ácida
309
Três pontos principais de obstrução do cálculo renal
Junção ureteropelvica 1/3 médio do ureter (vasos ilíacos) Junção vesicoureteral
310
Clínica da nefrolitíase
Assintomático Hematúria Cólica nefrótica (dor lombar irradiando para bolsa escrotal ou grander lábios)
311
Quais as duas principais complicações de nefrolitíase
Infecção (risco de sepse) | Anúria (risco de IRA pós renal)
312
Diagnóstico radiológico de nefrolitíase
TC SEM contraste (padrão ouro) | USG (gestante)
313
Achados na TC sem contraste de nefrolitíase
Imagem hipertensa na topografia ureteral
314
Achados na USG de nefrolitíase
Imagem hiperecogênica com sombra acústica posterior
315
Tratamento imediato na nefrolitíase
Analgesia: indometacina, cetorolaco IV (AINE) + opioide Hidratação: basal <=1cm: conduta expectante por 4-6 semanas com alfa bloqueador (Tansulosina) ou bloqueador de cálcio (nifedipina) >1cm: intervenção urológica
316
Em qual caso o tratamento da nefrolitíase é clínico? Como ele é feito?
<=1cm | Conduta expectante por 4-6 semanas com alfa bloqueador (Tansulosina) ou bloqueador de cálcio (nifedipina)
317
Em qual caso o tratamento da nefrolitíase é intervencionista?
>1cm
318
Quais parâmetros devem ser analisados para indicar o tratamento intervencionista da nefrolitíase?
Tamanho Localização Densidade Material disponível
319
Quais os três tipos de intervenção urológica na nefrolitíase?
Litotripsia extracorpórea (LECO) Nefrolitotripsia percutânea Ureteroscopia
320
Em quais casos é indicada a LECO na nefrolitíase?
Cálculo proximal (pelve e ureter proximal), <2cm e com baixa densidade
321
Em quais casos é contraindicada a LECO na nefrolitíase?
Gestante | Aneurisma de aorta
322
Em quais casos é indicada a nefrolitotripsia percutânea na nefrolitíase?
Cálculo proximal e >2cm Cálculo coraliforme Cálcio refratário à LOCE
323
Em quais casos é indicada a ureteroscopia na nefrolitíase?
Cálculo em ureter médio e distal
324
Quais casos de nefrolitíase deve desobstruir de emergência?
- Infecção - Anúria - Rim único
325
Conduta em nefrolitíase complicada
``` Desobstrução com stent duplo J ou por nefrostomia percutânea Hidratação Analgesia Coleta de hemocultura Iniciar antibiótico ```
326
Como é feita a terapia crônica para cálculos de sais de cálcio?
Hidratação: >=2,5L/dia Não restringir cálcio!!!! Restringir sódio e proteína Diurético tiazídico
327
Como é feita a terapia crônica para cálculos de estruvita?
Hidratação: >=2,5L/dia Antibiótico Refratário: ácido acetohidroxâmico (diminui urease)
328
Como é feita a terapia crônica para cálculos de ácido úrico?
Hidratação: >=2,5L/dia Restringir purinas na dieta (carne, peixe, cerveja) Alcalinizar urina com citrato de potássio Refratório: alopurinol
329
Quais os cálculos renais formados em urina ácida (<5)?
Ácido úrico | Cistina
330
Quais os cálculos renais formados em urina alcalina (>7)?
Fosfato de cálcio | Estruvita
331
Qual o peso de uma próstata normal?
20-30g
332
Fisiopatologia da hiperplasia prostática
Aumenta receptores de androgênios na zona de transição com a senilidade
333
Clínica da hiperplasia prostática
Sintomas obstrutivos: jato fraco e intermitente, esvaziamento incompleto Sintomas irritativos: nocturia, incontinência, urgência urinária
334
Sintomas obstrutivos da hiperplasia prostática
Jato fraco e intermitente, esvaziamento incompleto
335
Sintomas irritativos da hiperplasia prostática
Nocturia, incontinência, urgência urinária
336
Quando é indicado tratamento da hiperplasia prostática?
Redução da qualidade de vida baseado em sintomas (IPSS) >= 8 | Não depende do tamanho da próstata
337
Conduta na hiperplasia prostática com IPSS <8
Acompanhamento regular
338
Conduta na hiperplasia prostática com IPSS>=8
Geralmente terapia combinada: - Alfa bloqueador (Tansulosina, doxazosina): reduz tonus prostático - Inibidor 5-alfa-redutase (Finasterida, dutasterida): precisa tem próstata muito aumentada, demora 4-6 meses para ter efeito, provoca disfunção erétil - Anticolinérgico (Oxibutina, Talterodina): sintomas graves de armazenamento - Cirurgia: não responsivos ou complicação (hidronefrose, IRA)
339
Efeito adverso da Finasterida no tratamento da hiperplasia prostática?
Disfunção erétil
340
Qual tipo histológico mais comum do câncer de próstata?
Adenocarcinoma
341
Qual a segunda causa de óbito por câncer?
Câncer de próstata
342
Qual a primeira causa de óbito por câncer?
Câncer de pulmão
343
Qual a primeira causa de óbito por câncer no homem (exceto tumor de pele)?
Câncer de próstata
344
Fatores de risco para câncer de próstata
``` Idade avançada História familiar Negros Obesidade HBP NÃO É FATOR DE RISCO ```
345
Qual a localização do câncer de próstata?
Zona periférica
346
Qual a localização da hiperplasia prostática?
Zona de transição
347
Em quais casos é indicado o rastreio para câncer de próstata?
Não é consenso, deve dividir a decisão com paciente >= 50 anos ou >=45 anos com fator de risco
348
Como é feito o rastreio para câncer de próstata?
Toque retal + PSA
349
Indicações de biopsia por USG transretal no rastreio de câncer de próstata?
Toque retal suspeito (nódulos, endurecido) e/ou PSA >= 4ng/mL Se <60 anos: >2,5
350
Ponto de corte do PSA que indica necessidade de USG transretal com biopsia para investigar câncer de próstata
PSA >= 4ng/mL | Se <60 anos: >2,5
351
Critérios usados no estadiamento do câncer de próstata
PSA + Gleason + TNM
352
Como é feito o acompanhamento PSA pós prostatectomia?
PSA deve estar indetectável após 2 meses PSA é feito de 3/3 meses por 1 ano PSA 6/6 meses no 2o ano PSA anual até o 5o ano
353
Qual valor do PSA indica recidiva de câncer no pós op?
PSA>0,2
354
Tratamento do câncer de próstata localizado
- Prostatectomia radical + linfadenectomia (se indicado) - RT - Expectante: vigilância ativa se baixo risco (PSA <10 + Gleason <=6)
355
Tratamento do câncer de próstata metastático (T3 para frente)
RT + Terapia de deprivação androgênica: orquiectomia bilateral; agonista GnRH (goserelina, leuprolide) Resistentes: antiandrogênios, QT (docetaxel)
356
Fatores de risco câncer de bexiga
TABAGISMO, >60 anos, sexo masculino, branco, ciclosfosfamida, exposição industrial a aminas aromáticas, infecção pelo HPV 16, uso de sonda por longo período, agua clorada, RT, cistite recorrente/crônica, infestação por Schistossoma haematobium
357
Tipos histológicos do câncer de bexiga
Carcinoma urotelial/de céls transicionais (95%) Carcinoma escamoso (3%) Adenocarcinoma
358
Tipos de crescimento neoplasia urotelial não invasiva de bexiga
``` Crescimento papilar (grau 1, 2, 3) Crescimento plano ```
359
O que define a conduta e o prognóstico na neoplasia urotelial de bexiga?
Se houve ou não invasão da muscular própria do detrusor (T2); abaixo dela o prognóstico é ruim
360
Quadro clínico do câncer de bexiga
Hematúria macroscópica indolor (90%) Sintomas irritativos vesicais Massa pélvica + obstrução urinária Edema de MMII (envolvimento linfonodal)
361
Diagnóstico câncer de bexiga
Exames de imagem (uroTC, USG) Cistoscopia com ressecção e biopsia Citologia oncótica
362
Local mais comum de metástases no câncer de bexiga
Fígado Osso Pulmão
363
Tratamento do tumor não músculo invasivo (superficial) de bexiga (Ta, Tis, T1)
RTU + BCG intravesical 4 semanas após a RTU | - Se Ta solitario grau 1: RTU ou RTU+mitomicina C intravesical ao final de cirurgia
364
Tratamento do tumor músculo invasivo de bexiga (T2, T3, T4a)
Cistectomia radical + QT neo + reconstrução (uretero-ileostomia ou Bricker; neo-bexiga ortópica ou Studer)
365
Tratamento do tumor localmente avançado de bexiga (T4b ou N2-N3)
QT neo + cistectomia radical
366
Tratamento de doença metastática de bexiga
QT (GC ou M-VAC)
367
Tipo histológico do câncer de rim
Carcinoma de células renais (CCR)
368
Fatores de risco do câncer de rim
TABAGISMO, obesidade, exposição ocupacional, doença renal cística adquirida (diálise), Sd genéticas (Von-Hippel-Lindau, esclerose tuberosa), uso prolongado de AINEs
369
Clínica do câncer de rim
``` Assintomático Hematúria Massa abdominal palpável Dor em flanco Varicocele aguda (+ comum lado E) ```
370
Tríade do câncer de rim
Hematúria Massa abdominal palpável Dor em flanco
371
Para qual vaso ocorre a drenagem da veia gonadal ?
Veia renal esquerda
372
Diagnóstico de câncer de rim
USG | TC com contraste de vias urinárias
373
Características de imagem que indicam cisto renal benigno
1. Limites bem definidos, paredes lisas 2. Conteúdo anecoico 3. Sombra acústica posterior
374
Características de imagem que indicam massa cística renal maligna
1. massa multiloculada com septações espessas 2. realce pelo contraste 3. calcificações espessas
375
Indicações de biopsia renal percutânea
1. lesões suspeitas bilaterais 2. suspeita de metástases de outras neoplasias 3. tumores <3cm com risco cirúrgico elevadfo 4. suspeita de linfoma renal
376
Estadiamento T do TNM do câncer de rim
T1: confinado à capsula renal <7cm T2: confinado à capsula renal >7cm T3: se estende às veias T4: tumor se estende a adrenal ou além da fáscia de Gerota
377
Principais locais de metástase de câncer de rim
Pulmão Ossos Fígado Cérebro
378
Tratamento de câncer de rim localizado (T1, T2, T3)
- Nefrectomia radical (ressecção de linfonodos hilares) | - Linfadenectomia estendida se T3 ou N1
379
Tratamento de câncer de rim avançado (T4 acometendo adrenal, M1)
- Metastasectomia - Se tumor primário puder ser ressecado completamente faz nefrectomia radical + linfadenectomia estendida - Se tumor primário não puder ser ressecado e tiver metástase faz nefrectomia citorredutora (debulking) + imunoterapia
380
Em que casos é feita a nefrectomia parcial no tratamento de câncer de rim?
Tu < 4cm (T1a) Insuficiência renal Tumores bilaterais
381
Em quais casos é realizado a ressecção da adrenal no câncer de rim?
Tumores no polo superior Tu > 7cm Suspeita de envolvimento na imagem
382
Tipo de metástase óssea do tumor de rim
Metástase lítica
383
Tipo de metástase óssea do câncer de próstata
Metástase blástica
384
Causa do tumor de Wilms (nefroblastoma)
Persistência de tecido nefrogênico embrionário
385
Qual o primeiro tumor abdominal mais frequente em crianças?
Neuroblastoma
386
Qual o segundo tumor abdominal mais frequente em crianças?
Nefroblastoma
387
Clínica tumor de Wilms
Massa abdominal assintomática ou com sintomas locais: | Dor abdominal, vômitos, hematúria macroscopica, HAS
388
Epidemiologia tumor de Wilms
Mais frequente em crianças entre 2-5 anos
389
Clínica tumor de Wilms invasor da veia cava
Circulação colateral no abdome, hepatoesplenomegalia, ascite, sopros cardíacos, metástases gonadais e varicocele à esquerda
390
Diagnóstico tumor de Wilms
``` Clínica (massa abdominal) + Rx toracoabdominal (avalia também metástases pulmonares), USG, TC com contraste, RM (avalia comprometimento de tronco vascular), cintilografia óssea ```
391
Tratamento tumor de Wilms
Lesão unilateral: nefrectomia radical Lesão bilateral: QT neo + nefrectomia parcial bilateral ou QT neo + nefrectomia unilateral radical na lesão mais avançada + nefrectomia parcial